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1 de 105
1
EXISTEM TRÊS
TIPOS DE
MANUTENÇÃO A
BORDO
1 - MANUTENÇÃO A BORDO.
Cte. Pedro Almeida 2
MANUTENÇÃO:
 Preditiva
 Preventiva
 Correctiva
1 - MANUTENÇÃO A BORDO.
Cte. Pedro Almeida 3
MANUTENÇÃO PREDITIVA
É o acompanhamento periódico
dos equipamentos, baseado na
análise dos seus dados. As
técnicas de monitorização,
incluem: análise de vibração,
ultra-sons e inspecção visual.
1.1 - MANUTENÇÃO PREDITIVA.
Cte. Pedro Almeida 4
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Os programas mais usados são:
afinações, lubrificação, ajustes,
substituições componentes. O
denominador comum para todos
estes programas de manutenção
preventiva é o planeamento da
manutenção X tempo.
1.2 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Cte. Pedro Almeida 5
MANUTENÇÃO CORRECTIVA
É a manutenção decorrente de
defeitos ou falha nos
equipamentos, é indesejada e
representa um alto custo para
o navio.
1.3 - MANUTENÇÃO CORRECTIVA.
Cte. Pedro Almeida 6
CORROSÃO
2 - CORROSÃO.
Cte. Pedro Almeida 7
CORROSÃO
É a deterioração de um
material metálico por acção
química ou electroquímica do
meio ambiente.
Ex: Ferro enferruja em contacto com a água.
2 - CORROSÃO.
Cte. Pedro Almeida 8
2 – CORROSÃO – Pilha galvânica.
Cte. Pedro Almeida 9
AGENTES NATURAIS CORROSIVOS
Água mar, elevada concentração de sais.
Atmosfera, transporta produtos químicos.
Lixo, fermentação.
2 - CORROSÃO.
Cte. Pedro Almeida 10
FORMAS
DE
CORROSÃO
2.1 – FORMAS DE CORROSÃO.
Cte. Pedro Almeida 11
CORROSÃO
 UNIFORME
 LOCALIZADA
2.1 – FORMAS DE CORROSÃO.
Cte. Pedro Almeida 12
CORROSÃO UNIFORME
Consiste numa camada visível de
óxido de ferro pouco aderente que
se forma em toda a extensão do
perfil. Esta corrosão ocorre devido à
exposição directa do perfil a um
ambiente agressivo e à falta de um
sistema protector (falha pintura).
2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME.
Cte. Pedro Almeida 13
CORROSÃO UNIFORME
O metal é corroído de uma
maneira regular e paralelamente
à superfície, dá-se uma perda
regular e uniforme da espessura
do material.
2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME.
Cte. Pedro Almeida 14
IMAGEM DE CORROSÃO UNIFORME
2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME.
Cte. Pedro Almeida 15
2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME.
Cte. Pedro Almeida 16
CORROSÃO LOCALIZADA
CORROSÃO PONTUAL
CORROSÃO LAMINAR
CORROSÃO FILIFORME
2.1.2 – CORROSÃO LOCALIZADA.
Cte. Pedro Almeida 17
IMAGEM CORROSÃO PONTUAL
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 18
IMAGEM CORROSÃO PONTUAL AVANÇADA
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 19
CORROSÃO PONTUAL
Podem ser cavidades com a forma de crateras
ou arredondadas, geralmente a profundidade
é menor de que o diâmetro , ou cavidades
com forma de picadas de agulhas com
profundidades superiores ao seu diâmetro.
Este tipo de corrosão é muito destrutivo,
gera perfurações em peças sem uma perda
notável de massa e peso da estrutura.
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 20
CORROSÃO PONTUAL
Pode ser difícil de detectar quando em
estágios iniciais, pois na superfície a
degradação é pequena se comparada à
profundidade que pode atingir.
Ela ocorre normalmente em locais
expostos à meios aquosos, salinos ou
com drenagem insuficiente.
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 21
IMAGEM CORROSÃO PONTUAL
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 22
IMAGEM CORROSÃO PONTUAL
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 23
CORROSÃO PONTUAL
Prevenção e Controle: Para se evitar esse ataque,
as peças não devem acumular substâncias na
superfície e todos os depósitos encontrados devem
ser removidos durante as manutenções.
A intervenção deve ser realizada com base no
estado em que o processo corrosivo se encontra.
Deve-se efectuar a limpeza no local e se a
estrutura não estiver comprometida, pode-se
cobrir o furo aplicando sobre ele um “selante”
especial.
2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL.
Cte. Pedro Almeida 24
CORROSÃO LAMINAR
As zonas de ataque têm
pequena profundidade em
relação à extensão.
2.1.2.2 – CORROSÃO LAMINAR.
Cte. Pedro Almeida 25
IMAGEM CORROSÃO LAMINAR
2.1.2.2 – CORROSÃO LAMINAR.
Cte. Pedro Almeida 26
CORROSÃO FILIFORME
Aparece mais frequentemente
sob a película das tintas ou
outros revestimentos, em
meios húmidos a corrosão
toma o aspecto de filamentos.
2.1.2.3 – CORROSÃO FILIFORME.
Cte. Pedro Almeida 27
CORROSÃO BIOLÓGICA
Aparece nas querenas devido
a factores biológicos,
microorganismos (cracas),
macro organismos e
vegetação (limos).
2.1.2.4 – CORROSÃO BIOLÓGICA.
Cte. Pedro Almeida 28
METODOS DE PROTECÇÃO
 Modificações nos meios corrosivos e
nas propriedades dos metais.
 Emprego de revestimentos
protectores (metálico e não
metálico).
 Protecção catódica e protecção
anódica.
3 – METODOS DE PROTECÇÃO.
Cte. Pedro Almeida 29
METODOS DE PROTECÇÃO
Protecção catódica – Como os
sais corroem o ferro, utilizamos
metais de sacrifício para que
sejam estes corroídos em vez do
ferro
3 – METODOS DE PROTECÇÃO.
Cte. Pedro Almeida
ZINCOS
30
METODOS PARA ELIMINAR A CORROSÃO
EXISTEM DOIS MÉTODOS PARA
ELIMINAR A CORROSÃO:
3 – METODOS DE PROTECÇÃO.
Cte. Pedro Almeida
INDUSTRIAIS
MANUAIS
31
QUAIS SÃO OS METODOS MANUAIS
EXISTEM TRÊS
MÉTODOS MANUAIS
PARA ELIMINAR A
CORROSÃO
3 – METODOS DE PROTECÇÃO.
Cte. Pedro Almeida 32
METODOS MANUAIS :
3 – METODOS DE PROTECÇÃO.
Cte. Pedro Almeida
ESCOVAGEM
RASPAGEM
PICAGEM
33
Falha na remoção do
cascão mais aderente e
dos sais agarrados à
corrosão.
3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MANUAIS.
Cte. Pedro Almeida
RASPAGEM
34
Remove a corrosão
superficial poeirenta e
solta, mas é inadequado
para remover a película de
cascão.
3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MANUAIS.
Cte. Pedro Almeida
ESCOVAGEM
35
Consegue remover uma
grande percentagem de
cascão, mas deixa
agarrada á chapa as
películas mais finas.
3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MANUAIS.
Cte. Pedro Almeida
PICAGEM
36
QUAIS SÃO OS METODOS MECÂNICOS
EXISTEM TRÊS
MÉTODOS
MECÂNICOS PARA
ELIMINAR A
CORROSÃO
3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS.
Cte. Pedro Almeida 37
METODOS MECÂNICOS :
3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS.
Cte. Pedro Almeida
ESCOVA MECÂNICA
ROTATIVA
MARTELOS
DISCO DE LIXA
ROTATIVO
38
podem ser de agulhas ou de
escopro. Este método é usado na
remoção de tintas velhas e em
locais de difícil acesso para
outros instrumentos, ex:
soldaduras, cantos.
3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS.
Cte. Pedro Almeida
MARTELOS
39
È usada na remoção da corrosão
superficial.
Quando utilizarem uma escova
cuidado para não polirem a
superfície, usem-na com um
ângulo de 45º.
3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS.
Cte. Pedro Almeida
ESCOVA MECÂNICA ROTATIVA
40
È eficaz na preparação de superfície
em áreas localizadas com corrosão
severa e áreas vastas com
corrosão.
A superfície fica preparada para
receber a maior parte dos sistemas
de pintura.
3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS.
Cte. Pedro Almeida
DISCO DE LIXA ROTATIVO
41
METODOS INDUSTRIAIS :
3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS.
Cte. Pedro Almeida
DECAPAGEM POR JACTO
ABRASIVO
42
Este método só tem vantagens
económicas se for utilizado para
limpeza de superfícies e eliminação
da corrosão em áreas grandes, ex:
convés corrido, costado do navio.
Por isso, é o mais usado nos
estaleiros.
3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS.
Cte. Pedro Almeida
DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO
43
A decapagem com abrasivo
é resultado do impacto do
abrasivo (granalha) de
encontro á superfície que
se pretende limpar.
3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS.
Cte. Pedro Almeida
DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO
44
3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS.
Cte. Pedro Almeida
DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO
45
Padrões de preparação de superfície:
Sa 1 – Ligeira limpeza por
decapagem com abrasivo seco.
Sa 2 – Cuidadosa limpeza por
decapagem com abrasivo seco.
3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS.
Cte. Pedro Almeida
DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO
46
Padrões de preparação de superfície:
Sa 3 – Limpeza muito cuidadosa
com abrasivo seco.
Sa 4 – Limpeza por decapagem com
abrasivo seco até ser atingido o
grau de metal puro.
3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS.
Cte. Pedro Almeida
DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO
47
PINTURA COMO FORMA DE MANUTENÇÃO
O revestimento das
superfícies, utilizando um
esquema de pintura, é o mais
utilizado a bordo e continua a
ser o mais eficaz.
4 – PINTURA.
Cte. Pedro Almeida 48
PLANEAMENTO
O planeamento do trabalho é
fundamental para o sucesso das
operações de manutenção.
Por isso temos que ter em
conta:
4 – PINTURA.
Cte. Pedro Almeida 49
PLANEAMENTO
 Qual a área a pintar (convés ou espaço fechado).
 Acessos.
 Restrição normal funcionamento do navio.
 Dias, tempo de viagem (temos tempo para
executar o trabalho).
 Condições meteorológicas.
4 – PINTURA.
Cte. Pedro Almeida 50
MÉTODO
Escolha dos equipamentos
adequados para a preparação de
superfície ( raspamos ou decapamos),
aplicação de tintas, ( trinchas, rolo,
pistola), vestuário e equipamentos
de segurança necessários.
4 – PINTURA.
Cte. Pedro Almeida 51
PREPARAÇÃO DE UMA SUPERFICIE
PASSOS A SEGUIR
4.1 – PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE.
Cte. Pedro Almeida 52
PASSOS PARA UMA PREPARAÇÃO DE UMA SUPERFICIE
1. Raspagem.
2. Desengorduramento.
3. Lavagem.
4. Preparação da superfície.
5. Remoção do pó e das sujidades.
6. Controle de humidade.
7. Aplicação de tintas.
8. Verificação da espessura.
4.1 – PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE.
Cte. Pedro Almeida 53
1º PASSO - RASPAGEM.
Remover toda a tinta solta e cascão até atingir
uma superfície firme.
Usamos:
4.1.1 – RASPAGEM.
Cte. Pedro Almeida
RASPADEIRA
manual/mecânica
PICADEIRA
manual/mecânica
54
2º PASSO – DESENGORDURAMENTO.
Lavar zona com um produto de limpeza
misturado com água, para que as
gorduras e óleos sejam totalmente
removidos, nunca usar diluentes ou
hidrocarbonetos.
Se a área não for bem desengordurada a
tinta nova não vai aderir à superfície.
4.1.2 – DESENGORDURAMENTO.
Cte. Pedro Almeida 55
3º PASSO - LAVAGEM.
Lavar área a ser pintada com
bastante água doce, de modo a
retirar todos os sais e detergente
existentes na chapa.
Se a área não for bem lavada, a tinta
pode descolar ou formar bolhas no
revestimento por pintura.
4.1.3 – LAVAGEM.
Cte. Pedro Almeida 56
4º PASSO – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE.
A finalidade é remover a corrosão de
toda e qualquer zona e criar
aderência para que a tinta adira à
chapa.
Atenção para não polir a superfície,
se não a tinta não adere e vai
descolar.
4.1.4 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE.
Cte. Pedro Almeida 57
4.1.4 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE.
Cte. Pedro Almeida
DISCO DE LIXA
15º
58
5º PASSO – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES.
A finalidade é remover todos os
produtos provenientes da preparação
de superfície.
Algumas partículas são tão pequenas ,
que não se vêem , mas se forem
deixadas podem provocar o
descolamento da tinta.
4.1.5 – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES.
Cte. Pedro Almeida 59
5º PASSO – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES.
Assim a superfície deve ser varrida ou
escovada, com uma vassoura ou
escova de pêlo. O melhor método é
soprar com ar a área.
Importante, não soprar lixo contra o
vento se não volta para trás, é como urinar á borda.
4.1.5 – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES.
Cte. Pedro Almeida 60
6º PASSO – CONTROLE DE HUMIDADE.
Não se deve pintar uma superfície
molhada, (“chuva” ou “surriada”).
Cuidado - superfície que aparentemente
parece seca, pode estar coberta de
inúmeras gotas não visíveis.
Devemos assegurarmo-nos que a
superfície está o mais seca possível, antes
de aplicar a tinta.
4.1.6 – CONTROLE DE HUMIDADE.
Cte. Pedro Almeida 61
7º PASSO – APLICAÇÃO DAS TINTAS.
Antes de abrir as latas de tinta, limpar
sempre as tampas da lata, para evitar
que pó ou outros corpos estranhos
caiam dentro da tinta.
Antes de pintar deve-se misturar a
tinta, é importante usar um agitador
mecânico ou manual.
4.1.7 – APLICAÇÃO DAS TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 62
8º PASSO – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA.
Devemos colocar as camadas de tinta
necessárias, isto é cumprir com o
plano de pintura do navio.
Para nos assegurar-mos que iremos
conseguir a correcta espessura seca,
há que medir a espessura da
película húmida.
4.1.8 – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA.
Cte. Pedro Almeida 63
8º PASSO – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA.
Para isso usamos um
4.1.8 – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA.
Cte. Pedro Almeida
“PENTE”
64
TINTA
um material que contêm em
suspensão um pigmento disperso,
susceptível de ser aplicado ou
espalhado sobre uma superfície
sólida em camadas finas sobre a qual
secará ou endurecerá, formando uma
película.
5 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 65
TINTA
Armazenamento de tintas a maioria
das tintas contêm solventes inflamáveis.
Defeitos nas embalagens, danos nas
latas, manuseamento incorrecto,
aquecimento excessivo, podem causar
acumulação de gases tóxicos e
inflamáveis e basta uma faísca para
provocar uma explosão.
5 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 66
TINTA
Armazenamento de tintas – as tintas
devem ser armazenadas em locais
próprios (paiol da tinta), estarem nas
suas prateleiras devidamente peadas.
Tem que ser ventilado, ter um
sistema de combate a incêndio
(springler).
5 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 67
TINTA – PRINCIPAIS COMPONENTES
5.1 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 68
HOMOGENEIZAÇÃO DAS TINTAS
5.1 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 69
TINTA – PRINCIPAIS COMPONENTES
5.1 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida
PIGMENTOS
SOLVENTES
LIGANTES (resinas)
70
COMPARAÇÃO DE COMPONENTES NAS TINTAS
5.1 – TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 71
São os componentes da tinta que
conduzem aos diferentes métodos de
formação da película seca.
Determinam as principais
características tanto físicas como
químicas dos revestimentos.
5.1.1 – LIGANTES.
Cte. Pedro Almeida
LIGANTES (resinas)
72
As tintas determinam-se consoante o tipo
de ligantes.
A função do ligante é proporcionar uma
película permanente e continua
responsável pela aderência à superfície e
contribuindo ainda para a resistência
total do revestimento ao ambiente
envolvente.
5.1.1 – LIGANTES.
Cte. Pedro Almeida
LIGANTES (resinas)
73
Os pigmentos e as cargas
são usados nas tintas sob a
forma de pós muito finos.
5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS.
Cte. Pedro Almeida
PIGMENTOS e CARGAS
74
Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos:
Pigmentos anticorrosivos - prevenir a
corrosão dos metais através de meios
químicos e electroquímicos.
Ex:
5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS.
Cte. Pedro Almeida
ZARCÃO
CROMATO DE ZINCO
FOSFATO DE ZINCO
ZINCO
75
Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos:
Pigmentos de barreira – aumentar a
impermeabilidade da película de tinta.
Ex:
5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS.
Cte. Pedro Almeida
ALUMINIO
ÓXIDO DE FERRO
MICÁCIO
76
Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos:
Pigmentos de cor – conferir cor
permanente.
Ex:
5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS.
Cte. Pedro Almeida
ÓXIDOS DE FERRO
CROMATOS DE CHUMBO
77
Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos:
Cargas – ajudar a dar à película seca as
propriedades requeridas.
Ex:
5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS.
Cte. Pedro Almeida
SULFATO DE BÁRIO
CAULINO
MICA
TALCO
78
São usados nas tintas com a
finalidade principal de
facilitar a aplicação.
5.1.3 – SOLVENTES.
Cte. Pedro Almeida
SOLVENTES
SOLVENTE VERDADEIRO
SOLVENTE LATENTE
DILUENTES
79
DIVERSAS GAMAS DE TINTAS:
5.2 – DIVERSOS TIPOS DE TINTA.
Cte. Pedro Almeida
2. TINTAS EPÓXICAS
3. TINTAS DE POLIURETANO
4. TINTAS DE BORRACHA
CLORADA
5. TINTAS VINÍLICAS
1. TINTAS COMVENCIONAIS
80
TIPOS DE TINTA CONFORME OS FINS A
QUE SE DESTINAM
5.2 – DIVERSOS TIPOS DE TINTA.
Cte. Pedro Almeida
PRIMÁRIOS
SUBCAPAS
ACABAMENTOS
CONDICIONADORES DE
SUPERFÍCIE.
81
APLICAÇÃO DE TINTA
Quando se pretende aplicar uma tinta
marítima, os factores importantes são:
 O estado da superfície.
 A temperatura da superfície e do
ambiente.
 As condições atmosféricas na altura da
aplicação.
5.3 – APLICAÇÃO DAS TINTAS.
Cte. Pedro Almeida 82
METODO DE APLICAÇÃO DA TINTA
5.3 – APLICAÇÃO DAS TINTAS.
Cte. Pedro Almeida
PISTOLA CONVENCIONAL
ROLO
TRINCHA
PISTOLA SEM AR (AIRLESS)
83
 Aplicação lenta, comparado com os
outros métodos.
 Usado para revestir áreas pequenas
ou complicadas em termos de recorte.
 Zonas sensíveis , sem pulverizar
outras áreas adjacentes.
5.3.1 – APLICAÇÃO Á TRINCHA.
Cte. Pedro Almeida
APLICAÇÃO Á TRINCHA
84
5.3.1 – APLICAÇÃO Á TRINCHA.
Cte. Pedro Almeida
APLICAÇÃO Á TRINCHA
85
 Aplicação mais rápida, comparada
com a trinca.
 Ideal para usar em superfícies planas
extensas, ex: anteparas, tectos, áreas
de convés.
 Não é aconselhado para zonas difíceis.
5.3.2 – APLICAÇÃO A ROLO.
Cte. Pedro Almeida
APLICAÇÃO A ROLO
86
5.3.2 – APLICAÇÃO A ROLO.
Cte. Pedro Almeida
APLICAÇÃO A ROLO
87
Método mais importante na
aplicação de tintas marítimas.
Não há mistura com o ar.
A tinta é forçada a passar pelo
bico da pistola, devida a um
diferencial de pressões.
5.3.3 – APLICAÇÃO COM PISTOLA CONVENCIONAL.
Cte. Pedro Almeida
APLICAÇÃO COM PISTOLA CONVENCIONAL
88
Método rápido de aplicação de tintas
de baixa viscosidade.
Tinta e o ar são misturados no bico
da pistola, formando assim uma
pulverização fina de tinta que é
arrastada pela pressão do ar até à
superfície a pintar.
5.3.4 – APLICAÇÃO COM PISTOLA SEM AR (AIRLESS).
Cte. Pedro Almeida
APLICAÇÃO À PISTOLA SEM AR (AIRLESS)
89
 Aparecimento de bolhas húmidas.
 Marcas de trincha.
 Aparecimento de bolhas ocas.
 Fissuração.
 Despelamentos e/ou descolamento.
 Escorrimentos ou escorridos.
 Enrugamentos.
5.4 – DEFEITOS NA PINTURA.
Cte. Pedro Almeida
TIPOS DE DEFEITOS NA PINTURA
90
Pintura sobre superfície húmida.
Osmose - passagem de vapor de
água através da película de tinta.
Utilização de ferramentas que não
estavam secas.
Fraca preparação de superfície.
5.4.1 – BOLHAS HÚMIDAS.
Cte. Pedro Almeida
BOLHAS HÚMIDAS – causas:
91
5.4.1 – BOLHAS HÚMIDAS.
Cte. Pedro Almeida
EXEMPLO - OSMOSE
92
Raspar bolhas e remover toda a
corrosão que já se tenha formado.
Limpar superfície e aplicar duas
demãos de primário e duas
demãos de acabamento.
5.4.1 – BOLHAS HÚMIDAS.
Cte. Pedro Almeida
BOLHAS HÚMIDAS – acções a tomar:
93
Uso de impulsos demasiados
fortes na trincha.
Trincha com dureza
excessiva.
Tinta muito espessa.
5.4.2 – MARCAS DE TRINCHA.
Cte. Pedro Almeida
MARCAS DE TRINCHA – causas:
94
Lixar ou afagar ligeiramente
as áreas marcadas.
Limpar superfície.
Aplicar duas demãos de
acabamento.
5.4.2 – MARCAS DE TRINCHA.
Cte. Pedro Almeida
MARCAS DE TRINCHA – acções a tomar:
95
Trabalho demasiado vigoroso na
utilização do rolo u da trincha.
Aplicação da tinta puxando-a
demasiado.
Exposição solar intensa da tinta
aplicada de fresco.
5.4.3 – BOLHAS OCAS.
Cte. Pedro Almeida
BOLHAS OCAS – causas:
96
Afagar ligeiramente as áreas
envolvidas para eliminar as
bolsas.
Aplicar duas demãos de
acabamento.
5.4.3 – BOLHAS OCAS.
Cte. Pedro Almeida
BOLHAS OCAS – acções a tomar:
97
Aplicação de uma tinta dura de
acabamento sobre uma camada mais
macia.
Intervalo de repintura demasiado
curto.
Uso de uma tinta não adequada.
5.4.4 – FISSURAÇÃO.
Cte. Pedro Almeida
FISSURAÇÃO – causas:
98
Picar ou raspar a tinta partida até
encontrar um substrato são, pode ir
até a chapa.
Limpar a superfície.
Aplicar 2 demãos de primário.
Aplicar 2 demãos de acabamento.
5.4.4 – FISSURAÇÃO.
Cte. Pedro Almeida
FISSURAÇÃO – acções a tomar:
99
Aplicação de uma tinta sobre
superfície húmida ou
contaminada por outra coisa.
Intervalo de pintura demasiado
curto.
5.4.5 – DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO.
Cte. Pedro Almeida
DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO – causas:
100
Remover tinta que apresenta
descolamento até encontrar
camada sã.
Limpar a superfície, prepara-la e
repor esquema de pintura.
5.4.5 – DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO.
Cte. Pedro Almeida
DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO – acções a tomar:
101
 Aplicação de demasiadas camadas de
tinta.
 Adição de demasiado diluente.
 Aplicação de tintas sobre superfícies
polidas ou demasiado brilhantes.
 Defeito na aplicação, uso indevido da
pistola de pintura.
5.4.6 – ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS.
Cte. Pedro Almeida
ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS – causas:
102
 Remover os escorridos até encontrar
um substrato são, raspando ou usando
rebarbadora com disco de lixa.
 Limpar a superfície.
 Aplicar nº de mãos necessárias até
repor esquema de pintura.
5.4.6 – ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS.
Cte. Pedro Almeida
ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS – acções a tomar:
103
Aplicação de demasiada
espessura numa só camada.
Exposição da tinta fresca á
luz solar.
5.4.7 – ENRRUGAMENTOS.
Cte. Pedro Almeida
ENRRUGAMENTOS – causas:
104
Remover a tinta enrugada até
encontrar camada sã.
Limpar a superfície.
Refazer esquema de pintura.
5.4.7 – ENRRUGAMENTOS.
Cte. Pedro Almeida
ENRRUGAMENTOS – acções a tomar:
105

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  • 1. 1
  • 2. EXISTEM TRÊS TIPOS DE MANUTENÇÃO A BORDO 1 - MANUTENÇÃO A BORDO. Cte. Pedro Almeida 2
  • 3. MANUTENÇÃO:  Preditiva  Preventiva  Correctiva 1 - MANUTENÇÃO A BORDO. Cte. Pedro Almeida 3
  • 4. MANUTENÇÃO PREDITIVA É o acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise dos seus dados. As técnicas de monitorização, incluem: análise de vibração, ultra-sons e inspecção visual. 1.1 - MANUTENÇÃO PREDITIVA. Cte. Pedro Almeida 4
  • 5. MANUTENÇÃO PREVENTIVA Os programas mais usados são: afinações, lubrificação, ajustes, substituições componentes. O denominador comum para todos estes programas de manutenção preventiva é o planeamento da manutenção X tempo. 1.2 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA. Cte. Pedro Almeida 5
  • 6. MANUTENÇÃO CORRECTIVA É a manutenção decorrente de defeitos ou falha nos equipamentos, é indesejada e representa um alto custo para o navio. 1.3 - MANUTENÇÃO CORRECTIVA. Cte. Pedro Almeida 6
  • 8. CORROSÃO É a deterioração de um material metálico por acção química ou electroquímica do meio ambiente. Ex: Ferro enferruja em contacto com a água. 2 - CORROSÃO. Cte. Pedro Almeida 8
  • 9. 2 – CORROSÃO – Pilha galvânica. Cte. Pedro Almeida 9
  • 10. AGENTES NATURAIS CORROSIVOS Água mar, elevada concentração de sais. Atmosfera, transporta produtos químicos. Lixo, fermentação. 2 - CORROSÃO. Cte. Pedro Almeida 10
  • 11. FORMAS DE CORROSÃO 2.1 – FORMAS DE CORROSÃO. Cte. Pedro Almeida 11
  • 12. CORROSÃO  UNIFORME  LOCALIZADA 2.1 – FORMAS DE CORROSÃO. Cte. Pedro Almeida 12
  • 13. CORROSÃO UNIFORME Consiste numa camada visível de óxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extensão do perfil. Esta corrosão ocorre devido à exposição directa do perfil a um ambiente agressivo e à falta de um sistema protector (falha pintura). 2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME. Cte. Pedro Almeida 13
  • 14. CORROSÃO UNIFORME O metal é corroído de uma maneira regular e paralelamente à superfície, dá-se uma perda regular e uniforme da espessura do material. 2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME. Cte. Pedro Almeida 14
  • 15. IMAGEM DE CORROSÃO UNIFORME 2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME. Cte. Pedro Almeida 15
  • 16. 2.1.1 – CORROSÃO UNIFORME. Cte. Pedro Almeida 16
  • 17. CORROSÃO LOCALIZADA CORROSÃO PONTUAL CORROSÃO LAMINAR CORROSÃO FILIFORME 2.1.2 – CORROSÃO LOCALIZADA. Cte. Pedro Almeida 17
  • 18. IMAGEM CORROSÃO PONTUAL 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 18
  • 19. IMAGEM CORROSÃO PONTUAL AVANÇADA 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 19
  • 20. CORROSÃO PONTUAL Podem ser cavidades com a forma de crateras ou arredondadas, geralmente a profundidade é menor de que o diâmetro , ou cavidades com forma de picadas de agulhas com profundidades superiores ao seu diâmetro. Este tipo de corrosão é muito destrutivo, gera perfurações em peças sem uma perda notável de massa e peso da estrutura. 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 20
  • 21. CORROSÃO PONTUAL Pode ser difícil de detectar quando em estágios iniciais, pois na superfície a degradação é pequena se comparada à profundidade que pode atingir. Ela ocorre normalmente em locais expostos à meios aquosos, salinos ou com drenagem insuficiente. 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 21
  • 22. IMAGEM CORROSÃO PONTUAL 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 22
  • 23. IMAGEM CORROSÃO PONTUAL 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 23
  • 24. CORROSÃO PONTUAL Prevenção e Controle: Para se evitar esse ataque, as peças não devem acumular substâncias na superfície e todos os depósitos encontrados devem ser removidos durante as manutenções. A intervenção deve ser realizada com base no estado em que o processo corrosivo se encontra. Deve-se efectuar a limpeza no local e se a estrutura não estiver comprometida, pode-se cobrir o furo aplicando sobre ele um “selante” especial. 2.1.2.1 – CORROSÃO PONTUAL. Cte. Pedro Almeida 24
  • 25. CORROSÃO LAMINAR As zonas de ataque têm pequena profundidade em relação à extensão. 2.1.2.2 – CORROSÃO LAMINAR. Cte. Pedro Almeida 25
  • 26. IMAGEM CORROSÃO LAMINAR 2.1.2.2 – CORROSÃO LAMINAR. Cte. Pedro Almeida 26
  • 27. CORROSÃO FILIFORME Aparece mais frequentemente sob a película das tintas ou outros revestimentos, em meios húmidos a corrosão toma o aspecto de filamentos. 2.1.2.3 – CORROSÃO FILIFORME. Cte. Pedro Almeida 27
  • 28. CORROSÃO BIOLÓGICA Aparece nas querenas devido a factores biológicos, microorganismos (cracas), macro organismos e vegetação (limos). 2.1.2.4 – CORROSÃO BIOLÓGICA. Cte. Pedro Almeida 28
  • 29. METODOS DE PROTECÇÃO  Modificações nos meios corrosivos e nas propriedades dos metais.  Emprego de revestimentos protectores (metálico e não metálico).  Protecção catódica e protecção anódica. 3 – METODOS DE PROTECÇÃO. Cte. Pedro Almeida 29
  • 30. METODOS DE PROTECÇÃO Protecção catódica – Como os sais corroem o ferro, utilizamos metais de sacrifício para que sejam estes corroídos em vez do ferro 3 – METODOS DE PROTECÇÃO. Cte. Pedro Almeida ZINCOS 30
  • 31. METODOS PARA ELIMINAR A CORROSÃO EXISTEM DOIS MÉTODOS PARA ELIMINAR A CORROSÃO: 3 – METODOS DE PROTECÇÃO. Cte. Pedro Almeida INDUSTRIAIS MANUAIS 31
  • 32. QUAIS SÃO OS METODOS MANUAIS EXISTEM TRÊS MÉTODOS MANUAIS PARA ELIMINAR A CORROSÃO 3 – METODOS DE PROTECÇÃO. Cte. Pedro Almeida 32
  • 33. METODOS MANUAIS : 3 – METODOS DE PROTECÇÃO. Cte. Pedro Almeida ESCOVAGEM RASPAGEM PICAGEM 33
  • 34. Falha na remoção do cascão mais aderente e dos sais agarrados à corrosão. 3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MANUAIS. Cte. Pedro Almeida RASPAGEM 34
  • 35. Remove a corrosão superficial poeirenta e solta, mas é inadequado para remover a película de cascão. 3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MANUAIS. Cte. Pedro Almeida ESCOVAGEM 35
  • 36. Consegue remover uma grande percentagem de cascão, mas deixa agarrada á chapa as películas mais finas. 3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MANUAIS. Cte. Pedro Almeida PICAGEM 36
  • 37. QUAIS SÃO OS METODOS MECÂNICOS EXISTEM TRÊS MÉTODOS MECÂNICOS PARA ELIMINAR A CORROSÃO 3.1 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS. Cte. Pedro Almeida 37
  • 38. METODOS MECÂNICOS : 3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS. Cte. Pedro Almeida ESCOVA MECÂNICA ROTATIVA MARTELOS DISCO DE LIXA ROTATIVO 38
  • 39. podem ser de agulhas ou de escopro. Este método é usado na remoção de tintas velhas e em locais de difícil acesso para outros instrumentos, ex: soldaduras, cantos. 3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS. Cte. Pedro Almeida MARTELOS 39
  • 40. È usada na remoção da corrosão superficial. Quando utilizarem uma escova cuidado para não polirem a superfície, usem-na com um ângulo de 45º. 3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS. Cte. Pedro Almeida ESCOVA MECÂNICA ROTATIVA 40
  • 41. È eficaz na preparação de superfície em áreas localizadas com corrosão severa e áreas vastas com corrosão. A superfície fica preparada para receber a maior parte dos sistemas de pintura. 3.2 – METODOS DE PROTECÇÃO MECÂNICOS. Cte. Pedro Almeida DISCO DE LIXA ROTATIVO 41
  • 42. METODOS INDUSTRIAIS : 3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS. Cte. Pedro Almeida DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO 42
  • 43. Este método só tem vantagens económicas se for utilizado para limpeza de superfícies e eliminação da corrosão em áreas grandes, ex: convés corrido, costado do navio. Por isso, é o mais usado nos estaleiros. 3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS. Cte. Pedro Almeida DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO 43
  • 44. A decapagem com abrasivo é resultado do impacto do abrasivo (granalha) de encontro á superfície que se pretende limpar. 3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS. Cte. Pedro Almeida DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO 44
  • 45. 3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS. Cte. Pedro Almeida DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO 45
  • 46. Padrões de preparação de superfície: Sa 1 – Ligeira limpeza por decapagem com abrasivo seco. Sa 2 – Cuidadosa limpeza por decapagem com abrasivo seco. 3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS. Cte. Pedro Almeida DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO 46
  • 47. Padrões de preparação de superfície: Sa 3 – Limpeza muito cuidadosa com abrasivo seco. Sa 4 – Limpeza por decapagem com abrasivo seco até ser atingido o grau de metal puro. 3.3 – METODOS DE PROTECÇÃO INDUSTRIAIS. Cte. Pedro Almeida DECAPAGEM POR JACTO ABRASIVO 47
  • 48. PINTURA COMO FORMA DE MANUTENÇÃO O revestimento das superfícies, utilizando um esquema de pintura, é o mais utilizado a bordo e continua a ser o mais eficaz. 4 – PINTURA. Cte. Pedro Almeida 48
  • 49. PLANEAMENTO O planeamento do trabalho é fundamental para o sucesso das operações de manutenção. Por isso temos que ter em conta: 4 – PINTURA. Cte. Pedro Almeida 49
  • 50. PLANEAMENTO  Qual a área a pintar (convés ou espaço fechado).  Acessos.  Restrição normal funcionamento do navio.  Dias, tempo de viagem (temos tempo para executar o trabalho).  Condições meteorológicas. 4 – PINTURA. Cte. Pedro Almeida 50
  • 51. MÉTODO Escolha dos equipamentos adequados para a preparação de superfície ( raspamos ou decapamos), aplicação de tintas, ( trinchas, rolo, pistola), vestuário e equipamentos de segurança necessários. 4 – PINTURA. Cte. Pedro Almeida 51
  • 52. PREPARAÇÃO DE UMA SUPERFICIE PASSOS A SEGUIR 4.1 – PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE. Cte. Pedro Almeida 52
  • 53. PASSOS PARA UMA PREPARAÇÃO DE UMA SUPERFICIE 1. Raspagem. 2. Desengorduramento. 3. Lavagem. 4. Preparação da superfície. 5. Remoção do pó e das sujidades. 6. Controle de humidade. 7. Aplicação de tintas. 8. Verificação da espessura. 4.1 – PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE. Cte. Pedro Almeida 53
  • 54. 1º PASSO - RASPAGEM. Remover toda a tinta solta e cascão até atingir uma superfície firme. Usamos: 4.1.1 – RASPAGEM. Cte. Pedro Almeida RASPADEIRA manual/mecânica PICADEIRA manual/mecânica 54
  • 55. 2º PASSO – DESENGORDURAMENTO. Lavar zona com um produto de limpeza misturado com água, para que as gorduras e óleos sejam totalmente removidos, nunca usar diluentes ou hidrocarbonetos. Se a área não for bem desengordurada a tinta nova não vai aderir à superfície. 4.1.2 – DESENGORDURAMENTO. Cte. Pedro Almeida 55
  • 56. 3º PASSO - LAVAGEM. Lavar área a ser pintada com bastante água doce, de modo a retirar todos os sais e detergente existentes na chapa. Se a área não for bem lavada, a tinta pode descolar ou formar bolhas no revestimento por pintura. 4.1.3 – LAVAGEM. Cte. Pedro Almeida 56
  • 57. 4º PASSO – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE. A finalidade é remover a corrosão de toda e qualquer zona e criar aderência para que a tinta adira à chapa. Atenção para não polir a superfície, se não a tinta não adere e vai descolar. 4.1.4 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE. Cte. Pedro Almeida 57
  • 58. 4.1.4 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE. Cte. Pedro Almeida DISCO DE LIXA 15º 58
  • 59. 5º PASSO – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES. A finalidade é remover todos os produtos provenientes da preparação de superfície. Algumas partículas são tão pequenas , que não se vêem , mas se forem deixadas podem provocar o descolamento da tinta. 4.1.5 – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES. Cte. Pedro Almeida 59
  • 60. 5º PASSO – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES. Assim a superfície deve ser varrida ou escovada, com uma vassoura ou escova de pêlo. O melhor método é soprar com ar a área. Importante, não soprar lixo contra o vento se não volta para trás, é como urinar á borda. 4.1.5 – REMOÇÃO DE PÓ E SUJIDADES. Cte. Pedro Almeida 60
  • 61. 6º PASSO – CONTROLE DE HUMIDADE. Não se deve pintar uma superfície molhada, (“chuva” ou “surriada”). Cuidado - superfície que aparentemente parece seca, pode estar coberta de inúmeras gotas não visíveis. Devemos assegurarmo-nos que a superfície está o mais seca possível, antes de aplicar a tinta. 4.1.6 – CONTROLE DE HUMIDADE. Cte. Pedro Almeida 61
  • 62. 7º PASSO – APLICAÇÃO DAS TINTAS. Antes de abrir as latas de tinta, limpar sempre as tampas da lata, para evitar que pó ou outros corpos estranhos caiam dentro da tinta. Antes de pintar deve-se misturar a tinta, é importante usar um agitador mecânico ou manual. 4.1.7 – APLICAÇÃO DAS TINTAS. Cte. Pedro Almeida 62
  • 63. 8º PASSO – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA. Devemos colocar as camadas de tinta necessárias, isto é cumprir com o plano de pintura do navio. Para nos assegurar-mos que iremos conseguir a correcta espessura seca, há que medir a espessura da película húmida. 4.1.8 – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA. Cte. Pedro Almeida 63
  • 64. 8º PASSO – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA. Para isso usamos um 4.1.8 – VERIFICAÇÃO DA ESPESSURA. Cte. Pedro Almeida “PENTE” 64
  • 65. TINTA um material que contêm em suspensão um pigmento disperso, susceptível de ser aplicado ou espalhado sobre uma superfície sólida em camadas finas sobre a qual secará ou endurecerá, formando uma película. 5 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida 65
  • 66. TINTA Armazenamento de tintas a maioria das tintas contêm solventes inflamáveis. Defeitos nas embalagens, danos nas latas, manuseamento incorrecto, aquecimento excessivo, podem causar acumulação de gases tóxicos e inflamáveis e basta uma faísca para provocar uma explosão. 5 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida 66
  • 67. TINTA Armazenamento de tintas – as tintas devem ser armazenadas em locais próprios (paiol da tinta), estarem nas suas prateleiras devidamente peadas. Tem que ser ventilado, ter um sistema de combate a incêndio (springler). 5 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida 67
  • 68. TINTA – PRINCIPAIS COMPONENTES 5.1 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida 68
  • 69. HOMOGENEIZAÇÃO DAS TINTAS 5.1 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida 69
  • 70. TINTA – PRINCIPAIS COMPONENTES 5.1 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida PIGMENTOS SOLVENTES LIGANTES (resinas) 70
  • 71. COMPARAÇÃO DE COMPONENTES NAS TINTAS 5.1 – TINTAS. Cte. Pedro Almeida 71
  • 72. São os componentes da tinta que conduzem aos diferentes métodos de formação da película seca. Determinam as principais características tanto físicas como químicas dos revestimentos. 5.1.1 – LIGANTES. Cte. Pedro Almeida LIGANTES (resinas) 72
  • 73. As tintas determinam-se consoante o tipo de ligantes. A função do ligante é proporcionar uma película permanente e continua responsável pela aderência à superfície e contribuindo ainda para a resistência total do revestimento ao ambiente envolvente. 5.1.1 – LIGANTES. Cte. Pedro Almeida LIGANTES (resinas) 73
  • 74. Os pigmentos e as cargas são usados nas tintas sob a forma de pós muito finos. 5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS. Cte. Pedro Almeida PIGMENTOS e CARGAS 74
  • 75. Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos: Pigmentos anticorrosivos - prevenir a corrosão dos metais através de meios químicos e electroquímicos. Ex: 5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS. Cte. Pedro Almeida ZARCÃO CROMATO DE ZINCO FOSFATO DE ZINCO ZINCO 75
  • 76. Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos: Pigmentos de barreira – aumentar a impermeabilidade da película de tinta. Ex: 5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS. Cte. Pedro Almeida ALUMINIO ÓXIDO DE FERRO MICÁCIO 76
  • 77. Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos: Pigmentos de cor – conferir cor permanente. Ex: 5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS. Cte. Pedro Almeida ÓXIDOS DE FERRO CROMATOS DE CHUMBO 77
  • 78. Podem ser classificados dentro dos seguintes tipos: Cargas – ajudar a dar à película seca as propriedades requeridas. Ex: 5.1.2 – PIGMENTOS E CARGAS. Cte. Pedro Almeida SULFATO DE BÁRIO CAULINO MICA TALCO 78
  • 79. São usados nas tintas com a finalidade principal de facilitar a aplicação. 5.1.3 – SOLVENTES. Cte. Pedro Almeida SOLVENTES SOLVENTE VERDADEIRO SOLVENTE LATENTE DILUENTES 79
  • 80. DIVERSAS GAMAS DE TINTAS: 5.2 – DIVERSOS TIPOS DE TINTA. Cte. Pedro Almeida 2. TINTAS EPÓXICAS 3. TINTAS DE POLIURETANO 4. TINTAS DE BORRACHA CLORADA 5. TINTAS VINÍLICAS 1. TINTAS COMVENCIONAIS 80
  • 81. TIPOS DE TINTA CONFORME OS FINS A QUE SE DESTINAM 5.2 – DIVERSOS TIPOS DE TINTA. Cte. Pedro Almeida PRIMÁRIOS SUBCAPAS ACABAMENTOS CONDICIONADORES DE SUPERFÍCIE. 81
  • 82. APLICAÇÃO DE TINTA Quando se pretende aplicar uma tinta marítima, os factores importantes são:  O estado da superfície.  A temperatura da superfície e do ambiente.  As condições atmosféricas na altura da aplicação. 5.3 – APLICAÇÃO DAS TINTAS. Cte. Pedro Almeida 82
  • 83. METODO DE APLICAÇÃO DA TINTA 5.3 – APLICAÇÃO DAS TINTAS. Cte. Pedro Almeida PISTOLA CONVENCIONAL ROLO TRINCHA PISTOLA SEM AR (AIRLESS) 83
  • 84.  Aplicação lenta, comparado com os outros métodos.  Usado para revestir áreas pequenas ou complicadas em termos de recorte.  Zonas sensíveis , sem pulverizar outras áreas adjacentes. 5.3.1 – APLICAÇÃO Á TRINCHA. Cte. Pedro Almeida APLICAÇÃO Á TRINCHA 84
  • 85. 5.3.1 – APLICAÇÃO Á TRINCHA. Cte. Pedro Almeida APLICAÇÃO Á TRINCHA 85
  • 86.  Aplicação mais rápida, comparada com a trinca.  Ideal para usar em superfícies planas extensas, ex: anteparas, tectos, áreas de convés.  Não é aconselhado para zonas difíceis. 5.3.2 – APLICAÇÃO A ROLO. Cte. Pedro Almeida APLICAÇÃO A ROLO 86
  • 87. 5.3.2 – APLICAÇÃO A ROLO. Cte. Pedro Almeida APLICAÇÃO A ROLO 87
  • 88. Método mais importante na aplicação de tintas marítimas. Não há mistura com o ar. A tinta é forçada a passar pelo bico da pistola, devida a um diferencial de pressões. 5.3.3 – APLICAÇÃO COM PISTOLA CONVENCIONAL. Cte. Pedro Almeida APLICAÇÃO COM PISTOLA CONVENCIONAL 88
  • 89. Método rápido de aplicação de tintas de baixa viscosidade. Tinta e o ar são misturados no bico da pistola, formando assim uma pulverização fina de tinta que é arrastada pela pressão do ar até à superfície a pintar. 5.3.4 – APLICAÇÃO COM PISTOLA SEM AR (AIRLESS). Cte. Pedro Almeida APLICAÇÃO À PISTOLA SEM AR (AIRLESS) 89
  • 90.  Aparecimento de bolhas húmidas.  Marcas de trincha.  Aparecimento de bolhas ocas.  Fissuração.  Despelamentos e/ou descolamento.  Escorrimentos ou escorridos.  Enrugamentos. 5.4 – DEFEITOS NA PINTURA. Cte. Pedro Almeida TIPOS DE DEFEITOS NA PINTURA 90
  • 91. Pintura sobre superfície húmida. Osmose - passagem de vapor de água através da película de tinta. Utilização de ferramentas que não estavam secas. Fraca preparação de superfície. 5.4.1 – BOLHAS HÚMIDAS. Cte. Pedro Almeida BOLHAS HÚMIDAS – causas: 91
  • 92. 5.4.1 – BOLHAS HÚMIDAS. Cte. Pedro Almeida EXEMPLO - OSMOSE 92
  • 93. Raspar bolhas e remover toda a corrosão que já se tenha formado. Limpar superfície e aplicar duas demãos de primário e duas demãos de acabamento. 5.4.1 – BOLHAS HÚMIDAS. Cte. Pedro Almeida BOLHAS HÚMIDAS – acções a tomar: 93
  • 94. Uso de impulsos demasiados fortes na trincha. Trincha com dureza excessiva. Tinta muito espessa. 5.4.2 – MARCAS DE TRINCHA. Cte. Pedro Almeida MARCAS DE TRINCHA – causas: 94
  • 95. Lixar ou afagar ligeiramente as áreas marcadas. Limpar superfície. Aplicar duas demãos de acabamento. 5.4.2 – MARCAS DE TRINCHA. Cte. Pedro Almeida MARCAS DE TRINCHA – acções a tomar: 95
  • 96. Trabalho demasiado vigoroso na utilização do rolo u da trincha. Aplicação da tinta puxando-a demasiado. Exposição solar intensa da tinta aplicada de fresco. 5.4.3 – BOLHAS OCAS. Cte. Pedro Almeida BOLHAS OCAS – causas: 96
  • 97. Afagar ligeiramente as áreas envolvidas para eliminar as bolsas. Aplicar duas demãos de acabamento. 5.4.3 – BOLHAS OCAS. Cte. Pedro Almeida BOLHAS OCAS – acções a tomar: 97
  • 98. Aplicação de uma tinta dura de acabamento sobre uma camada mais macia. Intervalo de repintura demasiado curto. Uso de uma tinta não adequada. 5.4.4 – FISSURAÇÃO. Cte. Pedro Almeida FISSURAÇÃO – causas: 98
  • 99. Picar ou raspar a tinta partida até encontrar um substrato são, pode ir até a chapa. Limpar a superfície. Aplicar 2 demãos de primário. Aplicar 2 demãos de acabamento. 5.4.4 – FISSURAÇÃO. Cte. Pedro Almeida FISSURAÇÃO – acções a tomar: 99
  • 100. Aplicação de uma tinta sobre superfície húmida ou contaminada por outra coisa. Intervalo de pintura demasiado curto. 5.4.5 – DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO. Cte. Pedro Almeida DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO – causas: 100
  • 101. Remover tinta que apresenta descolamento até encontrar camada sã. Limpar a superfície, prepara-la e repor esquema de pintura. 5.4.5 – DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO. Cte. Pedro Almeida DESPELAMENTO / DESCOLAMENTO – acções a tomar: 101
  • 102.  Aplicação de demasiadas camadas de tinta.  Adição de demasiado diluente.  Aplicação de tintas sobre superfícies polidas ou demasiado brilhantes.  Defeito na aplicação, uso indevido da pistola de pintura. 5.4.6 – ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS. Cte. Pedro Almeida ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS – causas: 102
  • 103.  Remover os escorridos até encontrar um substrato são, raspando ou usando rebarbadora com disco de lixa.  Limpar a superfície.  Aplicar nº de mãos necessárias até repor esquema de pintura. 5.4.6 – ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS. Cte. Pedro Almeida ESCORRIMENTOS OU ESCORRIDOS – acções a tomar: 103
  • 104. Aplicação de demasiada espessura numa só camada. Exposição da tinta fresca á luz solar. 5.4.7 – ENRRUGAMENTOS. Cte. Pedro Almeida ENRRUGAMENTOS – causas: 104
  • 105. Remover a tinta enrugada até encontrar camada sã. Limpar a superfície. Refazer esquema de pintura. 5.4.7 – ENRRUGAMENTOS. Cte. Pedro Almeida ENRRUGAMENTOS – acções a tomar: 105