SlideShare uma empresa Scribd logo
Copyright (c) 2005 by
John Wiley & Sons, Inc
ThermoNet
Thermodynamics: An Integrated Learning System
P.S. Schmidt, O.A. Ezekoye, J.R. Howell and D.K. Baker
Revisão de Conceitos de
Termodinâmica
Introdução
 Máquinas Térmicas Impossíveis
Enunciado de Kelvin-Planck
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
W
TH
QH
“É impossível construir uma máquina térmica que opera num
ciclo termodinâmico e não produza outros efeitos além
trabalho e troca de calor com um único reservatório térmico.”
Pois, essa máquina converteria 100% do calor fornecido em
trabalho.”
Introdução
 Máquinas Térmicas Impossíveis
Enunciado de Clausius
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
“É impossível construir uma máquina térmica que opera
segundo um ciclo termodinâmico e que não produza outros
efeitos além da transferência de calor de um corpo frio para
um corpo quente”. Pois é impossível construir um
refrigerador que opere sem receber trabalho.
W= 0
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Máquina Térmica Configuração A
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
É possível ?
W Realizado
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Máquina Térmica Configuração A
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
É impossível pois viola a primeira lei.
W Realizado
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Máquina Térmica Configuração B
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
É possível ?
W Realizado
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Máquina Térmica Configuração B
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
É possível pois não viola a primeira nem a segunda lei
W Realizado
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Máquinas Térmicas Configuração C
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
É possível ?
W recebido
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Máquinas Térmicas Configuração C
Revisão de Conceitos de Termodinâmica
É possível pois não viola a primeira nem a segunda lei.
As configurações B e C podem funcionar e são o reverso
uma da outra, daí a expressão máquina térmica reversível.
W recebido
TH
TL
QH
QL
Introdução
 Trabalho e Calor
Revisão de Termodinâmica
Século XVIII: o homem descobriu como obter trabalho a
partir de um fluxo de calor.
A Máquina a Vapor (térmica) foi inventada: o calor liberado
pela queima de carvão e madeira transformava água em
vapor que então produzia trabalho. Bombeava a água das
minas, movia trens e navios, tocava as fábricas, transportava
cargas.
Consequência: Revolução Industrial do século XIX.
Questionava-se: como avaliar a quantidade máxima de
trabalho que poderia ser obtida a partir de uma dada
quantidade de combustível.
Introdução
 Trabalho e Calor
Revisão de Termodinâmica
Questionava-se: se uma locomotiva abastecida de carvão
pode me levar daqui a SP, com uma máquina a vapor mais
eficiente será que eu poderia fazer uma viagem maior ?
Nicolas Léonard Sadi Carnot, um jovem engenheiro militar
francês, resolveu o problema de se calcular o rendimento
máximo de uma máquina térmica.
Máquina Térmica: qualquer aparelho ou dispositivo para
transformar calor em trabalho. Seu funcionamento está
relacionado a três fatos:
1) Recebe calor de uma fonte quente à temperatura constante
T1.
2) Rejeita calor para algo frio à uma temperatura T2.
3) Realiza (ou recebe) trabalho.
Introdução
 Teoremas provados por Carnot:
Revisão de Termodinâmica
1) Todos os motores reversíveis operando entre as mesmas
duas temperaturas T1 e T2, têm o mesmo rendimento.
2) Dos motores que operam entre as mesmas duas
temperaturas, os reversíveis têm o maior rendimento.
3) Para a mesma temperatura T1 da fonte quente, o motor
reversível que opera com maior ΔT tem maior rendimento e
pode produzir mais trabalho.
Vide Tipos de Máquinas Térmicas
Revisão de Termodinâmica
O Ciclo de Carnot
 “A máquina térmica que opera mais eficientemente entre
um reservatório de alta temperatura e um reservatório de
baixa temperatura é chamada máquina de Carnot.”
TH
1 → 2
QH
1W2
Isolado
2 → 3
2W3
TL
3 → 4
QL
3W4
4 → 1
4W1
Isolado
1
2
3
4
Q = 0 Q = 0
T = cte
T = cte
P
V
 Descrição da máquina de Carnot: É uma máquina ideal que
utiliza somente processos reversíveis em seu ciclo de
operação
Revisão de Termodinâmica
O Ciclo de Carnot
1→2: Expansão isotérmica: O calor é fornecido ao fluido de forma
reversível por um reservatório de alta temperatura a uma
temperatura constante TH. O pistão no cilindro é movido e o
volume aumenta.
2→3: Expansão adiabática reversível: O cilindro é completamente
isolado, de modo que nenhuma transmissão de calor ocorra
durante esse processo reversível. O pistão continua a ser movido
com o volume aumentando.
3→4: Compressão Isotérmica: O calor é rejeitado pelo fluido de maneira
reversível para um reservatório de temperatura baixa a uma
temperatura constante TC. O pistão comprime o fluido com
diminuição do volume.
4→1: Compressão adiabática reversível: O cilindro é completamente
isolado, não permitindo nenhuma transmissão de calor durante
esse processo reversível. O pistão continua a comprimir o fluido
até este atinja o volume, a temperatura e a pressão originais,
completando assim, o ciclo.
EXERCÍCIOS
Revisão de Termodinâmica
Rendimento de uma Máquina Reversível
 O trabalho realizado durante um processo pode ser
expresso como:
dv
p
w 
 se o gás for perfeito, RT
v
p 
 Lembrando que,
v
v
v
v
T
u
T
U
m
T
Q
m
c 


























1
1
e dT
c
du v

w
du
q 
 

 Desconsiderando as demais formas de energia,
 A primeira Lei pode ser reescrita da forma,
dv
v
RT
dT
c
q v 


Revisão de Termodinâmica
Rendimento de uma Máquina Reversível
1→2: Expansão isotérmica:
 





2
1 1
2
2
1 ln
0
v
v
H
v
H
v
v
RT
dv
v
RT
dv
v
RT
dT
c
q
q
2→3: Expansão adiabática reversível:
 
 





3
2 2
3
ln
0
v
v
T
T
v
T
T
v
v
v
v
R
dT
T
c
dv
v
R
dT
T
c
dv
v
R
dT
T
c L
H
L
H
então,
2
3
ln
v
v
R
dT
T
c
L
H
T
T
v



3→4: Compressão Isotérmica:
 






4
3 4
3
4
3 ln
0
v
v
L
v
L
v
v
RT
dv
v
RT
dv
v
RT
dT
c
q
q
4→1: Compressão adiabática reversível:
 
 





1
4 1
4
ln
0
v
v
T
T
v
T
T
v
v
v
v
R
dT
T
c
dv
v
R
dT
T
c
dv
v
R
dT
T
c H
L
H
L
então,
1
4
ln
v
v
R
dT
T
c
H
L
T
T
v



Revisão de Termodinâmica
Rendimento de uma Máquina Reversível
e
2
3
ln
v
v
R
dT
T
c
H
L
T
T
v

  1
4
ln
v
v
R
dT
T
c
H
L
T
T
v



 Manipulando os resultados da expansão e compressão
adiabática
então
1
2
4
3
3
2
4
1
v
v
v
v
v
v
v
v



 Logo o rendimento será,
H
L
H
L
H
H
térmico
Q
Q
Q
Q
Q
Gasta
Energia
Q
pretendida
energia
W




 1
)
(
)
(

H
L
H
L
H
L
térmico
T
T
v
v
RT
v
v
RT
Q
Q





 1
ln
ln
1
1
1
2
4
3

 Desta forma,
Revisão de Termodinâmica
Rendimento de uma Máquina Reversível
EC*- Um refrigerador está resfriando um espaço a -5 oC
transferindo calor para a atmosfera que está a 20 oC. O
objetivo é reduzir a temperatura do espaço para -25 oC.
Calcule a percentagem mínima de aumento de trabalho
necessário, assumindo um refrigerador de Carnot, para a
mesma quantidade de calor removido.
EC*- Um motor de Carnot opera entre duas fontes de
temperaturas a 200 oC e 20 oC, respectivamente. Se o
trabalho desejado for de 15 kJ, conforme a figura abaixo,
determine a transmissão de calor do reservatório de alta
temperatura e a transmissão de calor para o reservatório
de baixa temperatura.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ciclo de Carnot.ppt

2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf
CarlosFilho631276
 
maquinas-termicas
 maquinas-termicas maquinas-termicas
maquinas-termicas
Renata Dourado
 
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosTermodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
AcerAspire18
 
Principios da Termodinamica
Principios da TermodinamicaPrincipios da Termodinamica
Principios da Termodinamica
Isaque Marques Pascoal
 
Fisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmica
Fisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmicaFisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmica
Fisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmicaWalmor Godoi
 
Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3
Pedro Jac Silva
 
1.0 capítulo 4
1.0 capítulo 41.0 capítulo 4
1.0 capítulo 4
Marcio Versuti
 
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
Marcio Versuti
 
Revisão p1
Revisão p1Revisão p1
Revisão p1
Marcio Versuti
 
Apresentação ana cristina(1)
Apresentação ana cristina(1)Apresentação ana cristina(1)
Apresentação ana cristina(1)Matheus Henrique
 
TERMODINÂMICA_PARTE 2.pdf
TERMODINÂMICA_PARTE 2.pdfTERMODINÂMICA_PARTE 2.pdf
TERMODINÂMICA_PARTE 2.pdf
Jobeniltoncostaribei
 
7 entropia
7 entropia7 entropia
7 entropia
Eliana Franco
 
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmicaApostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmicaAndréa Melo de Carvalho
 
Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013
Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013
Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013
António Gonçalves
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
PEDRO FRANCO NOLETO NETO
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
PEDRO FRANCO NOLETO NETO
 

Semelhante a Ciclo de Carnot.ppt (20)

Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Termodin mica (1)
Termodin mica (1)Termodin mica (1)
Termodin mica (1)
 
2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf
 
maquinas-termicas
 maquinas-termicas maquinas-termicas
maquinas-termicas
 
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosTermodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
 
Principios da Termodinamica
Principios da TermodinamicaPrincipios da Termodinamica
Principios da Termodinamica
 
Fisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmica
Fisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmicaFisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmica
Fisica 02 - Entropia e a segunda lei da termodinâmica
 
Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
1.0 capítulo 4
1.0 capítulo 41.0 capítulo 4
1.0 capítulo 4
 
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
 
Termodinamica 2013
Termodinamica 2013Termodinamica 2013
Termodinamica 2013
 
Revisão p1
Revisão p1Revisão p1
Revisão p1
 
Apresentação ana cristina(1)
Apresentação ana cristina(1)Apresentação ana cristina(1)
Apresentação ana cristina(1)
 
TERMODINÂMICA_PARTE 2.pdf
TERMODINÂMICA_PARTE 2.pdfTERMODINÂMICA_PARTE 2.pdf
TERMODINÂMICA_PARTE 2.pdf
 
7 entropia
7 entropia7 entropia
7 entropia
 
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmicaApostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmica
 
Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013
Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013
Fluxo de energia e Leis da Termodinâmica 2012/2013
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
 

Último

AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
JairGaldino4
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
eliasmar2
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
JairGaldino4
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
JairGaldino4
 
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
CarlosAroeira1
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
NetoSilva63
 
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
liviafernandesft0807
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
marcyomendona
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
DanielMangoldNieves
 
Treinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricaçãoTreinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricação
helder866682
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
JairGaldino4
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
JrBennitoBennito
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
Izaliver
 

Último (15)

AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
 
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
 
Treinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricaçãoTreinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricação
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
 

Ciclo de Carnot.ppt

  • 1. Copyright (c) 2005 by John Wiley & Sons, Inc ThermoNet Thermodynamics: An Integrated Learning System P.S. Schmidt, O.A. Ezekoye, J.R. Howell and D.K. Baker Revisão de Conceitos de Termodinâmica
  • 2. Introdução  Máquinas Térmicas Impossíveis Enunciado de Kelvin-Planck Revisão de Conceitos de Termodinâmica W TH QH “É impossível construir uma máquina térmica que opera num ciclo termodinâmico e não produza outros efeitos além trabalho e troca de calor com um único reservatório térmico.” Pois, essa máquina converteria 100% do calor fornecido em trabalho.”
  • 3. Introdução  Máquinas Térmicas Impossíveis Enunciado de Clausius Revisão de Conceitos de Termodinâmica “É impossível construir uma máquina térmica que opera segundo um ciclo termodinâmico e que não produza outros efeitos além da transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente”. Pois é impossível construir um refrigerador que opere sem receber trabalho. W= 0 TH TL QH QL
  • 4. Introdução  Máquina Térmica Configuração A Revisão de Conceitos de Termodinâmica É possível ? W Realizado TH TL QH QL
  • 5. Introdução  Máquina Térmica Configuração A Revisão de Conceitos de Termodinâmica É impossível pois viola a primeira lei. W Realizado TH TL QH QL
  • 6. Introdução  Máquina Térmica Configuração B Revisão de Conceitos de Termodinâmica É possível ? W Realizado TH TL QH QL
  • 7. Introdução  Máquina Térmica Configuração B Revisão de Conceitos de Termodinâmica É possível pois não viola a primeira nem a segunda lei W Realizado TH TL QH QL
  • 8. Introdução  Máquinas Térmicas Configuração C Revisão de Conceitos de Termodinâmica É possível ? W recebido TH TL QH QL
  • 9. Introdução  Máquinas Térmicas Configuração C Revisão de Conceitos de Termodinâmica É possível pois não viola a primeira nem a segunda lei. As configurações B e C podem funcionar e são o reverso uma da outra, daí a expressão máquina térmica reversível. W recebido TH TL QH QL
  • 10. Introdução  Trabalho e Calor Revisão de Termodinâmica Século XVIII: o homem descobriu como obter trabalho a partir de um fluxo de calor. A Máquina a Vapor (térmica) foi inventada: o calor liberado pela queima de carvão e madeira transformava água em vapor que então produzia trabalho. Bombeava a água das minas, movia trens e navios, tocava as fábricas, transportava cargas. Consequência: Revolução Industrial do século XIX. Questionava-se: como avaliar a quantidade máxima de trabalho que poderia ser obtida a partir de uma dada quantidade de combustível.
  • 11. Introdução  Trabalho e Calor Revisão de Termodinâmica Questionava-se: se uma locomotiva abastecida de carvão pode me levar daqui a SP, com uma máquina a vapor mais eficiente será que eu poderia fazer uma viagem maior ? Nicolas Léonard Sadi Carnot, um jovem engenheiro militar francês, resolveu o problema de se calcular o rendimento máximo de uma máquina térmica. Máquina Térmica: qualquer aparelho ou dispositivo para transformar calor em trabalho. Seu funcionamento está relacionado a três fatos: 1) Recebe calor de uma fonte quente à temperatura constante T1. 2) Rejeita calor para algo frio à uma temperatura T2. 3) Realiza (ou recebe) trabalho.
  • 12. Introdução  Teoremas provados por Carnot: Revisão de Termodinâmica 1) Todos os motores reversíveis operando entre as mesmas duas temperaturas T1 e T2, têm o mesmo rendimento. 2) Dos motores que operam entre as mesmas duas temperaturas, os reversíveis têm o maior rendimento. 3) Para a mesma temperatura T1 da fonte quente, o motor reversível que opera com maior ΔT tem maior rendimento e pode produzir mais trabalho. Vide Tipos de Máquinas Térmicas
  • 13. Revisão de Termodinâmica O Ciclo de Carnot  “A máquina térmica que opera mais eficientemente entre um reservatório de alta temperatura e um reservatório de baixa temperatura é chamada máquina de Carnot.” TH 1 → 2 QH 1W2 Isolado 2 → 3 2W3 TL 3 → 4 QL 3W4 4 → 1 4W1 Isolado 1 2 3 4 Q = 0 Q = 0 T = cte T = cte P V  Descrição da máquina de Carnot: É uma máquina ideal que utiliza somente processos reversíveis em seu ciclo de operação
  • 14. Revisão de Termodinâmica O Ciclo de Carnot 1→2: Expansão isotérmica: O calor é fornecido ao fluido de forma reversível por um reservatório de alta temperatura a uma temperatura constante TH. O pistão no cilindro é movido e o volume aumenta. 2→3: Expansão adiabática reversível: O cilindro é completamente isolado, de modo que nenhuma transmissão de calor ocorra durante esse processo reversível. O pistão continua a ser movido com o volume aumentando. 3→4: Compressão Isotérmica: O calor é rejeitado pelo fluido de maneira reversível para um reservatório de temperatura baixa a uma temperatura constante TC. O pistão comprime o fluido com diminuição do volume. 4→1: Compressão adiabática reversível: O cilindro é completamente isolado, não permitindo nenhuma transmissão de calor durante esse processo reversível. O pistão continua a comprimir o fluido até este atinja o volume, a temperatura e a pressão originais, completando assim, o ciclo. EXERCÍCIOS
  • 15. Revisão de Termodinâmica Rendimento de uma Máquina Reversível  O trabalho realizado durante um processo pode ser expresso como: dv p w   se o gás for perfeito, RT v p   Lembrando que, v v v v T u T U m T Q m c                            1 1 e dT c du v  w du q      Desconsiderando as demais formas de energia,  A primeira Lei pode ser reescrita da forma, dv v RT dT c q v   
  • 16. Revisão de Termodinâmica Rendimento de uma Máquina Reversível 1→2: Expansão isotérmica:        2 1 1 2 2 1 ln 0 v v H v H v v RT dv v RT dv v RT dT c q q 2→3: Expansão adiabática reversível:          3 2 2 3 ln 0 v v T T v T T v v v v R dT T c dv v R dT T c dv v R dT T c L H L H então, 2 3 ln v v R dT T c L H T T v    3→4: Compressão Isotérmica:         4 3 4 3 4 3 ln 0 v v L v L v v RT dv v RT dv v RT dT c q q 4→1: Compressão adiabática reversível:          1 4 1 4 ln 0 v v T T v T T v v v v R dT T c dv v R dT T c dv v R dT T c H L H L então, 1 4 ln v v R dT T c H L T T v   
  • 17. Revisão de Termodinâmica Rendimento de uma Máquina Reversível e 2 3 ln v v R dT T c H L T T v    1 4 ln v v R dT T c H L T T v     Manipulando os resultados da expansão e compressão adiabática então 1 2 4 3 3 2 4 1 v v v v v v v v     Logo o rendimento será, H L H L H H térmico Q Q Q Q Q Gasta Energia Q pretendida energia W      1 ) ( ) (  H L H L H L térmico T T v v RT v v RT Q Q       1 ln ln 1 1 1 2 4 3   Desta forma,
  • 18. Revisão de Termodinâmica Rendimento de uma Máquina Reversível EC*- Um refrigerador está resfriando um espaço a -5 oC transferindo calor para a atmosfera que está a 20 oC. O objetivo é reduzir a temperatura do espaço para -25 oC. Calcule a percentagem mínima de aumento de trabalho necessário, assumindo um refrigerador de Carnot, para a mesma quantidade de calor removido. EC*- Um motor de Carnot opera entre duas fontes de temperaturas a 200 oC e 20 oC, respectivamente. Se o trabalho desejado for de 15 kJ, conforme a figura abaixo, determine a transmissão de calor do reservatório de alta temperatura e a transmissão de calor para o reservatório de baixa temperatura.