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Curso de Noivos – 17/03/2019
Pastoral Familiar - Paróquia de São Sebastião
Ortigueira-PR
FINALIDADES DO MATRIMÔNIO DE
ACORDO COM O CATECISMO DA
IGREJA CATÓLICA
2363: “...o bem dos cônjuges e a
TRANSMISSÃO DA VIDA”.
A paternidade responsável tem por função
unir mais os cônjuges e toda a família
Deus disse:
“não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,18)
“desde o princípio fez o homem varão e mulher”
(Mt 19, 4), querendo comunicar-lhe uma
participação especial na Sua obra criadora.
abençoou o homem e a mulher dizendo: “Sede
fecundos e multiplicai-vos” (Gn 1,28).
Se um casal recebesse o matrimônio
com o propósito de nunca ter filhos,
este matrimônio seria nulo.
É por isso que o sacerdote pergunta aos
noivos no altar: “Estais dispostos a
receber os filhos que Deus lhes enviar,
e educá-los na fé do Cristo e da
Igreja?”
A resposta deve ser “sim” para o
matrimônio ser válido.
A Igreja ensina que os
casais precisam estar
abertos aos filhos, pois
isto é inerente ao
sacramento do
matrimônio.
Os filhos são o maior
dom do matrimônio,
ensina o Catecismo
da Igreja.
O matrimônio é o
primeiro passo para a
construção de uma
nova família, pois
quando um homem e
uma mulher se tornam
um só pela
concretização do
sacramento do
matrimônio, ambos
desejam experimentar a
maternidade e a
paternidade.
Uma vez que os filhos são uma bênção, o casal deve
gerá-los à medida que puder também educá-los.
Se um casal tem condições de educar bem nove filhos,
não deve parar no oitavo. Contudo, se não tiver
condições de criar bem três, então que pare no
segundo. O critério de discernimento deve ser o amor
aos filhos.
O que ocorre hoje, infelizmente, é que os
critérios utilizados para esse discernimento,
na maioria das vezes, são o egoísmo, o
comodismo e medo do casal.
Muitas vezes o casal prefere adquirir um carro
do ano, ou fazer uma viagem cara, a ter mais
um filho. Quer dizer, a criança é colocada em
segundo plano na escala de valores do casal.
O valor da vida não é reconhecido.
Outra forma de ser egoísta ao adiar os filhos acontece
quando a pessoa usa aquele discurso aparentemente
razoável: “o mundo está do avesso, a sociedade está
decadente de valores, os filhos não mais ouvem os
pais, por isso, deixar de pôr filhos no mundo é um
bem que faço a eles”.
Primeiro, não se pode fazer um bem a alguém que não
existe, e o primeiro bem que se faz ao filho é trazê-lo à
existência.
Segundo, trata-se de um argumento absolutamente
egoísta, por se tratar de uma desculpa para fugir à
responsabilidade, fugir ao sofrimento, às preocupações
e à missão que lhe foi confiada por Deus.
2270. A vida humana deve ser respeitada e protegida de
maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o
primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver
reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito
inviolável de todo ser inocente à vida.
“Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci;
antes que saísses do seio, eu te consagrei” (Jr 1,5).
2271. Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de
todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua
invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou
como um meio, e gravemente contrario a lei moral:
“Não mataras o embrião por aborto e não faras perecer o
recém-nascido”.
“Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de
preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao
homem Por isso a vida deve ser protegida com o máximo
cuidado desde a concepção”.
Quando se fala em
“paternidade responsável”, muitos pensam
nesta responsabilidade como tratando-se apenas do
fardo de prover educação e sustento à criança.
O casal católico tem esta responsabilidade para com
os filhos, mas acima de tudo tem uma responsabilidade
para com Deus: a responsabilidade de participarem,
com Ele, da obra da criação. É uma responsabilidade
e, ao mesmo tempo, um dom.
O exercício responsável da
paternidade implica,
portanto, que os cônjuges
reconheçam plenamente os
próprios deveres, para com
Deus, para consigo próprios,
para com a família e para
com a sociedade.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
O QUARTO MANDAMENTO: HONRA TEU PAI E TUA MÃE
DEVERES DOS PAIS
2221. A fecundidade do amor conjugal não se reduz apenas à
procriação dos filhos. Deve também estender-se à sua
educação moral e à sua formação espiritual. O «papel dos
pais na educação é de tal importância que é impossível
substituí-los» (15). O direito e o dever da educação são
primordiais e inalienáveis para os pais (16).
2222. Os pais devem olhar para os seus filhos como filhos de
Deus e respeitá-los como pessoas humanas. Educarão os
seus filhos no cumprimento da lei de Deus, na medida em
que eles próprios se mostrarem obedientes à vontade do Pai
dos céus.
2223. Os pais são os primeiros responsáveis pela
educação dos filhos. Testemunham esta
responsabilidade, primeiro pela criação de um lar no qual
a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço
desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado
para a educação das virtudes. Esta educação requer a
aprendizagem da abnegação, do reto juízo, do domínio de
si, condições da verdadeira liberdade. Os pais ensinarão
os filhos a subordinar “as dimensões físicas e instintivas
às dimensões interiores e espirituais” (17). Os pais têm a
grave responsabilidade de dar bons exemplos aos filhos.
Sabendo reconhecer diante deles os próprios defeitos,
serão mais capazes de os guiar e corrigir:
“aquele que educa seu filho terá motivo de satisfação"
(Eclo 30,1-2).
2224. O lar constitui o âmbito natural para a iniciação da
pessoa humana na solidariedade e nas responsabilidades
comunitárias. Os pais devem ensinar os filhos a acautelar-se
dos perigos e degradações que ameaçam as sociedades
humanas.
2225. Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais
receberam a responsabilidade e o privilégio
de evangelizar os filhos. Desde tenra idade devem iniciá-los
nos mistérios da fé, de que são os “primeiros arautos” (18).
Hão de associá-los, desde a sua primeira infância, à vida da
Igreja. A maneira como se vive em família pode alimentar as
disposições afetivas, que durante toda a vida permanecem
como autêntico preâmbulo e esteio de uma fé viva.
2226. A educação da fé por parte dos pais deve começar
desde a mais tenra infância. Faz-se já quando os membros da
família se ajudam mutuamente a crescer na fé pelo testemunho
duma vida cristã, de acordo com o Evangelho. A catequese
familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de
ensinamento da fé. Os pais têm a missão de ensinar os filhos a
rezar e a descobrir a sua vocação de filhos de Deus (19). A
paróquia é a comunidade eucarística e o coração da vida
litúrgica das famílias cristãs: é o lugar privilegiado da catequese
dos filhos e dos pais.
2227. Por sua vez, os filhos contribuem para
o crescimento dos seus pais na santidade (20). Todos e cada
um se darão, generosamente e sem se cansar, o perdão mútuo
exigido pelas ofensas, querelas, injustiças e abandonos. Assim
o sugere o afeto mútuo. E assim o exige a caridade de Cristo
2228. Durante a infância, o respeito e o carinho dos pais
traduzem-se, primeiro, no cuidado e na atenção que consagram
à educação dos filhos, para prover as suas necessidades, físicas
e espirituais. A medida que vão crescendo, o mesmo respeito e
dedicação levam os pais a educar os filhos no sentido de um
uso correto da sua razão e da sua liberdade.
2229. Como primeiros responsáveis pela educação dos seus
filhos, os pais têm o direito de escolher para eles uma
escola que corresponda às suas próprias convicções. É um
direito fundamental. Tanto quanto possível, os pais têm o dever
de escolher as escolas que melhor os apoiem na sua tarefa de
educadores cristãos (22). Os poderes públicos têm o dever de
garantir este direito dos pais e de assegurar as condições reais
do seu exercício.
2230. Ao tornarem-se adultos, os filhos têm o dever e o
direito de escolher a sua profissão e o seu estado de
vida. Devem assumir as novas responsabilidades numa
relação de confiança com os seus pais, a quem pedirão e
de quem de boa vontade receberão opiniões e conselhos.
Os pais terão o cuidado de não constranger os filhos,
nem na escolha de uma profissão, nem na escolha do
cônjuge. Mas este dever de discrição não os proíbe,
muito pelo contrário, de os ajudar com opiniões
ponderadas, sobretudo quando tiverem em vista a
fundação de um novo lar.
CONCLUINDO...
1. Paternidade responsável significa ser um bom
exemplo, uma referência para os nossos filhos.
2. Paternidade responsável significa orientar os nossos
filhos para o relacionamento com Deus o mais cedo
possível.
3. Paternidade responsável significa ensinar aos
nossos filhos os valores fundamentais que devem
nortear a vida e a conduta das pessoas de bem.
4. Paternidade responsável significa ensinar aos
nossos filhos que nós podemos escolher os
caminhos por onde andar, mas não há como fugir das
consequências das nossas escolhas.
Paróquia São Sebastião – Ortigueira-PR
Diocese de Ponta Grossa
QUE O SENHOR, NO SEU
IMENSO AMOR NOS
ABENÇOE!

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  • 1. Curso de Noivos – 17/03/2019 Pastoral Familiar - Paróquia de São Sebastião Ortigueira-PR
  • 2. FINALIDADES DO MATRIMÔNIO DE ACORDO COM O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 2363: “...o bem dos cônjuges e a TRANSMISSÃO DA VIDA”.
  • 3. A paternidade responsável tem por função unir mais os cônjuges e toda a família Deus disse: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,18) “desde o princípio fez o homem varão e mulher” (Mt 19, 4), querendo comunicar-lhe uma participação especial na Sua obra criadora. abençoou o homem e a mulher dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gn 1,28).
  • 4. Se um casal recebesse o matrimônio com o propósito de nunca ter filhos, este matrimônio seria nulo. É por isso que o sacerdote pergunta aos noivos no altar: “Estais dispostos a receber os filhos que Deus lhes enviar, e educá-los na fé do Cristo e da Igreja?” A resposta deve ser “sim” para o matrimônio ser válido.
  • 5. A Igreja ensina que os casais precisam estar abertos aos filhos, pois isto é inerente ao sacramento do matrimônio. Os filhos são o maior dom do matrimônio, ensina o Catecismo da Igreja.
  • 6. O matrimônio é o primeiro passo para a construção de uma nova família, pois quando um homem e uma mulher se tornam um só pela concretização do sacramento do matrimônio, ambos desejam experimentar a maternidade e a paternidade.
  • 7. Uma vez que os filhos são uma bênção, o casal deve gerá-los à medida que puder também educá-los. Se um casal tem condições de educar bem nove filhos, não deve parar no oitavo. Contudo, se não tiver condições de criar bem três, então que pare no segundo. O critério de discernimento deve ser o amor aos filhos.
  • 8. O que ocorre hoje, infelizmente, é que os critérios utilizados para esse discernimento, na maioria das vezes, são o egoísmo, o comodismo e medo do casal. Muitas vezes o casal prefere adquirir um carro do ano, ou fazer uma viagem cara, a ter mais um filho. Quer dizer, a criança é colocada em segundo plano na escala de valores do casal. O valor da vida não é reconhecido.
  • 9. Outra forma de ser egoísta ao adiar os filhos acontece quando a pessoa usa aquele discurso aparentemente razoável: “o mundo está do avesso, a sociedade está decadente de valores, os filhos não mais ouvem os pais, por isso, deixar de pôr filhos no mundo é um bem que faço a eles”. Primeiro, não se pode fazer um bem a alguém que não existe, e o primeiro bem que se faz ao filho é trazê-lo à existência. Segundo, trata-se de um argumento absolutamente egoísta, por se tratar de uma desculpa para fugir à responsabilidade, fugir ao sofrimento, às preocupações e à missão que lhe foi confiada por Deus.
  • 10. 2270. A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida. “Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei” (Jr 1,5). 2271. Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, e gravemente contrario a lei moral: “Não mataras o embrião por aborto e não faras perecer o recém-nascido”. “Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção”.
  • 11. Quando se fala em “paternidade responsável”, muitos pensam nesta responsabilidade como tratando-se apenas do fardo de prover educação e sustento à criança. O casal católico tem esta responsabilidade para com os filhos, mas acima de tudo tem uma responsabilidade para com Deus: a responsabilidade de participarem, com Ele, da obra da criação. É uma responsabilidade e, ao mesmo tempo, um dom.
  • 12. O exercício responsável da paternidade implica, portanto, que os cônjuges reconheçam plenamente os próprios deveres, para com Deus, para consigo próprios, para com a família e para com a sociedade.
  • 13. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA O QUARTO MANDAMENTO: HONRA TEU PAI E TUA MÃE DEVERES DOS PAIS 2221. A fecundidade do amor conjugal não se reduz apenas à procriação dos filhos. Deve também estender-se à sua educação moral e à sua formação espiritual. O «papel dos pais na educação é de tal importância que é impossível substituí-los» (15). O direito e o dever da educação são primordiais e inalienáveis para os pais (16). 2222. Os pais devem olhar para os seus filhos como filhos de Deus e respeitá-los como pessoas humanas. Educarão os seus filhos no cumprimento da lei de Deus, na medida em que eles próprios se mostrarem obedientes à vontade do Pai dos céus.
  • 14. 2223. Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Testemunham esta responsabilidade, primeiro pela criação de um lar no qual a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado para a educação das virtudes. Esta educação requer a aprendizagem da abnegação, do reto juízo, do domínio de si, condições da verdadeira liberdade. Os pais ensinarão os filhos a subordinar “as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais” (17). Os pais têm a grave responsabilidade de dar bons exemplos aos filhos. Sabendo reconhecer diante deles os próprios defeitos, serão mais capazes de os guiar e corrigir: “aquele que educa seu filho terá motivo de satisfação" (Eclo 30,1-2).
  • 15. 2224. O lar constitui o âmbito natural para a iniciação da pessoa humana na solidariedade e nas responsabilidades comunitárias. Os pais devem ensinar os filhos a acautelar-se dos perigos e degradações que ameaçam as sociedades humanas. 2225. Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os filhos. Desde tenra idade devem iniciá-los nos mistérios da fé, de que são os “primeiros arautos” (18). Hão de associá-los, desde a sua primeira infância, à vida da Igreja. A maneira como se vive em família pode alimentar as disposições afetivas, que durante toda a vida permanecem como autêntico preâmbulo e esteio de uma fé viva.
  • 16. 2226. A educação da fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância. Faz-se já quando os membros da família se ajudam mutuamente a crescer na fé pelo testemunho duma vida cristã, de acordo com o Evangelho. A catequese familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de ensinamento da fé. Os pais têm a missão de ensinar os filhos a rezar e a descobrir a sua vocação de filhos de Deus (19). A paróquia é a comunidade eucarística e o coração da vida litúrgica das famílias cristãs: é o lugar privilegiado da catequese dos filhos e dos pais. 2227. Por sua vez, os filhos contribuem para o crescimento dos seus pais na santidade (20). Todos e cada um se darão, generosamente e sem se cansar, o perdão mútuo exigido pelas ofensas, querelas, injustiças e abandonos. Assim o sugere o afeto mútuo. E assim o exige a caridade de Cristo
  • 17. 2228. Durante a infância, o respeito e o carinho dos pais traduzem-se, primeiro, no cuidado e na atenção que consagram à educação dos filhos, para prover as suas necessidades, físicas e espirituais. A medida que vão crescendo, o mesmo respeito e dedicação levam os pais a educar os filhos no sentido de um uso correto da sua razão e da sua liberdade. 2229. Como primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos, os pais têm o direito de escolher para eles uma escola que corresponda às suas próprias convicções. É um direito fundamental. Tanto quanto possível, os pais têm o dever de escolher as escolas que melhor os apoiem na sua tarefa de educadores cristãos (22). Os poderes públicos têm o dever de garantir este direito dos pais e de assegurar as condições reais do seu exercício.
  • 18. 2230. Ao tornarem-se adultos, os filhos têm o dever e o direito de escolher a sua profissão e o seu estado de vida. Devem assumir as novas responsabilidades numa relação de confiança com os seus pais, a quem pedirão e de quem de boa vontade receberão opiniões e conselhos. Os pais terão o cuidado de não constranger os filhos, nem na escolha de uma profissão, nem na escolha do cônjuge. Mas este dever de discrição não os proíbe, muito pelo contrário, de os ajudar com opiniões ponderadas, sobretudo quando tiverem em vista a fundação de um novo lar.
  • 19. CONCLUINDO... 1. Paternidade responsável significa ser um bom exemplo, uma referência para os nossos filhos. 2. Paternidade responsável significa orientar os nossos filhos para o relacionamento com Deus o mais cedo possível. 3. Paternidade responsável significa ensinar aos nossos filhos os valores fundamentais que devem nortear a vida e a conduta das pessoas de bem. 4. Paternidade responsável significa ensinar aos nossos filhos que nós podemos escolher os caminhos por onde andar, mas não há como fugir das consequências das nossas escolhas.
  • 20. Paróquia São Sebastião – Ortigueira-PR Diocese de Ponta Grossa QUE O SENHOR, NO SEU IMENSO AMOR NOS ABENÇOE!