SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
Baixar para ler offline
Professores: Antonio Augusto Franco Garcia
Professores: Antonio Augusto Franco Garcia
José Baldin Pinheiro
José Baldin Pinheiro
 
 
LGN 313
LGN 313
Melhoramento
Melhoramento Genético
Genético
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Genética - ESALQ/USP
Segundo semestre - 2010
 
aafgarci@esalq.usp.br
baldin@esalq.usp.br
4 Base Genética dos
4 Base Genética dos
Caracteres Qualitativos e
Caracteres Qualitativos e
Quantitativos
Quantitativos
4.1 Introdução
4.1 Introdução
Johann (Gregor) Mendel
Johann (Gregor) Mendel nasceu em Heinzendorf (naquela época, pertencia à
nasceu em Heinzendorf (naquela época, pertencia à
Áustria, mas hoje faz parte da República Tcheca), a 22 de junho de 1822, e
Áustria, mas hoje faz parte da República Tcheca), a 22 de junho de 1822, e
morreu em Brno, Morávia (atual República Tcheca), a 6 de janeiro de 1844
morreu em Brno, Morávia (atual República Tcheca), a 6 de janeiro de 1844
4.1 Introdução
4.1 Introdução
Jardins do convento onde Mendel iniciou, em 1856, as
Jardins do convento onde Mendel iniciou, em 1856, as
experiências sobre hibridação com ervilhas
experiências sobre hibridação com ervilhas
4.1 Introdução
4.1 Introdução
Fundação da estufa de Mendel, no pátio do mosteiro
Fundação da estufa de Mendel, no pátio do mosteiro
4.1 Introdução
4.1 Introdução
Mosteiro de Brno (atual República Tcheca)
Mosteiro de Brno (atual República Tcheca)
4.1 Introdução
4.1 Introdução
Mosteiro de Brno
Mosteiro de Brno
Caracteres qualitativos: são controlados por um ou poucos
genes (classes fenotípicas distinguíveis umas das outras).
Ex.: cor de flor, hipocótilo, textura dos grãos de milho, etc...
Caracteres quantitativos: são controlados por muitos genes
(caracteres  poligênicos,  multifatoriais) e as classes não são
facilmente distinguíveis, havendo uma distribuição contínua do
fenótipo. Referem-se a mensurações de quantidades (pesos,
volumes, medidas: kg, m, cm, g, m2
, etc).
4.1 Introdução
4.1 Introdução
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos
Qualitativos:
:
 Segregações conhecidas: 3:1 ou 1:2:1 e 9:3:3:1 para um e dois
locos, respectivamente;
 Dominância, dominância parcial;
 Os estudos são feitos a nível de indivíduos e a interpretação da
herança é feita com base na contagem e nas proporções definidas
pelos resultados observados nas descendências dos cruzamentos.
Os genótipos são classificados em grupos fenotípicos distintos
Exemplo 01
Exemplo 01
F
F1
1 
 100%
100%
verdes
verdes
Mary S. Gibbs (GNN)
Mary S. Gibbs (GNN)
Primeira geração
Primeira geração
Segunda geração
Segunda geração
Verde (YY)
Verde (YY)
Amarelo (yy)
Amarelo (yy)
Verde (Yy)
Verde (Yy)
(Yy)
(Yy)
(Yy)
(Yy)
(YY)
(yy)
(Yy)
(Yy)
Verde (Yy)
Verde (Yy)
F
F2
2: ¾ verdes e
: ¾ verdes e
¼ amarelas
¼ amarelas
Exemplo 02
Exemplo 02
Cor do tegumento de grãos de
Cor do tegumento de grãos de
milho
milho
Exemplo 03
Exemplo 03
Milho doce
Milho doce
Num F
Num F2
2 
 323 grãos normais e 97 grãos doces.
323 grãos normais e 97 grãos doces.
0
50
100
150
200
250
300
350
normal doce
Exemplo 04
Exemplo 04
Milho normal:
Milho normal: Br
Br2
2Br
Br2
2
Milho anão (braquítico):
Milho anão (braquítico): br
br2
2br
br2
2
Exemplo 05
Exemplo 05
Gene “dwarf” em arroz
Gene “dwarf” em arroz
Quantitativos
Quantitativos:
:
• Herança poligênica: regulados por vários genes;
• Impossibilidade de serem classificados em grupos
fenotípicos distintos;
• O estudo é feito em populações, com base na estimação de
parâmetros como média, variância e covariância;
• Variação contínua (em geral, ajustam-se a uma distribuição
normal).
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Exemplos: Produção de grãos, leite, resistência a
Exemplos: Produção de grãos, leite, resistência a
algumas doenças, altura, peso, etc...
algumas doenças, altura, peso, etc...
Exemplo 06
Exemplo 06
Altura da espiga (cm) de 100 plantas F
Altura da espiga (cm) de 100 plantas F2
2 de milho
de milho
Exemplo 06
Exemplo 06
Histograma: Altura de Espiga
Histograma: Altura de Espiga
Distribuição Normal Esperada
Exemplo 07
Exemplo 07
Peso de colmos (Kg) de uma população F1 de cana-de-açúcar
Peso de colmos (Kg) de uma população F1 de cana-de-açúcar
Exemplo 07
Exemplo 07
Histograma: Peso de colmos
Histograma: Peso de colmos
Distribuição Normal Esperada
Explicação: múltiplos genes
Explicação: múltiplos genes
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Explicação: múltiplos genes
Explicação: múltiplos genes
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Explicação: múltiplos genes
Explicação: múltiplos genes
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
2
x
2
1
e
2
1
)
x
(
f






σ
µ
−
−
π
σ
=
Distribuição normal
Distribuição normal
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Efeito do ambiente
Efeito do ambiente
Caracteres qualitativos
Caracteres qualitativos 
 pouco
pouco influenciados pelo ambiente.
influenciados pelo ambiente.
Exemplo 08
Exemplo 08
Caracteres quantitativos
Caracteres quantitativos 
 muito
muito influenciados pelo
influenciados pelo
ambiente.
ambiente.
 Como cada loco (gene) é influenciado pelo ambiente, e como
são muitos os genes controlando os caracteres, a influência total
do ambiente é alta.
 Existem caracteres mais sensíveis que outros às diferenças
ambientais.
 A produção de grãos é muito afetada pelo ambiente, enquanto
que a precocidade é menos afetada.
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
NÚMERO DE GENES E GENÓTIPOS
NÚMERO DE GENES E GENÓTIPOS
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
a) Ação dominante;
b) Ação aditiva;
c) Ação sobredominante.
INTERAÇÕES GÊNICAS
INTERAÇÕES GÊNICAS
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
-a
-a +a
+a
d
d
B
B2
2
B
B2
2
B
B1
1
B
B2
2
B
B1
1
B
B1
1
µ
µ
Valores genotípicos para o loco B.
Valores genotípicos para o loco B.
A contribuição dos homozigotos é dada por ± a e
do heterozigoto por d, em relação à média (µ).
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Interação aditiva
Interação aditiva 
 d/a = 0;
d/a = 0;
Interação dominante
Interação dominante 
 d/a = 1;
d/a = 1;
Interação sobredominante
Interação sobredominante 
 d/a
d/a
-a
-a +a
+a
d
d
B
B2
2
B
B2
2
B
B1
1
B
B2
2
B
B1
1
B
B1
1
µ
µ
Grau de dominância :
Grau de dominância :
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
Da mesma maneira que os caracteres qualitativos, os
quantitativos apresentam estas interações gênicas. A
diferença é que nunca apenas um dos tipos estará
envolvido; o que importa para os caracteres
quantitativos é a média destas ações gênicas.
Ação dominante e sobredominante
Ação dominante e sobredominante 
 presença
presença
de heterose
de heterose 
 produção de híbridos.
produção de híbridos.
Exemplo 09
Exemplo 09
Características Agronômicas
Características Agronômicas
Tipo:
Tipo: Híbrido simples
Híbrido simples
Ciclo: Precoce
Emergência ao
Emergência ao
florescimento:
florescimento:
61 dias
61 dias
Emergência à maturação: 126 dias
Porte da planta:
Porte da planta: Baixo (1,98 a 2,07)
Baixo (1,98 a 2,07)
Altura da espiga: Baixa (1,01 a 1,08)
Resistência ao
Resistência ao
acamamento:
acamamento:
Boa
Boa
Resistência ao
quebramento:
Boa
Reação a doenças:
Reação a doenças:
Puccinia polysora
Puccinia polysora Moderadamente resistente
Moderadamente resistente
Physopela zea
Physopela zea Moderadamente resistente
Moderadamente resistente
Phaeosphaeria maydis
Phaeosphaeria maydis Resistente
Resistente
Corn stunt
Corn stunt Moderadamente resistente
Moderadamente resistente
Cercospora
Cercospora Moderadamente resistente
Moderadamente resistente
Tipo de grão:
Tipo de grão: Semiduro
Semiduro
Cor o endosperma:
Cor o endosperma: Laranja
Laranja
O BRS 1010 tem como ponto forte a alta produtividade aliada
O BRS 1010 tem como ponto forte a alta produtividade aliada
à sanidade de plantas
à sanidade de plantas
Heterose em plantas: milho
Heterose em plantas: milho
Exemplo 10
Exemplo 10
Heterose em animais
Heterose em animais
X
Égua Burro
Mula
Exemplo 11
Exemplo 11
Heterose em animais
Heterose em animais
X
X
Gir
Gir Holandês
Holandês
Girolando
Girolando
CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA
CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA
a) A segregação ocorre para um grande número de
genes que controlam o caráter;
b) Pequena contribuição de cada gene para um valor
total fenotípico;
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA
CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA
c) Estes genes podem apresentar ações do tipo aditiva,
dominante e sobredominante;
d) Grande efeito do ambiente sobre a variação fenotípica;
Genótipos idênticos
Genótipos idênticos 
 fenótipos diferentes;
fenótipos diferentes;
Genótipos diferentes
Genótipos diferentes 
 fenótipos idênticos.
fenótipos idênticos.
4.2 Distinção entre Caracteres
4.2 Distinção entre Caracteres
Qualitativos e Quantitativos
Qualitativos e Quantitativos
CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA
CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA
e) Pode-se caracterizar o tipo de ação gênica que predomina
no controle de um caráter comparando as gerações
parentais, F1 e F2;

 Importância no uso ou não de híbridos.
Importância no uso ou não de híbridos.
f) Devido a ação conjunta da segregação dos genes e do
ambiente, o modelo da distribuição normal se ajusta à
distribuição dos dados de um caráter quantitativo.
5 Componentes da
5 Componentes da
Variação Fenotípica
Variação Fenotípica
Componentes da
Componentes da
Variação Fenotípica
Variação Fenotípica
Variância
Variância
 Mede o grau de dispersão dos dados
numéricos em torno de um valor médio.
Variância populacional
Variância populacional Variância amostral
Variância amostral
σ
2
=
n
∑
i=1
xi−
x2
n
σ2
=
n
∑
i=1
xi−
x
2
n−1
Componentes da
Componentes da
Variação Fenotípica
Variação Fenotípica
Componentes da
Componentes da
Variação Fenotípica
Variação Fenotípica
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
= variância fenotípica
= variância genotípica
= variância ambiental
σF
2
=σG
2
σE
2
σF
2
σG
2
σE
2
F=GE
6 Coeficiente de
6 Coeficiente de
Herdabilidade
Herdabilidade
Coeficiente de Herdabilidade
Coeficiente de Herdabilidade
Coeficiente de Herdabilidade (h
Coeficiente de Herdabilidade (h2
2
)
)
Podemos encontrar:
h
h2
2
= 80%
= 80%
h
h2
2
= 10%
= 10%
Como interpretar?
Como interpretar?
% da variação
fenotípica atribuída à
variação genotípica.
h2
=
σG
2
σF
2
=
σG
2
σG
2
σE
2
h2
%=
σG
2
σF
2
 x100
Exemplo 12
Exemplo 12
Caracteres
Caracteres h
h2
2
Número de sementes/planta de soja
Número de sementes/planta de soja 0,11
0,11
Produção de leite na raça Holandesa
Produção de leite na raça Holandesa 0,23
0,23
Peso de tubérculos de batata
Peso de tubérculos de batata 0,34
0,34
Produção de espigas de milho
Produção de espigas de milho
despalhadas
despalhadas
0,55
0,55
Altura da planta de café
Altura da planta de café 0,74
0,74
Número de frutos/racemo de
Número de frutos/racemo de
mamoneira
mamoneira
0,93
0,93
Herdabilidade
Herdabilidade
7 Progresso com Seleção
7 Progresso com Seleção
Progresso com
Progresso com
Seleção
Seleção
O progresso ou ganho com seleção refere-
O progresso ou ganho com seleção refere-
se ao incremento na média da população
se ao incremento na média da população
original. Depende da herdabilidade do
original. Depende da herdabilidade do
caráter e do diferencial de seleção.
caráter e do diferencial de seleção.
População de
População de
milho
milho
Seleção
Seleção
Indivíduos
Indivíduos
selecionados
selecionados
Progresso com
Progresso com
Seleção
Seleção
= média da população original;
= média da população selecionada;
= média da população melhorada;
= diferencial de seleção;
= herdabilidade;
= ganho com a seleção.
ds= 
xs− 
xo
GS=ds x h
2
GS %=
GS

xo
x100

xo

xs
ds

xm
GS
h
2

xo

xs

xm
Referências
Referências
Bibliográficas
Bibliográficas
1. Allard, R.W. (1960). Princípios do Melhoramento Genético das Plantas.
Editora Edgard Blücher. Capítulos 8, 9 e 10.
2. Falconer, D.S. (1987). Introdução à Genética Quantitativa. Editora UFV.
3. Borém, A. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV, 1997. Capítulo 5,
453 p.
4. Ramalho, M.A.P.; Santos, J.B.; Pinto, C.A.B.P. Genética na
agropecuária. Lavras: UFLA, 2001. Capítulo 11, 472 p.
Sites
Sites
1. http://adi-38.bio.ib.usp.br/QTL2001/conceitos.html Página do Prof. Dr.
Sérgio R. Matioli (IB/USP)
2. http://www.ciagri.usp.br/~aafgarci/melhoram. html.
Disciplina Optativa
 LGN 449 – Genética Quantitativa e de Populações

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Base Genética de Caracteres Qualitativos e Quantitativos

3 s aula 3_introd. genética_março 2014
3 s  aula 3_introd. genética_março 20143 s  aula 3_introd. genética_março 2014
3 s aula 3_introd. genética_março 2014Ionara Urrutia Moura
 
Aula8 melhora
Aula8 melhoraAula8 melhora
Aula8 melhoraETEEPA
 
IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...
IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...
IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...Oxya Agro e Biociências
 
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floralClaudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floralApiculturaeAgricultura
 
Aulão genética 3 em
Aulão genética 3 emAulão genética 3 em
Aulão genética 3 emCésar Milani
 
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Pelo Siro
 
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllJoseAugustoAragao
 
Aula lei de mendel mendelismo sandra
Aula lei de mendel  mendelismo sandraAula lei de mendel  mendelismo sandra
Aula lei de mendel mendelismo sandraSandra Afonso Afonso
 
1 Lei de Mendel
1 Lei de Mendel1 Lei de Mendel
1 Lei de Mendelleupaty
 
Introdução a Genética.pdf
Introdução a Genética.pdfIntrodução a Genética.pdf
Introdução a Genética.pdfJliaSouza88
 
EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...
EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...
EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...9z64mgz4kf
 
Melhoramento genético em citrus
Melhoramento genético em citrusMelhoramento genético em citrus
Melhoramento genético em citrusLuciano Marques
 
Transmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditáriasTransmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditáriasCatir
 
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdfMódulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdfLayzzaTardindaSilvaS
 
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdfMódulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdfLayzzaTardindaSilvaS
 
Genética das populações
Genética das populaçõesGenética das populações
Genética das populaçõesURCA
 

Semelhante a Base Genética de Caracteres Qualitativos e Quantitativos (20)

3 s aula 3_introd. genética_março 2014
3 s  aula 3_introd. genética_março 20143 s  aula 3_introd. genética_março 2014
3 s aula 3_introd. genética_março 2014
 
Aula8 melhora
Aula8 melhoraAula8 melhora
Aula8 melhora
 
IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...
IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...
IV WSF, Vilhena - Adeney de Freitas Bueno - Manejo integrado de pragas da soj...
 
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floralClaudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
 
Genética 2 e
Genética 2 eGenética 2 e
Genética 2 e
 
O.e 1
O.e 1 O.e 1
O.e 1
 
Genética 2 e-3e
Genética 2 e-3eGenética 2 e-3e
Genética 2 e-3e
 
Aulão genética 3 em
Aulão genética 3 emAulão genética 3 em
Aulão genética 3 em
 
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
Transmisso de-caractersticas-hereditrias-1193889302144183-2
 
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
 
Aula lei de mendel mendelismo sandra
Aula lei de mendel  mendelismo sandraAula lei de mendel  mendelismo sandra
Aula lei de mendel mendelismo sandra
 
1 Lei de Mendel
1 Lei de Mendel1 Lei de Mendel
1 Lei de Mendel
 
Introdução a Genética.pdf
Introdução a Genética.pdfIntrodução a Genética.pdf
Introdução a Genética.pdf
 
EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...
EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...
EM-3ª-SERIE-SLIDE-DE-BIOLOGIA-os-principios-das-leis-da-genetica-ou-mendelian...
 
Melhoramento genético em citrus
Melhoramento genético em citrusMelhoramento genético em citrus
Melhoramento genético em citrus
 
Capitulo202
Capitulo202Capitulo202
Capitulo202
 
Transmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditáriasTransmissão de características hereditárias
Transmissão de características hereditárias
 
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdfMódulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
 
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdfMódulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
Módulo 1_A Genética e as Leis de mendel.pdf
 
Genética das populações
Genética das populaçõesGenética das populações
Genética das populações
 

Último

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Base Genética de Caracteres Qualitativos e Quantitativos

  • 1. Professores: Antonio Augusto Franco Garcia Professores: Antonio Augusto Franco Garcia José Baldin Pinheiro José Baldin Pinheiro     LGN 313 LGN 313 Melhoramento Melhoramento Genético Genético Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Genética - ESALQ/USP Segundo semestre - 2010   aafgarci@esalq.usp.br baldin@esalq.usp.br
  • 2. 4 Base Genética dos 4 Base Genética dos Caracteres Qualitativos e Caracteres Qualitativos e Quantitativos Quantitativos
  • 3. 4.1 Introdução 4.1 Introdução Johann (Gregor) Mendel Johann (Gregor) Mendel nasceu em Heinzendorf (naquela época, pertencia à nasceu em Heinzendorf (naquela época, pertencia à Áustria, mas hoje faz parte da República Tcheca), a 22 de junho de 1822, e Áustria, mas hoje faz parte da República Tcheca), a 22 de junho de 1822, e morreu em Brno, Morávia (atual República Tcheca), a 6 de janeiro de 1844 morreu em Brno, Morávia (atual República Tcheca), a 6 de janeiro de 1844
  • 4. 4.1 Introdução 4.1 Introdução Jardins do convento onde Mendel iniciou, em 1856, as Jardins do convento onde Mendel iniciou, em 1856, as experiências sobre hibridação com ervilhas experiências sobre hibridação com ervilhas
  • 5. 4.1 Introdução 4.1 Introdução Fundação da estufa de Mendel, no pátio do mosteiro Fundação da estufa de Mendel, no pátio do mosteiro
  • 6. 4.1 Introdução 4.1 Introdução Mosteiro de Brno (atual República Tcheca) Mosteiro de Brno (atual República Tcheca)
  • 8. Caracteres qualitativos: são controlados por um ou poucos genes (classes fenotípicas distinguíveis umas das outras). Ex.: cor de flor, hipocótilo, textura dos grãos de milho, etc... Caracteres quantitativos: são controlados por muitos genes (caracteres  poligênicos,  multifatoriais) e as classes não são facilmente distinguíveis, havendo uma distribuição contínua do fenótipo. Referem-se a mensurações de quantidades (pesos, volumes, medidas: kg, m, cm, g, m2 , etc). 4.1 Introdução 4.1 Introdução
  • 9. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos Qualitativos Qualitativos: :  Segregações conhecidas: 3:1 ou 1:2:1 e 9:3:3:1 para um e dois locos, respectivamente;  Dominância, dominância parcial;  Os estudos são feitos a nível de indivíduos e a interpretação da herança é feita com base na contagem e nas proporções definidas pelos resultados observados nas descendências dos cruzamentos. Os genótipos são classificados em grupos fenotípicos distintos
  • 10. Exemplo 01 Exemplo 01 F F1 1   100% 100% verdes verdes Mary S. Gibbs (GNN) Mary S. Gibbs (GNN) Primeira geração Primeira geração Segunda geração Segunda geração Verde (YY) Verde (YY) Amarelo (yy) Amarelo (yy) Verde (Yy) Verde (Yy) (Yy) (Yy) (Yy) (Yy) (YY) (yy) (Yy) (Yy) Verde (Yy) Verde (Yy) F F2 2: ¾ verdes e : ¾ verdes e ¼ amarelas ¼ amarelas
  • 11. Exemplo 02 Exemplo 02 Cor do tegumento de grãos de Cor do tegumento de grãos de milho milho
  • 12. Exemplo 03 Exemplo 03 Milho doce Milho doce Num F Num F2 2   323 grãos normais e 97 grãos doces. 323 grãos normais e 97 grãos doces. 0 50 100 150 200 250 300 350 normal doce
  • 13. Exemplo 04 Exemplo 04 Milho normal: Milho normal: Br Br2 2Br Br2 2 Milho anão (braquítico): Milho anão (braquítico): br br2 2br br2 2
  • 14. Exemplo 05 Exemplo 05 Gene “dwarf” em arroz Gene “dwarf” em arroz
  • 15. Quantitativos Quantitativos: : • Herança poligênica: regulados por vários genes; • Impossibilidade de serem classificados em grupos fenotípicos distintos; • O estudo é feito em populações, com base na estimação de parâmetros como média, variância e covariância; • Variação contínua (em geral, ajustam-se a uma distribuição normal). 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 16. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos Exemplos: Produção de grãos, leite, resistência a Exemplos: Produção de grãos, leite, resistência a algumas doenças, altura, peso, etc... algumas doenças, altura, peso, etc...
  • 17. Exemplo 06 Exemplo 06 Altura da espiga (cm) de 100 plantas F Altura da espiga (cm) de 100 plantas F2 2 de milho de milho
  • 18. Exemplo 06 Exemplo 06 Histograma: Altura de Espiga Histograma: Altura de Espiga Distribuição Normal Esperada
  • 19. Exemplo 07 Exemplo 07 Peso de colmos (Kg) de uma população F1 de cana-de-açúcar Peso de colmos (Kg) de uma população F1 de cana-de-açúcar
  • 20. Exemplo 07 Exemplo 07 Histograma: Peso de colmos Histograma: Peso de colmos Distribuição Normal Esperada
  • 21. Explicação: múltiplos genes Explicação: múltiplos genes 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 22. Explicação: múltiplos genes Explicação: múltiplos genes 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 23. Explicação: múltiplos genes Explicação: múltiplos genes 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 24. 2 x 2 1 e 2 1 ) x ( f       σ µ − − π σ = Distribuição normal Distribuição normal 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 25. Efeito do ambiente Efeito do ambiente Caracteres qualitativos Caracteres qualitativos   pouco pouco influenciados pelo ambiente. influenciados pelo ambiente. Exemplo 08 Exemplo 08
  • 26. Caracteres quantitativos Caracteres quantitativos   muito muito influenciados pelo influenciados pelo ambiente. ambiente.  Como cada loco (gene) é influenciado pelo ambiente, e como são muitos os genes controlando os caracteres, a influência total do ambiente é alta.  Existem caracteres mais sensíveis que outros às diferenças ambientais.  A produção de grãos é muito afetada pelo ambiente, enquanto que a precocidade é menos afetada. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 27. NÚMERO DE GENES E GENÓTIPOS NÚMERO DE GENES E GENÓTIPOS 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 28. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos a) Ação dominante; b) Ação aditiva; c) Ação sobredominante. INTERAÇÕES GÊNICAS INTERAÇÕES GÊNICAS
  • 29. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos -a -a +a +a d d B B2 2 B B2 2 B B1 1 B B2 2 B B1 1 B B1 1 µ µ Valores genotípicos para o loco B. Valores genotípicos para o loco B. A contribuição dos homozigotos é dada por ± a e do heterozigoto por d, em relação à média (µ).
  • 30. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos Interação aditiva Interação aditiva   d/a = 0; d/a = 0; Interação dominante Interação dominante   d/a = 1; d/a = 1; Interação sobredominante Interação sobredominante   d/a d/a -a -a +a +a d d B B2 2 B B2 2 B B1 1 B B2 2 B B1 1 B B1 1 µ µ Grau de dominância : Grau de dominância :
  • 31. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos Da mesma maneira que os caracteres qualitativos, os quantitativos apresentam estas interações gênicas. A diferença é que nunca apenas um dos tipos estará envolvido; o que importa para os caracteres quantitativos é a média destas ações gênicas. Ação dominante e sobredominante Ação dominante e sobredominante   presença presença de heterose de heterose   produção de híbridos. produção de híbridos.
  • 32. Exemplo 09 Exemplo 09 Características Agronômicas Características Agronômicas Tipo: Tipo: Híbrido simples Híbrido simples Ciclo: Precoce Emergência ao Emergência ao florescimento: florescimento: 61 dias 61 dias Emergência à maturação: 126 dias Porte da planta: Porte da planta: Baixo (1,98 a 2,07) Baixo (1,98 a 2,07) Altura da espiga: Baixa (1,01 a 1,08) Resistência ao Resistência ao acamamento: acamamento: Boa Boa Resistência ao quebramento: Boa Reação a doenças: Reação a doenças: Puccinia polysora Puccinia polysora Moderadamente resistente Moderadamente resistente Physopela zea Physopela zea Moderadamente resistente Moderadamente resistente Phaeosphaeria maydis Phaeosphaeria maydis Resistente Resistente Corn stunt Corn stunt Moderadamente resistente Moderadamente resistente Cercospora Cercospora Moderadamente resistente Moderadamente resistente Tipo de grão: Tipo de grão: Semiduro Semiduro Cor o endosperma: Cor o endosperma: Laranja Laranja O BRS 1010 tem como ponto forte a alta produtividade aliada O BRS 1010 tem como ponto forte a alta produtividade aliada à sanidade de plantas à sanidade de plantas Heterose em plantas: milho Heterose em plantas: milho
  • 33. Exemplo 10 Exemplo 10 Heterose em animais Heterose em animais X Égua Burro Mula
  • 34. Exemplo 11 Exemplo 11 Heterose em animais Heterose em animais X X Gir Gir Holandês Holandês Girolando Girolando
  • 35. CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA a) A segregação ocorre para um grande número de genes que controlam o caráter; b) Pequena contribuição de cada gene para um valor total fenotípico; 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos
  • 36. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA c) Estes genes podem apresentar ações do tipo aditiva, dominante e sobredominante; d) Grande efeito do ambiente sobre a variação fenotípica; Genótipos idênticos Genótipos idênticos   fenótipos diferentes; fenótipos diferentes; Genótipos diferentes Genótipos diferentes   fenótipos idênticos. fenótipos idênticos.
  • 37. 4.2 Distinção entre Caracteres 4.2 Distinção entre Caracteres Qualitativos e Quantitativos Qualitativos e Quantitativos CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA POLIGÊNICA e) Pode-se caracterizar o tipo de ação gênica que predomina no controle de um caráter comparando as gerações parentais, F1 e F2;   Importância no uso ou não de híbridos. Importância no uso ou não de híbridos. f) Devido a ação conjunta da segregação dos genes e do ambiente, o modelo da distribuição normal se ajusta à distribuição dos dados de um caráter quantitativo.
  • 38. 5 Componentes da 5 Componentes da Variação Fenotípica Variação Fenotípica
  • 39. Componentes da Componentes da Variação Fenotípica Variação Fenotípica Variância Variância  Mede o grau de dispersão dos dados numéricos em torno de um valor médio. Variância populacional Variância populacional Variância amostral Variância amostral σ 2 = n ∑ i=1 xi− x2 n σ2 = n ∑ i=1 xi− x 2 n−1
  • 40. Componentes da Componentes da Variação Fenotípica Variação Fenotípica
  • 41. Componentes da Componentes da Variação Fenotípica Variação Fenotípica Fenótipo = Genótipo + Ambiente Fenótipo = Genótipo + Ambiente = variância fenotípica = variância genotípica = variância ambiental σF 2 =σG 2 σE 2 σF 2 σG 2 σE 2 F=GE
  • 42. 6 Coeficiente de 6 Coeficiente de Herdabilidade Herdabilidade
  • 43. Coeficiente de Herdabilidade Coeficiente de Herdabilidade Coeficiente de Herdabilidade (h Coeficiente de Herdabilidade (h2 2 ) ) Podemos encontrar: h h2 2 = 80% = 80% h h2 2 = 10% = 10% Como interpretar? Como interpretar? % da variação fenotípica atribuída à variação genotípica. h2 = σG 2 σF 2 = σG 2 σG 2 σE 2 h2 %= σG 2 σF 2  x100
  • 44. Exemplo 12 Exemplo 12 Caracteres Caracteres h h2 2 Número de sementes/planta de soja Número de sementes/planta de soja 0,11 0,11 Produção de leite na raça Holandesa Produção de leite na raça Holandesa 0,23 0,23 Peso de tubérculos de batata Peso de tubérculos de batata 0,34 0,34 Produção de espigas de milho Produção de espigas de milho despalhadas despalhadas 0,55 0,55 Altura da planta de café Altura da planta de café 0,74 0,74 Número de frutos/racemo de Número de frutos/racemo de mamoneira mamoneira 0,93 0,93 Herdabilidade Herdabilidade
  • 45. 7 Progresso com Seleção 7 Progresso com Seleção
  • 46. Progresso com Progresso com Seleção Seleção O progresso ou ganho com seleção refere- O progresso ou ganho com seleção refere- se ao incremento na média da população se ao incremento na média da população original. Depende da herdabilidade do original. Depende da herdabilidade do caráter e do diferencial de seleção. caráter e do diferencial de seleção. População de População de milho milho Seleção Seleção Indivíduos Indivíduos selecionados selecionados
  • 47. Progresso com Progresso com Seleção Seleção = média da população original; = média da população selecionada; = média da população melhorada; = diferencial de seleção; = herdabilidade; = ganho com a seleção. ds=  xs−  xo GS=ds x h 2 GS %= GS  xo x100  xo  xs ds  xm GS h 2  xo  xs  xm
  • 48. Referências Referências Bibliográficas Bibliográficas 1. Allard, R.W. (1960). Princípios do Melhoramento Genético das Plantas. Editora Edgard Blücher. Capítulos 8, 9 e 10. 2. Falconer, D.S. (1987). Introdução à Genética Quantitativa. Editora UFV. 3. Borém, A. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV, 1997. Capítulo 5, 453 p. 4. Ramalho, M.A.P.; Santos, J.B.; Pinto, C.A.B.P. Genética na agropecuária. Lavras: UFLA, 2001. Capítulo 11, 472 p.
  • 49. Sites Sites 1. http://adi-38.bio.ib.usp.br/QTL2001/conceitos.html Página do Prof. Dr. Sérgio R. Matioli (IB/USP) 2. http://www.ciagri.usp.br/~aafgarci/melhoram. html. Disciplina Optativa  LGN 449 – Genética Quantitativa e de Populações