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Comunicação com ATC
PROBLEMATIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA FRASEOLOGIA APLICADA
HENRIQUE AZEVEDO GOES
CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO APP-WK
Objetivo
 Identificar parcialmente e problematizar as distinções entre o
padrão de fraseologia que deve ser aplicado e o que é aplicado
na aviação no Brasil, bem como expor suas implicações práticas
para relação entre piloto e controle de tráfego aéreo.
Roteiro
 Por que fraseologia?
 Qual(is) regulamento(s)?
 Fraseologia específica e principais equívocos.
 Virtual: Qual controlador devo chamar? Setorização de TMA.
Fraseologia padrão para quê?
 “A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de
assegurar a uniformidade das comunicações radiotelefônicas,
reduzir ao mínimo o tempo de transmissão das mensagens e
proporcionar autorizações claras e concisas.” (MCA-100-16, 2.1)
Ou seja, garantia da:
-Uniformidade, que gera
-Redução do tempo de fonia.
-Claridade e concisão.
“O principal objetivo das comunicações radiotelefônicas entre
pilotos e controladores de tráfego aéreo ou operadores de estação
aeronáutica é o entendimento mútuo.(...)” (MCA-100-16, 2.3.1)
Publicações do DECEA
Distinções entre as documentações:
-Autorização ATC
-Hold short # Hold.
Atualização e revisão incompleta.
Autorizado: Alinhar e decolar (DECEA) = Cleared for T/O (FAA)
Essas publicações são para controladores?
“Os procedimentos aqui descritos, de observância obrigatória,
aplicam-se aos órgãos do SISCEAB ‘(ATC)’ e usuários do espaço aéreo
sob jurisdição do Brasil, que utilizam a fraseologia de tráfego aéreo.”
(MCA-100-16, 1.2)
Especificidade e equívocos
 TWR e fiscal de pátio “Prossiga!”
 Chame pronto para decolagem = “$@$%@sshssh decolagem”
 Taxi na pista e passar instruções de saída. “Autorizado saída pista..”
 Acidente de Tenerife – Terceira à esquerda. Line up and roll#hold.
 Cotejamentos
 Contato radar, serviço radar terminado
 Info de posições
 Estimados
 Jurisdição dos órgãos ATC
Cotejamentos
 “2.3.8 O piloto em comando deverá
cotejar (repetir) as seguintes
autorizações e instruções transmitidas
de forma oral, relacionadas à
segurança:
a) autorizações da rota ATC;
b) autorizações e instruções para, em
qualquer pista, efetuar entrada, pouso,
decolagem, manter-se a certa distância,
cruzar, taxiar e regressar; e
c) pista em uso, ajuste de altímetro,
código SSR, instruções de nível, instruções
de proa e de velocidade e níveis de
transição.” (MCA 100-16)
Nota:
-Procedimento Falha de comunicações
Cotejar:
-Rota
-Movimentações na RWY
-Pista em uso
-QNH
-TL
-Transponder
-FL
-Proa
-Velocidade
Pouso
Decolagem
Cruzamento
Taxi
Ingresso
Contato radar
 Por que o controlador informa a posição do tráfego quando o
identifica na tela radar em decolagem ou primeiro contato?
 É necessário informar a posição aos órgãos ATC no primeiro
contato?
 E quando o serviço prestado é o convencional (não radar)?
 Serviço radar terminado, o que devo fazer?
Estimados e informação de posição.
Info de posições
 Serviço não radar
Fraseologia específica:
-Identificação da aeronave;
-Posição;
-Hora;
-Nível de voo ou altitude;
-Próxima posição e hora (estimado);
-Próximo ponto significativo; e
-Informações complementares.
 Exemplo:
 “PRWLV,
 CRUZA PS004,
 AOS 1550,
 FL380,
 ESTIMA AMENT 1600,
 PRÓXIMO SEDVO,
 SOLICITO FL360 DEVIDO TURB
MODERADA.”
Por qual motivo existe essa sequência?
Ficha de progressão de voo = strip
Jurisdição do órgão ATC
 Estrutura espaço aéreo
 Classes de espaço aéreo
Fonte: AIP MAP, DECEA.¹
Estruturação do espaço aéreo
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Controlled_airspaces.png
Classes de espaço aéreo
Fonte: http://canalpiloto.com.br/wp-content/uploads/2013/12/Tabela_Espaco_Aereo_Canal_Piloto.jpg
Setorização
 Desagrupamento (TWR)
-TWR
-GND
-DEL
-”RAMP”
E no virtual?
 Desagrupamento (APP)
Setores divididos em acordo
operacional devido a demanda de
tráfego aéreo constante ou em
período pré-determinado.
Objetivo
 Identificar parcialmente e problematizar as distinções entre o
padrão de fraseologia que deve ser aplicado e o que é aplicado
na aviação no Brasil, bem como expor suas implicações práticas
para relação entre piloto e controle de tráfego aéreo.
 Dessa maneira, reduzir ao mínimo os riscos que envolvem as
comunicações, com intuito de elevar ao máximo a segurança
operacional.
 Para que o sonho de voar se realize, é necessário que
alguém tenha o pé no chão; ou seríamos todos nós?
Forte abraço!
Na escuta permanente.
Referências bibliográficas
-ICA 100-37 Serviços de tráfego aéreo
-MCA 100-16 Fraseologia de tráfego aéreo
-ICA 100-12 Regras do Ar
-AIP MAP
-AIC-N 25 Fraseologia empregada na execução de SID/STAR RNAV

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Comunicação com atc

  • 1. Comunicação com ATC PROBLEMATIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA FRASEOLOGIA APLICADA HENRIQUE AZEVEDO GOES CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO APP-WK
  • 2. Objetivo  Identificar parcialmente e problematizar as distinções entre o padrão de fraseologia que deve ser aplicado e o que é aplicado na aviação no Brasil, bem como expor suas implicações práticas para relação entre piloto e controle de tráfego aéreo.
  • 3. Roteiro  Por que fraseologia?  Qual(is) regulamento(s)?  Fraseologia específica e principais equívocos.  Virtual: Qual controlador devo chamar? Setorização de TMA.
  • 4. Fraseologia padrão para quê?  “A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas.” (MCA-100-16, 2.1) Ou seja, garantia da: -Uniformidade, que gera -Redução do tempo de fonia. -Claridade e concisão. “O principal objetivo das comunicações radiotelefônicas entre pilotos e controladores de tráfego aéreo ou operadores de estação aeronáutica é o entendimento mútuo.(...)” (MCA-100-16, 2.3.1)
  • 5. Publicações do DECEA Distinções entre as documentações: -Autorização ATC -Hold short # Hold. Atualização e revisão incompleta. Autorizado: Alinhar e decolar (DECEA) = Cleared for T/O (FAA) Essas publicações são para controladores? “Os procedimentos aqui descritos, de observância obrigatória, aplicam-se aos órgãos do SISCEAB ‘(ATC)’ e usuários do espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, que utilizam a fraseologia de tráfego aéreo.” (MCA-100-16, 1.2)
  • 6. Especificidade e equívocos  TWR e fiscal de pátio “Prossiga!”  Chame pronto para decolagem = “$@$%@sshssh decolagem”  Taxi na pista e passar instruções de saída. “Autorizado saída pista..”  Acidente de Tenerife – Terceira à esquerda. Line up and roll#hold.  Cotejamentos  Contato radar, serviço radar terminado  Info de posições  Estimados  Jurisdição dos órgãos ATC
  • 7. Cotejamentos  “2.3.8 O piloto em comando deverá cotejar (repetir) as seguintes autorizações e instruções transmitidas de forma oral, relacionadas à segurança: a) autorizações da rota ATC; b) autorizações e instruções para, em qualquer pista, efetuar entrada, pouso, decolagem, manter-se a certa distância, cruzar, taxiar e regressar; e c) pista em uso, ajuste de altímetro, código SSR, instruções de nível, instruções de proa e de velocidade e níveis de transição.” (MCA 100-16) Nota: -Procedimento Falha de comunicações Cotejar: -Rota -Movimentações na RWY -Pista em uso -QNH -TL -Transponder -FL -Proa -Velocidade Pouso Decolagem Cruzamento Taxi Ingresso
  • 8. Contato radar  Por que o controlador informa a posição do tráfego quando o identifica na tela radar em decolagem ou primeiro contato?  É necessário informar a posição aos órgãos ATC no primeiro contato?  E quando o serviço prestado é o convencional (não radar)?  Serviço radar terminado, o que devo fazer? Estimados e informação de posição.
  • 9. Info de posições  Serviço não radar Fraseologia específica: -Identificação da aeronave; -Posição; -Hora; -Nível de voo ou altitude; -Próxima posição e hora (estimado); -Próximo ponto significativo; e -Informações complementares.  Exemplo:  “PRWLV,  CRUZA PS004,  AOS 1550,  FL380,  ESTIMA AMENT 1600,  PRÓXIMO SEDVO,  SOLICITO FL360 DEVIDO TURB MODERADA.” Por qual motivo existe essa sequência? Ficha de progressão de voo = strip
  • 10. Jurisdição do órgão ATC  Estrutura espaço aéreo  Classes de espaço aéreo Fonte: AIP MAP, DECEA.¹
  • 11. Estruturação do espaço aéreo Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Controlled_airspaces.png
  • 12. Classes de espaço aéreo Fonte: http://canalpiloto.com.br/wp-content/uploads/2013/12/Tabela_Espaco_Aereo_Canal_Piloto.jpg
  • 13. Setorização  Desagrupamento (TWR) -TWR -GND -DEL -”RAMP” E no virtual?  Desagrupamento (APP) Setores divididos em acordo operacional devido a demanda de tráfego aéreo constante ou em período pré-determinado.
  • 14. Objetivo  Identificar parcialmente e problematizar as distinções entre o padrão de fraseologia que deve ser aplicado e o que é aplicado na aviação no Brasil, bem como expor suas implicações práticas para relação entre piloto e controle de tráfego aéreo.  Dessa maneira, reduzir ao mínimo os riscos que envolvem as comunicações, com intuito de elevar ao máximo a segurança operacional.
  • 15.  Para que o sonho de voar se realize, é necessário que alguém tenha o pé no chão; ou seríamos todos nós? Forte abraço! Na escuta permanente.
  • 16. Referências bibliográficas -ICA 100-37 Serviços de tráfego aéreo -MCA 100-16 Fraseologia de tráfego aéreo -ICA 100-12 Regras do Ar -AIP MAP -AIC-N 25 Fraseologia empregada na execução de SID/STAR RNAV