Este documento resume o estado atual do conhecimento sobre a flora marinha bentônica das ilhas oceânicas brasileiras, com foco no Atol das Rocas. Em três partes, o resumo apresenta: 1) Uma lista de 131 táxons de algas bentônicas identificados no Atol das Rocas, com as rodofíceas sendo o grupo mais representado; 2) Diferenças na composição da flora entre setores internos e externos do Atol, com os setores internos tendo menos espécies; 3) A al
Este documento descreve um estudo taxonômico das macroalgas marinhas da Ilha Comprida, localizada na Estação Ecológica de Tamoios no Rio de Janeiro. Foram identificados 49 táxons, predominando as ordens Cladophorales, Dictyotales e Ceramiales. Duas espécies foram registradas pela primeira vez na região da Baía da Ilha Grande.
1) O documento descreve um estudo da comunidade de efemerópteros no Rio Paquequer no Parque Nacional da Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro.
2) Foram amostrados três tipos de substratos e identificadas várias espécies de efemerópteros.
3) As espécies foram distribuídas de forma diferente entre os substratos, com mais espécies encontradas no folhiço do fundo.
Este estudo avaliou a distribuição espacial de caranguejos em um manguezal no Ceará, Brasil. Cinco espécies de caranguejos foram encontradas, sendo Uca rapax a espécie dominante. Não houve diferenças significativas no tamanho dos organismos entre os locais amostrados. Análises indicaram relação entre a densidade de Goniopsis cruentata e a vegetação Rhizophora mangle, e entre a densidade de Aratus pisonii e Uca rapax.
Hábitos alimentares de tubarão martelo jovem (shpyrna zygaena)Rayssa Lima
1. O documento descreve os hábitos alimentares de tubarões-martelo jovens no litoral sul do Brasil, com base na análise de conteúdo estomacal de 30 espécimes.
2. Os itens alimentares mais comuns encontrados foram lulas do gênero Loligo e peixes como Harengula clupeola.
3. Os resultados indicam que os tubarões-martelo jovens apresentam hábitos teutófagos e ictiófagos, alimentando-se principalmente de animais pelágicos
1) O relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e aspectos reprodutivos do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba, Brasil.
2) Foram realizados monitoramento da pesca, coleta de amostras biológicas e análises histológicas para avaliar a sazonalidade da pesca, esforço de pesca, período reprodutivo e comprimento de primeira maturidade.
3) Os dados obtidos fornecem informações cruciais para o manejo sustentável
Composição florística da vegetação de restinga da apa rio capivaraParanapiacaba
Este estudo apresenta o levantamento florístico de 358 espécies pertencentes a 343 gêneros e 94 famílias encontradas em fragmentos de vegetação de restinga na APA Rio Capivara, Bahia. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Rubiaceae e Cyperaceae. A fragmentação e impactos antrópicos podem estar relacionados à baixa riqueza de espécies quando comparada a outros estudos similares, reforçando a necessidade de conservação da flora local.
O Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Rivulídeos Ameaçados de Extinção – PAN Rivulideos, tem como objetivo Estabelecer mecanismos de proteção aos rivulídeos deste PAN e anular a perda de hábitat das espécies focais em cinco anos.
O PAN é composto por um objetivo geral, 4 (quatro) objetivos específicos e 55 (cinqüenta e cinco) ações, cujo coordenação caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA.
Fonte: http://www.icmbio.gov.br
Visite: http://www.aquaa3.com.br
O documento apresenta uma série de questões sobre biomas brasileiros, incluindo a destruição de biomas pelo agronegócio, o processo de regeneração natural de áreas desflorestadas e as diferenças entre as formações vegetais do Cerrado e da Floresta Amazônica.
Este documento descreve um estudo taxonômico das macroalgas marinhas da Ilha Comprida, localizada na Estação Ecológica de Tamoios no Rio de Janeiro. Foram identificados 49 táxons, predominando as ordens Cladophorales, Dictyotales e Ceramiales. Duas espécies foram registradas pela primeira vez na região da Baía da Ilha Grande.
1) O documento descreve um estudo da comunidade de efemerópteros no Rio Paquequer no Parque Nacional da Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro.
2) Foram amostrados três tipos de substratos e identificadas várias espécies de efemerópteros.
3) As espécies foram distribuídas de forma diferente entre os substratos, com mais espécies encontradas no folhiço do fundo.
Este estudo avaliou a distribuição espacial de caranguejos em um manguezal no Ceará, Brasil. Cinco espécies de caranguejos foram encontradas, sendo Uca rapax a espécie dominante. Não houve diferenças significativas no tamanho dos organismos entre os locais amostrados. Análises indicaram relação entre a densidade de Goniopsis cruentata e a vegetação Rhizophora mangle, e entre a densidade de Aratus pisonii e Uca rapax.
Hábitos alimentares de tubarão martelo jovem (shpyrna zygaena)Rayssa Lima
1. O documento descreve os hábitos alimentares de tubarões-martelo jovens no litoral sul do Brasil, com base na análise de conteúdo estomacal de 30 espécimes.
2. Os itens alimentares mais comuns encontrados foram lulas do gênero Loligo e peixes como Harengula clupeola.
3. Os resultados indicam que os tubarões-martelo jovens apresentam hábitos teutófagos e ictiófagos, alimentando-se principalmente de animais pelágicos
1) O relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e aspectos reprodutivos do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba, Brasil.
2) Foram realizados monitoramento da pesca, coleta de amostras biológicas e análises histológicas para avaliar a sazonalidade da pesca, esforço de pesca, período reprodutivo e comprimento de primeira maturidade.
3) Os dados obtidos fornecem informações cruciais para o manejo sustentável
Composição florística da vegetação de restinga da apa rio capivaraParanapiacaba
Este estudo apresenta o levantamento florístico de 358 espécies pertencentes a 343 gêneros e 94 famílias encontradas em fragmentos de vegetação de restinga na APA Rio Capivara, Bahia. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Rubiaceae e Cyperaceae. A fragmentação e impactos antrópicos podem estar relacionados à baixa riqueza de espécies quando comparada a outros estudos similares, reforçando a necessidade de conservação da flora local.
O Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Rivulídeos Ameaçados de Extinção – PAN Rivulideos, tem como objetivo Estabelecer mecanismos de proteção aos rivulídeos deste PAN e anular a perda de hábitat das espécies focais em cinco anos.
O PAN é composto por um objetivo geral, 4 (quatro) objetivos específicos e 55 (cinqüenta e cinco) ações, cujo coordenação caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA.
Fonte: http://www.icmbio.gov.br
Visite: http://www.aquaa3.com.br
O documento apresenta uma série de questões sobre biomas brasileiros, incluindo a destruição de biomas pelo agronegócio, o processo de regeneração natural de áreas desflorestadas e as diferenças entre as formações vegetais do Cerrado e da Floresta Amazônica.
Este relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e biologia reprodutiva do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba. Foram realizadas 1.482 entrevistas com pescadores para monitorar a pescaria e coletadas amostras biológicas para analisar os aspectos reprodutivos da espécie. Os dados obtidos sobre sazonalidade da pesca, esforço de pesca e parâmetros reprodutivos são cruciais para o manejo sustentável da pesca na região.
1) O documento discute a diversidade de espécies encontradas na caatinga brasileira, em contraste com a visão anterior de que era um bioma "pobre".
2) Estudos recentes revelaram grandes centros de endemismo, incluindo dunas ao longo do Rio São Francisco que abrigam metade das espécies de lagartos da região.
3) A separação das margens do rio por sua mudança de curso há milhares de anos contribuiu para a diferenciação de espécies irmãs de cada lado.
Ximenez ss 2012 composição de espécies e padrão de atividade sazonal da anuro...PGBAC
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a diversidade e padrões de atividade de anfíbios anuros em áreas úmidas no sul do Brasil. O estudo analisou a composição de espécies e características ambientais em dois habitats e observou variações sazonais na atividade. Os resultados fornecem informações sobre a ecologia de anuros em ambientes subtemperados no extremo sul do Brasil.
1) O documento apresenta um estudo sobre a comunidade de rotíferos no reservatório de Itupararanga, que é importante para o abastecimento da região e geração de energia.
2) Foram identificadas 15 espécies de rotíferos distribuídas em 8 famílias, sendo a família Brachionidae a mais representada.
3) Algumas espécies como Brachionus havanaensis podem estar relacionadas ao grau de eutrofização do reservatório, mas são necessários mais estudos para confirmar essa
Composição da anurofauna do parque estadual paulo cesar vinha, setiba, munici...Fabio Almeida
O documento descreve uma pesquisa sobre a composição da comunidade de anfíbios anuros no Parque Estadual Paulo César Vinha em Guarapari, ES. Foram registradas 24 espécies de anfíbios divididas em 5 famílias. As espécies apresentaram diferentes padrões de distribuição temporal e espacial dentro do parque. A pesquisa destaca a importância da conservação dos microhabitats como poças temporárias para a população de anuros no parque.
Este estudo analisou a comunidade de insetos aquáticos na Barragem do Jazigo em Serra Talhada, PE. Foram coletados 816 insetos de quatro ordens: Coleoptera, Odonata, Hemiptera e Orthoptera. Coleoptera e Odonata foram as ordens mais representativas. A distribuição dos insetos variou ao longo dos meses e entre os métodos de coleta, possivelmente influenciada pela disponibilidade de alimento. Mais estudos são necessários para caracterizar completamente a entomofauna deste ambiente semiárido
Este documento resume um estudo sobre a alimentação e estágios gonadais de Triportheus signatus coletados em um açude no Piauí, Brasil. Fêmeas maiores e maduras sexualmente predominaram sobre machos menores. Poucos peixes tinham estômagos completamente cheios, possivelmente devido ao período reprodutivo. Itens alimentares incluíram ração, músculo, escamas, materiais vegetais, insetos e detritos, indicando uma dieta onívora com tendência carnívora.
1) O documento discute a importância da sustentabilidade cultural a partir do respeito à diversidade de conhecimentos e práticas de populações tradicionais que vivem em harmonia com a natureza.
2) Aponta que o ser humano que comanda a destruição põe em risco a possibilidade de melhorar as condições de vida e o futuro do país.
3) Menciona que a média mundial de áreas protegidas é de 5% enquanto a brasileira é de apenas 4%.
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vetMiguel Rocha Neto
O documento discute a biodiversidade brasileira ameaçada, listando espécies animais em risco de extinção, como o puma, a jaguatirica e o tatu-bola. Também aborda ecossistemas ameaçados como a Mata Atlântica e o Cerrado, onde vivem espécies como o mico-leão-dourado e a seriema. A caça, a destruição de habitat e as mudanças climáticas estão por trás do declínio da fauna nativa.
O documento descreve um estudo sobre invasão biológica na Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu em Aracaju, Sergipe, Brasil. Foram amostradas 37 espécies não-nativas, sendo 11 classificadas como exóticas, 9 como naturalizadas e 17 como exóticas invasoras. Houve baixa similaridade entre as espécies encontradas na área de estudo e outras áreas no Brasil, indicando presença de espécies exclusivas em cada local.
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...pryloock
1) O documento relata o registro de ocorrência de duas espécies de raias da família Potamotrygonidae na região do Alto Rio Paraná, onde antes não eram encontradas.
2) A construção de barragens no Rio Paraná destruiu barreiras naturais e permitiu que essas espécies se dispersassem para a região.
3) Foram coletados exemplares das espécies Potamotrygon falkneri e Potamotrygon motoro nessa nova área de distribuição.
A malacofauna terrestre do distrito de Vai VoltaAmanda Oliveira
O documento descreve um estudo da malacofauna terrestre no distrito de Vai-Volta, Tarumirim, Minas Gerais. Foram encontrados 1196 exemplares de moluscos pertencentes a 6 famílias e 8 espécies. Bulimulus tenuissimus foi a espécie mais constante devido ao clima quente da região. A curva de Coleman mostrou que novas espécies podem ser encontradas com mais coletas, especialmente durante os períodos de chuva.
O documento fornece dados quali-quantitativos do mexilhão-dourado Limnoperna fortunei recém-introduzido no sul do Brasil, incluindo sua densidade populacional máxima de 27.275 indivíduos/m2 um ano e meio após o primeiro registro e 62.100 indivíduos/m2 dois anos depois. Também descreve danos causados à fauna nativa e primeiros casos de macrofouling em tubulações no sul do país.
composição,estrutura e diversidade das assembléias de peixes em lago de várzeaOtavio Matos
Este documento apresenta um resumo de 3 frases sobre um estudo de pesquisa sobre a composição, estrutura e diversidade das assembléias de peixes em lagos de várzea na bacia amazônica:
1) O estudo caracterizará as assembléias de peixes em 6 lagos de várzea na Amazônia Central de acordo com o habitat e estações hidrológicas.
2) A pesquisa identificará a composição e estrutura das assembléias de peixes nas diferentes regiões dos lagos e estações, usando índ
O documento discute a morfologia e adaptações dos peixes. Ele descreve como os peixes apresentam diversas formas do corpo, revestimentos e adaptações que lhes permitem colonizar diferentes ambientes aquáticos. O texto também explica as principais classes de peixes e suas origens evolutivas distintas.
O documento descreve a Mata dos Cocais, um ecótono localizado entre os biomas da Caatinga, Amazônia e Cerrado. Apresenta informações sobre a localização, fatores ambientais como clima e solo, espécies vegetais como carnaúba, babaçu e buriti, e relações ecológicas entre os organismos da região.
O documento descreve um projeto de monitoramento participativo das aves aquáticas nas lagoas temporárias da região da APA Carste de Lagoa Santa. O projeto busca entender como as espécies e abundâncias de aves se relacionam com o tamanho e qualidade da água nas lagoas ao longo do tempo. Voluntários serão treinados para realizar observações e coletar dados sobre as aves nas lagoas.
1) A Formação Santana na Bacia do Araripe no nordeste do Brasil preserva uma rica fauna e flora fóssil do Cretáceo inferior.
2) Os fósseis incluem peixes, répteis como crocodilos e pterossauros, e uma grande diversidade de insetos.
3) A excelente preservação dos fósseis fornece informações detalhadas sobre as espécies que viveram na região há cerca de 100 milhões de anos.
Gimnosperma Eocretacea da Formação Crato, bacia do Araripe, Nordeste do BrasilOcle Sousa
Este documento descreve um estudo de fósseis vegetais da Formação Crato no Brasil, datada do período Cretáceo. O objetivo é identificar taxonomamente alguns gimnospermas encontrados, baseado em características morfológicas e anatômicas. A Formação Crato preservou uma grande diversidade de fósseis, incluindo plantas, insetos e répteis. As gimnospermas constituíam o grupo vegetal dominante na flora da época.
Este estudo avaliou a composição da mastofauna na Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN Ninho do Corvo em Prudentópolis, Paraná. Foram identificadas 14 espécies de mamíferos, sendo a ordem Chiroptera a mais representativa. Todas as espécies foram identificadas com base em capturas e vestígios perto da vegetação ripária do rio, indicando que as espécies de mamíferos usam a calha do rio como corredor natural.
El documento contiene consejos para vivir la vida como si cada día fuera el último. Aconseja luchar por los sueños sin miedo, abrazar a los seres queridos, y levantar una copa al cielo en memoria del autor. También pide disfrutar de los dones de Dios y hacer del día el mejor posible. Es una carta dedicada a "Sis" en su cumpleaños.
Este documento presenta 100 propuestas para mejorar la ciudad de Bogotá en áreas como ética pública, inseguridad, movilidad, salud, educación, vivienda, medio ambiente y finanzas públicas. Algunas propuestas clave incluyen fortalecer la transparencia y organismos de control, combatir la corrupción, mejorar la seguridad mediante el desmantelamiento de organizaciones criminales, y ampliar el sistema de transporte público con nuevas líneas prioritarias. El objetivo general es hacer de Bogotá una ciudad más just
Este relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e biologia reprodutiva do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba. Foram realizadas 1.482 entrevistas com pescadores para monitorar a pescaria e coletadas amostras biológicas para analisar os aspectos reprodutivos da espécie. Os dados obtidos sobre sazonalidade da pesca, esforço de pesca e parâmetros reprodutivos são cruciais para o manejo sustentável da pesca na região.
1) O documento discute a diversidade de espécies encontradas na caatinga brasileira, em contraste com a visão anterior de que era um bioma "pobre".
2) Estudos recentes revelaram grandes centros de endemismo, incluindo dunas ao longo do Rio São Francisco que abrigam metade das espécies de lagartos da região.
3) A separação das margens do rio por sua mudança de curso há milhares de anos contribuiu para a diferenciação de espécies irmãs de cada lado.
Ximenez ss 2012 composição de espécies e padrão de atividade sazonal da anuro...PGBAC
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a diversidade e padrões de atividade de anfíbios anuros em áreas úmidas no sul do Brasil. O estudo analisou a composição de espécies e características ambientais em dois habitats e observou variações sazonais na atividade. Os resultados fornecem informações sobre a ecologia de anuros em ambientes subtemperados no extremo sul do Brasil.
1) O documento apresenta um estudo sobre a comunidade de rotíferos no reservatório de Itupararanga, que é importante para o abastecimento da região e geração de energia.
2) Foram identificadas 15 espécies de rotíferos distribuídas em 8 famílias, sendo a família Brachionidae a mais representada.
3) Algumas espécies como Brachionus havanaensis podem estar relacionadas ao grau de eutrofização do reservatório, mas são necessários mais estudos para confirmar essa
Composição da anurofauna do parque estadual paulo cesar vinha, setiba, munici...Fabio Almeida
O documento descreve uma pesquisa sobre a composição da comunidade de anfíbios anuros no Parque Estadual Paulo César Vinha em Guarapari, ES. Foram registradas 24 espécies de anfíbios divididas em 5 famílias. As espécies apresentaram diferentes padrões de distribuição temporal e espacial dentro do parque. A pesquisa destaca a importância da conservação dos microhabitats como poças temporárias para a população de anuros no parque.
Este estudo analisou a comunidade de insetos aquáticos na Barragem do Jazigo em Serra Talhada, PE. Foram coletados 816 insetos de quatro ordens: Coleoptera, Odonata, Hemiptera e Orthoptera. Coleoptera e Odonata foram as ordens mais representativas. A distribuição dos insetos variou ao longo dos meses e entre os métodos de coleta, possivelmente influenciada pela disponibilidade de alimento. Mais estudos são necessários para caracterizar completamente a entomofauna deste ambiente semiárido
Este documento resume um estudo sobre a alimentação e estágios gonadais de Triportheus signatus coletados em um açude no Piauí, Brasil. Fêmeas maiores e maduras sexualmente predominaram sobre machos menores. Poucos peixes tinham estômagos completamente cheios, possivelmente devido ao período reprodutivo. Itens alimentares incluíram ração, músculo, escamas, materiais vegetais, insetos e detritos, indicando uma dieta onívora com tendência carnívora.
1) O documento discute a importância da sustentabilidade cultural a partir do respeito à diversidade de conhecimentos e práticas de populações tradicionais que vivem em harmonia com a natureza.
2) Aponta que o ser humano que comanda a destruição põe em risco a possibilidade de melhorar as condições de vida e o futuro do país.
3) Menciona que a média mundial de áreas protegidas é de 5% enquanto a brasileira é de apenas 4%.
Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vetMiguel Rocha Neto
O documento discute a biodiversidade brasileira ameaçada, listando espécies animais em risco de extinção, como o puma, a jaguatirica e o tatu-bola. Também aborda ecossistemas ameaçados como a Mata Atlântica e o Cerrado, onde vivem espécies como o mico-leão-dourado e a seriema. A caça, a destruição de habitat e as mudanças climáticas estão por trás do declínio da fauna nativa.
O documento descreve um estudo sobre invasão biológica na Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu em Aracaju, Sergipe, Brasil. Foram amostradas 37 espécies não-nativas, sendo 11 classificadas como exóticas, 9 como naturalizadas e 17 como exóticas invasoras. Houve baixa similaridade entre as espécies encontradas na área de estudo e outras áreas no Brasil, indicando presença de espécies exclusivas em cada local.
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...pryloock
1) O documento relata o registro de ocorrência de duas espécies de raias da família Potamotrygonidae na região do Alto Rio Paraná, onde antes não eram encontradas.
2) A construção de barragens no Rio Paraná destruiu barreiras naturais e permitiu que essas espécies se dispersassem para a região.
3) Foram coletados exemplares das espécies Potamotrygon falkneri e Potamotrygon motoro nessa nova área de distribuição.
A malacofauna terrestre do distrito de Vai VoltaAmanda Oliveira
O documento descreve um estudo da malacofauna terrestre no distrito de Vai-Volta, Tarumirim, Minas Gerais. Foram encontrados 1196 exemplares de moluscos pertencentes a 6 famílias e 8 espécies. Bulimulus tenuissimus foi a espécie mais constante devido ao clima quente da região. A curva de Coleman mostrou que novas espécies podem ser encontradas com mais coletas, especialmente durante os períodos de chuva.
O documento fornece dados quali-quantitativos do mexilhão-dourado Limnoperna fortunei recém-introduzido no sul do Brasil, incluindo sua densidade populacional máxima de 27.275 indivíduos/m2 um ano e meio após o primeiro registro e 62.100 indivíduos/m2 dois anos depois. Também descreve danos causados à fauna nativa e primeiros casos de macrofouling em tubulações no sul do país.
composição,estrutura e diversidade das assembléias de peixes em lago de várzeaOtavio Matos
Este documento apresenta um resumo de 3 frases sobre um estudo de pesquisa sobre a composição, estrutura e diversidade das assembléias de peixes em lagos de várzea na bacia amazônica:
1) O estudo caracterizará as assembléias de peixes em 6 lagos de várzea na Amazônia Central de acordo com o habitat e estações hidrológicas.
2) A pesquisa identificará a composição e estrutura das assembléias de peixes nas diferentes regiões dos lagos e estações, usando índ
O documento discute a morfologia e adaptações dos peixes. Ele descreve como os peixes apresentam diversas formas do corpo, revestimentos e adaptações que lhes permitem colonizar diferentes ambientes aquáticos. O texto também explica as principais classes de peixes e suas origens evolutivas distintas.
O documento descreve a Mata dos Cocais, um ecótono localizado entre os biomas da Caatinga, Amazônia e Cerrado. Apresenta informações sobre a localização, fatores ambientais como clima e solo, espécies vegetais como carnaúba, babaçu e buriti, e relações ecológicas entre os organismos da região.
O documento descreve um projeto de monitoramento participativo das aves aquáticas nas lagoas temporárias da região da APA Carste de Lagoa Santa. O projeto busca entender como as espécies e abundâncias de aves se relacionam com o tamanho e qualidade da água nas lagoas ao longo do tempo. Voluntários serão treinados para realizar observações e coletar dados sobre as aves nas lagoas.
1) A Formação Santana na Bacia do Araripe no nordeste do Brasil preserva uma rica fauna e flora fóssil do Cretáceo inferior.
2) Os fósseis incluem peixes, répteis como crocodilos e pterossauros, e uma grande diversidade de insetos.
3) A excelente preservação dos fósseis fornece informações detalhadas sobre as espécies que viveram na região há cerca de 100 milhões de anos.
Gimnosperma Eocretacea da Formação Crato, bacia do Araripe, Nordeste do BrasilOcle Sousa
Este documento descreve um estudo de fósseis vegetais da Formação Crato no Brasil, datada do período Cretáceo. O objetivo é identificar taxonomamente alguns gimnospermas encontrados, baseado em características morfológicas e anatômicas. A Formação Crato preservou uma grande diversidade de fósseis, incluindo plantas, insetos e répteis. As gimnospermas constituíam o grupo vegetal dominante na flora da época.
Este estudo avaliou a composição da mastofauna na Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN Ninho do Corvo em Prudentópolis, Paraná. Foram identificadas 14 espécies de mamíferos, sendo a ordem Chiroptera a mais representativa. Todas as espécies foram identificadas com base em capturas e vestígios perto da vegetação ripária do rio, indicando que as espécies de mamíferos usam a calha do rio como corredor natural.
El documento contiene consejos para vivir la vida como si cada día fuera el último. Aconseja luchar por los sueños sin miedo, abrazar a los seres queridos, y levantar una copa al cielo en memoria del autor. También pide disfrutar de los dones de Dios y hacer del día el mejor posible. Es una carta dedicada a "Sis" en su cumpleaños.
Este documento presenta 100 propuestas para mejorar la ciudad de Bogotá en áreas como ética pública, inseguridad, movilidad, salud, educación, vivienda, medio ambiente y finanzas públicas. Algunas propuestas clave incluyen fortalecer la transparencia y organismos de control, combatir la corrupción, mejorar la seguridad mediante el desmantelamiento de organizaciones criminales, y ampliar el sistema de transporte público con nuevas líneas prioritarias. El objetivo general es hacer de Bogotá una ciudad más just
El documento contiene preguntas sobre las celdas unitarias de Bravais, estructuras cristalinas como BCC, FCC, y planes cristalográficos. Se piden cálculos de la constante de red, número de átomos por celda unitaria, coordenadas de posición de átomos, índices de Miller, espacios interplanares y densidad atómica planar para varios materiales. También se pide calcular la longitud de onda de rayos X usando la difracción de los planos {220} del oro.
La economía de El Salvador ha experimentado un crecimiento modesto pero constante desde los Acuerdos de Paz de 1992 en un ambiente de estabilidad macroeconómica. Sin embargo, existe una gran desigualdad en la distribución de ingresos entre los más ricos y más pobres. El Salvador también ha firmado acuerdos de libre comercio con varios países, aumentando sus exportaciones.
Este resumen describe el diseño de un blog que sigue los principios de composición digital utilizando elementos básicos para crear un sitio agradable al lector. La plantilla se personalizó con una imagen surrealista en el cabezote y pestañas para organizar el contenido. La paleta de colores se basa en tonos tierra como el marrón, naranja y amarillo claro para transmitir equilibrio y dinamismo. Tres tipos de letra jerarquizan la información y reflejan claridad para el usuario.
O documento descreve a evolução do tratamento do ceratocone ao longo dos séculos, desde os primeiros registros da patologia até as técnicas modernas como implante de anéis intraestromais, crosslinking e combinações de procedimentos. Também discute possíveis fatores de risco como coçar os olhos com frequência e estresse emocional, e a importância de mais pesquisas para prevenção e tratamento precoce.
Relatorios aprendizagem diferenciada a comunicação simone helen drumondSimoneHelenDrumond
Este documento fornece um formulário para observadores preencherem sobre as habilidades de comunicação de uma pessoa. O formulário inclui perguntas sobre como a pessoa reage em diferentes situações de comunicação e quais recursos estão sendo usados para facilitar a comunicação. O objetivo é conhecer melhor as necessidades de comunicação da pessoa para melhor intervir.
La economía de El Salvador ha experimentado un crecimiento constante pero modesto desde los Acuerdos de Paz de 1992. Sin embargo, existe una gran desigualdad económica, con el 20% más rico recibiendo el 45% de los ingresos nacionales, mientras que el 20% más pobre solo recibe el 5.6%. El Salvador también ha firmado varios tratados de libre comercio, aumentando sus exportaciones a esos países.
Tutorial para producir un audio parche lame para convertir la grabación en mp3angeleshtos
Este documento proporciona instrucciones para convertir un archivo de audio a formato MP3 usando el parche Lame en Audacity. Explica cómo descargar e instalar el parche Lame, ubicarlo en la carpeta correcta, y luego exportar el archivo de audio grabado para guardarlo como un archivo MP3.
Esta presentación me llegó en algún momento a mi mail, y realmente me encantó... La amistad es algo valioso que debemos preservar, nos trae alegrías y completan nuestras vidas
I. A lei complementar reajusta os valores nominais de vencimento base de diversos cargos públicos em 5%.
II. Ela também fixa os valores nominais de vencimento base constantes nas grades vencimentais de outros cargos públicos.
III. O prazo de 120 dias é estabelecido para apresentação de documentos comprobatórios de títulos e qualificação profissional visando enquadramento nos cargos.
Este projeto propõe atividades para uma Semana Cultural dos Povos Indígenas com o objetivo de:
1) Conhecer a história, cultura e influência dos povos indígenas;
2) Desenvolver atividades interdisciplinares sobre o tema nas diferentes áreas de estudo;
3) Promover o respeito à diversidade cultural.
O documento discute o desenvolvimento da criança entre 0-5 anos considerando diferentes aspectos como corporeidade, movimento, linguagem, cognição, afetividade e socialização. Aprende-se principalmente através do corpo, do movimento e do brincar. A linguagem se desenvolve gradualmente por meio da interação. O desenvolvimento cognitivo ocorre em estágios segundo Piaget ou de forma sócio-interacionista segundo Vygotsky. A afetividade e socialização também são importantes nessa fase.
Tutorial 1a instalação da extensão do br office-v1incra
O documento fornece instruções sobre como instalar e atualizar extensões no BrOffice. Ele explica os pré-requisitos, como instalar uma extensão passo a passo abrindo o gerenciador de extensões e selecionando o arquivo OXT, e como atualizar uma extensão removendo a versão antiga e adicionando a nova. Também ressalta a importância de configurar o nível de segurança de macros para "baixo" para que a extensão funcione corretamente.
El documento habla sobre la sucesión de Fibonacci y su relación con el número áureo. Explica que la sucesión de Fibonacci es una secuencia de números donde cada número es la suma de los dos anteriores, y que este patrón se puede encontrar en la naturaleza, como en el crecimiento de plantas. También menciona que el matemático Leonardo de Pisa descubrió la relación entre la sucesión de Fibonacci y la sección áurea.
La integracion didactica(escolar) de las nuevas tecnologiasNoraFreire
Este documento discute la integración de las nuevas tecnologías en el proceso educativo. Explica que los procesos de enseñanza son procesos de comunicación e intención para hacer crecer el conocimiento de los estudiantes. También describe algunas variables que pueden facilitar u obstaculizar la incorporación de las nuevas tecnologías y propone estrategias como la capacitación docente, adecuar las instalaciones y adquirir dispositivos para viabilizar su integración.
O documento lista as categorias e vencedores de um concurso de arte realizado em 15 de abril de 2010, incluindo categorias acadêmicas, contemporâneas e de escultura, com vencedores de ouro, prata, bronze e menções honrosas, e uma homenageada chamada Lucila Maciel.
El documento presenta el método IPLER, un proceso de lectura autoregulada que consta de 5 pasos (inspeccionar, preguntar y predecir, leer y valorar, expresar, revisar y consolidar) para mejorar el rendimiento académico. El objetivo principal de la lectura es ofrecer sugerencias para vencer la timidez, como entablar conversaciones diarias, realizar actividades de cooperación y establecer conversaciones de autoayuda.
1) O documento discute estudos de fitoplâncton no Brasil, Amazônia e estado do Amapá.
2) Os estudos de fitoplâncton no Brasil vêm crescendo ao longo do tempo, principalmente na região sudeste.
3) Na Amazônia e no Amapá, esses estudos ainda são insuficientes e precisam ser ampliados para entender a biodiversidade local.
Este documento faz uma revisão da literatura sobre crustáceos encontrados nas águas interiores de Serra Talhada, Pernambuco e adjacências. Poucas espécies foram registradas para a área, como Macrobrachium jelskii. Há necessidade de mais estudos sobre a diversidade desse ecossistema semiárido ainda pouco conhecido.
Este estudo avaliou a distribuição espacial de caranguejos em um manguezal no Ceará. Cinco espécies de caranguejos foram encontradas, sendo Uca rapax a espécie dominante. A densidade de Goniopsis cruentata estava relacionada à densidade de Rhizophora mangle, e a densidade de Aratus pisonii estava relacionada à densidade de Uca rapax. A vegetação influencia a estrutura da comunidade de caranguejos.
1) O documento descreve os recifes de coral da região de Abrolhos, no Brasil, incluindo sua ecologia, formação, biodiversidade e problemas ambientais.
2) Os recifes de Abrolhos são os maiores do Atlântico Sul e abrigam muitas espécies endêmicas, apesar de estarem sujeitos a sedimentação de rios.
3) Ameaças como desenvolvimento costeiro, turismo e pesca têm causado branqueamento e degradação dos corais nessa área protegida.
1) O documento descreve os recifes de coral da região de Abrolhos, no Brasil, incluindo sua ecologia, formação, biodiversidade e problemas ambientais.
2) Os recifes de Abrolhos são os maiores do Atlântico Sul e abrigam muitas espécies endêmicas, apesar de estarem sujeitos a sedimentação de rios.
3) Ameaças como desenvolvimento costeiro, turismo e pesca têm causado branqueamento e degradação dos corais nessa área protegida.
Este documento fornece um resumo do conhecimento atual sobre a diversidade de invertebrados marinhos no Brasil. A maioria dos filos de invertebrados marinhos é pouco estudada e ainda há um grande número de espécies por descrever. Há poucos especialistas no país e falta infraestrutura como bibliotecas especializadas. O documento apresenta tabelas com lista de especialistas, táxons revisados e análise das lacunas no conhecimento sobre a taxonomia e diversidade dos invertebrados marinhos brasileiros.
O documento discute vertebrados aquáticos e padrões de diversidade em peixes de rios tropicais. Ele analisa a influência de fatores históricos como a presença de refúgios florestais durante a última era glacial máxima na riqueza de espécies de peixes em rios da América do Sul, América Central e África Ocidental, controlando a área e produtividade das bacias hidrográficas. Os resultados indicam que a história teve maior influência nos padrões de diversidade do que
O documento descreve características e ameaças aos recifes de corais. Aborda a importância dos recifes de corais, classificação dos corais, fatores que interferem em sua distribuição, tipos de recifes e ameaças como o branqueamento e poluição que afetam esses ecossistemas marinhos frágeis e biodiversos.
Artigo algas bentônicas da laguna de piratininga 2002AlexandrePedrini
Este documento apresenta os resultados de um estudo sobre as algas bentônicas da Lagoa de Piratininga em Niterói, RJ entre 1990-1991. Foram encontrados 14 táxons, sendo a maioria Chlorophyta. As famílias Cladophoraceae e Ulvaceae predominaram. Espacialmente, a Ilha do Modesto foi o ponto mais rico e temporalmente, o mês de julho foi o mais rico em táxons.
Este documento apresenta os resultados de um estudo sobre as algas bentônicas da Lagoa de Piratininga em Niterói, RJ entre 1990-1991. Foram encontrados 14 táxons, sendo a maioria Chlorophyta. As famílias Cladophoraceae e Ulvaceae predominaram. Espacialmente, a Ilha do Modesto foi o ponto mais rico e temporalmente, o mês de julho foi o mais rico em táxons.
1) O documento discute a biodiversidade, ou variedade de vida no planeta Terra. Apesar de cientistas já terem catalogado cerca de 1,4 milhão de espécies, estima-se que mais de 90% das espécies ainda não foram descobertas.
2) Há poucos conhecimentos sobre a biodiversidade em quase todos os ecossistemas, especialmente nos oceanos, solos e regiões tropicais. Muitas espécies marinhas, bactérias e vírus permanecem desconhecidas.
3)
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiAndre Benedito
Este documento apresenta uma chave de identificação para 31 espécies de anfíbios anuros encontradas na Área de Proteção Ambiental Jundiaí, na Serra do Japi, São Paulo. A chave foi desenvolvida com base em espécimes coletados na região e depositados em museus de história natural. As famílias com maior número de espécies são Hylidae e Leptodactylidae. A chave visa facilitar a identificação desses animais por estudantes, pesquisadores e profissionais da área.
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiAndre Benedito
Este documento apresenta uma chave de identificação ilustrada para 31 espécies de anfíbios anuros encontrados na Área de Proteção Ambiental Jundiaí, na Serra do Japi, São Paulo. A chave foi desenvolvida com base no exame de espécimes coletados na região e depositados em coleções de museus. As 31 espécies pertencem a 6 famílias, sendo as famílias Hylidae e Leptodactylidae as mais representadas. Uma lista comentada fornece detalhes sobre cada uma das esp
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarõesIsis Campos Gonçalves
O documento discute as características ecológicas e o estado atual da exploração de tubarões. Ele descreve como os tubarões são predadores primordiais que desempenham um papel único nos ecossistemas marinhos. No entanto, a pesca excessiva tem causado declínios drásticos nas populações de tubarões em muitas áreas, levando a reorganizações ecológicas.
O documento discute anfíbios no Brasil, incluindo: 1) Há cerca de 800 espécies de anfíbios no Brasil, com sapos sendo o grupo mais diverso; 2) Anfíbios possuem ciclo de vida bifásico entre água e terra e desempenham papel ecológico importante; 3) Muito tem sido discutido sobre declínios populacionais de anfíbios globalmente e no Brasil, embora evidências concretas sejam limitadas devido à falta de monitoramento.
O documento descreve uma guia de identificação de macrófitas aquáticas encontradas no Lago Amazônico no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. O guia fornece informações sobre a ecologia e usos das macrófitas aquáticas e descreve as principais formas de vida dessas plantas na Amazônia.
Trindade et al. 2010. macrófitas do campus carreirosFURG
Este documento discute a caracterização e importância das macrófitas aquáticas nos ambientes límnicos do campus Carreiros da FURG no Rio Grande do Sul. Ele fornece uma visão geral das macrófitas aquáticas, incluindo sua classificação, características evolutivas e papel ecológico nos ecossistemas aquáticos. O documento também discute o uso das macrófitas como bioindicadores da qualidade da água.
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)MichelBFP
A família Poeciliidae é uma família de peixes de água doce pequenos e ovovivíparos que inclui espécies como guppie, molinésia e platy. Estes peixes são nativos das Américas, mas foram introduzidos em outros continentes para controle de mosquitos. Sua criação em aquários é popular devido à sua facilidade de reprodução e cores vibrantes.
Este documento descreve a comunidade de macrófitas aquáticas em ambientes límnicos no Rio Grande do Sul, Brasil. Ele fornece uma visão geral de suas características evolutivas e adaptações ao meio aquático, classificação de grupos ecológicos e papel ecológico importante nestes ecossistemas, como fornecendo habitat para diversos animais e participando do ciclo de nutrientes.
Este documento apresenta o cronograma e informações gerais sobre o curso de Ornitologia Básica ministrado na Universidade de São Paulo, incluindo carga horária, pré-requisitos, conteúdo programático, métodos de ensino, atividades dos alunos e critérios de avaliação.
Semelhante a Flora marinha das ilhas oceânicas brasileiras2006 (20)
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as percepções de pessoas envolvidas com o ecoturismo marinho em Armação de Búzios sobre meio ambiente e ambiente marinho. Foram aplicados questionários com 78 respondentes, que mostraram concepções limitadas sobre ambiente marinho. Recomenda-se programas de educação ambiental para melhorar a compreensão sobre esses temas.
Este documento discute o planejamento e uso de trilhas marinhas no Brasil para fins de educação ambiental e ecoturismo. Apresenta dois estudos de caso sobre (1) planejamento participativo para criação de trilhas marinhas e (2) monitoramento de impactos causados por banhistas em trilhas marinhas. Defende que trilhas marinhas bem planejadas podem ser uma ferramenta importante para educação ambiental e turismo sustentável em áreas protegidas costeiras.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e segurança de dados aprimorados. O lançamento do novo smartphone está programado para o final deste ano.
Este documento resume a avaliação de um curso de capacitação em educação ambiental para funcionários de prefeituras litorâneas do Rio de Janeiro sobre o ecossistema marinho. Um questionário foi aplicado antes e depois do curso para medir o aprendizado dos alunos. Os resultados mostraram que os alunos melhoraram seu conhecimento teórico, mas poucos avanços foram observados no reconhecimento da importância das interdependências entre os componentes dos ecossistemas marinhos. O pequeno número de participantes sugere pouco interesse das pre
1) O documento analisa a percepção ambiental de mergulhadores recreativos na cidade do Rio de Janeiro e arredores, para subsidiar a sustentabilidade do ecoturismo marinho.
2) Foi realizada uma pesquisa com 35 mergulhadores e 7 gestores de escolas de mergulho, por meio de questionários.
3) Os resultados mostraram que os principais impactos ambientais negativos do mergulho recreativo são a interação com a vida marinha e o lixo, e sugeriram medidas para minimizá-los, como
Este documento propõe diretrizes para modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. Descreve sete modelos desenvolvidos em três locais no litoral de São Paulo, incluindo trilhas subaquáticas, aquário natural, palestras, visitação monitorada e trilha em caiaque, com o objetivo de estruturar projetos de educação ambiental marinha.
1) O documento descreve os efeitos negativos de mergulhadores em apneia na comunidade bentônica de um costão rochoso em uma área protegida marinha no sudeste do Brasil.
2) Foram observados 232 eventos de impacto como pisoteio, toque, ressuspensão de sedimento e arrancamento de organismos.
3) Os pisoteios e toques foram os impactos mais comuns, afetando principalmente algas e corais. A maioria dos impactos foi involuntária, mas medidas de educação ambiental podem
1) O documento descreve uma atividade de educação ambiental realizada por meio do ecoturismo marinho na trilha marinha do Parque Estadual da Ilha Anchieta em Ubatuba.
2) A atividade incluiu preleções, identificação da biodiversidade, observação de interações ecológicas e diálogo sobre impactos ambientais.
3) Os resultados da avaliação mostraram que a atividade aumentou a compreensão dos participantes sobre a importância do mar e a necessidade de preservação.
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...AlexandredeGusmaoPedrini
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Este estudo avaliou as percepções de 78 pessoas interessadas no ecoturismo marinho na Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios sobre educação ambiental e ecoturismo. Os respondentes demonstraram maior conhecimento sobre educação ambiental do que ecoturismo. Renda mais alta correlacionou-se com maior conhecimento sobre educação ambiental. Instituições educacionais podem ajudar a preencher lacunas de conhecimento identificadas e promover o desenvolvimento sustentável da região.
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Este documento propõe a criação de uma base de dados chamada COCEAB para registrar e gerenciar informações sobre empresas de consultoria ambiental no Rio de Janeiro que realizam atividades de educação ambiental empresarial. A base de dados será construída usando PHP e MySQL e incluirá detalhes sobre os serviços, contatos e estratégias de educação ambiental de cada empresa. O objetivo é mapear as atividades nessa área e tornar essas informações acessíveis para pesquisas científicas.
O documento descreve o processo de publicação de um livro interdisciplinar em educação ambiental. Vários professores universitários contribuíram com capítulos sintetizando suas experiências. Houve reuniões quinzenais para revisão por pares. Após um ano de atraso na universidade, uma editora comercial publicou o livro sem restrições. Apesar dos desafios, o projeto mostrou que é possível a integração interdisciplinar em educação ambiental.
Este documento apresenta um estudo sobre a Educação Ambiental Empresarial no sudeste do Brasil. O objetivo foi avaliar se as práticas das empresas aderem ao conceito de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Os resultados mostraram que a maioria das empresas se limita a ações de gestão de recursos, sem capacitar os indivíduos para solução de problemas socioambientais. Apenas uma empresa apresentou práticas alinhadas com os princípios de uma Educação Ambiental de qualidade.
Este documento discute os impactos ambientais negativos causados pela visitação ecoturística no Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA), Brasil. O estudo comparou os impactos causados por visitantes monitorados e não monitorados durante mergulhos com snorkel e encontrou que os visitantes não monitorados causaram mais impactos, especialmente tocando em algas. Programas de educação ambiental são necessários para reduzir os impactos do ecoturismo nessas áreas protegidas.
1. FLORA MARINHA BENTÔNICA DAS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS
( 8 Ilustrações)
VILLAÇA,R.1, PEDRINI,A.G.2, PEREIRA,S.M.B.3 e FIGUEIREDO, M.A. de O.4
BENTHIC MARINE FLORA OF THE BRAZILIAN OCEANIC ISLANDS
TITULO RESUMIDO: FLORAMARINHA DAS ILHAS OCEÂNICAS
1
Depto de Biologia Marinha, Universidade Federal Fluminense, Caixa Postal 100644, Niterói,RJ 24001-970
rvillaca@vm.uff.br
2
Depto de Biologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro,Rua São Francisco Xavier, 524,
Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, sala 525/1, Rio de Janeiro,RJ, CEP 20550-013 pedrini@uerj.br
3
Depto de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. D. Manoel de Medeiros s/n, Dois
Irmãos, CEP 52171-900, Recife,PE soniabp@terra.com.br
4
Programa Zona Costeira Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rua Pacheco Leão
915,Rio de Janeiro,RJ,CEP 22460-030 mfigueir@jbrj.gov.br
2. RESUMO
O conhecimento atual e perspectivas futuras das pesquisas sobre a flora marinha
bentônica de Ilhas Oceânicas (incluindo o Banco dos Abrolhos) são abordados no presente
capítulo. Este se divide em quatro partes correspondendo ao Atol das Rocas, Fernando de
Noronha, Arquipélago São Pedro São Paulo, Complexo Insular de Trindade e Martim Vaz
e Abrolhos. Cada parte do capitulo é constituída por uma introdução onde é relatado um
breve histórico dos trabalhos já realizados em cada local. Em seguida é feita uma síntese
atual dos conhecimentos obtidos até agora, do ponto de vista taxonômico e ecológico. Ao
final, a infra-estrutura existente é abordada sendo fornecidas com sugestões para o
direcionamento de novas pesquisas. Comparando-se as ilhas fica bastante claro que há um
nível desigual de conhecimento e que o Complexo Insular de Trindade e Martins Vaz é o
que menos recebeu atenção até o momento. Por sinal, é também o mais carente em termos
de infra-estrutura para pesquisa. Fernando de Noronha, ao contrário, tem recebido mais
atenção tendo em vista o maior número de trabalhos aí desenvolvidos além de razoável
infra-estrutura. As demais ilhas ainda que apresentando um desenvolvimento recente de
estudos de natureza taxonômica e ecológica, é reconhecido que ainda resta muito a se fazer
para se obter um panorama mais realista da composição e importância da flora marinha das
ilhas oceânicas brasileiras.
PALAVRAS-CHAVE
FLORA MARINHA; ESFORÇO AMOSTRAL; ATOL DAS ROCAS; FERNANDO DE
NORONHA; BANCO DOS ABROLHOS; ARQUIPELAGO SÃO PEDRO SÃO PAULO;
ILHAS DE TRINDADE E MARTIM VAZ;
2
3. ABSTRACT
In the present chapter the current knowledge and perspectives for future of research on the
benthic marine flora of Brazilian oceanic islands (including the Abrolhos Archipelago) is
analyzed. This study was separated in four sections corresponding to Atol das Rocas Reef,
Arquipélagos de Fernando de Noronha and São Pedro e São Paulo, the islands of Trindade
and Martim Vaz, and the Abrolhos Bank. Each is composed of an introduction which
briefly describes the studies already done at each place. An updated synthesis of the
taxonomic and ecological status follows. Finally, the available infrastructure is considered ,
and includes suggestions for further research. Comparing the islands, it is very clear that
our knowledge is unbalanced and that the islands of Trindade and Martins Vaz are the ones
that have received less attention until now. In fact, these islands are also the ones that most
lack infrastructure for research. Fernando de Noronha, on the other hand, has received more
attention, considering that a large number of studies have been developed because of
reasonable infrastructure available. Even though the other islands have been subjected to
recent taxonomic and ecological studies, it is recognized that there still remains a lot of
work to be done in order to achieve a more complete perspective of the composition and
importance of the marine flora of the Brazilian oceanic islands.
KEYWORDS
MARINE FLORA; SAMPLING EFFORT; ATOL DAS ROCAS; FERNANDO DE
NORONHA; ABROLHOS BANK; ARQUIPELAGO SÃO PEDRO SÃO PAULO; ILHAS
DE TRINDADE E MARTIM VAZ;
3
4. 1a PARTE – ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO ATOL DAS ROCAS
(ROBERTO VILLAÇA)
INTRODUÇÃO
A Reserva Biológica do Atol das Rocas foi a primeira unidade de conservação
marinha criada no Brasil. O sistema recifal de Rocas, apesar de não ter dimensões
comparáveis às formações típicas de Atol do Oceano Pacífico, tem sido considerado como
o único Atol do Atlântico Sul (KIKUCHI & LEÃO 1996;. A trama recifal do Atol das
Rocas é majoritariamente constituída por algas coralinas incrustantes e em proporção muito
menor por foraminíferos e conchas de moluscos gastrópodes (.
A flora marinha bentônica do Atol das Rocas foi primeiramente estudada em
detalhe no início dos anos 70 por , apesar de algumas referências esporádicas a algumas
espécies, serem encontradas em literatura anterior. Depois dos estudos acima citados, um
trabalho referente a geologia do Atol das Rocas, descreveu 5 táxons de algas coralináceas
incrustantes e outros apresentaram a importância destes táxons para a estrutura do Atol .
Mas recentemente, trabalhos desenvolvidos sobre aspectos ecológicos e taxonômicos das
macroalgas apresentaram novas ocorrências para o Atol e para o Brasil (VILLAÇA et al.
2002; BARBOSA et al. 2003; FUJI & VILLAÇA 2003; VILLAÇA & JENSEN,
submetido; VILAS-BÔAS, FIGUEIREDO & VILLAÇA no prelo).
Os trabalhos que tem sido realizados no Atol das Rocas foram geralmente
localizados na zona entre-marés e, mais recentemente, também foram realizadas coletas em
mergulho autônomo como parte de um projeto do Departamento de Biologia Marinha da
UFF,. Com essa técnica e apoio de embarcação, é possível estudar o banco de algas em
torno deste atol que apresenta diversidade muito pouco conhecida. A presente seção tem
4
5. por objetivo agrupar as informações atuais e passadas e propor novos passos para o
desenvolvimento de pesquisas com macroalgas no Atol das Rocas.
SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA
Os estudos desenvolvidos por OLIVEIRA FILHO & UGADIM (1974;1976)
resultaram em uma listagem de 93 taxa sendo 53 rodofíceas, 18 feofíceas e 22 clorofíceas).
Destas espécies, foram relacionadas 20 novas ocorrências para o Brasil, sendo 9 rodofíceas,
3 feofíceas e 8 clorofíceas (OLIVEIRA FILHO & UGADIM 1976). Foram adicionados
posteriormente para o Atol, 11 clorofíceas, 10 feofíceas e 13 rodofíceas, totalizando 131
taxa até o momento referidos para este recife, incluindo também 4 táxons de coralináceas
incrustantes da ordem Corallinales (GUERARDI 1996; VILLAÇA et al. 2002; ; ;
VILLAÇA & JENSEN, submetido; VILAS-BÔAS, FIGUEIREDO & VILLAÇA no prelo).
A Tabela 3, ao final desta seção, mostra a listagem dos táxons de algas bentônicas referidos
para o Atol. As rodofíceas representam o grupo com mais táxons (Figura 1).
Chlorophyceae
25%
Rodophyceae
54%
Phaeophyceae
21%
Figura 1: Percentual de táxons de macroalgas por divisão nas Classes de algas
bentônicas do Atol
5
6. Dentre as clorofíceas, as ordens melhor representadas no Atol são as Cladophorales
(40% dos taxa), Bryopsidales (30%) e as Ulvales (18%). Destaca-se o fato de que entre as
Bryopsidales não está representada a Familia Udoteacea (Halimeda, Penicillus etc...) tão
comuns em área recifais no Brasil e Caribe. Entre as feofíceas, as Dictyotales são as mais
representativas em termos de taxa com 61 % do total relacionado para o Atol. Ectocarpales
com 21%, Fucales 11% e Sphacelariales com 7% completam a lista. Destaca-se a ampla
maioria de táxons ligados a ordem Dictyotales apesar da ausência do gênero Padina,
comum em vários recifes brasileiros. Em relação às rodofíceas, 60% dos táxons descritos
pertencem a ordem Ceramiales, sendo esta a de maior riqueza. Outras ordens aparecem
com importância secundária em relação ao percentual de táxons relacionados a ela:
Corallinales, 10%; Rhodymeniales 9%; Gigartinales 7% e Acrochetiales 6%. Duas ordens
presentes em muitas áreas coralineas no Brasil não tem representantes até o momento
identificados para o Atol: Halymeniales e Gracilariales. Em relação as coralináceas,
GUERARDI (1996) descreveu Porolithon cf. pachydermum, Porolithon sp., Lithophyllum
sp., Lithoporella sp. e Sporolithon sp. VILAS-BÔAS, FIGUEIREDO & VILLAÇA (no
prelo) confirmaram somente uma espécie de Porolithon (Porolithon pachydermum), com
duas formas distintas de crescimento, que podem ter sido interpretada por GUERARDI
(1996) como 2 espécies distintas.
A distribuição das espécies varia em alguns locais em termos espaciais, porém a
alga Digenea simplex se mostrou a mais importante em recobrimento de área do anel
recifal e platô. Poucas espécies em geral são dominantes no platô e a distribuição horizontal
é predominantemente em manchas. Temporalmente, as populações de macroalgas não
mostraram diferenças sazonais importantes apesar de inicialmente ter sido encontrado uma
6
7. variação que mais tarde mostrou ser mais reflexo de distribuição descontínua.
Contrariamente a outros organismos como tartarugas, tubarões e aves em que a reprodução
(e a própria presença) se mostra mais localizada numa parte do ano, dados obtidos não
evidenciaram semelhante situação para as macroalgas.
A Figura 2 mostra o dendrograma formado quando se compara sete diferentes
setores do Atol, com as respectivas listas de espécies presentes (sem os elementos
duvidosos).
Figura 2: Análise de similaridade com dados de presença e ausência de espécies de
macroalgas em diferentes setores do recife do Atoldas Rocas.
Existe uma clara distinção entre os compartimentos internos (crista interna e platô) e
os outros no lado externo ou próximo a ele. As piscinas internas são muito distintas dos
dois grupos parecendo se constituir de um sistema um pouco mais isolado. Alguns fatores
ambientais certamente diferem de uma seção para a outra, porém durante as marés altas
todos os compartimentos ficam submersos e portanto ligados pela água.
A Tabela 1 explica muito dessa diferença entre os setores do recife. A exceção da
crista interna, os setores internos do recife são bem pobres em macroalgas quando
7
8. comparados aos setores no lado externo. As condições ambientais são extremas para os
setores da região entre marés, porém surpreendentemente as piscinas internas são mais
pobres ainda, apesar de reterem água durante a maré baixa e ter profundidade média de 2 a
3 metros.
Tabela 1 : Número de taxa de macroalgas por cada setor do recife do Atol das Rocas
crista platô platô piscina piscina fendas frente
interna abrigado exposto interna externa da crista recifal
28 11 13 8 38 32 40
A relação das macroalgas com herbívoros mostrou que a alga D. simplex é um
recurso muito utilizado, sendo complementado por outras algas com distribuição espacial
bem mais restrita porém com características de crescimento rápido. A pastagem no anel
recifal é predominantemente feita por peixes sendo a população de ouriços com distribuição
muito restrita no recife. No lado externo do recife é clara a dominância de macroalgas que
não são apreciadas por peixes herbívoros, o que aponta o anel recifal como um possível
estoque de alimento mais apreciável onde a pastagem só é possível nos períodos de maré
alta, impedindo assim um esgotamento de recursos. Segundo MARQUES (2003), A alga
D. simplex é a alga mais palatável do Atol das Rocas, sendo a mais consumida em quase
todos os experimentos realizados pelo autor. Estudos de conteúdo estomacal de um dos
principais peixes herbívoros do Atol (Acanthurus coeruleus) confirmaram que D. simplex é
a alga mais consumida (ARAGÃO 2003), porém uma outra alga, Gelidium sp também
apareceu com freqüência (ARAGÃO 2003) apesar de ainda não ter sido relatada nenhuma
espécie de Gelidium para o Atol. As algas pardas encontradas no lado externo como
diversas espécies da ordem Dictyotales são menos palatáveis, pois em diversos
experimentos estas apresentaram baixo consumo (MARQUES 2003).
8
9. A flora marinha do Atol que Rocas tem características peculiares sendo por exemplo
pouco relacionada com o Arquipélago de Fernando Noronha onde só aproximadamente
40% dos táxons do Atol das Rocas foram encontrados. Quase 80% dos táxons deste recife
estão presentes na costa brasileira mas quando comparados separadamente com algumas
regiões há espécies menos comuns relativamente (Tabela 2).
Tabela 2: Táxons do Atol das Rocas encontrados em regiões próximas
Estados e/ou regiões %
Arq. São Pedro São Paulo 9
Fernando de Noronha 39,8
Ceará 49,6
Rio Grande do Norte 28,3
Paraíba 41,6
Pernambuco 38,1
Bahia 43,7
Espirito Santo 50,8
Deve ser levado em conta, que algumas regiões estão melhor estudadas que outras
mas os dados atuais sugerem uma combinação muito original de táxons de macroalgas que
reforçam a singularidade destes local. Além disso, há espécies mais representativas do
Caribe (63,7%) que a costa ocidental de África (51,3%) o que é consistente com a natureza
coralina do Atol das Rocas.
DEMANDAS CIENTÍFICAS
Apesar dos estudos já realizados é clara ainda a necessidade de estudos mais aprofundados
em taxonomia e ecologia das macroalgas. Em relação as algas calcárias incrustantes
(Corallinales) há muito ainda por fazer em relação à taxonomia sendo provável novas
ocorrências de várias espécies. Outro grupo onde nada ainda se conhece são as
9
10. cianobactérias. Observações pessoais deste autor indicam que são inúmeras as espécies de
cianobactérias presentes em pequenos pedaços da estrutura recifal ou mesmo no sedimento
calcário. Se no platô recifal e nas piscinas não se deve esperar um aumento significativo de
espécies descritas para o Atol, o fundo em torno do recife sugere que o número de espécies
deve ser ampliado. O fundo calcário em torno do Atol é um aspecto que pode ser destacado
por sua importância, já que dá suporte a um exuberante banco de macroalgas cuja troca de
material com o anel recifal principal é visível. Neste local foram encontradas muitas novas
ocorrências, praticamente todas com potencial para a pesquisa de produtos naturais. Esse
campo de estudo pode dar uma grande visibilidade também para a Reserva Biológica do
Atol das Rocas e deveria ser incentivado esse tipo de pesquisa já que haveria possibilidade
inclusive de receber subsídios oriundos de patenteamento de novas substâncias.
INFRA-ESTRUTURA
A Reserva Biológica do Atol das Rocas conta hoje com uma infra-estrutura básica
para o desenvolvimento de pesquisas no local. O transporte desde Natal é fornecido pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA,
assim como a alimentação. A casa no recife dispõe de dois cômodos podendo abrigar até 5
pesquisadores. Há um bote inflável com motor, que pode ser utilizado pelos pesquisadores
durante os 22 a 25 dias da temporada. Não há disponibilidade de compressor para apoiar
mergulho autônomo, o que dificulta as coletas do lado externo do Atol. Há dificuldades
10
11. para se trazer material fresco ou congelado devido à distância da costa e a casa não dispõe
de energia elétrica suficiente para fazer funcionar qualquer tipo de equipamento. Os
recursos para chegar até Natal também dependem dos pesquisadores o que dificulta a ida
dos mesmos quando não são ligados às universidades de estados próximos como Rio
Grande do Norte,Ceará, Paraíba e Pernambuco.
11
12. Tabela 3: Lista das algas marinhas bentônicas do Atol das Rocas
Oliveira Atol
Filho (99/2002)
(1976)
Chlorophyta
Anadyomene saldanhae* A. B. Joly & E. C. Oliveira 1
Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh 1
Blastophysa rhizopus Reinke 1
Bryopsis pennata J.V. Lamouroux f. pennata 1 1
Bryopsis pennata J.V. Lamouroux f. secunda 1 1
Bryopsis plumosa* (Hudson) C. Agardh 1
Caulerpa cupressoides var. cupressoides* (H.West in Vahl C. Agardh) 1
Caulerpa cupressoides var. lycopodium Weber Bosse 1 1
Caulerpa mexicana* Sond. ex Kütz 1
Caulerpa verticillata* J. Agardh 1
Cladophora brasiliana G. Martens 1
Cladophora dalmatica* Kützing 1
Cladophora vagabunda* (L.) C. Hoek 1
Cladophoropsis membranacea (C. Agardh) Børgesen 1 1
Codium intertextum Collins & Herv. 1 1
Codium repens* P. Crouan & H. Crouan ex Vickers 1
Dictyosphaeria ocellata (M. Howe) J.L. Olsen 1 1
Dictyosphaeria versluysii Weber Bosse 1 1
Enteromorpha lingulata J. Agardh 1
Enteromorpha multiramosa Bliding 1 1
Entocladia viridis Reinke 1 1
Neomeris annulata* Dickie 1
Petrosiphon adhaerens M. Howe 1
Phaeophila dendroides (P. Crouan & H. Crouan) Batters 1
Phyllodictyon anastomosans (Harv.) Kraft & M.J. Wynne 1 1
Pringsheimiella scutata (Reinke) Höhn. ex Marchew. 1
Rhizoclonium sp.* 1
Ulothrix sp. 1
Ulva fasciata Delile 1
Ulva lactuca Linnaeus 1 1
Urospora penicilliformis (Roth) Aresch 1
Valonia macrophysa* Kützing 1
Ventricaria ventricosa J.L. Olsen & J.A. West 1 1
Phaeophyta
Bachelotia antillarum (Grunov) Gerloff 1
Dictyopteris delicatula J.V. Lamouroux 1 1
Dictyopteris jamaicensis W.R. Taylor* 1
12
16. 2a PARTE - ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO
DE NORONHA (PE) E ARQUIPÉLAGO SÃO PEDRO E SÃO PAULO
(SONIA MARIA BARRETO PEREIRA)
INTRODUÇÃO
O conhecimento sobre a flora ficológica brasileira está baseado, principalmente, nas
comunidades que ocorrem na zona entre-marés necessitando, portanto, se conhecer melhor
os componentes da flora de profundidade e destas ilhas oceânicas. Este último aspecto é
preocupante tendo em vista a fragilidade das comunidades algais em ecossistemas
insulares, devido à área restrita desses ambientes e a distância entre a ilha e o continente e
ilhas vizinhas, levando a um isolamento geográfico que pode dificultar a reposição por
parte de comunidades vizinhas de eventuais lacunas nas cadeias energéticas.
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma síntese dos estudos desenvolvidos
com as algas bentônicas nos arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São
Paulo, com recomendações sobre ações futuras visando um melhor conhecimento das
respectivas floras e sua preservação.
ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA
O Arquipélago de Fernando de Noronha é de origem vulcânica e está situado no
Atlântico Sul equatorial a 3º 51' S e 32º 25' W, distando 345 km do Cabo de São Roque
(RN) e 545 km da cidade de Recife (PE). É formado por uma ilha principal que lhe dá o
nome, com cerca de 16,4 km², representando 91% da área do arquipélago. Ao seu redor se
encontram 20 ilhotas das quais Rata, a maior, tem 81 ha. Elevam-se de uma plataforma de
erosão com cerca de 3 a 4 km de largura e até uns 100 m de profundidade. O clima é
16
17. tropical do tipo Awi do sistema de Koppen de classificação. A média anual de temperatura
fica em torno de 25ºC com a ocorrência de ventos alíseos e a de precipitação em torno de
1.400mm. Durante o ano ocorrem duas estações bem definidas, a chuvosa de fevereiro a
julho e a seca de agosto a janeiro.A umidade relativa do ar apresenta valores entre 85%
(período chuvoso) e 81% (período seco). Desde 1988 este arquipélago está ligado,
politicamente, ao Estado de Pernambuco, tendo sido criado, nessa época, o Parque Nacional
Marinho de Fernando de Noronha.
Se comparado com as outras ilhas oceânicas do Brasil no referido arquipélago foi
desenvolvido o maior número de trabalhos sobre a flora de algas bentônicas. Estes estudos
se iniciaram no século XIX por pesquisadores estrangeiros como DICKIE (1875),
HEMSLEY (1885) e MURRAY (1891) que listaram várias espécies. Atualmente, muitas
dessas citações são sinônimos ou foram colocadas por OLIVEIRA FILHO (1974; 1977)
como duvidosas. No século passado merece destaque o trabalho de WILLIAMS &
BLOMQUIST (1947) sobre as algas do Brasil onde listaram algumas para Fernando de
Noronha com os primeiros comentários ecológicos. A partir daí foram realizados trabalho
de inventário florístico de áreas mais abrangentes onde foram citadas algas de Fernando de
Noronha (TAYLOR 1931; SILVA 1960; FERREIRA-CORREIA & PINHEIRO-VIEIRA
1969 e PINHEIRO-VIEIRA & FERREIRA-CORREIA 1970), do arquipélago (SZÉCHY et
al 1987; 1989; PEDRINI et al 1992), revisões de material de herbário (OLIVEIRA FILHO,
1974) e se iniciaram as pesquisas ecológicas (ESTON et al 1986; PEREIRA et al 1996). Os
trabalhos referidos enfocaram, principalmente, a flora ficológica da região entre-marés com
algumas referências para as algas do infralitoral. ESTON et al (1986) trabalharam com a
distribuição vertical dos organismos bênticos desde o supralitoral até a profundidade de
17
18. 30m demonstrando que as algas apresentaram ocorrência mais freqüente nas maiores
profundidades.
SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA
Atualmente estão citados para Fernando de Noronha 171 taxons infragenéricos
entre clorofíceas (57), feofíceas (28) e rodofíceas (86) (tabelas 4), correspondendo a 54,63
% do total de taxons referenciados para o estado de Pernambuco (PEREIRA et al 2002,
TORRES et al 2004). Para a apresentação dos táxons foi seguido WYNNE (1998)
complementado pelos trabalhos de HOEK (1982) e GUIMARÃES et al (2004).
Com relação ao percentual de número de táxons as rodofíceas apresentaram a maior
ocorrência com 49% dos táxons encontrados enquanto que as clorofíceas e feofíceas estão
representadas, respectivamente, por 35% e 16 % (Figura 3).
A – Estado de Pernambuco B – Arquipélago de Fernando de Noronha
34% 35%
A - Chlorophyta
49%
52%
Chlorophyta
Phaeophyta
Chlorophyta Rhodophyta
14% 16%
Phaeophyta
Rhodophyta
Figura 3 – Percentual de táxons de macroalgas por divisões, (A) – no Estado de Pernambuco e
(B) no Arquipélago de Fernando de Noronha.
18
19. A - Chlorophyta B - Phaeophyta
Ulvales 6 Sphacelariales 3
Scytosiphonales 3
Dasycladales 1
ordens
Fucales 5
Ordens
Cladophorales 24
Ectocarpales 4
Bryopsidales 28 Dictyotales 14
0 5 10 15 20 25 30 0 10 20
Número de taxa Número de taxa
C - Rhodophyta
Rhodymeniales 8
Nemaliales 7
Hildenbrandiales 1
Halymeniales 1
Ordens
Gracilariales 3
Gigartinales 7
Gelidiales 5
Erythropeltidales 2
Corallinales 15
Ceramiales 34
Bonnemaisoniales 1
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Número de taxa
Figura 4 – Número de táxons infragenéricos por ordens nas divisões, (A) – Chlorophyta, (B) –
Phaeophyta e (C) – Rhodophyta no Arquipélago de Fernando de Noronha
Com relação às ordens mais representativas de macroalgas, destacam-se entre as
clorofíceas as Bryopsidales (28 taxons) e Cladophorales (24 taxons) (Figura 4). O gênero
Caulerpa apresentou a maior ocorrência com 15 táxons representantes. Caulerpa
verticilata é a clorofícea mais comum (SZECHY et al, 1989) Entre as feofíceas e
rodofíceas se destacam, respectivamente, as Dictyotales (23 táxons) e Ceramiales (34
taxons), indicando o caráter tropical da flora desse arquipélago e a sua afinidade com a
19
20. flora da região do Caribe. O gênero Dictyota está bem representado com a ocorrência de 6
espécies. Entre as Ceramiales o gênero Ceramium apresentou o maior número de espécies.
Ocorreram alguns táxons considerados raros para a flora brasileira como a feofícia
Turbinaria turbinata e a rodofícea Liagora dendroidea.
DEMANDAS CIENTÍFICAS
Apesar do número representativo de trabalhos com a flora ficológica do
Arquipélago ainda falta muito para o seu real conhecimento. Os levantamentos florísticos,
até então realizados estão concentrados, principalmente, na Ilha de Fernando de Noronha
pouco se conhecendo sobre as outras ilhas, inclusive a Ilha Rata. São necessários estudos
planejados sobre a flora entre-marés e de infralitoral com coletas periódicas em um maior
espaço de tempo.
Sensível ao problema referido a Secretaria de Ciências e Tecnologia de Pernambuco
publicou o Atlas da Biodiversidade do Estado, onde foi incluído o Arquipélago
demonstrando que sua flora ficológica, apesar da grande importância biológica, encontra-se
ainda insuficientemente conhecida (Fig.5). A equipe de Ficologia da Universidade Federal
Rural de Pernambuco, em colaboração com outras instituições (UFPB e USP) está
iniciando um projeto sobre a flora de clorofíceas do Arquipélago, financiado pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao lado da continuidade
dos levantamentos florísticos deve ser dando ênfase entre outras pesquisas aquelas sobre a
estrutura das comunidades, extração de produtos naturais em gêneros promissores como
Laurencia, Digenea, Dictyota e Codium. Os trabalhos de monitoramento devem ser feitos
periodicamente evitando-se, desta maneira, possíveis danos ao ecossistema.
20
21. Figura 5 – Mapa do Arquipélago de Fernando de Noronha com as áreas prioritárias de
conservação das macroalgas (modificado do Atlas de Biodiversidade de Pernambuco,
2004)
INFRA-ESTRUTURA
O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é considerado como a mais
bela Ilha do Brasil e por este motivo tem sido bastante visitada por turistas. Estes ao
chegarem na ilha pagam uma taxa de permanência que é administrada pelo governo de
Pernambuco para a preservação do Arquipélago. Devido à atuação do IBAMA, através dos
seus fiscais e o desenvolvimento de alguns projetos ambientais, a Ilha vem tendo a
preservação ecológica adequada. Alguns projetos auxiliam neste aspecto como o Projeto
Golfinhos Rotadores (pesquisas sobre cetáceos) e o Projeto Tamar (proteção a desova de
tartarugas).
21
22. O IBAMA oferece alojamento para os pesquisadores que têm projetos de pesquisa
na ilha, além do que é oferecido desconto no trecho aéreo. Para se ter direito a estas regalias
o pesquisador deve ter seu projeto aprovado pelo IBAMA (Brasília) e programar suas
atividades com antecedência com o responsável pelo alojamento. Portanto Fernando de
Noronha é exemplo de preservação nacional em convívio direto com a atividade turística.
22
23. Tabela 4 – Algas bentônicas do Arquipélago de Fernando de Noronha (a= Dickie 1874; b= Hemsley 1885; c=
Murray 1891; d= Williams & Blonquist 1947; e=Taylor 1931; f= Ferreira-Correia & Pinheiro–Vieira 1969;
g= Pinheiro-Vieira & Ferreira-Correia 1970; h= Oliveira Filho 1974, 1977, i= Eston et al.1986; j= Szechy et
al.(1987, 1989); k= Pedrini et al. 1992; l= Pereira et al. 1996; m= Bandeira-Pedrosa et al. 2004).
TAXONS a b c d e f g h i j k l m
CHLOROPHYTA
Acetabularia myriospora Joly & Cord.-Mar.] 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Boodleopsis pusilla (Collins) Taylor, Joly & 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Bernatowicz
Bryopsis pennata J.V. Lamour. 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
B. plumosa (Huds.) C. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Caulerpa ambigua Okamura 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
C. fastigiata Mont. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0
C. cupressoides (H. West in Vahl) C. Agardh var. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
cupressoides
C. cupressoides (H. West in Vahl) C. Agardh var. 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0
lycopodium Weber Bosse
C. kempfii A. B. Joly & S. Pereira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0
C. mexicana Sonder ex Kütz. 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0
C. prolifera (Förssk.) J. V. Lamour. 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0
C. pusilla (Kütz.) J. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0
C. racemosa (Försskal) C. Agardh 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
var. racemosa
C. racemosa(Försskall) J. Agardh 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0
var. occidentalis (J. Agardh) Börgensen
C. racemosa (Försskal) J. Agardh 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0
var peltata (J. V. Lamour.)Eubank
C. sertularioides (S. G Gmelin) M Howe 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0
C. taxifolia ( H. West inVahl) C. Agardh 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
C. verticillata J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz. 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
C. brachygona Harv. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
* C. gracilis Kützing 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
C. linum (O. F. Muller) Kütz 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0
C. nodosa Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
C. ? spiralis 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Chamaedoris peniculum (Sol.) Endl. 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0
Cladophora vagabunda ( L.) C. Hoek 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
C. montagneana Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
C. flexuosa (O. F. Mull) Kützing 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
* C. morrisiae ? Harvey 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cladophoropsis macromeres W. R. Taylor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
C. membranacea (C. Agardh) Börgesen 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0
Codium intertextum Collins & Herv. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0
C. isthmocladum Vickers 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0
C . repens P. Crouan & H. Crouan ex Vickers 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
C. tomentosum Stackhouse 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0
Derbesia sp 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Dictyosphaeria cavernosa (Forssk.) Börgesen 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0
D. versluysii Weber Bosse 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Enteromorpha chaetomorphoides Börgesen 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0
E. flexuosa (Wulfen) J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
23
27. ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO (ASPSP)
Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), está localizado entre as
coordenadas 0o55’10”N - 29o20’33”W, é formado por um pequeno grupo de ilhas isoladas
situadas ao norte do Equador sobre a cadeia Dorsal Meso Atlântica, distando
aproximadamente, 960 km da costa NE brasileira e 330 milhas náuticas do Arquipélago de
Fernando de Noronha.
Apresenta uma extensão de área emersa em torno de 17.000m2, sendo que
Belmonte, São Paulo, São Pedro e Barão de Teffé constituem suas maiores ilhotas. O
conjunto de ilhotas é considerado como o menor e mais isolado entre as ilhas oceânicas do
mundo. Outro fato interessante é que ASPSP é a única ilha oceânica de origem não
vulcânica (EDWARDS & LUBBOCK 1983). Ocorrem duas estações anuais, uma chuvosa
com temperatura em torno de 24oC e outra seca com temperatura em torno de 28oC. Suas
rochas são banhadas pelas águas da corrente Sul Equatorial.
Tanto a flora como a fauna do referido Arquipélago são de grande importância para
os especialistas tendo em vista o isolamento de suas ilhas, sua posição intermediária entre a
costa oeste da África e América do Sul e seu reduzido tamanho (EDWARDS &
LUBBOCK 1983). Ao contrário de Fernando de Noronha esse Arquipélago tem poucas
pesquisas sobre a flora de algas marinhas bentônicas. As primeiras referências foram feitas
por DICKIE (1875), com base no material coletado por MOSELEY, citando para o
Arquipélago 11 espécies entre clorofíceas (3), feofíceas (3), rodofíceas (4) e cianofíceas
(1). Este material foi novamente publicado por HEMSLEY (1885) num relatório de viagem
do Challenger. Posteriormente OLIVEIRA FILHO (1974) teve acesso ao material
27
28. identificado por Dickie fazendo uma avaliação da identificação, confirmou alguns táxons e
considerou outros como registros duvidosos. EDWARDS & LUBBOCK (1983) abordando
a ecologia do Arquipélago citaram 11 espécies entre as algas verdes (4), pardas (3) e
vermelhas (4). PEREIRA et al (2005) fizeram o registro de 10 clorofíceas, 8 feofíceas e 12
rodofíceas, totalizando 41 representantes (Tabela 5).
Nos estudos realizados no arquipélago, até o momento, as coletas foram feitas tanto
nas regiões eulitorânea como infralitorânea, através de apnéia em menores profundidades e
em mergulho autônomo e dragagem nas maiores profundidades.
SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA
Atualmente estão registradas para o Arquipélago 38 táxons de algas bentônicas,
entre clorofíceas (11), feofíceas (8) e rodofíceas (19). O maior percentual está representado
pelas rodofíceas (50%), seguido pelas clorofíceas (29%) e feofíceas (21%) (Fig. 6).
29%
Chlorophyta
50% Phaeophyta
Rhodophyta
21%
Figura 6 – Percentual de táxons de macroalgas por divisão no Arquipélago de São Pedro e
São Paulo.
28
29. Entre as rodofíceas as Ceramiales (10 táxons) e Corallinales (6 representantes)
foram as ordens mais representativas (Figura 7). Os gêneros Laurencia (4 táxons) e Jania
(4 táxons) foram os mais numerosos. Apesar da ordem Bryopsidales, entre as clorofíceas,
ter sido a mais representativa não houve registro da ocorrência dos gêneros característicos
de águas tropicais como Avrainvillea, Codium, Halimeda, Udotea entre outros. Observou-
se também o número reduzido de espécies de Caulerpa (3). No lado oeste das rochas, no
sublitoral ocorre uma zona bem definida formada por Caulerpa racemosa indo até 60m de
profundidade. Várias outras algas ocorrem nesta zona de Caulerpa como Bryopsis pennata,
Valonia macrophysa, Dictyota menstrualis e calcárias incrustantes. Entre as feofíceas a
ordem com maior número de representantes é Ectocarpales. As espécies Chnoospora
minima e Asteronema breviarticulatum ocorreram sempre sobre as rochas em lugares mais
altos. Várias espécies ocorreram como epífitas de Chnoospora minima. Entre os locais
possíveis de coleta de macroalgas, a enseada, local relativamente protegido, apresentou a
maior diversidade de espécies. Em outros locais como nas poças de marés as rochas
apresentam-se desnudas devido a aparente herbivoria representada, principalmente, pela
presença de aratu (Crustáceo). Outro exemplo de possível influencia da herbivoria no
Arquipélago é o encontrado no Cabeço da Tartaruga devido a uma grande ocorrência de
peixes.
29
30. A - Chlorophyta B - Phaeophyta
Ulvales 1 Scytosiphonales 1
Ordens
Dictyotales 2
Ordens
Cladophorales 2
Sphacelariales 1
Bryopsidales 8
Ectocarpales 4
0 2 4 6 8 10
0 1 2 3 4 5
Número de taxa
Número de taxa
C- Rhodophyta
Hild e n b r a n d ia le s 1
Rh o d y me n ia le s 2
O rd e n s
Ce r a mia le s 10
Co r a llina le s 6
0 2 4 6 8 10 12
N ú m e ro d e ta xa
Figura 7: Número de táxons infragenéricos por ordens nas divisões, (A) – Chlorophyta, (B) –
Phaeophyta e (C) – Rhodophyta no Arquipélago São Pedro e São Paulo..
30
31. DEMANDAS CIENTÍFICAS
Para que sejam desenvolvidos outros trabalhos é necessário concluir o
levantamento florístico não só na região entre-marés mas, principalmente, no infralitoral. É
necessário, também, que seja dimensionado o estoque das principais algas para fins de
utilização em estudos aplicados. Ao lado desses aspectos devem ser incentivadas pesquisas
sobre a estrutura das comunidades e suas alterações sazonais. A equipe de ficologia da
Universidade Federal Rural de Pernambuco desenvolve trabalhos no Arquipélago sobre
levantamento florístico das macroalgas desde 2002, recebendo auxílio financeiro do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Secretaria da
Comissão Interministerial para Recursos do Mar (SECIRM).
INFRA-ESTRUTURA
Em junho de 1996, pela Resolução no 001/96, a Comissão Interministerial para os
Recursos do Mar (CIRM) aprovou o Programa Arquipélago de São Pedro e São Paulo
(PROARQUIPÈLAGO) e criou o Grupo de Trabalho Permanente para sua ocupação e
pesquisa (GT Arquipélago). Para desenvolver pesquisas com as macroalgas é necessário
que se tenha um projeto aprovado pelo CNPq (PROGRAMA ARQUIPÉLAGO), que os
pesquisadores integrantes realizem o treinamento pré-Arquipélago e tenham feito cursos de
mergulho básico, avançado, primeiros socorros e resgate. A viagem de pesquisa
compreende 28 dias. Destes 15 dias são de permanência no Arquipélago e o restante para o
deslocamento de ida e volta. Os custos financeiros da viagem são de responsabilidade da
SECIRM e CNPq .
31
32. No Arquipélago a Marinha disponibiliza uma Estação Científica com 4
cômodos, podendo abrigar de 3 a 4 pesquisadores. Há disponibilidade de equipamentos
básicos para a pesquisa.. A cada 15 dias a equipe é substituída de modo que o local fique
permanentemente habitado.
32
33. Tabela 5 – Algas bentônicas do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (a = Dickie
1874; b= Hemsley 1885; c= Oliveira-Filho 1974; d= Edwards & Lubbock 1983; e=
Pereira et al 2005).
TÁXONS a b c d e
CHLOROPHYTA
Bryopsis plumosa (Huds.) C. Agardh 0 0 0 0 1
Bryopsis pennata J. V. Lamour. 0 0 0 1 1
Caulerpa racemosa (Forsskal) J. Agardh var. racemosa 1 1 1 0 0
Caulerpa racemosa var. peltata (J.V. Lamour.) Eubank 0 0 0 0 1
Caulerpa webbiana Mont 1 1 1 0 0
C. verticillata J. Agardh 0 0 0 1 1
Caulerpella ambigua (Okamura) Prud’homme & Lokhorst 0 0 0 0 1
Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz. 0 0 0 0 1
Derbesia marina (Lyngb.) Solier 0 0 0 0 1
Ulva lactuca L.. 0 0 0 1 1
Valonia macrophysa Kütz. 0 0 0 1 1
PHAEOPHYTA
Asteronema breviarticulatum (J. Agardh) Ouriques & Bouzon 1 1 1 1 0
Asteronema rhodochortonoides (Börgesen)D.G. Müller & Parodi 0 0 0 0 1
Bachelotia antillarum (Grunov) Gerloff 0 0 0 0 1
Chnoospora minima (K. Hering) Papenf. (like C. atlantica J. Agardh) 1 1 0 1 0
Dictyota menstrualis (Hoyt) Schnetter, Hörnig & Weber-Peukert 0 0 0 1 1
Lobophora variegata (J. V. Lamour.) Womersley ex E. C. Oliveira 0 0 0 0 1
Feldmania irregularis (Kütz.) Hamel 0 0 0 0 1
Sphacellaria rigidula Kutz 0 0 0 0 1
RHODOPHYTA
Antithamnion antillanum Börgesen 0 0 0 0 1
Ceramium sp 0 0 0 0 1
Champia parvula (C. Agardh) Harv. 0 0 0 0 1
Gelidiopsis planicaulis (W. R. Taylor) W. R. Taylor 0 0 0 1 0
Hildenbrandia rubra (Sommerf.) Menegh. (like H. expansa Dickie) 1 1 1 0 0
Hypoglossum hypoglossoides (Stackh.) Collins & Herv. 1 1 1 0 1
Jania adhaerens J.V. Lamour 0 0 0 0 1
J. capillacea Harv. 0 0 0 0 1
J. pumila J. V. Lamour. 0 0 0 1 0
J. rubens (L.) J.V. Lamour. 0 0 0 0 1
Laurencia caraibica P. C. Silva 0 0 0 1 0
L. filiformis (C. Agardh) Mont 0 0 0 0 1
L. microcladia Kütz. 0 0 0 1 0
Laurencia sp 0 0 0 0 1
Mesophyllum lichenoides (Ellis) Lemoine 1 1 1 0 0
Neosiphonia ferulacea (Suhr ex J. Agardh) S. M. Guim. & M.T. Fujii 0 0 0 0 1
Nitophyllum wilkinsoniae Collins & Herv. 0 0 0 0 1
Phymatolithon purpureum (P. Crouan & H. Crouan) Woek. & L. M. 1 1 1 0 0
Irvine
Polysiphonia subtilissima Mont. 0 0 0 0 1
33
34. 3A PARTE - ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO COMPLEXO INSULAR DE
TRINDADE E MARTIM VAZ, ESPÍRITO SANTO, BRASIL. UMA SÍNTESE.
(ALEXANDRE DE GUSMÃO PEDRINI)
INTRODUÇÃO
Na região estudada o conhecimento da flora marinha bentônica é escasso,
possuindo apenas trabalhos taxonômicos, sendo dois de superfície e três de profundidade.O
estudo de maior quantitativo de espécies que se conhece na área é derivado de um trabalho
de inventário taxonômico oriundo de coletas em seis praias em um só dia na Ilha Trindade.
Essa pesquisa foi realizada por PEDRINI et al. (1989) que encontrou 61 táxons nem todos
determinados e que abrangeu apenas o supra e o médio-litorais. O infra-litoral não foi
devidamente explorado, face ao tempo restritíssimo disponível para coleta.
Posteriormente, NASSAR (1994) visitou Trindade também em uma só visita em
junho de 1989 e aumentou o total de táxons locais para 104. Considerou que a flora da ilha
de Trindade tinha 56% da flora constituída por espécies de ampla distribuição no litoral
brasileiro e 80% do total presentes no litoral do estado do Espírito Santo. Observou a
escassez de algas bentônicas nos costões de quatro praias visitadas e em uma estimativa
visual identificou o predomínio de apenas formas filamentosas. A explicação para essa
questão só será possível com um estudo taxonômico, abrangendo as quatro estações do ano
e com um esforço de coleta maior em outros costões da ilha. Além disso, estudos
ecológicos é uma demanda urgente para investigar esse aparente deserto de algas nos
costões nesse período do ano.
34
35. Em termos de estudos de inventário taxonômico de profundidade foram feitos três
trabalhos. Dois deles, realizados por JOLY (1950;1953) foram sobre algas de profundidade
obtidas por dragagens. Seus estudos revelaram a ocorrência de apenas 32 táxons. Mesmo
assim, o outro trabalho feito cerca de 50 anos depois por YONESHIGUE-VALENTIN et
al. (2005) encontraram 31 táxons derivados de três pontos de coleta, sendo um em Trindade
e dois em Martim Vaz. O baixo esforço de coleta por dragagens também evidencia uma
provável subestimação da flora de profundidade local que deveria receber atenção por
mergulhadores para se ter certeza de que existe essa flora pobre mostrada pelos três
trabalhos.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma síntese resumida do
conhecimento taxonômico disponível na literatura especializada, tentando mostrar o que
deve ser implementado para o complexo insular poder ser minimamente conhecido e
preservado, tanto no nível taxonômico como ecológico.
SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA
Os inventários taxonômicos mostraram que em termos de riqueza de espécies para a
ilha de Trindade ocorreram 84 táxons para os costões superficiais e 49 para o assoalho
profundo, totalizando 122 táxons. Para Martim Vaz foram encontrados 22 táxons em
profundidade, totalizando 132 táxons para o complexo insular, já que 12 táxons ocorreram
também na ilha de Trindade (Tabela 6).
Ocorrem no complexo insular de Trindade e Martim Vaz: a) 57 clorófitas,
predominando as ordens Bryopsidales com 65% e Cladophorales com 19% dos táxons
identificados; b) 20 feófitas, predominando as ordens Dictyotales com 55% e Ectocarpales
35
36. com 15% dos táxons e c) 54 rodófitas, predominando Ceramiales com 48% e Corallinales
e Rhodymeniales com 11% cada uma. As Bacillariophyta e Cyanophyta bentônicas não
foram estudadas, apesar de sua ocorrência. Foi adotada a atualização nomenclatural de
WYNNE (1998). Do material estudado, cerca de 18% dos táxons não foram determinados
talvez devido à falta de características reprodutivas nos espécimes ou por serem apenas
fragmentos de talo.
Foram notáveis, dentre outros táxons, as ausências de microalgas epífitas como
Myrionema e de algas de interesse humano como Porphyra, Pterocladiella e Gracilaria.
NASSAR (1994) mostrou que a flora de Trindade se assemelha em cerca de 80%
com a flora do estado do Espírito Santo (ES) o que sugere que a flora do complexo insular
possa ser uma extensão da flora da costa capixaba. Tal hipótese precisa ser testada, embora
a flora de todo o litoral do ES, tanto na parte superficial como de profundidade ainda não
seja totalmente conhecida, bem como, o litoral sul baiano.
A espécie Rhipiliopsis peltata (J. Agardh) A & E. Gepp foi encontrada, no Atlântico
Sul, apenas em Martim Vaz por YONESHIGUE-VALENTIN et al. (2005). Nesse caso
pode ser que ela seja rara no litoral brasileiro. Porém, mais estudos de profundidade
também na costa do estado do Espírito Santo e Trindade também deverão ser feitos para
testar essa hipótese.
DEMANDAS CIENTÍFICAS
Como já comentado, é necessário que um estudo taxonômico, abrangendo as quatro
estações do ano e os costões de outras regiões da ilha de Trindade e do arquipélago de
Martim Vaz. O estudo deve ser realizado com o auxílio de mergulho autônomo para que a
36
37. coleta seja minuciosa e cuidadosa, incluindo o infralitoral. Na parte de profundidade deverá
haver coletas, também abrangendo as quatro estações do ano e com pontos amostrais
definidos numa malha com diferentes isóbatas em todo o complexo insular.
Sem os estudos sugeridos é precoce e temerário se fazer mais considerações
taxonômicas, bem como, explicar determinadas presenças ou ausências de espécies.
Estudos ecológicos deverão ser feitos, inclusive, para se testar a hipótese de NASSAR
(1994) de que a flora bentônica é escassa face à intensa predação por animais herbívoros.
Obviamente, estudos mais completos sobre a ecologia da comunidade são cruciais para
entendermos a estrutura e a dinâmica da comunidade bentônica dos costões e suas
interações com outros ecossistemas..
INFRA-ESTRUTURA
O estudo da flora bentônica dos costões precisa de apoio local não só para as coletas
superficiais como para as de infra-litoral e as poucas pessoas que lá vivem não ajudam.
Assim, é necessário que se construa, pelo menos, um abrigo para que uma equipe de
mergulho possa pernoitar por uma semana para coletas mensais ou trimestrais na Ilha de
Trindade, já que em Martim Vaz não há possibilidade de acesso a parte terrestre da ilha
próxima ao mar. Considerando o estado ainda conservado do ambiente marinho dessa
região e sua importância estratégica para a soberania brasileira sugere-se que seja criado
um parque nacional marinho nessa região.
37
38. Tabela 6 : Lista dos táxons de algas marinhas bentônicas referidos para o complexo insular
de Trindade e Martim Vaz
Táxons Trindade Martim Vaz;
Costão Supeficial Profundidade profundidade
Pedrini et Nassar, Joly, Yoneshigu Yoneshigue-
al. 1989; 1994; 1950, e-Valentin Valentin et al.
1953; et al, 2005;
2005;
Enteromorpha sp X X
Ulva lactuca L. X
Pringsheimiella scutata (Reinke)Höhn. X
ex Marchew.
Ulvella lens P. Crouan & H. Crouan X
Anadyomene lacerata D. Littler & Littler X
A.saldanhae A.B.Joly & E. C. Oliveira X X X
A. stellata(Wulfen in Jacq.) C. Agardh X X X X
Chaetomorpha aerea (Dillwyn)Kütz. X X
C. antennina (Bory) Kütz. X X
C. nodosa Kütz. X X
Chaetomorpha sp
Cladophora sp1 X
Cladophora sp2 X
Cladophora sp3 X
Valonia utricularis (Roth) C. Agardh X
Bryopsis pennata J. V. Lamouroux X X
B. plumosa (Hudson) C. Agardh X
Codium decorticatum (Woodw) M. X
Howe
Phyllodictyon anastomosans (Harv.) X
Kraft & M. J. Wynne
Chamaedoris peniculum (Sol.) Endl. X X
Dictyosphaeria cavernosa (Forrsk.) X
Boergesen
Cladophoropsis membranacea (C. X X
Agardh) Boergesen
D. ocellata (M. Howe) J. L. Olsen X
D.verlusyii Weber Bosse X
Siphonocladus tropicus (P. Crouan & H. X
Crouan in Schramm & Mazé) J. Agardh
Ventricaria ventricosa (J. Agardh) J. L. X
Olsen & J.A. West
Caulerpa fastigiata Montagne X
C. kempfi A.B. Joly & S. Pereira X
C. mexicana Sond. ex Kütz. X
C. murrayi Weber Bosse X
C. prolifera(Forrsska.) J. Agardh X
C. pusilla (Kützing) J. Agardh X
C.pusilla var. mucronata A. B. Joly & X
Sazima
C. racemosa (Forrssk.) J. Agardh X
C. verticillata J. Agardh X X
C. verticillata f. charoides Weber Bosse X
C. webbiana Montagne X X
38
39. Caulerpa sp. X
Caulerpella ambígua (Okanura) X X
Pru’homme &Lokhorst
Avrainvillea nigricans Decne. X X
Boodleopsis pusilla (Collins) W. R. X
Taylor, A. B. Joly & Bernat.
Halimeda discoidea Decne. X X
H. incrassata (J. Ellis) J. V. Lamouroux X
H. tuna (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamouroux X
Halimeda sp X X
Penicillus capitatus Lamouroux X X X
Rhipilia sp X
Rhipiliopsis peltata X
Udotea cyathiformis var. cyathiformis X X
Decne
Udotea cyathiformis var. cyathiformis f. X
Sublittoralis (W. R. Taylor) D. Littler &
Littler
Udotea flabellum (J. Ellis & Solander) J. X
V. Lamouroux
Udotea sp X
Dasycladus vermicularis (Scop.) Krasser X X X
Neomeris annulata Dickie X
Acetabularia sp1. X
Acetabularia sp2 X
Bachelotia antillarum (Grunow) Gerloff X X
Hincksia breviarticulata (J. Agardh) P. X X
C. Silva
H. mitchelliae(Harvey) P. C. Silva X X
Ralfsia expansa (J. Agardh) J. Agardh X
Chnoopora mínima (K. Hering) X
Papenfuss
Colpomenia sinuosa (Roth) Derbès & X
Solier
Sphacelaria rigidula Kutzing X
S. tribuloides Meneghini X
Dictyopteris delicatula J. V. Lamouroux X
D. plagiogramma (Montagne) Vickers X
Dictyota bartayresiana J. V. Lamouroux X X X
D.cervicornis Kützing X
D. mertensi(Martius) Kützing X
D. menstrualis(Hoyt) Schnetter & X X
Horning
Dictyota sp X X
Lobophora variegata ( J. V. X X X
Lamourux)Womersley ex E. C. Oliveira
Padina gymnospora (Kützing) Sonder X
P. sanctae-crucis Boegersen X
Stypopodium zonale (Lamouroux) X
Papenfuss
Sargassum vulgare v. nanum E. de Paula X
Sahlingea subintegra (Rosenv.) X
Kornman
Erythrotrichia carnea (Dillwyn) J. X
Agardh
39
40. Acrochaetium microscopicum (Näegeli X
ex Kützing) Nägeli
Acrochaetium sp X
Pneophyllum sp X
Arthrocardia flabellata(Kützing) Manza X
Haliptilon cubense (Mont. ex Kützing) X X X
Garbary & H. W. Johans
Jania adhaerens J. V. Lamouroux X X X
Jania rubens (L.) J. V. Lamour. X
Amphiroa fragilissima(L.) J. V. X
Lamouroux
Gelidium floridanum W. R. Taylor X
G. pusillum(Stackhouse)Le Jolis X X
Gelidiella trinitatensis W. R. Taylor X X
Liagora ceranoides J. V. Lamouroux X
Tricleocarpa fragilis(L.) Huisman & R. X
A. Towns.
Asparagopsis taxiformis (Delile) Trevis. X
Chondracanthus acicularis (Roth) X
Fredericq.
Condracanthus sp X
Hypnea spinella (C. Agardh) Kützing X
Peyssonelia sp X
Grateloupia filicina (J.V. Lamouroux) C. X X
Agardh
Hidropuntia cornea (J. Agardh) M. J. X
Wynne
Champia sp1 X
Champia sp2 X
Botryocladia pyriformis (Boergesen) X
Kylin
Chrsymenia sp X
Gelidiopsis variabilis (Greville ex J. X X
Agardh) F. Schmitz
Leptofauchea rhodymenioides W. R. X
Taylor
Aglaothamnion X
uruguaiense(W.R.Taylor) Aponte, D.L.
Ballantime & J. N. Norris
Aglaothamnion sp. X
Centroceras clavulatum (C. Agardh in X X
Kunth.)Mont. in Duieu de maisonneuve
Ceramium brasiliense A. B. Joly X X
C. comptum Boergesen X
C. dawsonii A. B. Joly X X
C. flaccidum (Kützing) Ardissone X
Ceramium sp. X
Grifffihsia sp. X
Gymnothamnion elegans (Schousb. ex X
C. Agardh) J. Agardh
Dasya sp. X
Heterosiphonia crispella (C. Agardh) M. X
J. Wynne
Taenioma nanum (Kützing) Papenfuss X
Bryocladia thyrsigera (J. Agardh) F. X
Scmitz in Falkenberg
40
41. Chondria polyrhisa Collins & Hervey X
Chondria sp. X
Digenea simplex (Wulfen) C. Agardh X
Herposiphonia secunda (C. Agardh) X X
Ambronm f.secunda
Herposiphonia secunda f. tenella (C. X X
Agardh) M. J. Wynne
Laurencia flagellifera J. Agardh X
Laurencia papillosa(C. Agardh) Greville X
Laurencia sp. X
Ophidocladus simpliciusculus (P. Crouan X
& H. Crouan) Falkenberg
Polysiphonia ferulacea Suhr ex J. X
Agardh
P. howei Hollenberg in W. R. Taylor X X
P. subtilissima Montagne X X
41
42. 4a PARTE – ALGAS E MACRÓFITAS MARINHAS BENTÔNICAS DO
ARQUIPÉLAGO DOS ABROLHOS E ARREDORES, BA
(MARCIA A. DE O. FIGUEIREDO)
INTRODUÇÃO
O Arquipélago dos Abrolhos, localizado no sul do Estado da Bahia, é formado por
cinco ilhas que fazem parte do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Estudos geológicos
atribuem um importante papel para as algas calcárias incrustantes, isto é, servem como
cimento firmando a estrutura dos recifes na região (LEÃO 1982; LEÃO & KIKUCHI 2001;
LEÃO et al., 2003). No arquipélago, o primeiro inventário da flora marinha bentônica
serviu à proposta para criação de uma unidade de conservação. Este listou um total de 113
táxons infra-genérico de algas clorofíceas, feoficeas e rodofíceas (JOLY et al. 1969).
Posteriormente, o inventário base para o plano de manejo do Parque Nacional Marinho dos
Abrolhos acrescentou três novas ocorrências de macroalgas, além de descrever a
distribuição das macrófitas mais abundantes no arquipélago (IBAMA-FUNATURA 1990).
Poucos foram os levantamentos quantitativos que demonstraram a contribuição das
macroalgas para a estrutura das comunidades vivas nos recifes do parque (VILLAÇA &
PITOMBO 1997; FIGUEIREDO 1997; 2000). Contudo um estudo mais amplo analisou a
fisionomia das comunidades em 43 pontos no Banco dos Abrolhos, através de um protocolo
de levantamento rápido da diversidade marinha, que listou 100 táxons de macrófitas, sendo
15 novas ocorrências para a região e três novas ocorrências para o Brasil (FIGUEIREDO
no prelo).
42
43. Estudos geológicos na região atribuíram um importante papel para as algas calcárias
incrustantes, que atuam como cimento na estrutura dos recifes (LEÃO 1982; LEÃO &
KIKUCHI 2001; LEÃO et al., 2003). Neste grupo de algas calcárias, um único inventário
listou 11 táxons entre Corallinaceae e Sporolithaceae, com 7 novas ocorrências para o
Brasil (FIGUEIREDO & STENECK 2002). As algas calcárias incrustantes foram ainda
estudadas quanto à colonização, crescimento e produtividade em relação aos níveis de
irradiância e pressão de herbivoria (FIGUEIREDO 1997; TÂMEGA 2002). Duas espécies
de fanerógamas marinhas existem na região Halodule wrightii Ascherson e Halophila
decipiens Ostenf. (CREED 2005). O estudo da estrutura da comunidade associada a um
banco de H. wrightii identificou mais quatro novas ocorrências de macroalgas para o
parque e descreveu a afinidade de macroalgas pelos substratos (PAULA et al., 2003).
Padrões de distribuição de algas calcárias incrustantes epífitas em relação à forma dos
hospedeiros foram estudados para a macroalga Sargassum spp. e a fanerógama H. wrightii
(MUNIZ 2002).
Em relação aos estudos voltados para a conservação das macrófitas do parque,
existe um trabalho experimental sobre a recuperação de um banco das fanerógamas
marinhas após o impacto de âncoras (CREED & AMADO FILHO 1999), que serviu de
alerta para a o dano causado pelo fundeio de embarcações na região. O recente
monitoramento de um banco de fanerógamas marinhas tem demonstrado que existe uma
dinâmica intra-anual na composição e abundância de macroalgas e de H. wrightii na região
(J. C. CREED, comunicação pessoal). Em outro estudo, baixos níveis de contaminação por
metais pesados foram detectados em macroalgas no sul do Banco dos Abrolhos (AMADO
FILHO et al. 1997). O monitoramento de um evento do El Nino no Arquipélago dos
Abrolhos detectou uma recuperação rápida após branqueamento das algas calcárias, quando
43
44. comparadas a corais pétreos (J. C. CREED, M. A. DE O. FIGUEIREDO; D. O. PIRES; &
C. B. CASTRO, dados não publicados).
A presente parte do capítulo tem por objetivo brevemente o atual conhecimento da
flora marinha, analisar os resultados sobre os estudos até então realizados e listar as
perspectivas para futuras pesquisas sobre as macrófitas no Arquipélago dos Abrolhos e
arredores.
SITUAÇÃO ATUAL DO CONHECIMENTO DA FLORA
Os inventários de macrófitas na região do Banco dos Abrolhos totalizam 163 taxons
de macroalgas e 2 taxons de fanerógamas marinhas (Tabela 8). Dentre as macroalgas
existem, até o momento, 54 clorofíceas, 35 feofíceas e 74 rodofíceas, que representam
cerca de 70 % dos taxons listados para o Estado da Bahia (HORTA 2002). Somente no
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos existem 85% dos taxons encontrados no Banco dos
Abrolhos. Neste parque, o grupo de macroalgas mais rico em espécies é o das rodofíceas,
seguido pelo das clorofíceas, assim como o observado para o Banco dos Abrolhos e o
litoral da Bahia (Figura 8a-c). Entre as clorofíceas, a ordem mais representativa é a das
Bryopsidales (65%) seguido de Cladophorales (24%). As famílias da ordem Bryopsidales
mais ricas em espécies são Caulerpaceae e Udoteaceae. Em relação às feófitas, As
Dicyotales com 51% dos táxons, é a ordem mais bem representada, destacando-se a família
Dictyotaceae, seguida pelas Ordens Fucales (17%) e Scytosiphonales. As rodofíceas tem
sua maior variedade em táxons, pertencendo às ordens Ceramiales (39 %) e Corallinales
(27%), o sendo o restante distribuído entre outras ordens. De um modo geral, as espécies de
macroalgas que ocorrem no Banco dos Abrolhos também são encontradas na região do
Caribe (LITTLER & LITTLER 2000).
44
45. A - Arquipélago dos C - Estado da Bahia
B - Banco dos Abrolhos
Abrolhos
33% 28%
29%
46%
49%
55%
Chlorophyta
17%
Phaeophyta 21%
22%
Rhodophyta
Figura 8: Percentual de táxons de macroalgas por divisão no (A) Arquipélago dos
Abrolhos, (B) Banco dos Abrolhos e (C) litoral do Estado da Bahia
Os estudos que descrevem a estrutura de comunidades recifais na região dos
Abrolhos apontam as macroalgas frondosas como os grupos com maior área coberta nos
recifes costeiros, enquanto que as algas formadoras de turfos são mais comuns nos recifes
do arquipélago e distantes da costa (AMADO FILHO et al. 1997; VILLAÇA & PITOMBO
1997; FIGUEIREDO 1997; 2000; FIGUEIREDO no prelo). São comuns no primeiro grupo
espécies das algas pardas Dictyopteris, Dictyota, Lobophora, Padina, Stypopodium e
Sargassum. O segundo grupo é formado principalmente por espécies de Cladophora,
Caulerpa, Sphacelaria, Ceramium, Gelidiella, Gelidium, Gelidiopsis, Amphiroa e Jania.
Nos bancos formados por fanerógamas marinhas são comuns espécies de Avrainvillea,
Caulerpa, Penicillus, Rhipocephallus e Udotea. Nos bancos formados pelas algas
rodofíceas calcárias na forma de vida livre (rodolitos), no arquipélago e arredores, são
comuns espécies de algas pardas frondosas. Os rodolitos de menor tamanho (maerls),
formados por Mesophyllum erubescens (Foslie) Lemoine, que formam depósitos favoráveis à
infauna, principalmente para espécies de anfípodas (Crustacea) e poliquetas (Annelida).
45