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Bela Belém
Belém, cidade dos meus encantos,
Banhada nas águas da Baía do Guajará,
Menina, morena faceira com cheiro de tacacá,
Cheia de divindades indígenas com deuses da floresta fazendo festa com maracá,
Teus encantos da fauna e da flora Mairi, moradia sagrada dos índios daqui, Tupinambás e
Pacajás com a língua materna Tupi Guarani,
No princípio da colonização o escambo foi à estratégia para domesticar os verdadeiros donos
deste lugar,
Nesta troca injusta de doutrinação os índios passaram pelo processo de aculturação,
Sentindo no açoite da pele marcas de toda violação da sua cultura e tradição,
Por imposição de uma outra cultura, emergiu uma nova educação,
Evangelizar os cultos dos pajés aos modos europeus como manda o capitão,
O poder e o domínio do território paraense pelos portugueses foram estabelecidos no forte no
igarapé do Piry,
Um forte batizado de Presépio, diria com canhão quem mandava aqui,
Combater os invasores era símbolo de poder aos portugueses do domínio da riqueza
escondida na floresta,
Tantos minérios, frutos, matérias primas e lindas índias num só lugar, cobiçados pelos
holandeses, franceses e ingleses, que também queriam explorar,
A cidade de Belém nasceu num pequeno lugarejo cercado de um grande mangue que era puro
lamaçal,
Atoleiro com elevado terreno de proteção natural, que vai ser a barreira bélica da capital,
A primeira rua foi batizada de Norte, que ficava perto do Forte, com canhões como
armamento mais forte daquela época,
As cabanas que armaram as redes de todos os nossos ancestrais que neste solo pisaram e
construíram as nossas memórias ficaram na história das nossas interações sociais,
A batalha entre lanças, enfrentaram muitos conflitos e desafios, para que hoje a urbanidade
tenha uma nova paisagem,
A cidade emerge com uma arquitetura fenomenal, construção arquitetônica planejada mais
antiga da capital, é a Praça Dom Pedro II em homenagem ao reino de portugal,
Plantaram as primeiras mangueiras de forma graciosa, que hoje embelezam paisagem
majestosa encantando e alimentando o povo desse lugar,
Pluralismo e Multiculturalismo são sinônimos da nossa identidade, em cada canto da cidade,
O encanto da linha do tempo de mais de 400 anos atrás, mantém viva algumas tradições que
é nossa matéria prima de brasilidade na urbanidade de um povo interiorizado de amor e de
paz,
Nas múltiplas faces paraenses vamos encontrar: portugueses, franceses, africanos, indígenas
com traços mestiços de caboclos, mulatos, cafuzos que hoje já estão cada vez mais misturados
e globalizados que agora estão em todos os cantos do planeta com os hábitos e costumes do
Pará,
Se quiser entender nossa cultura eu vou te contar,
Vai no Ver-o-Peso, no Forte do Castelo com toda fé,
Mas, não esqueça que a verdadeira identidade paraense é explicada com mais propriedade na
rica diversidade do povo que acompanha o Círio de Nazaré,
Se tem alguma coisa da nossa cultura que vai te conquistar, é o calor e o carinho de quem te
chama de maninho quando chegares ao Pará para ficar.
Acolhedora, é a nossa bela Santa Maria de Belém do Grão Pará.
(Darcilene Batista Costa,2020)

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Belém, cidade dos encantos e da diversidade cultural

  • 1. Bela Belém Belém, cidade dos meus encantos, Banhada nas águas da Baía do Guajará, Menina, morena faceira com cheiro de tacacá, Cheia de divindades indígenas com deuses da floresta fazendo festa com maracá, Teus encantos da fauna e da flora Mairi, moradia sagrada dos índios daqui, Tupinambás e Pacajás com a língua materna Tupi Guarani, No princípio da colonização o escambo foi à estratégia para domesticar os verdadeiros donos deste lugar, Nesta troca injusta de doutrinação os índios passaram pelo processo de aculturação, Sentindo no açoite da pele marcas de toda violação da sua cultura e tradição, Por imposição de uma outra cultura, emergiu uma nova educação, Evangelizar os cultos dos pajés aos modos europeus como manda o capitão, O poder e o domínio do território paraense pelos portugueses foram estabelecidos no forte no igarapé do Piry, Um forte batizado de Presépio, diria com canhão quem mandava aqui, Combater os invasores era símbolo de poder aos portugueses do domínio da riqueza escondida na floresta, Tantos minérios, frutos, matérias primas e lindas índias num só lugar, cobiçados pelos holandeses, franceses e ingleses, que também queriam explorar, A cidade de Belém nasceu num pequeno lugarejo cercado de um grande mangue que era puro lamaçal, Atoleiro com elevado terreno de proteção natural, que vai ser a barreira bélica da capital, A primeira rua foi batizada de Norte, que ficava perto do Forte, com canhões como armamento mais forte daquela época, As cabanas que armaram as redes de todos os nossos ancestrais que neste solo pisaram e construíram as nossas memórias ficaram na história das nossas interações sociais, A batalha entre lanças, enfrentaram muitos conflitos e desafios, para que hoje a urbanidade tenha uma nova paisagem, A cidade emerge com uma arquitetura fenomenal, construção arquitetônica planejada mais antiga da capital, é a Praça Dom Pedro II em homenagem ao reino de portugal,
  • 2. Plantaram as primeiras mangueiras de forma graciosa, que hoje embelezam paisagem majestosa encantando e alimentando o povo desse lugar, Pluralismo e Multiculturalismo são sinônimos da nossa identidade, em cada canto da cidade, O encanto da linha do tempo de mais de 400 anos atrás, mantém viva algumas tradições que é nossa matéria prima de brasilidade na urbanidade de um povo interiorizado de amor e de paz, Nas múltiplas faces paraenses vamos encontrar: portugueses, franceses, africanos, indígenas com traços mestiços de caboclos, mulatos, cafuzos que hoje já estão cada vez mais misturados e globalizados que agora estão em todos os cantos do planeta com os hábitos e costumes do Pará, Se quiser entender nossa cultura eu vou te contar, Vai no Ver-o-Peso, no Forte do Castelo com toda fé, Mas, não esqueça que a verdadeira identidade paraense é explicada com mais propriedade na rica diversidade do povo que acompanha o Círio de Nazaré, Se tem alguma coisa da nossa cultura que vai te conquistar, é o calor e o carinho de quem te chama de maninho quando chegares ao Pará para ficar. Acolhedora, é a nossa bela Santa Maria de Belém do Grão Pará. (Darcilene Batista Costa,2020)