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Jovens, pensem grande.
Não pensem pequeno.
Não acreditem no impossível.
O impossível torna-se possível, se voce quiser.
Ele vira possível.
Plínio de Arruda Sampaio
Contribuição da juventude ao VI Encontro da APS
Leonardo Reis e Thiago Bessa
O presente texto pretende ser uma Reflexão sobre aquilo que nos propomos a construir,
demonstrando onde avançamos ou não, sem pretensões de fechar o debate, mas sim de abri-lo
para que possamos olhar para o futuro com pés firmes na construção presente, pois quem sabe
onde quer chegar, não se perde no caminho.
A conjuntura ora colocada em que a classe trabalhadora vem sofrendo ataques que
comprometem o presente de nossa juventude, que há muito vem sendo exterminada e que hoje
diante do congresso mais conservador que tivemos desde a ditadura, comandado pelas bancadas
da Bala, do Boi e da Bíblia, – que aprofundam e intensificam os ataques aos trabalhadores e em
especial aos segmentos mais vulneráveis da sociedade, colocando a juventude como grande alvo
da política de austeridade e do avanço das pautas conservadoras, – nos impõe a tarefa de
intensificar a luta da juventude, de lutar para sobreviver, de reafirmar que outro mundo é mais
que possível, é necessário e urgente.
Por isso é importante relembrar que desde o junho de 2013, a juventude vem demonstrando
que está pronta para lutar, tomando as ruas e reivindicando seus direitos. Mas isso não é um
elemento novo, já havíamos apontado este elemento em nosso ultimo ativo de nacional de
juventude, realizado em 2013 na cidade de Belém-PA, apontando para construção de um novo
instrumento para a luta da juventude, apontando a necessidade da construção de um campo
nacional de juventude, de caráter amplo, de massas, democrático e anticapitalista, portanto é
importante destacar que neste espaço construímos ás seguintes orientações:
Organizar o campo de juventude Pajeú: resistência em movimento
• Nosso campo nacional de juventude deve sintetizar os elementos postos até aqui, bem
como as posições básicas da APS no último período. Deverá ter um caráter amplo, isto é,
envolvendo não só os militantes orgânicos/próximos da APS ou do PSOL, mas sim todos
que compartilharem com as posições expressas em seu documento fundacional, que terá
como base as resoluções do IVº Ativo Nacional da Juventude da APS. Deve, se possível,
envolver coletivos de base, regionais e semi-nacionais. Deve dividir-se em Grupos de
Trabalho diversos e ter funcionamento regular e democrático.
• Ela deve identificar-se com o PSOL, tendo esse aspecto como parte da sua identidade
simbólica. Deve relacionar-se prioritariamente com os segmentos que fazem oposição de
esquerda aos governos federal, estaduais e municipais, sejam eles partidários ou
independentes. Ela não se contradiz com a existência dos coletivos locais consolidados nos
quais atuamos e que poderão relacionar-se com ele de forma orgânica, mas preservando
sua identidade local. Ele deve ser a superação do campo Contraponto, especialmente onde
ainda atuamos com essa identidade pública.
Portanto, é importante debater sobre nossa ferramenta de massas, no caso o Pajeú e sua
construção. Primeiramente, dentro desses dois anos de construção do campo, onde tivemos um
lançamento em novembro de 2013 e posteriormente um encontro nacional, ficou claro a
dificuldade de transpor nossas resoluções e de superar o vicio organizativo de federalização que
se materializou em nossa ação. Isso tornou ainda mais difícil criar uma identidade nacional do
campo e uma identificação com o PSOL, pois recaímos muitas vezes na dificuldade de
equacionar autonomia e identificação com a APS e com o PSOL.
Nosso crescimento não se deu como frente de massas como nos propomos. Na verdade o
Pajeú se tornou um campo de quadros, sem uma política organizada nacionalmente, tendo um
pouco mais que o dobro de militantes que a JUVAPS e ficando algumas na dependência das
demandas aparecerem, o que permitiu que atuássemos algumas vezes de forma esponteneísta,
em função dos acontecimentos e das mudanças de conjuntura. Contudo é preciso afirmar
também que quando agiu procurando formular e se embasando em nossa leitura de conjuntura e
formulando política para intervir no movimento de maneira organizada, sempre obtivemos
respostas positivas e vitórias políticas.
E apesar das dificuldades organizativas que enfrentamos, as quais em geral são frutos dos
conflitos da APS, conseguimos nos consolidar como alternativa de juventude no Pará,
construindo trabalho em diversos munícipios e mostrando que nossa política tem espaço para
crescer na conjuntura; prova principal disso foi a eleição do DCE da UFPA, onde a APS nunca
havia disputado sem uma atuação em conjunto com outra corrente política, - e sendo o ME
dessa universidade terreno incerto para nos apresentarmos após um veto por parte do MES a
nossa participação na chapa que as demais correntes do PSOL e o PCR construíram.
A eleição nos rendeu um saldo político e organizativo grande, com a nossa chapa Ousar
sendo a terceira mais votada e conquistando votos para além de onde tínhamos trabalho
organizado e nos tornando a segunda força política no DCE e rompendo nosso isolamento
político no ME, e nos colocando como a força política mais coerente no enfrentamento ao
governismo.
Também importante destacar que em outros estados começamos a construção do campo
como na Bahia, onde temos realizado trabalhos dentro e fora do ME, no Ceara onde tivemos a
entrada de militantes que antes compunham o coletivo RAÇA, e que vem projetando a
realização de trabalhos no secundarista e universitário, mostrando um planejamento ousado,
entre outros estados que temos avançado na construção.
Diante dos desafios colocados para o Campo:
1 - Organizar encontro do Campo no final deste ano ou início do próximo;
2 - Estreitar nossa atuação com outras frentes de Massa ( Avançar Na Luta );
3 - Debater a reorganização do campo, sua atuação, e seu caráter massas ou quadros;
4 - Ter uma linha nacional e espaço nacional de atuação.
A organização da Juventude da APS
• Nos próximos dois anos iremos encarar tarefas complexas de reconstrução do trabalho
de juventude da APS nacionalmente e nos estados; de retomada do trabalho de base com
mais força nos movimentos sociais e no PSOL; além da construção de um campo de
juventude popular. Isso exige que envidemos os máximos esforços da corrente para dar
suporte a essa missão que será posta em movimento pela militância jovem e que deve ser
uma das prioridades da corrente, mesmo ainda precisando de ajustes na aplicação dessa
deliberação nos estados.
• Para alcançar o objetivo é necessária a liberação política de militantes em todos os estados
para construção exclusiva do trabalho de juventude e, na medida das possibilidades, viabilizar
profissionalizações para a construção estadual. Defendemos uma liberação política e financeira
para o trabalho nacional sem a qual mais uma vez teremos dificuldade de dar andamento à
construção de ações nacionalmente articuladas.
• Nas ruas a juventude exige seu lugar nas decisões políticas e isso se reflete na nossa
organização. Não é possível que disputemos na sociedade a inserção da juventude nos espaços de
poder e em nossa corrente tenhamos uma prática que ainda não se sintoniza com isso. Atualmente,
em nossa Coordenação Nacional não há ninguém que esteja construindo algum trabalho de
juventude. Indicamos que no próximo encontro aprovemos cotas para participação de jovens nas
coordenações da corrente.
• A próxima Coordenação Nacional de Juventude da APS deve superar o federalismo do período
anterior e construir uma instância que efetivamente coordene as nossas ações nas diversas frentes
de intervenção da juventude da APS, em sintonia com as deliberações do nosso Ativo de Juventude
e da corrente.
• A composição da nova CNJUVAPS deve levar em consideração a distribuição geográfica de
nossa militância e deve contribuir para superar a fragmentação federativa, tônica do período
anterior. No período pós ativo, um conjunto de tarefas se sucederão exigindo que, além de
construir um novo grupo de e-mail da Coordenação, a periodicidade das reuniões virtuais seja
quinzenal e as presenciais trimestrais, podendo haver outras reuniões extraordinárias a serem
definidas pela instância.
• Na primeira reunião presencial da nova coordenação deverão ser aprovadas:
a) Política de finanças (banco coletivo de milhas, produção e venda de botton's, camisas, entre
outras ações e atividades nos estados articulados num plano nacional de finanças);
b) Construção de um plano de formação de base específico para juventude e de um curso de
formação nacional de formadores e dirigentes;
c) Balanço das primeiras tarefas de construção do Campo Pajeú;
d) Plataforma base para discussão de um programa de juventude para as eleições 2014.
• As plenárias da JUVAPS serão regulares, acontecendo em todos os espaços nacionais que
construiremos no próximo período e de acordo com as necessidades poderão ser convocadas pela
Coordenação.
• Realizaremos uma Coordenação Nacional ampliada para balanço da aplicação das resoluções
do ativo após as eleições de 2014.
• O IVº Ativo Nacional da Juventude da APS elege como Coordenação Nacional de Juventude
os/as seguintes companheiras/companheiros:
Titulares: Davi Leite e Rafaela Cardoso (BA); Derik Machado (ES); Deybe (PA); Felipe
Maropo (SP)
Suplentes: Marcelo Fontenelle (MA); Allan Lewis (PI); Mariza Soares (PA).
Ousar lutar, ousar vencer!
Ativo Nacional da Juventude da APS
Aqui fiz questão de separar Pajeú e JUVAPS. Os últimos dois anos foram um período de
grandes mobilizações de juventude onde alguns dos coletivos de esquerda avançaram muito, a
exemplo do Rua e Juntos e até os setores mais próximos ao Governo como e o caso do Levante
Popular da Juventude. Mas devemos nos perguntar: já que o Brasil teve essa grande mobilização
de juventude nesses anos, porque isso não se materializou em saldo organizativo para nossa
juventude como se deu para outras?
Talvez a resposta esteja colocada nos nossos problemas e conflitos, os quais demos
grandes passos para superação nesses anos, contudo é hora de nos debruçarmos sobre as tarefas
que são imprescindíveis para que nos tornemos uma alternativa de organização da juventude
brasileira que se choca contra as perversidades e ataques desse sistema
Sendo assim, ressaltamos que a resolução construída há dois anos em nosso ultimo ativo de
juventude, se faz atual, e ainda não cumprimos um terço das tarefas que esta resolução se
propôs, contudo é preciso avançar ainda mais na formulação política, por ocasião de uma
conjuntura que se torna cada vez mais complexa. Dissemos isso enquanto corrente, porque é
tarefa de todos desta organização zelar e contribuir para o fortalecimento do trabalho de
juventude, que elegemos como prioritário em nossa formulação, contudo caindo em contradição
com a nossa prática enquanto corrente.
Contudo é importante que façamos a autocritica que no período que poderíamos ter crescido
e despontado como a principal alternativa de organização da juventude brasileira estávamos nos
digladiando internamente no Pará onde nosso trabalho estava demonstrando possibilidades de
crescimento. Também temos que reconhecer que houve algum avanço para juventude
comparado ao período anterior ao racha, porém nada suficiente para as demandas que a
conjuntura impõe para que avance como alternativa nacional real, isso porque a crise do sindical
consumiu muito nossa organização, impedindo não só o avanço do trabalho de juventude, como
também o de mulheres, negros e negras e lgbtts.
Mesmo diante de outra possível cisão, localizada sobretudo no setorial sindical, nós que
construímos o setorial de juventude entendemos que o momento é de construir unidade com
aqueles e aquelas que querem construir a APS como projeto coletivo e não como projetos
pessoais ou clube de amigos. Sendo tarefa prioritária construir nossa organização e dar a ela a
cara de juventude, somos hoje uma das poucas organizações com uma leitura coerente e
consequente da realidade e ainda com acumulo teórico que a nossa experiência histórica nos
proporcionou. Dessa forma é imprescindível colocar nosso acumulo a serviço da construção de
uma organização que consiga ser uma força aglutinadora e balizadora da esquerda, que possa
realmente intervir nos movimentos da sociedade brasileira para que avancemos a cada dia rumo
a construção da revolução socialista, para isso é necessário a força de nossa juventude; sem ela
não conseguiremos ser o que nos propomos, sendo o fortalecimento desse setorial um elemento
imprescindível que nos falta para superar nossas fragilidades e avançar na construção de uma
alternativa revolucionaria .
Apesar de todas nossas limitações temos sido a principal porta de entrada na organização e o
setorial que melhor se organiza, mas isso tem que ser potencializado; para a APS o trabalho de
JUVENTUDE tem que ser prioridade, pois nela está o presente e o futuro da Organização.
Para dar conta disso entendemos como tarefa de todos :
1- Ampliar e garantir a participação da juventude nos espaços de direção e deliberação da
organização, sugerimos uma cota mínima de 25% de jovens na direção, para que avancemos na
superação de nossa debilidade em renovação geracional;
2 – Ter militância liberada para atuar em esfera nacional e estadual;
3 – Espaço de formação constante afim de formar novos quadros;
4- Espaços inter-setoriais de convivência e formulação;
5- Debater e potencializar a relação de nossas ferramentas de massas;
construímos o setorial de juventude entendemos que o momento é de construir unidade com
aqueles e aquelas que querem construir a APS como projeto coletivo e não como projetos
pessoais ou clube de amigos. Sendo tarefa prioritária construir nossa organização e dar a ela a
cara de juventude, somos hoje uma das poucas organizações com uma leitura coerente e
consequente da realidade e ainda com acumulo teórico que a nossa experiência histórica nos
proporcionou. Dessa forma é imprescindível colocar nosso acumulo a serviço da construção de
uma organização que consiga ser uma força aglutinadora e balizadora da esquerda, que possa
realmente intervir nos movimentos da sociedade brasileira para que avancemos a cada dia rumo
a construção da revolução socialista, para isso é necessário a força de nossa juventude; sem ela
não conseguiremos ser o que nos propomos, sendo o fortalecimento desse setorial um elemento
imprescindível que nos falta para superar nossas fragilidades e avançar na construção de uma
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Apesar de todas nossas limitações temos sido a principal porta de entrada na organização e o
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JUVENTUDE tem que ser prioridade, pois nela está o presente e o futuro da Organização.
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1- Ampliar e garantir a participação da juventude nos espaços de direção e deliberação da
organização, sugerimos uma cota mínima de 25% de jovens na direção, para que avancemos na
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Jovens pensem grande e ousem lutar

  • 1. Jovens, pensem grande. Não pensem pequeno. Não acreditem no impossível. O impossível torna-se possível, se voce quiser. Ele vira possível. Plínio de Arruda Sampaio Contribuição da juventude ao VI Encontro da APS Leonardo Reis e Thiago Bessa O presente texto pretende ser uma Reflexão sobre aquilo que nos propomos a construir, demonstrando onde avançamos ou não, sem pretensões de fechar o debate, mas sim de abri-lo para que possamos olhar para o futuro com pés firmes na construção presente, pois quem sabe onde quer chegar, não se perde no caminho. A conjuntura ora colocada em que a classe trabalhadora vem sofrendo ataques que comprometem o presente de nossa juventude, que há muito vem sendo exterminada e que hoje diante do congresso mais conservador que tivemos desde a ditadura, comandado pelas bancadas da Bala, do Boi e da Bíblia, – que aprofundam e intensificam os ataques aos trabalhadores e em especial aos segmentos mais vulneráveis da sociedade, colocando a juventude como grande alvo da política de austeridade e do avanço das pautas conservadoras, – nos impõe a tarefa de intensificar a luta da juventude, de lutar para sobreviver, de reafirmar que outro mundo é mais que possível, é necessário e urgente. Por isso é importante relembrar que desde o junho de 2013, a juventude vem demonstrando que está pronta para lutar, tomando as ruas e reivindicando seus direitos. Mas isso não é um elemento novo, já havíamos apontado este elemento em nosso ultimo ativo de nacional de juventude, realizado em 2013 na cidade de Belém-PA, apontando para construção de um novo instrumento para a luta da juventude, apontando a necessidade da construção de um campo nacional de juventude, de caráter amplo, de massas, democrático e anticapitalista, portanto é importante destacar que neste espaço construímos ás seguintes orientações: Organizar o campo de juventude Pajeú: resistência em movimento • Nosso campo nacional de juventude deve sintetizar os elementos postos até aqui, bem como as posições básicas da APS no último período. Deverá ter um caráter amplo, isto é, envolvendo não só os militantes orgânicos/próximos da APS ou do PSOL, mas sim todos que compartilharem com as posições expressas em seu documento fundacional, que terá
  • 2. como base as resoluções do IVº Ativo Nacional da Juventude da APS. Deve, se possível, envolver coletivos de base, regionais e semi-nacionais. Deve dividir-se em Grupos de Trabalho diversos e ter funcionamento regular e democrático. • Ela deve identificar-se com o PSOL, tendo esse aspecto como parte da sua identidade simbólica. Deve relacionar-se prioritariamente com os segmentos que fazem oposição de esquerda aos governos federal, estaduais e municipais, sejam eles partidários ou independentes. Ela não se contradiz com a existência dos coletivos locais consolidados nos quais atuamos e que poderão relacionar-se com ele de forma orgânica, mas preservando sua identidade local. Ele deve ser a superação do campo Contraponto, especialmente onde ainda atuamos com essa identidade pública. Portanto, é importante debater sobre nossa ferramenta de massas, no caso o Pajeú e sua construção. Primeiramente, dentro desses dois anos de construção do campo, onde tivemos um lançamento em novembro de 2013 e posteriormente um encontro nacional, ficou claro a dificuldade de transpor nossas resoluções e de superar o vicio organizativo de federalização que se materializou em nossa ação. Isso tornou ainda mais difícil criar uma identidade nacional do campo e uma identificação com o PSOL, pois recaímos muitas vezes na dificuldade de equacionar autonomia e identificação com a APS e com o PSOL. Nosso crescimento não se deu como frente de massas como nos propomos. Na verdade o Pajeú se tornou um campo de quadros, sem uma política organizada nacionalmente, tendo um pouco mais que o dobro de militantes que a JUVAPS e ficando algumas na dependência das demandas aparecerem, o que permitiu que atuássemos algumas vezes de forma esponteneísta, em função dos acontecimentos e das mudanças de conjuntura. Contudo é preciso afirmar também que quando agiu procurando formular e se embasando em nossa leitura de conjuntura e formulando política para intervir no movimento de maneira organizada, sempre obtivemos respostas positivas e vitórias políticas. E apesar das dificuldades organizativas que enfrentamos, as quais em geral são frutos dos conflitos da APS, conseguimos nos consolidar como alternativa de juventude no Pará, construindo trabalho em diversos munícipios e mostrando que nossa política tem espaço para crescer na conjuntura; prova principal disso foi a eleição do DCE da UFPA, onde a APS nunca havia disputado sem uma atuação em conjunto com outra corrente política, - e sendo o ME dessa universidade terreno incerto para nos apresentarmos após um veto por parte do MES a nossa participação na chapa que as demais correntes do PSOL e o PCR construíram. A eleição nos rendeu um saldo político e organizativo grande, com a nossa chapa Ousar sendo a terceira mais votada e conquistando votos para além de onde tínhamos trabalho
  • 3. organizado e nos tornando a segunda força política no DCE e rompendo nosso isolamento político no ME, e nos colocando como a força política mais coerente no enfrentamento ao governismo. Também importante destacar que em outros estados começamos a construção do campo como na Bahia, onde temos realizado trabalhos dentro e fora do ME, no Ceara onde tivemos a entrada de militantes que antes compunham o coletivo RAÇA, e que vem projetando a realização de trabalhos no secundarista e universitário, mostrando um planejamento ousado, entre outros estados que temos avançado na construção. Diante dos desafios colocados para o Campo: 1 - Organizar encontro do Campo no final deste ano ou início do próximo; 2 - Estreitar nossa atuação com outras frentes de Massa ( Avançar Na Luta ); 3 - Debater a reorganização do campo, sua atuação, e seu caráter massas ou quadros; 4 - Ter uma linha nacional e espaço nacional de atuação. A organização da Juventude da APS • Nos próximos dois anos iremos encarar tarefas complexas de reconstrução do trabalho de juventude da APS nacionalmente e nos estados; de retomada do trabalho de base com mais força nos movimentos sociais e no PSOL; além da construção de um campo de juventude popular. Isso exige que envidemos os máximos esforços da corrente para dar suporte a essa missão que será posta em movimento pela militância jovem e que deve ser uma das prioridades da corrente, mesmo ainda precisando de ajustes na aplicação dessa deliberação nos estados. • Para alcançar o objetivo é necessária a liberação política de militantes em todos os estados para construção exclusiva do trabalho de juventude e, na medida das possibilidades, viabilizar profissionalizações para a construção estadual. Defendemos uma liberação política e financeira para o trabalho nacional sem a qual mais uma vez teremos dificuldade de dar andamento à construção de ações nacionalmente articuladas. • Nas ruas a juventude exige seu lugar nas decisões políticas e isso se reflete na nossa organização. Não é possível que disputemos na sociedade a inserção da juventude nos espaços de poder e em nossa corrente tenhamos uma prática que ainda não se sintoniza com isso. Atualmente, em nossa Coordenação Nacional não há ninguém que esteja construindo algum trabalho de juventude. Indicamos que no próximo encontro aprovemos cotas para participação de jovens nas coordenações da corrente. • A próxima Coordenação Nacional de Juventude da APS deve superar o federalismo do período anterior e construir uma instância que efetivamente coordene as nossas ações nas diversas frentes de intervenção da juventude da APS, em sintonia com as deliberações do nosso Ativo de Juventude e da corrente. • A composição da nova CNJUVAPS deve levar em consideração a distribuição geográfica de nossa militância e deve contribuir para superar a fragmentação federativa, tônica do período anterior. No período pós ativo, um conjunto de tarefas se sucederão exigindo que, além de construir um novo grupo de e-mail da Coordenação, a periodicidade das reuniões virtuais seja
  • 4. quinzenal e as presenciais trimestrais, podendo haver outras reuniões extraordinárias a serem definidas pela instância. • Na primeira reunião presencial da nova coordenação deverão ser aprovadas: a) Política de finanças (banco coletivo de milhas, produção e venda de botton's, camisas, entre outras ações e atividades nos estados articulados num plano nacional de finanças); b) Construção de um plano de formação de base específico para juventude e de um curso de formação nacional de formadores e dirigentes; c) Balanço das primeiras tarefas de construção do Campo Pajeú; d) Plataforma base para discussão de um programa de juventude para as eleições 2014. • As plenárias da JUVAPS serão regulares, acontecendo em todos os espaços nacionais que construiremos no próximo período e de acordo com as necessidades poderão ser convocadas pela Coordenação. • Realizaremos uma Coordenação Nacional ampliada para balanço da aplicação das resoluções do ativo após as eleições de 2014. • O IVº Ativo Nacional da Juventude da APS elege como Coordenação Nacional de Juventude os/as seguintes companheiras/companheiros: Titulares: Davi Leite e Rafaela Cardoso (BA); Derik Machado (ES); Deybe (PA); Felipe Maropo (SP) Suplentes: Marcelo Fontenelle (MA); Allan Lewis (PI); Mariza Soares (PA). Ousar lutar, ousar vencer! Ativo Nacional da Juventude da APS Aqui fiz questão de separar Pajeú e JUVAPS. Os últimos dois anos foram um período de grandes mobilizações de juventude onde alguns dos coletivos de esquerda avançaram muito, a exemplo do Rua e Juntos e até os setores mais próximos ao Governo como e o caso do Levante Popular da Juventude. Mas devemos nos perguntar: já que o Brasil teve essa grande mobilização de juventude nesses anos, porque isso não se materializou em saldo organizativo para nossa juventude como se deu para outras? Talvez a resposta esteja colocada nos nossos problemas e conflitos, os quais demos grandes passos para superação nesses anos, contudo é hora de nos debruçarmos sobre as tarefas que são imprescindíveis para que nos tornemos uma alternativa de organização da juventude brasileira que se choca contra as perversidades e ataques desse sistema Sendo assim, ressaltamos que a resolução construída há dois anos em nosso ultimo ativo de juventude, se faz atual, e ainda não cumprimos um terço das tarefas que esta resolução se propôs, contudo é preciso avançar ainda mais na formulação política, por ocasião de uma conjuntura que se torna cada vez mais complexa. Dissemos isso enquanto corrente, porque é tarefa de todos desta organização zelar e contribuir para o fortalecimento do trabalho de juventude, que elegemos como prioritário em nossa formulação, contudo caindo em contradição com a nossa prática enquanto corrente. Contudo é importante que façamos a autocritica que no período que poderíamos ter crescido e despontado como a principal alternativa de organização da juventude brasileira estávamos nos digladiando internamente no Pará onde nosso trabalho estava demonstrando possibilidades de crescimento. Também temos que reconhecer que houve algum avanço para juventude comparado ao período anterior ao racha, porém nada suficiente para as demandas que a conjuntura impõe para que avance como alternativa nacional real, isso porque a crise do sindical consumiu muito nossa organização, impedindo não só o avanço do trabalho de juventude, como também o de mulheres, negros e negras e lgbtts. Mesmo diante de outra possível cisão, localizada sobretudo no setorial sindical, nós que
  • 5. construímos o setorial de juventude entendemos que o momento é de construir unidade com aqueles e aquelas que querem construir a APS como projeto coletivo e não como projetos pessoais ou clube de amigos. Sendo tarefa prioritária construir nossa organização e dar a ela a cara de juventude, somos hoje uma das poucas organizações com uma leitura coerente e consequente da realidade e ainda com acumulo teórico que a nossa experiência histórica nos proporcionou. Dessa forma é imprescindível colocar nosso acumulo a serviço da construção de uma organização que consiga ser uma força aglutinadora e balizadora da esquerda, que possa realmente intervir nos movimentos da sociedade brasileira para que avancemos a cada dia rumo a construção da revolução socialista, para isso é necessário a força de nossa juventude; sem ela não conseguiremos ser o que nos propomos, sendo o fortalecimento desse setorial um elemento imprescindível que nos falta para superar nossas fragilidades e avançar na construção de uma alternativa revolucionaria . Apesar de todas nossas limitações temos sido a principal porta de entrada na organização e o setorial que melhor se organiza, mas isso tem que ser potencializado; para a APS o trabalho de JUVENTUDE tem que ser prioridade, pois nela está o presente e o futuro da Organização. Para dar conta disso entendemos como tarefa de todos : 1- Ampliar e garantir a participação da juventude nos espaços de direção e deliberação da organização, sugerimos uma cota mínima de 25% de jovens na direção, para que avancemos na superação de nossa debilidade em renovação geracional; 2 – Ter militância liberada para atuar em esfera nacional e estadual; 3 – Espaço de formação constante afim de formar novos quadros; 4- Espaços inter-setoriais de convivência e formulação; 5- Debater e potencializar a relação de nossas ferramentas de massas;
  • 6. construímos o setorial de juventude entendemos que o momento é de construir unidade com aqueles e aquelas que querem construir a APS como projeto coletivo e não como projetos pessoais ou clube de amigos. Sendo tarefa prioritária construir nossa organização e dar a ela a cara de juventude, somos hoje uma das poucas organizações com uma leitura coerente e consequente da realidade e ainda com acumulo teórico que a nossa experiência histórica nos proporcionou. Dessa forma é imprescindível colocar nosso acumulo a serviço da construção de uma organização que consiga ser uma força aglutinadora e balizadora da esquerda, que possa realmente intervir nos movimentos da sociedade brasileira para que avancemos a cada dia rumo a construção da revolução socialista, para isso é necessário a força de nossa juventude; sem ela não conseguiremos ser o que nos propomos, sendo o fortalecimento desse setorial um elemento imprescindível que nos falta para superar nossas fragilidades e avançar na construção de uma alternativa revolucionaria . Apesar de todas nossas limitações temos sido a principal porta de entrada na organização e o setorial que melhor se organiza, mas isso tem que ser potencializado; para a APS o trabalho de JUVENTUDE tem que ser prioridade, pois nela está o presente e o futuro da Organização. Para dar conta disso entendemos como tarefa de todos : 1- Ampliar e garantir a participação da juventude nos espaços de direção e deliberação da organização, sugerimos uma cota mínima de 25% de jovens na direção, para que avancemos na superação de nossa debilidade em renovação geracional; 2 – Ter militância liberada para atuar em esfera nacional e estadual; 3 – Espaço de formação constante afim de formar novos quadros; 4- Espaços inter-setoriais de convivência e formulação; 5- Debater e potencializar a relação de nossas ferramentas de massas;