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DETERMINAÇÃO DA
RENDA E DO PRODUTO
NACIONAL:
O MERCADO DE BENS E
SERVIÇOS
Anamaria
Isabel
Paulo
EXPLICANDO...
• BENS. De modo geral, pode-se dizer que Bem é
tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias
necessidades.
• Os BENS são classificados, quanto à raridade,
em Bens LIVRES e Bens ECONÔMICOS.
• Quanto à natureza, os BENS ECONÔMICOS
são classificados em dois grupos: Bens
Materiais, ou bens propriamente ditos, e Bens
Imateriais ou Serviços.
• BENS MATERIAIS, são de natureza
material, sendo, portanto, tangíveis, e a
eles podemos atribuir características como
peso, altura etc.
Ex: Alimentos, roupas e livros são exemplos
de bens materiais.
• OS SERVIÇOS, ao contrário, são
intangíveis, ou seja, não podem ser
tocados.
Ex: cuidados de um médico, os serviços de
um advogado, os serviços de transporte
etc.
QUE DIABOS É... MERCADO?
• Entende-se por MERCADO um local ou
contexto em que COMPRADORES (que
compõem o lado da procura) e
VENDEDORES (que compõem o lado da
oferta) de bens, serviços ou recursos
estabelecem contatos e realizam
transações.
QUE DIABOS É... MERCADO?
• O lado dos COMPRADORES é constituído
tanto de consumidores, que são
compradores de bens e serviços, quanto de
EMPRESAS, que são compradoras de
recursos (trabalho, terra, capital e
capacidade empresarial) utilizados na
produção de bens e serviços.
QUE DIABOS É... MERCADO?
• Já o lado dos VENDEDORES é composto
pelas EMPRESAS, que vendem bens e
serviços aos consumidores, e os
proprietários de recursos (trabalho, terra,
capital e capacidade empresarial), que os
vendem (ou arrendam) para as empresas
em troca de remuneração (salários,
aluguéis etc.)
O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
• A Contabilidade Social trabalha com
informações efetivas, reais, que já se
realizaram, e com essas informações
são calculados os valores do produto
nacional, do consumo, do investimento e
dos demais agregados
macroeconômicos.
• A Macroeconomia trata do problema da
determinação do nível de renda e do
emprego na economia como um todo.
RESUMINDO...
• A Contabilidade Social refere-se a
valores (depois de ocorridos).
Ex: valores do Produto nacional, do
consumo, dos investimentos.
• Enquanto a Macroeconomia preocupa-se
com valores (antecipadamente), antes de
ocorrerem.
Ex: formular políticas econômicas para os
valores previstos ou planejados
TEORIA KEYNESIANA
• Teoria de determinação do equilíbrio
da renda nacional, ou modelo
keynesiano básico.
• Modelo divide-se em:
Lado Real – Mercado de Bens e
Serviços
Lado Monetário – Mercado monetário e
de títulos
ECONOMIA COM DESEMPREGO DE
RECURSOS
• Supõe a existência de DESEMPREGO,
ou seja, economia esteja em
EQUILÍBRIO ABAIXO DO PLENO
EMPREGO.
• NÍVEL GERAL DE PREÇOS
CONSTANTES
OFERTA AGREGADA DE BENS E
SERVIÇOS
• É o valor total da produção de bens e
serviços colocados à disposição da
coletividade em um determinado
período.
• OFERTA AGREGADA POTENCIAL
≠
• OFERTA AGREGADA EFETIVA
• OFERTA AGREGADA POTENCIAL – é
a produção máxima da economia do
país. Todos os fatores de produção
estão plenamente empregados.
• OFERTA AGREGADA EFETIVA –
refere-se à produção que está
efetivamente sendo colocada no
mercado.
O EQUILÍBRIO
MACROECONÔMICO
Diferenças entre renda de equilíbrio e
produto de pleno emprego:
• A renda de pleno emprego ocorre
quando todos os recursos produtivos
disponíveis estão empregados;
• A renda de equilíbrio é determinada
quando a oferta agregada iguala a
demanda agregada de bens e serviços.
O equilíbrio macroeconômico
O objetivo da política econômica é
encontrar o equilíbrio a pleno emprego, ou
seja, fazer o equilíbrio entre oferta e
demanda agregadas coincidir com a renda
ou produto a pleno emprego.
Modelo keynesiano
As relações entre variáveis macroeconômicas
devem ser relativamente estáveis e regulares.
• Consumo agregado: as decisões de consumo da
coletividade são influenciados fundamentalmente
pela renda nacional disponível. Há uma relação
diretamente proporcional entre a renda disponível e
o consumo da coletividade:
C = f (RND)
Propensão marginal =
a consumir
Comportamento dos agregados
macroeconômicos
• Poupança agregada: parcela da renda
nacional que não é gasta em bens de
consumo:
S = f (RND)
• Investimento agregado: na teoria
macroeconômica, ele pode ser interpretado sob
dois ângulos:
 Curto prazo: o investimento afeta apenas a
demanda agregada;
 Longo prazo: o investimento afeta a
produção ou a oferta agregada.
O investimento é a principal variável para explicar o
crescimento da renda nacional de um país.
O investimento agregado é determinado por dois
fatores básicos:
• Taxa de rentabilidade: quanto maior a rentabilidade
esperada dos projetos, maiores serão as inversões das
empresas na ampliação da capacidade produtiva;
• Taxa de juros de mercado: quanto maior a taxa de
juros de mercado, menores os investimentos em bens
de capital.
A demanda de investimentos também pode ser
afetada pela disponibilidade de fundos de longo
prazo, que depende do desenvolvimento do mercado
financeiro e de capitais do país.
Investimento agregado
Vazamentos e injeções de
renda nacional
Vazamentos
O que são os vazamentos?
• São os obstáculos, a princípio, impedem que toda a
renda auferida pelos indivíduos retorne às empresas
sob forma de compra de bens e serviços
• Vazamentos = poupança agregada + total de
impostos + total de importações.
Quando ocorrem?
• Ocorrem quando a parcela da renda recebida pelas
famílias, não é gasta com as empresas nacionais.
Injeções
O que são?
• São mecanismo ou gastos compensatórios
necessários para evitar cada vazamento.
• Injeções = investimentos agregados + gastos públicos
+ exportações.
Quando ocorrem?
• Ocorrem quando todos os recursos são injetados no
fluxo básico de renda.
Ex: novos investimentos, gastos públicos e
exportações.
O nível de renda nacional dependerá
de vazamentos e injeções nesse fluxo
básico, ou seja:
• Injeções > vazamentos = A renda
nacional está crescendo;
• Injeções < vazamentos = A renda
nacional está em queda;
• Injeções = vazamentos = A renda
nacional está em equilíbrio.
O multiplicador Keynesiano de
gastos
• A política Keynesiana nasceu em função da crise
de 1929;
• Para Keynes, o sistema capitalista deixado ao
sabor das forças do mercado, tende
estruturalmente para as crises;
• Advogou a necessidade de intervenção do Estado
na economia;
• O objetivo da política econômica é encontrar o
equilíbrio econômico, mediante o pleno emprego
dos fatores de produção.
Essa política mostra que se a economia
estiver com recursos ociosos, um aumento da
demanda agregada provocará o aumento da
renda nacional mais que proporcional ao
aumento da demanda.
E isso é explicado pelos gastos que geram
um efeito multiplicador nos vários setores da
economia, pois um aumento da renda de um
setor significará que os assalariados e
empresários desse setor gastarão essa renda
adicional em outros setores da economia, que
por sua vez, gastarão em setores, e assim
por diante.
Política Fiscal, Inflação e
Desemprego
Economia com desemprego de recursos:
• Aumento dos gastos público;
• Diminuição da carga tributária, estimulando as
despesas de consumo e investimentos;
• Subsídios e estímulos às exportações, que
elevam a demanda do setor externo por nossa
produção;
• Tarifas e barreiras às importações, que elevam a
demanda do setor externo;
• O governo também pode aumentar a demanda
agregada e manter o orçamento público
equilibrado.
Economia com inflação:
• A diminuição dos gastos públicos;
• Elevação da carga tributária sobre bens de
consumo, desestimulando os gastos em
consumo;
• Elevação das importações, pela redução
das tarifas e barreiras, o que aumenta o
grau de abertura da economia para
produtos estrangeiros, aumentando a
competividade, o que inibiria elevações de
preços internos.

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  • 1. DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO PRODUTO NACIONAL: O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Anamaria Isabel Paulo
  • 2. EXPLICANDO... • BENS. De modo geral, pode-se dizer que Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades. • Os BENS são classificados, quanto à raridade, em Bens LIVRES e Bens ECONÔMICOS. • Quanto à natureza, os BENS ECONÔMICOS são classificados em dois grupos: Bens Materiais, ou bens propriamente ditos, e Bens Imateriais ou Serviços.
  • 3. • BENS MATERIAIS, são de natureza material, sendo, portanto, tangíveis, e a eles podemos atribuir características como peso, altura etc. Ex: Alimentos, roupas e livros são exemplos de bens materiais. • OS SERVIÇOS, ao contrário, são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados. Ex: cuidados de um médico, os serviços de um advogado, os serviços de transporte etc.
  • 4. QUE DIABOS É... MERCADO? • Entende-se por MERCADO um local ou contexto em que COMPRADORES (que compõem o lado da procura) e VENDEDORES (que compõem o lado da oferta) de bens, serviços ou recursos estabelecem contatos e realizam transações.
  • 5. QUE DIABOS É... MERCADO? • O lado dos COMPRADORES é constituído tanto de consumidores, que são compradores de bens e serviços, quanto de EMPRESAS, que são compradoras de recursos (trabalho, terra, capital e capacidade empresarial) utilizados na produção de bens e serviços.
  • 6. QUE DIABOS É... MERCADO? • Já o lado dos VENDEDORES é composto pelas EMPRESAS, que vendem bens e serviços aos consumidores, e os proprietários de recursos (trabalho, terra, capital e capacidade empresarial), que os vendem (ou arrendam) para as empresas em troca de remuneração (salários, aluguéis etc.)
  • 7. O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS • A Contabilidade Social trabalha com informações efetivas, reais, que já se realizaram, e com essas informações são calculados os valores do produto nacional, do consumo, do investimento e dos demais agregados macroeconômicos. • A Macroeconomia trata do problema da determinação do nível de renda e do emprego na economia como um todo.
  • 8. RESUMINDO... • A Contabilidade Social refere-se a valores (depois de ocorridos). Ex: valores do Produto nacional, do consumo, dos investimentos. • Enquanto a Macroeconomia preocupa-se com valores (antecipadamente), antes de ocorrerem. Ex: formular políticas econômicas para os valores previstos ou planejados
  • 9. TEORIA KEYNESIANA • Teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional, ou modelo keynesiano básico. • Modelo divide-se em: Lado Real – Mercado de Bens e Serviços Lado Monetário – Mercado monetário e de títulos
  • 10. ECONOMIA COM DESEMPREGO DE RECURSOS • Supõe a existência de DESEMPREGO, ou seja, economia esteja em EQUILÍBRIO ABAIXO DO PLENO EMPREGO. • NÍVEL GERAL DE PREÇOS CONSTANTES
  • 11. OFERTA AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS • É o valor total da produção de bens e serviços colocados à disposição da coletividade em um determinado período. • OFERTA AGREGADA POTENCIAL ≠ • OFERTA AGREGADA EFETIVA
  • 12. • OFERTA AGREGADA POTENCIAL – é a produção máxima da economia do país. Todos os fatores de produção estão plenamente empregados. • OFERTA AGREGADA EFETIVA – refere-se à produção que está efetivamente sendo colocada no mercado.
  • 14. Diferenças entre renda de equilíbrio e produto de pleno emprego: • A renda de pleno emprego ocorre quando todos os recursos produtivos disponíveis estão empregados; • A renda de equilíbrio é determinada quando a oferta agregada iguala a demanda agregada de bens e serviços. O equilíbrio macroeconômico
  • 15. O objetivo da política econômica é encontrar o equilíbrio a pleno emprego, ou seja, fazer o equilíbrio entre oferta e demanda agregadas coincidir com a renda ou produto a pleno emprego. Modelo keynesiano
  • 16. As relações entre variáveis macroeconômicas devem ser relativamente estáveis e regulares. • Consumo agregado: as decisões de consumo da coletividade são influenciados fundamentalmente pela renda nacional disponível. Há uma relação diretamente proporcional entre a renda disponível e o consumo da coletividade: C = f (RND) Propensão marginal = a consumir Comportamento dos agregados macroeconômicos
  • 17. • Poupança agregada: parcela da renda nacional que não é gasta em bens de consumo: S = f (RND) • Investimento agregado: na teoria macroeconômica, ele pode ser interpretado sob dois ângulos:  Curto prazo: o investimento afeta apenas a demanda agregada;  Longo prazo: o investimento afeta a produção ou a oferta agregada.
  • 18. O investimento é a principal variável para explicar o crescimento da renda nacional de um país. O investimento agregado é determinado por dois fatores básicos: • Taxa de rentabilidade: quanto maior a rentabilidade esperada dos projetos, maiores serão as inversões das empresas na ampliação da capacidade produtiva; • Taxa de juros de mercado: quanto maior a taxa de juros de mercado, menores os investimentos em bens de capital. A demanda de investimentos também pode ser afetada pela disponibilidade de fundos de longo prazo, que depende do desenvolvimento do mercado financeiro e de capitais do país. Investimento agregado
  • 19. Vazamentos e injeções de renda nacional
  • 20. Vazamentos O que são os vazamentos? • São os obstáculos, a princípio, impedem que toda a renda auferida pelos indivíduos retorne às empresas sob forma de compra de bens e serviços • Vazamentos = poupança agregada + total de impostos + total de importações. Quando ocorrem? • Ocorrem quando a parcela da renda recebida pelas famílias, não é gasta com as empresas nacionais.
  • 21. Injeções O que são? • São mecanismo ou gastos compensatórios necessários para evitar cada vazamento. • Injeções = investimentos agregados + gastos públicos + exportações. Quando ocorrem? • Ocorrem quando todos os recursos são injetados no fluxo básico de renda. Ex: novos investimentos, gastos públicos e exportações.
  • 22. O nível de renda nacional dependerá de vazamentos e injeções nesse fluxo básico, ou seja: • Injeções > vazamentos = A renda nacional está crescendo; • Injeções < vazamentos = A renda nacional está em queda; • Injeções = vazamentos = A renda nacional está em equilíbrio.
  • 23. O multiplicador Keynesiano de gastos • A política Keynesiana nasceu em função da crise de 1929; • Para Keynes, o sistema capitalista deixado ao sabor das forças do mercado, tende estruturalmente para as crises; • Advogou a necessidade de intervenção do Estado na economia; • O objetivo da política econômica é encontrar o equilíbrio econômico, mediante o pleno emprego dos fatores de produção.
  • 24. Essa política mostra que se a economia estiver com recursos ociosos, um aumento da demanda agregada provocará o aumento da renda nacional mais que proporcional ao aumento da demanda. E isso é explicado pelos gastos que geram um efeito multiplicador nos vários setores da economia, pois um aumento da renda de um setor significará que os assalariados e empresários desse setor gastarão essa renda adicional em outros setores da economia, que por sua vez, gastarão em setores, e assim por diante.
  • 25. Política Fiscal, Inflação e Desemprego Economia com desemprego de recursos: • Aumento dos gastos público; • Diminuição da carga tributária, estimulando as despesas de consumo e investimentos; • Subsídios e estímulos às exportações, que elevam a demanda do setor externo por nossa produção; • Tarifas e barreiras às importações, que elevam a demanda do setor externo; • O governo também pode aumentar a demanda agregada e manter o orçamento público equilibrado.
  • 26. Economia com inflação: • A diminuição dos gastos públicos; • Elevação da carga tributária sobre bens de consumo, desestimulando os gastos em consumo; • Elevação das importações, pela redução das tarifas e barreiras, o que aumenta o grau de abertura da economia para produtos estrangeiros, aumentando a competividade, o que inibiria elevações de preços internos.