3. Aula 13 Psicologia da Educação
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Apresentação
A
partir desta aula, iremos discutir alguns temas que, se não são específicos da
Psicologia, podem ser também estudados sob o ponto de vista de sua abordagem.
São temas que estarão presentes em nossas salas de aula, ainda que não seja de uma
forma clara e explícita. Iniciaremos com esta aula sobre sexualidade e seguiremos nas aulas
14 e 15 com uma discussão sobre a questão das drogas e sobre a influência dos meios de
comunicação no comportamento, respectivamente.
Objetivos
Distinguir os conceitos de sexo e sexualidade.
Analisar como ocorre o desenvolvimento da sexualidade
humana.
Discutir a moral sexual da sociedade contemporânea.
4. Aula 13 Psicologia da Educação
Atividade 1
suaresposta
A Psicologia estuda a
sexualidade?
Antes de analisarmos o papel da Psicologia no estudo da sexualidade seria interessante
observarmos a diferença entre esse conceito e o de sexo. Qual seria, então, essa diferença?
Faça a distinção entre os conceitos de sexo e sexualidade elaborando uma lista
de comportamentos que caracterizam um e outro.
No nosso idioma, a palavra sexo tem muitos significados. Sexo pode ser uma palavra que
designa o gênero masculino ou feminino, servindo para uma distinção biológica entre homens
e mulheres, a partir da qual se definem papéis e atribuições sociais, que variam conforme a
cultura. Mas também pode referir-se a qualquer atividade que resulte em sensação de prazer no
corpo ou, mais especificamente, nos órgãos genitais do homem ou da mulher. Pode significar,
ainda, o ato sexual em si, “fazer sexo” significando manter relações sexuais.
No ser humano, no entanto, o ato sexual não é, como em outros animais, um ato
puramente biológico. Ele envolve sentimentos, experiências anteriores, história familiar,
orientaçãosexual,característicasfísicaseatéespiritualidade;todosessesaspectosinfluenciam
a percepção sexual das pessoas e sua maneira de envolvimento com o ato sexual.
5. Aula 13 Psicologia da Educação
Em 2002, um grupo de consultores técnicos da Organização Mundial de Saúde, com
a intenção de contribuir para a discussão a respeito da saúde sexual, definiu sexualidade da
seguinte maneira:
Sexualidade é um aspecto central do ser humano durante toda sua vida e abrange
o sexo, as identidades e os papéis de gênero, orientação sexual, erotismo,
prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é experimentada e expressada
nos pensamentos, nas fantasias, nos desejos, na opinião, nas atitudes, nos
valores, nos comportamentos, nas práticas, nos papéis e nos relacionamentos.
Embora a sexualidade possa incluir todas estas dimensões, nem todas são
sempre experimentadas ou expressadas. A sexualidade é influenciada pela
interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos,
cultural, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais. (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2007, tradução minha)
Assim, como vemos, o conceito de sexualidade é muito mais amplo e, por suas
características, restringe-se ao ser humano. É esse conceito amplo que lhe permite ser
tema de interesse multidisciplinar, em que a Biologia e a Medicina dão conta dos aspectos
anatômicos e fisiológicos, a História e a Sociologia discutem os comportamentos sexuais e
suas origens, a Antropologia observa a sua evolução cultural, a Psicologia, por sua vez, tem se
interessado em analisar os sentimentos envolvidos e como ela se desenvolve no indivíduo.
O conceito de sexualidade também nos remete à compreensão de que o sexo não
pode ser encarado como um ato de puro instinto, pois, como já vimos, o instinto é um
comportamento inato que serve a uma necessidade. O sexo poderia ser encarado dessa
forma, na medida em que serve à reprodução da espécie, como acontece entre animais. No
entanto, como também já discutimos, o homem distingue-se dos animais pela consciência
de existir e por suas características de ser histórico. Portanto, nele os aspectos instintivos
são mitigados e transformados. Na questão sexual, a escolha do parceiro é feita muito mais
pelo prazer que o objeto da escolha nos proporciona do que pela pressão da necessidade
instintiva de reprodução. No homem, o prazer refina o instinto de reprodução, passando a
ser mais determinante e fundamental na sexualidade.
6. Aula 13 Psicologia da Educação
O desenvolvimento da
sexualidade
J
á vimos na aula sobre adolescência que é nessa fase do desenvolvimento que o
organismo do ser humano começa a se preparar para a reprodução sendo as mudanças
biológicas acompanhadas de modificações também no psiquismo. Mas, seria somente
nessa fase que se manifestaria a sexualidade?
Freud foi um pioneiro no estudo da sexualidade humana. Em 1905, ele publicou um
livro, chamado “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, que causou grande impacto
na sociedade da época. Nele, defende a manifestação da sexualidade em fases muito
mais precoces do desenvolvimento: está presente na criança desde o seu nascimento.
É interessante observar a idéia que se tinha sobre o assunto no início do século XX e a
concepção defendida por Freud, porque ainda hoje esse tipo de afirmação pode causar
inquietação em algumas pessoas.
Em primeiro lugar, a concepção vigente era de que a sexualidade tinha como objetivo
a reprodução, logo, ela somente poderia se manifestar a partir da puberdade, momento
em que o indivíduo começa a se preparar biologicamente para tal tarefa. A idéia era de que
o sexo antes dessa fase estava inativo e que sua ativação se daria com o surgimento dos
hormônios sexuais responsáveis por ativar a puberdade. Sendo assim, como imaginar que
um bebê recém-nascido pudesse ter vida sexual?
Freud observou que logo ao nascer a criança apresenta o reflexo da sucção, fundamental
para sua alimentação e conseqüente sobrevivência. Para ele, esse reflexo é acompanhado
do prazer do contato da sua mucosa bucal com o seio materno, e isso era óbvio porque se
fosse uma experiência desagradável, o reflexo não se fixaria. Diz ele:
Vendo uma criança que tenha saciado seu apetite e que se retira do peito da mãe com
as bochechas ruborizadas e um sorriso de bem-aventurança, para cair em seguida em
um sono profundo, temos que reconhecer neste quadro o modelo e a expressão da
satisfação sexual que o sujeito conhecerá mais tarde. (FREUD, 1973, p. 1200)
7. Aula 13 Psicologia da Educação
Figura 1 - O reflexo da sucção acompanha-se de prazer
Com o tempo, a criança passa a perceber que o contato da boca com o seu próprio dedo
também lhe dá prazer. Nesse caso, trata-se não mais de uma necessidade biológica, mas
somente de prazer. Esse tipo de prazer pelo prazer Freud chamou erotismo, e o considerou
como o primeiro indicativo de sexualidade a aparecer em uma pessoa.
Figura 2 - O chupar o dedo é a primeira forma de erotismo
É possível perceber, então, que o conceito de sexualidade de Freud era muito mais amplo
do que o vigente na época. Ele a definia muito mais pelo prazer do que pela necessidade
de reprodução, conforme o que vimos anteriormente. Nessa perspectiva, é compreensível
que tinha descrito a sexualidade do recém-nascido. Porém, não podemos confundir essa
compreensão da sexualidade com genitalidade, que é, a busca do contato genital, que vai se
desenvolver na vida adulta.
Outro conceito que Freud desenvolve com relação à sexualidade é o de libido, palavra
que deriva do latim e significa desejo, anseio. Refere-se, segundo a Psicanálise, à “energia”
que move os impulsos da vida, dentre os quais o mais importante é o impulso sexual. A
libido pode ser aumentada, diminuída e tem como característica importante a mobilidade,
localizando-se em várias partes do corpo alternadamente.
8. Aula 13 Psicologia da Educação
Como vimos, em um primeiro momento do desenvolvimento da sexualidade, a libido
vai estar localizada na mucosa da boca, constituindo a fase oral, definida por Freud como
o primeiro estágio. À proporção que a criança amadurece, a libido vai se deslocando para
outras partes do corpo, criando novas zonas erógenas. O segundo estágio, por exemplo,
inicia-se por volta dos dois anos de idade, quando a criança começa a ter o controle dos
esfíncteres. Essa possibilidade de controle sobre o próprio corpo dá à criança o sentimento
de poder produzir coisas suas, simbolizado pela liberação ou contenção das fezes. Nesse
caso, estamos nos referindo à fase anal. A terceira fase é a fálica, que ocorre por volta
dos quatro anos e caracteriza-se pela localização da libido nos órgãos genitais. Nesta, há a
“descoberta” da genitália e a preocupação com a diferença entre os sexos.
É importante salientar que essa fase, apesar de expressar uma preocupação da criança
com os órgãos genitais, ainda não representa a sexualidade adulta. É ainda uma fase
exploratória e de curiosidade. A criança toca seu próprio sexo, procura conhecer como é o
sexo do coleguinha, preocupa-se em saber como é o corpo de um adulto.
Após fase que Freud chama de latência, que vai dos 6 aos 11 anos, caracterizada
por uma relativa inatividade do impulso sexual, inicia-se, na adolescência, a fase genital.
Concomitante com a maturação biológica, ocorre a partir daí a retomada do impulso
sexual, que, com a busca do objeto de amor fora do grupo familiar, o indivíduo assume as
características da sexualidade adulta.
Essa descrição do desenvolvimento psicossexual demonstra dois aspectos importantes:
a) a sexualidade aparece muito cedo no ser humano e b) o impulso sexual amadurece
paralelamente ao crescimento e ao desenvolvimento do indivíduo.
A moral sexual
S
e a sexualidade é um aspecto inerente ao ser humano, por que é tão complicado
conversar sobre sexo? Por mais que se pressuponha que essas discussões devam
começar no âmbito familiar, na família esse é um assunto sobre o qual não se
conversa. E na escola, que deveria ser o espaço para uma discussão mais qualificada,
o debate sobre sexo estaria acontecendo? Recentemente, os Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental estabeleceram a Orientação Sexual como um dos
temas transversais, mesmo assim as escolas parecem relutar em incluí-la como uma das
suas preocupações pedagógicas. Os professores ainda acham o assunto incômodo ou se
sentem sem preparo para abordá-lo.
Então, por que será tão difícil discutir esse assunto?
Esfíncteres
Esfíncter é um termo
usado pela Medicina para
designar uma estrutura
muscular presente em
órgãos do nosso corpo,
que controla a abertura
de um determinado
orifício. Estão sob controle
voluntário basicamente
o esfíncter da uretra e o
esfíncter anal.
9. Aula 13 Psicologia da Educação
Atividade 2
suarespostaEssas dificuldades não se restringem somente às conversas e orientações, mas
também à própria maneira como a nossa sociedade encara a sexualidade, como estabelece
normas e proibições, como impõe restrições a uma expressão sexual mais livre. Por que
será que isso acontece?
Vamos analisar essa questão por dois ângulos: pela História e pela Psicanálise.
Se nos reportamos à época da Antigüidade Clássica, vamos observar na Grécia ou em
Roma a percepção do sexo como algo positivo e às vezes mesmo revestido de um cunho
religioso. O culto a Dionísio ou a Baco, por exemplo, eram verdadeiros rituais de amor.
Os gregos e romanos educavam seus filhos com o conhecimento das funções sexuais,
as práticas homossexuais eram comuns, sobretudo nas classes mais abastadas e se
revestiam de caráter educativo.
Com o surgimento da família patriarcal, acontece uma série de dualidades no campo da
sexualidade, as quais estão descritas a seguir.
Descreva a seguir as dificuldades e/ou facilidade encontradas por você ao
discutir esse tema com pessoas de uma faixa etária menor que a sua, sejam seus
filhos, irmãos ou alunos. Se não teve essas experiências, imagine e descreva
quais seriam as dificuldades e facilidades na abordagem desse tema.
10. Aula 13 Psicologia da Educação
1) No plano social, a aparição de uma esfera privada, restrita ao âmbito da mulher, que tinha
ao seu encargo a reprodução e a educação, e uma esfera pública, a cargo dos homens.
A norma é: permissividade para os homens e repressão para as mulheres, das quais vai
se exigir fidelidade ao marido ou virgindade.
2) Surgimento da dupla imagem da mulher, dependendo das necessidades e exigências
sociais: a mulher “boa”, a dona de casa, a mãe, a virgem; e a mulher “má”, a pública,
dedicada ao prazer.
3) A sexualidade adquire um duplo significado: é reprodutiva, lícita, socialmente aceita e
vinculada ao casamento e à família, ou é a sexualidade geradora de prazer, que é uma
prática válida apenas para os homens.
Na Idade Média, a Igreja consolida seu poder com tal intensidade que a teologia
se equipara à lei civil. Nessa época, aparecem os famosos cinturões de castidade e
a Igreja declara que o instinto sexual é algo demoníaco, gerando várias situações de
julgamento pela Santa Inquisição.
Figura 3 - Cinto da castidade
Durante os séculos XVIII e XIX, determinadas condutas sexuais como, por exemplo,
a masturbação, eram consideradas inapropriadas e causadoras de enfermidades como a
epilepsia. Por volta de 1880, o psiquiatra alemão Kraft-Ebing (1840-1902) publica o primeiro
livro sobre sexualidade – Psychopatias Sexualis – no qual rotula como patológicos os
comportamentos sexuais que não tivessem finalidade reprodutiva, considerando-os como
“anormalidades sexuais”. Nessa época, o pensamento religioso dava grande importância à
família e entendia o sexo como uma infeliz necessidade e não como algo que proporcionasse
prazer. Então, a partir do pensamento médico e da religião, surgem mitos como o de que
11. Aula 13 Psicologia da Educação
o excesso de relações sexuais tornava o homem idiotizado ou as mulheres que sentissem
prazer morreriam muito jovens.
Dessa forma, não é de se estranhar que as idéias de Freud causassem tanto impacto na
sociedade da época, com seu conceito de sexualidade infantil e de libido. Para a Psicanálise,
a energia sexual é a energia que utilizamos para todas as nossas atividades: trabalho,
diversão, relacionamento com as pessoas, produção de conhecimento, enfim, é a energia
responsável pelo que conhecemos como civilização. No entanto, para que a civilização se
concretize é necessário que a energia sexual seja deslocada para outros fins que não o
estritamente sexual. Isso é feito através da criação de normas e proibições, como o casamento
monogâmico, a restrição na escolha dos parceiros, as restrições sexuais às crianças. Para
Freud, o homem, para garantir o processo de civilização, abriu mão do prazer pela segurança.
Esse mecanismo de desvio da energia sexual para fins não sexuais e socialmente aceitáveis
é chamado de sublimação. A sublimação, pois, é um mecanismo útil na medida em que nos
permite conviver em sociedade, mas, por outro lado, ao reprimir a libido, torna a questão da
sexualidade uma questão difícil de se lidar livremente.
Essas idéias originais de Freud foram ratificadas por estudiosos contemporâneos,
como Herbert Marcuse, filósofo alemão que viveu entre 1898 e 1979. Marcuse escreveu
um livro chamado Eros e a Civilização, no qual, fundamentado nas idéias de Freud, diz que
a repressão da sexualidade na sociedade capitalista é utilizada para a produção de riquezas
de acordo com os interesses do grupo dominante. Assim, a repressão sexual e a repressão
social são dois lados de uma mesma moeda e, portanto, a luta pelas liberdades sociais deve
envolver a luta pelas liberdades sexuais. Não por acaso Marcuse foi um dos inspiradores do
movimento estudantil de protesto que eclodiu na França no ano de 1968.
A importância do tema
sexualidade na Educação
Q
uando assistimos às novelas e a outros programas de televisão exibindo cenas
que mostram uma possível “excessiva permissividade” sexual, podemos imaginar
que as idéias de Freud e Marcuse estão superadas. Mas, haverá mesmo maior
liberdade sexual nos dias de hoje? Para o filósofo francês Michel Foucault (1984), o que
ocorre hoje é muito mais um discurso sobre a sexualidade do que uma nova moral sexual;
é um discurso permitido, uma outra forma de poder. O que se tem é uma fala sobre a
sexualidade, mas ela continua tão reprimida quanto antes, tão conservadora quanto no
século XIX. E a prova disso são reportagens também mostradas pela televisão, como
as cenas de agressão a mulheres. O “ficar” dos jovens, antes de revolução sexual, é
12. Aula 13 Psicologia da Educação10
a reprodução dos mesmos valores antigos, da desvalorização do papel da mulher, da
imaturidade e do descompromisso. Como lembra Bock (1999),
“apossibilidadedeumasexualidadequecorrespondaaosnossosdesejos[...]dependerá
de uma luta que o jovem deve enfrentar por uma nova moral sexual, que supere o poder
castrador e passe para uma fase de encontro entre o prazer e a responsabilidade”
(BOCK, 1999, p. 239).
Para nós, educadores, resta-nos a tarefa de enfrentar junto com os jovens o desafio
de estimular a discussão, superando o discurso permitido e trazendo para análise as causas
determinantes do modelo de sexualidade que temos. Na atualidade, dois temas ligados à
questão sexual surgem como fundamentais: o aparecimento da AIDS e a gravidez precoce.
Ambas as situações são indicativos daquela permissividade oficial que, se por um lado
admite a liberdade sexual, por outro não fornece as informações básicas necessárias nem
estimula o diálogo franco e aberto com os jovens.
É preciso trazer à discussão o papel da sexualidade, do significado das regras sociais
com relação a ela, somente assim poderemos avançar para uma nova ordem sexual, que
entenda a sexualidade como parte da personalidade dos sujeitos e como fundamental para o
bem-estar individual e interpessoal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), através de seus peritos, divulgou o que
considera como direitos sexuais. Assim, são direitos de todas as pessoas, livres de coerção,
discriminação e violência:
n ter o mais alto nível de saúde sexual, incluindo o acesso aos serviços de saúde
reprodutiva e sexual;
n buscar, receber e compartilhar informações relacionadas à sexualidade;
n receber educação sexual;
n respeitar a integridade do corpo;
n escolher os parceiros;
n decidir ser ou não sexualmente ativo;
n ter relações sexuais consensuais;
n contrair união consensual;
n decidir se quer e quando quer ter filhos;
n lutar por uma vida sexual satisfatória, segura e prazerosa.
13. Aula 13 Psicologia da Educação 11
Resumo
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Auto-avaliação
Diferencie os conceitos de sexo e sexualidade.
Descreva sumariamente as fases do desenvolvimento da sexualidade segundo
Freud.
O que é libido?
Por que se diz que a teoria da sexualidade de Freud causou impacto na
sociedade?
Qual o papel da sublimação no processo civilizatório, segundo Freud?
Referências
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva,
1999.
FOUCAULT, M. História da sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
FREUD, S. Tres ensayos para uma teoria sexual. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, 1973.
Tomo II. (Obras completas).
______. El mal estar de la cultura. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, 1973. Tomo III.
(Obras completas).
Nesta aula, discutimos os conceitos de sexualidade e como ela se desenvolve no
ser humano, sob uma perspectiva psicanalítica. Analisamos as dificuldades na
discussão deste tema, observando a sua evolução histórica e a interpretação de
Freud. Por fim, enfatizamos o papel dos educadores na discussão desse tema.
14. Aula 13 Psicologia da Educação12
MARCUSE, H. Eros e a civilização. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Sexual health. Switzerland: WHO, 2007. Disponível
em: http://www.who.int/reproductive-health/gender/sexual_health.html#2. Acesso em:
9 ago. 2007.
Fontes e créditos de imagens
n Direitos Sexuais - Disponível em: http://www.who.int/reproductive-health/gender/
sexual_health.html#2