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PRIMEIROS SOCORROS
Juliana Pereira
CRC: 031/2020; COREN: 1904926
Primeiros Socorros
São cuidados imediatos prestados a uma
pessoa, fora do ambiente hospitalar, cujo
estado físico, psíquico e ou emocional,
coloquem em perigo sua vida ou sua saúde,
com o objetivo de manter suas funções vitais
e evitar o agravamento de suas condições
(estabilização), até que receba assistência
médica especializada.
2
O SOCORRISTA
É a pessoa tecnicamente capacitada
para, com segurança, avaliar e
identificar problemas que
comprometem a vida. Cabe ao
socorrista prestar o adequado socorro
pré-hospitalar e o transporte sem
agravar as lesões já existentes.
Pessoa leiga, mas com o mínimo
de conhecimento capaz de prestar
atendimento a à uma vítima até a
chegada do socorro especializado.
3
PRESTADOR DE SOCORRO X SOCORRISTA
“
APH é a prestação de suporte básico (SBV) ou avançado (SVA) de vida,
prestado por profissionais qualificados e habilitados de acordo com a
legislação vigente, para avaliar, identificar e corrigir, ainda no local da
ocorrência, os problemas que comprometem a vida de uma vitima de
trauma ou agravos clínicos, transportando-a com segurança ao
recurso hospitalar.
4
O SOCORRISTA
5
REGRAS DO SOCORRISTA
• Não seja mais uma vitima, priorize a si e sua equipe a todo momento do atendimento;
• Solicite ajuda, o atendimento pré- hospitalar é um trabalho coletivo;
• Mantenha calma, bom senso e criatividade.
MANTENHA
SOLICITE
NÃO SEJA
URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA
6
URGÊNCIA X EMERGÊNCIA
• URGÊNCIA: Estado grave, que necessita de atendimento médico, embora não iminente.
• EMERGÊNCIA: Estado grave que necessita de encaminhamento iminente ao
hospital/suporte médico avançado. O tempo gasto entre o momento em que a vitima é
encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possível.
HORA DE OURO
URGÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS
7
Além do estado de urgência individual, é muito comum observar cenários onde
há um grande número de vítimas. A urgência coletiva é aquela onde cinco ou
mais pessoas necessitam de atendimento em uma cena.
URGÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS
8
Ao se deparar com uma urgência coletiva, a pessoa deve, antes de qualquer atitude,
manter a calma, a paciência, ter capacidade de liderança e bom senso, bem como tentar
tomar as seguintes medidas:
o Providenciar comunicação imediata com os serviços de
saúde, defesa civil, bombeiros e polícia;
o Isolar o local para proteger vítimas e demais pessoas;
o Verificar a possibilidade de retirar as vítimas que estejam em
local instável, quando estas estiverem conscientes e em
condições de se movimentar;
URGÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS
9
o Determinar as prioridades de atendimento, fazendo uma triagem rápida das vítimas
para que as mais graves possam ser removidas em primeiro lugar;
o Providenciar também o transporte, de forma adequada, das vítimas que não
possuem condições de se movimentar sozinhas ou que estejam inconscientes.
PROTOCOLO DE MANCHESTER
ETAPAS DOS PRIMEIROS SOCORROS
10
ESTRELA DA VIDA
1. DETECÇÃO
2. ALERTA
3. PRÉ-SOCORRO
4. SOCORRO
5. ASSISTÊNCIA EM
TRANSPORTE
6. HOSPITAL
NÍVEL BÁSICO
NÍVEL BÁSICO
ETAPAS DO ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
Avaliação da Cena
12
SEGURANÇA
• A avaliação e segurança da cena deve ser aplicada a todos os atendimentos no APH, e deve ser a
primeira prioridade do profissional, antecedendo até mesmo a abordagem do paciente.
QUAL A SITUAÇÃO
COMO CONTROLAR A
SITUAÇÃO
COMO A SITUAÇÃO PODE
EVOLUIR
1. Considerar informações passadas por quem informou o caso e por testemunhas. E ao chegar ao local
observar a situação de uma forma geral e observar a presença de agentes de risco.
2. Considerar a possibilidade da evolução da situação nos próximos minutos ou horas;
3. Considerar o acionamento e recursos de apoio eou especializados.
Cena Segura x Cena insegura
Cinemática do Trauma
13
ANALISE
o Analise das condições gerais da vitima;
o A cinemática deve ser verificada em toda abordagem de um paciente de trama, seja
ele qual for;
o Relaciona o mecanismo do trauma e a presença de lesões especificas, aumentando
a capacidade de suposição de lesões e a tomada de decisão no momento do
atendimento.
Cinemática do Trauma
14
EX: Acidentes Automobilísticos -
Motociclísticos
Avaliar os aspectos de cada tipo de trauma.
Avaliar os Aspectos
Gerais:
• Como se apresenta o local?
• Número de veículos?
• Tipo de veículo?
• Número de pacientes
envolvidos?
• Adultos? Crianças?
• Quem atingiu o que?
• Direção do impacto?
• Houve frenagem?
• Velocidade aproximada?
• Pacientes utilizavam
dispositivos de segurança?
• Pacientes foram ejetados?
• Colidiram com algo?
• Estragos no veiculo?
Cinemática do Trauma
15
Acidentes Automobilísticos - Motociclísticos
Avaliar os aspectos de cada tipo de trauma.
Quais as Lesões
Esperadas?
o Traumatismo craniano;
o Traumatismo raquimedular;
o lesão de MMII;
o lesões torácicas e abdominais;
o Fraturas das extremidades inferiores;
o Lesões de Membros superiores.
PS: Por não haver contenção, existe alto risco de ejeção e suas lesões decorrentes
Avaliação Primária
16
AVDI e x-ABCDE
A - Alerta
V - Verbal
D - Doloroso
I- Inconsciente
A análise primária é uma avaliação realizada no primeiro contato com a vítima e é
necessária para se detectar e corrigir as condições que colocam em risco iminente a vida
da vítima. Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
O primeiro passo é verificar o estado de
responsividade do paciente. O protocolo usado
é o AVDI.
Avaliação Primária
17
x-ABCDE
A – Estabilização da Coluna Cervical
e Permeabilidade de Vias Aéreas
B – Ventilação - VOS
C - Circulação
D – Função Neurológica
E - Exposição
Em casos de hemorragia o X representa a
prioridade de contenção da mesma.
Avaliação Primária
18
X-EXSANGUINAÇÃO
Na Contenção de hemorragia externa grave, a
abordagem deve ser antes mesmo do manejo
das vias aérea uma vez que, apesar da obstrução
de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em
um curto período de tempo, o que mais mata no
trauma são as hemorragias graves.
Avaliação Primária
19
A-VIAS AEREAS e COLUNA CERVICAL
No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas.
No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de
vias aéreas.
Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift” para elevação do
queixo e o “jaw thrust” para anteriorização da mandíbula, onde cânula orofaríngea
(Guedel).
Avaliação Primária
20
B - VENTILAÇÃO
No B, o socorrista deve analisar se a respiração
está adequada. A frequência respiratória, inspeção
dos movimentos torácicos, cianose, desvio de
traqueia e observação da musculatura acessória
são parâmetros analisados nessa fase.
Para tal, é necessário expor o tórax do paciente,
realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão.
Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente
está bem oxigenado.
Avaliação Primária
21
C- CIRCULAÇÃO
o Avaliar a perfusão tecidual;
o Sinais importantes de perda sanguínea:
Alteração de pulso e coloração corporal;
o Avaliar abdome e pelve;
o Manobras de reanimação, AVP de grosso
calibre, reposição de volumes.
o
Avaliação Primária
22
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
o No D, deve ser realizado a análise do nível de
consciência, tamanho e reatividade das pupilas,
presença de hérnia cerebral, sinais de
lateralização e o nível de lesão medular são
medidas realizadas.
▪ Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as
chances de lesão secundária pela manutenção da
perfusão adequada do tecido cerebral. Importante
aplicar a escala de goma de Glasgow atualizada.
Avaliação Primária
23
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Avaliação Primária
24
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Avaliação Primária
25
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Avaliação Primária
26
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
O resultado da Escala de Coma de Glasgow é interpretado pelo profissional de saúde de
acordo com a pontuação obtida da seguinte forma:
o Escore ente 13 e 15: lesão cerebral leve;
o Escore entre 9 e 12: lesão cerebral moderada;
o Escore entre 3 e 8: lesão cerebral grave;
o Escore menor do que 3: coma.
Além disso, quando se utiliza a pontuação da reatividade pupilar, valores entre 1 e 8
indicam lesão cerebral grave.
Avaliação Primária
27
E – EXPOSIÇÃO DO PACIENTE
o No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da
hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais
de trauma, sangramento, manchas na pele etc.
o A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que
acomete o paciente.
o Durante o exame primário, remova completamente as roupas do paciente para
facilitar uma avaliação minuciosa.
o Após a avaliação, cubra o paciente com cobertores quentes ou utilize um
aquecedor externo para evitar que ele desenvolva hipotermia.
Avaliação Secundária
28
EXAME FÍSICO + SAMPLE
• Exame físico, cefalo caudal;
• Não deve demoras mais do que 3
minutos;
• Realizar uma Análise Objetiva utilizando
os sentidos do tato, da visão, da audição e
do olfato, identificando:
OUTROS SINAIS
SINAIS VITAIS
SINTOMAS
29
Proposta de atividade
Fichamento sobre: “Princípais
agravos que exigem cuidados
imediatos no ambiente extra-
hospitalar”.
“ É melhor
conhecer primeiros
socorros e não
precisar, do que
precisar e não
conhecer. ”
– 30

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  • 1. PRIMEIROS SOCORROS Juliana Pereira CRC: 031/2020; COREN: 1904926
  • 2. Primeiros Socorros São cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico e ou emocional, coloquem em perigo sua vida ou sua saúde, com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições (estabilização), até que receba assistência médica especializada. 2
  • 3. O SOCORRISTA É a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurança, avaliar e identificar problemas que comprometem a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o transporte sem agravar as lesões já existentes. Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz de prestar atendimento a à uma vítima até a chegada do socorro especializado. 3 PRESTADOR DE SOCORRO X SOCORRISTA
  • 4. “ APH é a prestação de suporte básico (SBV) ou avançado (SVA) de vida, prestado por profissionais qualificados e habilitados de acordo com a legislação vigente, para avaliar, identificar e corrigir, ainda no local da ocorrência, os problemas que comprometem a vida de uma vitima de trauma ou agravos clínicos, transportando-a com segurança ao recurso hospitalar. 4
  • 5. O SOCORRISTA 5 REGRAS DO SOCORRISTA • Não seja mais uma vitima, priorize a si e sua equipe a todo momento do atendimento; • Solicite ajuda, o atendimento pré- hospitalar é um trabalho coletivo; • Mantenha calma, bom senso e criatividade. MANTENHA SOLICITE NÃO SEJA
  • 6. URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA 6 URGÊNCIA X EMERGÊNCIA • URGÊNCIA: Estado grave, que necessita de atendimento médico, embora não iminente. • EMERGÊNCIA: Estado grave que necessita de encaminhamento iminente ao hospital/suporte médico avançado. O tempo gasto entre o momento em que a vitima é encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possível. HORA DE OURO
  • 7. URGÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS 7 Além do estado de urgência individual, é muito comum observar cenários onde há um grande número de vítimas. A urgência coletiva é aquela onde cinco ou mais pessoas necessitam de atendimento em uma cena.
  • 8. URGÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS 8 Ao se deparar com uma urgência coletiva, a pessoa deve, antes de qualquer atitude, manter a calma, a paciência, ter capacidade de liderança e bom senso, bem como tentar tomar as seguintes medidas: o Providenciar comunicação imediata com os serviços de saúde, defesa civil, bombeiros e polícia; o Isolar o local para proteger vítimas e demais pessoas; o Verificar a possibilidade de retirar as vítimas que estejam em local instável, quando estas estiverem conscientes e em condições de se movimentar;
  • 9. URGÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS 9 o Determinar as prioridades de atendimento, fazendo uma triagem rápida das vítimas para que as mais graves possam ser removidas em primeiro lugar; o Providenciar também o transporte, de forma adequada, das vítimas que não possuem condições de se movimentar sozinhas ou que estejam inconscientes. PROTOCOLO DE MANCHESTER
  • 10. ETAPAS DOS PRIMEIROS SOCORROS 10 ESTRELA DA VIDA 1. DETECÇÃO 2. ALERTA 3. PRÉ-SOCORRO 4. SOCORRO 5. ASSISTÊNCIA EM TRANSPORTE 6. HOSPITAL
  • 11. NÍVEL BÁSICO NÍVEL BÁSICO ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
  • 12. Avaliação da Cena 12 SEGURANÇA • A avaliação e segurança da cena deve ser aplicada a todos os atendimentos no APH, e deve ser a primeira prioridade do profissional, antecedendo até mesmo a abordagem do paciente. QUAL A SITUAÇÃO COMO CONTROLAR A SITUAÇÃO COMO A SITUAÇÃO PODE EVOLUIR 1. Considerar informações passadas por quem informou o caso e por testemunhas. E ao chegar ao local observar a situação de uma forma geral e observar a presença de agentes de risco. 2. Considerar a possibilidade da evolução da situação nos próximos minutos ou horas; 3. Considerar o acionamento e recursos de apoio eou especializados. Cena Segura x Cena insegura
  • 13. Cinemática do Trauma 13 ANALISE o Analise das condições gerais da vitima; o A cinemática deve ser verificada em toda abordagem de um paciente de trama, seja ele qual for; o Relaciona o mecanismo do trauma e a presença de lesões especificas, aumentando a capacidade de suposição de lesões e a tomada de decisão no momento do atendimento.
  • 14. Cinemática do Trauma 14 EX: Acidentes Automobilísticos - Motociclísticos Avaliar os aspectos de cada tipo de trauma. Avaliar os Aspectos Gerais: • Como se apresenta o local? • Número de veículos? • Tipo de veículo? • Número de pacientes envolvidos? • Adultos? Crianças? • Quem atingiu o que? • Direção do impacto? • Houve frenagem? • Velocidade aproximada? • Pacientes utilizavam dispositivos de segurança? • Pacientes foram ejetados? • Colidiram com algo? • Estragos no veiculo?
  • 15. Cinemática do Trauma 15 Acidentes Automobilísticos - Motociclísticos Avaliar os aspectos de cada tipo de trauma. Quais as Lesões Esperadas? o Traumatismo craniano; o Traumatismo raquimedular; o lesão de MMII; o lesões torácicas e abdominais; o Fraturas das extremidades inferiores; o Lesões de Membros superiores. PS: Por não haver contenção, existe alto risco de ejeção e suas lesões decorrentes
  • 16. Avaliação Primária 16 AVDI e x-ABCDE A - Alerta V - Verbal D - Doloroso I- Inconsciente A análise primária é uma avaliação realizada no primeiro contato com a vítima e é necessária para se detectar e corrigir as condições que colocam em risco iminente a vida da vítima. Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas: O primeiro passo é verificar o estado de responsividade do paciente. O protocolo usado é o AVDI.
  • 17. Avaliação Primária 17 x-ABCDE A – Estabilização da Coluna Cervical e Permeabilidade de Vias Aéreas B – Ventilação - VOS C - Circulação D – Função Neurológica E - Exposição Em casos de hemorragia o X representa a prioridade de contenção da mesma.
  • 18. Avaliação Primária 18 X-EXSANGUINAÇÃO Na Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.
  • 19. Avaliação Primária 19 A-VIAS AEREAS e COLUNA CERVICAL No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift” para elevação do queixo e o “jaw thrust” para anteriorização da mandíbula, onde cânula orofaríngea (Guedel).
  • 20. Avaliação Primária 20 B - VENTILAÇÃO No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase. Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.
  • 21. Avaliação Primária 21 C- CIRCULAÇÃO o Avaliar a perfusão tecidual; o Sinais importantes de perda sanguínea: Alteração de pulso e coloração corporal; o Avaliar abdome e pelve; o Manobras de reanimação, AVP de grosso calibre, reposição de volumes. o
  • 22. Avaliação Primária 22 D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA o No D, deve ser realizado a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. ▪ Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de goma de Glasgow atualizada.
  • 26. Avaliação Primária 26 D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA O resultado da Escala de Coma de Glasgow é interpretado pelo profissional de saúde de acordo com a pontuação obtida da seguinte forma: o Escore ente 13 e 15: lesão cerebral leve; o Escore entre 9 e 12: lesão cerebral moderada; o Escore entre 3 e 8: lesão cerebral grave; o Escore menor do que 3: coma. Além disso, quando se utiliza a pontuação da reatividade pupilar, valores entre 1 e 8 indicam lesão cerebral grave.
  • 27. Avaliação Primária 27 E – EXPOSIÇÃO DO PACIENTE o No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc. o A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente. o Durante o exame primário, remova completamente as roupas do paciente para facilitar uma avaliação minuciosa. o Após a avaliação, cubra o paciente com cobertores quentes ou utilize um aquecedor externo para evitar que ele desenvolva hipotermia.
  • 28. Avaliação Secundária 28 EXAME FÍSICO + SAMPLE • Exame físico, cefalo caudal; • Não deve demoras mais do que 3 minutos; • Realizar uma Análise Objetiva utilizando os sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato, identificando: OUTROS SINAIS SINAIS VITAIS SINTOMAS
  • 29. 29 Proposta de atividade Fichamento sobre: “Princípais agravos que exigem cuidados imediatos no ambiente extra- hospitalar”.
  • 30. “ É melhor conhecer primeiros socorros e não precisar, do que precisar e não conhecer. ” – 30