Aula dos PGs da PIB Araruama sobre a segunda multiplicação dos pães e peixes.

1. 37ª LIÇÃO – MULTIPLICANDO O AMOR DE DEUS
 Mc 8.1-10
MIM1
: Interceda pelo Programa Bíblia para os Povos, promovido pela JMM. Peça ao
Senhor que abençoe os missionários que se encarregam de distribuir os exemplares da
Palavra de Deus. Agradeça ao Senhor pelos missionários que, mesmo não indo aos
campos, contribuem financeiramente para esta grandiosa obra.
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos de um maravilhoso milagre promovido
por Jesus que fez com que um surdo ouvisse; falamos, naquela oportunidade, sobre a
oportunidade que temos como discípulos de sermos o efatá (abra-se, em aramaico) de
Jesus Cristo para os surdos espirituais.
Na presente seção, vamos tratar da segunda multiplicação de pães e peixes.
Sendo o milagre uma demonstração do Poder de Deus sobre Jesus, seu enviado, para
que mais uma multiplicação de pães?
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 1-3 – O v. 1 é expresso em dizer “quando outra vez se reuniu
grande multidão”; isso por si só afasta a crítica de que se trataria do
mesmo milagre anteriormente relatado e, como alegam, repetido no
mesmo evangelho.
 A parte final do v.1 em diante, registra uma explicação dada por Jesus
aos seus discípulos. Pra que o Mestre se explicou antes de produzir o
milagre?
 Como já adiantamos na introdução, os milagres têm o propósito de
demonstrar o Poder de Deus sobre Jesus; servem (repare que o verbo
está no presente!) como chancelas de que Jesus age em nome do
Senhor.
 A explicação inicial de Jesus, penso, serviu como alerta: nem sempre
eu multiplicarei pães e peixes, mas nesse caso, por minha
COMPAIXÃO (v.2) vou saciar a fome desta multidão.
 Este alerta para os apóstolos foi crucial no início da igreja de Jesus;
vemos em At. 6.1-7 que era uma preocupação real da igreja, ainda em
sua fase inicial, matar a fome das pessoas.

2.  Assim, Jesus deixou implícito aos apóstolos que nem sempre o milagre
ocorreria por Sua mão, mas sempre deveria ocorrer pela mão de sua
igreja.
b) V. 4– Mas uma vez vemos a falta de fé dos discípulos; mesmo já tendo
experimentado a multiplicação anterior, colocam o mesmo obstáculo
diante de Jesus.
 Esta situação soa familiar a você?
c) V. 5-6 – Novamente Jesus parte de um início irrisório; continua sendo
assim no ministério que nos é confiado: basta que coloquemos a
disposição o que temos e Jesus se encarrega de multiplicar.
 O v. 6 registra que Jesus deu graças antes de partir o pão. O
agradecimento era corriqueiro no ministério do Mestre (v.7; Mt
26.26; 1Co 11.24 ). Não pode ser diferente na vida do discípulo,
aliás temos orientação do Ap. Paulo neste sentido (1Tm 2.1); nós
precisamos estar constantemente gratos pelo que recebemos.
d) V. 7 – O Pr. Assis quando pregou sobre este milagre fez uma
colocação que chamou muito a minha atenção.
 Mesmo já tendo servido a toda a multidão com pão, lhe
trouxeram uns peixinhos e ele, agradecendo a Deus, também os
distribuiu.
 Penso que a fome já havia sido saciada, mas Jesus fez questão de
repartir o plus, ou seja, aquilo que, apesar de não ser
indispensável, serviu para também alimentar a multidão.
 Precisamos olhar não só a necessidade básica do próximo, como
também suas demais necessidades; p.e., ainda que meu vizinho
possa andar, darei carona a ele. Ainda que meu irmão em Cristo
tenha roupa, quem sabe eu não o possa abençoar com uma roupa
nova e, de preferência, da marca que eu uso. Ainda que um jovem
consiga respirar se não for a um congresso, quem sabe eu possa

3. pagar para um jovem da minha igreja se confraternizar e crescer
espiritualmente neste evento.
 Em Lm 3.22, o segundo termo “misericórdia” existente no
versículo é diferente do primeiro2
e no original hebraico é
“racham” que dá a ideia de carinho, mimo da parte de Deus.
 Pegando carona no tema da campanha de Missões Nacionais
deste ano, precisamos multiplicar o amor de Deus!
e) V. 8 – Novamente a quantidade de cestos me chama a atenção. Não
pela sua identidade com a quantidade de discípulos como na primeira
multiplicação, mas pela sua paridade com a quantidade de pães
iniciais.
 Há quem veja que sete cestos denote a quantidade perfeita, tendo
em vista que o sete na cultura judaica significa perfeição.
 No entanto, tal similaridade me diz que sempre teremos algo para
oferecer, mas com Cristo as simples unidades transformam-se em
cestos cheios.
 Ou seja, sua profissão investida no Reino de Deus e
propulsionada pelo Espírito Santo, fará muito mais do que ela por
si só. Por exemplo, se sou barbeiro, quando invisto minha
profissão no Reino, não só corto cabelos, mas posso trazer
palavras de alento, anunciar a boa-nova de paz ou simplesmente
ouvir atentamente a quem precisa desabafar. Se sou bombeiro
hidráulico, minha retidão, compromisso e procedimento falarão
mais do que minha mão-de-obra qualificada.
 Podemos multiplicar o amor de Deus de muitas formas, basta que
deixemos o Espírito Santo nos usar.
CONCLUSÃO: O mundo jaz no maligno (1Jo 5.19); com Cristo aprendemos que
podemos levar o amor àqueles que jazem (ou seja, estão mortos) em vida.
Jesus mostrou o amor de Deus pelos homens, a multiplicação deste amor cabe a
nós, discípulos Dele!

4. Compartilhe com o grupo alguns “peixinhos” multiplicados por você:
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.
2- O primeiro termo misericórdia é chesed que representa a misericórdia em poupar a vida.