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Classificação dos fluidos de Corte 
Os Diversos fluidos de corte podem ser classificados da seguinte maneira 
I. Ar 
II. Aquosos: 
a. Água; 
b. Emulsões (óleos solúveis); 
c. Microemulsões (fluídos semissintéticos); 
d. Soluções químicas. 
III. Óleos: 
a. Óleos minerais; 
b. Óleos graxos; 
c. Óleos compostos; 
d. Óleos de extrema pressão; 
e. Óleos de uso múltiplos. 
Ar 
Desempenha principalmente a ação mecânica de remoção do cavaco da região de corte, e 
pode desempenhar simultaneamente alguma ação de refrigeração com eficiência menor. 
Tipos aquosos 
a. Água 
Foi o primeiro fluido de corte utilizado, sua ação é unicamente de refrigeração, suas 
vantagens são: grande abundância, baixo preço, não é inflamável e tem baixa 
viscosidade, e tem como desvantagens: provoca a corrosão de metais ferrosos, baixo 
poder umectante (molhabilidade). 
b. Emulsões 
São emulsões de óleo em água. Os emulsificadores são substancias que reduzem a 
tensão superficial da água e, com isso, facilitam a dispersão do óleo na água e o 
mantém. 
Possui alto teor refrigerante, a presença de óleo mineral, emulsificadores e 
inibidores de corrosão supera as desvantagens básicas da água, que são ação corrosiva 
e baixo poder umectante. 
São especialmente adequados em operações de usinagem, onde o requisito 
principal é refrigeração da ferramenta e/ou peça, onde a retirada de material não é 
muito grande, tanto no torneamento quanto no fresamento, furações, retificação, 
serramento, etc... Operações com baixa velocidade de corte e altos avanços e 
profundidades de usinagem. 
c. Microemulsões (fluidos semi-sintéticos) 
Os fluidos semissintéticos também são formadores de emulsões e se caracterizam 
por apresentarem de 5 a 50%, de óleo mineral no fluido concentrado e aditivos e
compostos químicos. Aditivos EP, anticorrosivos, agentes umectantes, são utilizados como 
nos fluidos anteriores. 
d. Soluções químicas (fluidos sintéticos) 
As soluções são compostos monofásicos de óleos dissolvidos completamente em 
água, não há necessidade da atuação de elementos emulgadores, pois os compostos 
reagem quimicamente entre si formando fase única. 
Consistem em dois sais orgânicos e inorgânicos, aditivos de lubrificante, biocidas, 
inibidores de corrosão entre outros, adicionados a água. Apresentam uma vida maior, uma 
vez que são menos atacáveis por bactérias e reduzem o número de trocas de fluido da 
máquina. Os óleos sintéticos mais comuns oferecem boa proteção anticorrosiva e 
refrigeração. 
e. Óleos 
Destinados a operações de desbaste pesado, dá-se preferência ao uso de óleos puros 
ao invés de fluidos aquosos, suas qualidades lubrificantes são bem melhores, o que resulta 
em menor quantidade de calor gerado. Quanto mais baixa a viscosidade desses óleos, 
maior o seu poder refrigerante. 
Os óleos vegetais e animais foram os primeiros lubrificantes empregados na usinagem 
de metais. 
Então óleos integrais são, basicamente, óleos minerais puros ou com aditivos, 
normalmente de alta pressão. 
Os aditivos podem ser a base de cloro ou enxofre, ou mistura desses dois, dando 
características EP ao fluido. Fósforos e materiais graxos são também utilizados e atuam 
como elementos antidesgaste.

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Classificação dos fluidos de corte

  • 1. Classificação dos fluidos de Corte Os Diversos fluidos de corte podem ser classificados da seguinte maneira I. Ar II. Aquosos: a. Água; b. Emulsões (óleos solúveis); c. Microemulsões (fluídos semissintéticos); d. Soluções químicas. III. Óleos: a. Óleos minerais; b. Óleos graxos; c. Óleos compostos; d. Óleos de extrema pressão; e. Óleos de uso múltiplos. Ar Desempenha principalmente a ação mecânica de remoção do cavaco da região de corte, e pode desempenhar simultaneamente alguma ação de refrigeração com eficiência menor. Tipos aquosos a. Água Foi o primeiro fluido de corte utilizado, sua ação é unicamente de refrigeração, suas vantagens são: grande abundância, baixo preço, não é inflamável e tem baixa viscosidade, e tem como desvantagens: provoca a corrosão de metais ferrosos, baixo poder umectante (molhabilidade). b. Emulsões São emulsões de óleo em água. Os emulsificadores são substancias que reduzem a tensão superficial da água e, com isso, facilitam a dispersão do óleo na água e o mantém. Possui alto teor refrigerante, a presença de óleo mineral, emulsificadores e inibidores de corrosão supera as desvantagens básicas da água, que são ação corrosiva e baixo poder umectante. São especialmente adequados em operações de usinagem, onde o requisito principal é refrigeração da ferramenta e/ou peça, onde a retirada de material não é muito grande, tanto no torneamento quanto no fresamento, furações, retificação, serramento, etc... Operações com baixa velocidade de corte e altos avanços e profundidades de usinagem. c. Microemulsões (fluidos semi-sintéticos) Os fluidos semissintéticos também são formadores de emulsões e se caracterizam por apresentarem de 5 a 50%, de óleo mineral no fluido concentrado e aditivos e
  • 2. compostos químicos. Aditivos EP, anticorrosivos, agentes umectantes, são utilizados como nos fluidos anteriores. d. Soluções químicas (fluidos sintéticos) As soluções são compostos monofásicos de óleos dissolvidos completamente em água, não há necessidade da atuação de elementos emulgadores, pois os compostos reagem quimicamente entre si formando fase única. Consistem em dois sais orgânicos e inorgânicos, aditivos de lubrificante, biocidas, inibidores de corrosão entre outros, adicionados a água. Apresentam uma vida maior, uma vez que são menos atacáveis por bactérias e reduzem o número de trocas de fluido da máquina. Os óleos sintéticos mais comuns oferecem boa proteção anticorrosiva e refrigeração. e. Óleos Destinados a operações de desbaste pesado, dá-se preferência ao uso de óleos puros ao invés de fluidos aquosos, suas qualidades lubrificantes são bem melhores, o que resulta em menor quantidade de calor gerado. Quanto mais baixa a viscosidade desses óleos, maior o seu poder refrigerante. Os óleos vegetais e animais foram os primeiros lubrificantes empregados na usinagem de metais. Então óleos integrais são, basicamente, óleos minerais puros ou com aditivos, normalmente de alta pressão. Os aditivos podem ser a base de cloro ou enxofre, ou mistura desses dois, dando características EP ao fluido. Fósforos e materiais graxos são também utilizados e atuam como elementos antidesgaste.