1) O texto analisa o conto "O caminho para a próxima aldeia", de Kafka, à luz do paradoxo de Zenon sobre o movimento.
2) Argumenta que Kafka usa o paradoxo para mostrar que a razão, sozinha, é incapaz de promover ação ou compreender o movimento.
3) Discute a distinção entre viver e pensar em Kafka, mostrando que ele é incapaz de viver pois está preso à razão, ao contrário do pai.
(1) O documento descreve o "Pentagrama Shakespeareano", que apresenta 5 forças que compõem o tempo de acordo com conclusões de Shakespeare: a inutilidade dos empreendimentos humanos, a efemeridade das coisas, a fragilidade dos sentimentos, a irreversibilidade do passado e a impossibilidade de transmissão da experiência individual.
(2) Cada uma das 5 forças é explicada com exemplos tirados da lei da entropia, da natureza indiferente, e da dificuldade de comunicação completa entre indivíduos.
(3
O PREFÁCIO convoca os textos para uma reunião e os apresenta ao leitor, explicando também que algumas crônicas e contos não farão parte da obra. Apresentados em ordem alfabética, cada conto dá um breve resumo de si mesmo. O PREFÁCIO toma decisões sobre a seleção e organização dos textos para a obra final.
O documento discute conceitos filosóficos e religiosos, sugerindo que há significados ocultos por trás de símbolos e textos literários. Refere-se ao amor como um ideal espiritual e à contingência física como uma imitação imperfeita desse ideal. Também menciona a relação entre cristo e a igreja como um mistério e sugere que a literatura pode esconder uma "mulher ideal" ou "arte sacra".
1) O documento discute a diferença entre estar cansado e estar esgotado segundo a obra de Beckett. 2) Estar cansado significa não ter mais energia para realizar possibilidades, enquanto estar esgotado significa não ter mais possibilidades ou capacidade de gerar possibilidades. 3) O esgotado esgota todas as possibilidades através de combinações exaustivas e sem preferência, objetivo ou significado, diferentemente do cansado.
Platão utiliza a alegoria da caverna para ilustrar como os seres humanos vivem presos a ilusões e sombras, sem acesso ao conhecimento verdadeiro. Na alegoria, prisioneiros amarrados em uma caverna vêem apenas sombras projetadas na parede e acreditam que aquilo é a realidade. Quando um deles é libertado e vê o mundo real, sofre choque, mas passa a compreender a natureza da verdade. A alegoria representa a jornada do conhecimento filosófico.
1) O documento discute alguns trechos bíblicos atribuídos a Jesus que parecem estranhos ou contraditórios à sua mensagem de amor e compaixão.
2) Argumenta-se que essas passagens podem ter sido mal interpretadas ou alteradas ao longo dos séculos, já que os evangelhos foram escritos depois da morte de Jesus e a língua hebraica tinha palavras com múltiplos significados.
3) Defende-se que o verdadeiro sentido do ensinamento de Jesus era promover os interesses da vida futura e esp
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietações de um paciente de câncer russo e de filósofos como Unamuno, revel
Este documento apresenta o prefácio e a introdução de um livro sobre as Mansões Secretas da Rosacruz. O autor descreve seu objetivo de transmitir conhecimentos sobre esses assuntos de forma a guiar os leitores para conclusões verdadeiras. Ele também alerta sobre interpretações errôneas anteriores e descreve sua emoção ao reencontrar Maha para novas conversas.
(1) O documento descreve o "Pentagrama Shakespeareano", que apresenta 5 forças que compõem o tempo de acordo com conclusões de Shakespeare: a inutilidade dos empreendimentos humanos, a efemeridade das coisas, a fragilidade dos sentimentos, a irreversibilidade do passado e a impossibilidade de transmissão da experiência individual.
(2) Cada uma das 5 forças é explicada com exemplos tirados da lei da entropia, da natureza indiferente, e da dificuldade de comunicação completa entre indivíduos.
(3
O PREFÁCIO convoca os textos para uma reunião e os apresenta ao leitor, explicando também que algumas crônicas e contos não farão parte da obra. Apresentados em ordem alfabética, cada conto dá um breve resumo de si mesmo. O PREFÁCIO toma decisões sobre a seleção e organização dos textos para a obra final.
O documento discute conceitos filosóficos e religiosos, sugerindo que há significados ocultos por trás de símbolos e textos literários. Refere-se ao amor como um ideal espiritual e à contingência física como uma imitação imperfeita desse ideal. Também menciona a relação entre cristo e a igreja como um mistério e sugere que a literatura pode esconder uma "mulher ideal" ou "arte sacra".
1) O documento discute a diferença entre estar cansado e estar esgotado segundo a obra de Beckett. 2) Estar cansado significa não ter mais energia para realizar possibilidades, enquanto estar esgotado significa não ter mais possibilidades ou capacidade de gerar possibilidades. 3) O esgotado esgota todas as possibilidades através de combinações exaustivas e sem preferência, objetivo ou significado, diferentemente do cansado.
Platão utiliza a alegoria da caverna para ilustrar como os seres humanos vivem presos a ilusões e sombras, sem acesso ao conhecimento verdadeiro. Na alegoria, prisioneiros amarrados em uma caverna vêem apenas sombras projetadas na parede e acreditam que aquilo é a realidade. Quando um deles é libertado e vê o mundo real, sofre choque, mas passa a compreender a natureza da verdade. A alegoria representa a jornada do conhecimento filosófico.
1) O documento discute alguns trechos bíblicos atribuídos a Jesus que parecem estranhos ou contraditórios à sua mensagem de amor e compaixão.
2) Argumenta-se que essas passagens podem ter sido mal interpretadas ou alteradas ao longo dos séculos, já que os evangelhos foram escritos depois da morte de Jesus e a língua hebraica tinha palavras com múltiplos significados.
3) Defende-se que o verdadeiro sentido do ensinamento de Jesus era promover os interesses da vida futura e esp
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietações de um paciente de câncer russo e de filósofos como Unamuno, revel
Este documento apresenta o prefácio e a introdução de um livro sobre as Mansões Secretas da Rosacruz. O autor descreve seu objetivo de transmitir conhecimentos sobre esses assuntos de forma a guiar os leitores para conclusões verdadeiras. Ele também alerta sobre interpretações errôneas anteriores e descreve sua emoção ao reencontrar Maha para novas conversas.
O narrador geralmente adota uma perspectiva onisciente, mas por vezes assume o ponto de vista de personagens para conferir mais vivacidade à narrativa. Ele pode saltar livremente entre passado, presente e futuro, e tem conhecimento global da história.
Descartes coleção os pensadores inteiroCleber Xavier
Este documento apresenta uma introdução à edição brasileira de textos filosóficos de René Descartes traduzidos para o português. A introdução discute o método de leitura proposto para compreender melhor os textos de Descartes e a importância de seu pensamento filosófico.
1) O documento discute os conceitos de modelos e mapas, argumentando que modelos representam aspectos selecionados de um objeto ou processo de forma simplificada e abstrata para fins de compreensão ou orientação.
2) Mapas são exemplos especiais de modelos, e devem respeitar escalas apropriadas para serem úteis, ao invés de reproduzirem literalmente o objeto mapeado como no exemplo ficcional de Borges.
3) Diferentes modelos podem representar aspectos diferentes, como itinerários de metrô versus distâncias entre esta
1) No final da Idade Média, a lepra desaparece da Europa ocidental e os leprosários, que chegaram a 2.000 na França, ficam vazios.
2) Ao longo dos séculos XV-XVII, os poderes reais assumem o controle dos bens dos leprosários e os destinam a outros usos, como o tratamento dos pobres.
3) Até o final do século XVII, os últimos leprosários são fechados na França e seus bens destinados a outros hospitais.
Nesta carta a Adolfo Casais Monteiro, Pessoa:
1) Explica que "Mensagem" não inclui todas as suas facetas e que foi o primeiro livro que conseguiu organizar;
2) Diz que pretende publicar uma versão do "Banqueiro Anarquista" e um livro de poemas do próprio Pessoa;
3) Discorre sobre seus heterónimos e a dificuldade de publicá-los.
C. s. lewis trilogia de ransom 2 - perelandraAlex Martins
1) O documento é um resumo do livro Perelandra de C.S. Lewis, que faz parte da trilogia de Ransom. O livro descreve as aventuras de Ransom no planeta Vênus, chamado Perelandra pelos habitantes.
2) Ransom anteriormente visitou Marte e encontrou criaturas chamadas eldila. Os eldils são seres inteligentes não-humanos com características tanto físicas quanto sobrenaturais.
3) O narrador sente medo de encontrar um eldil pessoalmente ou se en
1) O documento discute como o perdão pode curar as "doenças da memória", como excesso ou falta de memória.
2) O autor propõe que um "uso crítico da memória" através da narrativa pode ajudar no "trabalho de lembrança", contando histórias do passado de outra perspectiva.
3) Isso pode levar ao esquecimento libertador e ao perdão, que abrem a possibilidade de mudar o sentido do passado e liberar-se da dívida moral.
Este documento apresenta a história da psicografia de um conjunto de sonetos pelo poeta Augusto dos Anjos através do médium Gilberto Campista Guarino. Descreve a admiração de Hernani Guimarães Andrade pelo poeta e como, durante uma conversa, Guarino psicografou um soneto de Anjos. Andrade mais tarde recebeu o título do soneto diretamente de Anjos, mostrando que o espírito do poeta ainda se interessava por temas filosóficos.
André lepecki no metaplano, o encontroDaniel Kairoz
O documento descreve um encontro improvável entre duas pessoas que cria uma harmonia no meio do ruído do mundo. Apesar de tudo permanecer igual, o rearranjo molecular dos corpos faz com que vibrem de modo mais alegre. O importante é saber como não ser indigno perante o acontecimento e fazer com que ele se desdobre em mais encontros.
1) O documento apresenta um livro sobre magia escrito por Israel Regardie, intitulado "A Árvore da Vida".
2) O autor explica que a magia foi incompreendida ao longo dos séculos e distorcida por charlatães, mas que ele pretende apresentar uma exposição definitiva sobre seus verdadeiros princípios.
3) Regardie escreve o livro para tornar a magia compreensível ao leigo e aprendiz, apresentando os princípios fundamentais da "formidável estrutura" da magia de forma clara
Este documento é uma introdução a onze discursos de Bhagwan Shree Rajneesh sobre os fragmentos do filósofo grego Heráclito. A introdução discute como Heráclito foi considerado obscuro pelos padrões da filosofia grega por aceitar a dualidade e os opostos. Bhagwan usa os fragmentos de Heráclito para mostrar como a harmonia está presente na oposição e na mudança. A introdução prepara o leitor para como Bhagwan irá explorar os paradoxos na natureza através dos ensinamentos
Com Francisco Brennand, aos 87 de vida e 60 de arte - Social1Romero Rafael
Entrevista com Francisco Brennand, realizada na sua Oficina de Cerâmica, na Várzea, Recife, dia 19 de setembro de 2014, pelo jornalista Romero Rafael, publicada no Social1.
Este documento é um resumo de 3 frases do conto "O Enfermeiro" de Machado de Assis. O narrador aceita o trabalho de enfermeiro para cuidar de um Coronel idoso e difícil. Após meses de maus-tratos, ele estrangula o Coronel durante uma briga. Aterrorizado com o que fez, ele tenta esconder evidências do crime enquanto lida com o remorso e medo de ser descoberto.
O documento discute memória, tempo e representação através de narrativas pessoais e obras de arte que utilizam a fotografia e o arquivo. Aborda como estas visões individuais falam da dimensão simbólica do espaço-tempo e contribuem para uma memória coletiva.
1) O documento discute como o discurso é controlado e organizado em uma sociedade através de procedimentos como interditos e exclusão de certos tipos de discurso.
2) Exemplos disso são os tabus em torno da sexualidade e política e a distinção histórica entre discurso da razão e da loucura.
3) Também explora como a noção de verdade operou como um sistema de exclusão histórico que mudou ao longo do tempo.
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
Sobre a extinção de profissões antigas como tropeiros e boticários e a busca pelo significado de "educador", uma vocação baseada no amor e na esperança, em contraste com o termo "professor" como uma simples profissão. A importância de se preservar o habitat ecológico que torna possível certas profissões e vocações e como o avanço da industrialização levou ao desaparecimento de ofícios antigos.
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
Sobre jequitibás e eucaliptos – amor fala sobre como grandes ideias surgem de forma discreta através de pequenos atos de indivíduos que constroem para todos.
Sobre o dizer honesto – acordar descreve a descoberta do pai do autor de que seu ancestral era um tropeiro e a gradual extinção de antigas profissões.
Sobre palavras e redes – libertar convida a refletir sobre a função do humor e do riso na filosofia.
O documento discute a imaginação e a liberdade do espírito humano. Critica a atitude realista e o positivismo por serem hostis à liberação intelectual e moral. Também critica romances por seus personagens medíocres e descrições vazias, argumentando que a imaginação deve ter liberdade para explorar além da experiência imediata.
O documento apresenta o Manifesto do Surrealismo de André Breton defendendo a libertação da imaginação e a rejeição da atitude realista e positivista. Breton critica a literatura convencional e defende que a imaginação deve ser liberta das amarras da lógica e da utilidade imediata para acessar novas verdades sobre o espírito humano.
1) A realização da cerimônia de posse de um Bispo na Academia Brasileira de Filosofia mostra que Religião e Filosofia são complementares, não contrapostas.
2) Fé e Razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) A necessidade de sentido é algo que transparece em todos os sistemas filosóficos e nas expressões da literatura universal, revelando que o homem sente
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietações de um paciente de câncer russo e de filósofos como Unamuno, em
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietudes de um paciente de câncer russo e as reflexões de filósofos como Unam
O narrador geralmente adota uma perspectiva onisciente, mas por vezes assume o ponto de vista de personagens para conferir mais vivacidade à narrativa. Ele pode saltar livremente entre passado, presente e futuro, e tem conhecimento global da história.
Descartes coleção os pensadores inteiroCleber Xavier
Este documento apresenta uma introdução à edição brasileira de textos filosóficos de René Descartes traduzidos para o português. A introdução discute o método de leitura proposto para compreender melhor os textos de Descartes e a importância de seu pensamento filosófico.
1) O documento discute os conceitos de modelos e mapas, argumentando que modelos representam aspectos selecionados de um objeto ou processo de forma simplificada e abstrata para fins de compreensão ou orientação.
2) Mapas são exemplos especiais de modelos, e devem respeitar escalas apropriadas para serem úteis, ao invés de reproduzirem literalmente o objeto mapeado como no exemplo ficcional de Borges.
3) Diferentes modelos podem representar aspectos diferentes, como itinerários de metrô versus distâncias entre esta
1) No final da Idade Média, a lepra desaparece da Europa ocidental e os leprosários, que chegaram a 2.000 na França, ficam vazios.
2) Ao longo dos séculos XV-XVII, os poderes reais assumem o controle dos bens dos leprosários e os destinam a outros usos, como o tratamento dos pobres.
3) Até o final do século XVII, os últimos leprosários são fechados na França e seus bens destinados a outros hospitais.
Nesta carta a Adolfo Casais Monteiro, Pessoa:
1) Explica que "Mensagem" não inclui todas as suas facetas e que foi o primeiro livro que conseguiu organizar;
2) Diz que pretende publicar uma versão do "Banqueiro Anarquista" e um livro de poemas do próprio Pessoa;
3) Discorre sobre seus heterónimos e a dificuldade de publicá-los.
C. s. lewis trilogia de ransom 2 - perelandraAlex Martins
1) O documento é um resumo do livro Perelandra de C.S. Lewis, que faz parte da trilogia de Ransom. O livro descreve as aventuras de Ransom no planeta Vênus, chamado Perelandra pelos habitantes.
2) Ransom anteriormente visitou Marte e encontrou criaturas chamadas eldila. Os eldils são seres inteligentes não-humanos com características tanto físicas quanto sobrenaturais.
3) O narrador sente medo de encontrar um eldil pessoalmente ou se en
1) O documento discute como o perdão pode curar as "doenças da memória", como excesso ou falta de memória.
2) O autor propõe que um "uso crítico da memória" através da narrativa pode ajudar no "trabalho de lembrança", contando histórias do passado de outra perspectiva.
3) Isso pode levar ao esquecimento libertador e ao perdão, que abrem a possibilidade de mudar o sentido do passado e liberar-se da dívida moral.
Este documento apresenta a história da psicografia de um conjunto de sonetos pelo poeta Augusto dos Anjos através do médium Gilberto Campista Guarino. Descreve a admiração de Hernani Guimarães Andrade pelo poeta e como, durante uma conversa, Guarino psicografou um soneto de Anjos. Andrade mais tarde recebeu o título do soneto diretamente de Anjos, mostrando que o espírito do poeta ainda se interessava por temas filosóficos.
André lepecki no metaplano, o encontroDaniel Kairoz
O documento descreve um encontro improvável entre duas pessoas que cria uma harmonia no meio do ruído do mundo. Apesar de tudo permanecer igual, o rearranjo molecular dos corpos faz com que vibrem de modo mais alegre. O importante é saber como não ser indigno perante o acontecimento e fazer com que ele se desdobre em mais encontros.
1) O documento apresenta um livro sobre magia escrito por Israel Regardie, intitulado "A Árvore da Vida".
2) O autor explica que a magia foi incompreendida ao longo dos séculos e distorcida por charlatães, mas que ele pretende apresentar uma exposição definitiva sobre seus verdadeiros princípios.
3) Regardie escreve o livro para tornar a magia compreensível ao leigo e aprendiz, apresentando os princípios fundamentais da "formidável estrutura" da magia de forma clara
Este documento é uma introdução a onze discursos de Bhagwan Shree Rajneesh sobre os fragmentos do filósofo grego Heráclito. A introdução discute como Heráclito foi considerado obscuro pelos padrões da filosofia grega por aceitar a dualidade e os opostos. Bhagwan usa os fragmentos de Heráclito para mostrar como a harmonia está presente na oposição e na mudança. A introdução prepara o leitor para como Bhagwan irá explorar os paradoxos na natureza através dos ensinamentos
Com Francisco Brennand, aos 87 de vida e 60 de arte - Social1Romero Rafael
Entrevista com Francisco Brennand, realizada na sua Oficina de Cerâmica, na Várzea, Recife, dia 19 de setembro de 2014, pelo jornalista Romero Rafael, publicada no Social1.
Este documento é um resumo de 3 frases do conto "O Enfermeiro" de Machado de Assis. O narrador aceita o trabalho de enfermeiro para cuidar de um Coronel idoso e difícil. Após meses de maus-tratos, ele estrangula o Coronel durante uma briga. Aterrorizado com o que fez, ele tenta esconder evidências do crime enquanto lida com o remorso e medo de ser descoberto.
O documento discute memória, tempo e representação através de narrativas pessoais e obras de arte que utilizam a fotografia e o arquivo. Aborda como estas visões individuais falam da dimensão simbólica do espaço-tempo e contribuem para uma memória coletiva.
1) O documento discute como o discurso é controlado e organizado em uma sociedade através de procedimentos como interditos e exclusão de certos tipos de discurso.
2) Exemplos disso são os tabus em torno da sexualidade e política e a distinção histórica entre discurso da razão e da loucura.
3) Também explora como a noção de verdade operou como um sistema de exclusão histórico que mudou ao longo do tempo.
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
Sobre a extinção de profissões antigas como tropeiros e boticários e a busca pelo significado de "educador", uma vocação baseada no amor e na esperança, em contraste com o termo "professor" como uma simples profissão. A importância de se preservar o habitat ecológico que torna possível certas profissões e vocações e como o avanço da industrialização levou ao desaparecimento de ofícios antigos.
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
Sobre jequitibás e eucaliptos – amor fala sobre como grandes ideias surgem de forma discreta através de pequenos atos de indivíduos que constroem para todos.
Sobre o dizer honesto – acordar descreve a descoberta do pai do autor de que seu ancestral era um tropeiro e a gradual extinção de antigas profissões.
Sobre palavras e redes – libertar convida a refletir sobre a função do humor e do riso na filosofia.
O documento discute a imaginação e a liberdade do espírito humano. Critica a atitude realista e o positivismo por serem hostis à liberação intelectual e moral. Também critica romances por seus personagens medíocres e descrições vazias, argumentando que a imaginação deve ter liberdade para explorar além da experiência imediata.
O documento apresenta o Manifesto do Surrealismo de André Breton defendendo a libertação da imaginação e a rejeição da atitude realista e positivista. Breton critica a literatura convencional e defende que a imaginação deve ser liberta das amarras da lógica e da utilidade imediata para acessar novas verdades sobre o espírito humano.
1) A realização da cerimônia de posse de um Bispo na Academia Brasileira de Filosofia mostra que Religião e Filosofia são complementares, não contrapostas.
2) Fé e Razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) A necessidade de sentido é algo que transparece em todos os sistemas filosóficos e nas expressões da literatura universal, revelando que o homem sente
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietações de um paciente de câncer russo e de filósofos como Unamuno, em
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram as inquietudes de um paciente de câncer russo e as reflexões de filósofos como Unam
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia mostra que fé e razão não são contrapostas, mas complementares.
2) A filosofia fundamenta a teologia e a teologia abre espaço para a transcendência filosófica. Fé e razão devem caminhar juntas.
3) A necessidade de sentido é algo que transparece em todos os sistemas filosóficos e nas expressões da literatura universal, como mostra a opinião de um paciente de câncer russo que deseja
1) A cerimônia de posse de um bispo na Academia Brasileira de Filosofia representa a complementaridade entre religião e filosofia.
2) Fé e razão devem caminhar juntas. Uma teologia sem fundamentos metafísicos ou uma filosofia que ignore o transcendental perdem a capacidade de expressar a verdade integral.
3) O homem sente a necessidade de Deus e da eternidade, como mostram exemplos da literatura universal e a fala de um paciente de câncer russo. A ausência de sentido
1. O documento discute a obra e perspectivas literárias de Gonçalo M. Tavares, abordando temas como: a investigação da condição humana, a desconstrução da ideia do "Homem", e a necessidade de se reinventar formas de ser no mundo moderno de forma mais equilibrada com a natureza.
2. Tavares explora esses temas através de gêneros como romance, poesia e ensaios, de forma a propor novas perspectivas ao leitor em vez de "mensagens".
3. Sua tetralog
Em 3 frases ou menos:
Ivã critica Cláudia por assistir novelas na TV, dizendo que isso reifica o mundo fantasioso apresentado e mantém o status quo. Cláudia rebate dizendo que os esquerdistas como Ivã só sabem criticar, enquanto os poderosos se apresentam de forma positiva. Ivã reconhece que a esquerda precisa mostrar como luta pelo bem de todos e pela justiça social, não apenas criticar.
O documento conta a história de Tico, um menino esperto e apaixonado por futebol que morava próximo da casa do narrador na infância. Tico passava os dias entre a escola e jogando bola com outras crianças do bairro. Ele tinha grande habilidade com a bola e liderava o time local, chamado Real Futebol Clube. Sonhava em ser jogador profissional, mas teve de abandonar esse sonho para ajudar a sustentar a família.
1) O poema descreve as reflexões de um sujeito poético sobre a sua vida vazia e sonhos frustrados, enquanto observa a rua e a tabacaria em frente ao seu quarto.
2) Ele se sente dividido entre a subjetividade dos seus sonhos e a realidade objetiva que o deixa desiludido.
3) No final, há um momento de aceitação da realidade quando o sujeito se despede de um homem que sai da tabacaria.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
As três frases resumem os principais pontos do documento:
1) Os autores refletem sobre a memória, o passado e como relembrar eventos da vida.
2) Eles descrevem como a memória pode ser usada para reexaminar a infância e entender o presente.
3) Alguns autores também discutem como a memória pode ser falha ou reconstruída de forma diferente ao longo do tempo.
O documento apresenta um diálogo entre um professor e seus alunos sobre um ensaio intitulado "No Regresso Vinham Todos". O professor pede para um aluno fazer um comentário inicial sobre o ensaio, contextualizando a guerra colonial portuguesa dos anos 1960-1970 e como centenas de ex-combatentes ainda podem contar suas histórias daquela época.
1) O documento analisa o livro e o filme O Processo, de Kafka, comparando como cada um aborda temas como a justiça, o medo e a burocracia.
2) O autor discute como o filme, dirigido por Orson Welles, transmite as mesmas questões do livro por meio da narrativa cinematográfica.
3) Também reflete sobre como a obra de Kafka reflete suas próprias experiências profissionais e culturais e continua relevante ao discutir riscos do sistema jurídico.
A prosa poética quebra algumas regras da prosa normal para alcançar uma linguagem mais sofisticada e maior efeito emocional. O documento apresenta exemplos de prosa poética de autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Caio Fernando Abreu, que usam imagens e fluxo de consciência. A prosa poética permite ao leitor uma viagem através da linguagem evocativa e das emoções dos textos.
O documento resume vários contos de Clarice Lispector, abordando temas como relações humanas, amor, infância e introspeção. As obras analisam de forma profunda as emoções e ansiedades dos indivíduos por meio de uma linguagem repleta de metáforas e que quebra a ordem cronológica convencional.
This document provides a summary of Sílvio Mendes' 2010 work. It includes an index, three sections on sowing and reaping man, the city, and words. There is a note from the author and publication details.
Semelhante a O caminho para a próxima aldeia, de Franz Kafka, uma análise epistemológica (20)
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
1. O documento fornece diretrizes para redação e edição de textos, incluindo o uso de abreviaturas, adjetivos, aspas e clareza. Recomenda-se escrever frases curtas e evitar expressões vagas.
2. Deve-se atentar para formatos eletrônicos ao salvar e enviar arquivos. É importante que os textos sejam concisos para leitura em telas.
3. A ênfase deve ser dada pelo próprio texto, sem necessidade de sinais gráficos. Deve
"Identidade Perdida", de Philip Dick, uma análiseepistemológicavittoriopastelli
A menos que se faça uma reflexão acerca dos critérios que se usam para considerar algo perceptível e, por extensão, existente no mundo, os textos de Philip Dick não farão, em princípio, sentido. Sua ontologia — talvez o melhor termo para o caso — não é aquela a que estamos acostumados e, assim, ou fazemos um esforço para reconstituir esse novo quadro (esforço que o autor jamais empreende) ou deixamos de lado suas obras como um emaranhado inconsistente de descrições, situações e personagens.
O documento apresenta a introdução escrita por James Murray para o Oxford English Dictionary, explicando que o vocabulário de uma língua viva como o inglês não tem fronteiras definidas e está em constante evolução, com palavras entrando e saindo do uso comum ao longo do tempo. Ele descreve o vocabulário como tendo um núcleo central de palavras comuns ligadas a outros elementos como gírias, termos técnicos e estrangeirismos, sem uma linha clara de separação. Como lexicógrafo, Murray teve que estabelecer limit
O texto apresenta as dificuldades iniciais do autor com palavras latinas como PRIMO e PAENE, mas reconhece SED e aprende DUM e SUBITO. Ainda luta com TUM, FRUSTRA e QUONDAM, mas entende IAM, ETIAM e MOX. Estuda NEQUIQUAM em vão, mas sabe SEMPER e NUNC.
1) O livro Erewhon, de Samuel Butler, é uma sátira que critica costumes ingleses através da descrição de uma sociedade isolada chamada Erewhon.
2) Em Erewhon, doenças são consideradas crimes e médicos são clandestinos. Máquinas também são proibidas desde há 500 anos por medo que substituam os humanos.
3) O livro explora temas como religião, educação e tecnologia para criticar aspectos da sociedade vitoriana inglesa do século XIX.
Planta da Cidade de São Paulo em meados do século 19, baseada em Affonso de F...vittoriopastelli
Planta da Cidade de São Paulo em meados do século 19, baseada em Affonso de Freitas, com destaque para a hidrografia da cidade. Plan of the city of Sao Paulo, Brazil, based on the historian Affonso de Freitas, emphasizing the hydrographyc aspects of the terrain.
O documento fornece uma extensa bibliografia sobre a história de São Paulo, com ênfase na capital paulista, cobrindo tópicos como a fundação da cidade, seu crescimento econômico e populacional, a arquitetura e o cotidiano urbano ao longo dos séculos. A bibliografia lista mais de 200 obras entre livros, artigos e documentos históricos que abordam diversos aspectos da formação e desenvolvimento da metrópole paulistana.
Este documento apresenta uma árvore genealógica da família Ferraz Costa, começando por Antônio Ferraz Costa e sua esposa Gertrudes. Inclui detalhes sobre seus filhos e netos, bem como propriedades de Antônio em Itatiba no final do século XIX. As fontes incluem documentos manuscritos da coleção do autor e registros em jornais sobre a família.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
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Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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O caminho para a próxima aldeia, de Franz Kafka, uma análise epistemológica
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O caminho para a próxima aldeia, de Franz Kafka,
uma análise epistemológica
Vittorio Pastelli
"Meu avô costumava dizer: 'A vida é espantosamente curta. Para mim ela agora se
contrai tanto na lembrança que eu por exemplo quase não compreendo como um jovem pode
resolver ir a cavalo à próxima aldeia sem temer que _totalmente descontados os incidentes
desditosos_ até o tempo de uma vida comum que transcorre feliz não seja nem de longe
suficiente para uma cavalgada como essa' ".
O que segue é uma análise desse miniconto.
Uma viagem à próxima aldeia é, do ponto de vista estritamente formal, impossível
mesmo. A frase atribuída ao avô evoca o bem conhecido paradoxo de Zenon. Uma flecha, para
atingir o alvo, deve, primeiramente, alcançar a metade do caminho. Mas, para chegar a esse
ponto médio, deve alcançar, primeiro, um quarto do caminho, ou a metade da distância do
ponto de partida ao ponto médio. E assim por diante.
Essa formulação de Zenon da dinâmica do movimento só pôde ser satisfatoriamente
resolvida quando matemáticos desenvolveram a noção de limite de uma sequência. Sem essa
noção, não existia mesmo qualquer explicação racional para o fato de flechas atingirem seus
alvos ou para que lebres, mesmo começando a corrida com muita desvantagem, fossem
capazes de alcançar e ultrapassar tartarugas (outra formulação do mesmo paradoxo). Sem a
noção de limite, é-se obrigado a concluir que o resultado final da soma de infinitas parcelas (a
metade do caminho, mais a metade da metade, mais a metade da metade da metade etc.) é
infinito, mesmo que as parcelas vão decrescendo de valor.
Zenon não imaginou esses exemplos a fim de mostrar que o movimento é impossível,
mas a fim de mostrar que a razão era insuficiente para dar conta mesmo do mais banal dos
fenômenos, de qualquer movimento. Seu ceticismo, como acontece com o ceticismo de Hume,
não é acerca do mundo, mas acerca do instrumento (a razão) com o qual o homem o
perscruta. O mundo existe, se move, progride. Mas a razão leva à conclusão contrária: o
movimento é impossível. Tanto pior para ela, ou tanto pior para quem não souber superá-la,
como não o sabem os personagens de Kafka.
Kafka retoma o paradoxo com o fim de provar o mesmo ponto: deixada a si própria, a
razão é incapaz de promover qualquer ação, incapaz de causar movimento ou de compreendê-lo.
Ou seja, atendo-se a um ponto de vista rigoroso, fazendo uso sempre da razão, exigindo
justificação lógica para cada passo, um homem jamais se move. E, se nota movimento, como o
nota o avô, não o compreende, ou quase não o compreende.
A frase do avô não é um convite à inação, nem um veredicto sobre a impossibilidade da
cavalgada. Ele "quase não compreende", ou seja, ainda lhe resta algo de ação, algo de saber
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viver, que lhe permite, ainda que grosseiramente, compreender o que vai na cabeça de quem
empreende tal cavalgada. Assim, ele não conclui que a cavalgada é impossível. Conclui
apenas que quase não a compreende, o que implica que ela é, de fato, possível, mas não mais
para ele.
Para esse avô preso ao paradoxo, a cavalgada é uma temeridade. Só a coragem vinda
de se deixar de lado a razão é que pode fazer com que alguém a empreenda.
Nessa altura, é conveniente lembrar de uma apreciação de Milena sobre Kafka, em
carta a Max Brod: "Kafka não sabe viver". O que Milena levanta é que Kafka é incapaz de
deixar de lado a razão, é incapaz de se deixar levar pelo conjunto pouco definido (e certamente
inconsistente) de regras que norteiam a vida. Kafka é o homem que, em seus diários, faz listas
de prós e contras quanto a se casar. Quem age assim senão aquele que só é capaz de
proceder segundo os ditames rígidos da razão, que não é capaz de se apoiar na tradição, no
preconceito, no julgamento apressado, nas regras de algibeira, como o fazem os que apenas
vivem?
Um autor separa claramente viver de pensar: Wittgenstein. Para ele, viver é se portar
quase à margem da razão em seu sentido mais lógico e rigoroso, fazer dela apenas uso
restrito, sem se importar com o fato de ela não ser aplicável a tudo. Coligir razões, expor
cadeias de raciocínios que pretendam explicar cada fenômeno ou ação, procurar conjuntos de
premissas sempre mais claros e livres de preconceito é a atividade que ele chama pensar. Mas
todos os seres humanos estão imersos no que Wittgenstein denomina formas de vida. Nelas é
que se desenvolvem as ações, baseadas em regras pouco claras, mas úteis. Quando
justificações são pedidas, pode-se até fornecê-las, pode-se tentar explicar o porquê de se ter
agido de tal e tal forma. Mas essa explicação é posterior, e nada tem a ver com a ação. Na
hora da ação, conta jogar com o que é permitido pela forma de vida em que se está imerso,
não com o ato de pensar ordenada e formalmente.
Não que essa atividade formal não seja importante. Não haveria, sem ela, ciência
natural. Mas, mesmo no âmbito da ciência, os cientistas, os verdadeiros agentes, devem agir,
devem tomar decisões. E não há como, a cada momento, tomar decisões baseando-se num
conjunto de premissas explícitas e bem fundadas. A ação exige rapidez, exige saber viver,
saber fazer o certo sem pensar formalmente nisso, exige o que o filósofo da ciência Michael
Polanyi chama de "conhecimento tácito". Polanyi diferencia este do "conhecimento explícito",
aquele corpo de proposições devidamente testado publicamente e livre _tanto quanto seja isso
possível_ de preconceitos. O conhecimento explícito é um ideal, é aquilo que o cientista usa
como retórica e como ideia reguladora. Na prática, na vida (mesmo dentro do laboratório), ele
simplesmente vive, simplesmente usa conhecimento tácito.
Viver é, portanto, julgar cuidadosa e formalmente quando possível, quando houver
tempo, quando forem exigidas explicações, e agir sem julgar, quando necessário. Milena
mostra que isso é impossível para Kafka. Ele está sempre enredado na razão. Não consegue
nada julgar sem apoio de premissas, testes, encadeamentos lógicos e conclusões. Seu
pesadelo é que deve proceder dessa forma mesmo em campos nos quais qualquer idiota (que
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não pensa formalmente, mas que sabe viver) sabe que tal proceder é inútil. Isso fica evidente:
apesar de sua lista de casamento, ele nunca pôde se decidir tranquilamente sobre o assunto e,
no fim da vida, encontrou a felicidade com Dora Dymant não através de sopesadas razões,
mas do acaso.
Retornando à cavalgada à próxima aldeia. Por que é a um avô, um velho, que se atribui
ter proferido uma forma do paradoxo de Zenon? Por que a história não poderia ser invertida,
com o avô contando algo que o neto costuma dizer? Provavelmente, Kafka vê no
envelhecimento uma tendência à razão, à diminuição da impulsividade, da exuberância do
saber viver. O próprio Kafka já é esse velho desde jovem, desde o momento em que escreve o
conto. Mas sabe que isso é uma condição pessoal. No entanto, e essa é mais uma nota para o
pesadelo kafkiano, ele sabe que, mesmo que ele próprio não fosse assim, mesmo que, quando
jovem, exibisse a exuberância e o saber viver próprios da pouca idade, ele se tornaria no avô,
no futuro. O fato de ser um velho a dizer essa frase implica que, para Kafka, a vida termina na
inação, que o progresso em idade, que o amadurecimento, que o evitar as bobagens da
juventude etc. e outros chavões com que se revestem a degradação física são apenas outros
modos de dizer que, com o avanço da idade, se desaprende a arte de viver.
Cabe agora perguntar o que o neto entende da frase que reproduz. Ele diz "meu avô
costumava dizer". Essa forma, sozinha, não implica anuência. Para que se possa inferir que o
neto concorda com o avô, ter-se-ia de ser informado pelo texto sobre a situação em que a frase
é proferida. Sem isso, "meu avô costumava dizer", é compatível com a concordância, com a
discordância (muitas vezes, se diz algo apenas para marcar posição de desacordo) e com a
simples incompreensão.
Essa última alternativa parece a mais atraente, e a mais fiel ao espírito kafkiano. É
comum que as pessoas repitam provérbios cujo sentido desconhecem. Um exemplo é o
comum "a exceção prova a regra". O provérbio vem de uma má tradução do latim. O "provar"
do provérbio quer dizer, na verdade, testar. Uma exceção testa uma regra. Suponha a regra
"Todos os cisnes são brancos". A descoberta de mais um cisne branco apenas diria que a regra
funcionou em mais um caso, que ela pode continuar a ser levada a sério, que ela teve de novo
sucesso, mas não que ela é verdadeira. Porém, se se descobre um cisne negro, a certeza
aparece: está provado que a regra é falsa. Esse é o sentido de que as exceções testam as
regras. Mas, quem sabe disso quando profere essa sentença?
O jovem que repete as palavras do avô o faz no mesmo sentido: ele não compreende o
que está repetindo. E é natural que não. Afinal, ele é jovem e, no esquema traçado acima,
nesse contínuo saber viver / pensar, o jovem está muito mais próximo do primeiro polo. O
jovem se casa, enquanto o velho só faz listas de prós e contras e, no fim, permanece incapaz
de concluir. Como o autor.
A incompreensão do jovem e a quase-compreensão do avô, mais devida à memória
que a qualquer outra coisa que ele sinta no presente, marcam os dois polos entre os quais se
movimenta Kafka em outros textos. Esse corte não é apenas epistemológico. Tem
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consequências afetivas. De cada lado, formam-se partidos que se odeiam, que se desesperam
um com o outro.
Na Carta ao pai, Franz não afirma que seu pai é culpado de alguma coisa definida.
Afirma apenas que o pai está entre os que vivem, o que o torna opressor para um filho que é
incapaz de viver, que é capaz apenas de raciocinar. Para Franz Kafka, a ausência de culpa do
pai é "inquestionável" (p. 48). Os polos, tomados muito radicalmente, se excluem: o que sabe
viver não reconhece como sujeito capaz de viver aquele que apenas sabe raciocinar. Para o
que raciocina, é um mistério o caminho trilhado pelo que vive. E Franz reconhece no pai essas
qualidades do saber viver: o pai possui "conhecimento dos homens" (p. 12), ou, então, é capaz
de "casar, fundar uma família, acolher todos os filhos que vierem, mantê-los neste mundo
inseguro e guiá-los um pouco" (p. 57). Essas são coisas que só pode fazer quem sabe viver,
não quem pensa em casamento, como o faz Franz, em termos de listas de justificativas.
Para concluir a lista de o que o pai é, Kafka diz qual é o processo pelo qual ele é o que
é: as coisas lhe acontecem, ele não as faz. Para quem se entrega à vida, as coisas naturais do
viver acontecem, não é preciso que se faça muita coisa. Para quem se restringe ao pensar,
tudo tem de ser feito: a decisão de se casar não vem à mente e ao coração, ela deve, antes,
ser um teorema, o último estágio de uma longa demonstração formal. Quando se vive, é
possível ser consequente, "mesmo sem se ter razão".
Uma vez separados os dois polos, que Kafka epitomou em si e em seu pai, tudo segue.
O excluído da esfera do viver não compreende seu sentido e, ao mesmo tempo, inveja o
sucesso dos que nela circulam. Franz Kafka é incapaz de se casar, incapaz de fundar uma
família e incapaz de aprender como se faz isso. Pois os que sabem não o sabem porque
aprenderam. Apenas lhes aconteceu.
Pelo lado do pai, do mundo, dos que vivem, Kafka e seus personagens são patéticas
figuras que se perdem em pensamentos circulares, quando caberia apenas agir. A K., bastaria
não comparecer às sessões do tribunal, bastaria dar uns safanões no inspetor e em seus
acólitos, bastaria enxotá-los do quarto com alguns palavrões logo na primeira visita. Aliás,
bastaria não pensar no assunto, dado que o tribunal é "atraído pela culpa" (p. 12 de 'O
Processo'). Mas isso não é para os que veem as pessoas "fazendo" e tentam decodificar esse
fazer em termos de "pensar". O inspetor de 'O processo', os parentes em 'A metamorfose', o
público em 'O artista da fome' ou em 'Na galeria' não estão raciocinando, não estão agindo
segundo sequências lógicas de proposições. Estão, bem no sentido de Wittgenstein, vivendo. A
reconstrução do viver pela óptica da razão rende os textos característicos de Kafka, nos quais
o mundo funciona de modo desesperadoramente incompreensível para o herói.
Os que vivem desprezam os que pensam: eles são inativos, tomam tudo ao pé da letra,
emprestam seriedade ao que pode dispensá-la. É por isso que, na 'Carta ao pai', Kafka se
queixa de que Hermann Kafka jamais compreendera o judaísmo do filho. Para Hermann, a
prática religiosa se integrava à vida em sociedade, não era algo para ser tomado como tema de
reflexão. Refletir e articular a religião seria trabalho para profissionais, para teólogos, não para
praticantes. Mas Franz não pode ser apenas um praticante comum. Precisa refletir, julgar,
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compreender profundamente, estudar. Este é seu único acesso à religião, se é que isso
realmente lhe dará algum acesso a ela. O pai toma essa atitude como significando crítica do
filho, crítica de que o pai não seria suficientemente pio. O resultado é a separação.
O caso do judaísmo representa a síntese, no que diz aos sentimentos mútuos, das
relações entre os que pensam e os que vivem. Os que vivem não compreendem, desprezam e
se sentem ofendidos pelos que pensam.
Já do lado dos que pensam, existem os sentimentos de desprezo pelos que vivem,
pelos que agem sem refletir, por aqueles a quem as coisas simplesmente acontecem e, ao
mesmo tempo, existe a resignada inveja, a que Anders se refere como o sentimento do
indivíduo que "só está na medida exata para se saber de fora". Os que vivem conseguem
construir famílias, seguir adiante, criar e manter os filhos. Os que pensam estão para sempre
condenados à margem, estão sempre condenados à inação. Eles não podem interagir com os
outros além de relações muito superficiais. Essas relações são apenas o suficiente para que
eles descubram o grau de sua exclusão.
Kafka deixa sempre claro que os que pensam se sentem inferiores aos que vivem.
Seus personagens são sempre culpados de alguma coisa: sabem que o são porque o mundo
segue e eles não, porque as pessoas vivem bem e eles vivem (aqui apenas no sentido
biológico) à margem, porque às pessoas as coisas simplesmente acontecem e dão certo,
enquanto eles fazem tudo conscientemente e não têm sucesso. Aumenta o desespero o fato de
esses personagens constatarem que bastaria um salto para que tudo mudasse, salto
impossível, no entanto, para eles. "A lógica, na verdade, é inabalável, mas ela não resiste a
uma pessoa que quer viver", diz K., pouco antes de entregar-se voluntariamente a seus
executores.
Os que pensam adorariam saber viver, mas não sabem como. Para eles, o único
caminho aberto para essa redenção, para a integração final à vida, é pelo raciocínio. E, de
saída, já sabe o que pensa que o caminho é inútil. As duas esferas, os dois polos, se excluem.
Não é fazendo listas de razões que alguém poderá, algum dia, se decidir com segurança sobre
o casamento. Essa segurança é aquela dos que, como Hermann Kafka, não precisam ser
consequentes para ter razão.
É claro que encontrar todos esses elementos em 'A próxima aldeia' é um exercício de
ficção. Tudo isso só está lá porque mais da obra de e sobre Kafka foi lida e analisada de
antemão. Mas, uma vez feito isso, passa a ser possível usar o conto como um resumo geral
dos pontos de vista kafkianos.
'A próxima aldeia', assim, marca claramente os dois polos, representados pelo avô e
pelo jovem. Este não compreende o avô (nada há de necessário numa citação que obrigue a
concluir que quem cita entende o que é citado) e o avô "quase não compreende" os jovens,
como seu neto. O avô já se encontra enredado na razão, já se encontra perdido na rede de
raciocínios da qual só é possível escapar pela ação impensada e temerária ("como um jovem
pode resolver ir a cavalo à próxima aldeia sem temer...?"). Ele se tornou incapaz de cortar o nó
com um golpe de espada. Insiste em desfazê-lo e, assim, está condenado ao insucesso.
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Em lugar de empreender a cavalgada, de agir, o avô a estuda formalmente. Nesse
caminho lógico, a próxima aldeia, o objetivo final e justificativa única da cavalgada, sai de vista.
O avô se concentra no meio e não no fim. E o meio o leva à regressão infinita representada
pelo paradoxo de Zenon. A perda de vista do fim leva à inação. E inação desesperada, porque,
como acontece no paradoxo, as parcelas do caminho, assim como as razões para a cavalgada,
se multiplicam ao infinito.
Não existe, praticamente, elo entre o avô e o jovem. E, quando o elo existir, quando o
jovem for capaz de entender perfeitamente o que seu avô quis dizer, já não lhe restará
capacidade para viver, para agir. Todo movimento lhe parecerá inútil ou temerário.
Bibliografia
ANDERS, GUNTER Kafka: pró e contra. Tradução de Modesto Carone. Editora
Perspectiva, São Paulo, 1969.
BROD, MAX Franz Kafka. Tradução de Suzana Schnitzer da Silva. Editora Ulisseia,
Lisboa, s/d.
KAFKA, FRANZ Carta ao pai. Tradução de Modesto Carone. Editora Brasiliense, São
Paulo, 1992, 4ª edição.
KAFKA, FRANZ Um médico rural. Tradução de Modesto Carone. Editora Brasiliense,
São Paulo, 1991, 2ª edição.
KAFKA, FRANZ O processo. Tradução de Modesto Carone. Editora Brasiliense, São
Paulo, 1989, 2ª edição.
KAFKA, FRANZ Um artista da fome - A construção. Tradução de Modesto Carone.
Editora Brasiliense, São Paulo, 1991, 4ª edição.
KAFKA, FRANZ A metamorfose. Tradução de Modesto Carone. Editora Brasiliense,
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POLANYI, MICHAEL Personal knowledge - Towards a post-critical philosophy. R&KP,
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WITTGENSTEIN, LUDWIG Philosophical investigations. Tradução de G. E. M.
Anscombe. Basil Blackwell, Londres, 1988, reimpressão.