Este poema folclórico descreve a lenda da Perna Cabeluda, um monstro que assombra o Nordeste brasileiro. A criatura teria surgido após um acidente de ônibus onde uma vítima perdeu a perna, que ganhou vida própria e agora vagueia à noite, aterrorizando as pessoas com seu aspecto horripilante e comportamento imprevisível. A Perna Cabeluda representa os sinais do fim dos tempos e o aumento da violência no mundo.
Os gêneros literários são divididos em épico, lírico e dramático. O gênero épico é marcado por uma narrativa em versos com um herói e um anti-herói. O gênero lírico expressa os sentimentos do eu lírico. O gênero dramático transfere a narrativa para os diálogos e monólogos dos personagens.
O documento descreve as características da literatura de cordel, incluindo sua origem, temas, estrutura poética e forma de performance. Explica que os cordelistas recitam poemas rimados sobre a vida do nordeste, acompanhados de viola, para vender seus livretos manualmente ilustrados.
O conto descreve o encontro emocional entre uma menina ruiva e um cachorro basset também ruivo. Embora se conectem profundamente, eles são forçados a se separar quando o cachorro precisa seguir sua dona. A menina fica com uma sensação de perda por algo que mal teve a chance de experimentar.
O documento contém três histórias: 1) A história de Jovem e Joventino, dois irmãos gêmeos que saem de casa para conhecer o mundo e passam por diversas aventuras, incluindo salvar uma princesa de uma fera; 2) A história do Chupa-Cabra, um bicho misterioso que ataca e mata cabras, espalhando o medo; 3) A história da Caipora, um ser místico da floresta que prende um homem que duvidou de sua existência.
O documento conta 3 histórias do avô do autor, "Vô Jacó", sobre aparições sobrenaturais: 1) Vô Jacó assustava as pessoas escondido em árvores com um lençol; 2) Ele assustava viajantes à noite com uma cabaça iluminada; 3) Ele contava que um caixão o perseguia na estrada e parava em um córrego. As histórias revelam a personalidade travessa de Vô Jacó e como ele gostava de pregar peças nas pessoas.
Este documento apresenta trechos literários sobre a biodiversidade, divididos em três partes: 1) Animais, com poemas sobre pombos, gatos, lobos e outros; 2) Plantas, com hinos, canções e poemas sobre árvores e flores; 3) Voltando aos animais, com mais poemas sobre peixes e insetos. O documento celebra a natureza através de diferentes gêneros literários.
O documento resume diversos aspectos do folclore brasileiro, incluindo lendas, personagens, danças e festividades populares. Algumas lendas mencionadas são a do Boto, Curupira, Iara e Lobisomem. Danças como o samba, capoeira e quadrilha são descritas, assim como festivais como o São João e o rodeio. O folclore é transmitido oralmente e inclui costumes, tradições e superstições de cada região.
- A lenda narra a história de um menino negro escravo que foi brutalmente castigado por um fazendeiro após um cavalo ter fugido sob sua responsabilidade. Após ser deixado amarrado em um formigueiro, o menino foi salvo pela Virgem Maria, mas decidiu vingar-se roubando todos os cavalos da fazenda.
Os gêneros literários são divididos em épico, lírico e dramático. O gênero épico é marcado por uma narrativa em versos com um herói e um anti-herói. O gênero lírico expressa os sentimentos do eu lírico. O gênero dramático transfere a narrativa para os diálogos e monólogos dos personagens.
O documento descreve as características da literatura de cordel, incluindo sua origem, temas, estrutura poética e forma de performance. Explica que os cordelistas recitam poemas rimados sobre a vida do nordeste, acompanhados de viola, para vender seus livretos manualmente ilustrados.
O conto descreve o encontro emocional entre uma menina ruiva e um cachorro basset também ruivo. Embora se conectem profundamente, eles são forçados a se separar quando o cachorro precisa seguir sua dona. A menina fica com uma sensação de perda por algo que mal teve a chance de experimentar.
O documento contém três histórias: 1) A história de Jovem e Joventino, dois irmãos gêmeos que saem de casa para conhecer o mundo e passam por diversas aventuras, incluindo salvar uma princesa de uma fera; 2) A história do Chupa-Cabra, um bicho misterioso que ataca e mata cabras, espalhando o medo; 3) A história da Caipora, um ser místico da floresta que prende um homem que duvidou de sua existência.
O documento conta 3 histórias do avô do autor, "Vô Jacó", sobre aparições sobrenaturais: 1) Vô Jacó assustava as pessoas escondido em árvores com um lençol; 2) Ele assustava viajantes à noite com uma cabaça iluminada; 3) Ele contava que um caixão o perseguia na estrada e parava em um córrego. As histórias revelam a personalidade travessa de Vô Jacó e como ele gostava de pregar peças nas pessoas.
Este documento apresenta trechos literários sobre a biodiversidade, divididos em três partes: 1) Animais, com poemas sobre pombos, gatos, lobos e outros; 2) Plantas, com hinos, canções e poemas sobre árvores e flores; 3) Voltando aos animais, com mais poemas sobre peixes e insetos. O documento celebra a natureza através de diferentes gêneros literários.
O documento resume diversos aspectos do folclore brasileiro, incluindo lendas, personagens, danças e festividades populares. Algumas lendas mencionadas são a do Boto, Curupira, Iara e Lobisomem. Danças como o samba, capoeira e quadrilha são descritas, assim como festivais como o São João e o rodeio. O folclore é transmitido oralmente e inclui costumes, tradições e superstições de cada região.
- A lenda narra a história de um menino negro escravo que foi brutalmente castigado por um fazendeiro após um cavalo ter fugido sob sua responsabilidade. Após ser deixado amarrado em um formigueiro, o menino foi salvo pela Virgem Maria, mas decidiu vingar-se roubando todos os cavalos da fazenda.
O documento apresenta cinco modas de viola que contam histórias diferentes. A primeira fala sobre um cantador chamado Epitácio que teve seu parceiro envenenado após uma desafio musical. A segunda lamenta as perdas sofridas pela cidade de Rio Preto. A terceira exalta as proezas de um boi de rodeio chamado Sete Ouro. A quarta conta a história de um peão que se gabava de ser o "Rei do Gado". E a quinta narra como um homem negro inocente salvou uma moça de uma
A raposa queria que o galo descesse da árvore para poder comê-lo. O galo disse que viu cachorros vindo para assustar a raposa e fazê-la ir embora, já que cachorros são inimigos naturais das raposas.
1. O documento é uma coleção de poemas autobiográficos que descrevem a vida do autor no sertão do Ceará, incluindo sua infância, trabalho, casamento e vida atual como um homem idoso.
2. Os poemas falam sobre as dificuldades da vida no sertão, como a pobreza, falta de educação formal e trabalho duro desde cedo.
3. Também celebram as tradições e a cultura do sertão, como vaquejadas, festas e a fé do autor em Deus.
Módulo Didático: Ôxente! Isso aqui é Nordeste: Um passeio entre a Literatura ...Pibid-Letras Córdula
Os três textos abordam aspectos da cultura nordestina. O primeiro texto é um poema de Patativa do Assaré que descreve o Nordeste como a terra da poesia. O segundo texto é uma música de Rapadura XC que celebra a cultura do Norte/Nordeste. O terceiro texto é um cordel de Carlinhos Cordel que elogia as riquezas culturais da região nordestina, incluindo sua música, dança, culinária e festividades.
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo do caminho, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas também encontra sinais de vida e nascimento. No final, um carpinteiro sugere que a própria vida é a melhor resposta às dúvidas e dificuldades de Severino.
Alguma poesia carlos drummond de andrademariliarosa
Carlos Drummond de Andrade escreveu uma coleção de poemas curtos que descrevem paisagens e lugares do Brasil. Os poemas usam linguagem simples para retratar cenas do cotidiano com humor e perspectivas diferentes.
Este conto brasileiro narra a história de dois compadres corcundas, um rico e um pobre. O pobre encontra um povo mágico que o livra de sua corcunda em troca de um verso musical. Agora rico, o compadre conta sua história ao outro, que tenta repetir a façanha mas acaba se metendo em problemas por sua ambição.
O documento apresenta várias lendas e personagens folclóricos brasileiros, incluindo o Saci-Pererê, o Boitatá, a Mula-Sem-Cabeça, o Negrinho do Pastoreio, o Boto, a Iara, o Curupira e o Caipora. As lendas descrevem as origens, características e comportamentos atribuídos a esses personagens da cultura e tradições populares brasileiras.
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJAntonio Cabral Filho
O documento contém uma coleção de haicais, trovas e poemas de vários autores. Os haicais descrevem cenas da natureza de forma concisa em três frases. As trovas abordam temas como felicidade, liberdade e sofrimento também de forma sucinta. Por fim, os poemas finais refletem sobre assuntos como revolução, amor e a vida dos poetas.
O documento apresenta um resumo de um conto de Graciliano Ramos chamado "Mudança". O resumo descreve uma família de retirantes nordestinos que está passando por dificuldades durante uma seca. Eles caminham em busca de comida e abrigo, e encontram eventualmente uma fazenda abandonada e árvores que oferecem sombra.
O documento apresenta um resumo de um conto de Graciliano Ramos chamado "Mudança". O conto descreve uma família de retirantes nordestinos que foge da seca e caminha em busca de comida e água. Após um longo e exaustivo dia de caminhada, eles encontram abrigo sob a sombra de dois juazeiros, mas ainda enfrentam fome e cansaço.
O poema descreve nostalgicamente o passado, listando diversos aspectos culturais, musicais e tecnológicos que eram comuns em décadas passadas, como os anos 50 e 60, e que hoje são parte da história. O autor expressa o desejo de voltar ao passado, onde sente que havia mais qualidade de vida e autenticidade cultural.
Vou embora para o passado(som)fonte ary pimentel.pps-arg1Ricardo Boff
O poema descreve nostalgicamente o passado, listando diversos aspectos culturais, musicais e tecnológicos da época, como programas de rádio, filmes, marcas, moda e medicamentos. O autor expressa o desejo de voltar para aquele período, visto como um tempo mais simples e pacífico.
O poema descreve nostalgicamente o passado, listando diversos aspectos culturais, tecnológicos e sociais que existiam na época, como programas de rádio e TV, marcas, moda, transportes, medicamentos e mais. O autor expressa o desejo de voltar para aquele período, descrevendo-o como um tempo mais simples e pacífico.
Este conto conta a história de dois corcundas, um rico e um pobre. O corcunda pobre encontra um grupo de pessoas estranhas dançando e cantando em uma clareira. Ele canta junto e em troca recebe uma bolsa mágica cheia de ouro e jóias, além de ter sua corcunda removida.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo NetoRafael Leite
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo da viagem, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas ao fim é reconfortado ao presenciar o nascimento de uma criança. O poema captura a dura realidade da vida nos sertões do Nordeste contrastando com a esperança de novos começos.
O documento discute elementos coesivos em texto e fornece exemplos de como pronomes, substituições e outras estratégias estabelecem relações entre partes do texto para torná-lo coeso. O texto também apresenta um conto sobre ratos que planejam se livrar de um gato e discute os tipos de coesão referencial, substituição e anáfora/catáfora.
O documento apresenta quatro textos diferentes. O primeiro é um excerto descritivo que apresenta a personagem Iracema. O segundo é um poema que fala sobre tristeza e angústia. O terceiro é um trecho teatral que contém diálogos entre personagens. O quarto é uma crônica que narra um jantar com noras e amigos.
O documento apresenta cinco modas de viola que contam histórias diferentes. A primeira fala sobre um cantador chamado Epitácio que teve seu parceiro envenenado após uma desafio musical. A segunda lamenta as perdas sofridas pela cidade de Rio Preto. A terceira exalta as proezas de um boi de rodeio chamado Sete Ouro. A quarta conta a história de um peão que se gabava de ser o "Rei do Gado". E a quinta narra como um homem negro inocente salvou uma moça de uma
A raposa queria que o galo descesse da árvore para poder comê-lo. O galo disse que viu cachorros vindo para assustar a raposa e fazê-la ir embora, já que cachorros são inimigos naturais das raposas.
1. O documento é uma coleção de poemas autobiográficos que descrevem a vida do autor no sertão do Ceará, incluindo sua infância, trabalho, casamento e vida atual como um homem idoso.
2. Os poemas falam sobre as dificuldades da vida no sertão, como a pobreza, falta de educação formal e trabalho duro desde cedo.
3. Também celebram as tradições e a cultura do sertão, como vaquejadas, festas e a fé do autor em Deus.
Módulo Didático: Ôxente! Isso aqui é Nordeste: Um passeio entre a Literatura ...Pibid-Letras Córdula
Os três textos abordam aspectos da cultura nordestina. O primeiro texto é um poema de Patativa do Assaré que descreve o Nordeste como a terra da poesia. O segundo texto é uma música de Rapadura XC que celebra a cultura do Norte/Nordeste. O terceiro texto é um cordel de Carlinhos Cordel que elogia as riquezas culturais da região nordestina, incluindo sua música, dança, culinária e festividades.
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo do caminho, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas também encontra sinais de vida e nascimento. No final, um carpinteiro sugere que a própria vida é a melhor resposta às dúvidas e dificuldades de Severino.
Alguma poesia carlos drummond de andrademariliarosa
Carlos Drummond de Andrade escreveu uma coleção de poemas curtos que descrevem paisagens e lugares do Brasil. Os poemas usam linguagem simples para retratar cenas do cotidiano com humor e perspectivas diferentes.
Este conto brasileiro narra a história de dois compadres corcundas, um rico e um pobre. O pobre encontra um povo mágico que o livra de sua corcunda em troca de um verso musical. Agora rico, o compadre conta sua história ao outro, que tenta repetir a façanha mas acaba se metendo em problemas por sua ambição.
O documento apresenta várias lendas e personagens folclóricos brasileiros, incluindo o Saci-Pererê, o Boitatá, a Mula-Sem-Cabeça, o Negrinho do Pastoreio, o Boto, a Iara, o Curupira e o Caipora. As lendas descrevem as origens, características e comportamentos atribuídos a esses personagens da cultura e tradições populares brasileiras.
LETRAS TAQUARENSES Nº 61 NOV/DEZ 2014 * ANTONIO CABRAL FILHO - RJAntonio Cabral Filho
O documento contém uma coleção de haicais, trovas e poemas de vários autores. Os haicais descrevem cenas da natureza de forma concisa em três frases. As trovas abordam temas como felicidade, liberdade e sofrimento também de forma sucinta. Por fim, os poemas finais refletem sobre assuntos como revolução, amor e a vida dos poetas.
O documento apresenta um resumo de um conto de Graciliano Ramos chamado "Mudança". O resumo descreve uma família de retirantes nordestinos que está passando por dificuldades durante uma seca. Eles caminham em busca de comida e abrigo, e encontram eventualmente uma fazenda abandonada e árvores que oferecem sombra.
O documento apresenta um resumo de um conto de Graciliano Ramos chamado "Mudança". O conto descreve uma família de retirantes nordestinos que foge da seca e caminha em busca de comida e água. Após um longo e exaustivo dia de caminhada, eles encontram abrigo sob a sombra de dois juazeiros, mas ainda enfrentam fome e cansaço.
O poema descreve nostalgicamente o passado, listando diversos aspectos culturais, musicais e tecnológicos que eram comuns em décadas passadas, como os anos 50 e 60, e que hoje são parte da história. O autor expressa o desejo de voltar ao passado, onde sente que havia mais qualidade de vida e autenticidade cultural.
Vou embora para o passado(som)fonte ary pimentel.pps-arg1Ricardo Boff
O poema descreve nostalgicamente o passado, listando diversos aspectos culturais, musicais e tecnológicos da época, como programas de rádio, filmes, marcas, moda e medicamentos. O autor expressa o desejo de voltar para aquele período, visto como um tempo mais simples e pacífico.
O poema descreve nostalgicamente o passado, listando diversos aspectos culturais, tecnológicos e sociais que existiam na época, como programas de rádio e TV, marcas, moda, transportes, medicamentos e mais. O autor expressa o desejo de voltar para aquele período, descrevendo-o como um tempo mais simples e pacífico.
Este conto conta a história de dois corcundas, um rico e um pobre. O corcunda pobre encontra um grupo de pessoas estranhas dançando e cantando em uma clareira. Ele canta junto e em troca recebe uma bolsa mágica cheia de ouro e jóias, além de ter sua corcunda removida.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo NetoRafael Leite
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo da viagem, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas ao fim é reconfortado ao presenciar o nascimento de uma criança. O poema captura a dura realidade da vida nos sertões do Nordeste contrastando com a esperança de novos começos.
O documento discute elementos coesivos em texto e fornece exemplos de como pronomes, substituições e outras estratégias estabelecem relações entre partes do texto para torná-lo coeso. O texto também apresenta um conto sobre ratos que planejam se livrar de um gato e discute os tipos de coesão referencial, substituição e anáfora/catáfora.
O documento apresenta quatro textos diferentes. O primeiro é um excerto descritivo que apresenta a personagem Iracema. O segundo é um poema que fala sobre tristeza e angústia. O terceiro é um trecho teatral que contém diálogos entre personagens. O quarto é uma crônica que narra um jantar com noras e amigos.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Cordel Perna Cabeluda
1. Título: A Terrível História da Perna Cabeluda(Prenúncios da Besta-Fera)
Autor: Guaipuan Vieira
Categoria: Literatura de Cordel - 32 estrofes - 8 páginas
Idioma: Português
Instituição: Centro Cultural dos Cordelistas - Cecordel
1ª Edição: 1998 2ª Edição: 1999
Gravação:
A TERRÍVEL HISTÓRIA
DA PERNA CABELUDA
(Prenúncios da Besta-Fera)
Autor: Guaipuan Vieira
Santo Deus Onipotente
Venho rogar vossa ajuda
Pra afastar assombração
De todo mal nos acuda
Principal desse fantasma
Que é a Perna Cabeluda.
É um bicho horripilante
Que na noite entra em ação
Tem dois metros de altura
E pula como cancão
No joelho tem um olho
Acesso que nem tição.
O nariz é bem pontudo
Além da boca rasgada
As prezas são dum felino
Língua com a ponta cortada
Tem barbicha que nem bode
Cada unha é envergada.
Faz um barulho medonho
Como chocalho de cobra
É o rangido dos dentes
Da energia que sobra
Limpa o nariz com a língua
Dança fazendo manobra.
-1-
Ainda tem no calcanhar
Um afinado esporão
Cuja cor avermelhada
Reluzente a um medalhão
No tornozelo uma gola
Como estivera em prisão.
Na canela tem um chifre
Com uma luz bem na ponta
Uma espécie de lanterna
Pra andar por onde afronta
Fazer vítima onde passa
Que já se perdeu a conta.
Tem enorme cabeleira
No lugar que foi cortado
Que sacode sobre a perna
Girando de lado em lado
De jaguar são as orelhas
E há pelo aveludado.
Pense então na coisa feia
Multiplique o seu pensar
Pois é assim que a coisa
Anda em noite de luar
E também na escuridão
Pra poder se ocultar.
-2-
2. Quem já viu conta que a perna
Chega mansa e de repente
Cisca o chão e fala coisas
Que não há um ser vivente
Pra decifre a linguagem
Que repassa no presente.
E depois dessa contenda
Dá um assovio fino
À noite entra em silencio
Como ordena seu destino
Até o galo no poleiro
Esquece o sagrado tino.
Por onde passa o vivente
Fica imobilizado
Falta as pernas pra correr
É um momento aperreado
Só pra vê que neste mundo
Tudo um pouco é encontrado.
Muitos contam que a origem
Vem duma história passada
Dum acidente de ônibus
Em região povoada
Pra bandas do Piauí
Curva do “S” chamada.
-3-
Dois ônibus da Marimbá
Do Piauí essa empresa
Se chocaram nessa curva
Que foi a maior tristeza
Não escapou um cristão
Só de pensar dá fraqueza.
Uma vítima teve a perna
De seu corpo decepada
Dizem que ela criou vida
Num monstro foi transformada
Na mata ficou vagando
Procurando sua estrada.
Antes de achar caminho
Pra sua nova paragem
Em todo aquela região
Ficou fazendo visagem
Assombrando caçador
E vaqueiro de coragem.
Pois chegou no Ceará
Seguindo um caminhoneiro
Que vinha pra Canindé
Só conduzindo romeiro
Depois foi a Fortaleza
Promover o seu desterro.
-4-
3. A Perna anda descalça
Vagando em noite escura
Tem um rastro muito grande
Que não é de criatura
Dizem até que um sapato
Na cidade ele procura.
Muitos fazem confusão
Aumentando mais o medo
Que a Perna também vaga
Quando o dia é muito cedo
Nas manhãs de sexta-feira
Zombando de seu segredo.
Em noite de lua cheia
Ela fica mais nervosa
Vaga na areia da praia
É muito mais perigosa
A razão é o sofrimento
Da tal vida desastrosa.
Circula todo o Nordeste
Promovendo temporada
Por onde passa o terror
Tem uma história contada
Nunca peça para vê
A Perna mais assombrada.
-5-
Percorre a periferia
Onde sente muita estima
O povão é seu chamego
Espécie de grande ima
Que através dessa gente
Mantém a fama de cima.
Não existe corajoso
Chamado desafiante
Pra enfrentar a essa Perna
Por ter jeito horripilante
Assim vara a madrugada
Cada vez mais triunfante.
E vagando estrada afora
Já provocou acidente
Pois fez carro abalroar
Pondo em risco muita gente
No aeroporto aeronave
Sair do pouso decente.
Da mesma forma já fez
Na lagoa, o pescador
Deixar o peixe na isca
E gritar: Nosso Senhor!
Daí - me força nestas pernas
Pra fugir deste terror.
-6-
4. Esta Perna Cabeluda
Bota mesmo pra quebrar
Até na santa igreja
Já andou a perturbar
Fez o padre e o sacristão
Vir à missa abandonar.
Fez mulher que trai marido
Mudar seu comportamento
Ser caseira e boa esposa
Religiosa ao contento
Da mesma forma o traído
Esquecer o sofrimento.
Fez cabra namorador
Esquecer o pé de muro
O farrista voltar cedo
Prevenindo mais seguro
Com medo de vê a Perna
E passar por tal apuro.
Mas a Perna é vaidosa
Tem paixão e boemia
Visita festas de roque
Em clubes da burguesia
Também gosta de seresta
E da boa churrascaria.
-7-
Tudo isso ela freqüenta
Numa forma mais oculta
Observa o ser humano
Talvez fazendo consulta
Mas depois desta visita
Fazer mal é que resulta.
Dizem que é a besta-fera
Que já se encontra presente
Circulando este planeta
Cada vez mais decadente
Onde o ódio e a violência
Se vê muito mais crescente.
São sinais do fim da era
A tristeza é mais aflita
Aparições e desastres
É algo que multiplica
A peste afronta o planeta
Na terra a paz desabita.
Pois rezar é que nos resta
Pra livrarmos da aflição
Mas que haja com firmeza
Santo Deus no coração
Ao contrário nós seremos
Vítimas da tribulação.
-8-