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1 / 79
NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA
RESERVA DE CAXIAS DO SUL
SUBSISTEMA DE CONTROLE E ALERTA E SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÕES
CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS
1º SGT LUCAS
2 / 79
Disciplina – Subsistema de Controle e Alerta e Subsistema de Comunicações
UD 2 – CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS
Assunto: a. Centro de Operações Antiaéreas (Manual)
OBJETIVOS
Identificar o material e pessoal de um COAAe (manual).
(FACTUAL)
Descrever de forma sumária o funcionamento de um COAAe.
(manual). (FACTUAL)
Elaborar e interpretar mensagens de alerta de um COAAe.
(manual). (PROCEDIMENTAL)
3 / 79
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
 Descrever o estabelecimento e a difusão das MCCEA de D Aepc no Sist Ct Alr
 Descrever o acionamento dos meios de D Aepc no TO e alocados ao SISDABRA
 Descrever e explicar o trabalho conjunto desenvolvido entre COAAe, ELAAe e
EDDAe nas operações de D Aepc
 Descrever a finalidade e a constituição do Sist Ct Alr
 Analisar os princípios de emprego e fundamentos do Sist Ct Alr
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
4 / 79
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
 Descrever o estabelecimento e a difusão das MCCEA de D Aepc no Sist Ct Alr
 Descrever o acionamento dos meios de D Aepc no TO e alocados ao SISDABRA
 Descrever e explicar o trabalho conjunto desenvolvido entre COAAe, ELAAe e EDDAe
nas operações de D Aepc
 Descrever a finalidade e a constituição do Sist Ct Alr
 Analisar os princípios de emprego e fundamentos do Sist Ct Alr
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
- Revisão de Fundamentos de AAAe
2. DESENVOLVIMENTO
- Planejamento do Sistema de Controle e Alerta
3. CONCLUSÃO
6 / 79
MATERIAL DE CONSULTA
1. EB60-ME-23.301 – Defesa Antiaérea
2. EB70-MC-10.235 – Defesa Antiaérea nas Operações
7 / 79
POSSIBILIDADES DA AAAe
- Coor seu Emp, seus fogos e a utilização do espaço aéreo com a
F Ae e a F Ter.
- Concentrar seus fogos.
- Bater diversos alvos simultaneamente.
- Mobilidade tática compatível.
- Combinar diversos tipos de material.
- Ligar-se com C Ct das demais FFAA.
8 / 79
- Realizar a vigilância do espaço aéreo.
- Realizar a busca, a detecção, a identificação e a destruição de
alvos.
- Empregar vários tipos de munição.
- Atuar, ininterruptamente, sob quaisquer condições de tempo,
visibilidade e, ainda, dentro de um ambiente de Guerra Eletrônica
(GE).
POSSIBILIDADES DA AAAe
9 / 79
LIMITAÇÕES DA AAAe
- Defesa aproximada de suas posições.
- Grande exigência de Atv de Sup e Mnt.
- Sensibilidade às ações de GE.
- Dificuldade de engajar mísseis balísticos e de cruzeiro.
- Existência de um Alc Min de Emp para os mísseis.
- Vulnerabilidade às Aç de supressão de DA Ae.
10 / 79
SUBSISTEMA DE CONTROLE E ALERTA
11 / 79
MISSÃO
Realizar a vigilância do espaço aéreo sob a
responsabilidade de determinado escalão de
AAAe;
Receber e difundir o alerta de aproximação de
incursões; e
Acionar, controlar e coordenar a AAAe
subordinada.
SISTEMA DE CONTROLE E ALERTA
12 / 79
DEFINIÇÃO
O COAAe é o centro de controle da AAAe e
tem por finalidade propiciar ao comandante de
cada escalão que o estabelece condições de
acompanhar continuamente a evolução da situação
aérea e de controlar e coordenar as DA Ae
desdobradas.
CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
13 / 79
DEFINIÇÃO
Todos os escalões de AAAe, da seção de
artilharia antiaérea (Seç AAAe) ao Cmdo DA Ae,
instalam COAAe. A quantidade de equipamentos, o
efetivo da guarnição, o modo de operação e os
sistemas de referência empregados variam em
função de cada escalão e das necessidades de
defesa.
CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
14 / 79
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao escalão, os COAAe podem ser
classificados como principal (COAAe P) ou
subordinado (COAAe S). O COAAe P é do maior
escalão de AAAe da Força. Os COAAe S são
aqueles pertencentes aos escalões inferiores do
COAAe P.
CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
15 / 79
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao modo de operação, os COAAe
podem ser classificados como: a) eletrônicos: caso
possuam os equipamentos automáticos e
informatizados para o recebimento, o
processamento e a difusão das informações; e b)
manuais: caso não possuam esses recursos.
CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
16 / 79
COAAe S
CCOA
C Op M 1 C Op M 2 C Op M 3 C Op M 4
U DAe
U DAAe
COAAe P
U DAe
U DAAe
COAAe P
U DAe
U DAAe
COAAe P
U DAe
U DAAe
COAAe P
COAAe S COAAe S COAAe S
COMANDO E CONTROLE DA DEFESA
AEROESPACIAL NA ZI
17 / 79
COMANDO E CONTROLE Da D Aepc NO TN
COMDABRA
CCOA
UAeDAe
UAeDAe CINDACTA
COpM
DTCEA
Bda AAAe
COAAe P
DAAe
Bda AAAe
REGIÃO DE
DEFESA
AEROESPACIAL
COMANDO ______
CONTROLE ---------
CONTROLE Op
LEGENDA
FTDA
18 / 79
ELAAe
ALOCADOR DE
ARMAS
CH CONTROLADOR
ESTRUTURA DO C Op M
19 / 79
COMANDO E CONTROLE da D Aepc
Na ZC
Os meios de AAAe da ZC são os meios
orgânicos do Ex Cmp, DE e Bda Inf/Cav. Esta
AAAe é empregada pelos respectivos
Cmdo, respeitadas as normas e medidas
estabelecidas em Coor com a FAC, por
intermédio do COAT, que se valem dos
Orgãos de Controle de Operações Militares
(OCOAM), desdobrados na ZC.
20 / 79
Coordenação e controle dos meios noTO
21 / 79
Controle da Artilharia Antiaérea
O controle da AAAe é exercido, por quem o
detém, através do COAAe do maior Esc da
AAAe da força (COAAe P). Em casos
excepcionais, dependendo particularmente dos
fatores tempo e distância, das possibilidades dos
meios de comunicações e das necessidades do
sistema, o controle poderá ser exercido
diretamente sobre um COAAe S, sob Coor do
COAAe P.
22 / 79
Controle da AAAe (caso
normal)
23 / 79
Controle da AAAe (caso
excepcional)
24 / 79
Controle da Artilharia Antiaérea
Alocada ao SISDABRA
O COMAE detém o controle operacional
dos C Op M, que são os encarregados de
executar a D Aepc nas Regiões de Defesa
Aeroespacial (RDA). Para isso, cada C Op M
controla as unidades aéreas de defesa aérea
(UAeDAe) da F Ae e os elementos de AAAe
alocados ao SISDABRA, desdobrados em sua
área de responsabilidade.
25 / 79
O COAAe da Bda AAAe responsável pela
DA Ae de uma RDA é o principal (COAAe
P) da RDA e deve localizar-se, normalmente,
justaposto ao C Op M ou a outro Orgão de
Controle de Operações Aéreas Militares
(OCOAM). Através dele, o C Op M controla os
COAAe das DA Ae da RDA, aproveitando-se,
principalmente, dos meios de Com da F Ae.
26 / 79
COAAe P
COAAe S
27 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZI
28 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZI
29 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZI
30 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZI
31 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZI
32 / 79
COpM
P Sen
ESQUEMA DA D Aepc
LDAAe
ELAAe
DIFUNDE ALARME (OLAA Ae)
COAAe P
Incursão Ae detectada
COAAe S
DIFUNDE ALERTA
Altera Estado de
Ação (fogo)
Altera
Estado de Alerta
ACR
Altera Condc Aprest
U TIR
33 / 79
Acionamento da
AAAe
no TO
34 / 79
FAC
SISDABRA
Teatro de Operações (TO)
Zona de Interior (ZI)
35 / 79
AAAe NO TEATRO DE OPERAÇÕES
FTC
Ex CMP
DE
BDA
BDAAAAe
GAAAe
Bia AAAe
DE
DE
BDA
BDA
36 / 79
XX
LC/LP
LC/LP
X
XX
XX
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ZC
FTC = Ex Cmp
BdaAAAe
ZA
CLTO
Bda AAAe
TO ZI
RDA
Bda AAAe
RDA
Bda AAAe
RDA
Bda AAAe
RDA
Bda AAAe
ACIONAMENTO DA AAAE NA ZA
37 / 79
38 / 79
ACIONAMENTO
NA ZA
39 / 79
Ocorrendo uma incursão Ini no Espaço Aéreo (EA)
controlado pelo OCOAM da ZA, o Centro de
Operações Aéreas do Teatro (COAT)
seleciona qual arma irá fazer frente àquela ameaça,
se as Anv de interceptação ou os meios de DA Ae.
Normalmente, o OCOAM procura engajar os
vetores Ini com as Anv de interceptação, mas, desde
que a incursão tenha sido classificada como Ini, o
COAAe P difunde os dados sobre a incursão,
particularmente sua posição, para os COAAe S das
DA Ae.
40 / 79
ACIONAMENTO DA AAAe
NA ZA
41 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZA
42 / 79
ACIONAMENTO
NA ZC
43 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZC
44 / 79
ACIONAMENTO DA AAAE
NA ZC
45 / 79
Medidas de Coordenação e Controle do
Espaço Aéreo (MCCEA)
Volume de Responsabilidade Antiaérea
Estado de Ação
Estado de Alerta
Condições de Aprestamento
Corredor de Segurança
46 / 79
VRDA Ae (P Sen)
47 / 79
VRDA Ae (Z Aç)
48 / 79
CLASSIFICAÇÃO DO VRDA Ae
Sobrevoo Proibido
Sobrevoo Restrito
Sobrevoo Livre
ESTADO DE AÇÃO
Fogo Livre (qualquer Anv exceto AMIGA)
Fogo Restrito (somente Anv INIMIGA)
Fogo Interdito (somente em autodefesa)
Fogo Designado (evitar fratricídio)
49 / 79
ESTADO DE ALERTA
Alerta Branco (ataque improvável)
Alerta Amarelo (ataque provável)
Alerta Vermelho (ataque iminente)
CONDIÇÕES DE APRESTAMENTO
Aprestamento 1 (segurança)
Aprestamento 2 (prontidão)
Aprestamento 3 (postos de combate)
50 / 79
CORREDOR DE SEGURANÇA
Diminui o risco de fratricídio
CCOA
COpM
COAAe P
Vol Rspnl D AAe
Sobrevôo
Estado de Ação
Fogo
Estado de Alerta
COAAe S
Condição de Aprestamento
COAAe S
Proibido
Restrito
Livre
Interdito
Restrito
Livre
Designado
Vermelho
Amarelo
Branco
3 - P Cmb
2 - Prontidão
1 - Segurança
52 / 79
53 / 79
Planejamento do Sistema controle e Alerta
É função do maior escalão de AAAe presente em uma
determinada operação orientar os escalões subordinados
para otimizar o desdobramento do sistema de controle e
alerta. Essa orientação é realizada por intermédio do
canal técnico da AAAe, existente entre os seus centros de
controle, e não tem por objetivo impor restrições à
manobra da força à qual a AAAe é subordinada. Se
limitará a orientar áreas de possível escolha de posição e
áreas em que a detecção deverá ser priorizada.
Sistema de Controle e Alerta
54 / 79
Caberá ao escalão superior a adoção de medidas que
visem minimizar as deficiências de detecção que
possam advir, propondo a utilização de outros meios
de detecção e observação, como, por exemplo, Anv de
reconhecimento ou observação, os meios de detecção
do COAT ou OCOAM, podendo reposicionar os seus
sensores se necessário.
1ª FASE – Realização do Exame de situação;
2ª FASE – Planejamento na Carta;
3ª FASE – Planejamento desdobramento R Vig
(Calculo do ACR – Analisador de Cobertura Radar);
4ª FASE – Desdobramentos dos P Vig;
5ª FASE – Desdobramentos dos Sensores;
Sistema de Controle e Alerta
55 / 79
Planejamento na carta
O planejamento na carta inicia-se simultaneamente com o
exame de situação segunda fase e na seguinte sequência:
(a) inicialmente, posicionam-se as DA Ae controladas pelo
respectivo escalão; e
(b) em seguida, planeja-se o desdobramento dos sensores
(radares de vigilância - R Vig, posto de vigilância - P Vig e outros
sensores ativos e passivos empregados, C Ct e C Cmdo dos
respectivos escalões, mesmo que estes não façam parte do sistema
de controle e alerta.
Sistema de Controle e Alerta
56 / 79
Rdr
P Vig
DAAe
57 / 79
 Planejamento do desdobramento dos Radares
de Vigilância
 Tem a finalidade de garantir que a rede de R
Vig forneça o alerta antecipado às DA Ae.
 Será realizado pelo Oficial de Radar e seus
auxiliares, que utilizarão um instrumento gráfico
de apoio denominado Analisador de Cobertura
Radar (ACR).
Sistema de Controle e Alerta
58 / 79
 O ACR é um círculo construído em acetato ou
papel calco. Será empregado para avaliar se as
posições escolhidas para o desdobramento dos R
Vig atendem aos requisitos necessários para
garantir a detecção, dentro do tempo hábil para a
transmissão do alerta antecipado às DA Ae e o
engajamento da ameaça aérea.
Sistema de Controle e Alerta
59 / 79
 O seu perímetro é denominado Linha Limite de
Reação (LLR), que materializa o limite máximo
dentro do qual uma determinada DA Ae poderá se
desdobrar em relação à posição do Radar de
Vigilância (RVig).
Sistema de Controle e Alerta
60 / 79
Alc Rdr (nominal) = 60 Km
ACR (calculado) = 33,5 Km
LLR = 33,5 Km
61 / 79
O raio do ACR, que materializa a LLR, será determinado
em função dos seguintes dados:
(1) tempo de resposta da defesa antiaérea;
(2) duração de trajeto (Can) ou tempo de vôo (Msl) dos Sist A;
(3) alcance útil dos sistemas de armas;
(4) alcance dos sensores de vigilância da AAAe; e
(5) velocidade de deslocamento da ameaça aérea em perfil de ataque.
Sistema de Controle e Alerta
62 / 79
Como tais elementos são relacionados às
características técnicas tanto do material de AAAe
quanto da ameaça aérea inimiga, deverá haver um
contínuo esforço de busca de informações por
parte do E-2/S-2, visando garantir que os ACR
utilizados reflitam as reais possibilidades de
engajamento.
Sistema de Controle e Alerta
63 / 79
Rdr Vigilância
Rdr Vig
Rdr Busca
Sistema de Controle e Alerta
64 / 79
No caso de existirem diferentes
equipamentos Radar sendo empregados,
deverão ser utilizados no cálculo do ACR
valores de alcance radar específicos para
cada sensor, ocasionando a possibilidade de
existirem ACR diferentes, em função de
alcances radar distintos.
Sistema de Controle e Alerta
65 / 79
Can AAe
35 mm
Can AAe
40 mm
Míssil
IGLA
CDT
SFL
EDT
FILA
SABER
M60
Sistema de Controle e Alerta
66 / 79
Se um mesmo Radar (Rdr) for responsável
por fornecer o alerta antecipado a diferentes
defesas antiaéreas, dotadas de materiais diversos,
deverá ser utilizada no cálculo a pior hipótese, ou
seja, o maior tempo de resposta do sistema de
armas, a maior duração de trajeto e tempo de vôo
e o menor alcance útil. Coerentemente, deverá
sempre ser utilizada a mais elevada velocidade de
deslocamento da ameaça aérea, em perfil de
ataque.
Sistema de Controle e Alerta
67 / 79
Sistema de Controle e Alerta
68 / 79
Uma vez construído o ACR caberá ao Oficial de
Radar (Of Rdr) locar as DA Ae na carta e escolher
as possíveis posições para desdobramento dos
R Vig. Centrar o ACR na posição a ser analisada e
verifica-se se todas as DA Ae estão dentro do
círculo. Caso estejam, a posição satisfaz. Caso
contrário, nova posição deverá ser buscada.
Sistema de Controle e Alerta
69 / 79
A função de alerta antecipado é afeta aos Radares de Vigilância. No
entanto, os Radares de Busca (RB), eventualmente, dependendo da
situação vivida e das características técnicas do material, poderão
assumir especificamente esta função, de modo limitado, ou mesmo
acumular as funções de alerta antecipado e busca de alvos, através
dos seguintes modos de operação:
(1) emprego de Radar de Busca (RB) em missão de vigilância;
(2) emprego de Radar de Busca (RB) em vigilância local;
(3) busca em vigilância.
Sistema de Controle e Alerta
70 / 79
Fatores para a escolha de Posição dos Radares de
Vigilância (RVig)
Para a escolha da posição dos R Vig deverão
ser considerados o conjunto de requisitos
técnicos, inerentes a cada tipo de equipamento, e
de requisitos táticos, presentes em um
determinado ambiente operacional.
Sistema de Controle e Alerta
71 / 79
RequisitosTécnicos
(1) Linha de visada;
(2) Número de radares disponíveis;
(3) Tipo de superfície refletora;
(4) Acesso;
(5) Cobertura ao redor;
(6) Cobertura de apoio;
(7) Local do Radar.
Sistema de Controle e Alerta
72 / 79
Requisitos táticos
(1) Mobilidade;
(2) Defesa Passiva;
(3) Detecção o mais longe possível;
(4) Cobertura;
(5) Segurança Aproximada.
Sistema de Controle e Alerta
73 / 79
Desdobramento de outros
Sensores Ativos e Passivos
O emprego, por parte da AAAe, de outros tipos
de sensores passivos ou ativos (acústicos,
infravermelhos, eletro-ópticos etc) condicionará
a abordagem de requisitos técnicos e táticos de
desdobramento específicos. Deverá ser
considerada a possibilidade de obtenção de
alerta antecipado diretamente dos meios radar
orgânicos do COAT/OCOAM.
Sistema de Controle e Alerta
74 / 79
Desdobramento de outros
Sensores Ativos e Passivos
Caberá ao E-2/S-2, em coordenação com o Of Rdr,
a responsabilidade de conciliar o desdobramento
de todos os sensores do sistema de controle e
alerta de modo a otimizar a detecção em sua Z Aç,
com um mínimo de interferência entre os diversos
equipamentos, observando-se o prescrito no Plano
de Controle de Irradiações Eletromagnéticas de
Não-comunicações (PCIENC).
Sistema de Controle e Alerta
75 / 79
Desdobramentos dos Centros de
Comando e Controle
 C Cmdo
 (a) Prox do C Cmdo do Esc Sup.
 (b) Proximidade das DA Ae.
 (c) Prox do PC da U apoiada (sfc).
 (d) Afastamento de P críticos ou de
referência.
 (e) Espaço p/dispersão dos órgãos/PC.
 (f) Defesa passiva.
 (g) Facilidade de acesso e circulação
interna.
C Ct (COAAe)
(a) Facilidade de estabelecimento de
Com, coordenação e
controle com R Vig, COAAe do Esc
Sup e DAAe.
(b) Afastamento de P críticos ou de
referência.
(c) Defesa passiva.
(d) Facilidade de acesso.
Sistema de Controle e Alerta
76 / 79
Na ZI, como no TO, o C Cmdo da AAAe deverá ser
desdobrado fora da Linha de Lançamento e Disparo (LLD)
determinada pela AIC, evitando se tornar um alvo de
oportunidade para o inimigo aéreo.
Sistema de Controle e Alerta
77 / 79
LLD = (lugar geométrico das distâncias em torno de uma DA Ae,
no qual uma aeronave (Anv) deve lançar seu armamento a fim de
atingir seu alvo)
LLD
Sistema de Controle e Alerta
78 / 79

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Planejamento do Sistema de Controle e Alerta da AAAe

  • 1. 1 / 79 NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DE CAXIAS DO SUL SUBSISTEMA DE CONTROLE E ALERTA E SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÕES CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS 1º SGT LUCAS
  • 2. 2 / 79 Disciplina – Subsistema de Controle e Alerta e Subsistema de Comunicações UD 2 – CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS Assunto: a. Centro de Operações Antiaéreas (Manual) OBJETIVOS Identificar o material e pessoal de um COAAe (manual). (FACTUAL) Descrever de forma sumária o funcionamento de um COAAe. (manual). (FACTUAL) Elaborar e interpretar mensagens de alerta de um COAAe. (manual). (PROCEDIMENTAL)
  • 3. 3 / 79 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO  Descrever o estabelecimento e a difusão das MCCEA de D Aepc no Sist Ct Alr  Descrever o acionamento dos meios de D Aepc no TO e alocados ao SISDABRA  Descrever e explicar o trabalho conjunto desenvolvido entre COAAe, ELAAe e EDDAe nas operações de D Aepc  Descrever a finalidade e a constituição do Sist Ct Alr  Analisar os princípios de emprego e fundamentos do Sist Ct Alr 3. CONCLUSÃO SUMÁRIO
  • 4. 4 / 79 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO  Descrever o estabelecimento e a difusão das MCCEA de D Aepc no Sist Ct Alr  Descrever o acionamento dos meios de D Aepc no TO e alocados ao SISDABRA  Descrever e explicar o trabalho conjunto desenvolvido entre COAAe, ELAAe e EDDAe nas operações de D Aepc  Descrever a finalidade e a constituição do Sist Ct Alr  Analisar os princípios de emprego e fundamentos do Sist Ct Alr 3. CONCLUSÃO SUMÁRIO
  • 5. 5 / 79 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO - Revisão de Fundamentos de AAAe 2. DESENVOLVIMENTO - Planejamento do Sistema de Controle e Alerta 3. CONCLUSÃO
  • 6. 6 / 79 MATERIAL DE CONSULTA 1. EB60-ME-23.301 – Defesa Antiaérea 2. EB70-MC-10.235 – Defesa Antiaérea nas Operações
  • 7. 7 / 79 POSSIBILIDADES DA AAAe - Coor seu Emp, seus fogos e a utilização do espaço aéreo com a F Ae e a F Ter. - Concentrar seus fogos. - Bater diversos alvos simultaneamente. - Mobilidade tática compatível. - Combinar diversos tipos de material. - Ligar-se com C Ct das demais FFAA.
  • 8. 8 / 79 - Realizar a vigilância do espaço aéreo. - Realizar a busca, a detecção, a identificação e a destruição de alvos. - Empregar vários tipos de munição. - Atuar, ininterruptamente, sob quaisquer condições de tempo, visibilidade e, ainda, dentro de um ambiente de Guerra Eletrônica (GE). POSSIBILIDADES DA AAAe
  • 9. 9 / 79 LIMITAÇÕES DA AAAe - Defesa aproximada de suas posições. - Grande exigência de Atv de Sup e Mnt. - Sensibilidade às ações de GE. - Dificuldade de engajar mísseis balísticos e de cruzeiro. - Existência de um Alc Min de Emp para os mísseis. - Vulnerabilidade às Aç de supressão de DA Ae.
  • 10. 10 / 79 SUBSISTEMA DE CONTROLE E ALERTA
  • 11. 11 / 79 MISSÃO Realizar a vigilância do espaço aéreo sob a responsabilidade de determinado escalão de AAAe; Receber e difundir o alerta de aproximação de incursões; e Acionar, controlar e coordenar a AAAe subordinada. SISTEMA DE CONTROLE E ALERTA
  • 12. 12 / 79 DEFINIÇÃO O COAAe é o centro de controle da AAAe e tem por finalidade propiciar ao comandante de cada escalão que o estabelece condições de acompanhar continuamente a evolução da situação aérea e de controlar e coordenar as DA Ae desdobradas. CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
  • 13. 13 / 79 DEFINIÇÃO Todos os escalões de AAAe, da seção de artilharia antiaérea (Seç AAAe) ao Cmdo DA Ae, instalam COAAe. A quantidade de equipamentos, o efetivo da guarnição, o modo de operação e os sistemas de referência empregados variam em função de cada escalão e das necessidades de defesa. CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
  • 14. 14 / 79 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao escalão, os COAAe podem ser classificados como principal (COAAe P) ou subordinado (COAAe S). O COAAe P é do maior escalão de AAAe da Força. Os COAAe S são aqueles pertencentes aos escalões inferiores do COAAe P. CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
  • 15. 15 / 79 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao modo de operação, os COAAe podem ser classificados como: a) eletrônicos: caso possuam os equipamentos automáticos e informatizados para o recebimento, o processamento e a difusão das informações; e b) manuais: caso não possuam esses recursos. CENTRO DE OPERAÇÕES AAe
  • 16. 16 / 79 COAAe S CCOA C Op M 1 C Op M 2 C Op M 3 C Op M 4 U DAe U DAAe COAAe P U DAe U DAAe COAAe P U DAe U DAAe COAAe P U DAe U DAAe COAAe P COAAe S COAAe S COAAe S COMANDO E CONTROLE DA DEFESA AEROESPACIAL NA ZI
  • 17. 17 / 79 COMANDO E CONTROLE Da D Aepc NO TN COMDABRA CCOA UAeDAe UAeDAe CINDACTA COpM DTCEA Bda AAAe COAAe P DAAe Bda AAAe REGIÃO DE DEFESA AEROESPACIAL COMANDO ______ CONTROLE --------- CONTROLE Op LEGENDA FTDA
  • 18. 18 / 79 ELAAe ALOCADOR DE ARMAS CH CONTROLADOR ESTRUTURA DO C Op M
  • 19. 19 / 79 COMANDO E CONTROLE da D Aepc Na ZC Os meios de AAAe da ZC são os meios orgânicos do Ex Cmp, DE e Bda Inf/Cav. Esta AAAe é empregada pelos respectivos Cmdo, respeitadas as normas e medidas estabelecidas em Coor com a FAC, por intermédio do COAT, que se valem dos Orgãos de Controle de Operações Militares (OCOAM), desdobrados na ZC.
  • 20. 20 / 79 Coordenação e controle dos meios noTO
  • 21. 21 / 79 Controle da Artilharia Antiaérea O controle da AAAe é exercido, por quem o detém, através do COAAe do maior Esc da AAAe da força (COAAe P). Em casos excepcionais, dependendo particularmente dos fatores tempo e distância, das possibilidades dos meios de comunicações e das necessidades do sistema, o controle poderá ser exercido diretamente sobre um COAAe S, sob Coor do COAAe P.
  • 22. 22 / 79 Controle da AAAe (caso normal)
  • 23. 23 / 79 Controle da AAAe (caso excepcional)
  • 24. 24 / 79 Controle da Artilharia Antiaérea Alocada ao SISDABRA O COMAE detém o controle operacional dos C Op M, que são os encarregados de executar a D Aepc nas Regiões de Defesa Aeroespacial (RDA). Para isso, cada C Op M controla as unidades aéreas de defesa aérea (UAeDAe) da F Ae e os elementos de AAAe alocados ao SISDABRA, desdobrados em sua área de responsabilidade.
  • 25. 25 / 79 O COAAe da Bda AAAe responsável pela DA Ae de uma RDA é o principal (COAAe P) da RDA e deve localizar-se, normalmente, justaposto ao C Op M ou a outro Orgão de Controle de Operações Aéreas Militares (OCOAM). Através dele, o C Op M controla os COAAe das DA Ae da RDA, aproveitando-se, principalmente, dos meios de Com da F Ae.
  • 26. 26 / 79 COAAe P COAAe S
  • 27. 27 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZI
  • 28. 28 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZI
  • 29. 29 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZI
  • 30. 30 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZI
  • 31. 31 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZI
  • 32. 32 / 79 COpM P Sen ESQUEMA DA D Aepc LDAAe ELAAe DIFUNDE ALARME (OLAA Ae) COAAe P Incursão Ae detectada COAAe S DIFUNDE ALERTA Altera Estado de Ação (fogo) Altera Estado de Alerta ACR Altera Condc Aprest U TIR
  • 33. 33 / 79 Acionamento da AAAe no TO
  • 34. 34 / 79 FAC SISDABRA Teatro de Operações (TO) Zona de Interior (ZI)
  • 35. 35 / 79 AAAe NO TEATRO DE OPERAÇÕES FTC Ex CMP DE BDA BDAAAAe GAAAe Bia AAAe DE DE BDA BDA
  • 36. 36 / 79 XX LC/LP LC/LP X XX XX X X X X X X X X X X X X ZC FTC = Ex Cmp BdaAAAe ZA CLTO Bda AAAe TO ZI RDA Bda AAAe RDA Bda AAAe RDA Bda AAAe RDA Bda AAAe ACIONAMENTO DA AAAE NA ZA
  • 39. 39 / 79 Ocorrendo uma incursão Ini no Espaço Aéreo (EA) controlado pelo OCOAM da ZA, o Centro de Operações Aéreas do Teatro (COAT) seleciona qual arma irá fazer frente àquela ameaça, se as Anv de interceptação ou os meios de DA Ae. Normalmente, o OCOAM procura engajar os vetores Ini com as Anv de interceptação, mas, desde que a incursão tenha sido classificada como Ini, o COAAe P difunde os dados sobre a incursão, particularmente sua posição, para os COAAe S das DA Ae.
  • 40. 40 / 79 ACIONAMENTO DA AAAe NA ZA
  • 41. 41 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZA
  • 43. 43 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZC
  • 44. 44 / 79 ACIONAMENTO DA AAAE NA ZC
  • 45. 45 / 79 Medidas de Coordenação e Controle do Espaço Aéreo (MCCEA) Volume de Responsabilidade Antiaérea Estado de Ação Estado de Alerta Condições de Aprestamento Corredor de Segurança
  • 46. 46 / 79 VRDA Ae (P Sen)
  • 47. 47 / 79 VRDA Ae (Z Aç)
  • 48. 48 / 79 CLASSIFICAÇÃO DO VRDA Ae Sobrevoo Proibido Sobrevoo Restrito Sobrevoo Livre ESTADO DE AÇÃO Fogo Livre (qualquer Anv exceto AMIGA) Fogo Restrito (somente Anv INIMIGA) Fogo Interdito (somente em autodefesa) Fogo Designado (evitar fratricídio)
  • 49. 49 / 79 ESTADO DE ALERTA Alerta Branco (ataque improvável) Alerta Amarelo (ataque provável) Alerta Vermelho (ataque iminente) CONDIÇÕES DE APRESTAMENTO Aprestamento 1 (segurança) Aprestamento 2 (prontidão) Aprestamento 3 (postos de combate)
  • 50. 50 / 79 CORREDOR DE SEGURANÇA Diminui o risco de fratricídio
  • 51. CCOA COpM COAAe P Vol Rspnl D AAe Sobrevôo Estado de Ação Fogo Estado de Alerta COAAe S Condição de Aprestamento COAAe S Proibido Restrito Livre Interdito Restrito Livre Designado Vermelho Amarelo Branco 3 - P Cmb 2 - Prontidão 1 - Segurança
  • 53. 53 / 79 Planejamento do Sistema controle e Alerta É função do maior escalão de AAAe presente em uma determinada operação orientar os escalões subordinados para otimizar o desdobramento do sistema de controle e alerta. Essa orientação é realizada por intermédio do canal técnico da AAAe, existente entre os seus centros de controle, e não tem por objetivo impor restrições à manobra da força à qual a AAAe é subordinada. Se limitará a orientar áreas de possível escolha de posição e áreas em que a detecção deverá ser priorizada. Sistema de Controle e Alerta
  • 54. 54 / 79 Caberá ao escalão superior a adoção de medidas que visem minimizar as deficiências de detecção que possam advir, propondo a utilização de outros meios de detecção e observação, como, por exemplo, Anv de reconhecimento ou observação, os meios de detecção do COAT ou OCOAM, podendo reposicionar os seus sensores se necessário. 1ª FASE – Realização do Exame de situação; 2ª FASE – Planejamento na Carta; 3ª FASE – Planejamento desdobramento R Vig (Calculo do ACR – Analisador de Cobertura Radar); 4ª FASE – Desdobramentos dos P Vig; 5ª FASE – Desdobramentos dos Sensores; Sistema de Controle e Alerta
  • 55. 55 / 79 Planejamento na carta O planejamento na carta inicia-se simultaneamente com o exame de situação segunda fase e na seguinte sequência: (a) inicialmente, posicionam-se as DA Ae controladas pelo respectivo escalão; e (b) em seguida, planeja-se o desdobramento dos sensores (radares de vigilância - R Vig, posto de vigilância - P Vig e outros sensores ativos e passivos empregados, C Ct e C Cmdo dos respectivos escalões, mesmo que estes não façam parte do sistema de controle e alerta. Sistema de Controle e Alerta
  • 56. 56 / 79 Rdr P Vig DAAe
  • 57. 57 / 79  Planejamento do desdobramento dos Radares de Vigilância  Tem a finalidade de garantir que a rede de R Vig forneça o alerta antecipado às DA Ae.  Será realizado pelo Oficial de Radar e seus auxiliares, que utilizarão um instrumento gráfico de apoio denominado Analisador de Cobertura Radar (ACR). Sistema de Controle e Alerta
  • 58. 58 / 79  O ACR é um círculo construído em acetato ou papel calco. Será empregado para avaliar se as posições escolhidas para o desdobramento dos R Vig atendem aos requisitos necessários para garantir a detecção, dentro do tempo hábil para a transmissão do alerta antecipado às DA Ae e o engajamento da ameaça aérea. Sistema de Controle e Alerta
  • 59. 59 / 79  O seu perímetro é denominado Linha Limite de Reação (LLR), que materializa o limite máximo dentro do qual uma determinada DA Ae poderá se desdobrar em relação à posição do Radar de Vigilância (RVig). Sistema de Controle e Alerta
  • 60. 60 / 79 Alc Rdr (nominal) = 60 Km ACR (calculado) = 33,5 Km LLR = 33,5 Km
  • 61. 61 / 79 O raio do ACR, que materializa a LLR, será determinado em função dos seguintes dados: (1) tempo de resposta da defesa antiaérea; (2) duração de trajeto (Can) ou tempo de vôo (Msl) dos Sist A; (3) alcance útil dos sistemas de armas; (4) alcance dos sensores de vigilância da AAAe; e (5) velocidade de deslocamento da ameaça aérea em perfil de ataque. Sistema de Controle e Alerta
  • 62. 62 / 79 Como tais elementos são relacionados às características técnicas tanto do material de AAAe quanto da ameaça aérea inimiga, deverá haver um contínuo esforço de busca de informações por parte do E-2/S-2, visando garantir que os ACR utilizados reflitam as reais possibilidades de engajamento. Sistema de Controle e Alerta
  • 63. 63 / 79 Rdr Vigilância Rdr Vig Rdr Busca Sistema de Controle e Alerta
  • 64. 64 / 79 No caso de existirem diferentes equipamentos Radar sendo empregados, deverão ser utilizados no cálculo do ACR valores de alcance radar específicos para cada sensor, ocasionando a possibilidade de existirem ACR diferentes, em função de alcances radar distintos. Sistema de Controle e Alerta
  • 65. 65 / 79 Can AAe 35 mm Can AAe 40 mm Míssil IGLA CDT SFL EDT FILA SABER M60 Sistema de Controle e Alerta
  • 66. 66 / 79 Se um mesmo Radar (Rdr) for responsável por fornecer o alerta antecipado a diferentes defesas antiaéreas, dotadas de materiais diversos, deverá ser utilizada no cálculo a pior hipótese, ou seja, o maior tempo de resposta do sistema de armas, a maior duração de trajeto e tempo de vôo e o menor alcance útil. Coerentemente, deverá sempre ser utilizada a mais elevada velocidade de deslocamento da ameaça aérea, em perfil de ataque. Sistema de Controle e Alerta
  • 67. 67 / 79 Sistema de Controle e Alerta
  • 68. 68 / 79 Uma vez construído o ACR caberá ao Oficial de Radar (Of Rdr) locar as DA Ae na carta e escolher as possíveis posições para desdobramento dos R Vig. Centrar o ACR na posição a ser analisada e verifica-se se todas as DA Ae estão dentro do círculo. Caso estejam, a posição satisfaz. Caso contrário, nova posição deverá ser buscada. Sistema de Controle e Alerta
  • 69. 69 / 79 A função de alerta antecipado é afeta aos Radares de Vigilância. No entanto, os Radares de Busca (RB), eventualmente, dependendo da situação vivida e das características técnicas do material, poderão assumir especificamente esta função, de modo limitado, ou mesmo acumular as funções de alerta antecipado e busca de alvos, através dos seguintes modos de operação: (1) emprego de Radar de Busca (RB) em missão de vigilância; (2) emprego de Radar de Busca (RB) em vigilância local; (3) busca em vigilância. Sistema de Controle e Alerta
  • 70. 70 / 79 Fatores para a escolha de Posição dos Radares de Vigilância (RVig) Para a escolha da posição dos R Vig deverão ser considerados o conjunto de requisitos técnicos, inerentes a cada tipo de equipamento, e de requisitos táticos, presentes em um determinado ambiente operacional. Sistema de Controle e Alerta
  • 71. 71 / 79 RequisitosTécnicos (1) Linha de visada; (2) Número de radares disponíveis; (3) Tipo de superfície refletora; (4) Acesso; (5) Cobertura ao redor; (6) Cobertura de apoio; (7) Local do Radar. Sistema de Controle e Alerta
  • 72. 72 / 79 Requisitos táticos (1) Mobilidade; (2) Defesa Passiva; (3) Detecção o mais longe possível; (4) Cobertura; (5) Segurança Aproximada. Sistema de Controle e Alerta
  • 73. 73 / 79 Desdobramento de outros Sensores Ativos e Passivos O emprego, por parte da AAAe, de outros tipos de sensores passivos ou ativos (acústicos, infravermelhos, eletro-ópticos etc) condicionará a abordagem de requisitos técnicos e táticos de desdobramento específicos. Deverá ser considerada a possibilidade de obtenção de alerta antecipado diretamente dos meios radar orgânicos do COAT/OCOAM. Sistema de Controle e Alerta
  • 74. 74 / 79 Desdobramento de outros Sensores Ativos e Passivos Caberá ao E-2/S-2, em coordenação com o Of Rdr, a responsabilidade de conciliar o desdobramento de todos os sensores do sistema de controle e alerta de modo a otimizar a detecção em sua Z Aç, com um mínimo de interferência entre os diversos equipamentos, observando-se o prescrito no Plano de Controle de Irradiações Eletromagnéticas de Não-comunicações (PCIENC). Sistema de Controle e Alerta
  • 75. 75 / 79 Desdobramentos dos Centros de Comando e Controle  C Cmdo  (a) Prox do C Cmdo do Esc Sup.  (b) Proximidade das DA Ae.  (c) Prox do PC da U apoiada (sfc).  (d) Afastamento de P críticos ou de referência.  (e) Espaço p/dispersão dos órgãos/PC.  (f) Defesa passiva.  (g) Facilidade de acesso e circulação interna. C Ct (COAAe) (a) Facilidade de estabelecimento de Com, coordenação e controle com R Vig, COAAe do Esc Sup e DAAe. (b) Afastamento de P críticos ou de referência. (c) Defesa passiva. (d) Facilidade de acesso. Sistema de Controle e Alerta
  • 76. 76 / 79 Na ZI, como no TO, o C Cmdo da AAAe deverá ser desdobrado fora da Linha de Lançamento e Disparo (LLD) determinada pela AIC, evitando se tornar um alvo de oportunidade para o inimigo aéreo. Sistema de Controle e Alerta
  • 77. 77 / 79 LLD = (lugar geométrico das distâncias em torno de uma DA Ae, no qual uma aeronave (Anv) deve lançar seu armamento a fim de atingir seu alvo) LLD Sistema de Controle e Alerta