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UNIVERSIDADEFEDERAL DO MARANHÃO
LCN-BIOLOGIA
BIOGEOGRAFIA
Professor: Ciro Líbio
VERTEBRADOS AQUATICOS
 Características gerais
 Podem ser representantes aquáticos/Terrestres;
 Maioria respira por brânquias, alguns respiram por pulmões;
 Caracterizados pela presença de nadadeiras, que permitem a
sua locomoção no meio aquático;
VERTEBRADOS AQUATICOS
 Classificação dos vertebrados aquático
 Mamíferos
 Repteis
 Anfíbios
 Peixes
 Aves
Mamíferos
Repteis
Anfíbios
Peixes
AVES
Indo-Pacifico Ocidental
 Fauna marinha rica
 1/3 das espécies
marinhas de agua rasa
 Em torno de 4000 ssp.
Filo Classe Ordem Família N. De espécies
Chordata Mammalia Cetacia 91
Chordata Mammalia Carnivora Otaridae 16
Chordata Mammalia Carnivore Phocidae 19
Chordata Mammalia Serenia 5
Chordata Mammalia Artiodactyla Hippopotamidae 5
Chordata Mammalia Monotremata Ornithorhychidae 1
Chordata Reptilia Crocodylia 25
Chordata Actinopterygii 32,174
Chordata Cephalaspidomorp
i
46
Chordata Elasmobranchii 1,192
Chordata Holocephali 51
Chordata Myxini 78
Chordata Sarcoptetygi 8
Evidência da história na explicação de padrões de
diversidade em peixes de rios tropicais
 Autores: Pablo A.Tedesco, Thierry Oberdorff, Carlos A.Lasso, Milton Zapata,
Bernard Hugueny
 Data de publicação: 06 de outubro de 2005
 Revista: Journal of biogeograph
 Volume 32, Edição 11
Páginas 1899-1907
Hipóteses
 hipótese da "área" afirma que a riqueza de espécies aumenta em função da área
superficial através de taxas de extinção / colonização dependentes do tamanho
( MacArthur & Wilson, 1967 ) e / ou diversidade de habitat.
 A segunda hipótese, baseada no clima, compreende duas versões. A hipótese de
"produtividade" ( Wright, 1983 ; Wright et al. , 1993;Mittelbach et al. ,
2001 ; Hawkins et al. , 2003a ) prevê que a riqueza de espécies será positivamente
correlacionada com a produtividade disponível total do habitat.
 A terceira hipótese, a hipótese "histórica", que inclui muitas variantes ( Mayr & O'Hara,
1986 ; Latham & Ricklefs, 1993 ; Haffer, 1997 ; Qian & Ricklefs, 2000 ; Ricklefs,
2004), explica padrões de diversidade por especificação diferencial ou taxas de extinção,
juntamente com a limitação de dispersão devido a contingência histórica.
Área de estudo
 Foram em rios das regiões tropicais da África Ocidental e da América Latina que
apresentam características climáticas e ambientais contemporâneas comparáveis,
mas que experimentaram diferentes histórias.
 Utilizaram dados de riqueza de espécies de peixes de 141 rios florestais,
localizados da seguinte forma: 40 na América do Sul, 49 na América Central e 52 na
África Ocidental
Métodos
 A riqueza de espécies (SR) refere-se ao número total de espécies de peixes coletadas de
toda a bacia de drenagem. Apenas espécies de peixes ribeirinhos foram consideradas os
peixes secundários ou migratórios euryalinos foram retirados sistématimente com base nas
descrições das espécies fornecidas em Fishbase ( http://www.fishbase.org ).
 O número de espécies de peixes para as bacias da África Ocidental foi obtido a partir de
revisões feitas por Hugueny (1989) , Paugy et al.(1994) e Teugels & Guégan (1994) .
 Para as bacias sul e centro-americana, utilizamos principalmente Reis et al.(2003)
Distribuição de vegetação
 Os registros indicam que, durante o LGM, a floresta tropical cresceu ao sudoeste das
montanhas guineenses, a sudoeste das montanhas dos Camarões, no Gabão e no
Congo, e que teve uma ocorrência irregular na maior parte da costa norte do Golfo da
Guiné.
 Mapa das Neotrópicas e da África tropical com zonas cinzentas que representam as
regiões da floresta tropical que permaneceram no LGM
Lote de riqueza de espécies em
função da área superficial
Os círculos negros
representam as bacias que
estavam em contato com
uma zona de refúgio da
floresta tropical durante o
LGM; círculos brancos
representam bacias
completamente isoladas de
refúgios de floresta
tropical. As linhas
correspondem a regressões
lineares simples para cada
grupo.
Resultados e discussões
 Os rios sul-americanos são mais ricos em espécies do que o esperado com base
na sua área, produtividade e conexão ao refúgio florestal. Por outro lado, os rios
da América Central são menos espécies do que o esperado pelo modelo
agrupado. Os rios africanos são intermediários.
 Em contraste, a influência de fatores históricos geralmente é considerada
marginal. Para os peixes de água doce nos Neotrópicos e a África tropical, os
resultados levam a uma conclusão diferente: depois de controlar a área,
influência histórica de bacias hidrográficas com zonas de refúgio de floresta
tropical durante o LGM explica a maior variação no padrão da bacia, enquanto
as entradas de energia presentes, não contribuem significativamente para a
explicação
Resultados e discursões
 Duas razões podem explicar esta descoberta: a escala espacial analisada aqui, onde
o gradiente das variáveis atuais da energia climática (principalmente impulsionado
pela latitude) é reduzido e as possibilidades de dispersão limitada dos peixes
ribeirinhos.
 Em relação às possibilidades de dispersão dos peixes ribeirinhos, as bacias
hidrográficas são separadas entre si por barreiras (oceanos ou terras) que são
insuperáveis para peixes de água doce e, portanto, formam tipos de ilhas
biogeográficas bem delimitadas. A distribuição geográfica correspondente às
condições climáticas presentes deve, portanto, ser difícil para os peixes, pois seu
potencial de colonização requer conexões físicas entre bacias hidrográficas, que
são eventos extremamente raros.
Resultados e discursões
 Uma vez que o efeito da área da bacia e da produtividade tenha sido levado em
consideração, os rios da América Central possuem menos espécies do que os rios
localizados na América do Sul, independentemente da sua conexão com as áreas
de refúgio da LGM. Este resultado pode refletir a história complexa de extinções e
invasões do noroeste da América do Sul, como sugerido por estudos
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  • 2. VERTEBRADOS AQUATICOS  Características gerais  Podem ser representantes aquáticos/Terrestres;  Maioria respira por brânquias, alguns respiram por pulmões;  Caracterizados pela presença de nadadeiras, que permitem a sua locomoção no meio aquático;
  • 3. VERTEBRADOS AQUATICOS  Classificação dos vertebrados aquático  Mamíferos  Repteis  Anfíbios  Peixes  Aves
  • 9. Indo-Pacifico Ocidental  Fauna marinha rica  1/3 das espécies marinhas de agua rasa  Em torno de 4000 ssp.
  • 10. Filo Classe Ordem Família N. De espécies Chordata Mammalia Cetacia 91 Chordata Mammalia Carnivora Otaridae 16 Chordata Mammalia Carnivore Phocidae 19 Chordata Mammalia Serenia 5 Chordata Mammalia Artiodactyla Hippopotamidae 5 Chordata Mammalia Monotremata Ornithorhychidae 1 Chordata Reptilia Crocodylia 25 Chordata Actinopterygii 32,174 Chordata Cephalaspidomorp i 46 Chordata Elasmobranchii 1,192 Chordata Holocephali 51 Chordata Myxini 78 Chordata Sarcoptetygi 8
  • 11. Evidência da história na explicação de padrões de diversidade em peixes de rios tropicais  Autores: Pablo A.Tedesco, Thierry Oberdorff, Carlos A.Lasso, Milton Zapata, Bernard Hugueny  Data de publicação: 06 de outubro de 2005  Revista: Journal of biogeograph  Volume 32, Edição 11 Páginas 1899-1907
  • 12. Hipóteses  hipótese da "área" afirma que a riqueza de espécies aumenta em função da área superficial através de taxas de extinção / colonização dependentes do tamanho ( MacArthur & Wilson, 1967 ) e / ou diversidade de habitat.  A segunda hipótese, baseada no clima, compreende duas versões. A hipótese de "produtividade" ( Wright, 1983 ; Wright et al. , 1993;Mittelbach et al. , 2001 ; Hawkins et al. , 2003a ) prevê que a riqueza de espécies será positivamente correlacionada com a produtividade disponível total do habitat.  A terceira hipótese, a hipótese "histórica", que inclui muitas variantes ( Mayr & O'Hara, 1986 ; Latham & Ricklefs, 1993 ; Haffer, 1997 ; Qian & Ricklefs, 2000 ; Ricklefs, 2004), explica padrões de diversidade por especificação diferencial ou taxas de extinção, juntamente com a limitação de dispersão devido a contingência histórica.
  • 13. Área de estudo  Foram em rios das regiões tropicais da África Ocidental e da América Latina que apresentam características climáticas e ambientais contemporâneas comparáveis, mas que experimentaram diferentes histórias.  Utilizaram dados de riqueza de espécies de peixes de 141 rios florestais, localizados da seguinte forma: 40 na América do Sul, 49 na América Central e 52 na África Ocidental
  • 14. Métodos  A riqueza de espécies (SR) refere-se ao número total de espécies de peixes coletadas de toda a bacia de drenagem. Apenas espécies de peixes ribeirinhos foram consideradas os peixes secundários ou migratórios euryalinos foram retirados sistématimente com base nas descrições das espécies fornecidas em Fishbase ( http://www.fishbase.org ).  O número de espécies de peixes para as bacias da África Ocidental foi obtido a partir de revisões feitas por Hugueny (1989) , Paugy et al.(1994) e Teugels & Guégan (1994) .  Para as bacias sul e centro-americana, utilizamos principalmente Reis et al.(2003)
  • 15. Distribuição de vegetação  Os registros indicam que, durante o LGM, a floresta tropical cresceu ao sudoeste das montanhas guineenses, a sudoeste das montanhas dos Camarões, no Gabão e no Congo, e que teve uma ocorrência irregular na maior parte da costa norte do Golfo da Guiné.  Mapa das Neotrópicas e da África tropical com zonas cinzentas que representam as regiões da floresta tropical que permaneceram no LGM
  • 16. Lote de riqueza de espécies em função da área superficial Os círculos negros representam as bacias que estavam em contato com uma zona de refúgio da floresta tropical durante o LGM; círculos brancos representam bacias completamente isoladas de refúgios de floresta tropical. As linhas correspondem a regressões lineares simples para cada grupo.
  • 17. Resultados e discussões  Os rios sul-americanos são mais ricos em espécies do que o esperado com base na sua área, produtividade e conexão ao refúgio florestal. Por outro lado, os rios da América Central são menos espécies do que o esperado pelo modelo agrupado. Os rios africanos são intermediários.  Em contraste, a influência de fatores históricos geralmente é considerada marginal. Para os peixes de água doce nos Neotrópicos e a África tropical, os resultados levam a uma conclusão diferente: depois de controlar a área, influência histórica de bacias hidrográficas com zonas de refúgio de floresta tropical durante o LGM explica a maior variação no padrão da bacia, enquanto as entradas de energia presentes, não contribuem significativamente para a explicação
  • 18. Resultados e discursões  Duas razões podem explicar esta descoberta: a escala espacial analisada aqui, onde o gradiente das variáveis atuais da energia climática (principalmente impulsionado pela latitude) é reduzido e as possibilidades de dispersão limitada dos peixes ribeirinhos.  Em relação às possibilidades de dispersão dos peixes ribeirinhos, as bacias hidrográficas são separadas entre si por barreiras (oceanos ou terras) que são insuperáveis para peixes de água doce e, portanto, formam tipos de ilhas biogeográficas bem delimitadas. A distribuição geográfica correspondente às condições climáticas presentes deve, portanto, ser difícil para os peixes, pois seu potencial de colonização requer conexões físicas entre bacias hidrográficas, que são eventos extremamente raros.
  • 19. Resultados e discursões  Uma vez que o efeito da área da bacia e da produtividade tenha sido levado em consideração, os rios da América Central possuem menos espécies do que os rios localizados na América do Sul, independentemente da sua conexão com as áreas de refúgio da LGM. Este resultado pode refletir a história complexa de extinções e invasões do noroeste da América do Sul, como sugerido por estudos filogeográficos de peixes de água doce neotropicais