SlideShare uma empresa Scribd logo
TAFONOMIA
A tafonomia (gr. Tafos = sepultamento; nomos =
leis) estuda as condições e os processos que propiciam a
preservação de restos de organismos ou de vestígios
deixados por estes restos.
Pode-se dividir em duas fases:
1) uma fase relativamente curta que vai da morte
desse organismo até o seu sepultamento em
sedimentos (Bioestratinomia);
2) uma fase bem mais longa que tem início com a
final do seu sepultamento e se estende até a data de
coleta dos seus restos ou de vestígios deixados pelos
mesmos (Diagênese).
BIOESTRATINOMIA
MORTE E NECRÓLISE
Os organismos morrem devido a.
• Idade avançada
• Falta de alimentos
• Doenças
• Predação
• Luta competitiva
• Morte catastrófica
Esta consiste em uma morte em massa
durante um curto intervalo de tempo causada por:
• Inundações
• Erupções vulcânicas
• Tempestades de areia ou de neve
• Aumento brusco da taxa de sedimentação
• Marés vermelhas
Em geral, os restos mortais sofrem ataque de
necrófagos, o que contribui para reduzir o número
de indivíduos preserváveis.
Um dos fatores que favorecem a preservação
é o sepultamento rápido; outro é a mortalidade em
massa.
Ação Química
• Dissolução do Esqueleto em Vida ou após o
soterramento.
• Preservação de partes moles em ambientes
anóxidos.
Ação Biológica
• Predação
Ação Física
• Correntes e Ondas
• Composição mineral
Efeitos do Transporte e Ação Hidrodinâmica
Ação de Rios: desarticulação, desmembramento, erosão,
etc...
Ação do Vento: transporte por correntes e ondas
• Restos Autóctones
• Restos Alóctones
• Seleção de Tamanho e Taxonomia
Orientação dos Restos de Vida: Alterada ou Artificial.
DIAGÊNESE DOS FÓSSEIS ou FOSSILIZAÇÃO
Abrange todos os eventos pós-deposicionais
ligados à preservação de restos de organismos ou de
vestígios deixados por esses restos.
Ambiente anóxido. Estes ambientes ocorrem no
fundo de mares semifechados e no fundo de lagos.
Modificações Físicas e Químicas Pós-Deposicionais
• Compactação
• Dissolução
• Recristalização
• Cimentação
• Substituição
Ação do Intemperismo: Processos Físicos, Químicos e
Biológicos.
Composição Mineralógica das Partes Resistentes de
Organismos
Inorgânica:
• Calcita CaCO3
• Aragonita CaCO3
• Sílica (Opala: SiO2.nH20)
• Fosfato
Orgânica:
• Quitina
• Esporopolenina
• Cutina
PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO
Restos
1 – Com preservação de partes Duras e Moles
Criopreservação
• Mamíferos no permafrost.
Inclusão em Âmbar
• Artrópodes, Vertebrados, Plantas.
2 – Com preservação Somente de partes Duras
Sem alteração da composição e estrutura
• Conservação
Permineralização (preenchimento de poros e cavidades
por minerais)
• Madeiras
• Preenchimento de ossos
Incrustração (cobertura por película mineral)
• Ossos e conchas em cavernas
3 – Com alteração apenas da estrutura
Recristalização (crescimento de minerais ou mudança na
estrutura cristalina)
• Aragonita/Calcita Cristais visíveis a olho nú.
• Aragonita Calcita
3 – Com alteração da composição e estrutura
Carbonificação
Vestígios
Moldes e impressões
• Interno (convexo)
• Externo (côncavo)
• Contramolde (réplica)
Interno (convexo)
Externo (côncavo)
Contramolde (réplica)
Icnofósseis (evidências de atividades de organismos)
Pistas, Pegadas, Tubos, Perfurações, Coprólitos, etc...
DATAÇÃO E CORRELAÇÃO GEOLÓGICA
USANDO FÓSSEIS
OBJETIVO:
Reconstruir a história geológica da Terra
O QUE É HISTÓRIA GEOLÓGICA?
Seqüência de eventos físicos e biológicos
ordenados cronologicamente, a partir do mais
antigo.
TEMPO GEOLÓGICO:
Origem da Terra: 4,6 Ba
2. EVENTOS FÍSICOS
• Deposição de camadas de rochas sedimentares
• Formação de montanhas
• Vulcanismo
• Falhamentos
• Terrrremottos
• Formação de jazidas minerais
• Mudanças ambientais
3. EVENTOS BIOLÓGICOS
• Surgimento e extinção de espécies
• Mudanças evolutivas
• Dispersão geográfica de organismos
• Crises biológicas
4. Princípio da Superposição de Camadas
(Steno 1669)
Segundo este princípio em qualquer seqüência acamadada a
rocha (camada) mais jovem é aquela que se encontra no topo da
seqüência. As camadas inferiores são progressivamente mais
antigas.
5. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO GEOLÓGICA
• Temporal: mesma idade geológica = formados no
mesmo intervalo de tempo
• Técnicas: camada-guia
• Transgressões e regressões marinhas
Transgressões regressões marinhas
TRANSGRESSÕES e REGRESSÕES
Transgressão: Originada por movimentos eustáticos
positivos ou por subsidência do continente.
Deslocação da linha de costa continente
afora. Caracterizada por mega-seqüências
litológicas negativas. Fácies ricas em
fósseis de paleorganismos nectônicos e
planctônicos na base e bentônicos para o
topo.
Regressão: Originada por movimentos eustáticos
negativos ou movimentos epirogênicos (de
subida) do continente.
6. IDADES
Relativa:
• mais antigo/velho
• mais recente/novo
“Absoluta” = radiométrica:
• n° de anos antes do presente
Métodos mais comuns
238U 206Pb
40K 40Ar
14C 14N
Rochas datáveis
• Ígneas
• Metamórficas (idade do
metamorfismo)
• Sedimentares :
raramente
7. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO PALEONTOLÓGICA
• Efeitos da evolução orgânica
8. SUCESSÃO FOSSILÍFERA
Causas da mudanças verificadas
Evolução
surgimento de espécies
extinção de espécies
Mudanças ambientais
transgressões/regressões
clima etc.
Distribuição (paleo)geográfica
•Habitats
•Barreiras
9. CONCEITO DE FÓSSIL-GUIA
•Distribuição geológica curta
•Distribuição geográfica ampla
•Fácil reconhecimento
•Abundância
10. CONCLUSÕES PRINCIPAIS
A história da Terra pode ser interpretada com base
no reconhecimento de eventos físicos e biológicos
presentes nas rochas.
Eventos físicos refletem-se na composição e
estrutura das rochas e os eventos biológicos nos fósseis.
Conceitos importantes para a interpretação da
história geológica são: princípios de Steno, relações de
contato, correlação física e temporal, inclusões e
evolução biológica.
Esses conceitos permitem estabelecer a seqüência
de eventos do mais antigo ao mais novo = idade relativa.
Métodos radiométricos, baseados na
radioatividade, permitem calcular quando o evento
ocorreu em n° de anos antes do presente = idade
radiométrica (“absoluta”).
Eventos evolutivos produziram o aparecimento e
desaparecimento de espécies documentadas pelos
fósseis,
fornecendo a base para a datação usando fósseis.
Fósseis mais úteis para datação correspondem a
organismos que tiveram duração geológica curta e
distribuição geográfica ampla = fósseis-guia.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Paleobotânica
PaleobotânicaPaleobotânica
Paleobotânica
Criis Maranhão
 
Processos de Fossilização
Processos de FossilizaçãoProcessos de Fossilização
Processos de Fossilização
Rafael Nunes
 
Tipos De Fossilização
Tipos De FossilizaçãoTipos De Fossilização
Tipos De Fossilizaçãoguest876707
 
Os Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da TerraOs Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da Terra
Isabel Lopes
 
A história da terra
A história da terraA história da terra
A história da terra
Laura Domingos
 
Relatorio de Simulação de Processos de Fossilização
Relatorio de Simulação de Processos de FossilizaçãoRelatorio de Simulação de Processos de Fossilização
Relatorio de Simulação de Processos de Fossilizaçãokyzinha
 
O Estudo Dos FóSseis O Que SãO FóSseis
O Estudo Dos FóSseis   O Que SãO FóSseisO Estudo Dos FóSseis   O Que SãO FóSseis
O Estudo Dos FóSseis O Que SãO FóSseisNuno Correia
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
Catir
 
Fósseis e História da Terra
Fósseis e História da TerraFósseis e História da Terra
Fósseis e História da Terra
Eduardo1
 
P Pdo Jant..[1]
P Pdo Jant..[1]P Pdo Jant..[1]
P Pdo Jant..[1]8ºC
 
Relatório científico- Fósseis
Relatório científico- FósseisRelatório científico- Fósseis
Relatório científico- FósseisMachado6
 
Ciências naturais 7 história da terra - processos de fossilização
Ciências naturais 7   história da terra - processos de fossilizaçãoCiências naturais 7   história da terra - processos de fossilização
Ciências naturais 7 história da terra - processos de fossilizaçãoNuno Correia
 
HistóRia Da Terra
HistóRia Da TerraHistóRia Da Terra
HistóRia Da Terra
Isabel Lopes
 
Os fósseis
Os fósseisOs fósseis
Os fósseis
MINEDU
 
temas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doctemas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doc
cliapinheiro4
 
7º ano 3º fósseis
7º ano 3º fósseis7º ano 3º fósseis
7º ano 3º fósseisIsabel Guedes
 
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
Resumo   11º ano - rochas sedimentaresResumo   11º ano - rochas sedimentares
Resumo 11º ano - rochas sedimentaresHugo Martins
 

Mais procurados (20)

Paleobotânica
PaleobotânicaPaleobotânica
Paleobotânica
 
Processos de Fossilização
Processos de FossilizaçãoProcessos de Fossilização
Processos de Fossilização
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Tipos De Fossilização
Tipos De FossilizaçãoTipos De Fossilização
Tipos De Fossilização
 
Os Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da TerraOs Fósseis e a História da Terra
Os Fósseis e a História da Terra
 
A história da terra
A história da terraA história da terra
A história da terra
 
Relatorio de Simulação de Processos de Fossilização
Relatorio de Simulação de Processos de FossilizaçãoRelatorio de Simulação de Processos de Fossilização
Relatorio de Simulação de Processos de Fossilização
 
O Estudo Dos FóSseis O Que SãO FóSseis
O Estudo Dos FóSseis   O Que SãO FóSseisO Estudo Dos FóSseis   O Que SãO FóSseis
O Estudo Dos FóSseis O Que SãO FóSseis
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Fósseis e História da Terra
Fósseis e História da TerraFósseis e História da Terra
Fósseis e História da Terra
 
P Pdo Jant..[1]
P Pdo Jant..[1]P Pdo Jant..[1]
P Pdo Jant..[1]
 
Relatório científico- Fósseis
Relatório científico- FósseisRelatório científico- Fósseis
Relatório científico- Fósseis
 
Ciências naturais 7 história da terra - processos de fossilização
Ciências naturais 7   história da terra - processos de fossilizaçãoCiências naturais 7   história da terra - processos de fossilização
Ciências naturais 7 história da terra - processos de fossilização
 
Trabalho de fosseis
Trabalho de fosseisTrabalho de fosseis
Trabalho de fosseis
 
01 Fosseis Tc 0910
01 Fosseis Tc 091001 Fosseis Tc 0910
01 Fosseis Tc 0910
 
HistóRia Da Terra
HistóRia Da TerraHistóRia Da Terra
HistóRia Da Terra
 
Os fósseis
Os fósseisOs fósseis
Os fósseis
 
temas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doctemas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doc
 
7º ano 3º fósseis
7º ano 3º fósseis7º ano 3º fósseis
7º ano 3º fósseis
 
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
Resumo   11º ano - rochas sedimentaresResumo   11º ano - rochas sedimentares
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
 

Semelhante a Aula 3

ciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.docciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.doc
carlotapontes2
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
CarinaAmorim10
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochastmar
 
amedidadotempoeaidadedaterra.doc
amedidadotempoeaidadedaterra.docamedidadotempoeaidadedaterra.doc
amedidadotempoeaidadedaterra.doc
carlotapontes2
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraClaudia Martins
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoDiogo Batista
 
AULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdf
AULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdfAULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdf
AULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdf
kessiasousa4
 
Tempo Geológico/ Fósseis/ Estratigrafia
Tempo Geológico/ Fósseis/ EstratigrafiaTempo Geológico/ Fósseis/ Estratigrafia
Tempo Geológico/ Fósseis/ Estratigrafiaanabela
 
Tempo geologico
Tempo geologicoTempo geologico
Tempo geologico
anabela
 
História da Terra
História da TerraHistória da Terra
História da TerraZé Matos
 
Relevo novo
Relevo novo Relevo novo
Relevo novo
Marcelo Caetano
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
Ezequias Guimaraes
 
4 rochas sedimentaresarquivoshistóricos
4   rochas sedimentaresarquivoshistóricos4   rochas sedimentaresarquivoshistóricos
4 rochas sedimentaresarquivoshistóricosmargaridabt
 
O tempo geológico
O tempo geológicoO tempo geológico
O tempo geológico
Wendell Fabrício
 
2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens
Cláudia Passarelli
 

Semelhante a Aula 3 (20)

ciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.docciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.doc
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochas
 
amedidadotempoeaidadedaterra.doc
amedidadotempoeaidadedaterra.docamedidadotempoeaidadedaterra.doc
amedidadotempoeaidadedaterra.doc
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 ano
 
AULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdf
AULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdfAULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdf
AULA1_CONCEITOS.OBJETOS.RAMOS.pdf
 
Tempo Geológico/ Fósseis/ Estratigrafia
Tempo Geológico/ Fósseis/ EstratigrafiaTempo Geológico/ Fósseis/ Estratigrafia
Tempo Geológico/ Fósseis/ Estratigrafia
 
Tempo geologico
Tempo geologicoTempo geologico
Tempo geologico
 
História da Terra
História da TerraHistória da Terra
História da Terra
 
Relevo novo
Relevo novo Relevo novo
Relevo novo
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
 
4 rochas sedimentaresarquivoshistóricos
4   rochas sedimentaresarquivoshistóricos4   rochas sedimentaresarquivoshistóricos
4 rochas sedimentaresarquivoshistóricos
 
O tempo geológico
O tempo geológicoO tempo geológico
O tempo geológico
 
Geologia brasileira
Geologia brasileiraGeologia brasileira
Geologia brasileira
 
2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Petroleo
PetroleoPetroleo
Petroleo
 

Mais de Christian Nehls

Apostila de Anatomia Geral para uso em escolas
Apostila de Anatomia Geral para uso em escolasApostila de Anatomia Geral para uso em escolas
Apostila de Anatomia Geral para uso em escolas
Christian Nehls
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
Christian Nehls
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 1
Aula 1Aula 1

Mais de Christian Nehls (8)

Apostila de Anatomia Geral para uso em escolas
Apostila de Anatomia Geral para uso em escolasApostila de Anatomia Geral para uso em escolas
Apostila de Anatomia Geral para uso em escolas
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 6
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 

Último

DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
MariaSantos298247
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 

Último (20)

DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 

Aula 3

  • 1. TAFONOMIA A tafonomia (gr. Tafos = sepultamento; nomos = leis) estuda as condições e os processos que propiciam a preservação de restos de organismos ou de vestígios deixados por estes restos.
  • 2. Pode-se dividir em duas fases: 1) uma fase relativamente curta que vai da morte desse organismo até o seu sepultamento em sedimentos (Bioestratinomia); 2) uma fase bem mais longa que tem início com a final do seu sepultamento e se estende até a data de coleta dos seus restos ou de vestígios deixados pelos mesmos (Diagênese).
  • 3. BIOESTRATINOMIA MORTE E NECRÓLISE Os organismos morrem devido a. • Idade avançada • Falta de alimentos • Doenças • Predação • Luta competitiva • Morte catastrófica
  • 4. Esta consiste em uma morte em massa durante um curto intervalo de tempo causada por: • Inundações • Erupções vulcânicas • Tempestades de areia ou de neve • Aumento brusco da taxa de sedimentação • Marés vermelhas
  • 5. Em geral, os restos mortais sofrem ataque de necrófagos, o que contribui para reduzir o número de indivíduos preserváveis. Um dos fatores que favorecem a preservação é o sepultamento rápido; outro é a mortalidade em massa.
  • 6. Ação Química • Dissolução do Esqueleto em Vida ou após o soterramento. • Preservação de partes moles em ambientes anóxidos. Ação Biológica • Predação Ação Física • Correntes e Ondas • Composição mineral
  • 7. Efeitos do Transporte e Ação Hidrodinâmica Ação de Rios: desarticulação, desmembramento, erosão, etc... Ação do Vento: transporte por correntes e ondas • Restos Autóctones • Restos Alóctones • Seleção de Tamanho e Taxonomia Orientação dos Restos de Vida: Alterada ou Artificial.
  • 8. DIAGÊNESE DOS FÓSSEIS ou FOSSILIZAÇÃO Abrange todos os eventos pós-deposicionais ligados à preservação de restos de organismos ou de vestígios deixados por esses restos. Ambiente anóxido. Estes ambientes ocorrem no fundo de mares semifechados e no fundo de lagos.
  • 9. Modificações Físicas e Químicas Pós-Deposicionais • Compactação • Dissolução • Recristalização • Cimentação • Substituição Ação do Intemperismo: Processos Físicos, Químicos e Biológicos.
  • 10. Composição Mineralógica das Partes Resistentes de Organismos Inorgânica: • Calcita CaCO3 • Aragonita CaCO3 • Sílica (Opala: SiO2.nH20) • Fosfato Orgânica: • Quitina • Esporopolenina • Cutina
  • 11. PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO Restos 1 – Com preservação de partes Duras e Moles Criopreservação • Mamíferos no permafrost. Inclusão em Âmbar • Artrópodes, Vertebrados, Plantas.
  • 12.
  • 13. 2 – Com preservação Somente de partes Duras Sem alteração da composição e estrutura • Conservação
  • 14. Permineralização (preenchimento de poros e cavidades por minerais) • Madeiras • Preenchimento de ossos
  • 15. Incrustração (cobertura por película mineral) • Ossos e conchas em cavernas
  • 16. 3 – Com alteração apenas da estrutura Recristalização (crescimento de minerais ou mudança na estrutura cristalina) • Aragonita/Calcita Cristais visíveis a olho nú. • Aragonita Calcita
  • 17. 3 – Com alteração da composição e estrutura Carbonificação
  • 18. Vestígios Moldes e impressões • Interno (convexo) • Externo (côncavo) • Contramolde (réplica) Interno (convexo)
  • 21. Icnofósseis (evidências de atividades de organismos) Pistas, Pegadas, Tubos, Perfurações, Coprólitos, etc...
  • 22. DATAÇÃO E CORRELAÇÃO GEOLÓGICA USANDO FÓSSEIS OBJETIVO: Reconstruir a história geológica da Terra O QUE É HISTÓRIA GEOLÓGICA? Seqüência de eventos físicos e biológicos ordenados cronologicamente, a partir do mais antigo.
  • 23. TEMPO GEOLÓGICO: Origem da Terra: 4,6 Ba 2. EVENTOS FÍSICOS • Deposição de camadas de rochas sedimentares • Formação de montanhas • Vulcanismo • Falhamentos • Terrrremottos • Formação de jazidas minerais • Mudanças ambientais
  • 24. 3. EVENTOS BIOLÓGICOS • Surgimento e extinção de espécies • Mudanças evolutivas • Dispersão geográfica de organismos • Crises biológicas
  • 25. 4. Princípio da Superposição de Camadas (Steno 1669) Segundo este princípio em qualquer seqüência acamadada a rocha (camada) mais jovem é aquela que se encontra no topo da seqüência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas.
  • 26. 5. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO GEOLÓGICA • Temporal: mesma idade geológica = formados no mesmo intervalo de tempo • Técnicas: camada-guia • Transgressões e regressões marinhas
  • 28. TRANSGRESSÕES e REGRESSÕES Transgressão: Originada por movimentos eustáticos positivos ou por subsidência do continente. Deslocação da linha de costa continente afora. Caracterizada por mega-seqüências litológicas negativas. Fácies ricas em fósseis de paleorganismos nectônicos e planctônicos na base e bentônicos para o topo. Regressão: Originada por movimentos eustáticos negativos ou movimentos epirogênicos (de subida) do continente.
  • 29. 6. IDADES Relativa: • mais antigo/velho • mais recente/novo “Absoluta” = radiométrica: • n° de anos antes do presente
  • 30. Métodos mais comuns 238U 206Pb 40K 40Ar 14C 14N Rochas datáveis • Ígneas • Metamórficas (idade do metamorfismo) • Sedimentares : raramente
  • 31. 7. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO PALEONTOLÓGICA • Efeitos da evolução orgânica
  • 32. 8. SUCESSÃO FOSSILÍFERA Causas da mudanças verificadas Evolução surgimento de espécies extinção de espécies Mudanças ambientais transgressões/regressões clima etc.
  • 33.
  • 35. 9. CONCEITO DE FÓSSIL-GUIA •Distribuição geológica curta •Distribuição geográfica ampla •Fácil reconhecimento •Abundância
  • 36. 10. CONCLUSÕES PRINCIPAIS A história da Terra pode ser interpretada com base no reconhecimento de eventos físicos e biológicos presentes nas rochas. Eventos físicos refletem-se na composição e estrutura das rochas e os eventos biológicos nos fósseis. Conceitos importantes para a interpretação da história geológica são: princípios de Steno, relações de contato, correlação física e temporal, inclusões e evolução biológica.
  • 37. Esses conceitos permitem estabelecer a seqüência de eventos do mais antigo ao mais novo = idade relativa. Métodos radiométricos, baseados na radioatividade, permitem calcular quando o evento ocorreu em n° de anos antes do presente = idade radiométrica (“absoluta”). Eventos evolutivos produziram o aparecimento e desaparecimento de espécies documentadas pelos fósseis, fornecendo a base para a datação usando fósseis. Fósseis mais úteis para datação correspondem a organismos que tiveram duração geológica curta e distribuição geográfica ampla = fósseis-guia.