1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram exemplos da literatura universal e a fala de um paciente de câncer russo. A ausência de sentido
O documento é uma carta de Cioran a um amigo romeno onde ele discute sua relação com a língua francesa e com a Romênia. Ele expressa saudades da língua romena, mas sente que está preso à língua francesa por ter se dedicado a ela. Também reflete sobre como sua visão política radical na juventude mudou para uma postura mais cética em relação a ideologias extremas.
Ernesto bozzano cinco excepcionais casos de identificação de espíritosClaudia Ruzicki Kremer
Este caso descreve a identificação do espírito do músico e compositor Edward Mac Dowell através de comunicações obtidas durante sessões espíritas com a médium escrevente Sra. Hartley. Mac Dowell forneceu detalhes pessoais como trechos de sua música inédita e demonstrou preocupação com sua esposa, corroborando sua identidade. Apesar das fortes evidências, o investigador Hamlin Garland permaneceu cético quanto à origem espírita dos fenômenos.
(1) O documento discute como o Espiritismo oferece uma visão do destino e responsabilidade humanos ao falar da imortalidade pessoal comprovada pela observação; (2) Apresenta o poder moralizador do Espiritismo ao assinalar as lições da vida pelas consequências do bem e do mal; (3) Explica que o Espiritismo dá consolo nas aflições por meio de uma confiança inabalável no futuro e na certeza de reencontrar entes queridos.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
André lepecki no metaplano, o encontroDaniel Kairoz
O documento descreve um encontro improvável entre duas pessoas que cria uma harmonia no meio do ruído do mundo. Apesar de tudo permanecer igual, o rearranjo molecular dos corpos faz com que vibrem de modo mais alegre. O importante é saber como não ser indigno perante o acontecimento e fazer com que ele se desdobre em mais encontros.
003 palavras do infinito humberto de campos - chico xavier - ano 1936Everton Ferreira
1. O documento apresenta um prefácio para a reedição do livro "Palavras do Infinito", que contém mensagens psicografadas por Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier.
2. O prefácio destaca a importância das mensagens do "Além" para trazer consolo, esperança e esclarecimento aos vivos. Apesar da negação da existência da vida após a morte, os mortos continuam se comunicando através da mediunidade.
3. O autor argumenta que apenas o Espirit
Este documento apresenta a história da psicografia de um conjunto de sonetos pelo poeta Augusto dos Anjos através do médium Gilberto Campista Guarino. Descreve a admiração de Hernani Guimarães Andrade pelo poeta e como, durante uma conversa, Guarino psicografou um soneto de Anjos. Andrade mais tarde recebeu o título do soneto diretamente de Anjos, mostrando que o espírito do poeta ainda se interessava por temas filosóficos.
Este documento resume o livro "Palavras do Infinito", que contém mensagens espirituais ditadas por Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier. O livro traz comunicações de figuras como Nilo Peçanha, Eça de Queiroz e Hermes Fontes sobre a vida após a morte e a imortalidade da alma.
O documento é uma carta de Cioran a um amigo romeno onde ele discute sua relação com a língua francesa e com a Romênia. Ele expressa saudades da língua romena, mas sente que está preso à língua francesa por ter se dedicado a ela. Também reflete sobre como sua visão política radical na juventude mudou para uma postura mais cética em relação a ideologias extremas.
Ernesto bozzano cinco excepcionais casos de identificação de espíritosClaudia Ruzicki Kremer
Este caso descreve a identificação do espírito do músico e compositor Edward Mac Dowell através de comunicações obtidas durante sessões espíritas com a médium escrevente Sra. Hartley. Mac Dowell forneceu detalhes pessoais como trechos de sua música inédita e demonstrou preocupação com sua esposa, corroborando sua identidade. Apesar das fortes evidências, o investigador Hamlin Garland permaneceu cético quanto à origem espírita dos fenômenos.
(1) O documento discute como o Espiritismo oferece uma visão do destino e responsabilidade humanos ao falar da imortalidade pessoal comprovada pela observação; (2) Apresenta o poder moralizador do Espiritismo ao assinalar as lições da vida pelas consequências do bem e do mal; (3) Explica que o Espiritismo dá consolo nas aflições por meio de uma confiança inabalável no futuro e na certeza de reencontrar entes queridos.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
André lepecki no metaplano, o encontroDaniel Kairoz
O documento descreve um encontro improvável entre duas pessoas que cria uma harmonia no meio do ruído do mundo. Apesar de tudo permanecer igual, o rearranjo molecular dos corpos faz com que vibrem de modo mais alegre. O importante é saber como não ser indigno perante o acontecimento e fazer com que ele se desdobre em mais encontros.
003 palavras do infinito humberto de campos - chico xavier - ano 1936Everton Ferreira
1. O documento apresenta um prefácio para a reedição do livro "Palavras do Infinito", que contém mensagens psicografadas por Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier.
2. O prefácio destaca a importância das mensagens do "Além" para trazer consolo, esperança e esclarecimento aos vivos. Apesar da negação da existência da vida após a morte, os mortos continuam se comunicando através da mediunidade.
3. O autor argumenta que apenas o Espirit
Este documento apresenta a história da psicografia de um conjunto de sonetos pelo poeta Augusto dos Anjos através do médium Gilberto Campista Guarino. Descreve a admiração de Hernani Guimarães Andrade pelo poeta e como, durante uma conversa, Guarino psicografou um soneto de Anjos. Andrade mais tarde recebeu o título do soneto diretamente de Anjos, mostrando que o espírito do poeta ainda se interessava por temas filosóficos.
Este documento resume o livro "Palavras do Infinito", que contém mensagens espirituais ditadas por Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier. O livro traz comunicações de figuras como Nilo Peçanha, Eça de Queiroz e Hermes Fontes sobre a vida após a morte e a imortalidade da alma.
Este documento é um resumo do livro "O Além e a Sobrevivência do Ser" de Léon Denis. O autor apresenta evidências experimentais da sobrevivência após a morte, citando estudos de cientistas renomados como Crookes, Lodge e Lombroso sobre comunicação com espíritos. O livro defende que novas descobertas científicas mostraram formas de existência que escapam aos sentidos humanos, sugerindo que a morte não é o fim da consciência.
1) A psicanálise foi fundamental para recontextualizar a sexualidade humana, mostrando que o desejo sexual se origina na cultura e linguagem e não apenas no sexo biológico. No entanto, Freud manteve algumas visões limitadas sobre a sexualidade feminina.
2) Embora Freud tenha reconhecido a bissexualidade constitutiva da feminilidade, a teoria freudiana privilegiou a dimensão imaginária do falo como pênis, o que produziu uma assimetria entre homens e mulheres.
3) No século XX, a
O documento discute a questão da sobrevivência da alma após a morte do corpo e apresenta evidências experimentais para a existência de vida após a morte, incluindo fenômenos psíquicos e comunicações de cientistas e espíritos através de médiuns.
Este documento descreve a posição da Ordem Rosacruz sobre o estado atual do mundo. Ele afirma que a humanidade está passando por uma crise existencial sem precedentes em muitos campos, assim como na Europa no século XVII. A Ordem acredita que o individualismo e materialismo modernos não trarão felicidade para a humanidade. No entanto, eles acreditam que esta degenerescência é temporária e que uma regeneração espiritual é possível se os humanos direcionarem seu futuro de forma mais humanista.
Este documento é uma introdução a onze discursos de Bhagwan Shree Rajneesh sobre os fragmentos do filósofo grego Heráclito. A introdução discute como Heráclito foi considerado obscuro pelos padrões da filosofia grega por aceitar a dualidade e os opostos. Bhagwan usa os fragmentos de Heráclito para mostrar como a harmonia está presente na oposição e na mudança. A introdução prepara o leitor para como Bhagwan irá explorar os paradoxos na natureza através dos ensinamentos
A interdependência dos seres (psicografia luiz guilherme marques espírito m...Ricardo Akerman
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião.
O caminho para a próxima aldeia, de Franz Kafka, uma análise epistemológicavittoriopastelli
1) O texto analisa o conto "O caminho para a próxima aldeia", de Kafka, à luz do paradoxo de Zenon sobre o movimento.
2) Argumenta que Kafka usa o paradoxo para mostrar que a razão, sozinha, é incapaz de promover ação ou compreender o movimento.
3) Discute a distinção entre viver e pensar em Kafka, mostrando que ele é incapaz de viver pois está preso à razão, ao contrário do pai.
O documento discute conceitos filosóficos e religiosos, sugerindo que há significados ocultos por trás de símbolos e textos literários. Refere-se ao amor como um ideal espiritual e à contingência física como uma imitação imperfeita desse ideal. Também menciona a relação entre cristo e a igreja como um mistério e sugere que a literatura pode esconder uma "mulher ideal" ou "arte sacra".
1. O documento analisa como as experiências de Kafka com seu judaísmo e família influenciaram sua obra literária, especialmente o livro O Processo. 2. Kafka sentiu-se dividido entre sua herança judaica e a assimilação na cultura alemã, o que o impediu de construir uma identidade sólida. 3. Eventos em sua vida amorosa, como o fim de seu noivado, inspiraram cenas-chave em O Processo, onde Kafka transferiu seus conflitos internos.
Este documento é um livro de poesias intitulado "Vida em Poesia" escrito por Marco Aurélio Chagas. O livro contém uma dedicatória e poemas que refletem sobre temas como a vida, o conhecimento, a história e a filosofia.
1. Miguel Torga assume-se como um novo Job e Orfeu em rebelião contra Deus e os deuses, questionando a ordem divina e recusando-se a aceitar um destino determinado.
2. Como Orfeu, Torga desce aos infernos interiores de si próprio em busca da verdade, encontrando apenas dúvidas.
3. A temporalidade e liberdade do homem são noções centrais na antropologia poética de Torga, presente sobretudo na sua poesia e no Diário, onde questiona o sentido do destino
Este documento descreve a posição da Ordem Rosacruz sobre o estado atual do mundo. A Ordem acredita que a humanidade está passando por uma crise existencial semelhante à do século XVII e que só poderá haver regeneração caso os humanos deem uma direção mais humanista e espiritualista ao futuro. A Ordem defende um humanismo que reconheça a igualdade de direitos entre todas as pessoas e uma espiritualidade baseada na existência de Deus e da alma humana.
Convivências e despedidas: a experiência existencialcefaprodematupa
O documento discute temas filosóficos como ser e estar, racionalidade e emotividade, poder e alienação através de uma linguagem densa e complexa. Aborda autores como Platão, Aristóteles, Nietzsche, Freud, Heidegger, Sartre, Habermas, Popper, Bachelard, Foucault, Marx e Durkheim.
1) O documento descreve o contexto histórico e estético do Barroco, movimento que surgiu na tentativa de conciliar aspectos espirituais e materiais na arte e na literatura.
2) As principais características do Barroco incluem o fusionismo, a valorização do misticismo e a noção da transitoriedade da vida.
3) Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira são apontados como dois dos principais autores do período Barroco no Brasil.
Buffy Hamilton Senior Project Final PresentationB. Hamilton
This document discusses using Netvibes and Symbaloo to create personal learning environments (PLEs) for students. PLEs allow students to design their own learning approaches using different types of content like videos, apps, games, and social media chosen to match their personal learning styles and pace. The document recommends Netvibes as a tool to create PLEs because its free version offers flexibility and customization, has a gentle learning curve, allows public pages to be shared, and private pages for a personal homepage.
The Great Barrier Reef is the world's largest coral reef system located off the coast of Queensland, Australia, stretching over 2,600 kilometres and comprising over 2,900 individual reefs and 900 islands across an area of approximately 344,400 square kilometres. It is composed of the world's largest coral reef system.
Welcome to International Journal of Engineering Research and Development (IJERD)IJERD Editor
journal publishing, how to publish research paper, Call For research paper, international journal, publishing a paper, IJERD, journal of science and technology, how to get a research paper published, publishing a paper, publishing of journal, publishing of research paper, reserach and review articles, IJERD Journal, How to publish your research paper, publish research paper, open access engineering journal, Engineering journal, Mathemetics journal, Physics journal, Chemistry journal, Computer Engineering, Computer Science journal, how to submit your paper, peer reviw journal, indexed journal, reserach and review articles, engineering journal, www.ijerd.com, research journals,
yahoo journals, bing journals, International Journal of Engineering Research and Development, google journals, hard copy of journal
The document discusses two types of open data pricing models - Type I, which provides open data for free with no quality assurances, and Type II, which provides quality-assured public sector information (PSI) at a cost-plus price. It introduces a third model, Type III, which provides both open data and PSI depending on service level agreements, and uses marginal cost pricing to cover infrastructure costs. The document promotes taking open data reuse to the next level and provides contact information for the author to discuss further.
This document discusses how open data and data journalism are transforming the news industry. It notes that tools like data-driven journalism, government open data initiatives, and open source software are enabling new forms of storytelling and making previously difficult investigations possible. While technologies are evolving, the core of journalism - telling impactful stories - remains essential. The document also highlights the job losses and closures newspapers have faced as their industry undergoes significant changes.
Ook artsen gaan mee met hun tijd mee. Schrik niet als de arts boven je ziekenhuisbed straks een Ipad om z’n nek heeft hangen, in plaats van een stethoscoop. Hoe kunnen we alle nieuwe technologie gebruiken om levens te redden? Guus van den Brekel werkt bij de Centrale Medische Bibliotheek, de wetenschappelijke bibliotheek van het UMCG. Hij is medisch informatie-specialist, en heeft zich verdiept in de elektronische dienstverlening. Tijdens De Nacht vertelt hij bijvoorbeeld over het “iPad on Loan”-project van de CMB, over (medische) Apps , de gevolgen voor de toekomst, en schetst hij hoe sociale media van betekenis kunnen zijn in de zorg en het ziekenhuis.
http://www.denachtvankunstenwetenschap.nl/acts/de-medische-digitheek/
Este documento é um resumo do livro "O Além e a Sobrevivência do Ser" de Léon Denis. O autor apresenta evidências experimentais da sobrevivência após a morte, citando estudos de cientistas renomados como Crookes, Lodge e Lombroso sobre comunicação com espíritos. O livro defende que novas descobertas científicas mostraram formas de existência que escapam aos sentidos humanos, sugerindo que a morte não é o fim da consciência.
1) A psicanálise foi fundamental para recontextualizar a sexualidade humana, mostrando que o desejo sexual se origina na cultura e linguagem e não apenas no sexo biológico. No entanto, Freud manteve algumas visões limitadas sobre a sexualidade feminina.
2) Embora Freud tenha reconhecido a bissexualidade constitutiva da feminilidade, a teoria freudiana privilegiou a dimensão imaginária do falo como pênis, o que produziu uma assimetria entre homens e mulheres.
3) No século XX, a
O documento discute a questão da sobrevivência da alma após a morte do corpo e apresenta evidências experimentais para a existência de vida após a morte, incluindo fenômenos psíquicos e comunicações de cientistas e espíritos através de médiuns.
Este documento descreve a posição da Ordem Rosacruz sobre o estado atual do mundo. Ele afirma que a humanidade está passando por uma crise existencial sem precedentes em muitos campos, assim como na Europa no século XVII. A Ordem acredita que o individualismo e materialismo modernos não trarão felicidade para a humanidade. No entanto, eles acreditam que esta degenerescência é temporária e que uma regeneração espiritual é possível se os humanos direcionarem seu futuro de forma mais humanista.
Este documento é uma introdução a onze discursos de Bhagwan Shree Rajneesh sobre os fragmentos do filósofo grego Heráclito. A introdução discute como Heráclito foi considerado obscuro pelos padrões da filosofia grega por aceitar a dualidade e os opostos. Bhagwan usa os fragmentos de Heráclito para mostrar como a harmonia está presente na oposição e na mudança. A introdução prepara o leitor para como Bhagwan irá explorar os paradoxos na natureza através dos ensinamentos
A interdependência dos seres (psicografia luiz guilherme marques espírito m...Ricardo Akerman
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião.
O caminho para a próxima aldeia, de Franz Kafka, uma análise epistemológicavittoriopastelli
1) O texto analisa o conto "O caminho para a próxima aldeia", de Kafka, à luz do paradoxo de Zenon sobre o movimento.
2) Argumenta que Kafka usa o paradoxo para mostrar que a razão, sozinha, é incapaz de promover ação ou compreender o movimento.
3) Discute a distinção entre viver e pensar em Kafka, mostrando que ele é incapaz de viver pois está preso à razão, ao contrário do pai.
O documento discute conceitos filosóficos e religiosos, sugerindo que há significados ocultos por trás de símbolos e textos literários. Refere-se ao amor como um ideal espiritual e à contingência física como uma imitação imperfeita desse ideal. Também menciona a relação entre cristo e a igreja como um mistério e sugere que a literatura pode esconder uma "mulher ideal" ou "arte sacra".
1. O documento analisa como as experiências de Kafka com seu judaísmo e família influenciaram sua obra literária, especialmente o livro O Processo. 2. Kafka sentiu-se dividido entre sua herança judaica e a assimilação na cultura alemã, o que o impediu de construir uma identidade sólida. 3. Eventos em sua vida amorosa, como o fim de seu noivado, inspiraram cenas-chave em O Processo, onde Kafka transferiu seus conflitos internos.
Este documento é um livro de poesias intitulado "Vida em Poesia" escrito por Marco Aurélio Chagas. O livro contém uma dedicatória e poemas que refletem sobre temas como a vida, o conhecimento, a história e a filosofia.
1. Miguel Torga assume-se como um novo Job e Orfeu em rebelião contra Deus e os deuses, questionando a ordem divina e recusando-se a aceitar um destino determinado.
2. Como Orfeu, Torga desce aos infernos interiores de si próprio em busca da verdade, encontrando apenas dúvidas.
3. A temporalidade e liberdade do homem são noções centrais na antropologia poética de Torga, presente sobretudo na sua poesia e no Diário, onde questiona o sentido do destino
Este documento descreve a posição da Ordem Rosacruz sobre o estado atual do mundo. A Ordem acredita que a humanidade está passando por uma crise existencial semelhante à do século XVII e que só poderá haver regeneração caso os humanos deem uma direção mais humanista e espiritualista ao futuro. A Ordem defende um humanismo que reconheça a igualdade de direitos entre todas as pessoas e uma espiritualidade baseada na existência de Deus e da alma humana.
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1) O documento descreve o contexto histórico e estético do Barroco, movimento que surgiu na tentativa de conciliar aspectos espirituais e materiais na arte e na literatura.
2) As principais características do Barroco incluem o fusionismo, a valorização do misticismo e a noção da transitoriedade da vida.
3) Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira são apontados como dois dos principais autores do período Barroco no Brasil.
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The Great Barrier Reef is the world's largest coral reef system located off the coast of Queensland, Australia, stretching over 2,600 kilometres and comprising over 2,900 individual reefs and 900 islands across an area of approximately 344,400 square kilometres. It is composed of the world's largest coral reef system.
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The document discusses two types of open data pricing models - Type I, which provides open data for free with no quality assurances, and Type II, which provides quality-assured public sector information (PSI) at a cost-plus price. It introduces a third model, Type III, which provides both open data and PSI depending on service level agreements, and uses marginal cost pricing to cover infrastructure costs. The document promotes taking open data reuse to the next level and provides contact information for the author to discuss further.
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Sermões de quarta feira de cinza - análiserafabebum
O documento resume três sermões do Padre Antônio Vieira sobre a Quarta-Feira de Cinza. Os sermões analisam a frase bíblica "lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás-de converter" e argumentam que a morte, não a vida, deve ser o maior objetivo. Um sermão de 1672 usa a frase para criticar a vaidade de Roma e prever sua queda, comparando a cidade a uma caveira desmoronada.
Este documento resume o impacto intelectual da obra de Euclides da Cunha no Brasil. Silvio Romero argumenta que as obras de Euclides da Cunha, como "Os Sertões", fizeram parte do patrimônio intelectual da nação brasileira e influenciaram movimentos como o "integralismo social" em poesia e o "monismo evolucionista" em filosofia e direito. A obra de Euclides da Cunha presidiu três fases da Escola do Recife e desempenhou um papel fundamental na renovação do
Este documento apresenta a posição da Ordem Rosacruz sobre o estado atual do mundo. A Ordem acredita que a humanidade está passando por uma crise existencial semelhante à do século XVII e que só poderá haver regeneração caso os humanos deem uma direção mais humanista e espiritualista ao futuro. A Ordem defende um humanismo que reconheça a igualdade de direitos entre todas as pessoas e uma espiritualidade baseada na existência de Deus e da alma humana.
Este documento apresenta trechos do livro "Além do Bem e do Mal" de Friedrich Nietzsche. No primeiro trecho, Nietzsche questiona os preconceitos dos filósofos dogmáticos sobre a origem da verdade e do conhecimento. No segundo trecho, ele critica a crença metafísica na antinomia entre valores como verdade e erro. No terceiro trecho, ele sugere que uma nova espécie de filósofos irá questionar esses preconceitos sobre valores.
Este documento apresenta trechos do livro "Além do Bem e do Mal" de Friedrich Nietzsche. No primeiro trecho, Nietzsche questiona os preconceitos dos filósofos dogmáticos sobre a origem da verdade e do conhecimento. No segundo trecho, ele critica a crença metafísica na antinomia entre valores como verdade e erro. No terceiro trecho, ele sugere que uma nova espécie de filósofos irá questionar esses preconceitos sobre valores.
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
Sobre a extinção de profissões antigas como tropeiros e boticários e a busca pelo significado de "educador", uma vocação baseada no amor e na esperança, em contraste com o termo "professor" como uma simples profissão. A importância de se preservar o habitat ecológico que torna possível certas profissões e vocações e como o avanço da industrialização levou ao desaparecimento de ofícios antigos.
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
Sobre jequitibás e eucaliptos – amor fala sobre como grandes ideias surgem de forma discreta através de pequenos atos de indivíduos que constroem para todos.
Sobre o dizer honesto – acordar descreve a descoberta do pai do autor de que seu ancestral era um tropeiro e a gradual extinção de antigas profissões.
Sobre palavras e redes – libertar convida a refletir sobre a função do humor e do riso na filosofia.
“ESCATOLOGIA: BREVE TRATADO TEOLÓGICO - PASTORAL” Fr. Clodovis M. Boff, OSMBernadetecebs .
O documento apresenta os fundamentos da escatologia cristã. Primeiro, aborda os fundamentos antropológicos, explicando que o homem é naturalmente "escatológico", buscando respostas para questões sobre seu destino final. Segundo, apresenta Cristo como o fundamento sobrenatural da escatologia, respondendo às perguntas humanas sobre a vida após a morte. Por fim, discute a visão da cultura moderna sobre os fins últimos, contrastando-a com a perspectiva religiosa tradicional do povo.
Sócrates acreditava que o caminho para a verdade é a busca incessante do conhecimento por meio da razão. Ele ensinava seus discípulos a questionar crenças por meio do diálogo e os incentivava a conhecer a si mesmos. Sócrates morreu após ser condenado injustamente por corromper a juventude, mas seu legado filosófico influenciou gerações.
Jean-Jacques Rousseau aponta para o dilema entre essência e aparência no ser humano. Ele descreve como o homem saiu de um suposto estado natural, onde era essencialmente bom, para um estado de corrupção moral na sociedade, onde as pessoas buscam apenas aparências. Rousseau assume para si a tarefa de buscar sua própria essência através do amor de si, livre da influência da opinião pública.
A Revista Boa Vontade tem por objetivo levar informações por meio de matérias que abordam temas voltados à cultura, educação, política, saúde, meio ambiente, tecnologia, sempre aliados à Espiritualidade como ferramenta de esclarecimento, auxílio, entendimento e compreensão.
O documento discute a existência de Deus e a morte de Deus anunciada pelos teólogos do Cristianismo Ateu. A Idade Média é vista como um período necessário historicamente para o desenvolvimento do pensamento, apesar das atrocidades cometidas. A Segunda Guerra Mundial revelou a falência do humanismo e da fé em Deus diante das câmaras de gás nazistas.
Este documento discute a natureza esotérica da linguagem dos mitos e como ela difere da linguagem comum. Afirma que os mitos não devem ser entendidos literalmente, mas sim como veículos para transmitir verdades transcendentais de maneira analógica. Eles carregam mensagens que se desdobram em múltiplas interpretações, permitindo diferentes níveis de compreensão.
Ensaio sobre o suicídio uma reflexão sobre a vidacatarina spagnol
Com a proposta de fazer um alerta sobre a alta incidência sobre o aumento do índice de suicídio entre jovens, o ensaio faz uma reflexão sobre a vida partindo das propostas de alguns filósofos.
O Ovo E A Galinha Da PercepçãO à Inautenticidade Do SerDR Educação Cristã
O documento discute a escritora Clarice Lispector e sua obra à luz da fenomenologia e do existencialismo. Aborda temas como a percepção, a linguagem, a angústia existencial e a busca da essência das coisas. Também analisa a influência da filosofia de Merleau-Ponty nos contos de Clarice, especialmente no conto "O Ovo e a Galinha", e como sua obra literária explora as ideias fenomenológicas.
O documento descreve a visita de Hermes, deus grego, ao ateliê de um escultor. Ao perguntar o preço das estátuas de Zeus e Hera, Hermes percebe que a sua própria estátua vale menos que as outras duas. O documento também fornece um breve resumo da vida e obra de Esopo, famoso autor de fábulas da Grécia Antiga.
O documento discute a religião e como ela mudou ao longo do tempo. (1) Antigamente, a religião fazia parte integrante da vida de todos e era vista como explicação para todos os eventos, mas hoje ela é vista com mais embaraço; (2) A ciência moderna removeu a necessidade de Deus como explicação, mas as perguntas religiosas permanecem, apenas expressas de forma secular; (3) Estudar religião é estudar a nós mesmos, pois ela está presente de forma sutil em nossa vida cotidiana.
Qorpo santo de corpo inteiro - janer cristaldoGladis Maia
Este documento apresenta uma entrevista com Aníbal Damasceno Ferreira, o homem que descobriu a obra de Qorpo Santo no século 19. Aníbal defende que o que torna Qorpo Santo importante é sua singularidade, ou seja, o fato de ser único e diferente de tudo o que já foi feito. A entrevista também cita outros exemplos de figuras singulares da história e cultura para ilustrar o ponto.
Sócrates e Platão foram precursores da doutrina espírita e da ideia cristã. Ambos defendiam a imortalidade da alma e sua preexistência ao corpo, assim como a reencarnação e comunicação com espíritos. Suas ideias sobre a natureza divina, imortalidade da alma e vida após a morte influenciaram fortemente o Espiritismo de Allan Kardec.
Semelhante a Discurso De Posse D. Rafael Maro 2009 (20)
Este documento discute como Jesus ressuscitado apareceu aos apóstolos em uma cena de pesca e como eles ainda não o reconheceram. Também fala sobre como Jesus valorizou o "trivial cotidiano" e como os cristãos podem encontrar Jesus no seu dia a dia se fizerem todas as coisas com amor.
O documento promove o Círculo de Leitura, um clube que envia livros e cadernos cristãos aos assinantes por um ano. O Círculo oferece formação espiritual e cultural acessível para ajudar os leitores a crescerem nas virtudes e responderem aos desafios da vida.
O Uso De Crucifixos E Bblias Em PréDios PúBlicos à Luz Da ConstituiçãO Federalrowalino
O documento discute a interpretação da Constituição Federal em relação ao uso de crucifixos e bíblias em prédios públicos. Argumenta-se que tal uso não é ofensivo ao Estado laico e simboliza os fundamentos da dignidade humana reconhecida na Carta Magna. A influência do cristianismo na formação dos valores ocidentais também é apontada.
1) A realização da cerimônia de posse de um Bispo na Academia Brasileira de Filosofia mostra que Religião e Filosofia são complementares, não contrapostas.
2) Fé e Razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) A necessidade de sentido é algo que transparece em todos os sistemas filosóficos e nas expressões da literatura universal, revelando que o homem sente
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia mostra que fé e razão não são contrapostas, mas complementares.
2) A filosofia fundamenta a teologia e a teologia abre espaço para a transcendência filosófica. Fé e razão devem caminhar juntas.
3) A necessidade de sentido é algo que transparece em todos os sistemas filosóficos e nas expressões da literatura universal, como mostra a opinião de um paciente de câncer russo que deseja
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietações de um paciente de câncer russo e de filósofos como Unamuno, em
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietudes de um paciente de câncer russo e as reflexões de filósofos como Unam
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietações de um paciente de câncer russo e de filósofos como Unamuno, revel
Este documento discute a natureza e a virtude da fé. Explica que a fé é um dom de Deus que nos permite acreditar nas verdades reveladas por Deus através da Bíblia e de Jesus Cristo. A fé não é uma opinião pessoal, mas sim um ato de adesão à visão de Deus e um compromisso de viver de acordo com os ensinamentos de Cristo. A fé verdadeira requer um encontro pessoal com Cristo e coerência em aplicar seus ensinamentos em todas as áreas da vida.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
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FÉ E RAZÃO
(Discurso de Posse na Academia Brasileira de Filosofia)
A realização desta cerimônia na qual um Bispo é elevado à dignidade de
membro da Academia Brasileira de Filosofia tem para mim uma conotação
significativa: Religião e Filosofia não são duas dimensões contrapostas, mas
complementares. A Filosofia fundamenta a Teologia. E a Teologia abre espaços
para a transcendência filosófica.
Fé e Razão – Fides et Ratio – devem estar sempre caminhando juntas. A
Igreja não é alheia, nem pode sê-lo, ao caminho da pesquisa filosófica. O desejo de
possuir a verdade pertence à própria natureza do homem. Interrogar-se sobre o
porquê das coisas é uma propriedade natural da sua razão. E tanto a Filosofia como
a Teologia buscam sem trégua essa verdade.
Fé e Razão, Filosofia e Teologia reclamam-se mutuamente. Uma teologia
privada de horizontes metafísicos não conseguiria exprimir coerentemente a
verdade integral que deita as suas raízes na natureza humana e nas fontes da
revelação. Uma filosofia reducionista que se ocupasse de investigar, de maneira
unilateral, o homem como mero objeto, teria esquecido a sua índole transcendental.
Se a filosofia moderna se esquece de orientar a sua pesquisa para o Ser e orienta a
investigação apenas sobre o Conhecer dos fenômenos, se perderá nas areias
movediças de um ceticismo generalizado, ou se contentará em abordar verdades
parciais e provisórias, deixando de tentar solucionar questões radicais sobre o
fundamento último da vida humana pessoal e social. “Em conseqüência disto – diz
a Encíclica de João Paulo II Fides et Ratio – o espírito humano fica muitas vezes
ocupado por uma forma de pensamento ambíguo que o leva a encerrar-se ainda
mais em si próprio, dentro dos limites da própria imanência, sem qualquer
referência ao transcendente. Privada da questão do sentido da existência, uma
filosofia incorreria no grave perigo de relegar a razão para funções meramente
instrumentais, sem uma autêntica paixão pela busca da verdade”.1
Falta a paixão pela verdade! Procura-se explicar apenas os fenômenos
isolados que propiciam a esse lamentável e crescente fenômeno da fragmentação
do saber, que facilmente desemboca num estado de ceticismo e indiferença ou nas
diversas expressões do niilismo.
Um dos dados mais relevantes da nossa situação atual consiste na “crise de
sentido”. Muitos se interrogam, diz também João Paulo II, “se ainda tem sentido
colocar a questão do sentido”2. E para sublinhar o íntimo relacionamento que tem
uma filosofia que alicerce a vida e o sentido religioso que tem toda a existência
humana, acrescenta: “A palavra de Deus revela o fim último do homem, e dá um
sentido global à sua ação no mundo. Por isso, ela convida a filosofia a empenhar-se
na busca do fundamento natural desse sentido, que é a religiosidade constitutiva de
1
João Paulo II. Encíclica Fides et Ratio, Roma, 14/09/1998, nº 81.
2
Ibidem nº 81
2. 2
cada pessoa. Uma filosofia que quisesse negar a possibilidade de um sentido
último e global seria não apenas imprópria, mas errônea”.3
A autêntica filosofia procurou sempre encontrar uma razão de ser, um
sentido para a vida humana. “Basta um simples olhar pela história antiga para ver
com toda a clareza como surgiram simultaneamente, em diversas partes da terra
animadas por culturas diferentes, as questões fundamentais que caracterizam o
percurso da existência humana: Quem sou eu? Donde venho e para onde vou?
Porque existe o mal? O que é que existirá depois desta vida? Estas perguntas
encontram-se nos escritos sagrados de Israel, mas aparecem também nos Vedas e
no Avestá; achamo-las tanto nos escritos de Confúcio e Lao-Tze, como na
pregação de Tirtankara e de Buda; e assomam ainda quer nos poemas de Homero e
nas tragédias de Eurípides e Sófocles, quer nos tratados filosóficos de Platão e
Aristóteles. São questões que têm a sua fonte comum naquela exigência de sentido
que, desde sempre, urge no coração do homem: da resposta a tais perguntas
depende efetivamente a orientação que se imprime à existência”.4
A necessidade de sentido é algo que transparece em todos os sistemas
filosóficos e no fundo das expressões da literatura universal de toda a história da
humanidade.
Como apenas um simples exemplo, quereríamos apresentar as diferentes
opiniões que revelam os doentes de um hospital russo na época do comunismo,
dramaticamente expressadas pelos pacientes do “Pavilhão de Cancerosos” de
Alexandre Solzhenitsyn, Prêmio Nobel de Literatura.
Por falta de tempo citaremos somente a opinião de um dos doentes,
Shulubin. Já a beira da morte, e animado por um companheiro de quarto, murmura:
– “Eu não morrerei de todo. Sei que não morrerei completamente.”
– “Sim, tu viverás... coragem!”, o incentiva o amigo.
– “Sim, viverei. Há uma parte de mim que viverá sempre...”
“Não quero viver cem anos mas viver para sempre”.
“Às vezes sinto claramente que o que há em mim não é ainda tudo o que
sou. Algo há muito mais indestrutível que ninguém me poderá arrancar; algo muito
elevado. Algo assim como uma partícula da Eternidade de Deus. Não sentes tu isso
mesmo?”5
Esse pobre canceroso, nascido nas estepes russas, nos está falando, à sua
maneira, de uma verdade escondida no coração de todos; a verdade de que o
homem sente necessidade de Deus e da Eternidade, tanto como do próprio ar que
respira; a verdade de que a idéia de Deus não é – como alguns ingênua ou
maliciosamente supõem – um assunto que somente interessa aos ambientes
religiosos fechados, ou a “círculos clericais”. No meio do gelo dos pólos, no fundo
da selva amazônica, no barulho de uma grande cidade, como o Rio de Janeiro, em
qualquer latitude ou firmamento histórico, se fala essa linguagem e se sente essa
convicção: sem Deus não há sentido. Uma verdade que nos grita que se o homem
pensa que vive para ser feliz, esta finalidade não se consegue alcançar saciando as
suas necessidade materiais ou os seus instintos; nem no desenvolvimento de suas
aspirações intelectuais ou sociais; nem sequer na realização de um amor puramente
3
Ibidem nº 81
4
Ibidem nº 2
5
Solzhenitsyn, A., “Pabellón de Cancerosos”, Santiago de Chile, 1970, págs. 422 e 458.
3. 3
humano submetido ao vai-e-vem das despedidas e das separações, às oscilações
da saúde, da beleza e dos sentimentos.
A idéia da eternidade é algo que se instalou não apenas no cérebro de um
doente russo, mas também no de cada um de nós. Esse clamor que nos vem da
Rússia –: “não quero viver cem anos mas viver para sempre!” – poderia chegar-nos
de qualquer parte, como no-lo trazia Miguel de Unamuno, filósofo historicista,
eminente Reitor da Universidade de Salamanca, não a partir de uma fé cristã, que
infelizmente tinha perdido, mas a partir da sua confusa e pungente nostalgia de
Deus. Diz assim: “O universo visível é para mim estreito como uma jaula contra
cujas grades batem no seu vôo a minh’alma; falta-me nela o ar para respirar. Mais,
mais e cada vez mais: quero ser eu...adentrar-me à totalidade das coisas visíveis e
invisíveis, estender-me ao ilimitado do espaço e prolongar-me ao inacabado do
tempo. Se não existisse eu mesmo, completo e para sempre, seria o mesmo que não
existir. Eternidade! Eternidade! Este é o meu anseio, este é o meu desejo... Se de
todo morremos todos, para que tudo, para que? A sede de eternidade sempre nos
afogará esse pobre gozo da vida que passa e não fica. Não quero morrer; não, não
quero querê-lo! Quero viver sempre, sempre, e viver eu, este pobre eu que sou e
sinto ser agora e aqui, e por isso me tortura o problema da duração da minha alma,
da minha própria alma”6 .
São comovedoras estas exclamações porque correspondem em sua
transparente sinceridade a um sentimento universal. O homem intui que sua vida
não tem sentido se não a vive para a eternidade, que é o mesmo que dizer se não a
vive para Deus. Por esta razão é tão universalmente conhecido o pensamento de
Santo Agostinho: “Criaste-nos, Senhor, para Ti e nosso coração estará inquieto até
que descanse em Ti”7.
Impressiona a ironia cruel que aparece estampada em algumas expressões
mordazes de alguns filósofos modernos, como essa espécie de “humor negro” que
utiliza Sartre comparando a vida humana a um jogo de “rugby” a que se assiste
desconhecendo-lhe as regras: “Vi alguns adultos se golpeando uns aos outros e
derrubando-se para fazer passar uma bola de couro entre dois paus. Recapitulando
o que vi, não lhe alcancei o sentido, parecendo-me tudo uma piada”8. Mas uma
piada de mau gosto. Uma negra palhaçada. “Em certas horas de lucidez infernal,
nos diz Camus, como se fosse o eco de Sartre, compreendo que esta vida, esta
palhaçada sem sentido, torna estúpido tudo o que rodeia o homem”9.
Se ainda tivéssemos alguma dúvida sobre o caráter sombrio deste ateísmo
consciente, Jean Cau, discípulo preeminente de Sartre, viria dissipá-la com um
sarcasmo ainda mais incisivo: “Se Deus não existe, não te vejo somente perdido,
meu amigo, meu irmão, meu semelhante e meu próximo. Se Deus não existe, tu és
para mim como excremento (no original: une merde). Não passas, oh! homem, de
um montão de excremento falante”10.
6
Unamuno, M.de, “El sentimiento trágico de la vida.”, Ed. Cultura, Madri, 1954, p. 37.
7
Santo Agostinho, “Confissões”, livro I, cap. 1.
8
Sartre, J. P., Prólogo “El Extranjero”, de Camus, A., Rio de Janeiro, 1959, p. 32.
9
Citado por Sartre, loc. Cit., p. 28.
10
Cau, J., “La pitié de Dieu” Mayenne. Gallinard (NRI), 1961, p. 121.
4. 4
O homem é apenas isso, nos dizem: uma piada, uma palhaçada, um montão
de esterco!
O que acabamos de ver nesses autores existencialistas é uma realidade cruel
que representa ao mesmo tempo uma verdadeira afronta à dignidade humana.
O homem exige que se respeite a sua dignidade, que não a coloquem ao
nível de uma palhaçada sem sentido, como faz Sartre, ou a altura de uma cloaca de
excrementos, como pretende Jean Cau.
Há em todos os seres humanos – muito antes da construção das pirâmides do
Egito, que são monumentos construídos à imortalidade humana –, um verdadeiro
instinto de eternidade, que na cultura contemporânea não teve o status intelectual
que merecia. Não sei como não se deu até agora suficiente ênfase a algo que é
como o reverso da medalha do instinto de conservação. Ninguém se atreve a
afirmar que o ser humano não tenha este instinto de conservação e, no entanto,
muitos parecem negar com o silêncio, o seu necessário e iniludível reverso: o
instinto de eternidade. O instinto de conservação, próprio de todo animal, é forte,
predominante, às vezes brutal, até selvagem: por conservar a própria vida, o
homem – muito mais o animal – pode chegar a matar. Pois bem, o instinto de
eternidade − o reverso racional daquele instinto animal − não é menos forte,
menos profundo... É do fundo das suas entranhas que todo homem grita
angustiosamente – como o fazia Unamuno – não quero morrer, não quero querê-
lo!! Quero viver sempre, sempre e para sempre!! Eternidade este é meu desejo,
este é o mais forte e profundo desejo, este é o instinto que domina minha
existência.
Em realidade o instinto de eternidade é mais profundo que o instinto de
conservação porque este último visa a algo negativo e transeunte – não morrer –
enquanto que o primeiro procura algo positivo e permanente: viver e viver para
sempre.
Quando alguns dos filósofos contemporâneos de “teto baixo”, de “vôo
rasteiro” – a quem se referiu com tanta propriedade João Paulo II na Encíclica
Fides et Ratio – gastam a sua energia racional em solucionar problemas de
“superfície”, para tornar a vida mais pragmática, mais amena, sem referir-se nunca
ao problema fundamental do homem, – o sentido da sua existência – estão
deixando de lado, silenciando, algo que é fundamental à dignidade humana: o
instinto de eternidade.
Quando todos os dias no jornal ou na televisão ouvimos falar dos protestos
das diferentes organizações e comissões de direitos humanos contra o trabalho
infantil, a prostituição de adolescentes, o “trabalho escravo”, ficamos indignados; e
não sem razão. Mas ainda não ouvimos o clamor daqueles que se indignam porque
determinados filósofos de “bitola estreita” se negam a dar ao homem a sua terceira
dimensão: a altura racional, a verticalidade, isto é, o que lhe outorga o verdadeiro
sentido da sua vida, acalmando assim o seu instinto mais forte: o instinto de
eternidade.
E tudo isso se faz, dizem, para tornar a vida mais light, para fugir, do sentido
trágico da existência, de uma visão agourenta e negativa. Mas quando esse
problema aparece diante dos seus olhos assustados, encontram-se indefesos,
desesperados dando razão àquele outro filósofo russo, Oreshenkov, que foi
5. 5
lembrado no Pavilhão de Cancerosos: “O homem moderno se vê inerme diante
da morte, inteiramente desarmado para enfrentá-la”.11
Há, sem dúvida, uma relação de proporcionalidade direta entre os estados de
insegurança e angústia, por um lado, e os estados de indiferença e de frieza
religiosa, por outro, como existe também uma proporcionalidade direta entre a falta
de sentido para viver e o apelo ao álcool, às drogas e às desordens sexuais… que
não são outra coisa senão fugas, evasões. O homem, que sente falido esse instinto
de felicidade eterna, procura um refúgio nesses momentos de euforia glandular ou
hormonal para consolar essa pobre criatura – a alma humana – que lá dentro de nós
grita apavorada ou esperneia na angústia e no sofrimento.
Durante décadas as doutrinas freudianas tentaram convencer-nos que as
doenças psíquicas provinham em grande parte do recalque do instinto sexual. (Não
vamos entrar agora no mérito desta questão que nos levaria muito longe, entre
outras coisas porque a regulação dos instintos, ou a castidade, nunca representa,
quando bem conduzida, um recalque mas a canalização dessa energia sexual para o
amor que é o que dignifica o sexo). No entanto, até agora pouco se falou das
neuroses e psicoses produzidas pelo recalque do instinto de eternidade. E esse
recalque – como todo recalque – envenena a alma. Essas tristezas, essas
nostalgias, esse arrastar os pés do desânimo, essa falta de motivação para tudo,
provém, no fundo, da realidade existencial latente no pensamento de Unamuno:
“Se de todo morreremos, todos, para que tudo, para que?”
Viktor Frankl, judeu não cristão, o famoso psiquiatra sucessor de Sigmund
Freud na cátedra de Psicopatologia na Universidade de Viena, verificou
sobejamente entre os seus pacientes a religiosidade reprimida. O estudo de
Frankl, “Presença ignorada de Deus”, demonstra a existência desse recalque da
religiosidade que em parte provoca o que ele denomina a tríade neurótica
(depressão, dependência de tóxicos e agressividade), um verdadeiro veneno para a
personalidade.12
O meio cultural em que vivemos, os restos de um racionalismo já superado
que equipara religiosidade a superstição e cristianismo a visão medieval, atua
como uma imensa rolha que tampa as inquietações, que recalca o instinto de
eternidade e os anseios religiosos do coração dos nossos contemporâneos,
provocando verdadeiras situações psicopatológicas.
Com desenfado poetizava Carlos Drumond: “Cansei de ser moderno, agora
quero ser eterno”.
O escritor alemão Wassermann dizia: “O terrível não é morrer; o terrível é
caminhar para a morte”13. Como se pode viver em paz sabendo que cada dia que
decorre é um passo a mais para a morte? Um homem de fé, pelo contrário, pode
exclamar: o maravilhoso não é apenas viver; o maravilhoso é caminhar para a
Vida, com maiúscula, com um V alto que, como dois braços potentes, se elevam
até agarrar com mãos vigorosas as bordas da eternidade.
Quando fica frustrado esse profundo instinto de eternidade, aparecem com
freqüência anomalias psíquicas. E por isso também não é difícil entender que,
como constatou até à saciedade a experiência psiquiátrica contemporânea, uma
11
Cit. por Solzhenitsyn, A., o. c., p. 145.
12
Cfr. Frankl, V., “Presença ignorada de Deus”, Edit., Sinodal, São Leopoldo – RJ, 1985, p. 86.
13
Wassermann, J. “Etzel Andergast”, Buenos Aires, 1946, p. 28.
6. 6
percentagem elevadíssima de neuroses vem a ser produzida pela ausência de
sentido religioso na vida humana.
Von Gebsattel, um dos mais famosos psiquiatras modernos, fala deste
fenômeno, com uma clareza diáfana: “Jung – e toda a psicoterapia da escola de
Zurich – está convencido de que no mais íntimo de toda neurose existe um
problema religioso, sobretudo em pessoas de mais de 35 anos de idade”.
“Quero dar a conhecer o descobrimento que faz o médico com seus
enfermos neuróticos. Quase todos estes enfermos padecem porque perderam o
sentido da existência, da sua em particular. Sofrem profundamente porque, por
causa da perda do sentido existencial e, portanto, também da deterioração da
existência em todas as ordens, concomitante à perda do sentido existencial, não
encontram um ponto de apoio real, seguro, nem no mundo, nem na sociedade, nem
em sua profissão, nem na sua função sexual, nem em si mesmos. Quando para um
homem a existência perdeu seu sentido, a necessidade que padece é a maior que se
pode dar e esta necessidade é “ex definitione” de natureza religiosa, porque a fonte
do sentido da existência e da vida é o religioso, é, falando em concreto, o
Cristianismo”14.
As crises existenciais são crises de sentido. São crises dramáticas, fatais.
Vou apontar apenas um exemplo personalizado. Voltava de Roma. Na poltrona do
avião encontrei por acaso um semanário italiano, Il Sabato. No editorial, deparei
com um título que me chamou a atenção: La domanda di Francesca, “A pergunta
de Francesca”. Quem seria Francesca? Que pergunta faria ela? E, interessado, li a
reportagem.
Francesca era uma moça bonita de 21 anos, brilhante nos seus estudos
universitários, filha de pais muito ricos. Na noite de 15 para 16 de maio de 1992,
foi encontrada morta no banheiro da Stazione Tiburtina de Roma. Ao lado do
cadáver, uma carta dirigida aos pais dizia, entre outras coisas: “Vocês deram-me
não só o necessário, como também o supérfluo; mas não souberam dar-me o
indispensável. Por isso estou-me tirando a vida”15.
A revista tecia considerações a respeito da carta. Francesca falava de uma
melancolia em que ninguém reparara até então. Uma melancolia tão forte que a
levara ao suicídio, e que parecia ter como único motivo que lhe faltara o
indispensável.
Mas que queria ela dizer com a palavra “indispensável”! Por que a falta do
“indispensável” a levara a uma situação tão torturante que a vida se lhe tornara sem
sentido, a ponto de achar que não valia a pena vivê-la?... E o editorial, em variadas
indagações e pesquisas, diz que chegou a encontrar uma resposta a essas perguntas
precisamente num pensamento, sublinhado por Francesca, num livro de
Kierkegaard, o primeiro filósofo existencialista: “o indispensável é o Absoluto.”
Veio-me então à memória um pensamento paralelo de Saint-Éxupéry: “o
homem é um nômade à procura do Absoluto”. Palavras que parecem um eco
daquelas outras, tão conhecidas, e já citadas de Santo Agostinho: “Criaste-nos,
14
Cfr. Von Gebsattel, V., “La Compresión del Hombre desde una perspectiva Cristiana”. Madri, 1966, p. 101 e p.
94.
15
“Il Sabato”, Editorial, Roma (Milão), 23.05.1992.
7. 7
16
Senhor, para ti, e o nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em ti” .
O homem é um nômade no deserto da vida, à procura de algo tão perfeito, tão
sublime, tão absoluto que só se pode encontrar em Deus. O homem tem sede do
Deus vivo (Cfr. Sl. 41, 3).
Isso explica a insatisfação de Francesca, a sua nostalgia, a procura ansiosa
de algo ausente que, − sem saber exatamente o que é − se torna a tal ponto
indispensável, que a vida perde todo o sentido se não o encontra. É nisso
precisamente, em que consiste a única verdadeira tragédia humana: em procurar o
Absoluto − em procurar o amor, a beleza, a verdade, a perfeição − e não o
encontrar.
Foi com certeza isso o que aconteceu com Francesca, e é o que acontece
com milhares de jovens que buscam ardentemente a felicidade e, sem o saber,
correm na direção contrária do lugar onde ela se encontra. No fundo, talvez
inconscientemente, ardem em desejos de grandes ideais, e só lhes oferecem
frivolidades, banalidades, mediocridades.
As crises existenciais fundamentalmente derivam desse estado anímico que
Viktor Frankl denomina vácuo existencial. O vácuo existencial é a expressão
erudita de uma sensação muito mais comum do que se pensa e que freqüentemente
encontra manifestações em formas corriqueiras de falar: “estou passando por uma
crise”, “sinto-me perdido”...; estou “atoa na vida”..., lembrando a expressiva
música de Chico Buarque de Holanda...: “estava atoa na vida − sem sentido, sem
direção... − ; “e o meu amor me chamou para ver a banda passar tocando coisas de
amor...” Parece que naquele momento − quando o amor passa à beira da vida,
quando aparece um sentido para viver − tudo muda para “o velho fraco, para a
moça feia”... ao saírem do fundo da sua tristeza para sintonizar com o ritmo
jubiloso da alegria de viver, mas tudo voltou ao seu lugar depois que a banda
passou... e “para o seu desencanto o que era doce acabou − e cada qual no seu
canto e em cada canto uma dor, depois que a banda passar tocando coisas de
amor...” A vida é bela quando nela há um amor, um sentido para viver e para
morrer... quando não é assim tudo fica confinado no seu canto, um canto triste,
num canto de vazio e de dor.
Esse sentimento de vácuo existencial é o que provavelmente sentiu
Francesca, apelando para o suicídio.
É muito interessante reparar que Frankl, depois de longas experiências
analíticas, chegou à conclusão − a que fizemos antes referência − de que entre os
efeitos do vácuo existencial está o que ele chama “a tríade neurótica de massa que
está constituída de depressão, dependência e agressão”.17
Uma depressão que leva ao suicídio como levou a Francesca; uma
dependência de drogas que é um substitutivo da felicidade e do amor não
encontrada no vazio existencial; uma agressividade − uma válvula de escape da
tristeza e da desmotivação − que torna a violência urbana, a guerra do narcotráfico
e a delinquência juvenil fenômenos novos e assustadores.
Toda a obra de Frankl parece estabelecer uma série de equações escalonadas
que se poderiam simplificar assim:
16
Santo Agostinho, “Confissões”, 1, 1.
17
Frankl, V., “Presença ignorada de Deus”, o. c., p. 86.
8. 8
− Ausência de Deus igual a falta de sentido na vida.
− Falta de sentido na vida igual a vácuo existencial.
− Vácuo existencial igual a depressão − suicídio − dependência de drogas,
agressividade e violência.
Não devemos pensar, por esta razão, que os que bebem ou se entregam às
drogas ou ao sexo desvairado, o fazem porque são maus. Não. São carentes. São
carentes de amor. Falta-lhes um sentido para a vida e preenchem esse vácuo com
uma felicidade artificial, que termina assassinando-os.
Da mesma maneira não devemos julgar que a presença ou a ausência de
Deus é uma questão “teológica”, de “laboratório clerical” que está à margem dos
problemas vitais que nos afligem − como a violência e a droga − mas no centro
medular de todos eles. Está em relação a eles, como a causa está em relação com
os efeitos.
Se as ciências antropológicas e filosóficas não ajudam a decifrar esse enigma
fundamental do ser humano, para que servem todos os conhecimentos que elas
fornecem? O mais insignificante acontecimento da nossa vida careceria de sentido.
O notável filósofo alemão Joseph Pieper pergunta: “poderia celebrar mesmo uma
simples festa de aniversário quem estivesse convencido, como Jean-Paul Sartre, de
que é absurdo que tenhamos nascido e absurdo que existamos?”18
Ciência e fé, progresso e humanismo teocêntrico, coadunam-se de forma tão
vigorosa e estreita quanto a alma e o corpo, Deus e o universo.
Neste sentido a eminente professora de filosofia da Universidade de Oxford,
Elisabeth Anscombe se manifesta de forma incisiva − com uma lucidez que talvez
incomode um ultrapassado cientificismo agnóstico − quando abertamente afirma
que “o critério decisivo para avaliar uma universidade é constatar se nela se sabe
ou não se sabe que Deus é a verdade.”19
“Privada da questão do sentido da existência, – diz a Encíclica Fides et Ratio
– uma filosofia incorreria no grave perigo de relegar a razão para funções
meramente instrumentais, sem uma autêntica paixão pela busca da verdade.”20
O clima cultural em que vivemos leva no seu âmago escondida, recalcada,
essa imensa paixão pela verdade. O homem que gasta esforços sem fim e bilhões
sem conta para descobrir qual a órbita de um planeta e a constituição química de
uma pedra de Marte, sente também uma paixão sem medida para descobrir algo
que lhe fale da constituição íntima do pedaço do universo mais próximo a si
mesmo, que é ele próprio; que lhe fale de algo que lhe afeta intimamente: o roteiro
da sua “órbita”, o sentido da sua vida e da sua morte.
Recalcar essa paixão pela verdade, como recalcar o instinto de eternidade, é
tanto como submetê-lo ao domínio dessa espécie de complexo de castração
intelectual, que provoca a crise das crises: que é a crise de sentido.
Essa crise só pode ser superada com uma fé que nos dá uma resposta aos
últimos porquês: que explicação tem a vida e a morte, a minha e a de todos os
seres que me rodeiam?; por que sinto essa insaciável sede de sabedoria, de
perfeição, de amor, de felicidade sem fim..., essa irrecusável sede de sentido?
18
Pieper. J., “Die musischem Fünste und das Fest. Münster” p. 4. Citado por Lauand, L. J., “O que é uma
universidade”, Edit. Perspectiva, São Paulo, 1987, p. 75.
19
Citado por Llano Cifuentes, A., “La universidad del futuro”, Nuestro Tiempo, nº 448, outubro de 1991, p. 49.
20
João Paulo II, Encíclica “Fides et Ratio”, o. c., n.º 81.
9. 9
A fé sai ao encontro destes anseios para dar-lhes uma resposta cabal. Por
isso, insistimos em dizer que a fé é a questão mais radical do ser humano; que, sem
Deus, a vida não tem sentido, que o próprio homem não tem sentido; que nessa
situação ele é simplesmente, – como disse o filósofo existencialista Heidegger –
“uma oferta nos braços da morte”.
E não se pode abordar a questão de Deus sem abordar a questão de Jesus
Cristo.
Se estamos no terceiro milênio, é porque no ano primeiro da nossa era
nasceu Jesus Cristo. Não se pode contornar um dado histórico incontestável. E é
por isso que todo filósofo honesto não poderá hoje viver sem colocar diante dos
seus olhos, diante da sua mente, a questão iniludível da figura de Jesus Cristo.
Paramos nesta questão fundamental que exigiria para a sua abordagem muito
mais do que uma simples reflexão como a que estamos fazendo agora.
Rio de janeiro, 18 de março de 2009.
Dom Rafael Llano Cifuentes
Bispo da Diocese de Nova Friburgo
Presidente do Regional Leste I da CNBB