Uma edição do Centro de Documentação e Informação do Porto de Lisboa.

1. CARTA NÁUTICA
Se gostou deste vai
gostar:
Estaleiros navais portugue-
ses / Carlos Loureiro, 1965
Neste número
• O estaleiro naval da
CUF/NAVALLIS/
LISNAVE… existiu! - Jo-
ão Celorico
• Guia do Rio Tejo desde
a nascente até à foz -
Câmara Municipal de
Lisboa
• Os desafios do Regula-
mento Geral de Prote-
ção de Dados - Actuali-
dade
• As estações fluviais do
Porto de Lisboa
• Foto: Estação Fluvial de
Belém
Boletim do Centro de Documentação e Informação Abril 2018
Das últimas aquisições
O estaleiro naval da CUF/NAVALLIS/LISNAVE… existiu! -
João Celorico
Este livro, gentilmente oferecido ao CDI pelo seu autor, que, curiosa-
mente, começou a sua vida profissional como
aprendiz de serralheiro mecânico nesta adminis-
tração portuária, recorda-nos as memórias do
que foi o Estaleiro Naval da Rocha.
Desde o início da concessão do Estaleiro Naval
da Administração Geral do Porto de Lisboa à
Companhia União Fabril, em 1 de janeiro de
1937, efetuaram-se mais de 100 construções,
entre navios de guerra, de comércio, de pesca,
rebocadores, batelões e embarcações de apoio
portuário, recordadas ao pormenor nesta obra.
Em síntese, um livro que guarda e sistematiza
valiosa informação relativa à atividade de um
importante estaleiro, que dignificou a indústria naval portuguesa.
Das nossas estantes
Guia do Rio Tejo desde a nascente até à foz - Câmara Muni-
cipal de Lisboa
Depois de nascer na serra de Albarracín, o Tejo
percorre cerca de 1.070 km até se diluir no Atlân-
tico, o que faz dele o rio mais extenso da Penínsu-
la Ibérica. Ao longo desta sua viagem, o Tejo atra-
vessa valiosos espaços naturais, cidades e vilas
históricas, e mantém na memória aldeias e luga-
res de antigas tradições fluviais.
Este guia é um convite à descoberta desses locais,
desde os magníficos canyons do Parque Natural do
Alto Tajo até ao amplo estuário que ajudou a nas-
cer a cidade de Lisboa.

2. Artigo do mês
Os desafios do Regulamento Geral de Proteção de
Dados - Actualidade
O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) irá entrar
em vigor no próximo dia 25 de maio e inclui novidades impor-
tantes para as empresas em diversas áreas. Este artigo, publica-
do na revista “Actualidade” do presente mês, destaca as princi-
pais novidades e responsabilidades das empresas relativamente
à proteção de dados pessoais, destacando-se que, a partir de 25
de maio próximo, competirá às empresas organizar os seus pro-
cedimentos internos sobre dados pessoais de modo a cumprir o
RGPD, continuando a Comissão Nacional de Proteção de Dados
com um papel fiscalizador e sancionatório.
Após analisar outros aspetos do RGPD, o artigo conclui que este
regulamento deve ser visto pelas empresas não só como uma
obrigação legal, mas também como uma oportunidade de otimi-
zar processos e garantir uma relação de maior confiança entre a
empresa, clientes e restantes parceiros.
Boletim Bibliográfico
O Boletim Bibliográfico é editado pe-
riodicamente pelo Centro de Docu-
mentação e Informação.
A sua finalidade é dar a conhecer ao
leitor todas as publicações, sob a for-
ma impressa ou digital, e informação
relevantes selecionadas pelo CDI no
mês anterior.
A apresentação da informação é te-
mática, estando repartida pelos gran-
des temas adotados na biblioteca.
Na parte final, havendo legislação
selecionada, terá acesso direto ao
documento (DRE ou JOUE).
Ligação Interessante
O Museu da Água, tutelado pela EPAL, SA – Empresa Portuguesa das Águas Livres, é composto por qua-
tro espaços dispersos por Lisboa, todos eles constituídos por edifícios relaciona-
dos com o abastecimento da água à cidade de Lisboa: o Aqueduto das Águas Li-
vres, o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e
a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos.
Os objetivos pedagógicos do Museu da Água são: estimular o uso eficiente da
água; compreender o ciclo hidrológico; perceber a importância da água no con-
texto do desenvolvimento da cidade; e sensibilizar para as temáticas da poluição
e desperdício da água, entre outros.

3. O que se passou por aqui
As estações fluviais do Porto de Lisboa
De forma a dar resposta ao aumento do tráfego fluvial de passagei-
ros entre as duas margens do Rio Tejo, foram planeadas, ainda na
1.ª metade do século passado, várias estações fluviais. Destaca-se a
inauguração, em 1932, da Estação Sul e Sueste, que ligava o Ter-
reiro do Paço à Estação do Caminho de Ferro do Sul e Sueste, no
Barreiro, servindo, assim, as ligações ferroviárias entre Lisboa e o
sul do País, uma vez que as ligações ferroviárias do sul tinham o seu
término no Barreiro. Este edifício foi projetado pelo Arq. Cottinelli
Telmo, no estilo Art Déco, sendo considerada como um exemplo da
abertura ao modernismo internacional.
Importa referir, igualmente, a estação fluvial de Belém, desenha-
da pelo Arq. Caetano de Carvalho no estilo Português Suave, o estilo
arquitetónico predominante em Portugal nas décadas de 40 e 50 do
século passado, e inaugurada em 1940, por ocasião da Exposição do
Mundo Português, foi mandada edificar por Duarte Pacheco a fim de
permitir a ligação segura, neste local, entre as duas margens do Te-
jo.
Hoje em dia, as duas margens do rio estão ligadas por carreiras de
transportes coletivos, existindo para tal, as seguintes estações fluvi-
ais, que dão apoio a milhares de utentes: Cais do Sodré, Terreiro do
Paço e Belém, na margem norte; Cacilhas, Montijo, Barreiro, Seixal,
Trafaria e Porto Brandão, na margem sul.
Poesia pelo porto
LISBOA
Cidade branca
semeada
de pedras
Cidade azul
semeada
de céu
(…)
Cidade dourada
semeada
de igrejas
Cidade prateada
semeada
de Tejo
(…)
Poema de Adília Lopes
Fotografia: e-cultura (fonte)
Sabia que…
Foi inventado um método que transforma a água do mar em água
potável através da energia solar?
Saiba mais... Fonte: Greensavers
“Perspetiva da Estação Sul e Sueste”. Projeto de Cottinelli Telmo, 1931
Fontes: Lisboa : Revista Municipal, n.º 15, 1986;
site da C. M. Lisboa;
100 Anos do Porto de Lisboa, APL, 1987

4. Contactos
Correio eletrónico cdi@portodelisboa.pt
Telefone +(351) 21 361 10 45/64/74; 21 392 22 24
Fax – 21 361 10 05
Endereço postal – Edifício Infante D. Henrique, Doca de Alcântara,
1399-012 Lisboa
Foto Final
Estação Fluvial de Belém
12-07-1948
Acervo do CDI
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