O documento discute a substituição de escravos por máquinas na industrialização e apresenta exemplos de trabalhos que ainda requerem seres humanos, como a limpeza de cabos em alturas. Também critica a exploração de pilotos de corrida e locutoras de rádio, sugerindo que estas precisam de extrema excitação psiconervosa para atingir altas velocidades de fala.
Ernest Hemingway citado em artigo sobre escritores
1. Foto:WalterW.Harris
“
“ 15Ernest Hemingway - (1889 - 1961)
- citado em Quotations for
Speakers and Writers, de
A.Andrews.
Trocando o bastão
Todos os bons livros
se parecem por
serem mais
verdadeiros do que se
tivessem acontecido
realmente.
Helio Begliomini é
médico urologista e
Presidente da
SOBRAMES-SP
Helio Begliomini
OBandeirante
Informativo Mensal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - SOBRAMES-SP
Ano XV
nº 170
JANEIRO
2007Redação: sobrames@uol.com.br - (11) 9182-4815
“O consenso é a negociação da
liderança.” - Margaret Hilda Roberts
Thatcher, ex-primeira ministra britânica.
Quando exercemos a presi-
dência da Sobrames Nacional (1998-
2000), procuramos valorizar o momento
solene de posse da nova diretoria.
Pensamos num símbolo que o presidente
deveria receber que significasse não
somente a transferência do poder, do
mandato, mas igualmente a respon-
sabilidade do cargo assumido. O símbolo
sempre encerra algo de ilustrativo e de
pedagógico, além de tornar visível o que
por vezes é inaparente.
Assim, a exemplo da tradição
que vige, há décadas, na Sociedade
Brasileira de Urologia, criamos uma
avantajada medalha cujo nome demos
de Eurico Branco Ribeiro, nada mais
nada menos do que o fundador e
patrono da Sociedade Brasileira de
Médicos Escritores. Ela seria única e
passaria de presidente a presidente,
representando suas atribuições
estatutárias enquanto tais. Não seria
dele, mas ele a carregaria até o final
de seu mandato, quando a entregaria
solenemente ao seu sucessor.
Essa singela tradição ocorreu
subseqüentemente por três ocasiões
(2000; 2002 e 2004) sendo ignorada,
infelizmente, no XXI Congresso Nacional
da Sociedade Brasileira de Médicos
Escritores, realizado em Maceió – AL
(2006), prática essa que foi substituída
pela colocação de uma faixa escapular
em diagonal ao tronco.
Lembramos que o confrade
Walter Whitton Harris, enquanto
presidente da Sobrames de São Paulo
(1999-2000), inspirado no exemplo da
Sobrames Nacional, ficou igualmente
estimulado em criar um símbolo de
transmissão do cargo de presidente por
ocasião de sua posse. Após refletir
sobre o assunto resolveu criar um
bastão. Sim, a entrega de um bastão,
artisticamente entalhado, seria o
símbolo da posse solene do presidente
e de sua diretoria.
Sua alegoria tem inspiração no
atletismo, nas corridas de revezamento,
onde os atletas correm na pista dando
o máximo de si em seu percurso e, à
medida que um vai se aproximando do
ponto de partida,
outro membro de
sua equipe já
começa a correr
paralelamente para
pegar o bastão em
andamento, não
perdendo tempo,
objetivando também
dar, da mesma
forma, o máximo de
si, situação essa que
se repete por mais
duas vezes com
outros atletas.
Na Sobra-
mes – SP os atletas são as sucessivas
diretorias coordenadas pelo seu
presidente, que se revezam nos
mandatos, procurando fazer o melhor
que podem pela entidade. Na presente
gestão, procuramos dar largada
antecipada, correndo paralelamente
para pegar o bastão no movimento da
corrida, pois temos participado, há
meses, de diversas reuniões da
diretoria que nos antecedeu, como
também convocamos, após a nossa
eleição, em setembro passado, três
reuniões oficiosas com a chapa que ora
está empossada.
Torna-se preeminente salien-
tar que o bastão na Sobrames – SP, que
representa o comando da entidade,
não deve ser carregado ou atribuído
apenas ao seu presidente. Por isso,
fizemos questão ao tomar posse solene
na Pizza Literária de 21 de dezembro
de 2006, de não somente segurarmos
isoladamente o bastão, mas propiciar
a todos os membros da diretoria que o
fizessem. Esse pequeno gesto simboliza
que em nossa chapa – “Amor à
Sobrames – SP” –, todos os membros
da diretoria, indistintamente, terão voz
e vez, ou seja, que o poder será
descentralizado e extensivo a todos
pela força da democracia, e não pela
democracia da força, em consonância
com uma filosofia de trabalho
participativa nas ações e resultados,
pois nada mais desonroso do que
assumir cargos meramente de forma
perfunctória.
Com isso almejamos um
trabalho de equipe onde cada qual, ao
dar do melhor de seus dons, completa
as deficiências de outrem contribuindo
sinergicamente para a causa da
Sobrames paulista. Com melhores
palavras se expressou Jean-Paul Sartre
(1905-1980), filósofo e escritor francês:
“o homem não é a soma do que tem,
mas a totalidade do que ainda não tem,
do que poderia ter.” Na contramão
dessa máxima encontra-se outra,
infelizmente aterradora e verdadeira,
de outro escritor francês – Luc de
Clapiers Marquis de Vauvenargues (1715-
1747): “os homens estão dispostos a ser
prestáveis até ao momento em que têm
poder.” Que Deus nos livre dessa última
e nos dê, além de sabedoria e
humildade, o despojamento de quem
sabemos ser meramente efêmeros.
2. Jornal O Bandeirante
ANO XV - nº 170 - Janeiro 2007
Publicação mensal da SOBRAMES-SP -
Sociedade Brasileira de Médicos
Escritores - Regional do Estado de São Paulo
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Revisão: Ligia Terezinha Pezzutto (MTb
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Jornalista Responsável: Marcos Gimenes
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Mataré, Arary da Cruz Tiriba, Josyanne Rita
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Diretoria - Gestão 2007/2008 - Presidente:
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PODERÃO SER MUITO MELHORES SE VOCÊ TAMBÉM
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Já estamos sob nova direção
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Desde longa data existe um chavão que diz: ANO NOVO, VIDA NOVA.
Em nosso último editorial, de dezembro de 2006, anunciávamos uma Nova
Era na Regional Paulistana, visto que em 31 de dezembro terminava o mandato
da Diretoria da gestão 2005/2006, que presidi parcialmente para cumprir o
nosso Estatuto, devido à demissão da presidente anterior.
Essa Nova Era acaba de chegar, pois a SOBRAMES-SP está sob nova
direção desde 1º de janeiro de 2007. Formulamos nossos mais ardente votos
de que a diretoria recém-instalada, sob a orientação do Prof. Dr. Helio
Begliomini, que é um dos fundadores de nossa Regional, e que já foi Presidente
da mesma em outro período, assim como o foi da Sobrames Nacional, com
sua larga experiência e com suas publicações sobre a nossa Sociedade, venha
uma vez mais cumprir com sabedoria o mandato que agora lhe retorna às
mãos.
Ao nosso caro Helio e a todos os demais membros, alguns entrando
agora para a Direção de nossa entidade, desejamos que possam levar a cabo
sua missão, contando com a colaboração de todos os antigos membros de
direções anteriores.
Aqui estamos, para colaborar no que nos for solicitado. E como os
antigos romanos, unidos lançamos o nosso grito de: AVE, HELIO!
Flerts Nebó
O BANDEIRANTE - janeiro de 2007
2
expediente
editorial
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PARA O SEU ANÚNCIO:
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rapidinhas superpizza
erramos - Na edição de dezembro de 2006
o título correto da matéria publicada na
página inicial era “ Recomeçar e reconhecer:
o editorial dos erres”, e não como constou.
receba por e-mail - A partir desta
edição o jornal “O Bandeirante” passa a
ser distribuído também pela internet,
através de e-mail. Se o seu endereço de e-
mail ainda não consta de nossa mala direta
virtual, peça a inclusão escrevendo para
sobrames@uol.com.br.
não falte - está em fase de conclusão
um projeto que visa estimular os membros
da SOBRAMES-SP a participar de todas as
atividades, seja desta ou de outras
regionais em todo o Brasil. Por enquanto o
que se pode adiantar é que todos estejam
atentos ao que vem por aí, e que não deixem
de participar.
atualize - Se você alterou endereço
residencial ou comercial, telefones, e-mail
ou endereço de site, por favor envie os novos
dados para a SOBRAMES-SP. Atualizando seus
dados sempre estaremos em contato e você
poderá participar do que a SOBRAMES faz.
ganhador - Dentre os dez textos
apresentados durante a Pizza Literária
de novembro e que concorreram na
última edição do desafio SUPERPIZZA de
2006, o nosso leitor convidado, o
empresário Octaviano Du Pin Galvão
Neto, escolheu o conto “78 RPM” de
autoria de Sérgio Perazzo como o que
mais lhe agradou. Perazzo, que na noite
de 21 de dezembro já havia sido
agraciado com outros dois prêmios
literários, acabou ficando também com
a garrafa de vinho oferecida com
“regalo” pela conquista. Parabéns!
novo tema - E o desafio não pára.
Para começar bem 2007, o tema
sugerido para o primeiro desafio do ano
é FÉRIAS! Quem não gosta (e não
precisa) de umas boas férias de vez em
quando? Como sempre, os autores que
acei-tarem o desafio devem escrever
sobre o tema em prosa ou verso. A
apresen-tação dos textos será em
15.02.2006 e o anúncio do texto
vencedor ocorrerá em março.
Participe!
3. S
Q
O BANDEIRANTE - janeiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
3
quanto mais se
industrializa e mecaniza um país,
tanto menos há necessidade de
escravos, porque as máquinas
executam o trabalho mais duro.
Vejam-se, por exemplo, as
gigantescas toupeiras mecânicas
que cavam o subsolo em São
Paulo, preparando o caminho
das linhas do metrô.
Porém, ainda sobram
tarefas que somente podem ser
executadas por seres humanos,
donos de capacidade específica
adquirida ou congênita. Assim há
entre os índios indivíduos que
não conhecem a sensação de
vertigem e que executem a
limpeza dos cabos que suportam
as grandes pontes pênseis, em
alturas vertiginosas, nos Estados
Unidos.
Os preciosos tapetes no
Oriente Próximo e no Egito eram
fabricados pelos pequenos dedos
de crianças.
Os mais lamentáveis
escravos são os pilotos de corrida
de automóveis. Por mais bem
pagos que sejam, estes com-
petidores são escravos da
multidão dos espectadores, que
querem vê-los suspensos entre a
vida e a morte, comparáveis com
os gladiadores romanos.
Uma muito estranha
exploração de seres humanos
está sendo praticada pelas
emissoras de rádio. Os locutores
costumam revezar-se com
senhoras, cuja fala deixa o
ouvinte perplexo pela velocidade
da pronúncia que ultrapassa tudo
que é humanamente possível. E
ainda, há mais: estas locutoras
de rádio não precisam tomar
fôlego durante uma longa
seqüência de períodos de
discurso. É impossível alcançar
tanta velocidade de fala, senão
através de extrema excitação
psiconervosa. Deve se tratar de
pessoas desenganadas que
passaram por momentos de
profunda decepção e desespero
e que precisavam lançar mão de
todas suas reservas vitais para
superar situações catastróficas.
Foi assim que estas senhoras
adquiriram esta capacidade de
falar com vertiginosa velo-
cidade.
As autoridades judiciais não
têm como proteger ou socorrê-
las. Pois, se uma pessoa faz de
seu desespero seu ganha-pão, as
autoridades são impotentes.
Uma semelhante situação
existia na Idade Média. Anões e
outras pessoas mal-formadas ou
de aspecto repugnante eram
conduzidas de cidade para
cidade, de castelo para castelo,
para serem exibidas ao público.
Assim fazia-se do tédio um lucro.
Vê-se que a civilização progrediu
pouco desde então.
escravos no Brasil?
Helmut Adolf Mataré
Médico radiologista - São Paulo - SP
se me ajudaste a compor página
se dentro de mim reacendeste
da profissão e do enlevo os ideais
se pequena és, frágil, formosa
se julguei feitos de desejos
lampejares em teus olhos
por que não te confessar?
ao teu lado, viajando
que eu suspirava
que mansamente te acariciava
cabelos, mãos, pezinhos
antes de desnudar-te e mordiscar-te
o seio
se, assim, já possuída
onde, pois, ofensa? se te proponho
para, no Vale, ao descansar
enquanto o descerrar do amanhecer
amar, extasiar...
durante o crepúsculo
do alvorecer para você
para mim... do anoitecer
crepúsculos do
ribeiraArary da Cruz Tiriba
Médico infectologista - São Paulo
onde há
4. S
A
4O BANDEIRANTE - janeiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
Arrumou a mesa com esmero
e requinte; lustrou os talheres de
prata, dois pares completos que lhe
couberam de herança após a morte
da mãe.
Guardanapos de linho com
arremates em cetim, porcelana fina
e delicadamente decorada comple-
tavam o aparato do jantar.Taças de
cristal europeu para receber o vinho
tinto e seco que ambos apreciavam.
Apenas dois lugares: o dele e
o dela. A música ambiente fora
rigorosamente selecionada para o
esperado momento: os acordes
suaves da orquestra desfilavam notas
vibrantes e sensuais, provocando
pensamentos temos e voluptuosos.
Havia muito se acostumara
a estar só. Aquela paixão se tornara
crônica e inesquecível, conservando
as lembranças como fatos recém-
acontecidos.
Naquela data que suscitava
tanta poesia, sempre festejava o
encontro deles, para que nunca se
tomasse fruto do passado. Teimava
em acreditar na atemporalidade do
seu querer, esquecendo a inexorável
cronologia humana.
Assim pensando, ouviu o
relógio da sala soar dez horas da
noite, aproximando seu desejo da
realidade.
Acendeu as velas, espalhou
pétalas de rosas vermelhas sobre a
alva toalha da mesa. Ajeitou, em
dúvida, a caixa do pequeno presente
que iria oferecer. Mais à direita? Mais
à esquerda? Em frente ao prato?
Desistiu. Não perderia tempo com
detalhes.
festim de
saudade Josyanne Rita A. Franco
Médica pediatra - Jundiaí - SP
Do grande móvel da sala de
jantar tirou um maço de cartas que
jazia guardado na pesada gaveta de
puxadores dourados. Levou o pacote
até a mesa e o pôs à sua frente, no
lugar reservado à tão esperada
visita. Sentou-se, expectante e em
devaneios.
Durante alguns minutos
hesitou; depois, serviu água e o vinho
nos copos que impacientemente já
esperavam aquele ritual de tantos
anos.
“Mais dez minutos e eu vou
tocar” - anunciou o telefone. “Escuta-
rá o silêncio do outro lado da linha” -
retrucou a cadeira. “Terei que
enxugar seus olhos” - resignou-se o
guardanapo. “Tentará me enfiar nas
entranhas” - zangou-se a faca de
prata.
E o maço de cartas enfim pediu:
- “Queime-me! Despeje as
minhas cinzas no cinzeiro do passado.
Esqueça as ciladas do amor...”
Delírios da solidão, pensou um
pouco, admitindo.
O telefone tocou, mas desta
vez ele não atendeu. Sabia que era
ela tentando convencê-Io a não
esquecê-Ia. Não quis ouvir ao fundo
os ruídos de alegria na festa daquela
casa.
Preciso me permitir amar de
novo, ser feliz, sonhar e fazer planos.
Sim, é o que devo fazer, convenceu-
se, querendo ficar curado.
Pacientemente desfez todo
aquele cenário. Ao longe podia ouvir
o estourar dos primeiros fogos de
artifício anunciando que um novo ano
se aproximava. Sorriu um sorriso
ridículo de boas-vindas ao futuro,
chacoalhando o corpo magro e
desajeitado.
Pegou a garrafa de vinho,
ganhou a rua e se perdeu no breu,
jurando promessas que não cum-
priria. Porque depois de toda festa,
a única coisa que importa é admi-
nistrar as conseqüências de uma boa
e desagradável ressaca.
é
natalLígia Terezinha Pezzuto
Jornalista - São Paulo - SP
Seja ele verde-esperança,
brando como a brisa da manhã,
alegre como o sorriso da criança
e tenha a luz da estrela mais linda.
chegue calmo e faça
morada seu coração,
inundando-o de paz,
entusiasmo e ternura.
Seja o seu Natal assim como o perdão
mais bem dado,
o bem melhor feito,
a sua maior conquista.
E deixe impresso em você
a quietude de um belo momento,
a certeza de nossa amizade e
satisfação de um novo começo.
5. DDDDD
5O BANDEIRANTE - janeiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
Diz a Bíblia no Antigo
Testamento (Gênesis), que Deus
anunciou o dilúvio a Noé e mandou
construir a arca com madeiras
aplainadas, calafetadas com betume
por dentro e por fora. Comprimento:
300 côvados. Largura: 50 côvados.
Altura: 30 côvados. Vários andares
para cima e para baixo. Uma janela
e uma porta de lado. A inclinação do
teto: 1 côvado. Obs.: côvado, é uma
antiga unidade de medida de
comprimento equivalente a 3
palmos, ou seja, 0,66m. Nela
entraram Noé, que nessa ocasião
tinha 600 anos (estava na flor da
idade), a mulher, os filhos Sem, Cam
e Jafet, as noras e os animais de
cada espécie, macho e fêmea.
Durante 40 dias e 40 noites choveu
sem parar inundando toda a Terra.
Só depois de 150 dias as águas
baixaram e a arca parou sobre os
montes da Armênia. Muito surpreso
ficou Noé quando os animais
desceram: estavam acompanhados
... Preocupado, começou a contar: (
deduz-se que ele já conhecia
aritmética e construção naval, sem
nunca ter freqüentado faculdade).
Inteligência inata ...
1- Avestruz: 01, 02, 03, 04.
2- Águia: 05, 06, 07, 08. 3-Burro:
09,10,11,12. 4-Borboleta: 13, 14,
15, 16. 5-Cachorro: 17, 18, 19,20.
6-Cabra: 21, 22, 23, 24. 7-Carneiro:
25,26,27,28. 8- Camelo: 29, 30, 31,
32. 9- Cobra: 33, 34, 35, 36. O -
Coelho: 37,38,39, 40. lI- Cavalo: 41,
42, 43, 44. 12-Elefante: 45, 46, 47,
48. 13-Galo: 49, 50, 51, 52. 14-Gato:
53, 54, 55, 56. 15-Jacaré: 57, 58,
59, 60. 16-Leão: 61, 62, 63, 64. 17-
Macaco: 65, 66,67,68. 18-Porco:69,
70, 71, 72. 19-Pavão:73, 74, 75, 76.
20 - Perú: 77, 78, 79,80.21-Touro:
81, 82, 83, 84. 22-Tigre: 85, 86, 87,
88. 23-Urso: 89,90,91, 92. 24-Veado:
93,94, 95,96. 25-Vaca: 97, 98, 99,
00. Cansado de contar, depois do 99
desistiu (OO-”zerou”) e outros
animais foram descendo. Percebeu
que o número tinha dobrado para
cada espécie. Ficou espantado
quando as noras saíram da arca:
estavam de barriguinha. Compreen-
deu que a sua missão estava cumpri-
da em tão pouco tempo: “crescei e
multiplicai-vos sobre a Terra”,
recebera esta ordem. A arca funcio-
nou como um ninho de amor... Por
intermédio dos filhos de Noé, Sem,
Cam e Jafet, se propagou todo o
gênero humano sobre a Terra. Eles
foram bem prolíferos... Belo exemplo
de macheza... Imaginem como deve
ter ficado a arca depois que os
animais desceram: uma verdadeira
calamidade... Continuando, depois
do dilúvio, de acôrdo com a Bíblia,
Noé que era agricultor começou a
cultivar a terra e plantou vinha. E
tendo bebido vinho, embriagou-se
(borracho) e apareceu nu na sua
tenda. O que não foi um bom
exemplo para os filhos que o
cobriram com uma capa e o
repreenderam severamente. Naquele
tempo já se fazia o strip... Mas,
vamos perdoá-lo... Já estava caduco.
Era um bom homem. Desnudou-se
porque fazia muito calor... Os
críticos da época fizeram um
escarcéu... Não eram tolerantes.
Ninguém é perfeito neste mundo,
mesmo sendo Noé que era um santo-
homem...
Voltando aos filhos de Noé,
hoje, depois de tanto tempo, à luz
da psiquiatria, compreendemos que’
naquela época não havia o rádio, a
televisão com as novelas e
programas de auditório, o futebol, a
fórmula 1, o baralho, o salário
mínimo, os políticos e outras
“cositas más”. Eles só pensavam
naquilo... Daí a reprodução
desenfreada sem parar, chegando a
população mundial a atingir a
preocupante cifra de 6 bilhões de
indivíduos no século 20. Culpada foi
a arca ...
Noé que viveu 950 anos
(morreu jovem), mal poderia supor
que os homens maldosamente iriam
se aproveitar desse “evento” para
criar um joguinho inocente: o jogo
do bicho, destinado a nobres
finalidades como lazer e fortuna em
beneficio dos pobres e desamparados
que apostavam o que tinham e mais
o que não tinham, até que um dia
houve um “basta” a tanta imorali-
dade. Foi proibido o jogo do bicho e
criado outros mais éticos, mais
educativos, mais abrangentes, mais
inteligentes, mais seguros, mais
confiantes, mais rentáveis, mais,
mais, mais, mais ... Uma verdadeira
revolução mental, fruto do
conhecimento e da evolução. Agora
temos: loteria federal, estadual,
municipal, a loto, a se na, a mega
sena, a raspadinha, o boIão, o jogo
da vermelhinha, as máquinas papa-
níqueis, a roleta, a malha, as rinhas
de galo, as corridas de carros,
cavalos, cães, avestruzes, o baralho,’
a tômbola, o boliche, os bingos, a
mega plin e outros jogos “inocentes”
que elevam e dignificam o ser
humano. É o progresso!
Pobre povo! Só vive de
ilusões! Quando 50 milhões de
pessoas no Brasil ganham menos da
metade do salário mínimo e de
pobres se transformaram em
miseráveis, só podem continuar
jogando...
Enfim... Não sejamos tão
rigorosos e moralistas... O mundo é
como é e não como poderia ser...
Mais cedo ou mais tarde tudo acaba
num buraco como o jogo de cartas...
Para hoje um bom palpite é
o pavão! Boa sorte!
a origem do
jogo do bicho
Rodolpho Civile
Médico - S.J.dos Campos - SP
6. H
E
6 O BANDEIRANTE - janeiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
Estou chegando lá,
onde me encontro comigo.
Sei que estou chegando tarde,
perdi-me pelo caminho.
Encontrei um novo atalho, que
me ajudou no descanso.
Fiquei com medo de tudo,
segui apesar dos contras.
Adentrei pelo portão, busquei
assim que cheguei, nossa
chave no lugar
que costumava ficar.
Abri a porta e entrei.
Sentei no banco da sala,
Olhei o espaço vazio,
de você, de mim, de nós.
Com tristeza, à sós, pensei:
“Como seria o futuro presente
em minha memória, distante
de mim agora?”
A sofrer por lá quedei-me,
por minutos, horas, dias,
esse sofrer segurei,
por minha vida vazia.
nossa
casa
Wilma Lúcia da Silva Moraes
Médica anestesiologista - Americana- SP
Hoje em dia, quando predomina a revolta de um continente contra
o outro, de um país contra o outro, de uma família contra a outra, de
um elemento contra outro da mesma família, mas as pessoas deviam
aprender a dominar-se, a se controlar, a pensar cem vezes antes de
dizer alguma coisa que possa magoar os outros e a si mesmo. Na maioria
das vezes isso trás como conseqüência remorsos por não ter agido certo
no momento que mais precisavam de apoio e compreensão.
Revolta é uma grande perturbação mental. Na maioria das vezes
é inocente, pois às mais das vezes a pessoa se revol-ta tendo em mente
apenas a sua parte, a parte que defende, e não leva em consideração o
ponto de vista do oponente. Quantas revoltas seriam sufocadas se as
pessoas parassem e pudessem ouvir a outra parte! Analisando o motivo
de sua revolta em comparação com a do oponente, verão que a ra-zão
pode pertencer aos dois lados, ou a nenhum deles; não havia razão para
uma guerra de consciência, ou guerrilhas capazes de destruir a vida
própria ou a dos outros, sem vanta-gens positivas para nenhuma das
partes.
Quanta indignação inútil! À vezes, depois de tanto tempo de luta,
chegam ao flnal à certeza de inutilidade de tanta energia que podia ser
usada com coisas mais úteis e com
melhores resulta-dos para toda uma
coletividade.
Em conseqüência dessa
incompreensão, desse mal-estar
geral, às vezes sem motivo (a não
ser o desejo mórbido de se
amo-tinar, de se revoltar contra
uma situação insolúvel e que na
maioria das vezes não foi analisada
convenientemente), que existe
tanto mal estar social dentro de
uma família.
O espírito bem preparado,
sabe o que quer, sabe o que faz,
agindo de acordo com a sua
consciência, não terá motivos para revoltas e poderá manter em
equilíbrio a sua vida física, psíquica e emocional, sem o perigo de uma
situação que seria futuramente irreparável e nunca poderia ser explicada,
colocadas as coisas em seus devidos lugares e assim não tendo motivo
para lastimar-se, para se arrepender.
A revolta poderá contaminar um grande número de pessoas e
chegar a um ponto em que não poderá ser sufocada. Às vezes muita
coisa, depois de destruída, desperta nas pessoas mágoa e
arrependimento, não poderão voltar atrás e nem reconstruir o que
levaram tempo destruindo. É como uma bomba, que depois de explodir,
não se saberá o quanto destruiu, depois de aceso o estopim, não se
poderá impedir a destruição. Por pequena que seja, sempre deixará
marcas, cicatrizes profundas.
Os caminhos da
solidão
revoltaThereza Freire Veira
Médica geriatra - Taubaté - SP
7. 7
O BANDEIRANTE - janeiro de 2007
estante
UrUrUrUrUrologia, Vologia, Vologia, Vologia, Vologia, Vidaidaidaidaida
e Éticae Éticae Éticae Éticae Ética - Helio
Begliomini -
Expressão e Arte
Editora - 2006 -
São Paulo - SP
As 292 páginas ricamente envolvidas
em capa-dura de quatro cores,
além da sobre-capa em couchê,
têm um conteúdo não menos
imponente. Trata-se de ensaios,
estudos, contribuições e
desenvolvimento de doutrina ética
em medicina, e, particularmente
em urologia, perfazendo mais de
vinte anos de dedicação do autor
nesse campo. Este é o primeiro
livro no gênero, no cenário
nacional, feito por um urologista.
Prestigiaram e enobreceram essa
obra com seus prefácios, seis
renomados profissionais do campo
da urologia e da ética: Nelson
Rodrigues Netto Júnior, José
Renato Nalini, Leo Pessini, Miguel
Srougi, Dalton Luiz de Paula Ramos
e Sami Arap.
Contatos e aquisições ( R$ 80,00
cada exemplar) pelo email:
heomini.ops@terra.com.br
PPPPPonteonteonteonteontexistencialxistencialxistencialxistencialxistencial
- (- (- (- (- (do Rio dedo Rio dedo Rio dedo Rio dedo Rio de
Janeiro para o RioJaneiro para o RioJaneiro para o RioJaneiro para o RioJaneiro para o Rio
Douro)Douro)Douro)Douro)Douro) - André
Freire - Edição do
autor - 2006 -
Lamego - Portugal
A poesia deste médico, alagoano de
nascimento, botafoguense e
mangueirense por amor e opção e
hoje radicado em Portugal, é algo de
sublime e saudoso. O autor conseguiu
construir nas 92 páginas de sua obra,
uma ponte muito sólida sobre o
Atlântico, ligando Portugal ao Brasil,
Lamego a Nova Friburgo. Em seus
versos há de se destacar a saudade
de sua terra natal, o lirismo sincero e
despojado de qualquer requinte
estético e uma espontânea poesia
que brota do âmago de um
verdadeiro poeta. Do samba da
Mangueira ao fado, dos morros
cariocas aos vales de Lamego, André
traçou um caminho a ser percorrido
e saboreado pelos amantes da boa
poesia. Para informações sobre o livro
e aquisições, escreva para:
alcfreire@sapo.pt
O último berO último berO último berO último berO último berrrrrrooooo -
Almir Gomes de
Castro - Edições ao
Livro Técnico /
Premius Editora -
2003 - CE
Ao ler este romance de Almir Gomes
de Castro, médico cearense que já
tem uma trilha literária respeitável no
cenário cultural de seu Estado, é
bom que não se queira fazer
comparações com autores de renome
que já registraram a saga do
nordestino na literatura brasileira. “O
último berro” é algo para ser lido à
parte, com calma e discernimento,
como uma história conhecida e ao
mesmo tempo nova, pelo dizer
despojado e de certo modo inovador
de sua narrativa. Nas 200 páginas
desse romance, o autor, que também
tem alguns trabalhos destacados na
poesia, conduz o leitor pelos
caminhos do agreste nordestino nos
tempos do cangaço, numa história
contada com naturalidade. Você
pode adquir o livro ou fazer contato
com o autor pelo e-mail:
alanacaroline@hotmail.com
O envio de notícias, publicações ou informações sobre lançamentos de livros para a redação do jornal “O Bandeirante” pode ser feito para por correio para: Redação: Av. Prof.Sylla Mattos, 652 -
apto.12 - Jardim Santa Cruz - São Paulo - SP - CEP 04182-010 - Também serão recebidas as informações pelo e-mail: SOBRAMES@UOL.COM.BR
“Meus caros amigos da SOBRAMES-
SAMPA,
Com grande alegria recebi O
Bandeirante do finalzinho de 2006, que
beleza seu editorial!
Ah... agradaram-me especialmente a
premiação mais - que - merecida do
valoroso Salun e as premiações do
Concurso Flerts Nebó( jurados sábios).
Excelente a prosa da Alitta...Olho de
Elefante!
Sinto saudades de voces todos.
Tentei comunicar-me com a Madalena
Nebó, outro dia, sem sucesso.
Gostaria de ter notícias de minha
preciosa amiga.
Vai meu abraço caloroso e fraterno, com
tudo o de melhor para voces, seus
afazeres, fazeres, prazeres e lazeres.
Abraço paraense de,
Aline de Mello Brandão
(alinefmb@yahoo.com.br)
correio O Brasil lançou seu primeiro
selo em 1843
- a famosa
série “Olho-
de-boi” - e foi
o segundo país
do mundo a
emitir selos.
metas
A diretoria eleita para o biênio 2007/
2008 tem alguns objetivos traçados. Ao
partilhá-los com a comunidade sobrâmica
pretende obter apoio e adesões para
tentar alcançá-los, tanto quanto for
possível.
Todos podem participar. Segundo o
presidente Helio Begliomini, “todos os
associados têm o direito e o dever de
contribuir para o progresso da
SOBRAMES. Todas as reuniões são livres,
e aqueles que têm algo a ofertar e
contribuir serão sempre muito bem-
vindos.”
sede - uma das metas prioritárias da
atual gestão será a de conseguir um local
para estabelecer uma sede fixa para a
SOBRAMES-SP. Como todos sabem, a nossa
regional tem como domicílio fiscal e legal
a residência do Dr. Flerts Nebó, que
gentilmente vem cedendo sua residência
para reuniões, guarda de acervo e
recebimento de correspondência ao longo
dos anos. Esta situação não pode se
perpetuar. É preciso que se busque uma
solução urgente para que a SOBRAMES-SP
tenha um local onde possa estabelecer
sua sede, sem depender da boa vontade e
da disposição de alguns abnegados. Neste
sentido, a diretoria conclama a todos que
sugiram alternativas, indiquem locais ou
pessoas de contato com as quais possam
ser estabelecidas negociações para
instalar a sede da SOBRAMES-SP.
conquistas - outro ponto de fundamental
importância e que deverá ser objetivo da
atual gestão é a manutenção de todas as
conquistas obtidas pelas gestões que a
antecederam. Preservar o que já foi feito
nos quase 20 anos de história da regional
paulista é ponto de honra. Serão mantidos
e aprimorados na medida do possível, as
edições de coletâneas e antologias, além
do jornal “O Bandeirante”; será preservada
a realização da Jornada Literária (será a
nona, em 2007); serão incrementadas as
Pizzas Literárias, mensal e ininter-
ruptamente (chegaremos a 221 reuniões no
final de 2008); serão incentivadas as
participações nos concursos de prosa e
poesia já existentes, além da criação de
outros instrumentos de motivação aos
associados. Além destes pontos, será meta
desta gestão o estreitamento e/ou
restabelecimento dos laços de relaciona-
mento com as demais regionais da
SOBRAMES em todo o Brasil.
8. Agenda 2007
Transmitindo responsabilidade
Ligia, Maria do Céu,
Josyanne, Hélio, Evanir e
Salun, no momento da posse
como membros da diretoria
executiva da SOBRAMES-SP
para o biênio 2007/2008.
Numa concorrida reunião, que contou com a presença de mais de 60
participantes, ocorreu a singela cerimônia de transmissão de cargos para a
nova diretoria eleita para o biênio 2007/2008 da SOBRAMES-SP.
Em seu discurso de posse, o presidente, Dr. Helio Begliomini, enfatizou
o significado da responsabilidade de gerir temporariamente uma sociedade
cultural da importância da SOBRAMES, e dividiu com seus colegas da diretoria
executiva todo o compromisso que assumiu ao ser eleito: “Todos hão de
carregar o bastão ao longo deste percurso!”- salientou.
Dispensando manifestações ufanistas, Helio destacou que a
transitoriedade do cargo, em relação ao relêvo que a SOBRAMES, como
instituição cultural e agregadora precisa ter, deve ser a premissa de todos
os que ocupam cargos em sua direção: “A SOBRAMES é maior que qualquer
cargo transitório que se desempenhe dentro dela”, destacou Helio. E concluiu,
referindo-se aos cargos diretivos: “A SOBRAMES sempre deve continuar ao
fim de nossos mandatos. Nós passaremos e a SOBRAMES deverá ficar!”
Após receber do Dr. Flerts Nebó, que deixava o cargo de presidente da
entidade que ocupou durante parte do biênio 2005/2006, o bastão que
simboliza o cargo - criado pelo ex-presidente, Dr. Walter W.Harris - o Dr.
Helio Begliomini o fez passar pelas mãos de todos os membros da diretoria
executiva. O gesto simbolizou a renovação do compromisso de
responsabilidade e seriedade que todos os membros da SOBRAMES-SP sempre
tiveram para com os ideais da entidade.
foto:WalterW.Harris
Congresso
De 14 a 16 de fevereiro de 2007
a cidade do Recife (PE) será a sede do
VI CONGRESSO DA UMEAL - União
Mundial de Escritores e Artistas
Lusófonos e do II CONGRESSO DAS
ACADEMIAS DE LETRAS DO NORDESTE.
Promovido pela Academia Pernambucana
de Letras, a UMEAL, a Rede de
Academias de Letras do Nordeste, a
SOBRAMES, a UBE, a Academia de Letras
e Artes do Nordeste, o Conselho
Estadual de Cultura, o Gabinete
Português de Leitura e a CIVITATIS, o
evento espera receber a adesão de
muitos escritores brasileiros nesse
período pré-carnavalesco.
O Recife Monte Hotel (Mira-
mar), que fica na Rua dos Navegantes,
363, Boa Viagem, receberá os con-
gressitas. Além da programação literária
que vai de sessões de temas livres a
palestras, e do Concurso Hebron de
Literatura, o evento tem um intenso
programa social e turístico, com
enfoque todo especial no tradicional
carnaval pernambucano.
Para inscrições e maiores
informações sobre a programação,
regulamento do concurso e outras
atividades, os interessados devem fazer
contato com Dr. Luiz Barreto, pelo e-
mail lgbarreto@uol.com.br.
Fique atento na agenda de atividades
de 2007 para não perder nada!Afinal,
vem aí algo que você não vai querer
ficar de fora!Veja o que já está
previsto para os três primeiros meses
deste ano:
JANEIRO
04 - Reunião de diretoria
18 - 198ª Pizza Literária (divulgação
do tema do 17º Desafio da Super-
pizza)
FEVEREIRO
01 - Reunião de diretoria
15 - 199ª Pizza Literária (apresenta-
ção dos textos do 17º Desafio da
Superpizza)
Especial: CONGRESSO EM RECIFE
(veja notícia ao lado)
MARÇO
01 - Reunião de diretoria
15 - 200ª Pizza Literária (premiação
do 17 Desafio da Superpizza)
As Pizzas Literárias e as reuniões de
diretoria são realizadas na Rua Oscar
Freire, 1597 - Pizzaria Bonde Paulista -
a partir de 19h30 e são abertas a
todos os interessados
Anuidade
Definido na primeira reunião de
trabalho da nova gestão, o valor da
anuidade para 2007 foi estabelecido em
R$ 120,00 para aqueles que quitarem
até 31.03.2007. Após essa data, o valor
será de R$ 150,00.
O valor da anuidade é a única
fonte de arrecadação da entidade e
tem destino certo: suprir as despesas
com materiais de expediente, produção
e postagem do jornal “O Bandeirante”
e da correspondência da entidade,
despesas e encargos legais, dentre
outros gastos.
O pagamento poderá ser feito
enviando-se cheque NOMINAL à
SOBRAMES-SP e cruzado, para o
endereço do atual tesoureiro:
Marcos Gimenes Salun
Av.Prof.Sylla Mattos, 652 - apto.12
Jardim Sta.Cruz - São Paulo - SP
CEP 04182-010
Opcionalmente, o pagamento
poderá ser feito durante as Pizzas
Literárias. Colabore! É importante!
O frevo é uma das mais
expressivas manifestações
culturais de Pernambuco e
ganha destaque e evidência
especialmente no período do
carnaval.
8O BANDEIRANTE - janeiro de 2007
Registro