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REDES COMUTADAS POR
PACOTES
Prof. Carlos Ricardo1
COMUTAÇÃO
Comutação é a forma como os dados são trocados entre dois
computadores em uma rede. Também conhecida como chaveamento, a
comutação em uma rede refere-se à utilização de recursos de rede
(meio físico, repetidores, sistemas middleware – programa
responsável por intermediar a comunicação entre outros programas)
para a transferência de dados pelos diversos equipamentos conectadospara a transferência de dados pelos diversos equipamentos conectados
(SOUSA, 1999).
Em uma rede WAN, o fato de utilizar uma quantidade e tipos
variados de topologias, muitas vezes desconhecidas, faz com que em
grande parte dos casos, pares de computadores (por exemplo)
utilizem os mesmos enlaces, fazendo com que o compartilhamento
destes enlaces seja determinado durante o funcionamento da rede
(SOARES, 1995). 2
COMUTAÇÃO POR PACOTES
Circuitos virtuais são estabelecidos ao longo da rede, durante a
conexão;
E uma só conexão física, diversas conexões lógicas podem ser
estabelecidas;
O meio de transmissão é compartilhado;
3
TECNOLOGIAS ATM E FRAME RELAY
“ATM (Asynchronous Transfer Mode) é uma arquitetura de transmissão de
dados criada com o objetivo de permitir a transmissão eficiente de diversos
tipos de dados, como texto, vídeo e áudio. Se baseia na comutação de
células e cria circuitos virtuais para a transferência de dados.”
“O Frame Relay, se caracteriza por transmitir os dados dividindo-os em“O Frame Relay, se caracteriza por transmitir os dados dividindo-os em
quadros de tamanho variável. Ao serem enviados, esses quadros percorrem
diversos switches da rede, que formam circuitos virtuais. No Frame Relay,
a verificação de erros é realizada apenas nas extremidades.”
http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/vpn/ATM.FrameRelay.html
4
ATM – ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE
O ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade
usada para interligar redes locais, metropolitanas e de longa
distância para aplicações de dados, voz, áudio, e vídeo.
É uma tecnologia de alta velocidade que é implementada na camada 2
do modelo OSI;do modelo OSI;
O ATM pode ser usado para prover acesso para a camada física, tal
como o ADSL, para as camadas superiores tais como o protocolo PPP
e o TCP/IP;
O ATM é uma das tecnologias chave para a Banda Larga no ADSL;
O ATM é um protocolo de retransmissão de células projetado pelo
ITU-T. 5
ATM – ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE
Antes do ATM, a comunicação de dados na camada de enlace de
dados tem-se baseado na comutação de quadros e em redes de
quadros;
À medida que as redes se tornaram mais complexas, as
informações que tem de ser transportadas no cabeçalho ficaram
mais extensas.
O resultado são cabeçalhos cada vez maiores com relação ao
tamanho da unidade de dados;
A tecnologia ATM introduz conceitos inteiramente novos e
diferentes daqueles utilizados em redes de pacotes tipo Ethernet.
6
ATM - VELOCIDADE
ATM opera em larguras de banda de: 25Mbps a 622 Mbps,
embora a maior parte das experiências com ATM sejam a
155Mbps.
7
ATM – ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE
O ATM é uma rede de comutação de células.
Os dispositivos de acesso dos usuários, denominados pontos
terminais, são conectados por uma UNI (User-to-Network
interface) aos switches dentro da rede.
Os switches são conectados por meio de NNIS (Network-to-
Network Interfaces).
8
FIGURA – UNI E NNIS
9
ATM – CONEXÕES VIRTUAIS
A conexão entre dois pontos terminais é realizada por rotas de
transmissão (TPs – transmission path), rotas virtuais (VPs-
virtual path) e circuitos virtuais (VCs- virtual circuit);
Uma rota de transmissão é dividida em várias rotas virtuais.
Uma rota virtual fornece uma conexão ou um conjunto de
conexões entre dois switches.
Imagine uma rota virtual como uma rodovia que interliga 2
cidades.
Cada rodovia é uma rota virtual; o conjunto de todas as rodovias
é a rota de transmissão;
10
11
ATM - IDENTIFICADORES
Em uma rede de circuitos virtuais, para direcionar dados de um
ponto terminal a outro, as conexões virtuais precisam ser
identificadas. Para isso, os projetistas do ATM criaram um
identificador hierárquico com 2 níveis:
VPI(Virtual Path Identifier – identificador de rota
virtual)
VCI (Virtual-Circuit Identifier – identificador de
circuito virtual)
O VPI define o VP específico que a célula irá percorrer e o VCI
estabelece determinado VC dentro da VP que o dado irá seguir.
12
ATM - IDENTIFICADORES
13
14
ATM - CÉLULA
A unidade de dados básica em uma rede ATM é chamada célula.
Ela tem apenas 53 bytes de comprimento com 5 bytes alocados
ao cabeçalho e 48 bytes transportando os dados do usuário
(payload);
Cabeçalho (cell header): caracteriza a origem, o destino e
demais parametros relevantes
Payload: segunda parte contendo os dados propriamente
dito.
15
ESTRUTURA DE UMA CÉLULA
16
ATM - SINALIZAÇÃO
Como no frame Relay, o ATM usa 2 tipos de conexões: PVC e SVC
PVC - Uma conexão de circuitos virtuais permanentes é estabelecida
entre 2 pontos terminais pelo provedor de rede. Os VPIs e VCIs são
definidos para conexões permanentes e os valores são introduzidos nas
tabelas de cada switch.
SVC – Em uma conexão com circuitos virtuais comutados, cada vez
que um ponto terminal quiser estabelecer uma conexão com outro
ponto terminal, deve ser estabelecido um novo circuito virtual. O ATM
não é capaz de realizar essa tarefa sozinho e precisa dos endereços da
camada de rede, bem como dos serviços de outro protocolo (como o IP).
O mecanismo de sinalização do outro protocolo estipula uma
solicitação de conexão usando os endereços da camada de rede dos dois
pontos terminais. 17
ATM - COMUTAÇÃO
O ATM utiliza switches para direcionar a célula de um ponto
terminal de origem a um ponto de terminal de destino;
O roteamento requer o roteador inteiro;
18
CAMADAS DO ATM
O padrão ATM define 3 camadas:
Camada de adaptação de aplicação;
Camada ATM;
Camada Física;
19
CAMADA FÍSICA
Assim como nas LANs sem fio e Ethernet, as células ATM podem
ser transportadas por qualquer camada física;
20
CAMADA ATM
A camada ATM fornece serviços:
De roteamento,
Gerenciamento de tráfego e multiplexação.
Ele processa o tráfego de saída aceitando segmentos de 48 bytesEle processa o tráfego de saída aceitando segmentos de 48 bytes
de todas as subcamadas AAL e transformando-as em células de
53 bytes pelo acrescimo de um cabeçalho de 5 bytes;
21
CAMADA AAL (ATM ADAPTATION LAYER)
AAL: é responsável pelo fornecimento de serviços para a camada de aplicação
superior.
A sub-camada CS (Convergence Sublayer) converte e prepara a informação
de usuário para o ATM, para garantir sua integridade, de acordo com o tipo de
serviço, além de controlar as conexões virtuais.serviço, além de controlar as conexões virtuais.
A sub-camada SAR (Segmentation and Reassembly) fragmenta a
informação para ser encapsulada na célula ATM. A camada AAL implementa
ainda os respectivos mecanismos de controle, sinalização e qualidade de serviço.
ATM
Física
AAL
22
FUNÇÕES DA AAL
Adaptação do Serviço de Usuário ao Modo de Transporte ATM como:
informação sobre do relógio de serviço (sincronismo),
detecção de células estranhas inseridas,
detecção de células perdidas,
meios para determinar e tratar variação do atraso de células.
23
FR E ATM
Foram padronizadas duas formas de interoperabilidade. A primeira,
chamada de Frame Relay/ATM Network Interworking for PVC’s,
padroniza uma funcionalidade responsável pelo encapsulamento dos
PVC’s para que os mesmos possam ser transportados indistintamente
nas redes da 2 tecnologias. Seu uso típico ocorre quando a rede Frame
Relay tem com núcleo uma rede ATM, para otimizar ainda mais o uso
de banda e a segurançade banda e a segurança
24
FR E ATM
Chamada de Frame Relay/ATM Service Interworking for PVC’s,
padroniza uma funcionalidade responsável pela conversão dos
protocolos (FR <--> ATM), que pode ser incorporada tantos aos
equipamentos de acesso como aos equipamentos da rede. Seu uso
típico ocorre quando o usuário possui redes Frame Relay em
alguns escritórios que devem se interligar com a rede ATM da
matriz.matriz.
25
CARACTERÍSTICAS
Uso de células principalmente para reduzir
instabilidades, principalmente em aplicações de
voz e vídeo
Pacotes Ethernet (1500 bytes) tinham latência alta nos
meios disponíveis à época
Tamanho pequeno dá tempo para correções
Fundamentalmente orientada a conexão
Qualquer transferência de dados exige conexão prévia
26
EXERCÍCIOS
(Stf/2008 – Cespe) Na comutação de pacotes, a
comunicação pode ser via datagramas ou circuitos
virtuais. Na comunicação via circuito virtual, durante
uma conexão, os pacotes podem seguir diferentes
rotas até o destino; na comunicação via datagramas, a
rota é estabelecida antes de cada mensagem serrota é estabelecida antes de cada mensagem ser
enviada, e pacotes de uma mesma mensagem seguem
necessariamente a mesma rota.
(MPE/AM/08 – Cespe) Tomando como critérios o
caminho de comunicação usado e a forma como os
dados são transmitidos, uma rede por comutação por
circuito é aquela em que um circuito físico é
estabelecido entre os nós terminais antes de ocorrer a
comunicação.
27
EXERCÍCIOS
(TSE/2007 – Cespe) Na comutação por circuitos,
os dispositivos conectados podem transmitir em
velocidades diferentes das dos seus pares. Essa
técnica de comutação é eficiente quando há
intervalos durante os quais não há dados aintervalos durante os quais não há dados a
transmitir.
Na comutação por pacotes, a comunicação é via
datagramas. Embora os datagramas sejam
tratados independentemente, os datagramas
para um mesmo destino não podem seguir rotas
diferentes.
28
EXERCÍCIOS
(COHAB/04 – Cespe) Os comutadores ATM são
switches que utilizam essencialmente comutação por
células, que podem ser descritas como quadros de
tamanho fixo e reduzido e permitem a implementação
do processamento de células por hardware.
(TJPA/2006 – Cespe) Na comutação por pacotes, pode(TJPA/2006 – Cespe) Na comutação por pacotes, pode
ocorrer a utilização de pacotes de tamanho fixo, como
nas redes embasadas em X.25, ou de tamanho
variável como nas redes ATM.
(STF/08 – Cespe) - Em redes asynchronous transfer
mode (ATM), cada célula tem 53 octetos. Como não é
necessário rotear as células, elas não possuem
cabeçalhos e os octetos têm apenas dados das
aplicações. Os protocolos na camada de adaptação
ATM definem como empacotar esses dados.
29
REFERÊNCIAS
http://www.lrc.ic.unicamp.br~miltonatm.pdf
http://www.rederio.br/downloads/pdf/atm.pdf
Forouzan
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialatm/pa
gina_2.aspgina_2.asp
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Aula08 tecnologia atm

  • 2. COMUTAÇÃO Comutação é a forma como os dados são trocados entre dois computadores em uma rede. Também conhecida como chaveamento, a comutação em uma rede refere-se à utilização de recursos de rede (meio físico, repetidores, sistemas middleware – programa responsável por intermediar a comunicação entre outros programas) para a transferência de dados pelos diversos equipamentos conectadospara a transferência de dados pelos diversos equipamentos conectados (SOUSA, 1999). Em uma rede WAN, o fato de utilizar uma quantidade e tipos variados de topologias, muitas vezes desconhecidas, faz com que em grande parte dos casos, pares de computadores (por exemplo) utilizem os mesmos enlaces, fazendo com que o compartilhamento destes enlaces seja determinado durante o funcionamento da rede (SOARES, 1995). 2
  • 3. COMUTAÇÃO POR PACOTES Circuitos virtuais são estabelecidos ao longo da rede, durante a conexão; E uma só conexão física, diversas conexões lógicas podem ser estabelecidas; O meio de transmissão é compartilhado; 3
  • 4. TECNOLOGIAS ATM E FRAME RELAY “ATM (Asynchronous Transfer Mode) é uma arquitetura de transmissão de dados criada com o objetivo de permitir a transmissão eficiente de diversos tipos de dados, como texto, vídeo e áudio. Se baseia na comutação de células e cria circuitos virtuais para a transferência de dados.” “O Frame Relay, se caracteriza por transmitir os dados dividindo-os em“O Frame Relay, se caracteriza por transmitir os dados dividindo-os em quadros de tamanho variável. Ao serem enviados, esses quadros percorrem diversos switches da rede, que formam circuitos virtuais. No Frame Relay, a verificação de erros é realizada apenas nas extremidades.” http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/vpn/ATM.FrameRelay.html 4
  • 5. ATM – ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE O ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para interligar redes locais, metropolitanas e de longa distância para aplicações de dados, voz, áudio, e vídeo. É uma tecnologia de alta velocidade que é implementada na camada 2 do modelo OSI;do modelo OSI; O ATM pode ser usado para prover acesso para a camada física, tal como o ADSL, para as camadas superiores tais como o protocolo PPP e o TCP/IP; O ATM é uma das tecnologias chave para a Banda Larga no ADSL; O ATM é um protocolo de retransmissão de células projetado pelo ITU-T. 5
  • 6. ATM – ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE Antes do ATM, a comunicação de dados na camada de enlace de dados tem-se baseado na comutação de quadros e em redes de quadros; À medida que as redes se tornaram mais complexas, as informações que tem de ser transportadas no cabeçalho ficaram mais extensas. O resultado são cabeçalhos cada vez maiores com relação ao tamanho da unidade de dados; A tecnologia ATM introduz conceitos inteiramente novos e diferentes daqueles utilizados em redes de pacotes tipo Ethernet. 6
  • 7. ATM - VELOCIDADE ATM opera em larguras de banda de: 25Mbps a 622 Mbps, embora a maior parte das experiências com ATM sejam a 155Mbps. 7
  • 8. ATM – ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE O ATM é uma rede de comutação de células. Os dispositivos de acesso dos usuários, denominados pontos terminais, são conectados por uma UNI (User-to-Network interface) aos switches dentro da rede. Os switches são conectados por meio de NNIS (Network-to- Network Interfaces). 8
  • 9. FIGURA – UNI E NNIS 9
  • 10. ATM – CONEXÕES VIRTUAIS A conexão entre dois pontos terminais é realizada por rotas de transmissão (TPs – transmission path), rotas virtuais (VPs- virtual path) e circuitos virtuais (VCs- virtual circuit); Uma rota de transmissão é dividida em várias rotas virtuais. Uma rota virtual fornece uma conexão ou um conjunto de conexões entre dois switches. Imagine uma rota virtual como uma rodovia que interliga 2 cidades. Cada rodovia é uma rota virtual; o conjunto de todas as rodovias é a rota de transmissão; 10
  • 11. 11
  • 12. ATM - IDENTIFICADORES Em uma rede de circuitos virtuais, para direcionar dados de um ponto terminal a outro, as conexões virtuais precisam ser identificadas. Para isso, os projetistas do ATM criaram um identificador hierárquico com 2 níveis: VPI(Virtual Path Identifier – identificador de rota virtual) VCI (Virtual-Circuit Identifier – identificador de circuito virtual) O VPI define o VP específico que a célula irá percorrer e o VCI estabelece determinado VC dentro da VP que o dado irá seguir. 12
  • 14. 14
  • 15. ATM - CÉLULA A unidade de dados básica em uma rede ATM é chamada célula. Ela tem apenas 53 bytes de comprimento com 5 bytes alocados ao cabeçalho e 48 bytes transportando os dados do usuário (payload); Cabeçalho (cell header): caracteriza a origem, o destino e demais parametros relevantes Payload: segunda parte contendo os dados propriamente dito. 15
  • 16. ESTRUTURA DE UMA CÉLULA 16
  • 17. ATM - SINALIZAÇÃO Como no frame Relay, o ATM usa 2 tipos de conexões: PVC e SVC PVC - Uma conexão de circuitos virtuais permanentes é estabelecida entre 2 pontos terminais pelo provedor de rede. Os VPIs e VCIs são definidos para conexões permanentes e os valores são introduzidos nas tabelas de cada switch. SVC – Em uma conexão com circuitos virtuais comutados, cada vez que um ponto terminal quiser estabelecer uma conexão com outro ponto terminal, deve ser estabelecido um novo circuito virtual. O ATM não é capaz de realizar essa tarefa sozinho e precisa dos endereços da camada de rede, bem como dos serviços de outro protocolo (como o IP). O mecanismo de sinalização do outro protocolo estipula uma solicitação de conexão usando os endereços da camada de rede dos dois pontos terminais. 17
  • 18. ATM - COMUTAÇÃO O ATM utiliza switches para direcionar a célula de um ponto terminal de origem a um ponto de terminal de destino; O roteamento requer o roteador inteiro; 18
  • 19. CAMADAS DO ATM O padrão ATM define 3 camadas: Camada de adaptação de aplicação; Camada ATM; Camada Física; 19
  • 20. CAMADA FÍSICA Assim como nas LANs sem fio e Ethernet, as células ATM podem ser transportadas por qualquer camada física; 20
  • 21. CAMADA ATM A camada ATM fornece serviços: De roteamento, Gerenciamento de tráfego e multiplexação. Ele processa o tráfego de saída aceitando segmentos de 48 bytesEle processa o tráfego de saída aceitando segmentos de 48 bytes de todas as subcamadas AAL e transformando-as em células de 53 bytes pelo acrescimo de um cabeçalho de 5 bytes; 21
  • 22. CAMADA AAL (ATM ADAPTATION LAYER) AAL: é responsável pelo fornecimento de serviços para a camada de aplicação superior. A sub-camada CS (Convergence Sublayer) converte e prepara a informação de usuário para o ATM, para garantir sua integridade, de acordo com o tipo de serviço, além de controlar as conexões virtuais.serviço, além de controlar as conexões virtuais. A sub-camada SAR (Segmentation and Reassembly) fragmenta a informação para ser encapsulada na célula ATM. A camada AAL implementa ainda os respectivos mecanismos de controle, sinalização e qualidade de serviço. ATM Física AAL 22
  • 23. FUNÇÕES DA AAL Adaptação do Serviço de Usuário ao Modo de Transporte ATM como: informação sobre do relógio de serviço (sincronismo), detecção de células estranhas inseridas, detecção de células perdidas, meios para determinar e tratar variação do atraso de células. 23
  • 24. FR E ATM Foram padronizadas duas formas de interoperabilidade. A primeira, chamada de Frame Relay/ATM Network Interworking for PVC’s, padroniza uma funcionalidade responsável pelo encapsulamento dos PVC’s para que os mesmos possam ser transportados indistintamente nas redes da 2 tecnologias. Seu uso típico ocorre quando a rede Frame Relay tem com núcleo uma rede ATM, para otimizar ainda mais o uso de banda e a segurançade banda e a segurança 24
  • 25. FR E ATM Chamada de Frame Relay/ATM Service Interworking for PVC’s, padroniza uma funcionalidade responsável pela conversão dos protocolos (FR <--> ATM), que pode ser incorporada tantos aos equipamentos de acesso como aos equipamentos da rede. Seu uso típico ocorre quando o usuário possui redes Frame Relay em alguns escritórios que devem se interligar com a rede ATM da matriz.matriz. 25
  • 26. CARACTERÍSTICAS Uso de células principalmente para reduzir instabilidades, principalmente em aplicações de voz e vídeo Pacotes Ethernet (1500 bytes) tinham latência alta nos meios disponíveis à época Tamanho pequeno dá tempo para correções Fundamentalmente orientada a conexão Qualquer transferência de dados exige conexão prévia 26
  • 27. EXERCÍCIOS (Stf/2008 – Cespe) Na comutação de pacotes, a comunicação pode ser via datagramas ou circuitos virtuais. Na comunicação via circuito virtual, durante uma conexão, os pacotes podem seguir diferentes rotas até o destino; na comunicação via datagramas, a rota é estabelecida antes de cada mensagem serrota é estabelecida antes de cada mensagem ser enviada, e pacotes de uma mesma mensagem seguem necessariamente a mesma rota. (MPE/AM/08 – Cespe) Tomando como critérios o caminho de comunicação usado e a forma como os dados são transmitidos, uma rede por comutação por circuito é aquela em que um circuito físico é estabelecido entre os nós terminais antes de ocorrer a comunicação. 27
  • 28. EXERCÍCIOS (TSE/2007 – Cespe) Na comutação por circuitos, os dispositivos conectados podem transmitir em velocidades diferentes das dos seus pares. Essa técnica de comutação é eficiente quando há intervalos durante os quais não há dados aintervalos durante os quais não há dados a transmitir. Na comutação por pacotes, a comunicação é via datagramas. Embora os datagramas sejam tratados independentemente, os datagramas para um mesmo destino não podem seguir rotas diferentes. 28
  • 29. EXERCÍCIOS (COHAB/04 – Cespe) Os comutadores ATM são switches que utilizam essencialmente comutação por células, que podem ser descritas como quadros de tamanho fixo e reduzido e permitem a implementação do processamento de células por hardware. (TJPA/2006 – Cespe) Na comutação por pacotes, pode(TJPA/2006 – Cespe) Na comutação por pacotes, pode ocorrer a utilização de pacotes de tamanho fixo, como nas redes embasadas em X.25, ou de tamanho variável como nas redes ATM. (STF/08 – Cespe) - Em redes asynchronous transfer mode (ATM), cada célula tem 53 octetos. Como não é necessário rotear as células, elas não possuem cabeçalhos e os octetos têm apenas dados das aplicações. Os protocolos na camada de adaptação ATM definem como empacotar esses dados. 29