Este documento apresenta oportunidades para os jovens rurais permanecerem no campo por meio de projetos de geração de renda e acesso a programas de apoio. A cartilha descreve alternativas de atividades produtivas como soja, milho, feijão e leite e suas respectivas áreas e rendas por alqueire. O objetivo é incentivar a sucessão rural e melhorar a qualidade de vida no meio rural.
Sucessão na Agricultura Familiar - por Valter BianchiniRede Jovem Rural
O documento discute a sucessão na agricultura familiar brasileira, identificando desafios atuais como a falta de atração dos jovens para permanecer no meio rural. Fatores externos como escolaridade e mobilidade, e internos como estrutura fundiária influenciam se a sucessão é garantida ou instável. A não sucessão pode levar à concentração fundiária e perda de cultura rural, enquanto a sucessão planejada fortalece a agricultura familiar e o desenvolvimento rural.
O documento discute a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e sua importância para reduzir as desigualdades regionais no Brasil. A PNDR foi criada em 2007 com o objetivo de promover o desenvolvimento de regiões menos favorecidas por meio de incentivos a sistemas produtivos locais e arranjos produtivos locais. Esses arranjos mobilizam as comunidades em atividades econômicas baseadas na vocação regional, como pesca, apicultura e indústria moveleira.
O documento discute identidade, cidadania e desafios da juventude rural brasileira. Apresenta estatísticas sobre a população rural e jovem no Brasil, destacando a taxa de êxodo rural e analfabetismo. Também descreve programas do governo federal para promover acesso à terra, crédito, capacitação, educação e participação dos jovens no campo.
O governador do Paraná Beto Richa prestigiou a assembleia da FETAEP e reafirmou seu compromisso em ouvir as demandas da agricultura familiar e dos assalariados rurais. A FETAEP aprovou por unanimidade um novo piso salarial de R$ 988,50 para os trabalhadores rurais, 12% acima do piso estadual. A diretoria da FETAEP também apresentou seu plano de trabalho para 2014, incluindo suas diferentes secretarias.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) realizou 32 eventos em comemoração ao Dia Internacional da Mulher com cerca de 25 mil participantes. Os eventos tiveram como objetivo valorizar a figura da mulher no trabalho e no movimento sindical, abordando também direitos previdenciários e autonomia financeira.
O documento relata sobre um encontro de capacitação realizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) para funcionários de sindicatos rurais filiados. O objetivo era capacitar os sindicatos para melhorar os serviços prestados aos agricultores. Os temas abordados incluíram comunicação, previdência rural, organização sindical e outros. O presidente da FETAEP comentou que a aproximação entre a federação e os sindicatos irá refletir em melhorias nos serviços oferecidos.
Pernambuco conquista o 4o lugar em educação básica no país de acordo com o IDEB 2013, subindo 12 posições. O estado também comemora 119 anos de Petrolina, importante polo agrícola, e lamenta a morte do artista plástico Abelardo da Hora.
Sucessão na Agricultura Familiar - por Valter BianchiniRede Jovem Rural
O documento discute a sucessão na agricultura familiar brasileira, identificando desafios atuais como a falta de atração dos jovens para permanecer no meio rural. Fatores externos como escolaridade e mobilidade, e internos como estrutura fundiária influenciam se a sucessão é garantida ou instável. A não sucessão pode levar à concentração fundiária e perda de cultura rural, enquanto a sucessão planejada fortalece a agricultura familiar e o desenvolvimento rural.
O documento discute a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e sua importância para reduzir as desigualdades regionais no Brasil. A PNDR foi criada em 2007 com o objetivo de promover o desenvolvimento de regiões menos favorecidas por meio de incentivos a sistemas produtivos locais e arranjos produtivos locais. Esses arranjos mobilizam as comunidades em atividades econômicas baseadas na vocação regional, como pesca, apicultura e indústria moveleira.
O documento discute identidade, cidadania e desafios da juventude rural brasileira. Apresenta estatísticas sobre a população rural e jovem no Brasil, destacando a taxa de êxodo rural e analfabetismo. Também descreve programas do governo federal para promover acesso à terra, crédito, capacitação, educação e participação dos jovens no campo.
O governador do Paraná Beto Richa prestigiou a assembleia da FETAEP e reafirmou seu compromisso em ouvir as demandas da agricultura familiar e dos assalariados rurais. A FETAEP aprovou por unanimidade um novo piso salarial de R$ 988,50 para os trabalhadores rurais, 12% acima do piso estadual. A diretoria da FETAEP também apresentou seu plano de trabalho para 2014, incluindo suas diferentes secretarias.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) realizou 32 eventos em comemoração ao Dia Internacional da Mulher com cerca de 25 mil participantes. Os eventos tiveram como objetivo valorizar a figura da mulher no trabalho e no movimento sindical, abordando também direitos previdenciários e autonomia financeira.
O documento relata sobre um encontro de capacitação realizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) para funcionários de sindicatos rurais filiados. O objetivo era capacitar os sindicatos para melhorar os serviços prestados aos agricultores. Os temas abordados incluíram comunicação, previdência rural, organização sindical e outros. O presidente da FETAEP comentou que a aproximação entre a federação e os sindicatos irá refletir em melhorias nos serviços oferecidos.
Pernambuco conquista o 4o lugar em educação básica no país de acordo com o IDEB 2013, subindo 12 posições. O estado também comemora 119 anos de Petrolina, importante polo agrícola, e lamenta a morte do artista plástico Abelardo da Hora.
Como empresas podem ter impacto social, a importância da diversidade para a sociedade e o mundo corporativo e as lições que a Gripe Espanhola nos deixou para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Conheça as palestras da professora Lilia Schwarcz disponíveis para contratação e entre em contato pelo liliaschwarcz@baioque.com.br
O documento relata que (1) o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, se recusa a conceder aumento salarial aos professores da rede municipal de ensino alegando falta de recursos, (2) isso pode levar a uma greve dos professores e comprometer o calendário escolar, e (3) moradores de diferentes bairros da cidade relatam problemas como falta de asfalto, esgoto, segurança e serviços de saúde e educação.
1. A maior geração de jovens da história, cerca de 1,2 bilhão entre 15-24 anos, vive principalmente nos países em desenvolvimento, trazendo os principais problemas destes países.
2. Embora o número absoluto de jovens continue crescendo, sua proporção na população mundial já atingiu o auge e deve diminuir gradativamente.
3. Diferentes países estão em distintas fases da transição demográfica, com consequências variadas para a população juvenil em termos de tamanho, oportunidades e desaf
O deputado Betinho Gomes agradeceu os eleitores por sua vitória e prometeu trabalhar pela educação, segurança e desenvolvimento sustentável em Pernambuco. Ele destacou os desafios na educação como alto analfabetismo e abandono escolar, e prometeu cobrar mais investimentos nessa área.
O documento discute as diretrizes da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná para o desenvolvimento rural sustentável. As diretrizes incluem gerar renda no campo, promover a sustentabilidade preservando solo e água, melhorar a qualidade de vida no campo, e garantir a segurança alimentar produzindo alimentos saudáveis e seguros. O objetivo é tornar os agricultores exemplos de produção sustentável e alicerçar a economia do estado com base na agricultura.
O documento resume:
1) Duas cidades mineiras receberam feiras de economia popular solidária promovendo venda de produtos artesanais.
2) Programa Travessia de Minas Gerais foi apresentado em evento internacional no Peru e serviu como referência para programas de outros países.
3) Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente abriu processo para seleção de projetos a serem financiados pelo Fundo da Infância e Adolescência.
Este documento discute vários tópicos relacionados a jovens agricultores em Portugal, incluindo o papel dos jovens na sustentabilidade da agricultura, as dificuldades enfrentadas e medidas de apoio. Contém entrevistas com a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal e a Confederação dos Agricultores de Portugal sobre a situação atual e desafios dos jovens no setor.
Here is a 3 sentence summary of the key points:
[SUMMARY] The document discusses how Brazil is undergoing rapid population aging as mortality and fertility rates change. This demographic shift will significantly impact the economy, public finances, and provision of services as the proportion of elderly rises and youth declines. Urgent policy reforms are needed to address challenges from population aging and take advantage of the ongoing demographic dividend from a rising share of the working-age population.
Este documento discute três tópicos principais: 1) A participação do presidente da Abinee, Humberto Barbato, na posse do novo ministro do MCTI, Marco Antonio Raupp, e a defesa deste de uma maior aproximação entre ciência e setor produtivo; 2) A audiência de Barbato com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, onde ele pediu medidas para ampliar compras de equipamentos nacionais no setor elétrico; 3) A reunião de Barbato e Newton Duarte com o ministro do MDIC, Fernando
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014ObsDrFurb
Este boletim informativo apresenta as seguintes informações essenciais:
1) A inauguração do Centro de Referência em Direitos Humanos Estamira Gomes de Sousa e o lançamento do Projeto de Desenvolvimento Institucional em Florianópolis.
2) A reunião de planejamento da Coordenação Estadual do Movimento Nós Podemos Santa Catarina ocorrida em Biguaçu.
3) Dois projetos em destaque: a preservação da história de uma comunidade quilombola apoiada pela I
O documento discute as audiências públicas realizadas pela Subprefeitura de São Miguel Paulista para apresentar o Plano de Metas 2013 da Prefeitura. A audiência reuniu reivindicações de ambulantes, sem-tetos, juventude e melhorias nos bairros. Também relata encontros com a juventude local para debater suas necessidades e incluí-los nas políticas públicas.
O jornal relata que:
1) O pré-candidato à prefeitura de São Paulo João Doria Jr. do PSDB visitou o Grupo Acontece de Jornais para discutir suas propostas.
2) As aulas de hidroginástica no CEU Jambeiro são populares, principalmente entre os idosos, por proporcionarem bem-estar e atividade física.
3) O Grupo Pombas Urbanas estreia a peça teatral "Cidade Desterrada" inspirada na história e memórias do b
Jornal da FETAEP edição 110 - Julho e Agosto de 2013FETAEP
A geada de julho prejudicou culturas como café, frutas e milho no Paraná, causando perdas de até 50% na produção. A Fetaep pressiona o governo por medidas de socorro emergencial aos agricultores familiares, como incentivos, assistência técnica e renegociação de dívidas. O presidente da Fetaep adverte que a produção agrícola do estado será menor e o café terá safra baixa no próximo ano devido aos danos causados pela geada.
Jornal da FETAEP edição 151 - Agosto de 2017FETAEP
As três frases são:
- A FETAEP está organizando seminários formativos chamados Campo Jovem para mais de 500 jovens do campo em dez regiões do Paraná.
- A FETAEP entregou 21 novas casas rurais em Prudentópolis e Iporã e tem mais 131 obras de casas rurais em andamento no estado.
- A FETAEP realizou um Seminário da Terceira Idade para aproximar os idosos do meio rural e manter sua participação ativa no movimento sindical.
O documento descreve as atividades realizadas pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) para capacitar e empoderar as mulheres trabalhadoras rurais no Paraná. A FETAEP realizou mais de 40 eventos em março com palestras, seminários e debates para discutir o protagonismo feminino. Em média, a FETAEP e os sindicatos capacitam cerca de 25 mil mulheres por ano. O documento também apresenta histórias de duas mulheres trabalhadoras rurais que empre
O documento discute a sexualidade na terceira idade, afirmando que mitos foram desmistificados e que idosos podem e desejam manter relações sexuais ativas e prazerosas, desde que haja saúde e compreensão no relacionamento. Também aborda a importância da água para emagrecimento e as estratégias adotadas pelo jornal local para driblar os efeitos da crise econômica, como reformulação do layout e espaço para colaboração dos leitores.
Jornal da FETAEP edição 126 - Abril e Maio de 2015FETAEP
O documento resume a participação de jovens rurais paranaenses no 3o Festival Nacional da Juventude Rural em Brasília, que ocorreu entre 27 e 30 de abril. Cerca de 80 jovens do Paraná se juntaram aos 5 mil participantes do evento para reivindicar melhores condições de vida e trabalho no campo. O secretário de Política Agrícola da FETAEP destaca que a juventude paranaense presente está politizada e quer permanecer trabalhando no campo com mais apoio do governo.
O documento discute os desafios da saúde urbana no Brasil, incluindo a associação entre urbanização e pobreza, problemas de infraestrutura, transporte e habitação nos grandes centros. Também aborda o processo de gentrificação e seus impactos, como o aumento do custo de vida e a exclusão de grupos populacionais. Por fim, analisa os problemas relacionados ao trânsito urbano, como alto número de acidentes e suas consequências físicas, psicológicas e econômicas.
Nota dos movimentos e organizações sociais do campo sobre o estatuto da juven...UFPB
Nós, organizações de jovens camponeses e camponesas, de trabalhadores e trabalhadoras rurais, dos povos das águas, do campo e das florestas, viemos publicamente manifestar algumas questões em relação ao Estatuto da Juventude.
1) Agricultores e agricultoras protestam contra cortes em programas sociais e o "golpe" político no Brasil em 2016 que afastou a presidente Dilma Rousseff.
2) O documento discute como programas como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e o apoio à agricultura familiar melhoraram a vida no semiárido, mas agora correm o risco de sofrer cortes ou serem encerrados.
3) Representantes de comunidades rurais denunciam os riscos dos cortes em programas como o Programa de Aqu
Gestão de Recursos Hídricos em Propriedades RuraisRede Jovem Rural
Este documento discute a importância da gestão de recursos hídricos em propriedades rurais e apresenta exemplos de boas práticas. Primeiramente, explica o ciclo da água e a importância da qualidade da água. Em seguida, apresenta a história de um agricultor que é referência em gestão de recursos hídricos, mostrando como ele protege as nascentes, mata ciliar e trata resíduos de forma adequada. Por fim, descreve experiências como o plantio direto, terraços e proteção de nas
1. O documento discute estratégias para planejamento de propriedades rurais na região da Mantiqueira, incluindo proteção do solo, diversificação de pastagens, plantio de forrageiras de verão e inverno, e conservação de alimentos para o período de seca.
2. É recomendado não queimar pastagens, plantar em curvas de nível, manter cordões de vegetação e realizar roçadas para renovação dos pastos a fim de proteger o solo contra erosão.
3. Diversificar pastagens com capins como tanzâ
Como empresas podem ter impacto social, a importância da diversidade para a sociedade e o mundo corporativo e as lições que a Gripe Espanhola nos deixou para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Conheça as palestras da professora Lilia Schwarcz disponíveis para contratação e entre em contato pelo liliaschwarcz@baioque.com.br
O documento relata que (1) o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, se recusa a conceder aumento salarial aos professores da rede municipal de ensino alegando falta de recursos, (2) isso pode levar a uma greve dos professores e comprometer o calendário escolar, e (3) moradores de diferentes bairros da cidade relatam problemas como falta de asfalto, esgoto, segurança e serviços de saúde e educação.
1. A maior geração de jovens da história, cerca de 1,2 bilhão entre 15-24 anos, vive principalmente nos países em desenvolvimento, trazendo os principais problemas destes países.
2. Embora o número absoluto de jovens continue crescendo, sua proporção na população mundial já atingiu o auge e deve diminuir gradativamente.
3. Diferentes países estão em distintas fases da transição demográfica, com consequências variadas para a população juvenil em termos de tamanho, oportunidades e desaf
O deputado Betinho Gomes agradeceu os eleitores por sua vitória e prometeu trabalhar pela educação, segurança e desenvolvimento sustentável em Pernambuco. Ele destacou os desafios na educação como alto analfabetismo e abandono escolar, e prometeu cobrar mais investimentos nessa área.
O documento discute as diretrizes da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná para o desenvolvimento rural sustentável. As diretrizes incluem gerar renda no campo, promover a sustentabilidade preservando solo e água, melhorar a qualidade de vida no campo, e garantir a segurança alimentar produzindo alimentos saudáveis e seguros. O objetivo é tornar os agricultores exemplos de produção sustentável e alicerçar a economia do estado com base na agricultura.
O documento resume:
1) Duas cidades mineiras receberam feiras de economia popular solidária promovendo venda de produtos artesanais.
2) Programa Travessia de Minas Gerais foi apresentado em evento internacional no Peru e serviu como referência para programas de outros países.
3) Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente abriu processo para seleção de projetos a serem financiados pelo Fundo da Infância e Adolescência.
Este documento discute vários tópicos relacionados a jovens agricultores em Portugal, incluindo o papel dos jovens na sustentabilidade da agricultura, as dificuldades enfrentadas e medidas de apoio. Contém entrevistas com a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal e a Confederação dos Agricultores de Portugal sobre a situação atual e desafios dos jovens no setor.
Here is a 3 sentence summary of the key points:
[SUMMARY] The document discusses how Brazil is undergoing rapid population aging as mortality and fertility rates change. This demographic shift will significantly impact the economy, public finances, and provision of services as the proportion of elderly rises and youth declines. Urgent policy reforms are needed to address challenges from population aging and take advantage of the ongoing demographic dividend from a rising share of the working-age population.
Este documento discute três tópicos principais: 1) A participação do presidente da Abinee, Humberto Barbato, na posse do novo ministro do MCTI, Marco Antonio Raupp, e a defesa deste de uma maior aproximação entre ciência e setor produtivo; 2) A audiência de Barbato com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, onde ele pediu medidas para ampliar compras de equipamentos nacionais no setor elétrico; 3) A reunião de Barbato e Newton Duarte com o ministro do MDIC, Fernando
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014ObsDrFurb
Este boletim informativo apresenta as seguintes informações essenciais:
1) A inauguração do Centro de Referência em Direitos Humanos Estamira Gomes de Sousa e o lançamento do Projeto de Desenvolvimento Institucional em Florianópolis.
2) A reunião de planejamento da Coordenação Estadual do Movimento Nós Podemos Santa Catarina ocorrida em Biguaçu.
3) Dois projetos em destaque: a preservação da história de uma comunidade quilombola apoiada pela I
O documento discute as audiências públicas realizadas pela Subprefeitura de São Miguel Paulista para apresentar o Plano de Metas 2013 da Prefeitura. A audiência reuniu reivindicações de ambulantes, sem-tetos, juventude e melhorias nos bairros. Também relata encontros com a juventude local para debater suas necessidades e incluí-los nas políticas públicas.
O jornal relata que:
1) O pré-candidato à prefeitura de São Paulo João Doria Jr. do PSDB visitou o Grupo Acontece de Jornais para discutir suas propostas.
2) As aulas de hidroginástica no CEU Jambeiro são populares, principalmente entre os idosos, por proporcionarem bem-estar e atividade física.
3) O Grupo Pombas Urbanas estreia a peça teatral "Cidade Desterrada" inspirada na história e memórias do b
Jornal da FETAEP edição 110 - Julho e Agosto de 2013FETAEP
A geada de julho prejudicou culturas como café, frutas e milho no Paraná, causando perdas de até 50% na produção. A Fetaep pressiona o governo por medidas de socorro emergencial aos agricultores familiares, como incentivos, assistência técnica e renegociação de dívidas. O presidente da Fetaep adverte que a produção agrícola do estado será menor e o café terá safra baixa no próximo ano devido aos danos causados pela geada.
Jornal da FETAEP edição 151 - Agosto de 2017FETAEP
As três frases são:
- A FETAEP está organizando seminários formativos chamados Campo Jovem para mais de 500 jovens do campo em dez regiões do Paraná.
- A FETAEP entregou 21 novas casas rurais em Prudentópolis e Iporã e tem mais 131 obras de casas rurais em andamento no estado.
- A FETAEP realizou um Seminário da Terceira Idade para aproximar os idosos do meio rural e manter sua participação ativa no movimento sindical.
O documento descreve as atividades realizadas pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) para capacitar e empoderar as mulheres trabalhadoras rurais no Paraná. A FETAEP realizou mais de 40 eventos em março com palestras, seminários e debates para discutir o protagonismo feminino. Em média, a FETAEP e os sindicatos capacitam cerca de 25 mil mulheres por ano. O documento também apresenta histórias de duas mulheres trabalhadoras rurais que empre
O documento discute a sexualidade na terceira idade, afirmando que mitos foram desmistificados e que idosos podem e desejam manter relações sexuais ativas e prazerosas, desde que haja saúde e compreensão no relacionamento. Também aborda a importância da água para emagrecimento e as estratégias adotadas pelo jornal local para driblar os efeitos da crise econômica, como reformulação do layout e espaço para colaboração dos leitores.
Jornal da FETAEP edição 126 - Abril e Maio de 2015FETAEP
O documento resume a participação de jovens rurais paranaenses no 3o Festival Nacional da Juventude Rural em Brasília, que ocorreu entre 27 e 30 de abril. Cerca de 80 jovens do Paraná se juntaram aos 5 mil participantes do evento para reivindicar melhores condições de vida e trabalho no campo. O secretário de Política Agrícola da FETAEP destaca que a juventude paranaense presente está politizada e quer permanecer trabalhando no campo com mais apoio do governo.
O documento discute os desafios da saúde urbana no Brasil, incluindo a associação entre urbanização e pobreza, problemas de infraestrutura, transporte e habitação nos grandes centros. Também aborda o processo de gentrificação e seus impactos, como o aumento do custo de vida e a exclusão de grupos populacionais. Por fim, analisa os problemas relacionados ao trânsito urbano, como alto número de acidentes e suas consequências físicas, psicológicas e econômicas.
Nota dos movimentos e organizações sociais do campo sobre o estatuto da juven...UFPB
Nós, organizações de jovens camponeses e camponesas, de trabalhadores e trabalhadoras rurais, dos povos das águas, do campo e das florestas, viemos publicamente manifestar algumas questões em relação ao Estatuto da Juventude.
1) Agricultores e agricultoras protestam contra cortes em programas sociais e o "golpe" político no Brasil em 2016 que afastou a presidente Dilma Rousseff.
2) O documento discute como programas como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e o apoio à agricultura familiar melhoraram a vida no semiárido, mas agora correm o risco de sofrer cortes ou serem encerrados.
3) Representantes de comunidades rurais denunciam os riscos dos cortes em programas como o Programa de Aqu
Gestão de Recursos Hídricos em Propriedades RuraisRede Jovem Rural
Este documento discute a importância da gestão de recursos hídricos em propriedades rurais e apresenta exemplos de boas práticas. Primeiramente, explica o ciclo da água e a importância da qualidade da água. Em seguida, apresenta a história de um agricultor que é referência em gestão de recursos hídricos, mostrando como ele protege as nascentes, mata ciliar e trata resíduos de forma adequada. Por fim, descreve experiências como o plantio direto, terraços e proteção de nas
1. O documento discute estratégias para planejamento de propriedades rurais na região da Mantiqueira, incluindo proteção do solo, diversificação de pastagens, plantio de forrageiras de verão e inverno, e conservação de alimentos para o período de seca.
2. É recomendado não queimar pastagens, plantar em curvas de nível, manter cordões de vegetação e realizar roçadas para renovação dos pastos a fim de proteger o solo contra erosão.
3. Diversificar pastagens com capins como tanzâ
1. O documento apresenta informações sobre levantamento e classificação de solos, destacando a importância de se conhecer as características morfológicas, físicas e químicas dos solos para seu uso adequado.
2. São descritas características como slickensides, mudança textural abrupta e contato lítico ou litóide que devem ser observadas nas recomendações de uso do solo.
3. O levantamento de solos é importante para zoneamentos agroecológicos e previsões de produtividade,
O documento discute o projeto educativo de uma organização de escuteiros católicos. Apresenta suas seções, mística, símbolos, patronos e modelos de vida, além de abordar seu sistema de progresso com áreas de desenvolvimento, trilhos educativos e objetivos. Finalmente, exemplifica como aplica essas ideias ao desenvolvimento espiritual dos membros.
O documento apresenta um caderno de atividades desenvolvido para estimular o desenvolvimento de crianças por meio do brincar com o jogo Quebra Gelo. O caderno contém atividades adaptadas que trabalham conceitos como coordenação motora, leitura, escrita, matemática e raciocínio lógico. As atividades são acompanhadas de instruções visuais para que a criança possa realizá-las de forma independente.
Agroindústria processamento artesanal de frutas - geléiasleomdecastro
Material que apresenta de forma simplificada processamento artesanal de frutas, envolvendo a fabricação de doces e geleias de frutas e os tratamentos adequado para a conservação.
O documento fornece instruções sobre o preparo artesanal de geléias, incluindo regras de higiene para manipuladores de alimentos, cuidados com materiais, equipamentos, matéria-prima e ingredientes. Detalha os passos para elaboração de geléias, como lavar frutas e utensílios, testar teor de pectina, adicionar açúcar e ácido. Fornece também dicas para determinar o ponto final das geléias e apresenta fórmulas.
O documento discute as atividades da Fetaep em prol da juventude rural e da sucessão rural no Paraná, incluindo os festivais nacional e estadual da juventude rural, onde foram debatidos temas importantes para o meio rural. A Fetaep também teve grande participação na 2a Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do Paraná, onde foram levantadas demandas relacionadas à organização dos conselhos municipais de desenvolvimento rural e à participação da juventude nesses espaços.
Alejo lerzundi. carcterísticas do projeto mais viver semiárido mvsa. fidaIICA Brasil
O documento resume uma apresentação de Ivan Cossio, Gerente de Programa para o Brasil do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). O FIDA é uma agência das Nações Unidas que financia projetos de desenvolvimento rural em países em desenvolvimento. Cossio destaca lições aprendidas do FIDA, incluindo a importância de gerar renda não-agrícola, envolver diversos atores no desenvolvimento, e dar tempo para que os processos amadureçam. Ele também resume os projetos e ações do programa do FIDA no Brasil, com f
A oficina de formação teve como objetivo erradicar o trabalho infantil em Pindoretama através de ações educativas. Os participantes aprenderam sobre os impactos negativos do trabalho infantil, os direitos das crianças e adolescentes, e desenvolveram planos de ação para suas escolas. A formação sensibilizou os educadores sobre a importância de proteger a infância.
Estudio de caso sobre la mandiocultura, BrasilConectaDEL
El presente informe expone la metodología de estudio en dos casos sobre la mandiocultura y fruticultura. Elaborado por Sebrae, el documento disemina el grado de organización, institucionalidad, etc.
O documento descreve um projeto de inclusão no mercado de trabalho para pessoas com deficiência desenvolvido pela APAE de Ubá, Minas Gerais. O projeto oferece oficinas profissionalizantes para ensinar habilidades técnicas e sociais visando a independência e autoestima dos participantes. A diversidade é valorizada pelo projeto ao promover a inclusão deste público na sociedade e economia local.
O documento descreve as atividades e objetivos da Casa Sol Nascente em 2015, incluindo o acolhimento de adolescentes e jovens, planejamento individualizado, e garantia do protagonismo juvenil através de cursos profissionalizantes e atividades culturais e esportivas.
1) O documento descreve as atividades e serviços oferecidos pela Casa Sol Nascente em 2015, incluindo acolhimento de adolescentes, planejamento individualizado, acompanhamento socioeducativo e garantia do protagonismo juvenil.
2) Ele também discute a importância do bem-estar, do respeito e do cuidado com os adolescentes atendidos e suas famílias.
3) Por fim, o relatório reflete sobre a redução da maioridade penal no Brasil e seus possíveis impactos negativos nos direitos dos adolescentes.
1. O documento discute as políticas públicas ofertadas pelo governo federal aos adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social no Brasil, com foco na experiência do Programa Projovem Adolescente no município de Flexeiras-AL.
2. Apresenta um breve histórico das políticas de assistência social no Brasil e da Política Nacional de Assistência Social, abordando também conceitos como juventude, Estatuto da Criança e do Adolescente e direitos dos jovens à assistência social.
3. Discutem programas
1. O seminário discutiu os problemas e políticas da educação no Brasil, com foco na necessidade de ampliar o acesso à educação superior.
2. Falou-se também sobre a importância do Plano de Desenvolvimento da Educação e do BNDES apoiar mais intensamente este plano.
3. A desigualdade social, racial e de gênero no sistema educacional brasileiro também foi debatida.
Este documento descreve um projeto de inclusão social e capacitação profissional para jovens em situação de vulnerabilidade social na zona sul de São Paulo. O projeto ofereceu cursos profissionalizantes relacionados ao setor do turismo, como organização de eventos, bartender e recepção em hotéis, além de atividades de acompanhamento psicossocial. O objetivo era promover a inclusão no mercado de trabalho e melhorar a autoestima dos participantes. Os resultados foram positivos, com a maioria dos jovens conseguindo emprego ap
Este documento fornece informações sobre um caderno de apoio pedagógico para o 8o ano do ensino fundamental. O documento apresenta os responsáveis pela elaboração do material e enfatiza que o caderno deve ser usado como um instrumento de apoio e não como substituto para o planejamento do professor.
Este documento fornece informações sobre um caderno de apoio pedagógico para o 8o ano do ensino fundamental. O documento apresenta os responsáveis pela elaboração do material e enfatiza que o caderno deve ser usado como um instrumento de apoio e não como substituto para o planejamento do professor.
Este documento fornece informações sobre um caderno de apoio pedagógico para o 8o ano do ensino fundamental. O documento apresenta os responsáveis pela elaboração do material e enfatiza que o caderno deve ser usado como um instrumento de apoio e não como substituto para o planejamento do professor.
Este documento fornece informações sobre um caderno de apoio pedagógico para o 8o ano do ensino fundamental. O documento explica que o caderno tem como objetivo auxiliar os professores e alunos sem substituir o planejamento do professor. Além disso, o documento convida os professores a utilizarem atividades e sequências de anos anteriores para enriquecer as aulas.
Este documento fornece informações sobre um caderno de apoio pedagógico para o 8o ano do ensino fundamental. O documento apresenta os responsáveis pela elaboração do material e enfatiza que o caderno deve ser usado como um instrumento de apoio e não como substituto para o planejamento do professor.
Jornal da FETAEP edição 163 - Novembro/Dezembro de 2018FETAEP
O documento resume as atividades da FETAEP ao longo do ano de 2018, incluindo capacitações, eventos e reuniões. Destaca a realização de 200 atividades formativas que mobilizaram 15 mil pessoas e o objetivo de capacitar mais 20 mil pessoas em 2019. Também relata o Encontro Estadual de Empreendedores e Líderes Rurais sobre agricultura digital que reuniu 5 mil produtores rurais.
A 2a Expo Mirante Rodeio Show acontecerá entre 30 de abril e 3 de maio com shows, feira de artesanato, agricultura familiar e rodeio. A prefeitura e parceiros promovem o evento para fomentar negócios e afirmar Mirante como capital do Pontal e da Reforma Agraria.
Estudos de Reordenamento Agrário Número 9 - Perfil dos Beneficiários do Progr...iicabrasil
1) O documento apresenta a equipe responsável pela realização do estudo sobre o perfil dos beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário.
2) O estudo teve como objetivo traçar o perfil dos beneficiários das linhas CAF e CPR do PNCF e do Banco da Terra.
3) O estudo foi realizado entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2012.
Curso para Gestores de Cidades Socialistas - Módulo 1 Aula 6CETUR
Este documento discute o desenvolvimento local integrado e sustentável. Ele argumenta que o desenvolvimento deve partir da base local, considerando as potencialidades e vocações únicas de cada comunidade. As comunidades devem se organizar e mobilizar para transformar seus próprios recursos em realizações, ao invés de depender apenas de iniciativas externas. Isso requer protagonismo e energia endógena vindos de dentro da própria comunidade.
Semelhante a Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais 2014 (20)
I. O governador do Paraná decreta novos valores para os pisos salariais do estado, válidos a partir de 1o de maio de 2023.
II. Os pisos são agrupados em 4 grupos e variam de R$1.749,02 a R$2.017,02 dependendo da categoria profissional.
III. Caso o salário mínimo nacional seja alterado ainda em 2023, o Conselho Estadual do Trabalho deliberará sobre novos valores dos pisos salariais do Paraná.
O documento descreve a estrutura e as principais atividades do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais no Brasil. Apresenta a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e as 27 Federações de Trabalhadores (FETAGs) que a compõem, assim como os mais de 4 mil Sindicatos dos Trabalhadores Rurais espalhados pelo país. Resume também algumas das principais lutas e conquistas da categoria, como o fornecimento de produtos da agricultura familiar a
O documento apresenta informações sobre o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no Brasil, incluindo sua estrutura organizacional, principais lutas e conquistas. É destacado o PRONAF como um importante programa de crédito para a agricultura familiar.
Este relatório sintetiza as principais atividades da FETAEP em 2022, incluindo a organização institucional, eventos, capacitações, participação em reuniões e encontros, além das atividades das secretarias gerais e departamentos como comunicação, jurídico e agrícola.
1) O documento apresenta histórias de mulheres rurais que transformaram suas vidas por meio de políticas públicas e da luta sindical.
2) Ao longo das décadas, mulheres como Margarida Alves lutaram para conquistar direitos básicos para as trabalhadoras rurais.
3) Atualmente, a Marcha das Margaridas reúne dezenas de milhares de mulheres anualmente para defender a igualdade de gênero e os direitos das mulheres do campo.
Jornal da FETAEP edição 183 - Fevereiro de 2023FETAEP
O documento descreve a participação da FETAEP no Show Rural Coopavel de 2023, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do setor agropecuário no Brasil. A FETAEP espera levar mais de seis mil agricultores familiares ao evento para terem acesso a informações sobre produção, equipamentos e tecnologias. O Show Rural é uma oportunidade para os produtores rurais conhecerem novas formas de produzir e gerar renda.
Jornal da FETAEP edição 182 - Setembro de 2022FETAEP
O documento discute a implementação do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que substituirá definitivamente a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) em outubro. O CAF irá fornecer um retrato mais completo da agricultura familiar no Brasil, e os sindicatos estão preparados para auxiliar os agricultores no novo processo de cadastramento.
O documento apresenta as principais informações sobre o novo Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que substitui a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O CAF visa fazer um mapeamento mais completo da agricultura familiar no Brasil e é requisito para acesso a políticas públicas de apoio. São destacados os procedimentos para realizar a inscrição no CAF, os requisitos para enquadramento e os diferentes status que o cadastro pode ter.
O documento descreve as principais atividades realizadas pela FETAEP em 2021, incluindo reuniões, assembleias, eventos, capacitações, campanhas de sindicalização e manutenção de plataforma de educação a distância. A organização se adaptou ao contexto da pandemia, realizando muitas atividades online, e seguiu representando e defendendo os interesses dos trabalhadores rurais do Paraná.
O documento resume as atividades recentes da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), incluindo uma homenagem a um líder sindical de longa data, a inauguração de um curso sobre produção de alho, e a participação de representantes da Fetaep em um seminário nacional sobre direitos humanos.
Jornal da FETAEP edição 180 - Fevereiro de 2022FETAEP
O documento é um jornal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP) que discute a grave estiagem que atinge o estado, causando perdas em diversas culturas, e cobra medidas emergenciais de apoio aos agricultores familiares impactados. A FETAEP também participou da 34a edição do Show Rural Coopavel, apresentando novidades tecnológicas, e realizou com sucesso a feira AgriFamiliar 2021.
Cartilha Seja um associado - Faça parte dessa lutaFETAEP
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e segurança de dados aprimorados. O lançamento do novo smartphone está programado para o final deste ano.
Jornal da FETAEP edição 179 - Outubro de 2021FETAEP
O documento é um jornal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) que discute o Programa Nacional de Crédito Fundiário e a importância de dar aos agricultores a oportunidade de permanecer no campo. O jornal também destaca eventos realizados pela Fetaep, como uma feira de produtos da agricultura familiar e um seminário sobre meliponicultura.
Jornal da FETAEP edição 178 - Agosto de 2021FETAEP
O documento é um jornal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) que contém as seguintes informações essenciais: (1) Anúncio sobre as inscrições abertas para a Olimpíada Rural 2021, competição para jovens dos programas da Fetaep; (2) Comemoração de 58 anos da Fetaep e seu trabalho em defesa da agricultura familiar; (3) Lançamento do aplicativo Rastrear AgriFamiliar para ajudar produtores na rastre
Cartilha de Orientação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF.
Referente ao Plano Safra da Agricultura Familiar 2021/2022.
Desenvolvido pela FETAEP.
O documento é uma edição de junho de 2021 do Jornal da Fetaep, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná. O jornal destaca como acessar recursos do Banco do Agricultor Paranaense e a atualização obrigatória do rebanho até 30 de junho. Também apresenta uma entrevista com a jovem agricultora Sandra Bonetti, nova secretária de Meio Ambiente da Contag.
Este relatório resume as principais atividades da FETAEP em 2020, um ano desafiador devido à pandemia. A federação continuou representando e defendendo os interesses dos agricultores familiares paranaenses por meio de reuniões, eventos e capacitações online. Fortaleceu parcerias e buscou novas alianças para apoiar a agricultura familiar durante a crise.
Jornal da FETAEP edição 176 - Fevereiro de 2021FETAEP
O documento apresenta um resumo de três matérias: 1) O SENAR-PR lançou novos cursos EAD para professores paranaenses. 2) A Fetaep recebeu o deputado federal Sergio Souza para discutir pautas relacionadas à agricultura familiar. 3) Representantes regionais debateram a sustentabilidade do sistema representativo dos sindicatos da agricultura familiar no Paraná.
Decreto n.º 6.928 - 222 de fevereiro de 2021 (Salário mínimo no Paraná)FETAEP
O decreto fixa os novos valores dos grupos dos Pisos Salariais do Estado do Paraná para 2021, variando de R$ 1.467,40 para categorias do Grande Grupo 6 da CBO até R$ 1.696,20 para categorias do Grande Grupo 3 da CBO. O decreto também estabelece que eventuais reajustes no Salário Mínimo Nacional serão aplicados proporcionalmente aos pisos salariais estaduais.
2. 2
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Expediente
Textos
INSTITUTO EMATER
Altair Luiz Jede
Carlos Roberto Strapasson
EloideCapitanioMousquer
João de Ribeiro Reis Junior
Jorge Alberto Gheller
José Luiz Bortoluzzi da Silva
Jussara Walkowicz
Nilo Deliberali
OdilsonPeliser
OnobioVicente Werner
Paulo Renato Taschetto
Renato Jasper
Roberto Natal Dal Molin
Sergio Haroldo Heim
ARCAFAR /CASAS FAMILIARES RURAIS
Marco Antonio Geffer
Edivaldo Geffer
FETAEP
Marcos Junior Brambilla
Ana Paula Conter Lara
Luiz Henrique Klinger– FETAEP/EMATER
Marcos Luís Maciel Souza – FETAEP/EMATER
SEAB
Anderson Wagner Pezzatto
4. 4
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Cada vez mais as questões em torno do êxodo rural, do envelhecimento e da mas-
culinização da população rural estão ganhando repercussão nacional e mais espaço em
debates do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Justifica-
-se, portanto, a SUCESSÃO RURAL ser o tema central do nosso debate.
Além do aumento da expectativa de vida ocorrido nas últimas décadas, o êxodo dos
jovens rurais para o meio urbano – em especial das jovens mulheres – é um dos fatores
que contribui para esse envelhecimento e masculinizacão da população do campo. Este
movimento em busca dos centros urbanos revela a atual percepção que a juventude
possui acerca da realidade em que vive, além de evidenciar o momento de incertezas
pelo qual parece estar passando.
Passamos, portanto, por uma fase de transformação. Transformação essa que não
se restringe apenas à questão cultural, mas em especial à tecnológica. Ao longo das
últimas décadas o Brasil se tornou um grande produtor agrícola em razão dos avanços
tecnológicos. Porém, levando em consideração as desigualdades regionais existentes
no Paraná, pois há ainda inúmeras regiões que ficaram aquém do desenvolvimento
almejado que a tecnologia oferece, queremos mais.
Muitas das nossas comunidades rurais permanecem à margem da modernização –
não apenas nos aspectos relativos à tecnologia de produção agrícola, mas também aos
inúmeros outros serviços que garantem qualidade de vida e integração entre as pesso-
as. Como, por exemplo, o acesso à terra, ao crédito, à educação, à internet, à saúde, à
segurança, à cultura, ao esporte e ao lazer, entre outros.
Desafios e perspectivas
da Juventude Rural
5. 5
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Marcos Junior Brambilla
Diretor de Juventude Rural da FETAEP
É justamente aí que acreditamos estar o grande gargalo que prejudica a realização
de uma efetiva SUCESSÃO RURAL. A falta desses recursos influencia, em muito, a
saída dos trabalhadores rurais de seu meio, uma vez que acentua a precariedade das
condições de vida no campo. Neste cenário, a população rural que ingressa na idade ati-
va, os jovens rurais, enfrenta dificuldades para construir seu projeto de vida no campo,
buscando, dessa forma, os centros urbanos a procura de melhores condições de vida e
de trabalho.
Foi com o intuito de mudar esse cenário e de oportunizar alternativas aos jovens
rurais para desenvolverem seus projetos de vida no campo é que elaboramos esta
“CARTILHA DE OPORTUNIDADES AOS JOVENS RURAIS” – fruto de uma grande
parceria. Esperamos que a presente publicação possa propiciar uma reflexão aos jovens
e às suas famílias.
O conteúdo, elaborado com muito cuidado, apresenta as inúmeras alternativas de
geração de renda na propriedade; os programas de apoio para projetos de geração de
trabalho e renda; e, por fim, demonstra que com planejamento e com o apoio dos Sin-
dicatos dos Trabalhadores Rurais e da Assistência Técnica Oficial (EMATER), é possível
permanecer e prosperar no campo.
Em 2014, Ano Internacional da Agricultura Familiar, vamos mostrar à sociedade
que buscamos uma forma diferenciada de viver e de produzir no meio rural, local este
onde as pessoas possam viver com qualidade e dignidade – e não apenas sobreviver.
Afinal, campo é lugar de gente, gente feliz!
6. 6
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
A temática da Juventude Rural, da sucessão familiar na agricultura ocupa cada vez
mais espaço nas discussões das academias, das instituições ligadas ao setor, das diver-
sas esferas governamentais, pois o meio rural está envelhecendo, os agricultores têm
mais de 50 anos e os filhos por sua vez apresentam uma escolaridade mais elevada que
os pais e vem incorporando a cada dia o modo de vida da área urbana. Nesse processo
em andamento se verifica que os pais não compreendem a real necessidade de preparar
os filhos para a sucessão na propriedade adotando algumas medidas para incentivar os
jovens a gerenciarem algumas atividades produtivas. Aliado a essas questões encontra-
mos outro grupo de jovens que vem perdendo a motivação de continuar no campo, por
conta das enormes dificuldades enfrentadas nas comunidades rurais, sejam em termos
de produção agropecuária, na produção e comercialização dos produtos agrícolas, in-
fraestrutura (transporte, estradas, saneamento básico, etc.), serviços (escolas, aten-
dimento médico, etc.), muitas vezes precários. Essa situação gera uma visão negativa
da atividade agrícola e os jovens não visualizam boas perspectivas de continuar. Nos
diversos momentos oportunizados para os jovens se pronunciarem nas conferências,
encontros e seminários realizados relataram que as maiores dificuldades são a falta de
opção ou de atividades que gerem renda suficiente para oportunizar o jovem no aten-
dimento das suas necessidades básicas (educação, social, lazer, cultural)
A P R E S E N T A Ç Ã O
Instituto Emater
7. 7
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Rubens Ernesto
Niederheitmann
Diretor Presidente
O instituto Emater tem realizado seminários para a juventude rural em que são
tratados os mais diversos temas referentes às principais atividades desenvolvidas nas
propriedades familiares da região. A participação dos jovens sempre ocorre com en-
tusiasmo, principalmente quando os mesmos podem expressar os sentimentos e as
preocupações com o seu futuro nas propriedades rurais.
Nos seminários, eles têm tem solicitado a entrega de materiais técnicos que tenham
a informação, de uma forma simples e prática, das tecnologias e das políticas públicas
que são apresentadas nestes eventos, como também nos cursos dos quais participam.
Com a intenção de suprir esta necessidade o Instituto Emater, em parceria com a
FETAEP e a Arcafar prepararam essa Cartilha de Oportunidades para o jovem rural. É
um material simples, objetivo e direto, demonstrando o custo de implantação, área ne-
cessária, mão de obra, preço de venda e a rentabilidade de cada atividade, políticas pú-
blicas existentes para que assim você jovem possa analisar, comparar e tomar a decisões.
Estas informações técnicas e políticas públicas servem de instrumento para a adoção
das tecnologias, como também para discussão com a família das atividades a serem de-
senvolvidas pelos jovens nas propriedades. É de extrema importância que você procure
um técnico para tirar as dúvidas sobre a tecnologia de produção e de gestão da atividade.
8. 8
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
As transformações demográficas das ultimas décadas, em especial a taxa de fecun-
didade, tem reduzido o numero de membros nos domicílios rurais. Por esses e outros
motivos é que a FETAEP não deixa de discutir as condições de permanência dos jovens
no campo – ainda que exista atualmente um amplo leque de políticas públicas direcio-
nadas ao meio.
A diversificação das atividades rurais e a pluriatividade promoveram a dinamização
econômica da agricultura familiar e, além disso, contribuíram para a formação de uma
nova geração rural. Geração essa que vai além e quer mais, que não se contenta com
pouco e que busca aliar cultura e lazer nos planejamentos da sucessão familiar. Gera-
ção, portanto, que desempenha uma gestão consciente e responsável do patrimônio
herdado pelos seus pais.
A FETAEP, representante dessa categoria, tem priorizado os debates em torno des-
te importante tema: a sucessão rural. Afinal, pais e filhos devem caminhar juntos. Nos
Seminários de Juventude organizados pela FETAEP, por exemplo, entre os temas cen-
trais discutidos estão o acesso à terra, ao crédito e à educação – fatores determinantes
para a permanência do jovem ao lado de sua família no campo.
Federação dos
Trabalhadores na
Agricultura do Estado
do Paraná – FETAEP
9. 9
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Ademir Mueller
Presidente
Nesses eventos, recebemos uma série de apontamentos, sendo a cobrança por mais
eficiência por parte dos órgãos públicos no que diz respeito à implementação de políti-
cas públicas uma das principais. A burocracia pelo simples fato de serem jovens ainda é
grande – o que tem dificultado as oportunidades para a realização de um bom projeto
de vida no meio rural.
A elaboração dessa Cartilha de Oportunidades vem, justamente, de encontro aos
anseios dessa juventude que quer permanecer na propriedade sem abrir mão da inova-
ção. Aqui ele encontrará informações importantes que o ajudará a elaborar um projeto
de vida no campo de acordo com a sua realidade e com o tamanho da sua propriedade.
No entanto, para a plena efetivação do projeto e o sucesso no empreendimento é
preciso planejamento estratégico – que vai desde o acesso ao credito até o acompanha-
mento técnico especializado. Portanto, antes de iniciar o projeto, entre em contato o
Sindicato dos Trabalhadores Rurais e com a unidade local ou regional do EMATER.
São eles que irão dar o rumo ao projeto de acordo com as necessidades de cada um. O
diálogo é fundamental nessa etapa do processo.
10. 10
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
“...Então o camponês descobre que, tendo sido capaz de transformar a terra, ele é
capaz também de transformar a cultura, renasce não mais como objeto dela, mas tam-
bém como sujeito da história” (Paulo Freire).
Nesse contexto, como Presidente da ARCAFAR SUL – Associação Regional das Ca-
sas Familiares Rurais do Sul do Brasil, visualiza-se positivamente a responsabilidade
e o desafio que a agricultura familiar tem em relação à produção de alimentos para
população do planeta, e hoje temos um gargalo preocupante que é o êxodo rural, prin-
cipalmente da juventude.
Tendo em vista essa realidade, a ARCAFAR SUL, através das Casas Familiares Ru-
rais e do Mar, tem como objetivo a coordenação de um trabalho filantrópico a fim
de promover, desenvolver e oportunizar aos jovens agricultores de ambos os sexos, a
permanência no meio em que vivem proporcionando uma formação integral e profis-
sionalizante, uma alternativa eficaz e concreta apropriada à realidade do campo. Visa a
promoção da inclusão social no campo, o acesso à tecnologia sustentável de produção,
o aperfeiçoamento dos sistemas de produção, a organização da produção e o acesso a
mercados e, consequentemente, melhores condições de renda e qualidade de vida para
as famílias dos agricultores brasileiros.
Associação Regional das
Casas Familiares Rurais do
Sul do Brasil – Arcafar Sul
11. 11
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Maria da Aparecida Geffer
Presidente da ARCAFAR SUL
A dinâmica da Pedagogia da Alternância considera a realidade de cada jovem, tendo
como princípios a participação e organização das famílias, a educação integral, o de-
senvolvimento do meio e a formação em Alternância. Ela rompe com os modelos tradi-
cionais de educação e extensão rural, atuando em espaços e tempos diferentes, utiliza
atividades e instrumentos próprios que possibilitam o efetivo e verdadeiro serviço de
assistência técnica as famílias.
As Casas Familiares Rurais e do Mar oferecem aos jovens, Ensino Médio com técni-
co em Agroecologia, Agropecuária, Técnico em Alimentos, Agroindústria, Gestão Am-
biental, Administração Rural, Zootecnia, Recursos Pesqueiros e Agronegócios, Ensino
Fundamental e Médio com qualificação em agricultura.
Um dos pontos positivos que nos motiva a continuar contribuindo e buscando me-
lhorar cada vez mais é o fato de termos 86% dos jovens formados nas Casas Familiares
Rurais que permanecem no meio rural desenvolvendo suas atividades com qualidade
de vida.
Por isso, buscamos reafirmar a importância de uma formação profissional diferen-
ciada e alicerçada através de um ensino-aprendizagem em que jovens, agricultores e téc-
nicos constroem juntos os saberes e assim tornam-se sujeitos da Educação do Campo.
12. 12
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Exploração
Soja
Milho
Feijão
Leite
Renda por alqueire
4.070,22
2.120,47
3.336,24
13.012,44
Área em alqueire necessária
8,84
19,97
10.53
2,76
LEITE
As perspectivas da produção de Leite no Brasil são excelentes, pois é o país com a
maior capacidade de resposta em produção de leite no mundo, porque tem área dis-
ponível, vocação para a produção agropecuária, disponibilidade de insumos e, ainda,a
produtividade é baixa por área e por vaca, tendo assim possibilidade de avançar e pro-
duzir mais.
Hoje, não basta só produzir. Temos que fazer o manejo alimentar e reprodutivo do
rebanho. Buscar qualidade do leite, escala de produção e gestão da atividade.
Exemplo de renda por unidade de área:
RENDA BRUTA POR ALQUEIRE
32.931 litros/ano/alq. x 0.78 R$/litro = R$ 25.686,18
Custo de produção: R$ 0.54/l x 32.931 = R$ 17.782,74
Renda bruta = R$ 13.012,44
Comparativo entre a produção de leite e grãos para obter uma renda de R$ 3.000,00/
mês ouR$ 36.000,00/ano
12
13. 13
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
13
A Fruticultura tem um excelente mercado local e regio-
nal e se apresenta como uma excelente oportunidade de ren-
da. Para tomar uma decisão precisamos saber o custo para
implantar cada atividade e quanto podemos ganhar.
O custo poderá ser alterado em função da disponibilida-
de na propriedade de mão de obra, máquinas, adubo orgâni-
co, palanque, arame e outros insumos.
Antes da decisão do que implantar consultar um técnico
para verificar quais variedades são compatíveis com clima.
FRUTICULTURA
13
14. 14
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
UVA
Custo de Implantação: 35.000,00 a
50.000,00/ha
Tempo para iniciar a produção com:
- Muda comprada: 18 meses
- Muda produzida na propriedade 30 meses
Produção: 20.000Kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,50 a R$ 3,00/Kg
Receita Bruta: R$ 10.000,00 a 60.000,00/ha
Mão de Obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita : Novembro a fevereiro
Transformação: vinhos, sucos, doces,
vinagre e outros
MAÇÃ
Custo de implantação: R$ 22.000,00/ha
Tempo para iniciar a produção: 18 meses
Produção: 40.000kg/ha
Preço de Venda : R$ 0,50 a 1,50/Kg
Receita Bruta: até 60.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa para 2 hectares
Época de colheita: dezembro a janeiro
Transformação: polpa, doces e suco
15. 15
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
MARACUJÁ
AZEDO
Custo de implantação: 12.000,00 a
19.00,00/ha
Tempo para iniciar a produção: 8 meses
Produção: 20.000kg/ha
Preço de Venda : R$ 0,40 a 1,50/Kg
Receita Bruta: 8.000,00 a 20.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita : janeiro a agosto
Transformação: polpa, geleia e suco
MARACUJÁ
DOCE
Custo de implantação: R$ 8.000,00 a
14.000,00/ha
Tempo para iniciar a produção: 8 meses
Produção: 25.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 1,00 a 2,00/Kg
Receita Bruta: 25.000,00 a 35.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita: ano todo
Transformação: polpa, geleia e suco
16. 16
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
GOIABA
Custo de implantação: R$ 6.500,00 /hectare
Tempo para iniciar a produção: 30 meses
Produção: 20.000kg/hectare
600 frutas por planta
Preço de Venda : R$ 0,20 a 2,00/Kg
Receita Bruta: 4.000,00 a 40.000,00/hectare
Mão de obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita: fevereiro a março
Transformação: polpa, doces e suco
BANANA
Custo de implantação: R$ 5.000,00 /ha
Tempo para iniciar a produção: 24
meses
Produção: 20.000 a 30.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,50 a 1,00/Kg
Receita Bruta: 10.000,00 a 30.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa para 3 hectares
Época de colheita: ano todo
Transformação: doces em geral
17. 17
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
FIGO
Custo de implantação: R$15.000,00/ha
Tempo para iniciar a produção: 6 meses
Produção: 12 a 25.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,80 a 5,00/Kg
Receita Bruta: 12.000,00 a 25.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa para 2 hectares
Época de colheita: dezembro a maio
Transformação: doces em calda, cristaliza-
dos, geleia e desidratado
ABACATE
Custo de implantação: R$ 4.000,00 /ha
Tempo para iniciar a produção: 5 anos
Produção: 25.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,50/Kg
Receita Bruta: 12.500,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa para 3,0 hectare
Época de colheita: fevereiro a maio e
setembro a novembro
Transformação: óleo e sabão
18. 18
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
CITROS
Custo de implantação: R$ 4.500,00 /ha
Tempo para iniciar a produção: 30 meses
Produção: 30.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,30 a 0,70/Kg
Receita Bruta: 9.000,00 a 16.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita: março a dezembro
Transformação: sucos e doces
ABACAXI
Custo de implantação: R$ 22.000,00 /ha
Tempo para iniciar a produção: 18 meses
Produção: 45.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,80 a 1,50/Kg
Receita Bruta: 36.000,00 a 67.500,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita: Janeiro e fevereiro
Transformação: sucos, polpa e doces
CAQUI
Custo de implantação: R$ 7.500,00/ha
Tempo para iniciar a produção: 36 meses
Produção: 25.000kg/ha
Preço de Venda: R$ 0,80 a 1,50/Kg
Receita Bruta: 20.000,00 a 35.000,00/ha
Mão de obra: 1 pessoa por hectare
Época de colheita: fevereiro a maio
Transformação: desidratados, vinagre e doces
19. 19
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
POTENCIAL DE TRABALHO E RENDA
PRECISA TER VOCAÇÃO
Para produzir as olerícolas precisamos fazer um planeja-
mento do que produzir, quanto produzir, quando produzir
e como produzir para atingir com sucesso os objetivos do
mercado e, consequentemente, ter uma boa rentabilidade.
OLERICULTURA
19
20. 20
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
COUVE FLOR
1. Informações Gerais
• Temperatura:
- Cultivares inverno: Frio moderado 14-
20o
C / Plantio Abr-Mai
- Cultivares verão: Temperaturas maio-
res 20o
C / Plantio Ago-Dez
• Densidade: 15-16.000 plantas/ha
• Produtividade: 13-18 t/ha (13.000
cabeças comerciáveis)
2. Mercado
• Colheita: início aos 120 dias, até mais
60 dias
• Custos de produção: R$ 12.000, 00/
ha - R$ 0,92/unidade
• Mão de obra: 1 homem/ha (80 dias/
homem e 30 horas/máquina)
• Receita bruta: 13.000 cab x R$ 1,50
= R$ 19.500,00
• Receita líquida: 19.500,00 – 12.000,00
= R$7.500,00/ha
PEPINO
1. Informações Gerais
• Temperatura: 20-25o
C
• Época de plantio: Setembro à fevereiro
• Densidade: Depende forma condução
- Rasteira -1,2 x 0,60 --> 11.100 covas
- Tutorada -1,0 x 0,40-0,50 -->
15.000-20.000 covas
• Produtividade: 20-30 toneladas
2. Mercado
• Colheita: Aos 40 dias da emergência,
por mais 30 dias - Caixa de 25 Kg
• Custo de produção: 1 ha = R$ 8.158,00
- R$ 0,41/Kg ou R$10,25/cx
• Mão de obra: 1,5 homem/ha ( 175
dias/homem e 20 horas/máquina)
• Receitas: Preço médio recebido
- R$ 0,85/Kg ou R$ 21,25/cx
- 20.000 Kg x 0, 85 = R$ 17.000,00
• Receita líquida:
R$ 17.000,00 - 8.158,00 = R$ 8.842,00
20
21. 21
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
TOMATE
1. Informações Gerais
• Temperatura: Diurna- 21-28o
C e
Noturna – 15-20o
C
• Época de plantio: Função de cultivar
e mercado
- Safra águas – Transplante Ago-Out
- Safrinha – Transplante Jan-Fev
• Densidade: 12.000 covas/ha - espaça-
mento 1,0 x 0,7 ( 2 plantas por cova)
• Produtividade
- 2.400 caixas 25 kg/ha = 60.000 kg/ha
- 200 caixas por 1000 covas
2. Mercado
• Colheita : Início aos 80 dias do trans-
plante, até 2 meses
• Custos de produção:
1 ha = R$ 34.000,00
- R$ 14,16/ caixa de 25 Kg ou R$ 0,56/Kg
• Mão de obra: 3 homens/ha - 316 dias/
homem e 40 horas/máquina
• Receitas: Preço médio anual recebido
- R$ 0,90/Kg ou R$ 22,50/cx
- 60.000 Kg x R$ 0,90 = R$ 54.000,00
• Receita líquida:
R$ 54.000 – R$ 34.000 = R$ 20.000,00
CENOURA
1. Informações Gerais
• Temperatura :
- Variedades de inverno 15-21o
C
- Variedades de verão 20-30o
C
• Densidade:
0,06 x 0,20 m - 450.000 raízes/ha
• Produtividade : 30 toneladas/ha
1200 caixas/ha
2. Mercado
• Colheita: Início aos 90-100 dias da
semeadura, mais 20-30 dias
- Caixa de 25 Kg
• Custo de produção:
1 ha = R$ 12.367,00
- R$ 0,41/Kg ou R$ 10,30/caixa
• Mão de obra: 1,5 homem/ha ( 166
dias/homem e 30 horas/máquina )
• Receitas: Preço médio anual recebido
- R$ 0,75/ Kg ou R$ 18,75/caixa
- 30.000 Kg x 0,75 = R$ 22.500,00
• Receita líquida: R$22.500,00 -
12.3670 = R$ 10.133,00
22. 22
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
REPOLHO
1. Informações Gerais
• Temperatura: 20-25o
C
• Época de plantio: Ano todo
• Densidade : Espaçamento 0,6 m filei-
ras X 0,50 m entre covas
- Transplante de mudas com 5-6 folhas
• Produtividade : 30-40 toneladas
2. Mercado
• Colheita: Aos 100 dias da emergência,
por mais 30 dias
- Engradadode 30 Kg
• Custo de produção:
- 1 ha = R$ 11.325,00
- R$ 0,38/Kg
• Mão de obra: 75 dias/homem
20 horas/máquina
1,0 Homem/ha
• Receitas:
Preço médio recebido - R$ 0,85/Kg
30.000 Kg x 0,85 = R$ 25.500,00
• Receita líquida:
R$ 25.500,00 - R$ 11.325,00 =
R$ 14.175,00
ALFACE
1. Informações Gerais
• Temperatura: Ideal 18-25o
C
• Época de transplante: Ano todo
• Densidade: Espaçamento 0,30 x 0,30
– 10-11 plantas/m2
- Transplante mudas – 4-6 folhas
• Produtividade: 40.000 unid. colhidas
2. Mercado
• Colheita: Aos 35 até 45 dias transplante
para cultivares Crespas, Lisas e Mimosa
- Cultivares grupo Americana – 40-50
do transplante
- Engradado ou Caixa plástica com 24
unidades (cabeças ou pés)
• Custo de produção:1ha=R$12.700,00
- R$ 0,31/unidade ou R$ 7,44/engra-
dado 24 unid
• Mão de obra: 190 dias/homem
20 horas/máquina
2,0 homem/ha
• Receitas: Preço médio anual recebido -
R$ 0,60 unidade ou R$ 14,40 caixa
- 40.000 unidades x 0,60 = R$ 24.000,00
• Receita líquida: R$ 24.000,00 -
12.700,00 = R$ 11.300,00
23. 23
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
ABÓBORA DE MOITA
OU ITALIANA
1. Informações Gerais
• Temperatura: Planta de períodos
quentes ou ambiente protegido
Não resiste a geadas ou ventos frios.
Germinação e desenvolvimento em tem-
peraturas acima de 25ºC até 30ºC.
•ÉpocadeSemeadura:Setembro–janeiro
• Condução: Planta vertical
• Espaçamento: 1,0 a 1,2m entre linha
0,7 a 0,8 m entre plantas
• Nº de Covas /ha: 11.900
• Semeadura Direta: 2 sementes/cova
• Transplante: 1 planta/cova
• Produtividade: 18.000/Kg/ha
• Cultivares: Caserta, Regina, Novita,
Clarita, Corona
2. Mercado
• Colheita: Aos 35 dias da semeadura
– colheita diáriaou de 2 em 2 dias, com
duração da produção de 30 a 40 dias
• Mão de obra: 80 dias/homem
10hs/maquina
• Custo de produção: R$ 12.000,00
• Receita Bruta: R$ 16.000,00
• Receita líquida: R$ 4.000,00
MELANCIA
1. Informações Gerais
• Temperatura: Planta de clima quente
e sensível a frios e geadas. Temperatura
do solo/germinação e desenvolvimento
– 25 a 28º C
• Época da Semeadura /Transplantio:
Setembro a Janeiro
• Condução: Rasteira
• Espaçamento: 2,5 – 3,0 m entre linhas
- 2,0 – 2,5 m na linha
• Nº de Covas : 1660 covas em 1,0 ha
(3,0m X 2m )
- Estande Plantas – 1-2 plantas/cova
• Semeadura: Direta- 3 sementes/cova
- Transplante: 1 plantula/muda/cova
• Cultivares: Crimson, Sweet, Safira,
Topgun, Rubi,Olimpia
• Produtividade: 3 a 4 frutos/cova para
produção comercial
- 5 a 6 frutos/ cova para produção local
2. Mercado
• Colheita: início com 90 dias
• Custo de produção: R$ 7.000,00 – 1 ha
• Mão de obra: 60 dias homem – todas
as operações
20 hs máquina
• Receita Bruta: R$ 20.000,00
• Receita líquida: R$ 13.000,00
24. 24
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
MORANGO
1. Informações Gerais
• Temperatura: Planta Clima ameno e sensível a geadas na frutificação
• Densidade: 8 – 11 plantas/m² canteiro
• Espaçamento: 35 x35 cm
• ÉpocaTransplante: Abril – Maio – Cultivares Normais
Julho – Agosto – Cultivares de dias neutros
• Mudas: originadas de viveiros idôneos
• Produtividade: média 300 a 500 gramas por planta
2. Mercado
• Colheita: início 60 a 70 dias do transplante
Produção Frutos por 3 a 4 meses
• Custo de produção: R$ 60.000,00
• Receita bruta: R$ 97.500,00
• Receita líquida: R$ 37.500,00
25. 25
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
CULTIVO FLORESTAL
A matéria-prima de origem florestal se traduz em uma grande oportunidade de
negócio, pois existe um desequilíbrio entre oferta e demanda, que tende a se agra-
var nos próximos anos a medida que cresce o consumo de matéria-prima proveniente
de florestas plantadas, o que torna o cultivo florestal nas pequenas propriedades ru-
rais uma alternativa de renda promissora.
MACIÇO
Implantação
Tempo
Produção
Preço de venda
Renda Bruta
Mão de obra
R$ 2.605,00
6 anos
12 anos
20 anos
pouca demanda por mão de obra, sendo
possível a sua distribuição de acordo com
a exploração principal da propriedade
6º ano
12º ano
20º ano
lenha
madeira serraria
6º ano
12º ano
20º ano
140 m³ lenha
125 m³ lenha
155 m³ madeira serraria
145 m³ lenha
415 m³ madeira serraria
R$ 30,00/m³
R$ 100,00/m³
R$ 4.200,00
R$ 19.250,00
R$ 45.850,00
25
26. 26
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
SISTEMA SILVOPASTORIL
O Sistema Silvopastoril tem muitas vantagens sendo as seguintes: produz madeira
de alta qualidade integrada a produção de forragem; torna o ambiente mais favorável
para a pecuária, contribuindo dessaforma para o aumento da produção; e promove a
conservação de solo e água o que contribui para o equilíbrio ambiental.
Implantação
Tempo
Produção
Preço de venda
Renda Bruta
Mão de obra
R$ 635,00
6 anos
12 anos
20 anos
pouca demanda por mão de obra, sendo
possível a sua distribuição de acordo com
a exploração principal da propriedade
6º ano
12º ano
20º ano
lenha
madeira serraria
6º ano
12º ano
20º ano
21 m³ lenha
18 m³ madeira serraria
23 m³ lenha
37 m³ madeira serraria
46 m³ lenha
126 m³ madeira serraria
R$ 30,00/m³
R$ 100,00/m³
R$ 2.430,00
R$ 4.390,00
R$ 13.980,00
26
27. 27
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
ERVA-MATE
Poupança Verde da Agricultura Familiar
Erva-Mate apresenta uma série de utiliza-
ções diferenciadas como:
Bebidas (chimarrão,tererê, chás, refrigeran-
tes, sucos, etc).
Insumos para alimentos (corantes, con-
servantes, sorvetes, balas, bombons).
Medicamentos (compostos para tratamen-
to de hipertensão, bronquite e pneumonia).
Higiene Pessoal (bactericidas, antioxidan-
tes hospitalares e domésticos, esterizantes,
Produtos para tratamento de esgoto, etc.
Produtos de uso Pessoal(tinturasdecabelos,
desodorante, cosméticos, perfumes e sabonetes).
A produção diversificada de produtos da er-
va-mate, para usos diferenciados, constitui em
decisão estratégica de cada indústria, em face
de especialização requerida por tipo de produto
(tecnologia, qualificação de mão-de-obra, remu-
neração diferenciada da matéria-prima, dimen-
são do empreendimento industrial, formas de
comercialização, volume de produtos e mercado
inicial), independentemente da tradição históri-
ca da bebida chimarrão.
ERVAL NATIVO
Produtividade Média: 2.500Kg/ha
Plantas existentes: 165/ha
Intervalo entre colheitas: 2 anos
Tratos culturais usados: uma roçada a cada 2 anos
Adubação usada: restos das colheitas anteriores
Custo da colheita: R$ 0,15/Kg – total de R$
375,00/ha
Preço médio de mercado: R$ 0,55/Kg
Receita bruta: R$ 1.375,00/ha
ERVAL ADENSADO
Produtividade Média : 12.000Kg/ha
Plantas existentes: 1.240/ha
Intervalo entre colheitas: 2 anos
Tratos culturais usados: R$ 514,04/ano
Adubação usada: R$ 600,00/ha
Custo da colheita: R$ 0,15/Kg – total de
R$ 1.800,00/ha
Preço médio de mercado: R$ 0,50/Kg
Receita bruta: R$ 6.000,00/ha
28. 28
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
CAFÉ ADENSADO
O Café (Coffea arábica) pode ser produzido entre os trópicos ou em latitudes ligei-
ramente superiores a eles, porém quanto mais próximo da linha do equador, maior
deve ser a altitude, em virtude de se procurar temperaturas mais amenas. O café ará-
bica, como émais conhecido, tolera temperaturas entre 14 e 28ºC, sendo o seu ótimo
desenvolvimento ocorrendo em temperaturas entre 18 e 22ºC. Não há especificamente
um solo ideal para se cultivar café, porém, solos com maiores teores de argila ( em
torno de 45%) e alto percentual de matéria orgânica são os ideais. O café necessita de
intensos tratos culturais, que vão desde o manejo de plantas daninhas até as podas de
condução e/ou correção.
O café arábica tem alta capacidade de produção podendo superar 100 sacas bene-
ficiadas por hectare, desde que os agricultoresadotem as tecnologias recomendadas
pelos técnicos .
Para reduzir custo de produçãoesta sendo incentivado o plantio de café adaptados
a mecanização.
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DE CAFÉ ADENSADO
Serviços com maquinários .......................... R$ 2.000,00
Insumos ....................................................... R$ 4.902,00
Mão de obra ................................................ R$ 1.740,00
TOTAL ......................................................... R$ 7.202,00
Tempo para iniciar a produção: 3 anos
Quantidade de pés por ha: 5.000 a 7.000/ha
Produtividade média: 50 sc/ha
Preço de venda: R$ 330,00
Receita Bruta: R$ 16.500,00
28
29. 29
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
FRANGO CAIPIRA
A criação de frango caipira é um setor que vem
ganhando espaço no mercado brasileiro. Por ter
uma carne mais dura e saborosa que o frango de
granja, aguça os paladares dos consumidores e
consequentemente aquece as vendas. É uma cria-
ção que não requer muitos cuidadose necessita de
menos mão de obra. Para abrigar as aves pode ser
desde um rústico galinheiro até um sofisticado
galpão avícola.
Para se ter uma ideia para cada 100 aves ne-
cessita de 20m² de galpão e 300 a 400 m² de pasto.
CUSTO DE PRODUÇÃO (100 FRANGOS)
OBSERVAÇÕES
1. Consumo médio de 3 kg de ração por frango.
2. Custos variáveis – luz, maravalha, manutenção aviário entre outros.
3. Depreciação de instalações e equipamentos e cercas de telas dos piquetes para cada
lote de frango.
4. Remuneração do capital de giro e do capital investido no aviário e cercas.
5. Preço por frango: R$ 15,00
RENDA BRUTA = R$ 1.425,00
CUSTO PRODUÇÃO = R$ 629,67
LUCRO BRUTO/100 frangos = R$ 795,33
LUCRO BRUTO MENSAL/100 frangos = R$ 238,60
Item
Pintainho 1 dia
Ração
Custos variáveis
Depreciação
Remuneração do Capital
TOTAL
Preço unitário (R$)
1,80
0,93
Preço do lote (R$)
180,00
279,001
81,492
49,053
40,134
629,67
30. 30
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
CALÊNDULA
1. Informações Gerais
• Temperatura:
- Cultivares inverno: Frio moderado
3- 20o
C
- Cultivares verão: Temperaturas maio-
res 30o
C
- Plantio ano todo preferencialmente
inverno
• Densidade: 60-70.000 plantas/ha
•Produtividade:600kg/ha(plantassecas)
2. Mercado
• Colheita: início aos 85 dias, até mais
40 dias
• Custos de produção: R$ 2.500,00/
ha - R$ 2,40
• Mão de obra: 1 homem/ha ( 40 dias/
homem )
• Receita bruta: 600 kgx R$ 10 = R$
6.000,00
• Receita líquida: 6.000,00 – 2.500, 00
= R$3.500,00/ha
ALECRIM
1. Informações Gerais
• Temperatura: 15- 35o
C - Tempera-
turas maiores 35o
C
- Plantio no período de setembro a
fevereiro.
• Densidade: 40-42.000 plantas/ha
• Produtividade: 1. 200kg /ha (plantas
secas)
2. Mercado
• Colheita: Primeira colheita após 6
meses o plantio rende cerca de 4 cortes
ano
• Custos de produção: R$ 6.500,00/ha
• Mão de obra: 1 homem/ha (50 dias/
homem)
• Receita bruta: 1200 kg x R$ 10 = R$
12.000,00
• Receita líquida:
12.000,00 – 6.500, 00 = R$ 5.500,00/ha
31. 31
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
CAPIM LIMÃO
1. Informações Gerais
• Temperatura: Cultivares verão -
Clima ameno 14- 30o
C - Temperaturas
maiores 30o
C
- Plantio: nos meses de verão essa
planta é muito suscetível ao frio
• Densidade: 20-30.000 plantas/ha
• Produtividade: 1 -3 t/ha
2. Mercado
• Colheita: três vezes no ano
• Custos de produção: R$ 4.000, 00/ha
• Mão de obra: 1 homem/ha (90 dias/
homem)
• Receita bruta: 2 toneladas x R$ 4,50
= R$ 9.000,00
• Receita líquida: 9.000,00 – 4.000,00
= R$5.00,00/ha
ALCACHOFRA
1. Informações Gerais
• Temperatura: Frio 18- 19o
C
Temperaturas maiores 30o
C
- Plantio no outono e colheita na
primavera.
• Densidade: 20-30.000 plantas/ha
• Produtividade:
800 kg/ha (plantas secas)
2. Mercado
• Colheita: na primavera sendo feita a
colheita das folhas escaladamente
• Custos de produção: R$ 4.000, 00/ha
• Mão de obra:1 homem/ha (40 dias/
homem)
• Receita bruta: 800 kg x R$ 10 = R$
8.000,00
• Receita líquida: 8.000,00 – 4.000,00
= R$4.000,00/ha
32. 32
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
MILHO DOCE
Oportunidade de renda de novembro a junho
Recomendação de semeadura
O milho doce pode ser semeado nos meses
de agosto a fevereiro no sistema de plantio direto
numa densidade de 5 a 6 sementes por metro line-
ar e com espaçamento de 70 a 90 cm entre linhas.
Para obter-se uma renda contínua nos meses
de novembro a junho devem ser semeados peque-
nos talhões de 1.000 a 2.000 m2
a cada 15 dias.
Híbridos
Honey Sweeter, BRS Vivi, BRS 2020, Doce
Cristal, Tropical Plus, Milho - doce super doce.
Adubação
No momento da semeadura utilizar 30 kg de
adubo da fórmula 10.20.20 ou similar e 20 dias
após a emergência das plantas aplicar 20 kg de
sulfato de amônia em cada parcela de 1.000 m2
.
Tratos culturais
Efetuar o controle das plantas daninhas e
das pragas quando necessárias.
Colheita
Colher as espigas com o grão leitoso, quando
a unidade dos grãos estiver com 70% de umidade.
Rendimento
O rendimento é de 6 a 7 espigas por m2
, pro-
porcionando uma renda bruta de R$ 1,20 por m2
,
ou R$ 1.200,00 em cada parcela de 1000 m2
.
33. 33
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
AGROINDUSTRIALIZAÇÃO
OPORTUNIDADE PARA AGREGAR VALOR
Agroindustrialização é uma forma de agregar
valor ao produto. Esse processo de transformar a
matéria-prima não é novidade. Produzir e transfor-
mar alimentos é preocupação diária das pessoas para
atender a crescente demanda mundial.
É dentro da agroindústria que inicia o proces-
so de transformação propriamente dito, em que a
matéria-prima passa a receber outros ingredientes, a
melhorar o sabor, a textura, a aumentar o tempo de
prateleira e a receber embalagem e rotulagem para
atender a Legislação Sanitária vigente. Com isso os produtos podem ser comercializa-
dos para os programas institucionais, mercados e feiras.
O tamanho da agroindústria é definido para cada caso, dependendo do produto
e do volume a ser transformado, da mão de obra disponível e da disponibilidade de
matéria-prima. Não há um modelo definido, nem tamanho ideal, cada situação merece
um estudo criterioso com a família. São vários os fatores considerados para definir o
tamanho da agroindústria, por isso nos municípios os agricultores interessados devem
procurar o Emater.
Ex: Uma agroindústria para transformar pro-
dutos de origem vegetal, nesse caso panifícios
(pães, cucas e bolachas), com 52 metros quadra-
dos, o custo para a construção atualmente está
em torno de R$ 35.000,00, mais os equipamentos
necessários como: mesas de inox, fornos, geladei-
ra ou freezer, bancadas, balança, etc., podendo o
custo pode chegar a R$ 20.000,00. Totalizando
um investimento final de R$ 55.000,00.
A capacidade de produção nessa agroindústria
pode chegar de 800 a 1.000 kg de produto/mês,
trabalhando em três pessoas durante 25 horas
semanais. O faturamento pode atingir entre R$
5.000,00 a 6.000,00/mês.
Agroindústria de
Conservas
Tamanho: 42m2
Vila Rural
Município de Campo Bonito
Proprietário: José Vieira
34. 34
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Oportunidade Adormecida
O Turismo Rural se apresenta como uma importante fonte de renda para as
famílias de agricultores que muitas vezes possuem o potencial “adormecido” em
suas propriedades rurais.
A população urbana, que normalmente vive em seus limites de áreas do terreno
de suas moradias, ou, empilhadas nos apartamentos em enormes prédios, desejam
estar mais livres, especialmente nos feriados, finais de semanas ou em suas férias
para extravasar o dito stress. Para isso, nada melhor que um ambiente rural.
Este desejo, aliado à potencialidade das propriedades rurais e à necessidade de
geração de emprego e renda na agricultura familiar, torna a atividade importante
do ponto de vista econômico.
Mas, não só a simples visita as propriedades rurais são importantes para os
agricultores, pois aqueles que lá comparecem buscam outros quesitos como um
passeio a cavalo ou em uma charrete, o banho em uma cachoeira, uma diversão
em um boia-cross, colher uvas no próprio parreiral, degustar um vinho colonial ali
fabricado, andar em uma trilha no meio da mata, mostrar para os filhos as diver-
sas espécies de animais domésticos ali existentes, comer uma comida típica rural,
beber água na bica, levar uma compota, uma geléia, um salameou um pão caseiro
para saborear em casa no café da manhã no dia seguinte. Enfim, são tantas as
possibilidades que podem agradar o visitante, sem falar da possibilidade da família
TURISMO RURAL
34
35. 35
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
urbana pousar no meio rural, ouvindo os pássaros ao clarear do dia. Assim, to-
dos estes atrativos são pagos pelos turistas, e os agricultores, com isso, descobrem
cada vez mais outros potenciais lucrativos em suas propriedades rurais.
Este segmento econômico proporciona trabalho especialmente nos finais de
semana, quando o fluxo de pessoas é intensificado, podendo resultar, dependendo
da localização e atrativos oferecidos, renda correspondente a um salário mínimo
por membro da família que atua no empreendimento.
Os investimentos para implantação do turismo rural em uma propriedade ru-
ral normalmente são pequenos, os quais podem ser realizados através de melho-
rias gradativas da propriedade e, em muitos casos é somente a organização do
ambiente rural com o esforço das pessoas que ali vivem.
É claro que, antes de iniciar esta atividade, faz-se necessário um estudo ou
uma análise, juntamente com quem tenha experiência na área, para ter segurança
que aquela intenção é viável, não só economicamente, mas também se a família do
agricultor tem esta disposição para enfrentar este novo desafio.
Analisado as potencialidades da propriedade rural, o interesse da família do
agricultor, pode-se dizer que as chances de sucesso são grandes, e pode se tornar
importante fonte de renda, como em casos já conhecidos, ser a principal atividade
geradora da propriedade rural.
35
36. 36
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
PISCICULTURA
Na Piscicultura o que vem tendo rendimento econômico é a criação de tilápia, com
maior produtividade e maior aceitação pelos frigoríficos e consumidores, tendo um
retorno rápido do investimento é atualmente se apresenta como uma ótima fonte de
proteína.
1 - Área: 1,0 ha de lamina de água.
2 - Sistema de produção: Semi – Intensivo e Intensivo.
3 - Investimento na implantação da atividade:
A implantação da atividade exige:
- Água de boa qualidade;
- Licenciamento ambiental;
- Autorga da água;
- Planejamento e projeto técnico da construção dos viveiros e do manejo da criação;
- Acesso de caminhões na propriedade e nos viveiros em qualquer época do ano;
- Profissionalização do produtor, pois é uma atividade complexa;
- Inserção no mercado comprador – frigoríficos.
4 - INVESTIMENTOS INICIAIS:
- Requerer um investimento inicial na construção do viveiro (horas máquinas),
monge, aeradores.
Viveiros:
- Construção de viveiros de forma retangular para facilitar o manejo e despescas;
- Fazer caixa de despesca;
- Profundidade mínima de 0,80 m, profundidade máxima de 1,80 m, com uma mé-
dia de 1,20 m, com declividade de 1,0 a 1,5 % para o monge;
- Fundo do viveiro homogêneo, sem lodo no fundo;
- Abastecimento e escoamento individual para cada viveiro;
- Tamanho ideal dos viveiros para engorda de 5.000 a 10.000 m2
;
- Fazer tanque de decantação das águas usadas no viveiro.
37. 37
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Custo médio para construção de 1,0 ha viveiro, depende do tipo de solo.
5 - Adubação:
- Assim como o solo que é corrigido visando atingir condições ideais de para a
produção agrícola, a água de cultivo necessita receber corretivos (adubação, quími-
ca/orgânica e calcário) para o desenvolvimento ideal da tilápia.
- A adubação orgânica tem o objetivo de manter a fertilidade inicial até que a tilápia
atinja, mais ou menos, o peso de 100g.
Adubação orgânica do solo
6 - A Água:
- Além dos parâmetros de qualidade físico/química da água, deve-se considerar outros,
comoporexemplo:serlivredeagentescontaminadores(agrotóxicos,ovos,larvasoupeixes
indesejáveis ao cultivo, argila, etc). A origem da água de abastecimento necessita ser exter-
na ao viveiro para permitir o controle do volume e da qualidade. Uma criação segura de ti-
lápias necessita, para cada hectare de viveiro, uma vazão mínima de 15 litros por segundo.
7 - Peixes:
- A Tilápia (Oreochromisniloticus):
- espécie de peixe que apresenta o melhor perfil para cultivo em todo mundo é a
tilápia nilótica, atualmente, predomina a linhagem Chitraladade origem tailandesa, a
Suprema e a Gifith.
8 - Temperatura da água:
A tilápia desenvolve-se bem na temperatura de água entre 26 a 28ºC. Os outros organis-
mosvivos,principalmenteosfitoplânctonseoszooplânctons,queestãopresentesnosviveiros
sãoimportantesparaatilápiaeprecisamsermantidosemcondiçõesadequadasoudesejáveis.
um as condições para o desenvolvimento equilibrado.
Tipo de esterco
Aves
Suínos
Chorume suínos
Bovinos
Tipo de esterco
Aves
Suínos
Chorume suínos
Bovinos
Quantidade
300 (g/m2
)
400 (g/m2
)
10l/m2
600 (g/m2
)
Quantidade
300 (g/m2
)
400 (g/m2
)
10l/m2
600 (g/m2
)
Máquina/material
TratoresteiraD50/AD14
Retroescavadeira
Monge
Manilhas
Aerador
Cano PVC
Taxas, outros, etc.
TOTAL
Horas/máquinas
150 hs
10 hs
01 unidade
16 unidades
02 unidades
02 unidades
Mão Obra
-
-
1.200,00
-
-
-
Preço Unit. R$
180,00
160,00
2.500,00
50,00
2.800,00
150,00
800,00
Preço Total
27.000,00
1.600,00
3.700,00
800,00
5.600,00
300,00
800,00
39.800,00
38. 38
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
9 - Alimentação:
- Como na maioria das atividades pecuárias, a alimentação é o que mais pesa no
custo de produção. Representa de 68 a 79% do custo total de produção. A conversão ali-
mentar da tilápia nas propriedades acompanhadas na Piscicultura, situou-se em torno
de 1,3 kg de ração/kg de peixe produzido.
10 - Comercialização:
- Os principais canais de comercialização são os frigoríficos instalados na região
oeste e norte. Considerando o mercado, os fatores de oportunidade precisam ser ob-
servados para a tomada de decisão sobre o momento de efetuar a venda. A partir de
500g, a tilápia entra na fase de melhor rendimento econômico para o produtor, mas
o mercado é restrito. O mercado, de forma geral (frigoríficos e exportação), apresenta
tendência a exigir peixes com peso mínimo de 600g a 800 gramas.
11 - Custo de Produção:
Ração extrusada : R$ 1,50 kg
Conversão alimentar:1.3
Peso por peixe: 600 gramas
Ciclo : 150 dias no verão 210 dias no inverno
Preço de venda : R$ 3,10 kg
Preço milheiro Alevinos:RS 120,00
Custo de Produção de 01 hectare com densidade de estocagem de 6 peixes m2
.
Venda da produção 60.000 tilápias, peso médio 600 gramas.
Rentabilidade por ciclo de produção:
Produto/serviços
Alevinos 6 m2
Adubação P
Adubação N
Ração Extrusada
Energia Elétrica
Mão obra
Transporte
Outras despesas
Investimento
10% lote peixe
TOTAL
Produto
Tilápia
Custos de Produção R$
92.726,00
Rentabilidade
Venda da Produção R$
111.600,00
18.874,00
Produção Kg
36.000
Preço unitário R$
3,10
Preço Total R$
111.600,00
Quantidade
60.000
160 kg
240 kg
46.800 kg
-
5 meses
-
Preço unitário R$
0,12
1,30
1,20
1,50
-
870,00
-
Preço Total R$
7.200,00
208,00
288,00
70.200,00
2.500,00
4.350,00
2.500,00
1.500,00
3.980,00
92.726,00
39. 39
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
APICULTURA
A apicultura é uma atividade que exige interesse e dedicação.
Se for conduzida corretamente poderá ajudar na renda familiar. Para isso sugeri-
mos que o(a) interessado(a) participe de um curso de apicultura a fim de aperfeiçoar
os conhecimentos.
Nessa atividade o apicultor não precisa ser proprietário da área. É uma alternativa
para filhos de pequenos agricultores que não possuem terra. A presença das abelhas na
natureza nos dá a garantia de perpetuação das espécies vegetais através da polinização
além de fornecer produtos saudáveis como: mel, geleia real, própolis, pólen, cera, api-
toxina os quais complementam a alimentação e auxiliam no combate a enfermidades
diversas.
CUSTODEIMPLANTAÇÃODEUMAPIÁRIOPARAINICIANTES-5COLMEIAS
Materiais/Equipamentos
Caixa (1 ninho c/ 2 melgueiras cada)
Tinta a Óleo – Lata 3,6 litros
Centrifuga Inox – 8 Caixilhos - Manual
Baldes Plásticos (Capacidade 25 kg)
Peneira de Coar Mel – Plástico
Garfo Desoperculador – Inox
Fumigador Grande – Mod. SC Brasil
Macacão de Brim c/ Máscara
Luvas de Napa ou Borracha-par
Cera Alveolada – Lâminas
Potes de Plástico – 1 kg - Novos
TOTAL
nº
5
1
1/5
5
2
2
1
1
2
20
100
Valor Unitário/R$
140,00
39,00
1.000,00
25,00
20,00
15
120,00
125,00
10
2,50
1,00
Valor Total/R$
700,00
39,00
200,00
125,00
40,00
30,00
118,00
125,00
20,00
50,00
100,00
1.547,00
40. 40
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
RENTABILIDADE DA APICULTURA
Projetando um apiário de cinco colmeias e produtividade de 20 kg de mel por col-
meia/ano, poderá alcançar a rentabilidade a seguir:
CUSTO DE PRODUÇÃO ANUAL PARA 5 COLMEIAS
RENTABILIDADE
Produtividade por colmeia/ano (mel) 20 kg
Produção de mel em 5 colmeias 100 kg
Margem bruta por kg de mel produzido R$-10,00
Custo por kg de mel R$-4,05
Lucro líquido por kg de mel R$-5,95
Margem bruta do apiário com 5 colmeias R$-1.000,00
Custo anual de produção (5 colmeias) R$-405,00
Lucro líquido anual do apiário (5colmeias) R$-595,00/ano - (59,5%).
OBSERVAÇÃO:
• Colhendo 20 kg de mel/colméia/ano e vendendo a R$ 10,00/kg, terá uma renda
bruta de R$1.000,00, no 1º ano de instalação do apiário. Além da produção de cera e
própolis para ampliação do apiário no ano seguinte.
• Os suportes das colmeias podem ser construídos de madeira dura com proteção
anti-formigas, de lata.
• A cobertura das colmeias pode ser de telhas reutilizadas.
• A decantação do mel pode ser efetuada em baldes de plástico.
• A cada ano poderá capturar mais 5 enxames.
• Sempre trabalhar em parceria com outros apicultores.
DESPESA
Embalagens plásticas - 1kg
Depreciação-instal. / Mat / Eq.
Manutenção / Ref. materiais
e equipamentos
Mão de obra
(revisão/colheita/
comercialização)
TOTAL
QUANT.
100
Valor Unitário/R$
1,00
Valor Total/R$
100,00
105,00
50,00
150,00
1.547,00
41. 41
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Programa de Aquisição de Alimentos – PAA
OProgramadeAquisiçãodeAlimentos-PAA,criadopeloart.19daLeinº10.696,de02de
julhode2003,possuiduasfinalidadesbásicas:promoveroacessoàalimentaçãoeincentivara
agriculturafamiliar.OorçamentodoPAAécompostoporrecursosdoMinistériodoDesenvol-
vimentoSocialeCombateàFome–MDSedoMinistériodoDesenvolvimentoAgrário–MDA.
O Programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa
de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segu-
rança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.
Para tirar as dúvidas consultar a RESOLUÇÃO Nº 62, DE 24 DE OUTUBRO DE
2013 (Publicada no D.O.U de 25/10/2013) que dispõe acerca da destinação dos ali-
mentos adquiridos com recursos do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE
APOIO À COMERCIALIZAÇÃO
42. 42
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
MODALIDADES
Compra com Doação Simultânea
Os produtos adquiridos dos agricultores familiares são doados às entidades da rede
socioassistencial, aos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional (Res-
taurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e Bancos de Alimentos) e, em condições
especificas definidas pelo Grupo Gestor do PAA, à rede pública e filantrópica de ensino.
A Compra com Doação Simultânea permite a aquisição de alimentos in natura, pro-
cessados e industrializados, enriquecendo os cardápios dos beneficiários consumido-
res. O fornecimento de produtos orgânicos é privilegiado, sendo possível inclusive o
pagamento de valores diferenciados para esse tipo de alimento (até 30% a mais do que
o valor pago para o alimento convencional). Para participar da Modalidade, os agricul-
tores devem possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP.
Por meio dos convênios celebrados entre o MDS e os governos estaduais e muni-
cipais, os agricultores familiares selecionados pelo convenente comercializam indivi-
dualmente sua produção, podendo vender para o PAA até R$ 4.500,00 (quatro mil e
quinhentos reais) por ano.
Os municípios com projetos do PAA no Paraná tem sido realizado pelo MDS
– Ministério do Desenvolvimento Social, CONAB ou pela SETS – Secretaria de Tra-
balho e Economia Solidária
Os agricultores entregam os alimentos na Central de Distribuição do município,
onde são pesados e separados para serem doados. O Convênio tem prazo de duração
definido, e durante esse período, tanto os gestores locais do Programa, como também
o MDS, são responsáveis por seu acompanhamento e fiscalização.
Compra Direta
A modalidade Compra Direta da Agricultura Familiar permite a compra de produ-
tos específicos definidos pelo Grupo Gestor do PAA para formação de estoques públi-
cos, destinados a ações de abastecimento social ou venda. Dessa forma, cumpre um
importante papel na regulação de preços de alimentos, na movimentação de safras e
estoques e na promoção da segurança alimentar e nutricional. Os produtos adquiridos
pela Compra Direta têm sido utilizados especialmente para compor as cestas de ali-
mentos distribuídas a grupos populacionais específicos
A Compra Direta permite a aquisição de produtos, a preços de referência definidos
pelo Grupo Gestor do Programa, até o limite anual de R$ 8.000,00 (oito mil reais) por
unidade familiar. Para participar, os agricultores familiares devem possuir a Declaração de
Aptidão ao Pronaf – DAP e estar organizados, preferencialmente, em grupos formais (co-
operativas e associações) ou informais, mas também podem participar individualmente.
43. 43
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Dentre os produtos adquiridos pela Modalidade estão o arroz, feijão, milho, trigo,
sorgo, farinha de mandioca, farinha de trigo, leite em pó integral, castanha de caju e
castanha-do-brasil. Para ser adquirido, o produto deve atender aos padrões de qualidade
estabelecidos pela legislação vigente e ser entregue em Polos de Compra (Unidades Ar-
mazenadoras próprias da Conab ou credenciadas, depósitos ou outros locais indicados).
Apoio à Formação de Estoques
A modalidade Apoio à Formação de Estoques foi criada para propiciar aos agricul-
tores familiares instrumentos de apoio à comercialização de seus produtos, sustenta-
ção de preços e agregação de valor. Trata-se de apoio financeiro para a constituição de
estoques de alimentos por organizações da agricultura familiar, para posterior comer-
cialização e devolução de recursos ao Poder Público ou destinação dos alimentos aos
estoques públicos.
A operacionalização cabe à Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, a par-
tir de Termos de Cooperação firmados com o Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome - MDS e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA.
Ao identificar a possibilidade de formação de estoque de determinado produto, a
organização de agricultores envia uma Proposta de Participação à Conab do Estado. A
Proposta deve conter a especificação do produto, sua quantidade, o preço proposto, o
prazo necessário para a formação do estoque e os agricultores a serem beneficiados,
os quais devem possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP. Com a aprovação, a
organização emite a Cédula de Produto Rural (CPR-Estoque) e a Conab disponibiliza
o recurso.
A organização adquire a produção dos agricultores familiares listados na Proposta
de Participação, beneficia os alimentos e os mantém em estoque próprio até sua en-
trega para estoques públicos ou comercialização no mercado convencional. O limite fi-
nanceiro de participação por unidade familiar é de R$ 8.000,00 (oito mil reais) por ano.
Compra Institucional
Já é possível estados, municípios e órgãos federais da administração direta e indi-
reta comprar alimentos da agricultura familiar por meio de chamadas públicas, com
seus próprios recursos financeiros, com dispensa de licitação. O Grupo Gestor do PAA
emitiu a Resolução nº 50/2012/GGPAA, que trata das Compras Institucionais, promo-
vendo assim o aumento de renda para quem produz, o acesso à alimentação adequada
e saudável para a população e o fortalecimento da economia local.
As compras podem ser feitas por quem fornece alimentação, como hospitais, quar-
téis, presídios, restaurantes universitários, refeitórios de creches e escolas filantrópi-
cas, entre outros.
44. 44
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
Podem vender para o PAA nesta modalidade, agricultores e agricultoras familiares,
assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores
artesanais, comunidades indígenas, comunidades quilombolas e demais povos e co-
munidades tradicionais que possuam Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP. As co-
operativas e outras organizações que possuam DAP Jurídica também podem vender
nesta modalidade, desde que respeitado o limite por unidade familiar. Cada família
pode vender até R$ 8.000,00 (oito mil reais) por ano, independente dos fornecedores
participarem de outras modalidades do PAA e do Programa Nacional de Alimentação
Escolar - PNAE.
A definição dos preços deverá ser feita pelo órgão responsável pela compra, a partir
de, no mínimo, três pesquisas no mercado local ou regional. Para produtos orgânicos
ou agroecológicos, caso não tenha três fornecedores locais para compor a pesquisa de
preço, a sugestão é o acréscimo em até 30% do valor do produto em relação ao preço
dos produtos convencionais.
ATENÇÃO
Os alimentos adquiridos devem ser de produção própria dos agricultores e agricul-
toras familiares e devem cumprir os requisitos de controle de qualidade dispostos na
norma vigente.
Passo a passo – Compra Institucional
1. Após a definição da demanda, considerando os princípios da alimentação ade-
quada e saudável, o órgão comprador deve elaborar o edital de chamada pública.
2. A chamada pública deve ser amplamente divulgada, em locais de fácil acesso es-
pecialmente para as organizações da agricultura familiar.
3. As organizações da agricultura familiar devem elaborar as propostas de venda de
acordo com os critérios da chamada pública.
4. O comprador habilita as propostas que contenham todos os documentos exigi-
dos no edital de chamada pública e com os preços de venda dos produtos compatíveis
com o mercado.
5. O comprador e o fornecedor assinam o contrato que estabelece o cronograma
de entrega dos produtos, a data de pagamento aos agricultores familiares e todas as
cláusulas de compra e venda.
6. O início da entrega dos produtos deve atender ao cronograma previsto e os paga-
mentos serão realizados diretamente aos agricultores ou suas organizações.
45. 45
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
PROGRAMA NACIONAL DE
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
A Lei nº 11.947/2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos re-
passados pelo FNDE para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura
familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os as-
sentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunida-
des quilombolas (de acordo com o Artigo 14).
Em 4 de julho de 2012, foi publicada Resolução n° 25 que altera a redação dos ar-
tigos 21 e 24 da Resolução 38, de julho de 2009. Com a alteração, o limite de venda ao
PNAE para R$ 20 mil por DAP/ano.
PNAE ESTADUAL
O ESTADO DO PARANÁ por intermédio da Secretaria de Estado da Educação –
SEED, abre o Edital de Chamada Pública para processo de seleção de cooperativas e
associações representativas de agricultores familiares que tenham interesse em forne-
cer e entregar diretamente nos estabelecimentos escolares da rede pública estadual de
ensino do Paraná, gêneros alimentícios oriundos da agricultura familiar.
A Cooperativa ou Associação interessada deve acessar via internet no endereço
eletrônico http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br todas as informações e também
para fazer o projeto.
PNAE MUNICIPAL
A Cooperativa, Associação ou os agricultores familiares devem procurar a Secreta-
ria Municipal de Educação e verificar qual é o processo adotado para adquirir produtos
da agricultura Familiar.
Importante entender que a Nutricionista da Secretaria Municipal de Educação ela-
bora o cardápio e a partir daí são definidos quais produtos da agricultura familiar serão
adquiridos
Para participar desses Programas tem as seguintes exigências
1. Ter DAP no seu nome
2. Participar de uma Associação ou Cooperativa
3. Ter produção dos alimentos que inscreveu para entregar
4. Ter produtos de qualidade para entregar
5. Respeitar o limite individual de no máximo R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por
Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP/ano
46. 46
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
CRÉDITO FUNDIÁRIO
Programa Nacional de Crédito Fundiário
O Programa Nacional de Crédito Fundiário é uma política pública que possibilita os
trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra comprar um imóvel rural por meio
de um financiamento, além de financiar também infraestrutura básica e produtiva. Um
dos objetivos principais do Programa é possibiltar que o jovem permaneça no campo.
Os jovens com idade entre 18 e 29 anos agora têm uma linha específica, que é a
Nossa Primeira Terra, com juros mais baixos, pode ser acessado de forma individual ou
associativista (mas o financiamento é sempre individual).
Para jovens que acessam o Programa em associação terão um adicional não reem-
bolsável de R$ 3.000,00 por jovem para proporcionar implantação de tecnologias pro-
dutivas e sociais, como: estratégias de agregação de valor, arranjos produtivos susten-
táveis e estímulos às atividades culturais e lazer.
Para acessar o programa o jovem pode ser filho e filha de agricultores familiares,
estudantes de escolas agrotécnicas e centros familiares de formação por alternância,
com idade entre 18 e 29 anos, que queiram viabilizar o próprio projeto de vida no meio
rural. A renda destes jovens e o patrimônio também deverão estar compatíveis com
cada linha de financiamento.
Outra questão é que a pessoa interessada em ingressar no Programa deve participar
de uma capacitação inicial, no qual são informados sobre os critérios de elegibilidade,
condições do financiamento, Rl e APP, políticas públicas que podem ser acessadas para o
sucesso do empreendimento. Por isto o interessado deve procurar o Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de seu município ou o EMATER para maiores informações.
É importante saber que é o próprio interessado que deve procurar um imóvel para
ser financiado pelo PNCF, no qual deve ter as seguintes condições:
• Apresentem documentação legal de propriedade e de posse.
• Não tenham sido ação de transação, compra e venda, nos últimos 2 anos.
•Nãoternegociaçãoentreparentesdeaté2ºgrau(paiefilho,netoaoavô,eentreirmãos).
• Preço estar de acordo com o praticado no mercado.
• Não ter gravames, ônus e impostos, que impeçam sua transferência, ou seja, o
proprietário não pode ter dívidas com a União, FGTS, INSS ou terceiros.
• Estejam fora de unidades de conservação ambiental, áreas indígenas e remanes-
centes de quilombos.
• Tenham documentação que comprovem ancianidade (cadeia dominial) por 20
anos ininterruptos.
47. 47
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
• Não ser alvo de ação discriminatória (terras devolutas).
• Não ser passível de desapropriação (terras próprias para Reforma Agrária).
• Ter a área mínima de fracionamento (2 a 3 ha conforme cada município).
Para acessar o Programa a pessoa não pode ser funcionário público, ter sido benefi-
ciário por outro programa de reforma agrária, ter sido proprietário de imóvel rural com
área maior que a dimensão da propriedade familiar nos últimos três anos e ter ação de
herança de imóvel rural.
PRONAF JOVEM
A atividade agrícola hoje é um negócio que requer alta especialização e uso de tec-
nologia apropriada, por isso são necessárias políticas públicas que contribuam para
tornar o campo mais atrativo para a juventude rural.
Uma destas políticas públicas é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul-
tura Familiar – PRONAF, que conta com uma linha de crédito específica para os jovens
agricultores e empreendedores familiares rurais, o PRONAF – Jovem.
Esta linha de crédito possibilita financiamentos de até R$ 15 mil para investimento
em atividades produtivas, com uma taxa de juros de 1% a.a.
Parater acesso a este crédito são exigidas algumas condições:
• Idade entre 16 e 29 anos e ser filho de agricultor familiar com DAP válida .
• Ter concluído ou estar cursando o último ano em escola técnica agrícola de nível
médio ou centro familiar rural de formação por alternância (Casa Familiar Rural)
• Ter participado de cursos de formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Téc-
nico e Emprego (Pronatec) ou do Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo);
• Ter orientação e assistência por parte de uma instituição de assistência técnica e
extensão rural.
48. 48
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
OPORTUNIDADE DE
ESTUDO DIFERENCIADO
AOS JOVENS RURAIS
Casas Familiares Rurais e Casas Familiares do Mar desenvolvendo a Pedagogia da
Alternância “Uma Educação Desafiadora”
As Casas FamiliaresRurais (CFR) e Casas Familiares do Mar (CFM)
São instituições educativas que adotam a pedagogia da alternância para a formação
integral dos jovens do meio rural e pesqueiro. Tem na sua gestão as associações de
agricultores e pescadores que desejam uma formação para estes jovens voltada para o
seu desenvolvimento profissional e do meio ao qual estão inseridos.
O método da Pedagogia da Alternância possibilita ao jovem permanecer um pe-
ríodo na sua propriedade convivendo com a família e com a comunidade, aplicando
na prática os conhecimentos construídos, e um período na Casa Familiar construindo
novos saberes que vão apoiá-lo na sua vida profissional.
As atividades práticas realizadas pelo jovem na propriedade familiar, o envolvimen-
to da família, e a Assistência Técnica, desenvolvidas pelos monitores (técnicos) das
Casas Familiares Rurais, via ARCAFAR-SUL, tem possibilitado aos jovens e as suas fa-
mílias observar a realidade, refletir sobre as oportunidades de melhorias, e promover
as transformações necessárias para a melhoria da qualidade de vida do jovem e de sua
família. A formação integral proporcionada aos jovens que frequentam as Casas Fami-
liares Rurais e do Mar, tem oportunizado de forma empreendedora a transformação de
suas realidades com o desenvolvimento dos seus projetos profissionais de vida (PPJ).
Esse projeto tem possibilitado aos jovens visualizar atividades que podem ser desen-
volvidas no meio rural podendo ser atividades novas a ser implantadas e/ou imple-
mentadas as atividades já existentes, bem como, conhecer e acessar políticas públicas
como o crédito pelo PRONAF Jovem, e Programa Nacional de Crédito Fundiário –
Nossa 1º Terra, e ATER, pela implementação da política nacional de assistência técnica
e extensão rural (PNATER).
A ARCAFAR SUL – Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil
tornou-se entidade jurídica em 1992, que tem a finalidade de representar e defender
49. 49
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
os interesses das Casas Familiares Rurais em nível nacional e internacional, e acompa-
nhar seus trabalhos, articular e deliberar sobre políticas gerais que assegurem a unida-
de do movimento e a qualidade das ações educativas, desenvolvidas pela pedagogia da
alternância, na formação dos jovens e do desenvolvimento rural sustentável.
ARCAFAR-SUL vem coordenado 72 (setenta e duas) Casas Familiares Rurais e do
Mar, no Estado do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As Casas Familiares
Rurais e do Mar formaram mais de 6100 (seis mil e cem) jovens agricultores, pos-
suindo atualmente um público de cerca de 3190 (três mil e cento e noventa) jovens
agricultores ingressos, abrangendo um total de 30150 (trinta mil e cento e cinquenta)
famílias de agricultores. Abaixo a distribuição geográfica das 72 (setenta e duas) Casas
Familiares Rurais e do Mar na região Sul do Brasil:
Localização das 22 Casas Familiares
Rurais no Estado de Santa Catarina
Localização das 44 Casas Familiares
Rurais no Estado do Paraná:
Localização das 6 Casas Familiares Ru-
rais no Estado do Rio Grande do Sul
50. 50
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
FETAEP
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) re-
presenta os interesses da classe trabalhadora rural do Paraná, compreendendo os que
exercem atividades rurais como assalariados permanentes e temporários bem como
agricultores familiares – pequenos proprietários, arrendatários, meeiros e parceiros
entre outros.
Como forma de organizar suas ações o Movimento Sindical dos Trabalhadores Ru-
rais do Paraná (MSTTR) divide o Estado em dez regionais sindicais sendo cada uma
delas composta por municípios que, além de proximidade geográfica, apresentam ca-
racterísticas de utilização de mão de obra e produção semelhante. As regionais são
representadas por um delegado sindical e um coordenador regional e organizadas em
comissões que discutem e elaboram propostas que visam atender a todas as áreas de
atuação da federação em defesa da classe trabalhadora rural.
Entre outras políticas públicas como o PAA, o PNAE, Leite das Crianças, Trator
Solidário, Fundo de Aval, negociação de dívidas e apoio nas frustrações de safra por
intempéries.
Algumas das bandeiras de luta:
• Política agrária
• Politica agrícola
• Assalariados
• Meio ambiente
• Politicas sociais
• Mulheres
• Juventude
• Formação
• Educação do campo
• Organização sindical
• Politicas Internacionais
Principais conquistas:
- PNCF- Programa Nacional de Crédito
Fundiário
- PRONAF – Programa Nacional de For-
talecimento da Agricultura Familiar
- Benefícios Previdenciários ( INSS)
- Aposentadoria por Idade:55 anos para
Mulheres / 60 anos para Homens
- Auxílio Doença
- Salário Maternidade
- Pensão por morte
- Acidente de Trabalho
- Habitação Rural
- Piso Regional diferenciado para os as-
salariados regionais
51. 51
Cartilha de Oportunidades aos Jovens Rurais
A FETAEP faz parte do sistema CONTAG que luta pelo desenvolvimento do campo
e vem desenvolvendo ações que visam à construção de um modelo alternativo de de-
senvolvimento rural sustentável e solidário, buscando parcerias e promovendo ativi-
dades objetivando contribuir para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores/
as do campo.
A FETAEP em sua direção tem mais de 20% de jovens lideranças sindicais com
idade entre 18 e 32 anos, tendoum diretor jovem liberado para desenvolvimentos de
ações que englobam acapacitação, aformação política eas mobilizações específicas do
segmento. Portanto é extremamente importante a participação dos jovens nos sindi-
catos como sócios para ajudar na proposição de politicas públicas bem como em suas
direções para atuar na defesa da categoria fortalecendo a agricultura familiar e oportu-
nizando a permanência dos jovens no campo.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná, fundada em
1963, é uma entidade sindical constituída para representar legalmente a categoria pro-
fissional dos trabalhadores rurais. Atualmente possui 308 sindicatos de trabalhadores
e trabalhadoras rurais filiados, representando cerca de 1,1 milhão de paranaenses en-
tre agricultores familiares e assalariados rurais.
FETAEP – congrega 308 sindicatos filiados e organizados em 10 regionais,
conforme mapa ao lado.