2. Prof. Enf. Edna Gonçalves Dias da Silva
Estomaterapeuta
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3. OBJETIVOS DO CURSO
• Promover visão clínica e crítica na escolha do curativo e cobertura ideal;
• Dar suporte em casos clínicos discutidos e apresentados pelos alunos;
• Mentoria de 100h para acompanhamento de casos da prática clínica;
• Apresentar novas tecnologias de suporte para o tratamento de feridas;
• Oferecer ao aluno capacidade para avaliar diferentes tipos de lesões.
Arquivo pessoal
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4. Na Alexandria, por volta de 3000 anos a.C.,
para curativos usava-se de folhas de
salgueiro e na feridas purulentas, a utilização
de pão mofado ou levedo de cerveja.
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5. Foram os egípcios que
introduziram a utilização de
minerais, como o cobre e o
mercúrio, além de mel para
tratamento de feridas.
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6. A HISTÓRIA DO CURATIVO
Sua origem não está definida, tem a ver com o Italiano
drappo, <pano, trapo=.
Existe uma história não confirmada que diz que na Idade
Média um soldado ferido, voltando para suas linhas, gritava
para os outros <- Spara il drappo!=, ou seja, <- Corta o pano!=,
para fazer um curativo.
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7. Hipócrates (460 - 377 a.C.)
Preconizava métodos para
promover a supuração e
reduzir a inflamação, segundo
a teoria recomendava
também a aplicação de vinho
em feridas limpas.
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8. Em Bolonha, no séc. XI, Bruno
classificou a cicatrização em
primeira e segunda intenção.
No séc. XIII, acreditava-se que
o pus não mais era necessário
à cicatrização de feridas,
assim era indicada sua
limpeza com vinho e a retirada
de corpos estranhos.
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9. Pasteur no final do século XIX e início do XX enfatizou o uso do álcool.
A solução de hipoclorito foi introduzida para limpeza de feridas em 1915,
por Dakin.
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10. Ambroise Paré, cirurgião francês
(1510-1590) usava pomada à base de
terebentina, óleo de rosa e gema de ovo.
Dominique Anel (1673-1790)
criou um instrumento, para retirar sangue e
pus de feridas, eram sugados pela boca do
médico.
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11. Em 1854, durante a Guerra da
Criméia, Florence Nightingale
percebeu que o desfecho clínico
dos pacientes era diretamente
influenciado pelo ambiente em
que os cuidados eram prestados.
Ela criou a técnica da lavagem de
mãos.
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12. Revolução industrial
XVIII a XIX
industrializou os
curativos modernos:
Hidrofibras;
Polímeros;
Nanopastículas;
Fibras.
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15. Vania Declair, anos 90
adaptou a utilização dos
óleos à base de ácidos
graxos essenciais
insaturados para o
tratamento de feridas.
Industrializou o DERSANI.
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16. Enfermeira Lina Monetta, em
1987 em trabalho científico
apresentou os resultados
obtidos com o uso de
papaína em lesões, onde
descreve sua experiência
com o uso de mamão em
lesões de pele.
Implantando o curativo com
papaína, para
desbridamento de feridas.
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19. ASPECTOS ANATÔMICOS DA PELE
A pele e os anexos cutâneos, como os pelos, as unhas e as glândulas
sebáceas e sudoríparas, fazem parte do sistema tegumentar.
A pele é o maior órgão do corpo humano, com, aproximadamente, 8 a
16% do peso corpóreo total e 2 m² de extensão em um indivíduo
adulto.
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20. FUNÇÕES DA PELE
https://www.apusm.com.br/
IDENTIDADE
A identidade da pele reflete no grupo étnico ao qual o indivíduo pertence e ao seu
processo de envelhecimento.
Promove a interação biopsicosocial do indivíduo e o insere na sociedade em todo o
seu processo de vida.
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22. ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE HUMANA
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23. A EPIDERME
https://www.todamateria.com.br/pele-humana/
A epiderme é formada por cinco camadas:
estrato córneo, estrato lúcido, estrato
granuloso, estrato espinhoso e estrato
germinativo. A camada mais externa é o
extrato córneo, que é constituído por células
mortas ricas em queratina.
Espalhadas na camada basal da epiderme
estão as células chamadas melanócitos, que
produzem o pigmento melanina, um dos
principais elementos que contribuem para a
cor da pele e filtração da radiação ultravioleta
solar.
A epiderme também contém as células de Langerhans, que fazem parte do sistema
imunológico da pele. Essas células podem detectar substâncias estranhas e
auxiliam na resposta imunológica do corpo, principalmente nos processos alérgicos
da pele.
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26. ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A PELE
https://www.gndermatologia.com.br/5-curiosidades-sobre-a-pele/
Em um dia de calor a nossa pele libera até
11 litros de suor, já pensou?
Os bebês, quando são gerados, apresentam
impressão digital já no terceiro mês de
gestação. É a nossa marca única no corpo
Antigamente a pele de bandidos ou pessoas
pobres eram utilizadas para encapar livros.
Alguns deles podem ser encontrados na
Biblioteca Pública de Cleveland, em Harvard,
e na Universidade Brown.
Pessoas cegas possuem o sentido do tato
mais forte que pessoas que não possuem
deficiência visual. Isso porque o cérebro
humano faz essa readaptação para
<compensar= a falta do recurso visual.
Com o passar dos anos, após 30 anos
de idade a pele perde fibras de colágeno
e de elastina, elasticidade , além de
gordura, que mantém a firmeza da pele
A pele é o maior órgão do corpo humano.
Em um adulto médio, ela tem 2 metros
quadrados de extensão
A pele é o mais pesado órgão
humano. Em média, ela pesa duas
vezes mais que o cérebro.
Uma pessoa adulta perde em torno de 15
gramas de pele todos os dias. Boa parte
da poeira de uma residência é formada
pela pele das pessoas que lá vivem.
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27. PROCESO CICATRICIAL
CICATRIZAÇÃO
A reação da cicatrização envolve ações integradas das células,
que visam restaurar a integridade do tecido.
De um modo geral a cicatrização represente uma complexa
sequência de coordenados desencadeados pelo organismo.
OBJETIVO
A cicatrização visa reconstruir, estrutural e funcionalmente, o tecido
comprometido em sua plenitude.
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28. https://www.vuelopharma.com/
O QUE ACONTECE QUANDO
OCORRE UMA LESÃO????
Fase proliferativa
Essa fase é constituída pela formação de tecido
de granulação, proliferação e migração de células
do tecido conjuntivo.
Nessa fase, há presença de novos e pequenos
vasos sanguíneos e proliferação de fibroblastos
nas primeiras 24 a 72 horas do processo de
reparo.
Migração e a proliferação de fibroblastos,
aumentando a síntese de colágeno.
Arquivo pessoal
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29. Robbins; 2013l
O QUE ACONTECE QUANDO OCORRE
UMA LESÃO????
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30. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
A cicatrização pode ser de primeira, segunda e terceira intenções, a
depender da quantidade de tecido perdido e da presença ou não de
infecção.
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31. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO POR PRIMEIRA INTENÇÃO
Ocorre quando as bordas da lesão são aproximadas cirurgicamente,
estão justapostas e não apresentam infecção.
1ª Intenção
De maneira asséptica,
com mínimo de
destruição tecidual e
que são devidamente
fechadas.
O tecido de
granulação não é
visível.
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32. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO
Ocorre quando as bordas da lesão estão afastadas devido á perda
tecidual significativa, com ou sem processo infeccioso. As feridas ficam
abertas e se fecharão por meio de granulação, epitelização e contração.
2ª Intenção
Bordas não foram
aproximadas, com
perda excessiva de
tecido.
Com presença ou não
de infecção.
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33. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO POR TERCEIRA INTENÇÃO
Ocorre, principalmente, nas feridas com infecção ou dispositivos
médicos(ex: drenos), as quais precisam, inicialmente, de tratamento.
Posteriomente, a aproximação das bordas é realizada cirurgicamente.
3ª Intenção
Aproximação das
margens da ferida
(pele e subcutâneo).
Após o tratamento
aberto inicial.
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34. ASPECTOS CLÍNICOS A SEREM INVESTIGADOS NO LEITO DAS
FERIDAS E NAS BORDAS
Composição:
• Serosa
• Sero-hemática
• Fibrinosa
• Hemática ou sanguinolenta
• Seropurulenta
• Pio-hemática
• Purulenta
Volume:
• Ausente
• Baixo
• Moderado
Odor:
• Ausente
• Característico
• Fétido
• Pútrido
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35. Serosa:
• Coloração transparente, âmbar ou
palha.
• Consistência fina e aquosa.
• É normal durante a fase inflamatória
e proliferativa da cicatrização.
• Um aumento no exsudato seroso
pode ser um sinal de infecção.
• Em quantidades excessivas, pode
estar associado a ICC, doenças
venosas, desnutrição ou devido à
drenagem de fluídos urinários ou
fístula linfática.
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36. Sero-hemática:
• Coloração âmbar e vermelha.
• Fluído de consistência fina,
ligeiramente mais espesso que
água.
• Pode ser considerado normal
durante a fase inflamatória e
proliferativa.
• Apresenta coloração rosada devido
a presença de glóbulos vermelhos.
• Pode ser encontrada no pós
operatório ou depois da remoção
traumática do curativo.
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38. Hemática ou Sanguinolenta:
• Coloração vermelho intenso, devido
à presença de glóbulos vermelhos
compatíveis com o sangue venoso.
• Consistência de fluído sanguíneo
indicativo de lesão vascular.
• Pode ser resultado do crescimento
de novos vasos sanguíneos ou a
ruptuira dos vasos sanguíneos.
• Pode estar associado à
hipergranulação.
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40. Seropurulenta:
• Coloração amarelada, ou
acastanhada.
• Sinaliza infecção iminente.
• Ocorre devido à liquefação
do tecido necrótico.
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41. Pio-hemática:
• Coloração esbranquiçada,
acastanhada, amarelada
ou esverdeada, com
coloração vermelha devido
a presença de sangue.
• Consistência espessa.
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42. Purulenta:
• Coloração esbranquiçada (leitosa),
acastanhada, amarelada ou
esverdeada.
• Consistência espessa, em
decorrência da presença de pus e de
restos celulares (neutrófilos, células
inflamatórias, bactérias) e pode
incluir tecido necrótico liquefeito.
• Indica infecção.
• A coloração verde pode ser causada
por infecção por pseudômonas
• Pode estar associado ao odor fétido.
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44. TIPOSDE FERIDAS
O QUE ACONTECE COM O CORPO
QUANDO OCORRE UMA FERIDA?
POR QUE TEM FERIDAS QUE
DEMORAM PARA FECHAR?
QUEM PODE MANIPULAR
UMA FERIDA?
O QUE É UMA FERIDA?
https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Feerp.usp.br%2Fferidascronicas
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45. Granuloma é um tipo de inflamação no tecido do organismo humano, em
forma de nódulo, formado principalmente como consequência da reação de
células imunológicas que tentam eliminar "agentes estranhos" ao corpo.
O granuloma é formado na tentativa do sistema imunitário do organismo de
proteger o corpo. No entanto, devido à resistência do agente ofensor, que é de
difícil degradação, as células deixam de fagocitá-lo, fazendo com que se
acumulem.
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46. CLASSIFICAÇÃO CLÁSSICA DAS FERIDAS
Arquivo pessoal
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47. O’Meara S, Cullum N, Majid M, Sheldon T. Systematic reviews of wound care,2000
O QUE É UMA FERIDA?
DEFINIÇÃO: <Uma interrupção na
continuidade de um tecido corpóreo. Tal
interrupção pode ser provocada por um
trauma ou desencadeada por uma afecção
que acione as defesas do organismo.=
Arquivo pessoal
COMO SE CLASSIFICAM AS
FERIDAS?
❑ De acordo com a sua etiologia
❑Comprometimento tecidual
❑Tempo de evolução
❑Grau de contaminação
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48. DE ACORDO COM A SUA ETIOLOGIA
Arquivo pessoal
FERIDAS TRAUMÁTICAS
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49. Arquivo pessoal
DE ACORDO COM A SUA ETIOLOGIA
Ferida
vascular
Ferida por pressão
prolongada
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50. Arquivo pessoal
DE ACORDO COM A SUA ETIOLOGIA
Ferida
dermatológica Ferida
oncológica
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55. Ferida
contaminada
Ferida
colonizada
Tempo de intervenção superior a
6h. Presença de microrganismos
não replicantes da própria flora
natural da pele.
Lesões com presença de
microrganismos replicantes e
aderentes ao leito da ferida, ocorrendo
a invasão tecidual e reações
metabólicas.
Arquivo pessoal
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57. FERIDAS MAIS COMUNS DA NOSSA PRÁTICA CLÍNICA
Arquivo pessoal
LESÃO POR PRESSÃO PÉ DIABÉTICO LESÃO TRAUMÁTICA
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59. FERIDAS MAIS COMUNS DA NOSSA PRÁTICA CLÍNICA
Arquivo pessoal
QUEIMADURA DEISCÊNCIA ÚLCERA VARICOSA
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60. Lesão por pressão (LP)
Definição: <dano localizado na pele e/ou tecidos moles
subjacentes, sobre proeminências ósseas.
Resulta de pressão intensa ou prolongada combinada com
cisalhamento, alterações de microclima, nutrição, perfusão e
comorbidades.=
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62. DESCOLAMENTO DE BORDA DE FERIDA
A falta de aderência ao leito pode propiciar a
formação de túneis / trajetos fistulosos e abscessos.
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64. Apresenta coloração vermelho vivo brilhante e úmida.
Pode apresentar-se com coloração vermelho pálido, quando
há comprometimento da oxigenação tecidual e sinais clínicos
de infecção.
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74. As ações do PNSP
articulam-se com os
objetivos da Aliança
Mundial e contemplam
demais políticas de
saúde para somar
esforços aos cuidados,
propor medidas para
reduzir os riscos e
diminuir os eventos
adversos.
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75. Prevenção e Tratamento de Úlceras / Lesões por Pressão:https://www.epuap.org
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76. PÉ DIABÉTICO
Conjunto de modificações no pé de pacientes com DM, decorrente
de alterações na circulação, na sensibilidade, na motricidade e no
formato.
Impacto na morbimortalidade do portador de DM já que é
responsável por 25% das internações desta população.
(Zhang et al., 2017)
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77. Arquivo pessoal
PÉ DIABÉTICO
Geram grandes infecções morbidade, mortalidade, incapacidades,
diminuem a qualidade de vida, altos custos para o SUS.
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78. Termografia digital por
infravermelho de alta definição,
evidenciando a insuficiência
arterial por diminuição da
temperatura.
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84. São as úlceras de origem venosa ou arterial, decorrente de
doenças arteriais crônicas e retorno venoso insuficiente nos
membros inferiores: Úlceras arteriais - Úlceras venosas
ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS
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85. ÚLCERA VENOSA ▪ Edema
▪ Alto exsudato
▪ Dermatite ocre
▪ Prurido
▪ Circular/Tibial
▪ Longa duração
▪ Insuficiência valval
▪ Obesidade
▪ Linfedema
▪ HAS
▪ Hereditariedade
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98. LESÕES EM QUEIMADURAS
Uma queimadura é definida como sendo uma lesão traumática que
acontece na pele ocasionada por algum agente externo.
Esse agente externo pode ser um produto químico ou alguma
substância muito aquecida, como a água fervendo. Um choque
elétrico também é capaz de resultar em uma queimadura.
O sol é capaz de causar uma queimadura na pele, na chamada
queimadura solar, considerada também uma queimadura térmica.
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101. O QUE ACONTECE QUANDO
OCORRE UMA LESÃO????
Nome: Leonir Aparecida de Lima Valentim
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102. TERMINOLOGIA DAS FERIDAS
http://eerp.usp.br/feridascronicas/recurso_educacional
ESFACELO: É o tecido reconhecido como inviável. Ele é um tecido não
vascularizado, de modo que se apresenta numa cor amarelada, branca
ou acastanhada, aderido ou não. Em sua composição são encontrados
microrganismos, leucócitos, elastina, fibrina e colágeno.
Arquivo pessoal
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103. EXSUDATO: Termo para identificar o fluido proveniente de uma ferida.
É uma resposta do organismo aos danos causados nos tecidos e,
portanto, é considerada uma reação normal do processo de
cicatrização da pele.
Arquivo pessoal
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Cpf: 718.886.082-34
104. NPUAP, 2016
LESÃO POR PRESSÃO: Definição: < ..dano localizado na pele e/ou
tecidos moles subjacentes, sobre proeminências ósseas.
Resulta de pressão intensa ou prolongada combinada com
cisalhamento, alterações de microclima, nutrição, perfusão e
comorbidades.
NÃO SE USA MAIS O
TERMO ESCARA E NEM
ÚLCERA POR PRESSÃO
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Cpf: 718.886.082-34
105. NPUAP, 2016
ESTÁGIO: Categorização da lesão por pressão conforme o
comprometimento tecidual da ferida.
NÃO SE USA MAIS O TERMO
GRAU E SIM ESTÁGIO!
Arquivo pessoal
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106. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO
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107. Caliri, MHLGaleria de fotos.In:Grupo de estudos e pesquisa em segurança do paciente.Feridas
crônicas, Ribeirão Preto, 2020
SMS,Protocolo de prevenção e tratamento de feridas, 2010
ESCARA: É um termo antigo, sendo usado atualmente
para descrever a necrose escura e seca que recobre a
lesão por pressão, assim conhecida atualmente.
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109. FIBRINA: É muito comum, em feridas abertas, aparecer uma camada
branco-amarelada que se chama fibrina. A fibrina até pode transmitir a
ideia de infecção, mas na realidade ela é um processo natural de
cicatrização.
https://cicatricare.com.br/noticias/midias-sociais/o-que-e-esfacelo-em-uma-ferida
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110. A fibrina é uma proteína fibrilar com a capacidade de formar redes
tridimensionais de vasos sanguíneos e tendões. Esta proteína age
como uma espécie de cola ou fio entre as plaquetas que estão
expostas em alguma ferida. A fibrina mantém a crosta aderida à
ferida até que uma nova camada de pele apareça.
Enquanto que, o tecido esfacelo é uma mistura de tecido morto e é
considerado prejudicial ao processo de cicatrização.
Esta substância pode apresentar-se amarelos, cinzentos ou
acastanhados. São restos inflamatórios e necróticos.
https://cicatricare.com.br/noticias/midias-sociais/o-que-e-esfacelo-em-uma-ferida
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111. DESCOLAMENTO: Ocorre quando as bordas da ferida não estão
aderidas ao nível da pele
Bates-Jensen et al, 2012
Arquivo pessoal Arquivo pessoal
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112. TUNELIZAÇÃO: Caracterizada por canais e pertuitos longos que se
espalham a partir da lesão central, atingindo o tecido à sua volta, como
músculos e pele. A tunelização de feridas também pode permitir que
abscessos se formem dentro das cavidades, causando uma infecção
mais severa.
https://www.medicalexpo.com/pt/prod/medicor-lab/produc
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113. EPÍBOLE: Caracterizada por fechamento prematuro das bordas da
ferida. As células de epitelização migram circuculando as bordas, se
enrolando sobre si mesma, retardando a cicatrização.
Caliri, MHLGaleria de fotos.In:Grupo de estudos e pesquisa em segurança do paciente.Feridas
crônicas, Ribeirão Preto, 2020
BORDA ADERIDA
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114. HIPERQUERATOSE: É um espessamento da camada córnea da pele,
resultado de excessiva proliferação de células produtoras de
queratina sobre a superfície da pele.
SOBEST, Guia de Boas Práticas, 2016
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115. MACERAÇÃO: Ocorre quando a umidade no leito da lesão está
acima do normal. Geralmente, isso acontece quando o curativo não
consegue realizar a absorção adequada.
Tenório;Salomé, UNIVAS, 2019
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116. GRANULAÇÃO: Tecido viável úmido granulado vermelho vivo
composto de vasos sanguíneos novos, tecido conjuntivo,
fibroblastos e células inflamatórias.
Um bom start sinalizando o sucesso da terapia
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117. EPITELIZAÇÃO: Ou migração é a proliferação celular basal e
migração das células epiteliais na ponte de fibrina, que rejuvenesce
a derme. Sinaliza que a ferida está no processo final de cicatrização
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118. TÉCNICA LIMPA DO CURATIVO
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119. TÉCNICA ASSÉPTICA DO CURATIVO
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120. AVALIAÇÃO DA FERIDA
INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
VALIDADO
EXAME FÍSICO HISTÓRICO DO
PACIENTE
INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO
VALIDADO
Nome: Leonir Aparecida de Lima Valentim
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121. Arquivo pessoal
AVALIAÇÃO DA FERIDA
• COMORBIDADES
• HÁBITOS
• EXAMES
EXAME FÍSICO
• ACHADOS
CLÍNICOS
• VISÃO HOLÍSTICA
• ASPECTOS
BIOPSICOSSOCIAIS
• ASPECTOS DA
FERIDA
• CARACTERÍSTICAS
DA PELE
• PERILESÃO
INSTRUMENTOS
DE AVALIAÇÃO
HISTÓRICO
DO
PACIENTE
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123. A ferramenta TIMERS apresenta como objetivo ser implementada no
cuidado às feridas, garantindo a avaliação e permitindo estabelecer as
intervenções visando a promoção da cicatrização, considerando os
parâmetros avaliados. É um modelo dinâmico formado por seis
parâmetros importantes para o preparo do leito da lesão.
Arquivo pessoal
T I M E R S
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124. T I M E R S
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125. Costa, 2014
O sistema RYB (red/yellow/Black) avalia a quantidade de tecido viável e
não-viável através da cor de base da ferida.
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126. Santos VLCG, Azevedo MAJ, Silva TS, Carvalho VMJ, Carvalho VF. Adaptação transcultural do Pressure Ulcer
Scale for Healing (PUSH), para a língua portuguesa. Rev Latino-am Enfermagem 2005 maio-junho; 13(3):305-13.
Escala de PUSH: em 1996 foi desenvolvida e
validado como um instrumento a escala
Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH), usado
para a avaliação do processo de cicatrização de
UP e engloba três parâmetros ou subescalas:
área da ferida, quantidade de exsudato e tipo de
tecido no leito da ferida.
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127. Martins ACVE, Oliveira JPS, Xavier LC, Santos NO,
Ferreira RC, Teixeira DF. Uso do instrumento
BatesJensen Wound Assessment Tool (BWAT) por
alunos de Enfermagem. In: Congresso Internacional
de Produção Científica em Enfermagem. ENFservic.
2020; 1(1):175.
Bates-Jensen Wound
Assessment Tool
(BWAT),
instrumento
americano de
avaliação .
Assim, a escala
BWAT foi criada para
abranger outras
etiologias de lesões,
além disso , avalia a
evolução da ferida e
não sua cicatrização.
Composta de 13 itens
interligados entre si.
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128. Martins ACVE, Oliveira JPS, Xavier LC, Santos NO, Ferreira RC, Teixeira DF. Uso do instrumento BatesJensen Wound
Assessment Tool (BWAT) por alunos de Enfermagem. In: Congresso Internacional de Produção Científica em Enfermagem.
ENFservic. 2020; 1(1):175.
Bates-Jensen Wound Assessment Tool (BWAT)
1.Tamanho
2.Profundidade
3.Bordas
4.Descolamentos
5.Tipos de tecido necrótico
6.Quantidade de tecido necrótico
7.Tipo de exsudato
8.Quantidade de exsudato
9.Cor da pele ao redor da ferida
10.Edema do tecido periférico
11.Endurecimento do tecido periférico
12.Tecido de granulação
13.Epitelização
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135. PREPARO DA FERIDA QUANTO A LIMPEZA E TECIDO
VIÁVEL PARA A INTRODUÇÃO DA TERAPIA
O tecido inviável ou deficiente
atrasa a cicatrização,
proporcionando meio adequado
para o crescimento de
microorganismos, prolonga
resposta inflamatória e cria
barreira para a formação de tecido
de granulação e epitelização.
Guia de boas práticas SOBEST,2018
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136. BIOFILME
Guia de boas práticas SOBEST,2018
Os biofilmes são comunidades que
estão fixas a superfícies bióticas ou
abióticas. Se forma e fixa-se numa
ferida seguindo três estágios
principais:
1)Adesão reversível
2)Adesão irreversível
3)Maturação da substância polimérica
extracelular.
https://microbiologia.icb.usp.br/
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138. BIOFILME
Guia de boas práticas SOBEST,2018
Os biofilmes podem estar presentes
no leito da ferida, no exsudato, no
esfacelo e no tecido necrótico.
São altamente resistentes aos
tratamentos antimicrobianos e são
compostos por 10 a 20% de
microrganismos envolvidos por uma
matriz tridimensional denominada
substância polimérica extracelular
(EPS) que perfazem os 80 a 90%
restantes.
https://microbiologia.icb.usp.br/
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140. LIMPEZA DA FERIDAS
Arquivo pessoal
Retirada de restos de
curativos anteriores
Exposição do tecido para
avaliação do start da lesão
Diminuição do odor e
umidade
Liberação do exsudato no
leito
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142. Guia de boas práticas SOBEST,2018
❑Avalie seu paciente de uma forma holística
❑Escolha um lugar tranquilo e seguro
❑Tenha em mãos todos os materiais necessários
para o procedimento
❑Respeite os seus limites e do seu paciente
DESBRIDAMENTO DA FERIDA
Quando
desbridar???
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143. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
Desbridamento é um
componente importante no
gerenciamento da ferida, é
definido como ato de
remoção de material
necrótico, tecido
desvitalizado, crostas,
tecido infectado,
hiperqueratose, corpos
estranhos, fragmentos de
ossos ou qualquer outro
tipo de carga biológica de uma ferida com o objetivo de promover a
cicatrização da mesma. EWMA Document: Debridament an updated overview and clarification of the principle role of
debridement. Journal of Wound Care, vol. 22, n. 1 EWMA Document, 2013.
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144. Guia de boas práticas SOBEST,2018
❑Paciente covid-19 grave
❑Insegurança
❑Não adesão ao tratamento
❑Ausência de controle para analgesia
QUANDO NÃO
DESBRIDAR???
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147. Arquivo pessoal
O curativo do
tipo hidrocolóide é
constituídos de
poliisobutileno,
carboximetilcelulose
sódica, gelatina e pectina.
Água purificada, propilenoglicol,
carbômero 940, trietanolamina,
alginato de cálcio e sódio,
conservantes e
carboximetilcelulose.
Pode ser também composto
sem o alginato mas a ação é
mais lenta
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148. Arquivo pessoal
O Curativo de Alginato é uma fibra
de não-tecido impregnada com
alginato de cálcio e sódio. São
extraídas de alga marinha
laminada Indicado para lesões
cavitárias e profundas, indicado
para as feridas com sangramento,
agudas ou crônicas, infectadas ou
colonizadas.
A hidrofibra é feito de polímeros
insolúveis que expandem na
presença de água, hidratando a
ferida e promovendo
desbridamento autolítico; indicado
para feridas com exsudação,
melhorando a dor e desconforto.
Podem ser ou não composto por
prata.
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149. Espuma de Poliuretano é
constituído por uma espuma
de poliuretano, que em
contato com a ferida absorve
o exsudato, retendo os
fluidos do tecido lesado nos
poros da espuma
Curativo de prata é indicado para
o tratamento de feridas
infectadas ou com risco de
infecção.
Recomendado para profilaxia de
infecções.
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151. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
DESBRIDAMENTO
BIOLÓGICO
MOLAN, P.C. The role of honey in the management of wounds. J Wound Care, vol.8, n.8 p.415, 2001.
O desbridamento biológico
(Maggot-terapia) consiste na utilização larvas
esterilizadas colocadas no leito da ferida.
https://www.researchgate.net/
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152. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
DESBRIDAMENTO
ENZIMÁTICO
Yamada BFA, et al, 2014
Desbridamento
enzimático : Utiliza
enzimas exógenas. A
escolha da enzima deve
ser baseada no tipo de
tecido presente e no
pH da pele, como não
é uma prática comum,
é importante que a
seleção da enzima a
ser utilizada, seja por
aquelas que atuem em
vários tipos de tecidos e
em pH variados
A colagenase é uma
enzima muito utilizada no
desbridamento
enzimático, sua ação é
decompor as fibras de
colágeno, responsáveis
pela adesão do tecido
necrótico ao leito da lesão
A fibrinolisina, obtida do
plasma bovino é
específica para degradar
a fibrina e age em pH de
7 a 8
A papaína:
Atua em pH de 3 a 12 Pode ser
em pó, gel ou pasta.
Em pó deve ser diluída de
imediato antes da execução do
curativo e age por 20 minutos e,
em gel ou pasta por 24 horas.
Em escaras pode ser utilizado o
gel em concentração entre 10 a
15, para esfacelos a
concentração deve ser de 6 a
10%, com controle adequado do
exsudato
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154. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
DESBRIDAMENTO MECÂNICO
EWMA Document: Debridament an updated overview and clarification of the principle
role of debridement. Journal of Wound Care, vol. 22, n. 1 EWMA Document, 2013
Trata-se de método não seletivo, pois retira também o
tecido viável. Pode ser realizado com a utilização das
seguintes técnicas:
❑Fricção: realizada com gazes ou esponjas
umedecidas em soluções de limpeza
❑Úmido-seco: consiste em cobrir a ferida com gaze
seca, aguardar que esta fique aderida ao leito para
retirá-la.
❑Irrigação: realizada com soro morno em jato.
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155. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL
Yamada BFA, Prevenção e Tratamento de Ulcera por Pressão, São Paulo, Ed. Atheneu, 2014
Desbridamento instrumental:
São utilizados instrumentais
cortantes (bisturi e tesoura)
Procedimento realizado
exclusivamente por médicos e
enfermeiros, exige dos
profissionais competência,
conhecimento das estruturas
anatômicas e dos riscos,
segurança e de para sua
realização, bem como critérios de
avaliação.
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156. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
DESBRIDAMENTO
INSTRUMENTAL
Yamada BFA, Prevenção e Tratamento de Ulcera por Pressão, São Paulo, Ed. Atheneu, 2014
O
desbridamento
deve ser
antecipado com
analgesia
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157. DESBRIDAMENTO
INSTRUMENTAL
Yamada, BFA, Prevenção e Tratamento de Ulcera por Pressão, São Paulo, Ed. Atheneu,2014.
TÉCNICADE COVER
TÉCNICADE SQUARE
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158. DESBRIDAMENTO DA FERIDA
DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO
Percival SL, Suleman , 2015.
Arquivo pessoal
O método instrumental
cirúrgico: Consiste na
excisão ou ressecção de
toda área necrótica deve
ser executada por cirurgião
experiente
Tem como grande vantagem
a rapidez da retirada do
tecido desvitalizado e como
desvantagens o custo
elevado, o risco anestésico,
risco de sangramentos e
infecção. Nome: Leonir Aparecida de Lima Valentim
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161. HIDROCOLÓIDES
Curativos feitos de poliisobutileno, carboximetilcelulose sódica, gelatina
e pectina.
Rev Bras Enferm. 2013 set-out; 66(5): 760-70
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162. HIDROGEL
Água purificada propilenoglicol, carbômero 940, trietanolamina,
alginato de cálcio e sódio, conservantes e carboximetilcelulose.
Pode ser também composto sem o alginato mas a ação é mais lenta.
Rev Bras Enferm. 2013 set-out; 66(5): 760-70
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163. ALGINATOS
As placas são compostas por fibras de ácido algínico (ácido gulurônico
e ácido manurônico) extraído das algas marinhas marrons. Contém
também íons de cálcio e sódio.
Camada externa de poliuretano e camada interna composta de
gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica.
https://aps.bvs.br/aps/qualis
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164. CARVÃO COM PRATA
Composição: tecido carbonizado e impregnado com nitrato de prata a
0,15%, envolto por camada de tecido sem carvão ativado.
Mecanismo de ação: o carvão ativado absorve o exsudato e filtra o
odor. A prata exerce ação bactericida.
Artigo de Revisão ,Rev. Col. Bras. Cir. 35 (3) ; Jun 2008
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165. PRATA NANOCRISTALINA
Cobertura com liberação sustentada da prata. Formada por camada de
poliéster, de baixa aderência, revestida por prata nanocristalina.
O nível de prata é de 1,64 mg/cm². Permite a liberação prolongada de
prata em meio úmido de forma dinâmica pelo período de 72h.
INTERNATIONAL NURSING CONGRESS Good practices of nursing representations In the construction of society
May 9-12, 2017
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166. PRATA IÔNICA
Atua associada a um sal, que quando entra em contato com fluidos
que drenam das feridas libera a prata em forma de íons.
A concentração varia de a 0,1 a 1% de prata.
Apresentação em fibras, placas e espumas impregnadas com prata.
https://www.convatec.pt/tratamento-de-feridas/
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167. PAPAÍNA
É uma enzima alcalóide, provém do látex do fruto verde do mamoeiro
(Carica papaya), encontrado comumente no Brasil.
Apresentação em pó ou gel.
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168. AGE (ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS)
Curativo contém triglicerídeos de cadeia média – TCM, vitaminas A e E
e lecitina de soja que, em conjunto, agem na hidratação preventiva,
além de possuírem propriedades emolientes que protegem a pele e
auxiliam no processo de cicatrização de feridas.
Revisão : Rev. Bras. Enferm. 61 (5) Out 2008
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169. FILMES SEMIPERMEÁVEIS
Os Curativos Transparentes são resistentes á água, confortáveis e
respiráveis. Compostos por poliuretano.
Apresentação em rolo, estéreis ou não.
Ministério da saúde secretaria de assistência à saúde Instituto nacional de tráumato-ortopedia, 2006
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170. BOTA DE UNNA
Pasta a base de óxido de zinco, glicerol, álcool ceto-estearílico, óleo de
rícino, goma acácia, conservantes e água.
https://www.vuelopharma.com/membracel-botadeunna/
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171. HIDROPOLÍMEROS
São almofadas de espuma de poliuretano de alta densidade recobertos
por um filme semi permeável que a transmissão ideal de vapor úmido
mantem a temperatura constante e o meio úmido no leito da ferida.
Podem ser Impregnados ou não com prata.
https://www.vuelopharma.com/
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172. BIOMEMBRANAS
São compostos obtidos através de bioprodutos e apresentam
significativa eficácia, acelerando o processo de adesão e
desenvolvimento celular constantes.
https://www.faesfpi.com.br/revista
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173. FITOTERÁPICOS
É todo medicamento elaborado à partir de plantas medicinais
respeitando o seu fito complexo integral.
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174. INTERAÇÃO ENTRE AS COBERTURAS
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175. CURATIVOS DE ALTA TECNOLOGIA
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176. TPN - TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA
oferece uma remoção macroscópica do fluido intersticial, gerando uma
redução no turgor tecidual e diminuindo a sobrecarga bacteriana.
Dessa forma gera-se um aumento no fluxo sanguíneo local e uma
melhor perfusão da ferida.
Arquivo pessoal
https://cepelli.com.br
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177. CÂMARA HIPERBÁRICA
É um equipamento médico fechado, resistente à pressão, que provoca
um aumento da quantidade de oxigênio transportada pelo sangue,
sendo indicada para tratamentos como acidentes de mergulhos,
intoxicações respiratórias (fumaça ou gases tóxicos), traumas,
infecções e feridas de difícil cicatrização
https://hspaulo.com.br/servicos/centro-de-medicina-hiperbarica
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178. Rev. Bras. Cir. Plást. 2010; 25(4): 589-94
PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP)
É uma forma simples, minimamente invasiva e de baixo custo para
aquisição de uma alta concentração de fatores de crescimento.
O PRP autólogo foi desenvolvido no início da década de 1970, sendo
então reconhecido como um poderoso agente adesivo e hemostático.
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179. https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/
MATRIZ DÉRMICA
São substitutas para a camada mais profunda da pele, a derme.
É uma espécie de tecido feito basicamente de colágeno animal, em
geral bovino e porcino. Também é acelular (não contém estrutura
celular), o que não causa sua rejeição.
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180. Alves APNN, Verde MEQL, Ferreira Júnior AEC, Silva PGB, Feitosa VP, Lima Júnior EM, et al. Avaliaçao microscópica, estudo
histoquímico e análise de propriedades tensiométricas da pele de tilápia do Nilo. Rev Bras Queimaduras. 2015;14(3):203-210.
PELE DE TILÁPIA
Características microscópicas da pele da tilápia são semelhantes à
estrutura morfológica da pele humana, apresentando derme
composta por feixes de colágeno compactados A pele também
demonstrou elevada resistência e extensão à tração em quebra
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181. MORETTE, Daniela Affonso, Principais aplicações terapêuticas da ozonioterapia. 2011
OZONIO
Forma triatômica do oxigênio, apresenta-se como um gás incolor e de
odor pungente, sendo altamente oxidante . Seu potencial de
oxigenação (Volts) é de 2,07, este o faz altamente oxidante em
comparação com outros agentes, conferindo-lhe a propriedade de
reagir com inúmeros e variados compostos orgânicos e inorgânicos
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182. https://www.smith-nephew.com/
VERSAJET
Destina-se ao desbridamento de feridas (feridas agudas, crónicas e
queimaduras), desbridamento de tecidos moles e limpeza do local
cirúrgico em aplicações que, segundo o critério do profissional de
saúde (médico), exijam desbridamento e lavagem por irrigação.
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183. JETOX
Irrigação simultânea da ferida, desbridamento da ferida, método
simples, eficiente. Componentes naturais puros dos usos somente -
oxigênio padrão do hospital e solução salina normal. Acoplamento
padrão dos usos para a instalação do gás - tomada de respiração do
medidor de fluxo do oxigênio e distribuidores salinos. Pode ser
usado por enfermeiros especialistas.
https://piediabetico.org.mx/piediabetico-old21/terapia_jetox.html
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184. Rev. Pre. Infec e Saúde.2015;1(4):42-51.
BIOATIVOS
No caso mel – pesquisas afirmam que o mel estimula os glóbulos
brancos do sangue e tem ação bactericida, reforçando as defesas
naturais do corpo.
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185. LASER / LED
Atua como um importante agente anti-álgico, proporcionando uma
melhor resposta à inflamação, com consequente redução do
edema , além de favorecer de maneira bastante eficaz a reparação
tecidual da região lesada mediante a bioestimulação celular.
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213. <A única maneira de fazer um
excelente trabalho é amar o
que você faz.=
(Steve Jobs)
João Pessoa - Manaíra Nome: Leonir Aparecida de Lima Valentim
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