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Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil. Descrição e análise morfológica com vistas à disponibilização on-line.
Joel Sossai Coleti (PPGL-UFSCar/ Bolsista FAPESP) Orientadora: Profa. Dra. Gladis Maria de Barcellos Almeida (UFSCar) Co-orientadora: Profa. Dra. Margarita Correia (Universidade de Lisboa, Portugal)
Motivação Cenário brasileiro: são  pouco expressivas  as pesquisas linguísticas envolvendo  questões morfológicas em Terminologia , sobretudo quando se considera o aspecto de  disponibilização on-line  dos resultados obtidos
Objetivo 1: ,[object Object]
Objetivo 2: ,[object Object]
Forma de análise: Modelo SILEX SILEX:  criado por Danielle Corbin (1987, 1991, 1997, 2004), desenvolvido pela sua equipe de trabalho e que já conhece aplicações profícuas para análise do português. O objetivo do modelo SILEX é construir uma teoria sincrônica do léxico  capaz de atribuir uma estrutura e uma interpretação adequadas às palavras construídas, atestadas ou não nos dicionários , de modo a caracterizar a natureza da “gramaticalidade lexical” e de determinar as restrições das regras de formação de palavras (cf. CORBIN, 1987, p. 1).
Forma de análise: Modelo SILEX Este modelo parte da hipótese fundamental de que, além das  irregularidades de variados tipos  observáveis na parte atestada do léxico das palavras construídas, este subconjunto lexical obedece a um  conjunto hierarquizado de regras e princípios , com natureza, conteúdo e campo de aplicação que devem ser determinados pelo lingüista (cf. CORBIN, 1987, p. 1).
Forma de análise: Modelo SILEX O modelo SILEX assume-se como um modelo  associativo e estratificado : Por ‘modelo associativo’ entende-se aquele cujas Regras de Construção de Palavras (RCPs) permitem  construir conjuntamente a estrutura morfológica e a interpretação semântica  das palavras construídas É um ‘modelo estratificado’ porque apresenta um  componente lexical da gramática composto por vários níveis , ao longo dos quais se vai construindo o significado das palavras construídas.
A originalidade do modelo SILEX O modelo SILEX em vez de propor análises baseadas na evidência do léxico observável, propõe uma  análise baseada na estratificação e na reconstrução do léxico descritível ; em vez de dar prioridade à análise morfológica sobre a análise semântica, propõe uma  análise que associa forma e significado  (cf. CORBIN, 1989).
O modelo se propõe a responder: Para denominar um conceito, entre as várias possibilidades que a língua oferece, a escolha de uma ou outra estrutura morfológica não é indiferente – por que, então, se escolhe uma determinada estrutura em detrimento de outra?
Outra vantagem do modelo SILEX Em suma, este modelo oferece a aparelhagem teórica necessária para dar conta não apenas da estrutura morfológica dos termos, mas também da  polissemia  e da  polirreferência  das unidades que integram os vocabulários em estudo.
Plano de trabalho e cronograma Etapas : 1.  Seleção das unidades a serem analisadas 2.  Análise e descrição morfológica das unidades selecionadas – nesta fase serão realizadas as análises morfológicas dos termos com base no modelo SILEX. 3.  Organização da base de dados que permitirá a sua posterior implementação computacional e disponibilização on-line.
Plano de trabalho e cronograma
CORBIN, D. Morphologie dérivationnelle et structuration du lexique. 2 vols. Tubinga: Max Niemeyer Verlag, 1987. __________. Form, structure and meaning of constructed words in an associative and stratified lexical component. In: Yearbook of Morphology 2. Dordrecht: Foris Publications, 1989, p. 31-54. Referências
MUITO OBRIGADO!! Joel Sossai Coleti ( [email_address] ) Gladis Maria de Barcellos Almeida ( [email_address] )  www.geterm.ufscar.br

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  • 1. Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil. Descrição e análise morfológica com vistas à disponibilização on-line.
  • 2. Joel Sossai Coleti (PPGL-UFSCar/ Bolsista FAPESP) Orientadora: Profa. Dra. Gladis Maria de Barcellos Almeida (UFSCar) Co-orientadora: Profa. Dra. Margarita Correia (Universidade de Lisboa, Portugal)
  • 3. Motivação Cenário brasileiro: são pouco expressivas as pesquisas linguísticas envolvendo questões morfológicas em Terminologia , sobretudo quando se considera o aspecto de disponibilização on-line dos resultados obtidos
  • 4.
  • 5.
  • 6. Forma de análise: Modelo SILEX SILEX: criado por Danielle Corbin (1987, 1991, 1997, 2004), desenvolvido pela sua equipe de trabalho e que já conhece aplicações profícuas para análise do português. O objetivo do modelo SILEX é construir uma teoria sincrônica do léxico capaz de atribuir uma estrutura e uma interpretação adequadas às palavras construídas, atestadas ou não nos dicionários , de modo a caracterizar a natureza da “gramaticalidade lexical” e de determinar as restrições das regras de formação de palavras (cf. CORBIN, 1987, p. 1).
  • 7. Forma de análise: Modelo SILEX Este modelo parte da hipótese fundamental de que, além das irregularidades de variados tipos observáveis na parte atestada do léxico das palavras construídas, este subconjunto lexical obedece a um conjunto hierarquizado de regras e princípios , com natureza, conteúdo e campo de aplicação que devem ser determinados pelo lingüista (cf. CORBIN, 1987, p. 1).
  • 8. Forma de análise: Modelo SILEX O modelo SILEX assume-se como um modelo associativo e estratificado : Por ‘modelo associativo’ entende-se aquele cujas Regras de Construção de Palavras (RCPs) permitem construir conjuntamente a estrutura morfológica e a interpretação semântica das palavras construídas É um ‘modelo estratificado’ porque apresenta um componente lexical da gramática composto por vários níveis , ao longo dos quais se vai construindo o significado das palavras construídas.
  • 9. A originalidade do modelo SILEX O modelo SILEX em vez de propor análises baseadas na evidência do léxico observável, propõe uma análise baseada na estratificação e na reconstrução do léxico descritível ; em vez de dar prioridade à análise morfológica sobre a análise semântica, propõe uma análise que associa forma e significado (cf. CORBIN, 1989).
  • 10. O modelo se propõe a responder: Para denominar um conceito, entre as várias possibilidades que a língua oferece, a escolha de uma ou outra estrutura morfológica não é indiferente – por que, então, se escolhe uma determinada estrutura em detrimento de outra?
  • 11. Outra vantagem do modelo SILEX Em suma, este modelo oferece a aparelhagem teórica necessária para dar conta não apenas da estrutura morfológica dos termos, mas também da polissemia e da polirreferência das unidades que integram os vocabulários em estudo.
  • 12. Plano de trabalho e cronograma Etapas : 1. Seleção das unidades a serem analisadas 2. Análise e descrição morfológica das unidades selecionadas – nesta fase serão realizadas as análises morfológicas dos termos com base no modelo SILEX. 3. Organização da base de dados que permitirá a sua posterior implementação computacional e disponibilização on-line.
  • 13. Plano de trabalho e cronograma
  • 14. CORBIN, D. Morphologie dérivationnelle et structuration du lexique. 2 vols. Tubinga: Max Niemeyer Verlag, 1987. __________. Form, structure and meaning of constructed words in an associative and stratified lexical component. In: Yearbook of Morphology 2. Dordrecht: Foris Publications, 1989, p. 31-54. Referências
  • 15. MUITO OBRIGADO!! Joel Sossai Coleti ( [email_address] ) Gladis Maria de Barcellos Almeida ( [email_address] ) www.geterm.ufscar.br