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ECOS
DEMESÃO
FRIO
Presidente
da República
em visita a
Mesão Frio
Cavaco Silva, que havia visitado
Mesão Frio enquanto Primeiro
Ministro, volta à Porta do Douro
como Presidente da República.
Inaugurou o Centro Escolar
e a Rua Professor António da
Natividade.
MESÃO FRIO Porta do Douro mostrou-se
na Bolsa de Turismo de Lisboa pg. 5
REGIÃO Em 2011 espanhóis aumentaram
consumo de Vinho do Porto. pg. 7
ENTREVISTA Alberto Pereira, Presidente da
Câmara Municipal de Mesão Frio. pg. 8 e 9
DESPORTO Juvenis do Sport Clube
de Mesão Frio no 4º lugar. pg. 13
1ª QUINZENA DE ABRIL DE 2012 Nº1
Esta é a primeira de muitas ve-
zes que me dirijo a todos os leitores
deste Vosso Jornal. Depois de lon-
gas décadas, Mesão Frio volta a ter
um periódico. De forma humilde,
o Ecos de Mesão Frio pretende re-
vestir-se de seriedade, integridade
e isenção. Sob o lema “não saber,
deixou de ser desculpa!”, o Ecos de
Mesão Frio tem o propósito, sério
e honesto, de melhor informar os
nossos leitores.
Émile de Girardin, político e jor-
nalista francês, fundador do jornal
“La Presse”, disse um dia que “quem
faz o jornal não são os redactores,
são os leitores” e é sob este desíg-
nio que o Ecos de Mesão Frio pre-
tende ser encarado. Dos leitores,
para os leitores, o Ecos de Mesão
Frio pretende ser um veí culo de
informação de proximidade, que
consiga conquistar a confiança de
quem o lê.
Este é o primeiro número e,
como tal, terá falhas que apenas
a continuidade da sua publicação
as melhorará. Tudo será feito para
que seja um jornal que cresça em
qualidade. Quinzenalmente, che-
garemos e levaremos Mesão Frio a
casa das pessoas, dando a conhe-
cer o que por cá se vai fazendo, e
dando a conhecer o que por fora
de portas vai acontecendo. Aposta-
mos num design arrumado e estru-
turado, de forma a possibilitar uma
melhor e mais fácil leitura a quem
nos lê. O tamanho escolhido tam-
bém foi ajustado ao seu fácil manu-
seamento.
É um projecto novo, que nas-
ce em tempos da tão propalada
“austeridade”, mas é, a nosso ver,
uma forma de mostrar a “força das
ideias” e de que é possível sermos
pequenos mas empreendedores.
É uma viagem que agora começa,
e para a qual o convidamos acom-
panhar-nos. Contamos com todos
para que o Ecos de Mesão Frio pos-
sa perdurar ao longo da história.
Não saber, deixou mesmo de
ser desculpa!
O medo de ter medo submete-nos
às regras sociais, por vezes absurdas
e desvantajosas, no pressuposto de
uma contrapartida efectiva: a segu-
rança da pertença.
Na hierarquia das necessidades
das pessoas, e logo a seguir às neces-
sidades psicológicas mais básicas,
vem a necessidade de segurança.
O sentimento de segurança co-
meça por ser, na nossa linha de
desenvolvimento, o sentimento ex-
perimentado em contraposição ao
medo. Com propriedade, é uma ex-
periência emocional positiva que se
percebe melhor pela existência da
sua polaridade negativa. Sentimo-
nossegurosquandonãotemosmedo
mas, de facto, reparamos muito mais
nos nossos medos do que nas nossas
seguranças. O medo, por sua vez, é a
mais primária das emoções e, por-
que já todos experimentamos, não
carece de explicações. Ainda assim,
vale a pena dizer que existe desde
sempre, exprime-se na mais tenra
infância em fórmulas de agitação
que irrequietam quem vê, e continua
vida fora, de formas cada vez mais
rebuscadas e socializadas. O medo,
como já tantas vezes dito, mesmo
implicando desconforto, tem um
imenso valor adaptativo, já que além
de um sinal de alarme para o próprio
organismo, é um desencadeador de
respostas sociais de contacto e apa-
ziguamento. Dito de outro modo, a
busca de segurança é a luta perma-
nente contra o medo. Referirmo-
nos pois à insegurança quando esse
medo, atávico e permanente, sujeito
a tentativas de demonstração em
nós, como clima emocional de fun-
do. Aí, vivemos em estado de alerta.
Interpretamos o que se passa à volta
como potencialmente ameaçador
ou perigoso. Vamos buscar os meca-
nismos de defesa no recôndito mais
escondido de nós para fazer frente a
quotidianos triviais em que, porque
estamos inseguros, somos capazes
de reconhecer mais fantasmas do
que podem existir. Temos medo e o
medo engendra mais medo.
Submete-nos às regras sociais, por
vezes absurdas e desvantajosas, no
pressuposto de uma contrapartida
efectiva: a segurança da pertença.
Se nessa pertença não encontrarmos
alívio para o sobressalto, nem réstia
de tranquilidade, arriscamo-nos a
que o medo tome conta de nós e o
medo de ter medo nos transforme no
nosso inimigo. Com todas as conse-
quências. Até breve.
EDITORIAL
Ficha Técnica
Fundador: Helder Manuel Gomes Ferreira
Director: Helder Manuel Gomes Ferreira
Colaboradores: Afonso M. Fonseca, Luis Sequeira,
Sport Clube de Mesão Frio.
Design gráfico: Ana Moreno
Periodicidade: Quinzenal
Tiragem: 2500 exemplares.
Sede: Loteamento da Caminheira, Lote 2 – Lojas C e D, 5040-405
Mesão Frio I Telefone: 254897167 (Geral)
Emails:
redacção@ecosdemesaofrio.com
publicidade@ecosdemesaofrio.com
Propriedade: Psstt! Psstt! Comunicação, Relações Públicas
e Serviços Unipessoal Lda.
Edição/Impressão: Psstt! Psstt! Comunicação, Relações Públicas
e Serviços Unipessoal Lda.
N.° de Registo na ERC: 126205
Depósito legal: 342194/12
Não saber,
deixou de ser desculpa!
Helder Gomes Ferreira
“Logo a seguir às necessidades psicológicas
mais básicas, vem a necessidade de segurança”
Afonso M. Fonseca
CRÓNICA DO LEITOR
O MEDO
DE TER MEDO
Durante o mês de Abril, a Câmara
Municipal de Resende continua a re-
alizar actividades de caráter cultural,
social e desportivo dirigidas a todos
os munícipes e turistas que visitam
o concelho.
Festa das Cavacas
Assim, em destaque neste mês de
Abril encontra-se a Festa das Cava-
cas, cuja 6.ª edição irá realizar-se
no próximo dia 22 de Abril, a partir
das 11h00, no Pavilhão Multiusos de
Caldas de Aregos. Durante todo o
dia será possível conhecer e provar
o resultado de uma receita de sécu-
los transmitida de geração em gera-
ção e apreciar os licores e vinhos de
Resende. Poderá também usufruir
de momentos de pura animação, já
que diversos grupos de música po-
pular e tradicional animarão o espa-
ço, aliando o doce tão afamado do
concelho à música.
Resende - fotomonografia
No dia 7 de Abril, pelas 18h00,
no Centro Cívico de S. Martinho de
Mouros, vai decorrer a apresenta-
ção pública do livro "Resende - Foto-
monografia". Trata-se de uma obra
que reúne um conjunto de fotogra-
fias, quadros únicos que trespassam
todo o concelho, desde o Montemu-
ro ao rio Douro.
VAMOS FALAR
DE EDUCAÇÃO SEXUAL
A Câmara Municipal de Resende
em parceria com a Comissão de Pro-
teção de Crianças e Jovens de Resen-
de promove a conferência "Vamos
falar de educação sexual", no dia
11 de Abril, a partir das 14h00, no
Auditório Municipal de Resende.
O principal orador desta conferência
será Miguel Ricou, cuja intervenção
irá incidir sobre "A sexualidade: va-
lores e afectividade".
ANDEBOL - NEXT 21
Para os amantes do desporto, no
dia 15 de Abril, às 17h00, o Pavi-
lhão Municipal de Anreade vai re-
ceber mais uma prova do Next 21,
Campeonato Nacional de Andebol
de Juniores Masculino. Nesta 19.ª
jornada, os Dragões vão defrontar o
CS Marítimo Madeira, num jogo que
promete muita emoção.
MAUS TRATOS NA INFÂNCIA
No âmbito do mês da prevenção
dos maus tratos na infância, que se
assinala durante o mês de Abril, o
Município de Resende associa-se à
causa e vai proceder à distribuição
de laços azuis nas vilas de Resende
e S. Martinho de Mouros, no dia 20
de Abril, como forma de sensibiliza-
ção para a relevância do tema.
No dia 22 de Abril a ação repete-
se em S. Martinho de Mouros.
25 DE ABRIL
O 38.º Aniversário do 25 de Abril
também vai ser assinalado em Re-
sende com um programa de índole
cultural que pretende assinalar o
chamado "Dia da Liberdade".
Assim, no dia 24 de Abril, pelas
21h30, vai ter lugar, no Auditório
Municipal de Resende, o concerto
musical "Abril no feminino".
No dia 25 de Abril realizam-se as
cerimónias oficiais com o desfile dos
Bombeiros Voluntários de Resende
e da Banda de Música "A Velha" de
S. Cipriano, seguindo-se a cerimó-
nia do Içar das Bandeiras, às 10h15,
nos Paços do Concelho. O programa
continua com um concerto da Ban-
da já referida no coreto do Largo da
Feira, sendo que às 11h30m decorre
a Sessão Solene da Assembleia Mu-
nicipal comemorativa do 38.º aniver-
sário do 25 de Abril, no Salão Nobre
dos Paços do Concelho.
No Museu Municipal de Resen-
de encontra-se patente até ao dia
20 de Maio, a exposição intitula-
da "Manusearte". Trata-se de uma
exposição colectiva de pintura e es-
cultura com obras de Olga dos Anjos
Andrade, Maria Salomé Pereira e Mi-
guel Alexandre Rebelo.
3 PONTOS DE VISTA
Já no Centro Cultural de S. Ci-
priano continua patente, até ao
dia 10 de junho, a exposição de
fotografia "3 Pontos de Vista" de
autoria de António Pereira. Uma
exposição com diversas fotogra-
fias que mostram S. Cipriano há 50
anos atrás e actualmente. Esta mos-
tra pode ser visitada em dias úteis,
das 10h00 às 12h30 e aos sábados
das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às
17h00.
CINEMA - C. C. DE S. CIPRIANO
Para quem aprecia a sétima arte,
no dia 5 de Abril, às 21h30, no Cen-
tro Cultural de S. Cipriano, vai ser
transmitido o filme "A Paixão de
Cristo" de Mel Gibson, que retrata
as últimas doze horas de vida de Je-
sus Cristo, desde a oração no Monte
das Oliveiras após a Última Ceia.
CINEMA - A. M. DE RESENDE
Como já é habitual, o Auditório
Municipal de Resende apresenta
todas as sextas-feiras, a partir das
21h30, sessões de cinema para to-
dos os gostos.
No dia 6 de Abril, vai ser trans-
mitido o filme "Os Descendentes",
protagonizado por George Clooney,
foi considerado o Filme do Ano
pela Associação de Críticos de Los
Angeles e foi um dos favoritos aos
óscares.
"Contrabando" é um thriller ga-
lopante sobre um homem que tenta
deixar para trás o mundo do crime,
e a sua família que ele fará tudo para
proteger que vai para o ar no dia 13
de Abril.
Já no dia 20 de Abril, o Auditório
Municipal apresenta o filme "Cava-
lo de Guerra", uma épica aventura
do realizador Steven Spielberg, com
uma história de lealdade, esperança
e perseverança, que decorre num
magnífico cenário de uma Inglater-
ra rural durante a Primeira Guerra
Mundial.
"Drive - Risco Duplo" vai para o
ar no dia 27 de Abril. Trata-se de um
filme que nos conta a história de um
duplo de cinema (Ryan Gosling) es-
pecializado em condução, que utiliza
as suas habilidades ao volante par-
ticipando em assaltos e conduzindo
os assaltantes em fuga, mas um dos
serviços vai deixá-lo com a cabeça a
prémio...
Resende - Abril recheado de
actividades culturais e desportivas
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 20122 I EDITORIAL ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 REGIÃO I 15
O Presidente da República, Cava-
co Silva, visitou Mesão Frio, no pas-
-sado dia 16 de Março, para inaugu-
rar a Rua Prof. António da Natividade
e o Centro Escolar de Mesão Frio. Foi
a primeira visita de um Presidente da
República a Mesão Frio após o 25 de
Abril de 1974, no entanto, a segunda
de Cavaco Silva, que em 1993 havia
visitado a Porta do Douro enquanto
Primeiro-Ministro.
OPresidentedaRepúblicachegou,
acompanhado por Maria Cavaco Sil-
va e pelo Secretário de Estado da
Administração Local e Reforma Ad-
ministrativa, Paulo Júlio, ao final da
tarde a Mesão Frio, tendo sido rece-
bido por Alberto Pereira, Presidente
da Câmara Municipal de Mesão Frio,
ao que se seguiu a entoação do Hino
Nacional pelo Grupo de Cantares
Tradicionais de Mesão Frio e guarda
de honra por parte dos Bombeiros
Voluntários de Mesão Frio. Após um
breve encontro entre Cavaco Silva e
Alberto Pereira, no Gabinete da Pre-
sidência da Câmara Municipal de
Mesão Frio, o Presidente da Repú-
blica, apreciou um momento de fol-
clore pelo Rancho Folclórico de Bar-
queiros do Douro, e inaugurou a Rua
Prof. António da Natividade, forma
que o actual executivo municipal en-
controu para homenagear o primeiro
Presidente de Câmara Municipal de
Mesão Frio pós Revolução dos Cra-
vos e que, enquanto autarca, tudo fez
para que Mesão Frio fosse munido
das infraestruturas necessárias para
uma melhor qualidade de vida para
os seus munícipes.
O dia foi de inaugurações em Me-
são Frio... Depois de uma rua, o Pre-
sidente da República, acompanha-
do por Alberto Pereira, Autarca de
Mesão Frio, foi recebido no Centro
Escolar de Mesão Frio pelo Rancho
Folclórico da Casa de Barqueiros de
Mesão Frio. Depois de nova demons-
tração do património etnográfico e
do folclore do concelho, Cavaco Silva
e Alberto Pereira descerraram a lápi-
de que marcou a inauguração oficial
do Centro Escolar de Mesão Frio, um
equipamento ultra moderno desti-
nado à Educação e que é composto
por 15 salas de aulas, uma biblioteca,
uma sala de informática, um pavi-
lhão desportivo, refeitório e cozinha,
gabinetes de apoio para professores
e um gabinete para os encarregados
de educação e para a associação de
pais. Seguiu-se a Bênção do espaço
peloBispodaDiocesedeVilaReal,D.
Amândio Tomás, e o Hino de Mesão
FriocantadopelascriançasdeMesão
Frio para o Presidente da República.
Já no interior do Centro Escolar,
e perante os convidados da Câmara
Municipal de Mesão Frio, Armando
Moreira, Presidente da Câmara Mu-
nicipal de Vila Real aquando António
Natividade era Presidente da Câmara
Municipal de Mesão Frio, relembrou
aos presentes o carácter e a determi-
nação daquele que, a partir daquele
dia, passou a ter, na terra que aju-
dou a desenvolver, nome numa rua.
Seguiram-se os discursos de Alberto
Pereira, autarca de Mesão Frio, que
também relembrou a relevância de
António da Natividade para Mesão
Frio e salientou a importância do
Centro Escolar para a educação das
gerações vindouras. A presença do
Presidente da República em Mesão
Frio, um concelho do interior do
país, foi para Alberto Pereira uma
oportunidade para demonstrar as
preocupações das gentes do interior.
Alberto Pereira aproveitou a visita do
Presidente da República para apelar
“à solidariedade institucional para
que se possa salvar o futuro destas
gentes e destas terras que também
são Portugal”, demonstrando ainda
a sua preocupação quanto ao “en-
cerramento de serviços públicos de
proximidade”.
O Presidente da República, Cava-
co Silva, aproveitou a inauguração
daquele espaço para abordar a edu-
cação e a sua importância para o fu-
turo das gerações vindouras. Para o
Presidente da República “hoje o de-
safio é a luta contra o abandono pre-
coce da escola, o insucesso escolar,
pela qualidade e excelência no en-
sino, pela dignificação e respeito dos
professores e pela ligação dos pais e
comunidade à escola”, considerando
ainda o investimento em equipa-
mentos como aquele que inaugurou
em Mesão Frio, como o “investimen-
to mais produtivo que se pode fazer”
em Portugal.
Mesão Frio foi o primeiro de qua-
tro concelhos do interior do país a
serem visitados por Cavaco Silva du-
rante os dias 16 e 17 de Março. Cava-
co Silva visitou ainda os Concelhos
de Mirandela, Alijó e Sabrosa.
"Hoje o desafio é a luta contra o abandono precoce da escola, o insucesso escolar."
Presidente da República
em visita a Mesão Frio
"Cavaco Silva chegou,
acompanhado por
Maria Cavaco Silva
e pelo Secretário de
Estado da Administração
Local e Reforma
Administrativa,
Paulo Júlio"
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 MESÃO FRIO I 3
O PIÃO
voltou a girar em S. Lázaro
A Romaria à Capela de S. Láza-
ro cumpriu-se, uma vez mais, no
passado dia 25 de Março. O jogo
do pião, que caracteriza esta roma-
ria, animou a tarde de domingo no
adro da Capela de S. Lázaro.
A romaria de S. Lázaro, na fregue-
sia de Santa Cristina, voltou a reali-
zar-se no passado dia 25 de Março.
Durante todo o dia, a música foi
uma constante, e o jogo do pião,
que caracteriza esta romaria, que
perdura na história há longos anos,
voltou a girar por trás da capela.
Durante todo o dia, os romeiros e
curiosos puderam assim vivenciar,
e repetir a história. O lançar do pião
no adro da capela de S. Lázaro é já
uma tradição muito antiga em Me-
são Frio, e tem sido uma tradição
preservada pela população, que to-
dos os anos alí acorre.
O Auditório Municipal de Me-
são Frio acolheu a Filandorra –
Teatro do Nordeste, no passado
dia 23 de Março, que apresentou
a peça de Moliére “Esganarelo” ou
o “Cornudo Imaginário”.
Esta peça do famoso dramatur-
go francês foi representada pela
primeira vez em 1660, no Théatre
du Petit-Bourbon. Reza a história
que aquando da sua apresenta-
ção os actores foram obrigados a
várias interrupções para esperar
o público rir.
A encenação da peça é da res-
ponsabilidade de David Carvalho
e contextualiza os temas do ciú-
me e da infidelidade nos dias de
hoje, inspirando-se nas “guerras
de ciúme” retratadas nas revistas
cor-de-rosa.
Filandorra apresenta
De 5 a 9 de Março, as leituras
intensificaram-se nas bibliotecas
escolares do Agrupamento de Es-
colas de Mesão Frio. Ao longo da
semana, os alunos dos diferentes
anos de escolaridade receberam
a visita de escritores regionais e
nacionais e, com eles, falaram de
escritas e leituras, de aventuras e
mistérios, imagens e ilustração.
A leitura das obras de escritores
como Alexandre Parafita, César
Luís de Carvalho Cristina Bernar-
des, Fernando Branco Marado,
José Leon Machado, Jorge Amado,
Lurdes Breda, Onofre Varela e
Sérgio Sousa foi promovida an-
tecipadamente em sala de aula
e os trabalhos elaborados e as
opiniões daí surgidas foram parti-
lhadas entre alunos, pais, profes-
-sores e assistentes operacionais.
Ler mais é ler melhor!
Semana da Leitura
Agrupamento de Escolas de Mesão Frio
TALHO LEANDRO
Promove mostra de Carne Maronesa
Decorreu, no passado dia 18 de
Fevereiro, na zona industrial de
Mesão Frio, uma mostra de Carne
Maronesa promovida pelo “Talho
Leandro”. Tito Leandro, o proprie-
tário do estabelecimento, convidou
todo o público em geral a provar
este tipo de carne. Foram ainda
apresentadas as potencialidades
desta carne a nível nacional e inter-
nacional. Tito Leandro referiu que,
apesar desta carne ser um pouco
mais cara, as pessoas não dimi-
nuem o seu consumo, sendo mais
uma prova da qualidade da Carne
Maronesa.
Um dos bons exemplos da quali-
dade é também a satisfação de to-
dos aqueles que tiveram a oportu-
nidade de a provar, acompanhado
pelos bons vinhos da região.
Esganarelo ou
o Cornudo Imaginário
Onze Inicial
1 Kiko
2 João
3 Renato
4 Duarte
5 Joel
6 Ricardinho
7 Nelinho
8 Albino
9 Rui
10 Hugo
11 Tozé
Suplentes
12 Mikas
13 Crowford
14 Luís Carlos
15 Gabriel
Treinador
Flávio Fonseca
RELATÓRIO DE JOGO
JUVENIS
MESÃO FRIO 5 | MONDINENSE 0
Golos
Nelinho (2), Tozé (1), Rui (1),
Renato (1).
Na 19ª jornada, o SC Mesão Frio en-
trou muito bem no jogo marcando o
1º golo aos 5 minutos através de Né-
linho. Depois do 1º golo a equipa da
casa manteve o domínio do jogo com
muita qualidade. O 2º golo nasceu na
sequência de um canto apontado por
Tozé e o Renato ao 2º poste, faz um
belo golo de cabeça. O jogo manteve
o mesmo sentido e com naturalidade
o 3º golo surge através do Tozé na se-
quência de uma jogada bem delinea-
da por João Pedro e Nélinho.
Na 2º parte manteve-se a mesma
toada com mais dois golos da equipa
alvi-negra: por Nélinho, que bisou na
partida, através de uma grande joga-
da de Rui. O 5º golo foi o momento da
tarde com o passe de rotura de Hugo
que isola Rui, que perante a saída do
guarda-redes do Mondim, faz um cha-
péu com um belo efeito.
JUVENIS
Boa exibição do S.C. Mesão-Frio que
com esta vitória, isolam-se no 3º lugar
do campeonato de Juvenis. Boa exibi-
ção da arbitragem.
PRÓXIMA JORNADA 2012 - 04 - 14
Visitado Visitante
SC Vila Real Diogo Cão
Abambres SC Mondinense FC
SC Mesão Frio GD Ribeira de Pena
ADC Constantim Pedras Salgadas
FC Fontelas GD Chaves
Pos. Equipa P J V E D GM GS
1 SC Régua 49 19 16 1 2 66 11
2 GD Chaves 45 17 15 0 2 61 14
3 Mondinense 39 19 13 0 6 51 36
4 SC Mesão Frio * 38 18 12 2 4 53 14
5 Diogo Cão 38 19 12 2 5 68 26
6 Abambres SC 35 18 11 2 5 46 24
7 Pedras Salgadas 21 16 7 0 9 30 53
8 SC Vila Real 18 18 5 3 10 21 34
9 GD Ribeira de Pena 18 17 6 0 11 29 46
10 ADC Constantim 15 18 5 0 13 19 54
11 AD Flaviense 10 18 3 1 14 13 52
12 FC Fontelas 2 17 0 2 15 8 72
JORNADA 20 2012 - 04 - 01
Visitado Visitante
SC Régua 1 - 0 SC Vila Real
Diogo Cão 4 - 1 Abambres SC
Mondinense FC 7 - 0 AD Flaviense
GD Ribeira de Pena 0 - 1 ADC Constantim
Pedras Salgadas - FC Fontelas
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 DESPORTO I 13ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 20124 I MESÃO FRIO
Mesão Frio marcou, uma vez mais,
presença na Bolsa de Turismo de Lis-
boa (BTL), na tarde do passado dia
3 de Março. A delegação que repre-
sentou Mesão Frio neste importante
certame turístico e de negócios mos-
trou as potencialidades do concelho:
o vinho, o artesanato, a gastronomia
e o folclore.
A Bolsa de Turismo de Lisboa
(BTL), que decorreu entre 29 de Fe-
vereiro a 04 de Março, é uma opor-
tunidade única para a promoção
e divulgação das potencialidades
turísticas nacionais. Mesão Frio, in-
serido num conjunto de iniciativas
do Turismo do Douro, promoveu-se
comoPortadoDouro,nopassadodia
16 de Janeiro, na BTL e, pela primeira
vez, mostrou as suas potencialidades
nesta importante feira de negócios e
turismo, que todos anos decorre na
Feira Internacional de Lisboa.
O Município de Mesão Frio mar-
cou presença na edição de 2012 da
BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa,
que decorreu entre 29 de Fevereiro a
04 de Março, na FIL – Feira Interna-
cional de Lisboa, no Parque das Na-
ções. A Câmara de Mesão Frio prepa-
rou um programa onde se destacou o
Folclore, com o Rancho Folclórico de
Barqueiros do Douro, o artesanato,
com a cestaria, a renda de Barquei-
ros, a tanoaria, a gastronomia, com
fumeiro das Carnes Leandro, biscoi-
to de Vila Marim, e provas de vinhos
com produtores locais. Mesão Frio
promoveu também as suas potencia-
lidades turísticas, desde a sua quali-
dade do ambiente natural, ambiente
rural, turismo activo e desportivo,
turismo monumental e religioso e tu-
rismo cultural através da exibição de
um vídeo e uma exposição com 120
fotografias. Recorde-se que, segun-
do a organização, a edição de 2011
da BTL, na qual Mesão Frio também
participou, encerrou as portas com
mais de 74.000 visitantes. A integra-
ção neste certame prendeu--se com
a necessidade de continuar a criar
condições para atrair novos turistas
e visitantes, fundamentais ao desen-
volvimento e crescimento deste sec-
tor económico do nosso concelho.
A Câmara Municipal de Mesão
Frio, em parceria com o Centro de
Saúde – Equipa de Unidade na Co-
munidade do Douro e com o Pro-
jecto “3 Saberes” – Contratos Locais
de Desenvolvimento Social – CLDS,
realizou,nodia8deMarço,umaSes-
são de sensibilização sobre “Cancro
da Mama".
Perante uma plateia maioritaria-
mente composta por mulheres, os
presentes foram alertados para o
facto de em Portugal, o Cancro da
Mama ser o tipo de cancro mais co-
mum entre as mulheres.
Anualmente são detectados cerca
de 4500 casos novos, e por ano mor-
rem 1500 mulheres vítimas desta do-
ença. A melhor forma de combate-
-la é o diagnóstico precoce, ou seja,
quantomaiscedofordetectada,mais
eficaz pode ser o seu tratamento.
Acção de sensibilização no Dia Internacional da Mulher
Mesão Frio
Apresentou-se na Bolsa de Turismo Lisboa
“Neste importante
certame turístico e de
negócios mostrou as
potencialidade do
concelho: o vinho,
o artesanato,
a gastronomia e
o folcore"
Folclore animou BTL
Mesão Frio mostrou-se como destino de excelência
Sete Inicial
12 Pedro Ferreira
2 Renato
11 Marco
7 Pedro Pinto
20 Nuno Visa
17 Daniel
4 João Pinto
Suplentes
15 António
8 Armando
10 Paulinho
13 Rafael
Treinador
Júlio Fragoso
RELATÓRIO DE JOGO
INFANTIS
Sabro 8 | Mesão Frio 2
Golos
Nuno Viza (2)
Um jogo em que Mesão-Frio entrou
mal, teve a perder por 2-0, depois de
alguns ajustes conseguimos empatar
(2 golos de Nuno Visa), foi com esse
resultado que fomos para o interva-
lo. Na segunda parte o Sabro entrou
novamente melhor marcando mais
2 golos enquanto o Mesão-Frio não
conseguia marcar as suas oportuni-
dades. Num jogo com muitas faltas,
Nuno Visa, Marco, Renato e Armando
saíram lesionados, o Sobro ampliou a
vantagem com mais 4 golos.
INFANTIS
PRÓXIMA JORNADA 2012 - 04 - 14
Visitado Visitante
Mondinense Vila Real B
Alijoense CCPAD B
* Mesão Frio AD Flaviense
Constantim ADC Sabro
S. M. Penaguião Abambres C
Pos. Equipa P J V E D GM GS
1 Mondinense 40 15 13 1 1 84 24
2 S. M. Penaguião 36 15 12 0 3 67 24
3 Diogo Cão B 33 15 11 0 4 63 27
4 Vila Real B 30 15 10 0 5 65 32
5 ADC Sabro 28 15 9 1 5 71 42
6 Mesão Frio * 21 15 7 0 8 58 57
7 CCPAD B 11 15 3 2 10 32 55
8 Alijoense 10 15 3 1 11 24 85
9 Abrambres C 8 14 2 2 10 34 76
10 Constantim 1 14 0 1 13 15 91
JORNADA 19
Visitado Visitante
CCPAD B 3 - 4 Mondinense
Diogo Cão B 3 - 0 Alijoense
Vila Real B 6 - 2 S. M. Penaguião
ADC Sabro 8 - 2 Mesão Frio *
Abambres C 5 - 0 Constantim
Sete Inicial
1 Bruno Santos
2 André Ferreira
4 Telmo Lopes
9 Carlos Sousa
13 João Teixeira
21 Fábio Mondim
11 Diogo Pereira
Suplentes
22 Marcos Pinto
31 Tomás Pinto
17 Ricardo Lopes
18 Filipa Fernandes
14 Ruben Silva
Treinador
Luís Sequeira
RELATÓRIO DE JOGO
BENJAMINS
mesão frio 2 | vila real C 4
Golos
João Teixeira (1), Carlos (1)
Um jogo bastante equilibrado, onde
o Mesão-Frio foi na primeira parte
uma equipa superior e que defensi-
vamente não deu grandes hipóteses à
equipa adversária para marcar. Criou
algumas ocasiões de golo, inclusivé
mandou uma bola ao poste, no final
da primeira parte.
Na segunda parte o Vila Real en-
trou mais forte, não deixando o SC
Mesão Frio sair a jogar, pressionando
alto, criando nesse período de jogo
varias ocasiões de golo, chegando ra-
pidamente terceiro golo, tendo ainda
desperdiçado uma grande penalidade
O Mesão Frio a partir daqui reagiu,
obtendo mais pose de bola, criando
ocasiões de golo, acabando por re-
duzir, 2-3. O Vila Real num dos seus
contra-ataques acabou por beneficiar
de outra grande penalidade, que viria
converter fazendo o 2-4, acabando as-
sim com o jogo.
BENJAMINS
Parabéns ao Vila Real que ganhou
bem e aos jogadores de Mesão-Frio
que se esforçaram, lutaram e traba-
lharam durante o jogo.
PRÓXIMA JORNADA 2012 - 04 - 14
Visitado Visitante
Diogo Cão C Constantim
Mondinense Alijoense
Abambres C CCPAD B
Vila Real C S. M. Penaguião
ADC Sabro Mesão Frio *
Pos. Equipa P J V E D GM GS
1 Abambres C 45 15 15 0 0 151 11
2 Diogo Cão C 39 15 13 0 2 106 23
3 ADC Sabro 30 15 10 0 5 121 26
4 S. M. Penaguião 28 15 9 1 5 110 38
5 Mondinense 26 15 8 2 5 62 48
6 Vila Real C 17 15 5 2 8 54 80
7 Constantim 17 15 5 2 8 27 67
8 CCPAD B 11 15 3 2 10 32 69
9 Mesão Frio * 7 15 2 1 12 38 64
10 Alijoense 0 15 0 0 15 2 277
JORNADA 15 2012 - 03 - 24
Visitado Visitante
CCPAD B 1 - 2 Mondinense
Alijoense 2 - 23 Diogo Cão C
S. M. Penaguião 1 - 4 Abambres C
* Mesão Frio 2 - 4 Vila Real C
Constantim 0 - 7 ADC Sabro
Acompanhe o Sport Clube de Mesão Frio
com o "Ecos de Mesão Frio"
Sport Clube de Mesão Frio
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 MESÃO FRIO I 5ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 201212 I DESPORTO
Investimentos
Resende - Investimentos privados de 11,8 milhões
PRODER viabiliza mais de 200 projectos no concelho de Resende
O concelho de Resende tem be-
neficiado de vários milhões de eu-
ros através dos diversos projectos
aprovados ao abrigo do Programa
Nacional de Desenvolvimento
Rural (PRODER).
Até final de 2011 foram aprovadas
mais de 200 candidaturas com um
investimento associado de 11,8 mi-
lhões de euros e apoio PRODER na
ordem dos 7 milhões de euros. Estes
projectos estão já a ser executados.
Para o Presidente do Município
de Resende, António Borges, este
tipo de apoios é muito importante
para a dinamização da nossa base
produtiva tradicional e para o nos-
so mundo agrícola. Quero ainda
salientar que no caso de Resende,
quando comparamos com outros
concelhos, a capacidade de captar
investimentos nesta área tradicio-
nal foi muito maior.
No âmbito do sub-programa 1
promoção da competividade - a
medida com mais projectos apro-
vados é a que apoia a instalação de
jovens agricultores que somou 79
projectos aprovados, num investi-
mento global de 3.708 milhões de
euros.
Através da medida moderniza-
ção e capacitação das empresas
foram 70 as entidades com candi-
daturas viabilizadas no concelho,
representando um investimento
total de 6.450 milhões de euros.
No que diz respeito ao sub-pro-
grama 2 gestão sustentável do es-
paço rural - o PRODER aprovou 26
candidaturas às quais atribuiu uma
comparticipação num montante
total de 539,000,00 euros.
No sub-programa 3 dinamização
das zonas rurais foram viabilizadas
duas candidaturas, nas áreas do
desenvolvimento de actividades
turísticas e de lazer e dos serviços
básicos para a população rural.
Para nós é motivo de satisfação
que,aoesforçodeinvestimentopú-
blico que a Câmara faz, se juntem,
por exemplo, cerca de 80 jovens
com projetos agrícolas financiados
e a serem executados, explica An-
tónio Borges.
Dadaaactualconjuntura,aapro-
vação e implementação destes pro-
jectos no concelho irá aumentar a
competitividade do sector agrícola,
promover a sustentabilidade dos
espaços rurais e dos recursos natu-
rais e revitalizar a economia local.
"Até final de 2011
foram aprovadas mais
de 200 candidaturas
com um investimento
associado de 11,8
milhões de euros
e apoio PRODER na
ordem dos 7 milhões
de euros."
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 REGIÃO I 11
Centenário do Orfão do Porto
Para celebrar o ano do seu cente-
nário, o Orfeão Universitário do
Porto está a apresentar, por todo
o país, espetáculos que têm vindo
a encantar o público que o tem
acompanhado.
Santa Marta de Penaguião foi uma
das vilas escolhidas pelo grupo
para apresentar um pouco do tra-
balho desenvolvido ao longo de
todo o ano.
A Esri Portugal distinguiu com o
prémio PROJECTO SIG 2011 o «Geo-
portal de Cadastro Vitivinícola», um
projecto do Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP) cujo prin-
cipal objectivo é melhorar e facilitar
o processo de atribuição das Deno-
minações de Origem Porto e Douro.
Trata-se de uma aplicação web para
consulta e edição de parcelas de vi-
nha da Região Demarcada do Douro
que já permitiu, entre ouros pontos,
melhorar o atendimento aos viticul-
tores, aumentar a eficácia na avalia-
ção das parcelas e agilizar a análise
dos processos de vistoria.
O «Geoportal de Cadastro Vitivi-
nícola», baseado num Sistema de In-
formação Geográfico (SIG), consiste
numa aplicação web, de natureza
geográfica, e destina-se a ser utiliza-
do para consulta e edição de parce-
las de vinha da Região Demarcada
do Douro com vista à atribuição das
Denominações de Origem Porto e
Douro. O seu desenvolvimento per-
mitiu, entre outros parâmetros, me-
lhorar o atendimento dos viticulto-
res, aumentar a eficácia na avaliação
das parcelas, agilizar a análise dos
processos de vistoria, alterar a base
de dados das parcelas de alfanumé-
rica para geográfica e automatizar os
processos. Recentemente, a Esri Por-
tugal premiou este projecto do IVDP
pelo seu "carácter inovador".
O Prémio Projeto SIG, entregue no
decorrer do EUE 2012 – Encontro de
Utilizadores Esri Portugal, pretende
distinguir os projectos que, "pela sua
inovação e visão, demonstram o po-
der da tecnologia SIG para o sucesso
das organizações que utilizam a in-
teligência geográfica para observar
a realidade, analisar, agir e partilhar,
para uma visão unívoca de Portugal e
do mundo", destaca a organização.
A Esri Portugal é uma empresa
pioneiraeinovadoraquesecentrana
oferta de tecnologia de Sistemas de
Informação Geográfica em Portugal,
há mais de 20 anos. Os seu principal
foco é o apoio a organizações na to-
mada de decisão, através da gestão e
análise de informação geográfica.
IVDP ganha prémio com projecto
inovador para avaliação das parcelas
IVDP Premiado
São cinco os agentes económicos
que vão estar, de 26 a 29 de Março,
no espaço do Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP) na Alimen-
taria, pavilhão “Intervin - Salão de
Vinhos e Bebidas Espirituosas”, em
Barcelona. Esta iniciativa vem refor-
çar a presença dos vinhos da Região
Demarcada do Douro num mercado
que se mantém fiel ao Vinho do Por-
to e, em simultâneo, contactar com
outros países que se começam a re-
velarpotenciaisconsumidorescomo
é o caso da China, Rússia e Angola.
É mais uma importante acção
num dos países mais tradicionais
de consumo de vinho, que desde
a década de 90 integra o top 10 dos
mercados de Vinho do Porto. Apesar
da conjuntura económica que o país
atravessa, 2011 encerrou com as ex-
portações a crescerem 1,1 por cento
e nos dois primeiros meses de 2012,
relativamente ao mesmo período do
ano anterior, Espanha regista um
crescimento de quase 11 por cento.
"No mercado tradicional para
o Vinho do Porto, Espanha tem-se
mantido inscrita todos os anos nos
objectivos de promoção do IVDP,
com o desenvolvimento de um tra-
balho contínuo e incisivo designada-
mente com públicos especializados,
como sejam jornalistas e profissio-
nais do sector da restauração e dos
vinhos", explica Manuel de Novaes
Cabral, acrescentando que "a pre-
sença na Alimentaria tem-se reve-
lado também uma oportunidade de
novos negócios tendo em conta os
números este mercado apresenta".
Em 2012, já foram realizadas 15
acções de formação em Escolas de
Hotelaria espanholas, assim como
duas acções com Chefes de prestí-
gio (Restaurante Calima 2 estrelas
Michelin, em Marbella e Chef Dani
Garcia. Seguem-se, em Maio, no Dos
Cielos, 1 estrela Michelin, em Barce-
lona, acções com dois Chefs Sérgio e
Javier Torres).
Das sessões já realizadas no ciclo
de formação, que começou há três
anos, nalgumas das principais esco-
las de Hotelaria de Espanha (Barce-
lona, Madrid (5), Bilbao, Santiago de
Compostela, entre as principais) par-
ticiparam cerca de 500 futuros profis-
sionais, com 18 empresas de Vinho
do Porto a colaborar no projecto.
Na Alimentaria, além dos contac-
tos que as empresas vão encetar com
possíveis compradores, o IVDP vai
proporcionar provas de Porto e Cho-
colate Valhorna e prova comentada
de Vinho do Porto e Sobremesa com
criações do Chef Manuel Jara, um
dos maiores especialistas espanhóis
da actualidade, pasteleiro de profis-
são e professor por vocação, cola-
borador de revistas especializadas a
nível nacional e internacional, com
uma passagem de 5 anos no concei-
tuado Zalacaín (3 estrelas Michelin).
Este certame conta com mais de
1.000 produtores internacionais e
22.000 m2 de exposição, entre em-
presas líderes de grupos internacio-
nais e líderes de mercado do vinho.
Espanhóis
aumentaram consumo
de Vinho do Porto
Números de Fevereiro apresentam crescimento de 10,7%
“No mercado tradicional
para o Vinho do Porto,
Espanha tem-se
mantido inscrita todos
os anos nos objectivos
de promoção do IVDP,
com o desenvolvimento
de um trabalho
contínuo e incisivo”
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 REGIÃO I 7ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 201210 I REGIÃO
ECOS DE MESÃO FRIO (EMF): Volvidos dois
anos meio após a eleição, como avaliaria este
mandato enquanto Presidente de Câmara?
ALBERTO PEREIRA (AP): O maior desafio da
minha vida. Então dadas as circunstâncias que
nos encontramos… Continuamos a lutar todos
os dias, porque a Troika chegou a Mesão há dois
anos e meio, em Outubro de 2009. Encontramos o
Município com uma dívida brutal, em que a dívi-
da a fornecedores e à banca ultrapassava os 10 mi-
lhões de euros, e com mais de 2 milhões de euros
de obras adjudicadas. Portanto, deparamo-nos,
assim que assumimos os destinos da Câmara Mu-
nicipal de Mesão Frio, com uma situação gigan-
tesca, com várias penhoras, e tivemos que nos de-
senvencilhar delas, logo nos dois primeiros meses
de mandato. Quando as coisas se começavam a
equilibrar eis que vem aí a Troika e nos impõe me-
didas de tal maneira bruscas, que está a impedir
de todo, que façamos o nosso trabalho com rigor
e como pretendíamos, que era o bem para o nosso
concelho e para as nossas populações.
Que medidas foram essas?
Concretamente passaram essencialmente por
duas medidas, quer uma quer outra são impor-
tantíssimas, mas limitativas no trabalho que de-
senvolvemos todos os dias. Primeiro foi em ter-
mos de transferências de Estado, quando a nossa
câmara está dependente em mais de 80% do Esta-
do. Só aí sofremos um corte que já ultrapassa 50
mil euros mês, nas transferências de Estado, se a
isto somarmos as amortizações que temos que fa-
zer aos bancos, mais os juros do empréstimo que
fizemos para o saneamento financeiro da Câmara,
isto dá-nos um acréscimo de despesas mensais
muito grande tendo em conta as nossas receitas.
Segundo ponto que a Troika também nos impôs
foi, ultimamente, a Lei dos Compromissos, essa
sim está-nos a por completamente à deriva, por-
que impõe-nos um garrote de tal maneira, que
nós estamos neste momento impossibilitados de
comprar o que quer que seja. Há câmaras, inclu-
sive, que correm o risco de parar. Há já câmaras a
ameaçar não terem dinheiro para pagar os venci-
mentos ao fim deste mês.
Depois de 2 anos e meio como Presidente de
Câmara a lidar com as pessoas, onde está a di-
ferença antes de Outubro de 2009 e depois de
Outubro de 2009?
As diferenças são muitas. Aliás perderia muito
tempo aqui a numerar todas as diferenças que
existem hoje, em relação ao que encontrámos.
Desde logo a diferença está na forma de gerir a
coisa pública. Hoje a Câmara de Mesão Frio, tem
uma gestão cuidada e rigorosa, só compramos o
que podemos e deixámos de contractar serviços
que achámos, no nosso entender, que eram su-
pérfluos. Foram esses serviços que ao longo dos
últimos anos levaram a Câmara a estar como está,
portanto tomando estas medidas, cortando no
que consideramos desnecessário, fazendo uma
gestão rigorosa do bem público, nós conseguimos
pouco a pouco equilibrar as contas do município.
Hoje a dívida do Município é de quanto?
Posso dizer que, no ano de 2011, a dívida já está
abaixo dos 9 milhões.
Ou seja baixou?
A dívida a fornecedores e à banca baixou um
1milhão e 300 mil euros, em dois anos, e passámos
o ano 2011, com uma dívida a fornecedores de 38
ALBERTO
MONTEIRO PEREIRA
PERFIL
Alberto Pereira, 50 anos, natural de Loivos
da Ribeira, do concelho de Baião. Licenciado
em Biologia, pela Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto, Professor de profissão.
Alberto Pereira foi eleito, em Outubro de 2009,
como independente pelo Partido Socialista,
numas eleições renhidas.
É o nosso primeiro entrevistado, neste espaço
que em todas as edições procurará ouvir
pessoas dos mais variados quadrantes de
Mesão Frio. Numa pequena conversa, o Vosso
Jornal dá a conhecer o que pensa o Presidente
da Câmara Municipal de Mesão Frio.
"Continuamos a lutar todos
os dias, porque a Troika chegou
já a Mesão há dois anos e meio,
em Outubro de 2009."
mil euros, portanto isto também é muito impor-
tante. Se a isto juntarmos o enorme investimento
que estamos a fazer no concelho, como não há
memória, chegamos facilmente à conclusão que,
ao longo dos últimos dois anos, nós não só amor-
tizamos a dívida como fizemos um investimento
ímpar. Desde logo, o Centro Escolar, que foi inau-
gurado há cerca 15 dias atrás e que custou mais de
3 milhões de euros, a Regeneração da Vila, da qual
fazem parte o acesso ao Centro Escolar e a Recu-
peração do Mercado Municipal, a recuperação do
Cruzeiro, a recuperação das traseiras da Câmara,
que era uma autêntica lixeira, a recuperação do
Fundo de Vila e do Bairro Francisco Sá Carnei-
ro. Por tanto, todas estas obras ultrapassam os
2 milhões e 850 mil euros, a par disto, arrancamos
com a construção da nossa Biblioteca que ultra-
passa 1 milhão de euros. Estas são as obras mais
emblemáticas nestes últimos dois anos, já não fa-
zendo referência às pequenas obras que todos os
dias vamos fazendo, nas diferentes freguesias do
concelho e que têm feito parte do relatório que vai
à Assembleia Municipal, de dois em dois meses.
Comenta-se que estas obras, e estes projectos
todos, não são consequência do trabalho des-
te executivo que lidera, mas sim do executivo
anterior…
Continuo a dizer o seguinte: efectivamente o
Centro Escolar tinha arrancado um mês antes das
eleições autárquicas de 2009. Realmente isso é
verdade. O pior foi tudo o que veio depois. É que o
projecto inicial custava 2 milhões e 300 mil euros e
acabou por custar 3 milhões, porque tivemos que
melhorar o que já estava em execução, quer em ar-
ranjos interiores, quer em arranjos exteriores. De-
poismaisgravequeisso,équenemsequerhaviaa
possibilidade das crianças chegarem à escola, não
havia qualquer ideia de como as crianças lá che-
gariam. Falava-se de uma estrada que ia da Adega
até ao meio da vinha. Outra possibilidade seria ir
a pé de cima da Rua Dr. Domingos Monteiro para
o Centro Escolar. Nós, nestes dois anos e meio não
só criamos as condições de acesso, como executa-
mos na prática, e está já totalmente asfaltada nos
dias de hoje. Isto é bom que se diga. Os projectos
eram sempre sempre à toa e sem nexo. Depois as
pessoas ficavam penduradas sem saber, nunca
eram executados em definitivo. Depois ainda en-
contramosumprojectoparaoMercadoMunicipal
que custava qualquer coisa como 6 milhões de eu-
ros. Eram projectos que não tinham qualquer exe-
quibilidade e eram impossíveis levar por adiante.
Nós encontramo-nos a executá-los, adaptando
os projectos que já existiam, e que comportavam
uma galeria com mais de 30 lojas, um fórum que
mais ou menos ocupava o parque subterrâneo do
Mercado, esse projecto sim, nós já tivemos que o
adaptar à realidade e às nossas possibilidades. O
arranjo urbanístico no Bairro Francisco Sá Car-
neiro não estava previsto, o que estava previsto
era levantar a Rotunda do Fundo de Vila em frente
ao Restaurante “O Barracão” e ali fazer uma praça
ao nível superior. O Largo do Cruzeiro também é
da nossa autoria, tivemos que fazer um pequeno
ajuste para que qualquer dia o cruzeiro não fosse
derrubado por um camião. Quanto à Biblioteca
basta dizer que este projecto foi falado durante
dez anos como iminente e fomos nós que o des-
bloqueamos e estamos a executar. Não vale a pena
estarmos aqui a discutir projectos, conta mais de
quem os faz e de quem os executa, de quem os
consegue e de quem leva a obra por adiante, e
acho que nisso estamos a ser vitoriosos.
Aquando da tomada de posse deste executivo
falava-se na construção de um Pavilhão Multiu-
sos em Mesão Frio. Qual o ponto da situação?
O Multiusos era mais um daqueles projectos
que nós pagamos e que nunca saiu do papel, pois
era mesmo para não sair do papel, porque era de
tal maneira caro e grandioso que um Município
da nossa dimensão estaria hipotecado para os
próximos 50 anos e mesmo assim não o pagaria.
O projecto foi apresentado uma semana antes das
eleições, num outdoor, que até deu polémica na
altura. Era uma parceria público-privada e que se-
ria a ruína do nosso concelho, para os próximos 50
anos. A Câmara de Mesão Frio não teria a mínima
hipótese de pagar. Fomos já nós que tivemos que
abortar isso tudo, porque seria de todo impossível
de pagar e de concretizar, ainda mais agora, com
estas medidas de austeridade.
Nestes dois anos e meio que leva de mandato
qual foi o momento mais marcante enquanto
Autarca de Mesão Frio?
Acho que todos os momentos são importan-
tes, desde o contacto diário com as pessoas, o ir
de encontro às suas pretensões, o desafio de pôr
esta câmara com condições económicas e a cum-
prir com as suas obrigações. As obras que temos
levado por diante e que são para nós consideradas
como quase um filho, que vemos nascer e crescer.
O dia da vinda do Presidente da Republica tam-
bém será com certeza um dia marcante, não só
para mim, mas para o nosso concelho e para as
gentes do nosso concelho, até porque coincidiu
com duas grandes inaugurações: o Centro Esco-
lar e a Rua Professor António da Natividade. São
momentos marcantes para um autarca desde que
saibamos que estamos a fazer o melhor para as
nossas gentes.
Qual é a obra que mais o orgulha nestes dois e
meio de mandato?
Estouorgulhosoessencialmenteporduasobras,
uma tendo em conta o futuro das nossas popula-
ções. Aliás, passa pelas duas. Porque nós não po-
demos ter pessoas válidas no nosso concelho se
não forem cultas e tudo que possa contribuir para
engrandecer a sua cultura é bem-vindo. Nós esta-
mos a querer dar um passo em frente na ajuda às
nossas populações, e não haja dúvidas que, quer
o Centro Escolar, quer a Biblioteca Municipal, são
duas grandes obras que irão engrandecer, e de
que maneira, Mesão Frio e as suas gentes.
E aquela obra que ainda não está feita, mas que
era um sonho, um grande desejo, a maior con-
cretização enquanto autarca?
O meu maior sonho enquanto autarca seria le-
var por diante o alargamento do Cemitério de Me-
são Frio e criar uma infra-estrutura desportiva em
que os nossos jovens pudessem praticar desporto
em boas condições. Tivemos oportunidade no
passado para construir um campo de futebol com
relvado, como todos os concelhos do país o fize-
ram,eaCâmaraMunicipaldeMesãoFrio,aparde
Ribeira de Pena, foram as únicas do país que não
aproveitaram essa oportunidade, portanto hoje
temos dezenas e dezenas de jovens a praticar des-
porto no nosso concelho, coisa que não acontecia
no passado, e gostava de retribuir dando melhor
condições criando uma infra-estrutura de acordo
com as nossas capacidades e dimensões que pu-
dessem ir de encontro às pretensões e desejos de
todos os jovens do nosso concelho.
Na sua opinião de autarca, de mesãofriense e de
cidadão, como vê o surgir de um jornal em Me-
são Frio? O que lhe transmite?
Eu acho que é de todo importante existir um
meio de comunicação de Mesão Frio, desde que
seja um meio de comunicação isento, um meio de
comunicação competente e sério. Será uma mais-
-valia para as nossas gentes e para a nossa terra.
Desde logo porque vai ser uma forma de divul-
garmos aquilo que melhor fazemos, de divulgar
o que por cá temos e aquilo que somos capazes.
Portanto, se o fizerem de uma forma competen-
te, de certeza absoluta que este jornal terá pernas
para andar e que será uma mais-valia para o nosso
concelho.
"O meu maior sonho
enquanto autarca seria levar
por diante o alargamento
do Cemitério de Mesão Frio
e criar uma infra-estrutura
desportiva em que os nossos
jovens pudessem praticar
desporto em boas condições."
"Acho que todos os
momentos são importantes,
desde o contacto diário com
as pessoas, o ir de encontro às
suas pretensões, o desafio de
pôr esta câmara com condições
económicas e a cumprir com
as suas obrigações"
ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 ENTREVISTA I 9ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 20128 I ENTREVISTA

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Ecos1

  • 1. ECOS DEMESÃO FRIO Presidente da República em visita a Mesão Frio Cavaco Silva, que havia visitado Mesão Frio enquanto Primeiro Ministro, volta à Porta do Douro como Presidente da República. Inaugurou o Centro Escolar e a Rua Professor António da Natividade. MESÃO FRIO Porta do Douro mostrou-se na Bolsa de Turismo de Lisboa pg. 5 REGIÃO Em 2011 espanhóis aumentaram consumo de Vinho do Porto. pg. 7 ENTREVISTA Alberto Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio. pg. 8 e 9 DESPORTO Juvenis do Sport Clube de Mesão Frio no 4º lugar. pg. 13 1ª QUINZENA DE ABRIL DE 2012 Nº1
  • 2. Esta é a primeira de muitas ve- zes que me dirijo a todos os leitores deste Vosso Jornal. Depois de lon- gas décadas, Mesão Frio volta a ter um periódico. De forma humilde, o Ecos de Mesão Frio pretende re- vestir-se de seriedade, integridade e isenção. Sob o lema “não saber, deixou de ser desculpa!”, o Ecos de Mesão Frio tem o propósito, sério e honesto, de melhor informar os nossos leitores. Émile de Girardin, político e jor- nalista francês, fundador do jornal “La Presse”, disse um dia que “quem faz o jornal não são os redactores, são os leitores” e é sob este desíg- nio que o Ecos de Mesão Frio pre- tende ser encarado. Dos leitores, para os leitores, o Ecos de Mesão Frio pretende ser um veí culo de informação de proximidade, que consiga conquistar a confiança de quem o lê. Este é o primeiro número e, como tal, terá falhas que apenas a continuidade da sua publicação as melhorará. Tudo será feito para que seja um jornal que cresça em qualidade. Quinzenalmente, che- garemos e levaremos Mesão Frio a casa das pessoas, dando a conhe- cer o que por cá se vai fazendo, e dando a conhecer o que por fora de portas vai acontecendo. Aposta- mos num design arrumado e estru- turado, de forma a possibilitar uma melhor e mais fácil leitura a quem nos lê. O tamanho escolhido tam- bém foi ajustado ao seu fácil manu- seamento. É um projecto novo, que nas- ce em tempos da tão propalada “austeridade”, mas é, a nosso ver, uma forma de mostrar a “força das ideias” e de que é possível sermos pequenos mas empreendedores. É uma viagem que agora começa, e para a qual o convidamos acom- panhar-nos. Contamos com todos para que o Ecos de Mesão Frio pos- sa perdurar ao longo da história. Não saber, deixou mesmo de ser desculpa! O medo de ter medo submete-nos às regras sociais, por vezes absurdas e desvantajosas, no pressuposto de uma contrapartida efectiva: a segu- rança da pertença. Na hierarquia das necessidades das pessoas, e logo a seguir às neces- sidades psicológicas mais básicas, vem a necessidade de segurança. O sentimento de segurança co- meça por ser, na nossa linha de desenvolvimento, o sentimento ex- perimentado em contraposição ao medo. Com propriedade, é uma ex- periência emocional positiva que se percebe melhor pela existência da sua polaridade negativa. Sentimo- nossegurosquandonãotemosmedo mas, de facto, reparamos muito mais nos nossos medos do que nas nossas seguranças. O medo, por sua vez, é a mais primária das emoções e, por- que já todos experimentamos, não carece de explicações. Ainda assim, vale a pena dizer que existe desde sempre, exprime-se na mais tenra infância em fórmulas de agitação que irrequietam quem vê, e continua vida fora, de formas cada vez mais rebuscadas e socializadas. O medo, como já tantas vezes dito, mesmo implicando desconforto, tem um imenso valor adaptativo, já que além de um sinal de alarme para o próprio organismo, é um desencadeador de respostas sociais de contacto e apa- ziguamento. Dito de outro modo, a busca de segurança é a luta perma- nente contra o medo. Referirmo- nos pois à insegurança quando esse medo, atávico e permanente, sujeito a tentativas de demonstração em nós, como clima emocional de fun- do. Aí, vivemos em estado de alerta. Interpretamos o que se passa à volta como potencialmente ameaçador ou perigoso. Vamos buscar os meca- nismos de defesa no recôndito mais escondido de nós para fazer frente a quotidianos triviais em que, porque estamos inseguros, somos capazes de reconhecer mais fantasmas do que podem existir. Temos medo e o medo engendra mais medo. Submete-nos às regras sociais, por vezes absurdas e desvantajosas, no pressuposto de uma contrapartida efectiva: a segurança da pertença. Se nessa pertença não encontrarmos alívio para o sobressalto, nem réstia de tranquilidade, arriscamo-nos a que o medo tome conta de nós e o medo de ter medo nos transforme no nosso inimigo. Com todas as conse- quências. Até breve. EDITORIAL Ficha Técnica Fundador: Helder Manuel Gomes Ferreira Director: Helder Manuel Gomes Ferreira Colaboradores: Afonso M. Fonseca, Luis Sequeira, Sport Clube de Mesão Frio. Design gráfico: Ana Moreno Periodicidade: Quinzenal Tiragem: 2500 exemplares. Sede: Loteamento da Caminheira, Lote 2 – Lojas C e D, 5040-405 Mesão Frio I Telefone: 254897167 (Geral) Emails: redacção@ecosdemesaofrio.com publicidade@ecosdemesaofrio.com Propriedade: Psstt! Psstt! Comunicação, Relações Públicas e Serviços Unipessoal Lda. Edição/Impressão: Psstt! Psstt! Comunicação, Relações Públicas e Serviços Unipessoal Lda. N.° de Registo na ERC: 126205 Depósito legal: 342194/12 Não saber, deixou de ser desculpa! Helder Gomes Ferreira “Logo a seguir às necessidades psicológicas mais básicas, vem a necessidade de segurança” Afonso M. Fonseca CRÓNICA DO LEITOR O MEDO DE TER MEDO Durante o mês de Abril, a Câmara Municipal de Resende continua a re- alizar actividades de caráter cultural, social e desportivo dirigidas a todos os munícipes e turistas que visitam o concelho. Festa das Cavacas Assim, em destaque neste mês de Abril encontra-se a Festa das Cava- cas, cuja 6.ª edição irá realizar-se no próximo dia 22 de Abril, a partir das 11h00, no Pavilhão Multiusos de Caldas de Aregos. Durante todo o dia será possível conhecer e provar o resultado de uma receita de sécu- los transmitida de geração em gera- ção e apreciar os licores e vinhos de Resende. Poderá também usufruir de momentos de pura animação, já que diversos grupos de música po- pular e tradicional animarão o espa- ço, aliando o doce tão afamado do concelho à música. Resende - fotomonografia No dia 7 de Abril, pelas 18h00, no Centro Cívico de S. Martinho de Mouros, vai decorrer a apresenta- ção pública do livro "Resende - Foto- monografia". Trata-se de uma obra que reúne um conjunto de fotogra- fias, quadros únicos que trespassam todo o concelho, desde o Montemu- ro ao rio Douro. VAMOS FALAR DE EDUCAÇÃO SEXUAL A Câmara Municipal de Resende em parceria com a Comissão de Pro- teção de Crianças e Jovens de Resen- de promove a conferência "Vamos falar de educação sexual", no dia 11 de Abril, a partir das 14h00, no Auditório Municipal de Resende. O principal orador desta conferência será Miguel Ricou, cuja intervenção irá incidir sobre "A sexualidade: va- lores e afectividade". ANDEBOL - NEXT 21 Para os amantes do desporto, no dia 15 de Abril, às 17h00, o Pavi- lhão Municipal de Anreade vai re- ceber mais uma prova do Next 21, Campeonato Nacional de Andebol de Juniores Masculino. Nesta 19.ª jornada, os Dragões vão defrontar o CS Marítimo Madeira, num jogo que promete muita emoção. MAUS TRATOS NA INFÂNCIA No âmbito do mês da prevenção dos maus tratos na infância, que se assinala durante o mês de Abril, o Município de Resende associa-se à causa e vai proceder à distribuição de laços azuis nas vilas de Resende e S. Martinho de Mouros, no dia 20 de Abril, como forma de sensibiliza- ção para a relevância do tema. No dia 22 de Abril a ação repete- se em S. Martinho de Mouros. 25 DE ABRIL O 38.º Aniversário do 25 de Abril também vai ser assinalado em Re- sende com um programa de índole cultural que pretende assinalar o chamado "Dia da Liberdade". Assim, no dia 24 de Abril, pelas 21h30, vai ter lugar, no Auditório Municipal de Resende, o concerto musical "Abril no feminino". No dia 25 de Abril realizam-se as cerimónias oficiais com o desfile dos Bombeiros Voluntários de Resende e da Banda de Música "A Velha" de S. Cipriano, seguindo-se a cerimó- nia do Içar das Bandeiras, às 10h15, nos Paços do Concelho. O programa continua com um concerto da Ban- da já referida no coreto do Largo da Feira, sendo que às 11h30m decorre a Sessão Solene da Assembleia Mu- nicipal comemorativa do 38.º aniver- sário do 25 de Abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. No Museu Municipal de Resen- de encontra-se patente até ao dia 20 de Maio, a exposição intitula- da "Manusearte". Trata-se de uma exposição colectiva de pintura e es- cultura com obras de Olga dos Anjos Andrade, Maria Salomé Pereira e Mi- guel Alexandre Rebelo. 3 PONTOS DE VISTA Já no Centro Cultural de S. Ci- priano continua patente, até ao dia 10 de junho, a exposição de fotografia "3 Pontos de Vista" de autoria de António Pereira. Uma exposição com diversas fotogra- fias que mostram S. Cipriano há 50 anos atrás e actualmente. Esta mos- tra pode ser visitada em dias úteis, das 10h00 às 12h30 e aos sábados das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00. CINEMA - C. C. DE S. CIPRIANO Para quem aprecia a sétima arte, no dia 5 de Abril, às 21h30, no Cen- tro Cultural de S. Cipriano, vai ser transmitido o filme "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson, que retrata as últimas doze horas de vida de Je- sus Cristo, desde a oração no Monte das Oliveiras após a Última Ceia. CINEMA - A. M. DE RESENDE Como já é habitual, o Auditório Municipal de Resende apresenta todas as sextas-feiras, a partir das 21h30, sessões de cinema para to- dos os gostos. No dia 6 de Abril, vai ser trans- mitido o filme "Os Descendentes", protagonizado por George Clooney, foi considerado o Filme do Ano pela Associação de Críticos de Los Angeles e foi um dos favoritos aos óscares. "Contrabando" é um thriller ga- lopante sobre um homem que tenta deixar para trás o mundo do crime, e a sua família que ele fará tudo para proteger que vai para o ar no dia 13 de Abril. Já no dia 20 de Abril, o Auditório Municipal apresenta o filme "Cava- lo de Guerra", uma épica aventura do realizador Steven Spielberg, com uma história de lealdade, esperança e perseverança, que decorre num magnífico cenário de uma Inglater- ra rural durante a Primeira Guerra Mundial. "Drive - Risco Duplo" vai para o ar no dia 27 de Abril. Trata-se de um filme que nos conta a história de um duplo de cinema (Ryan Gosling) es- pecializado em condução, que utiliza as suas habilidades ao volante par- ticipando em assaltos e conduzindo os assaltantes em fuga, mas um dos serviços vai deixá-lo com a cabeça a prémio... Resende - Abril recheado de actividades culturais e desportivas ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 20122 I EDITORIAL ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 REGIÃO I 15
  • 3. O Presidente da República, Cava- co Silva, visitou Mesão Frio, no pas- -sado dia 16 de Março, para inaugu- rar a Rua Prof. António da Natividade e o Centro Escolar de Mesão Frio. Foi a primeira visita de um Presidente da República a Mesão Frio após o 25 de Abril de 1974, no entanto, a segunda de Cavaco Silva, que em 1993 havia visitado a Porta do Douro enquanto Primeiro-Ministro. OPresidentedaRepúblicachegou, acompanhado por Maria Cavaco Sil- va e pelo Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Ad- ministrativa, Paulo Júlio, ao final da tarde a Mesão Frio, tendo sido rece- bido por Alberto Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, ao que se seguiu a entoação do Hino Nacional pelo Grupo de Cantares Tradicionais de Mesão Frio e guarda de honra por parte dos Bombeiros Voluntários de Mesão Frio. Após um breve encontro entre Cavaco Silva e Alberto Pereira, no Gabinete da Pre- sidência da Câmara Municipal de Mesão Frio, o Presidente da Repú- blica, apreciou um momento de fol- clore pelo Rancho Folclórico de Bar- queiros do Douro, e inaugurou a Rua Prof. António da Natividade, forma que o actual executivo municipal en- controu para homenagear o primeiro Presidente de Câmara Municipal de Mesão Frio pós Revolução dos Cra- vos e que, enquanto autarca, tudo fez para que Mesão Frio fosse munido das infraestruturas necessárias para uma melhor qualidade de vida para os seus munícipes. O dia foi de inaugurações em Me- são Frio... Depois de uma rua, o Pre- sidente da República, acompanha- do por Alberto Pereira, Autarca de Mesão Frio, foi recebido no Centro Escolar de Mesão Frio pelo Rancho Folclórico da Casa de Barqueiros de Mesão Frio. Depois de nova demons- tração do património etnográfico e do folclore do concelho, Cavaco Silva e Alberto Pereira descerraram a lápi- de que marcou a inauguração oficial do Centro Escolar de Mesão Frio, um equipamento ultra moderno desti- nado à Educação e que é composto por 15 salas de aulas, uma biblioteca, uma sala de informática, um pavi- lhão desportivo, refeitório e cozinha, gabinetes de apoio para professores e um gabinete para os encarregados de educação e para a associação de pais. Seguiu-se a Bênção do espaço peloBispodaDiocesedeVilaReal,D. Amândio Tomás, e o Hino de Mesão FriocantadopelascriançasdeMesão Frio para o Presidente da República. Já no interior do Centro Escolar, e perante os convidados da Câmara Municipal de Mesão Frio, Armando Moreira, Presidente da Câmara Mu- nicipal de Vila Real aquando António Natividade era Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, relembrou aos presentes o carácter e a determi- nação daquele que, a partir daquele dia, passou a ter, na terra que aju- dou a desenvolver, nome numa rua. Seguiram-se os discursos de Alberto Pereira, autarca de Mesão Frio, que também relembrou a relevância de António da Natividade para Mesão Frio e salientou a importância do Centro Escolar para a educação das gerações vindouras. A presença do Presidente da República em Mesão Frio, um concelho do interior do país, foi para Alberto Pereira uma oportunidade para demonstrar as preocupações das gentes do interior. Alberto Pereira aproveitou a visita do Presidente da República para apelar “à solidariedade institucional para que se possa salvar o futuro destas gentes e destas terras que também são Portugal”, demonstrando ainda a sua preocupação quanto ao “en- cerramento de serviços públicos de proximidade”. O Presidente da República, Cava- co Silva, aproveitou a inauguração daquele espaço para abordar a edu- cação e a sua importância para o fu- turo das gerações vindouras. Para o Presidente da República “hoje o de- safio é a luta contra o abandono pre- coce da escola, o insucesso escolar, pela qualidade e excelência no en- sino, pela dignificação e respeito dos professores e pela ligação dos pais e comunidade à escola”, considerando ainda o investimento em equipa- mentos como aquele que inaugurou em Mesão Frio, como o “investimen- to mais produtivo que se pode fazer” em Portugal. Mesão Frio foi o primeiro de qua- tro concelhos do interior do país a serem visitados por Cavaco Silva du- rante os dias 16 e 17 de Março. Cava- co Silva visitou ainda os Concelhos de Mirandela, Alijó e Sabrosa. "Hoje o desafio é a luta contra o abandono precoce da escola, o insucesso escolar." Presidente da República em visita a Mesão Frio "Cavaco Silva chegou, acompanhado por Maria Cavaco Silva e pelo Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Júlio" ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 MESÃO FRIO I 3
  • 4. O PIÃO voltou a girar em S. Lázaro A Romaria à Capela de S. Láza- ro cumpriu-se, uma vez mais, no passado dia 25 de Março. O jogo do pião, que caracteriza esta roma- ria, animou a tarde de domingo no adro da Capela de S. Lázaro. A romaria de S. Lázaro, na fregue- sia de Santa Cristina, voltou a reali- zar-se no passado dia 25 de Março. Durante todo o dia, a música foi uma constante, e o jogo do pião, que caracteriza esta romaria, que perdura na história há longos anos, voltou a girar por trás da capela. Durante todo o dia, os romeiros e curiosos puderam assim vivenciar, e repetir a história. O lançar do pião no adro da capela de S. Lázaro é já uma tradição muito antiga em Me- são Frio, e tem sido uma tradição preservada pela população, que to- dos os anos alí acorre. O Auditório Municipal de Me- são Frio acolheu a Filandorra – Teatro do Nordeste, no passado dia 23 de Março, que apresentou a peça de Moliére “Esganarelo” ou o “Cornudo Imaginário”. Esta peça do famoso dramatur- go francês foi representada pela primeira vez em 1660, no Théatre du Petit-Bourbon. Reza a história que aquando da sua apresenta- ção os actores foram obrigados a várias interrupções para esperar o público rir. A encenação da peça é da res- ponsabilidade de David Carvalho e contextualiza os temas do ciú- me e da infidelidade nos dias de hoje, inspirando-se nas “guerras de ciúme” retratadas nas revistas cor-de-rosa. Filandorra apresenta De 5 a 9 de Março, as leituras intensificaram-se nas bibliotecas escolares do Agrupamento de Es- colas de Mesão Frio. Ao longo da semana, os alunos dos diferentes anos de escolaridade receberam a visita de escritores regionais e nacionais e, com eles, falaram de escritas e leituras, de aventuras e mistérios, imagens e ilustração. A leitura das obras de escritores como Alexandre Parafita, César Luís de Carvalho Cristina Bernar- des, Fernando Branco Marado, José Leon Machado, Jorge Amado, Lurdes Breda, Onofre Varela e Sérgio Sousa foi promovida an- tecipadamente em sala de aula e os trabalhos elaborados e as opiniões daí surgidas foram parti- lhadas entre alunos, pais, profes- -sores e assistentes operacionais. Ler mais é ler melhor! Semana da Leitura Agrupamento de Escolas de Mesão Frio TALHO LEANDRO Promove mostra de Carne Maronesa Decorreu, no passado dia 18 de Fevereiro, na zona industrial de Mesão Frio, uma mostra de Carne Maronesa promovida pelo “Talho Leandro”. Tito Leandro, o proprie- tário do estabelecimento, convidou todo o público em geral a provar este tipo de carne. Foram ainda apresentadas as potencialidades desta carne a nível nacional e inter- nacional. Tito Leandro referiu que, apesar desta carne ser um pouco mais cara, as pessoas não dimi- nuem o seu consumo, sendo mais uma prova da qualidade da Carne Maronesa. Um dos bons exemplos da quali- dade é também a satisfação de to- dos aqueles que tiveram a oportu- nidade de a provar, acompanhado pelos bons vinhos da região. Esganarelo ou o Cornudo Imaginário Onze Inicial 1 Kiko 2 João 3 Renato 4 Duarte 5 Joel 6 Ricardinho 7 Nelinho 8 Albino 9 Rui 10 Hugo 11 Tozé Suplentes 12 Mikas 13 Crowford 14 Luís Carlos 15 Gabriel Treinador Flávio Fonseca RELATÓRIO DE JOGO JUVENIS MESÃO FRIO 5 | MONDINENSE 0 Golos Nelinho (2), Tozé (1), Rui (1), Renato (1). Na 19ª jornada, o SC Mesão Frio en- trou muito bem no jogo marcando o 1º golo aos 5 minutos através de Né- linho. Depois do 1º golo a equipa da casa manteve o domínio do jogo com muita qualidade. O 2º golo nasceu na sequência de um canto apontado por Tozé e o Renato ao 2º poste, faz um belo golo de cabeça. O jogo manteve o mesmo sentido e com naturalidade o 3º golo surge através do Tozé na se- quência de uma jogada bem delinea- da por João Pedro e Nélinho. Na 2º parte manteve-se a mesma toada com mais dois golos da equipa alvi-negra: por Nélinho, que bisou na partida, através de uma grande joga- da de Rui. O 5º golo foi o momento da tarde com o passe de rotura de Hugo que isola Rui, que perante a saída do guarda-redes do Mondim, faz um cha- péu com um belo efeito. JUVENIS Boa exibição do S.C. Mesão-Frio que com esta vitória, isolam-se no 3º lugar do campeonato de Juvenis. Boa exibi- ção da arbitragem. PRÓXIMA JORNADA 2012 - 04 - 14 Visitado Visitante SC Vila Real Diogo Cão Abambres SC Mondinense FC SC Mesão Frio GD Ribeira de Pena ADC Constantim Pedras Salgadas FC Fontelas GD Chaves Pos. Equipa P J V E D GM GS 1 SC Régua 49 19 16 1 2 66 11 2 GD Chaves 45 17 15 0 2 61 14 3 Mondinense 39 19 13 0 6 51 36 4 SC Mesão Frio * 38 18 12 2 4 53 14 5 Diogo Cão 38 19 12 2 5 68 26 6 Abambres SC 35 18 11 2 5 46 24 7 Pedras Salgadas 21 16 7 0 9 30 53 8 SC Vila Real 18 18 5 3 10 21 34 9 GD Ribeira de Pena 18 17 6 0 11 29 46 10 ADC Constantim 15 18 5 0 13 19 54 11 AD Flaviense 10 18 3 1 14 13 52 12 FC Fontelas 2 17 0 2 15 8 72 JORNADA 20 2012 - 04 - 01 Visitado Visitante SC Régua 1 - 0 SC Vila Real Diogo Cão 4 - 1 Abambres SC Mondinense FC 7 - 0 AD Flaviense GD Ribeira de Pena 0 - 1 ADC Constantim Pedras Salgadas - FC Fontelas ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 DESPORTO I 13ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 20124 I MESÃO FRIO
  • 5. Mesão Frio marcou, uma vez mais, presença na Bolsa de Turismo de Lis- boa (BTL), na tarde do passado dia 3 de Março. A delegação que repre- sentou Mesão Frio neste importante certame turístico e de negócios mos- trou as potencialidades do concelho: o vinho, o artesanato, a gastronomia e o folclore. A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorreu entre 29 de Fe- vereiro a 04 de Março, é uma opor- tunidade única para a promoção e divulgação das potencialidades turísticas nacionais. Mesão Frio, in- serido num conjunto de iniciativas do Turismo do Douro, promoveu-se comoPortadoDouro,nopassadodia 16 de Janeiro, na BTL e, pela primeira vez, mostrou as suas potencialidades nesta importante feira de negócios e turismo, que todos anos decorre na Feira Internacional de Lisboa. O Município de Mesão Frio mar- cou presença na edição de 2012 da BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu entre 29 de Fevereiro a 04 de Março, na FIL – Feira Interna- cional de Lisboa, no Parque das Na- ções. A Câmara de Mesão Frio prepa- rou um programa onde se destacou o Folclore, com o Rancho Folclórico de Barqueiros do Douro, o artesanato, com a cestaria, a renda de Barquei- ros, a tanoaria, a gastronomia, com fumeiro das Carnes Leandro, biscoi- to de Vila Marim, e provas de vinhos com produtores locais. Mesão Frio promoveu também as suas potencia- lidades turísticas, desde a sua quali- dade do ambiente natural, ambiente rural, turismo activo e desportivo, turismo monumental e religioso e tu- rismo cultural através da exibição de um vídeo e uma exposição com 120 fotografias. Recorde-se que, segun- do a organização, a edição de 2011 da BTL, na qual Mesão Frio também participou, encerrou as portas com mais de 74.000 visitantes. A integra- ção neste certame prendeu--se com a necessidade de continuar a criar condições para atrair novos turistas e visitantes, fundamentais ao desen- volvimento e crescimento deste sec- tor económico do nosso concelho. A Câmara Municipal de Mesão Frio, em parceria com o Centro de Saúde – Equipa de Unidade na Co- munidade do Douro e com o Pro- jecto “3 Saberes” – Contratos Locais de Desenvolvimento Social – CLDS, realizou,nodia8deMarço,umaSes- são de sensibilização sobre “Cancro da Mama". Perante uma plateia maioritaria- mente composta por mulheres, os presentes foram alertados para o facto de em Portugal, o Cancro da Mama ser o tipo de cancro mais co- mum entre as mulheres. Anualmente são detectados cerca de 4500 casos novos, e por ano mor- rem 1500 mulheres vítimas desta do- ença. A melhor forma de combate- -la é o diagnóstico precoce, ou seja, quantomaiscedofordetectada,mais eficaz pode ser o seu tratamento. Acção de sensibilização no Dia Internacional da Mulher Mesão Frio Apresentou-se na Bolsa de Turismo Lisboa “Neste importante certame turístico e de negócios mostrou as potencialidade do concelho: o vinho, o artesanato, a gastronomia e o folcore" Folclore animou BTL Mesão Frio mostrou-se como destino de excelência Sete Inicial 12 Pedro Ferreira 2 Renato 11 Marco 7 Pedro Pinto 20 Nuno Visa 17 Daniel 4 João Pinto Suplentes 15 António 8 Armando 10 Paulinho 13 Rafael Treinador Júlio Fragoso RELATÓRIO DE JOGO INFANTIS Sabro 8 | Mesão Frio 2 Golos Nuno Viza (2) Um jogo em que Mesão-Frio entrou mal, teve a perder por 2-0, depois de alguns ajustes conseguimos empatar (2 golos de Nuno Visa), foi com esse resultado que fomos para o interva- lo. Na segunda parte o Sabro entrou novamente melhor marcando mais 2 golos enquanto o Mesão-Frio não conseguia marcar as suas oportuni- dades. Num jogo com muitas faltas, Nuno Visa, Marco, Renato e Armando saíram lesionados, o Sobro ampliou a vantagem com mais 4 golos. INFANTIS PRÓXIMA JORNADA 2012 - 04 - 14 Visitado Visitante Mondinense Vila Real B Alijoense CCPAD B * Mesão Frio AD Flaviense Constantim ADC Sabro S. M. Penaguião Abambres C Pos. Equipa P J V E D GM GS 1 Mondinense 40 15 13 1 1 84 24 2 S. M. Penaguião 36 15 12 0 3 67 24 3 Diogo Cão B 33 15 11 0 4 63 27 4 Vila Real B 30 15 10 0 5 65 32 5 ADC Sabro 28 15 9 1 5 71 42 6 Mesão Frio * 21 15 7 0 8 58 57 7 CCPAD B 11 15 3 2 10 32 55 8 Alijoense 10 15 3 1 11 24 85 9 Abrambres C 8 14 2 2 10 34 76 10 Constantim 1 14 0 1 13 15 91 JORNADA 19 Visitado Visitante CCPAD B 3 - 4 Mondinense Diogo Cão B 3 - 0 Alijoense Vila Real B 6 - 2 S. M. Penaguião ADC Sabro 8 - 2 Mesão Frio * Abambres C 5 - 0 Constantim Sete Inicial 1 Bruno Santos 2 André Ferreira 4 Telmo Lopes 9 Carlos Sousa 13 João Teixeira 21 Fábio Mondim 11 Diogo Pereira Suplentes 22 Marcos Pinto 31 Tomás Pinto 17 Ricardo Lopes 18 Filipa Fernandes 14 Ruben Silva Treinador Luís Sequeira RELATÓRIO DE JOGO BENJAMINS mesão frio 2 | vila real C 4 Golos João Teixeira (1), Carlos (1) Um jogo bastante equilibrado, onde o Mesão-Frio foi na primeira parte uma equipa superior e que defensi- vamente não deu grandes hipóteses à equipa adversária para marcar. Criou algumas ocasiões de golo, inclusivé mandou uma bola ao poste, no final da primeira parte. Na segunda parte o Vila Real en- trou mais forte, não deixando o SC Mesão Frio sair a jogar, pressionando alto, criando nesse período de jogo varias ocasiões de golo, chegando ra- pidamente terceiro golo, tendo ainda desperdiçado uma grande penalidade O Mesão Frio a partir daqui reagiu, obtendo mais pose de bola, criando ocasiões de golo, acabando por re- duzir, 2-3. O Vila Real num dos seus contra-ataques acabou por beneficiar de outra grande penalidade, que viria converter fazendo o 2-4, acabando as- sim com o jogo. BENJAMINS Parabéns ao Vila Real que ganhou bem e aos jogadores de Mesão-Frio que se esforçaram, lutaram e traba- lharam durante o jogo. PRÓXIMA JORNADA 2012 - 04 - 14 Visitado Visitante Diogo Cão C Constantim Mondinense Alijoense Abambres C CCPAD B Vila Real C S. M. Penaguião ADC Sabro Mesão Frio * Pos. Equipa P J V E D GM GS 1 Abambres C 45 15 15 0 0 151 11 2 Diogo Cão C 39 15 13 0 2 106 23 3 ADC Sabro 30 15 10 0 5 121 26 4 S. M. Penaguião 28 15 9 1 5 110 38 5 Mondinense 26 15 8 2 5 62 48 6 Vila Real C 17 15 5 2 8 54 80 7 Constantim 17 15 5 2 8 27 67 8 CCPAD B 11 15 3 2 10 32 69 9 Mesão Frio * 7 15 2 1 12 38 64 10 Alijoense 0 15 0 0 15 2 277 JORNADA 15 2012 - 03 - 24 Visitado Visitante CCPAD B 1 - 2 Mondinense Alijoense 2 - 23 Diogo Cão C S. M. Penaguião 1 - 4 Abambres C * Mesão Frio 2 - 4 Vila Real C Constantim 0 - 7 ADC Sabro Acompanhe o Sport Clube de Mesão Frio com o "Ecos de Mesão Frio" Sport Clube de Mesão Frio ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 MESÃO FRIO I 5ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 201212 I DESPORTO
  • 6. Investimentos Resende - Investimentos privados de 11,8 milhões PRODER viabiliza mais de 200 projectos no concelho de Resende O concelho de Resende tem be- neficiado de vários milhões de eu- ros através dos diversos projectos aprovados ao abrigo do Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (PRODER). Até final de 2011 foram aprovadas mais de 200 candidaturas com um investimento associado de 11,8 mi- lhões de euros e apoio PRODER na ordem dos 7 milhões de euros. Estes projectos estão já a ser executados. Para o Presidente do Município de Resende, António Borges, este tipo de apoios é muito importante para a dinamização da nossa base produtiva tradicional e para o nos- so mundo agrícola. Quero ainda salientar que no caso de Resende, quando comparamos com outros concelhos, a capacidade de captar investimentos nesta área tradicio- nal foi muito maior. No âmbito do sub-programa 1 promoção da competividade - a medida com mais projectos apro- vados é a que apoia a instalação de jovens agricultores que somou 79 projectos aprovados, num investi- mento global de 3.708 milhões de euros. Através da medida moderniza- ção e capacitação das empresas foram 70 as entidades com candi- daturas viabilizadas no concelho, representando um investimento total de 6.450 milhões de euros. No que diz respeito ao sub-pro- grama 2 gestão sustentável do es- paço rural - o PRODER aprovou 26 candidaturas às quais atribuiu uma comparticipação num montante total de 539,000,00 euros. No sub-programa 3 dinamização das zonas rurais foram viabilizadas duas candidaturas, nas áreas do desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer e dos serviços básicos para a população rural. Para nós é motivo de satisfação que,aoesforçodeinvestimentopú- blico que a Câmara faz, se juntem, por exemplo, cerca de 80 jovens com projetos agrícolas financiados e a serem executados, explica An- tónio Borges. Dadaaactualconjuntura,aapro- vação e implementação destes pro- jectos no concelho irá aumentar a competitividade do sector agrícola, promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos natu- rais e revitalizar a economia local. "Até final de 2011 foram aprovadas mais de 200 candidaturas com um investimento associado de 11,8 milhões de euros e apoio PRODER na ordem dos 7 milhões de euros." ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 REGIÃO I 11
  • 7. Centenário do Orfão do Porto Para celebrar o ano do seu cente- nário, o Orfeão Universitário do Porto está a apresentar, por todo o país, espetáculos que têm vindo a encantar o público que o tem acompanhado. Santa Marta de Penaguião foi uma das vilas escolhidas pelo grupo para apresentar um pouco do tra- balho desenvolvido ao longo de todo o ano. A Esri Portugal distinguiu com o prémio PROJECTO SIG 2011 o «Geo- portal de Cadastro Vitivinícola», um projecto do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) cujo prin- cipal objectivo é melhorar e facilitar o processo de atribuição das Deno- minações de Origem Porto e Douro. Trata-se de uma aplicação web para consulta e edição de parcelas de vi- nha da Região Demarcada do Douro que já permitiu, entre ouros pontos, melhorar o atendimento aos viticul- tores, aumentar a eficácia na avalia- ção das parcelas e agilizar a análise dos processos de vistoria. O «Geoportal de Cadastro Vitivi- nícola», baseado num Sistema de In- formação Geográfico (SIG), consiste numa aplicação web, de natureza geográfica, e destina-se a ser utiliza- do para consulta e edição de parce- las de vinha da Região Demarcada do Douro com vista à atribuição das Denominações de Origem Porto e Douro. O seu desenvolvimento per- mitiu, entre outros parâmetros, me- lhorar o atendimento dos viticulto- res, aumentar a eficácia na avaliação das parcelas, agilizar a análise dos processos de vistoria, alterar a base de dados das parcelas de alfanumé- rica para geográfica e automatizar os processos. Recentemente, a Esri Por- tugal premiou este projecto do IVDP pelo seu "carácter inovador". O Prémio Projeto SIG, entregue no decorrer do EUE 2012 – Encontro de Utilizadores Esri Portugal, pretende distinguir os projectos que, "pela sua inovação e visão, demonstram o po- der da tecnologia SIG para o sucesso das organizações que utilizam a in- teligência geográfica para observar a realidade, analisar, agir e partilhar, para uma visão unívoca de Portugal e do mundo", destaca a organização. A Esri Portugal é uma empresa pioneiraeinovadoraquesecentrana oferta de tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica em Portugal, há mais de 20 anos. Os seu principal foco é o apoio a organizações na to- mada de decisão, através da gestão e análise de informação geográfica. IVDP ganha prémio com projecto inovador para avaliação das parcelas IVDP Premiado São cinco os agentes económicos que vão estar, de 26 a 29 de Março, no espaço do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) na Alimen- taria, pavilhão “Intervin - Salão de Vinhos e Bebidas Espirituosas”, em Barcelona. Esta iniciativa vem refor- çar a presença dos vinhos da Região Demarcada do Douro num mercado que se mantém fiel ao Vinho do Por- to e, em simultâneo, contactar com outros países que se começam a re- velarpotenciaisconsumidorescomo é o caso da China, Rússia e Angola. É mais uma importante acção num dos países mais tradicionais de consumo de vinho, que desde a década de 90 integra o top 10 dos mercados de Vinho do Porto. Apesar da conjuntura económica que o país atravessa, 2011 encerrou com as ex- portações a crescerem 1,1 por cento e nos dois primeiros meses de 2012, relativamente ao mesmo período do ano anterior, Espanha regista um crescimento de quase 11 por cento. "No mercado tradicional para o Vinho do Porto, Espanha tem-se mantido inscrita todos os anos nos objectivos de promoção do IVDP, com o desenvolvimento de um tra- balho contínuo e incisivo designada- mente com públicos especializados, como sejam jornalistas e profissio- nais do sector da restauração e dos vinhos", explica Manuel de Novaes Cabral, acrescentando que "a pre- sença na Alimentaria tem-se reve- lado também uma oportunidade de novos negócios tendo em conta os números este mercado apresenta". Em 2012, já foram realizadas 15 acções de formação em Escolas de Hotelaria espanholas, assim como duas acções com Chefes de prestí- gio (Restaurante Calima 2 estrelas Michelin, em Marbella e Chef Dani Garcia. Seguem-se, em Maio, no Dos Cielos, 1 estrela Michelin, em Barce- lona, acções com dois Chefs Sérgio e Javier Torres). Das sessões já realizadas no ciclo de formação, que começou há três anos, nalgumas das principais esco- las de Hotelaria de Espanha (Barce- lona, Madrid (5), Bilbao, Santiago de Compostela, entre as principais) par- ticiparam cerca de 500 futuros profis- sionais, com 18 empresas de Vinho do Porto a colaborar no projecto. Na Alimentaria, além dos contac- tos que as empresas vão encetar com possíveis compradores, o IVDP vai proporcionar provas de Porto e Cho- colate Valhorna e prova comentada de Vinho do Porto e Sobremesa com criações do Chef Manuel Jara, um dos maiores especialistas espanhóis da actualidade, pasteleiro de profis- são e professor por vocação, cola- borador de revistas especializadas a nível nacional e internacional, com uma passagem de 5 anos no concei- tuado Zalacaín (3 estrelas Michelin). Este certame conta com mais de 1.000 produtores internacionais e 22.000 m2 de exposição, entre em- presas líderes de grupos internacio- nais e líderes de mercado do vinho. Espanhóis aumentaram consumo de Vinho do Porto Números de Fevereiro apresentam crescimento de 10,7% “No mercado tradicional para o Vinho do Porto, Espanha tem-se mantido inscrita todos os anos nos objectivos de promoção do IVDP, com o desenvolvimento de um trabalho contínuo e incisivo” ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 REGIÃO I 7ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 201210 I REGIÃO
  • 8. ECOS DE MESÃO FRIO (EMF): Volvidos dois anos meio após a eleição, como avaliaria este mandato enquanto Presidente de Câmara? ALBERTO PEREIRA (AP): O maior desafio da minha vida. Então dadas as circunstâncias que nos encontramos… Continuamos a lutar todos os dias, porque a Troika chegou a Mesão há dois anos e meio, em Outubro de 2009. Encontramos o Município com uma dívida brutal, em que a dívi- da a fornecedores e à banca ultrapassava os 10 mi- lhões de euros, e com mais de 2 milhões de euros de obras adjudicadas. Portanto, deparamo-nos, assim que assumimos os destinos da Câmara Mu- nicipal de Mesão Frio, com uma situação gigan- tesca, com várias penhoras, e tivemos que nos de- senvencilhar delas, logo nos dois primeiros meses de mandato. Quando as coisas se começavam a equilibrar eis que vem aí a Troika e nos impõe me- didas de tal maneira bruscas, que está a impedir de todo, que façamos o nosso trabalho com rigor e como pretendíamos, que era o bem para o nosso concelho e para as nossas populações. Que medidas foram essas? Concretamente passaram essencialmente por duas medidas, quer uma quer outra são impor- tantíssimas, mas limitativas no trabalho que de- senvolvemos todos os dias. Primeiro foi em ter- mos de transferências de Estado, quando a nossa câmara está dependente em mais de 80% do Esta- do. Só aí sofremos um corte que já ultrapassa 50 mil euros mês, nas transferências de Estado, se a isto somarmos as amortizações que temos que fa- zer aos bancos, mais os juros do empréstimo que fizemos para o saneamento financeiro da Câmara, isto dá-nos um acréscimo de despesas mensais muito grande tendo em conta as nossas receitas. Segundo ponto que a Troika também nos impôs foi, ultimamente, a Lei dos Compromissos, essa sim está-nos a por completamente à deriva, por- que impõe-nos um garrote de tal maneira, que nós estamos neste momento impossibilitados de comprar o que quer que seja. Há câmaras, inclu- sive, que correm o risco de parar. Há já câmaras a ameaçar não terem dinheiro para pagar os venci- mentos ao fim deste mês. Depois de 2 anos e meio como Presidente de Câmara a lidar com as pessoas, onde está a di- ferença antes de Outubro de 2009 e depois de Outubro de 2009? As diferenças são muitas. Aliás perderia muito tempo aqui a numerar todas as diferenças que existem hoje, em relação ao que encontrámos. Desde logo a diferença está na forma de gerir a coisa pública. Hoje a Câmara de Mesão Frio, tem uma gestão cuidada e rigorosa, só compramos o que podemos e deixámos de contractar serviços que achámos, no nosso entender, que eram su- pérfluos. Foram esses serviços que ao longo dos últimos anos levaram a Câmara a estar como está, portanto tomando estas medidas, cortando no que consideramos desnecessário, fazendo uma gestão rigorosa do bem público, nós conseguimos pouco a pouco equilibrar as contas do município. Hoje a dívida do Município é de quanto? Posso dizer que, no ano de 2011, a dívida já está abaixo dos 9 milhões. Ou seja baixou? A dívida a fornecedores e à banca baixou um 1milhão e 300 mil euros, em dois anos, e passámos o ano 2011, com uma dívida a fornecedores de 38 ALBERTO MONTEIRO PEREIRA PERFIL Alberto Pereira, 50 anos, natural de Loivos da Ribeira, do concelho de Baião. Licenciado em Biologia, pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Professor de profissão. Alberto Pereira foi eleito, em Outubro de 2009, como independente pelo Partido Socialista, numas eleições renhidas. É o nosso primeiro entrevistado, neste espaço que em todas as edições procurará ouvir pessoas dos mais variados quadrantes de Mesão Frio. Numa pequena conversa, o Vosso Jornal dá a conhecer o que pensa o Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio. "Continuamos a lutar todos os dias, porque a Troika chegou já a Mesão há dois anos e meio, em Outubro de 2009." mil euros, portanto isto também é muito impor- tante. Se a isto juntarmos o enorme investimento que estamos a fazer no concelho, como não há memória, chegamos facilmente à conclusão que, ao longo dos últimos dois anos, nós não só amor- tizamos a dívida como fizemos um investimento ímpar. Desde logo, o Centro Escolar, que foi inau- gurado há cerca 15 dias atrás e que custou mais de 3 milhões de euros, a Regeneração da Vila, da qual fazem parte o acesso ao Centro Escolar e a Recu- peração do Mercado Municipal, a recuperação do Cruzeiro, a recuperação das traseiras da Câmara, que era uma autêntica lixeira, a recuperação do Fundo de Vila e do Bairro Francisco Sá Carnei- ro. Por tanto, todas estas obras ultrapassam os 2 milhões e 850 mil euros, a par disto, arrancamos com a construção da nossa Biblioteca que ultra- passa 1 milhão de euros. Estas são as obras mais emblemáticas nestes últimos dois anos, já não fa- zendo referência às pequenas obras que todos os dias vamos fazendo, nas diferentes freguesias do concelho e que têm feito parte do relatório que vai à Assembleia Municipal, de dois em dois meses. Comenta-se que estas obras, e estes projectos todos, não são consequência do trabalho des- te executivo que lidera, mas sim do executivo anterior… Continuo a dizer o seguinte: efectivamente o Centro Escolar tinha arrancado um mês antes das eleições autárquicas de 2009. Realmente isso é verdade. O pior foi tudo o que veio depois. É que o projecto inicial custava 2 milhões e 300 mil euros e acabou por custar 3 milhões, porque tivemos que melhorar o que já estava em execução, quer em ar- ranjos interiores, quer em arranjos exteriores. De- poismaisgravequeisso,équenemsequerhaviaa possibilidade das crianças chegarem à escola, não havia qualquer ideia de como as crianças lá che- gariam. Falava-se de uma estrada que ia da Adega até ao meio da vinha. Outra possibilidade seria ir a pé de cima da Rua Dr. Domingos Monteiro para o Centro Escolar. Nós, nestes dois anos e meio não só criamos as condições de acesso, como executa- mos na prática, e está já totalmente asfaltada nos dias de hoje. Isto é bom que se diga. Os projectos eram sempre sempre à toa e sem nexo. Depois as pessoas ficavam penduradas sem saber, nunca eram executados em definitivo. Depois ainda en- contramosumprojectoparaoMercadoMunicipal que custava qualquer coisa como 6 milhões de eu- ros. Eram projectos que não tinham qualquer exe- quibilidade e eram impossíveis levar por adiante. Nós encontramo-nos a executá-los, adaptando os projectos que já existiam, e que comportavam uma galeria com mais de 30 lojas, um fórum que mais ou menos ocupava o parque subterrâneo do Mercado, esse projecto sim, nós já tivemos que o adaptar à realidade e às nossas possibilidades. O arranjo urbanístico no Bairro Francisco Sá Car- neiro não estava previsto, o que estava previsto era levantar a Rotunda do Fundo de Vila em frente ao Restaurante “O Barracão” e ali fazer uma praça ao nível superior. O Largo do Cruzeiro também é da nossa autoria, tivemos que fazer um pequeno ajuste para que qualquer dia o cruzeiro não fosse derrubado por um camião. Quanto à Biblioteca basta dizer que este projecto foi falado durante dez anos como iminente e fomos nós que o des- bloqueamos e estamos a executar. Não vale a pena estarmos aqui a discutir projectos, conta mais de quem os faz e de quem os executa, de quem os consegue e de quem leva a obra por adiante, e acho que nisso estamos a ser vitoriosos. Aquando da tomada de posse deste executivo falava-se na construção de um Pavilhão Multiu- sos em Mesão Frio. Qual o ponto da situação? O Multiusos era mais um daqueles projectos que nós pagamos e que nunca saiu do papel, pois era mesmo para não sair do papel, porque era de tal maneira caro e grandioso que um Município da nossa dimensão estaria hipotecado para os próximos 50 anos e mesmo assim não o pagaria. O projecto foi apresentado uma semana antes das eleições, num outdoor, que até deu polémica na altura. Era uma parceria público-privada e que se- ria a ruína do nosso concelho, para os próximos 50 anos. A Câmara de Mesão Frio não teria a mínima hipótese de pagar. Fomos já nós que tivemos que abortar isso tudo, porque seria de todo impossível de pagar e de concretizar, ainda mais agora, com estas medidas de austeridade. Nestes dois anos e meio que leva de mandato qual foi o momento mais marcante enquanto Autarca de Mesão Frio? Acho que todos os momentos são importan- tes, desde o contacto diário com as pessoas, o ir de encontro às suas pretensões, o desafio de pôr esta câmara com condições económicas e a cum- prir com as suas obrigações. As obras que temos levado por diante e que são para nós consideradas como quase um filho, que vemos nascer e crescer. O dia da vinda do Presidente da Republica tam- bém será com certeza um dia marcante, não só para mim, mas para o nosso concelho e para as gentes do nosso concelho, até porque coincidiu com duas grandes inaugurações: o Centro Esco- lar e a Rua Professor António da Natividade. São momentos marcantes para um autarca desde que saibamos que estamos a fazer o melhor para as nossas gentes. Qual é a obra que mais o orgulha nestes dois e meio de mandato? Estouorgulhosoessencialmenteporduasobras, uma tendo em conta o futuro das nossas popula- ções. Aliás, passa pelas duas. Porque nós não po- demos ter pessoas válidas no nosso concelho se não forem cultas e tudo que possa contribuir para engrandecer a sua cultura é bem-vindo. Nós esta- mos a querer dar um passo em frente na ajuda às nossas populações, e não haja dúvidas que, quer o Centro Escolar, quer a Biblioteca Municipal, são duas grandes obras que irão engrandecer, e de que maneira, Mesão Frio e as suas gentes. E aquela obra que ainda não está feita, mas que era um sonho, um grande desejo, a maior con- cretização enquanto autarca? O meu maior sonho enquanto autarca seria le- var por diante o alargamento do Cemitério de Me- são Frio e criar uma infra-estrutura desportiva em que os nossos jovens pudessem praticar desporto em boas condições. Tivemos oportunidade no passado para construir um campo de futebol com relvado, como todos os concelhos do país o fize- ram,eaCâmaraMunicipaldeMesãoFrio,aparde Ribeira de Pena, foram as únicas do país que não aproveitaram essa oportunidade, portanto hoje temos dezenas e dezenas de jovens a praticar des- porto no nosso concelho, coisa que não acontecia no passado, e gostava de retribuir dando melhor condições criando uma infra-estrutura de acordo com as nossas capacidades e dimensões que pu- dessem ir de encontro às pretensões e desejos de todos os jovens do nosso concelho. Na sua opinião de autarca, de mesãofriense e de cidadão, como vê o surgir de um jornal em Me- são Frio? O que lhe transmite? Eu acho que é de todo importante existir um meio de comunicação de Mesão Frio, desde que seja um meio de comunicação isento, um meio de comunicação competente e sério. Será uma mais- -valia para as nossas gentes e para a nossa terra. Desde logo porque vai ser uma forma de divul- garmos aquilo que melhor fazemos, de divulgar o que por cá temos e aquilo que somos capazes. Portanto, se o fizerem de uma forma competen- te, de certeza absoluta que este jornal terá pernas para andar e que será uma mais-valia para o nosso concelho. "O meu maior sonho enquanto autarca seria levar por diante o alargamento do Cemitério de Mesão Frio e criar uma infra-estrutura desportiva em que os nossos jovens pudessem praticar desporto em boas condições." "Acho que todos os momentos são importantes, desde o contacto diário com as pessoas, o ir de encontro às suas pretensões, o desafio de pôr esta câmara com condições económicas e a cumprir com as suas obrigações" ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 2012 ENTREVISTA I 9ECOS DE MESÃO FRIO nº1 | 1ª Quinzena de Abril de 20128 I ENTREVISTA