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Autores:
1
Paulo Henrique Moura Dian
1
Gabriel Maurício Peruca de Melo
1
Liandra Maria Abaker Bertipaglia
1
Käthery Brennecke
2
Thiago Natalino Marcondes Pereira
3
Renan Luiz Rodrigues Lopes
1
Docente do Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal(PMPPA) –
UNICASTELO/Descalvado
2
Discente do Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal(PMPPA) –
UNICASTELO/Descalvado
3
Discente do curso de Graduação em Medicina Veterinária – UNICASTELO/Descalvado
ISSN 2318-3837
Descalvado, SP
Março, 2012
QUELATOS NA
SUPLEMENTAÇÃO
DE RUMINANTES
Boletim Técnico da Produção Animal
(Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal)
Ano 2012
Universidade Camilo Castelo Branco
Campus Descalvado
Disponibilização on line
Autores / Organizadores
Prof. Dr. Vando Edésio Soares
Prof. Dr. Paulo Henrique Moura Dian
Profa. Dra. Käthery Brennecke
Profa. Dra. Marcia Izumi Sakamoto
Prof. Dr. Gabriel M.P. de Melo
Profa. Dra Liandra M.A.Bertipaglia
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UNICASTELO/ Campus de
Descalvado
Quelatos na suplementação de ruminantes/ Dian, Paulo Henrique
Moura...[et al.]. Descalvado, 2012.
12p.: il. (Boletim Técnico da Universidade Camilo Castelo Branco,
Departamento de Produção Animal, 1)
1. Biodisponibilidade. 2. Bovinocultura. 3. Deficiência Mineral.
4. Minerais Orgânicos. I Melo, Gabriel Maurício Peruca de.
II. Bertipaglia, Liandra Maria Abaker. III. Brennecke, Käthery. IV.
Pereira, Thiago Natalino Marcondes. V. Lopes, Renan Luiz Rodrigues.
VI. Título.
CDD 636.2085
É permitida a reprodução parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte.
RESUMO
Muito embora exista um vasto campo de informações sobre as
deficiências minerais das pastagens brasileiras, e sabendo que a
maioria do nosso rebanho é criado em sistema extensivo em
regime de pastagem, o que vemos é uma grande parte do
rebanho sub mineralizado ou suplementado de maneira
equivocada. Sabendo que a suplementação mineral pode
constituir até 30% dos custos de produção e que alguns minerais
apresentam baixa biodisponibilidade, a utilização de quelatos
torna-se uma alternativa interessante para potencializar a
eficiência de absorção dos minerais, podendo ser uma importante
ferramenta na redução dos custos da pecuária de corte.
Palavras-chave: biodisponibilidade, bovinocultura, deficiência
mineral, minerais orgânicos
INTRODUÇÃO
Nas ultimas décadas a pecuária nacional vem apresentando
constantes taxas de crescimento, em termos de produção,
exportação e consumo. Uma característica importante da
pecuária de corte brasileira é a grande dependência de
pastagens, que, em sua quase totalidade, são constituídas de
forrageiras tropicais, que se caracterizam por abundância no
período chuvoso e, escassez de qualidade e quantidade, durante
o período seco. Se esta realidade, por um lado, possibilita o país
produzir carne bovina de forma competitiva em termos de custo
de produção, por outro, traz consigo a necessidade de se
procurar alternativas de alimentação que a torne competitiva não
só no tocante a custo, mas também com respeito à qualidade do
produto.
Entre os fatores responsáveis pela baixa produtividade do
rebanho bovino brasileiro, destacam-se as deficiências minerais e
a carência de nutrientes na composição da alimentação dos
animais, que assim como plantas necessitam de nutrientes e
minerais na sua dieta para se desenvolverem. Os que na sua
ausência, ocasionam redução no desempenho e na saúde, são
denominados essenciais e não podem ser substituídos por outros
na tentativa de exercer sua função (FREITAS, 2007).
Um novo conceito em mineralização do rebanho nacional é
a adoção do uso de minerais orgânicos, também chamados de
minerais quelatados. Esta tecnologia no ramo da produção
animal visa garantir altos níveis de solubilidade e absorção
desses minerais, preconizando garantir maior produção animal,
maximizando a rentabilidade neste setor. Porém, a literatura
ainda é muito controversa a respeito do uso dos minerais
quelatados na nutrição de ruminantes, tanto do ponto de vista
biológico quanto econômico, portanto uma abordagem da
resposta animal aos minerais quelatados em relação aos
minerais inorgânicos é pertinente.
CENÁRIO DA PECUÁRIA NACIONAL
A pecuária brasileira enfrenta a sazonalidade de produção
das plantas forrageiras e deficiências nutricionais da pastagem,
base do sistema de criação. De modo geral, há excesso de
produção no período das águas e escassez na seca. Assim, a
aplicação de tecnologias que melhorem o desempenho animal é
fundamental para a conquista do mercado de forma sustentável e
competitiva (FIGUEIREDO et al., 2007).
Existem duas formas básicas de interferir no ganho
financeiro real de uma atividade: aumentando seu preço de
venda, mas com algumas consequências em relação à demanda,
ou implementando uma política de redução de custos e aumento
de produtividade, que também favoreceria o aumento da margem
de lucro sem, contudo, depender diretamente do fator demanda
(FIGUEIREDO et al., 2007).
A tecnificação da fazenda é uma medida de
sustentabilidade, pois o aumento da taxa de desfrute decorrente
do uso de tecnologias traz o incremento da eficiência do sistema
de produção, significa que o animal fica menos tempo no pasto,
utilizando menos recursos para sua criação, podendo até diminuir
a área utilizada para a atividade (PEREZ, 2009).
IMPORTÂNCIA DA MINERALIZAÇÃO
Sempre que os animais estiverem recebendo dietas com
quantidades insuficientes de minerais ou rações desequilibradas
que resultem na carência de um ou mais elementos, há de se
fazer a correção para que os mesmos possam desenvolver seu
potencial genético, além de manterem-se saudáveis.
HADDAD & ALVES (2008) listou 25 minerais essenciais à
vida de um mamífero superior. Este total é composto de sete
macronutrientes – cálcio (Ca), fósforo (P), potássio (K), sódio
(Na), cloro (Cl), magnésio (Mg) e enxofre (S),e dezoito
micronutrientes – ferro (Fe), iodo (I), zinco (Zn), cobre (Cu),
manganês (Mn), cobalto (Co), molibdênio (Mo), selênio (Se),
cromo (Cr), e ainda estanho (Sn), vanádio (V), flúor (F), silício
(Si), níquel (Ni), arsênico (As), alumínio (Al), chumbo (Pb) e
rubídio (Rb). Esses nove últimos citados têm sua essencialidade
baseada em efeitos sobre crescimento com animais de
laboratório, em condições muito especificas, porém, do ponto de
vista prático, essa “essencialidade” pouco ou nada representa de
importância econômica (UNDERWOOD e SUTTLE, 1999).
Tradicionalmente, a suplementação mineral de ruminantes é
realizada através de sais na forma inorgânica: sulfatos, cloretos,
carbonatos e óxidos. Porém, devido ao avanço da produção de
bovinos de corte, observa-se um interesse crescente na
utilização de novos elementos minerais, antes considerados não
essenciais, bem como formas de suplementação diversas, sob a
forma de minerais quelatados ou orgânicos (HADDAD e ALVES,
2008)
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS
QUELATOS
Em geral, elementos minerais quelatados mostram
biodisponibilidade maior ou igual a aqueles na forma de sulfato
ou óxido. Para a utilização mais efetiva desse produto, são
necessárias mais informações a respeito de sua composição,
absorção e metabolismo no tecido que define sua disponibilidade
biológica (AMMERMAN & HENRY, 1994 apud MORAES, 2001).
Segundo OLIVEIRA (2004), algumas considerações de
elevada importância em relação ao uso de quelatos devem ser
citadas, como:
Os minerais orgânicos passaram a ser usados no Brasil na
década de 70 e ainda são poucas as empresas que os
fabricam no País.
Os quelatos são de custo ainda muito elevado e não temos
parâmetros de comparação de qualidade entre os
produtos oferecidos no mercado atual.
Por terem absorção de praticamente 100%, os quelatos
permitiriam reduzir os requerimentos dietéticos de minerais
dos animais.
A recomendação atual de uso de minerais orgânicos em
substituição dos inorgânicos, ainda é obscura e sem
fundamento científico. Podendo ser parcial (ruminantes) ou
total (suínos e aves, por exemplo), porém é inviável devido
ao custo.
O custo/benefício deve ser melhor estudado.
Por serem mais eficientemente utilizados pelo organismo
animal, os quelatos diminuem a contaminação ambiental.
Pela sua alta disponibilidade, os quelatos podem trazer
resultados verdadeiramente positivos, se usados com
critério, pois otimizam as funções que dependem deles.
Os agentes quelantes utilizados com os minerais também
devem ser melhor estudados.
O desenvolvimento industrial e o marketing de
microminerais orgânicos têm sido baseados na teoria da maior
biodisponibilidade que a de fontes inorgânicas (Tabela 1). Os
microminerais estão presentes no corpo e exercem sua função
quase que completamente como complexos ou quelatos
orgânicos e não como íons inorgânicos livres.
Tabela 1. Percentuais de biodisponibilidade dos íons metálicos
em ruminantes adultos
Minerais Forma Orgânica Forma Inorgânica
Cálcio 92 – 96 22 – 53
Magnésio 85 – 94 26 – 48
Ferro 87 – 94 16 – 35
Zinco 91 – 98 15 – 29
Cobre 86 – 92 27 – 40
Cobalto 85 – 89 30 – 36
Manganês 83 – 87 12 – 24
Selênio 88 – 90 09 – 26
Fonte: Adaptada de BARUSELLI (2008).
A indústria preconiza que minerais orgânicos teriam maior
solubilidade, estrutura química estável e natureza eletricamente
neutra no trato digestivo. Logo estes não participariam de
reações que poderiam transformar o íon metálico livre em
complexos insolúveis indesejáveis. A indústria também preconiza
que a molécula manteria a estrutura íntegra no trato digestivo,
chegando ao local de absorção na forma original, podendo ser
absorvida e metabolizada como tal (PEREIRA, 2002).
Porém, os minerais quelatados ainda não tiveram sua
comprovação de eficiência na prática, podendo aumentar os
custos com a formulação do suplemento mineral. A Tabela 2
apresenta a variação de custo comparativo entre alguns
elementos minerais na forma orgânica e inorgânica.
Tabela 2. Variação do custo de alguns minerais orgânicos e
inorgânicos disponíveis no mercado nacional
Custo / kg do elemento
Elemento Orgânico
Inorgânico
Cálcio 107,00 - 226,00
0,24 - 0,27
Magnésio 117,00 - 303,00
1,04 - 3,58
Cobre 283,00 - 541,00
12,40 - 14,00
Zinco 137,00 - 1.096,00
4,85 – 6,28
Manganês 183,00 - 3.570,00
1,72 – 4,04
Cromo 571,00 - 3.169,00
17,30 – 24,50
Fonte: GRAMINHA et al. (2007)
CONCLUSÃO
Diante de todas as informações encontradas na literatura,
podemos dizer que não resta dúvida sobre a importância da total
mineralização do rebanho bovino brasileiro, desde que esta seja
realizada com estudo da dieta dos animais e seus requerimentos
em diferentes regiões, para que não ocorra equívocos e muito
menos custos desnecessários aos pecuaristas.
A adição de quelatos em suplementos minerais vem ao
encontro das tendências atuais, pois minimiza danos ambientais
e aumenta a eficiência de utilização pelos animais.
Mais estudos a respeito da viabilidade econômica dos
compostos orgânicos em substituição aos minerais inorgânicos
devem ser conduzidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARUSELLI, M.S. Benefícios do uso de minerais sob a forma
orgânica no balanceamento de rações para ruminantes. In.
Primeiro Congresso Brasileiro de Nutrição Animal. 21 a 23 de
Setembro de 2008.
FIGUEIREDO, D.M.; OLIVEIRA, A.S; SALES, M.F.L. Análise
econômica de quatro estratégias de suplementação para recria e
engorda de bovinos em sistema pasto-suplemento. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.36 n.5 setembro/outubro 2007.
FREITAS, O.A. Implantação de um projeto de recria e engorda de
bovinos no sul do estado do Pará na região de Cumarú do Norte.
2007. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduando em
Agronomia) – Faculdades Integradas, Planaltina – DF, 2007.
GRAMINHA, C.V.; MARTINS, A.L.M.; FAIÃO, C.A. et al. Aditivos
na produção de bovinos confinados. 2007. Disponível em:
<http://www.grupoapb.com.br/pdf/bovinos_confinados.pdf>.
Acesso em: 14out. 2011.
HADDAD, C.M.; ALVES, F.V. Novos Conceitos e Tecnologias na
Suplementação Mineral de Bovinos. In: I Congresso Brasileiro de
Nutrição Animal. 21 a 23 de setembro, 2008, Fortaleza.
MORAES, S.S. Novos microelementos minerais e minerais
quelatados na nutrição de bovinos. 2001 <
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc119/>. Acesso
em: 15 outubro 2011.
OLIVEIRA, A.S. Minerais Quelatados, 2004. Disponivel em:
<http://www.rehagro.com.br/siterehagro/publicacao.do?cdnoticia=
472> Acesso em 12/10/2011.
PEREIRA, M.N. Minerais orgânicos em dietas para ruminantes.
In: SIMPÓSIO SOBRE INGREDIENTES NA ALIMENTAÇÃO
ANIMAL, 2., 2002, Uberlândia. Anais... Uberlândia: Colégio
Brasileiro de Nutrição Animal, 2002. p.193-206.
PEREZ, J.R., In: Redução do impacto ambiental da pecuária
bovina pelo aumento da produtividade. WORKSHOP PECUÁRIA
SUSTENTÁVEL, 16, 2009, São Paulo. Disponível em:
<http://www.beefpoint.com.br/default.asp?actA=7&areaID=15&se
caoID=326>,2009.
UNDERWOOD, E.J.; SUTTLE, N.F. The mineral nutrition of
livestock. 3rd
ed. CABI Publishing, Wallingford. 1999, 614 p.

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Quelatos na suplementação de ruminantes

  • 1. Autores: 1 Paulo Henrique Moura Dian 1 Gabriel Maurício Peruca de Melo 1 Liandra Maria Abaker Bertipaglia 1 Käthery Brennecke 2 Thiago Natalino Marcondes Pereira 3 Renan Luiz Rodrigues Lopes 1 Docente do Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal(PMPPA) – UNICASTELO/Descalvado 2 Discente do Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal(PMPPA) – UNICASTELO/Descalvado 3 Discente do curso de Graduação em Medicina Veterinária – UNICASTELO/Descalvado ISSN 2318-3837 Descalvado, SP Março, 2012 QUELATOS NA SUPLEMENTAÇÃO DE RUMINANTES
  • 2. Boletim Técnico da Produção Animal (Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal) Ano 2012 Universidade Camilo Castelo Branco Campus Descalvado Disponibilização on line Autores / Organizadores Prof. Dr. Vando Edésio Soares Prof. Dr. Paulo Henrique Moura Dian Profa. Dra. Käthery Brennecke Profa. Dra. Marcia Izumi Sakamoto Prof. Dr. Gabriel M.P. de Melo Profa. Dra Liandra M.A.Bertipaglia Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UNICASTELO/ Campus de Descalvado Quelatos na suplementação de ruminantes/ Dian, Paulo Henrique Moura...[et al.]. Descalvado, 2012. 12p.: il. (Boletim Técnico da Universidade Camilo Castelo Branco, Departamento de Produção Animal, 1) 1. Biodisponibilidade. 2. Bovinocultura. 3. Deficiência Mineral. 4. Minerais Orgânicos. I Melo, Gabriel Maurício Peruca de. II. Bertipaglia, Liandra Maria Abaker. III. Brennecke, Käthery. IV. Pereira, Thiago Natalino Marcondes. V. Lopes, Renan Luiz Rodrigues. VI. Título. CDD 636.2085 É permitida a reprodução parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte.
  • 3. RESUMO Muito embora exista um vasto campo de informações sobre as deficiências minerais das pastagens brasileiras, e sabendo que a maioria do nosso rebanho é criado em sistema extensivo em regime de pastagem, o que vemos é uma grande parte do rebanho sub mineralizado ou suplementado de maneira equivocada. Sabendo que a suplementação mineral pode constituir até 30% dos custos de produção e que alguns minerais apresentam baixa biodisponibilidade, a utilização de quelatos torna-se uma alternativa interessante para potencializar a eficiência de absorção dos minerais, podendo ser uma importante ferramenta na redução dos custos da pecuária de corte. Palavras-chave: biodisponibilidade, bovinocultura, deficiência mineral, minerais orgânicos
  • 4. INTRODUÇÃO Nas ultimas décadas a pecuária nacional vem apresentando constantes taxas de crescimento, em termos de produção, exportação e consumo. Uma característica importante da pecuária de corte brasileira é a grande dependência de pastagens, que, em sua quase totalidade, são constituídas de forrageiras tropicais, que se caracterizam por abundância no período chuvoso e, escassez de qualidade e quantidade, durante o período seco. Se esta realidade, por um lado, possibilita o país produzir carne bovina de forma competitiva em termos de custo de produção, por outro, traz consigo a necessidade de se procurar alternativas de alimentação que a torne competitiva não só no tocante a custo, mas também com respeito à qualidade do produto. Entre os fatores responsáveis pela baixa produtividade do rebanho bovino brasileiro, destacam-se as deficiências minerais e a carência de nutrientes na composição da alimentação dos animais, que assim como plantas necessitam de nutrientes e minerais na sua dieta para se desenvolverem. Os que na sua ausência, ocasionam redução no desempenho e na saúde, são denominados essenciais e não podem ser substituídos por outros na tentativa de exercer sua função (FREITAS, 2007). Um novo conceito em mineralização do rebanho nacional é a adoção do uso de minerais orgânicos, também chamados de
  • 5. minerais quelatados. Esta tecnologia no ramo da produção animal visa garantir altos níveis de solubilidade e absorção desses minerais, preconizando garantir maior produção animal, maximizando a rentabilidade neste setor. Porém, a literatura ainda é muito controversa a respeito do uso dos minerais quelatados na nutrição de ruminantes, tanto do ponto de vista biológico quanto econômico, portanto uma abordagem da resposta animal aos minerais quelatados em relação aos minerais inorgânicos é pertinente. CENÁRIO DA PECUÁRIA NACIONAL A pecuária brasileira enfrenta a sazonalidade de produção das plantas forrageiras e deficiências nutricionais da pastagem, base do sistema de criação. De modo geral, há excesso de produção no período das águas e escassez na seca. Assim, a aplicação de tecnologias que melhorem o desempenho animal é fundamental para a conquista do mercado de forma sustentável e competitiva (FIGUEIREDO et al., 2007). Existem duas formas básicas de interferir no ganho financeiro real de uma atividade: aumentando seu preço de venda, mas com algumas consequências em relação à demanda, ou implementando uma política de redução de custos e aumento de produtividade, que também favoreceria o aumento da margem
  • 6. de lucro sem, contudo, depender diretamente do fator demanda (FIGUEIREDO et al., 2007). A tecnificação da fazenda é uma medida de sustentabilidade, pois o aumento da taxa de desfrute decorrente do uso de tecnologias traz o incremento da eficiência do sistema de produção, significa que o animal fica menos tempo no pasto, utilizando menos recursos para sua criação, podendo até diminuir a área utilizada para a atividade (PEREZ, 2009). IMPORTÂNCIA DA MINERALIZAÇÃO Sempre que os animais estiverem recebendo dietas com quantidades insuficientes de minerais ou rações desequilibradas que resultem na carência de um ou mais elementos, há de se fazer a correção para que os mesmos possam desenvolver seu potencial genético, além de manterem-se saudáveis. HADDAD & ALVES (2008) listou 25 minerais essenciais à vida de um mamífero superior. Este total é composto de sete macronutrientes – cálcio (Ca), fósforo (P), potássio (K), sódio (Na), cloro (Cl), magnésio (Mg) e enxofre (S),e dezoito micronutrientes – ferro (Fe), iodo (I), zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn), cobalto (Co), molibdênio (Mo), selênio (Se), cromo (Cr), e ainda estanho (Sn), vanádio (V), flúor (F), silício (Si), níquel (Ni), arsênico (As), alumínio (Al), chumbo (Pb) e rubídio (Rb). Esses nove últimos citados têm sua essencialidade
  • 7. baseada em efeitos sobre crescimento com animais de laboratório, em condições muito especificas, porém, do ponto de vista prático, essa “essencialidade” pouco ou nada representa de importância econômica (UNDERWOOD e SUTTLE, 1999). Tradicionalmente, a suplementação mineral de ruminantes é realizada através de sais na forma inorgânica: sulfatos, cloretos, carbonatos e óxidos. Porém, devido ao avanço da produção de bovinos de corte, observa-se um interesse crescente na utilização de novos elementos minerais, antes considerados não essenciais, bem como formas de suplementação diversas, sob a forma de minerais quelatados ou orgânicos (HADDAD e ALVES, 2008) CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS QUELATOS Em geral, elementos minerais quelatados mostram biodisponibilidade maior ou igual a aqueles na forma de sulfato ou óxido. Para a utilização mais efetiva desse produto, são necessárias mais informações a respeito de sua composição, absorção e metabolismo no tecido que define sua disponibilidade biológica (AMMERMAN & HENRY, 1994 apud MORAES, 2001). Segundo OLIVEIRA (2004), algumas considerações de elevada importância em relação ao uso de quelatos devem ser citadas, como:
  • 8. Os minerais orgânicos passaram a ser usados no Brasil na década de 70 e ainda são poucas as empresas que os fabricam no País. Os quelatos são de custo ainda muito elevado e não temos parâmetros de comparação de qualidade entre os produtos oferecidos no mercado atual. Por terem absorção de praticamente 100%, os quelatos permitiriam reduzir os requerimentos dietéticos de minerais dos animais. A recomendação atual de uso de minerais orgânicos em substituição dos inorgânicos, ainda é obscura e sem fundamento científico. Podendo ser parcial (ruminantes) ou total (suínos e aves, por exemplo), porém é inviável devido ao custo. O custo/benefício deve ser melhor estudado. Por serem mais eficientemente utilizados pelo organismo animal, os quelatos diminuem a contaminação ambiental. Pela sua alta disponibilidade, os quelatos podem trazer resultados verdadeiramente positivos, se usados com critério, pois otimizam as funções que dependem deles. Os agentes quelantes utilizados com os minerais também devem ser melhor estudados. O desenvolvimento industrial e o marketing de microminerais orgânicos têm sido baseados na teoria da maior
  • 9. biodisponibilidade que a de fontes inorgânicas (Tabela 1). Os microminerais estão presentes no corpo e exercem sua função quase que completamente como complexos ou quelatos orgânicos e não como íons inorgânicos livres. Tabela 1. Percentuais de biodisponibilidade dos íons metálicos em ruminantes adultos Minerais Forma Orgânica Forma Inorgânica Cálcio 92 – 96 22 – 53 Magnésio 85 – 94 26 – 48 Ferro 87 – 94 16 – 35 Zinco 91 – 98 15 – 29 Cobre 86 – 92 27 – 40 Cobalto 85 – 89 30 – 36 Manganês 83 – 87 12 – 24 Selênio 88 – 90 09 – 26 Fonte: Adaptada de BARUSELLI (2008). A indústria preconiza que minerais orgânicos teriam maior solubilidade, estrutura química estável e natureza eletricamente neutra no trato digestivo. Logo estes não participariam de reações que poderiam transformar o íon metálico livre em
  • 10. complexos insolúveis indesejáveis. A indústria também preconiza que a molécula manteria a estrutura íntegra no trato digestivo, chegando ao local de absorção na forma original, podendo ser absorvida e metabolizada como tal (PEREIRA, 2002). Porém, os minerais quelatados ainda não tiveram sua comprovação de eficiência na prática, podendo aumentar os custos com a formulação do suplemento mineral. A Tabela 2 apresenta a variação de custo comparativo entre alguns elementos minerais na forma orgânica e inorgânica. Tabela 2. Variação do custo de alguns minerais orgânicos e inorgânicos disponíveis no mercado nacional Custo / kg do elemento Elemento Orgânico Inorgânico Cálcio 107,00 - 226,00 0,24 - 0,27 Magnésio 117,00 - 303,00 1,04 - 3,58 Cobre 283,00 - 541,00 12,40 - 14,00 Zinco 137,00 - 1.096,00 4,85 – 6,28 Manganês 183,00 - 3.570,00 1,72 – 4,04 Cromo 571,00 - 3.169,00 17,30 – 24,50 Fonte: GRAMINHA et al. (2007)
  • 11. CONCLUSÃO Diante de todas as informações encontradas na literatura, podemos dizer que não resta dúvida sobre a importância da total mineralização do rebanho bovino brasileiro, desde que esta seja realizada com estudo da dieta dos animais e seus requerimentos em diferentes regiões, para que não ocorra equívocos e muito menos custos desnecessários aos pecuaristas. A adição de quelatos em suplementos minerais vem ao encontro das tendências atuais, pois minimiza danos ambientais e aumenta a eficiência de utilização pelos animais. Mais estudos a respeito da viabilidade econômica dos compostos orgânicos em substituição aos minerais inorgânicos devem ser conduzidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARUSELLI, M.S. Benefícios do uso de minerais sob a forma orgânica no balanceamento de rações para ruminantes. In. Primeiro Congresso Brasileiro de Nutrição Animal. 21 a 23 de Setembro de 2008. FIGUEIREDO, D.M.; OLIVEIRA, A.S; SALES, M.F.L. Análise econômica de quatro estratégias de suplementação para recria e
  • 12. engorda de bovinos em sistema pasto-suplemento. Revista Brasileira de Zootecnia, v.36 n.5 setembro/outubro 2007. FREITAS, O.A. Implantação de um projeto de recria e engorda de bovinos no sul do estado do Pará na região de Cumarú do Norte. 2007. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduando em Agronomia) – Faculdades Integradas, Planaltina – DF, 2007. GRAMINHA, C.V.; MARTINS, A.L.M.; FAIÃO, C.A. et al. Aditivos na produção de bovinos confinados. 2007. Disponível em: <http://www.grupoapb.com.br/pdf/bovinos_confinados.pdf>. Acesso em: 14out. 2011. HADDAD, C.M.; ALVES, F.V. Novos Conceitos e Tecnologias na Suplementação Mineral de Bovinos. In: I Congresso Brasileiro de Nutrição Animal. 21 a 23 de setembro, 2008, Fortaleza. MORAES, S.S. Novos microelementos minerais e minerais quelatados na nutrição de bovinos. 2001 < http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc119/>. Acesso em: 15 outubro 2011. OLIVEIRA, A.S. Minerais Quelatados, 2004. Disponivel em: <http://www.rehagro.com.br/siterehagro/publicacao.do?cdnoticia= 472> Acesso em 12/10/2011. PEREIRA, M.N. Minerais orgânicos em dietas para ruminantes. In: SIMPÓSIO SOBRE INGREDIENTES NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL, 2., 2002, Uberlândia. Anais... Uberlândia: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, 2002. p.193-206.
  • 13. PEREZ, J.R., In: Redução do impacto ambiental da pecuária bovina pelo aumento da produtividade. WORKSHOP PECUÁRIA SUSTENTÁVEL, 16, 2009, São Paulo. Disponível em: <http://www.beefpoint.com.br/default.asp?actA=7&areaID=15&se caoID=326>,2009. UNDERWOOD, E.J.; SUTTLE, N.F. The mineral nutrition of livestock. 3rd ed. CABI Publishing, Wallingford. 1999, 614 p.