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GILDETE DA SILVAAMORIM MENDES FRANCISCO
TATIANE MILITÃO
ANA REGINA E SOUZA CAMPELLO
SAULO CABRAL BOURGUIGNON
Organizadores
Biossegurança: manual bilíngue de barreira
de Contenção Primária (EPI e EPC) Português X Libras
2019
GILDETE DA SILVA AMORIM MENDES FRANCISCO
TATIANE MILITÃO
ANA REGINA E SOUZA CAMPELLO
SAULO CABRAL BOURGUIGNON
Organizadores
2019
Biossegurança:manualbilínguedebarreira
deContençãoPrimária(EPIeEPC)PortuguêsXLibras
Copyright© organizadoresGildetedaSilvaAmorimMendesFrancisco,TatianeMilitão,
AnaReginaeSouzaCampello,SauloBourguignon
EDIÇÃO Tatiane Militãode Sá
REVISÃO Evandra ManuelaPedroso Varella
CAPA:Foto adaptada de © CASADOCONSTRUTOR
Biossegurança: manual bilíngue de barreira de Contenção Primária
(EPI e EPC) Português e Libras
FRANCISCO, Gildete da SilvaAmorim Mendes
MILITÃO, Tatiane
CAMPELLO,Ana Reginae Souza
BOURGUIGNON, Saulo
1ª Edição
Abrilde 2019
ISBN: 978-85-924757-9-6
UFF–CEAD/PBBI
Universidade FederalFluminense – UFF
Programade Pós-Graduaçãoem Ciências e Biotecnologia - PPBI
Centro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil CEP 24.020-141
http://biocinais.uff.br/
à Evandra Manuella Pedroso Varella do Curso de
Licenciatura de Biologia pela prontidão na colaboração
da cartilha, bem como revisão desta,
à prof. Dr. Ana Regina Campello pelo apoio durante todo
processo,
ao prof. Dr. Saulo Bourguignon pela orientação e
contribuição técnico científica,
ao Fábio Rivera Mendonça Costa pela filmagem, edição e
legenda dos vídeos que acompanham este material.
ao Programa de Pós Graduação em Ciências e
Biotecnologia – PPBI pelo auxilio na promoção da
acessibilidade por meio de cartilha bilíngue.
SUMÁRIO
Capítulo01 - Biossegurança.............................................................................................................................07
Capítulo02- BarreirasdecontençãodeEPIeEPC............................................................................................11
Capítulo03- Risco.............................................................................................................................................14
Capítulo04- Perigo..........................................................................................................................................20
Capítulo05- EPI-Equipamentodeproteçãoindividual..............................................................................22
Capitulo06- EPC–Equipamentoo deproteçãocoletiva............................................................................31
Capítulo07- BoasPráticaslaboratoriais.........................................................................................................40
Capítulo08- Sinalização...................................................................................................................................47
Capítulo09 - Legislação......................................................................................................................................50
Capítulo10 - Condutasdeemergência.........................................................................................................52
É no Manual onde a autora Gildete Amorim com o tema “Biossegurança:
manual bilíngue de barreira de Contenção Primária (EPI e EPC) Português x Libras ” se
encontra o prazer do conhecimento e da segurança em si e pelos outros no ambiente
biossegurança. O manual é um baú cheio de palavras, glossários, com explicações
simples, objetivas e claras e estas são os frutos de reflexões e de preocupação com a
biossegurança, principalmente, nos estabelecimentos onde os profissionais Surdos irão
trabalhar ou estão trabalhando.
O manual é um guia que explica como o profissional deve se proteger dos
riscos e perigos, através de procedimentos corretos de contenção primária e
secundária e ainda servindo de referência à sua própria formação, com explicações e
justificativas. Cada tema exerce o prazer e também é a que estimula o espírito, o
sentido a que ela é direcionado, especialmente na formação dos Profissionais Surdos
de Biossegurança em Libras, através do QR.
Podemos concluir que em uma sociedade igualitária este aprendizado da
leitura visual com descrição imagética como acesso à autonomia laborial, intelectual e
de tomada de conscientização e jamais poderia se tratar de um aprendizado a ser
negligenciado na formação de profissionais Surdos de Biossegurança, mas ser pedra-
de-toque na construção da consciência e no exercício da profissão dos mesmos em
língua de sinais brasileira.
Profa. Dra. Ana Regina Campello
INES- Instituto Nacional de Educação de Surdos
PREFÁCIO
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como: “condição de segurança
alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer
a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
BIOSSEGURANÇA
Todo ambiente é cercado por macrorganismos e microrganismos, sendo assim, os
laboratórios necessitam de medidas para evitar estas infecções se estabeleçam
no animal, homem e ecossistema de forma ruim, desestabilizando
funcionalmente um deles a provocar uma doença. É de necessidade utilizar as
medidas de biossegurança contra os agentes de riscos, pensando sempre em
prevenir para que acidentes não aconteçam.
BIOSSEGURANÇA
BARREIRAS DE CONTENÇÃO (EPI E EPC)
O termo contenção é usado para descrever métodos (barreiras) de
segurança utilizados na manipulação de agentes ambientais do tipo
químico e biológico; Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) são utilizados em laboratórios
como barreira para a redução dos riscos químicos e de infecção,
protegendo dessa forma a vida do trabalhador e do ambiente em que ele
vive.
BARREIRAS DE CONTENÇÃO
(EPI E EPC)
BARREIRAS DE CONTENÇÃO (EPI E EPC)
RISCO
RISCO
É a probabilidade que se tem de causar danos (lesão ou morte), pela
possibilidade de se acontecer um acidente ou por conta das exposições a
que se é submetido. Alguns exemplos de risco: ser intoxicado, infectado,
queimado, perder um membro, ter problemas na coluna ou em qualquer
outra parte do corpo por conta das condições de trabalho.
1. Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa
afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. Exemplos: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
2. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de
risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho,
monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
3. Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão,
umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
4. Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, que possam
penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, de exposição ou por
ingestão. Os níveis de laboratório (NB 1-4) são em consideração a classe do
risco biológico.
PERIGO
PERIGO
Situação de exposição a um agente de risco. Basicamente, seria aquilo que
provoca e/ou pode causar dano.
EPI – EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
É considerado todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
EPI –
EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EPI – EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
A) Capacete: para proteção do crânio, cabelo e face contra impactos de
objetos, proteção contra choques elétricos e riscos provenientes de fontes
geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio. A resistência deve
ser boa.
EXEMPLOS DE EPI
B) Óculos: proteção ocular e facial contra respingos de gases, substâncias
infectantes, químicas, radiações ultravioleta e infravermelha. Devem ser
transparentes e resistentes.
EXEMPLOS DE EPI
C) Máscaras e respiradores: proteção facial para evitar danos por
respingos de substâncias nocivas e inalação de contaminantes no ar e
gases.
EXEMPLOS DE EPI
D) Luvas: é de uso obrigatório para manipulação de microrganismos
patogênicos, materiais quente e frios, transporte, e outras atividades
cautelosas. Devem ser do tamanho adequado e colocadas por cima do
jaleco.
EXEMPLOS DE EPI
E) Jaleco: é a roupa de proteção adequada e obrigatória para a manipulação
de qualquer atividade cautelosa, principalmente as que envolvam riscos ao
trabalhador. Devem ser de manga longa, até a altura do joelho, podendo ser
de algodão, fibra sintética não-inflamável ou descartáveis, e de fácil abertura.
EXEMPLOS DE EPI
ORDEM DE COLOCAR OS EPI’S
Jaleco Máscara
Óculos
Capacete/Touca
Luvas
SEQUÊNCIA DE COLOCAR E
RETIRAR OS EPI'S
Luvas Capacete/Touca
Óculos
Máscara
Jaleco
EPC – EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA
Dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a
determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento acústico de
fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis
de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança
biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de radioisótopos,
extintores de incêndio, dente outros. Uma avaliação de risco deve ser realizada
para que as instalações se adequem ao espaço. Importante lembrar que todos
os equipamentos seguir manutenções regulares.
EPC – EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO
COLETIVA
EPC – EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA
EXEMPLOS DE EPC
A) Extintores: é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química,
provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do fogo,
alterando as condições para que haja fogo.
EXEMPLOS DE EPC
B) Capela de Exaustão: equipamento de manipulação de reagentes químicos,
recupera através de um exaustor os gases gerados.
EXEMPLOS DE EPC
C) Chuveiro de emergência e lava olhos: São destinados a eliminar ou
minimizar os danos causados por acidentes nos olhos e/ou face e em
qualquer parte do corpo.
EXEMPLOS DE EPC
D) Cabines de segurança biológicas (CSB): são usadas como contenção primária
a agentes de risco biológico, minimizando a exposição do operador, do
produto e do ambiente.
EXEMPLOS DE EPC
E) Autoclave: aparelho que utiliza vapor de água sob pressão para esterilizar
instrumentos.
OBSERVAÇÃO
Em caso de acidente com substâncias químicas, deve-se procurar a ficha de
informações de segurança de produto químico (FISPQ), fornecida pelo
fabricante, para ler as medidas de primeiros socorros. Para cada reagente
químico existe um procedimento específico.
Antes de qualquer manuseio em laboratório, o profissional deve buscar seguir o
protocolo adequado, que se encontra disponível em documentos laboratoriais.
Peça ao seu orientador.
BOAS PRÁTICAS
LABORATORIAIS
Nenhuma pessoa deve entrar no
laboratório sem o jaleco, cabelos presos e
sapatos fechados e calça comprida.
Não utilizar saias, shorts, bermudas,
vestidos ou vestimentas que deixem parte
do corpo desprotegida.
É proibido o recapear agulhas.
Não é permitido brincos, maquiagem,
anéis, cordões no laboratório.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Limpe bem o microscópio antes e após o
uso para prevenir a contaminação da
mucosa conjuntival.
Não levar materiais do laboratório a boca.
não devem ser
Próteses dentárias
manipuladas.
É proibido fumar dentro do laboratório.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Os materiais utilizados em amostras biológicas
devem ser descontaminados por meio da
autoclave ou substâncias químicas.
manipular lentes de
Não é permitido
contato.
Não levar as mãos ao rosto e cabelo.
Respeite as sinalizações.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Toda amostra biológica deve ser considerada
infectante.
Mantenha o laboratório limpo e organizado.
Não entre no laboratório utilizando bolsas ou
sacolas.
Proibido comer e beber no laboratório.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
O uso de adornos é proibido, pois podem se
transformar em equipamentos contaminados.
Não utilizar vidraria trincadas ou quebradas.
entrada de funcionários com sapatos
Proibir
abertos.
Não permitir entrada de pessoas não
autorizadas.
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
SINALIZAÇÃO
É necessário conhecimento e capacitação para o manuseio de
materiais identificados com esses símbolos.
SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
A regulamentação sobre o uso de EPI é estabelecida pelas Normas Reguladoras
(NR6 E NR9), do Ministério do Trabalho. Devem ser disponibilizados como
obrigação da empresa (Artigo 166) e vendido ou usado mediante aprovação por
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
CONDUTAS DE
EMERGÊNCIA
CONDUTAS DE
EMERGÊNCIA
• Prestar os primeiros socorros e manter as funções vitais da vítima
Os primeiro socorros só podem ser realizados conforme as informações
contidas no FISPQ - Ficha de Identificação de Segurança do Produto.
• Diminuir exposição ao agente;
avisar os
• Providenciar o direcionamento ao centro de emergência e
responsáveis pelo laboratório;
• Instruir guardar o agente tóxico para identificação posterior.
Acontecendo algum acidente, deve-se:
CONDUTAS DE EMERGÊNCIA
CONCLUSÃO
Mesmo com ampla gama de barreiras de contenção, é imprescindível
profissionais treinados e disponibilizados a se atualizarem quanto ao uso
adequado de EPI e EPC, como também a criação de uma comissão de
biossegurança para buscar e disponibilizar as atualizações dos modelos
existentes no mercado.
REFERÊNCIAS
BOURGUIGNON, Saulo C. Aula Introdução à Biossegurança e gerenciamento de resíduos
sólidos. Universidade Federal Fluminense, 2018.
em
Acesso
SILVA, Flávio Rocha da. PhD. Aula Panorama da Biossegurança. Instituto
Oswaldo Cruz/ Fiocruz, Associação Nacional de Biossegurança, 2018.
Tipos de Risco. Disponível
:<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html>
realizado 02/07/2018.
EPONINA, Carla; ROCHA, Cecília. Livro Experimentação Animal. Universidade
Federal Fluminense.
CASA DO CONSTRUTOR. Foto NR6 - EPI Equipamentos de Proteção Individual na sua obra.
In: Portal Globo Comunicação e Participações S.A, 2019. Disponível em:
<https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/casa-do-
construtor/portal-do-construtor/noticia/nr6-epi-equipamentos-de-protecao- individual-
na-sua-obra.ghtml> Acesso em: 01 de março de 2019.
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Aula 2- Manual-de-Biossegurança-retificado.pptx

  • 1. GILDETE DA SILVAAMORIM MENDES FRANCISCO TATIANE MILITÃO ANA REGINA E SOUZA CAMPELLO SAULO CABRAL BOURGUIGNON Organizadores Biossegurança: manual bilíngue de barreira de Contenção Primária (EPI e EPC) Português X Libras 2019
  • 2. GILDETE DA SILVA AMORIM MENDES FRANCISCO TATIANE MILITÃO ANA REGINA E SOUZA CAMPELLO SAULO CABRAL BOURGUIGNON Organizadores 2019 Biossegurança:manualbilínguedebarreira deContençãoPrimária(EPIeEPC)PortuguêsXLibras
  • 3. Copyright© organizadoresGildetedaSilvaAmorimMendesFrancisco,TatianeMilitão, AnaReginaeSouzaCampello,SauloBourguignon EDIÇÃO Tatiane Militãode Sá REVISÃO Evandra ManuelaPedroso Varella CAPA:Foto adaptada de © CASADOCONSTRUTOR Biossegurança: manual bilíngue de barreira de Contenção Primária (EPI e EPC) Português e Libras FRANCISCO, Gildete da SilvaAmorim Mendes MILITÃO, Tatiane CAMPELLO,Ana Reginae Souza BOURGUIGNON, Saulo 1ª Edição Abrilde 2019 ISBN: 978-85-924757-9-6 UFF–CEAD/PBBI Universidade FederalFluminense – UFF Programade Pós-Graduaçãoem Ciências e Biotecnologia - PPBI Centro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil CEP 24.020-141 http://biocinais.uff.br/
  • 4. à Evandra Manuella Pedroso Varella do Curso de Licenciatura de Biologia pela prontidão na colaboração da cartilha, bem como revisão desta, à prof. Dr. Ana Regina Campello pelo apoio durante todo processo, ao prof. Dr. Saulo Bourguignon pela orientação e contribuição técnico científica, ao Fábio Rivera Mendonça Costa pela filmagem, edição e legenda dos vídeos que acompanham este material. ao Programa de Pós Graduação em Ciências e Biotecnologia – PPBI pelo auxilio na promoção da acessibilidade por meio de cartilha bilíngue.
  • 5. SUMÁRIO Capítulo01 - Biossegurança.............................................................................................................................07 Capítulo02- BarreirasdecontençãodeEPIeEPC............................................................................................11 Capítulo03- Risco.............................................................................................................................................14 Capítulo04- Perigo..........................................................................................................................................20 Capítulo05- EPI-Equipamentodeproteçãoindividual..............................................................................22 Capitulo06- EPC–Equipamentoo deproteçãocoletiva............................................................................31 Capítulo07- BoasPráticaslaboratoriais.........................................................................................................40 Capítulo08- Sinalização...................................................................................................................................47 Capítulo09 - Legislação......................................................................................................................................50 Capítulo10 - Condutasdeemergência.........................................................................................................52
  • 6. É no Manual onde a autora Gildete Amorim com o tema “Biossegurança: manual bilíngue de barreira de Contenção Primária (EPI e EPC) Português x Libras ” se encontra o prazer do conhecimento e da segurança em si e pelos outros no ambiente biossegurança. O manual é um baú cheio de palavras, glossários, com explicações simples, objetivas e claras e estas são os frutos de reflexões e de preocupação com a biossegurança, principalmente, nos estabelecimentos onde os profissionais Surdos irão trabalhar ou estão trabalhando. O manual é um guia que explica como o profissional deve se proteger dos riscos e perigos, através de procedimentos corretos de contenção primária e secundária e ainda servindo de referência à sua própria formação, com explicações e justificativas. Cada tema exerce o prazer e também é a que estimula o espírito, o sentido a que ela é direcionado, especialmente na formação dos Profissionais Surdos de Biossegurança em Libras, através do QR. Podemos concluir que em uma sociedade igualitária este aprendizado da leitura visual com descrição imagética como acesso à autonomia laborial, intelectual e de tomada de conscientização e jamais poderia se tratar de um aprendizado a ser negligenciado na formação de profissionais Surdos de Biossegurança, mas ser pedra- de-toque na construção da consciência e no exercício da profissão dos mesmos em língua de sinais brasileira. Profa. Dra. Ana Regina Campello INES- Instituto Nacional de Educação de Surdos PREFÁCIO
  • 8. BIOSSEGURANÇA A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
  • 10. Todo ambiente é cercado por macrorganismos e microrganismos, sendo assim, os laboratórios necessitam de medidas para evitar estas infecções se estabeleçam no animal, homem e ecossistema de forma ruim, desestabilizando funcionalmente um deles a provocar uma doença. É de necessidade utilizar as medidas de biossegurança contra os agentes de riscos, pensando sempre em prevenir para que acidentes não aconteçam. BIOSSEGURANÇA
  • 12. O termo contenção é usado para descrever métodos (barreiras) de segurança utilizados na manipulação de agentes ambientais do tipo químico e biológico; Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) são utilizados em laboratórios como barreira para a redução dos riscos químicos e de infecção, protegendo dessa forma a vida do trabalhador e do ambiente em que ele vive. BARREIRAS DE CONTENÇÃO (EPI E EPC)
  • 14. RISCO
  • 15. RISCO É a probabilidade que se tem de causar danos (lesão ou morte), pela possibilidade de se acontecer um acidente ou por conta das exposições a que se é submetido. Alguns exemplos de risco: ser intoxicado, infectado, queimado, perder um membro, ter problemas na coluna ou em qualquer outra parte do corpo por conta das condições de trabalho.
  • 16. 1. Riscos de acidentes Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. Exemplos: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
  • 17. 2. Riscos ergonômicos Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
  • 18. 3. Riscos físicos Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
  • 19. 4. Riscos químicos Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, de exposição ou por ingestão. Os níveis de laboratório (NB 1-4) são em consideração a classe do risco biológico.
  • 21. PERIGO Situação de exposição a um agente de risco. Basicamente, seria aquilo que provoca e/ou pode causar dano.
  • 22. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 23. É considerado todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 24. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 25. A) Capacete: para proteção do crânio, cabelo e face contra impactos de objetos, proteção contra choques elétricos e riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio. A resistência deve ser boa. EXEMPLOS DE EPI
  • 26. B) Óculos: proteção ocular e facial contra respingos de gases, substâncias infectantes, químicas, radiações ultravioleta e infravermelha. Devem ser transparentes e resistentes. EXEMPLOS DE EPI
  • 27. C) Máscaras e respiradores: proteção facial para evitar danos por respingos de substâncias nocivas e inalação de contaminantes no ar e gases. EXEMPLOS DE EPI
  • 28. D) Luvas: é de uso obrigatório para manipulação de microrganismos patogênicos, materiais quente e frios, transporte, e outras atividades cautelosas. Devem ser do tamanho adequado e colocadas por cima do jaleco. EXEMPLOS DE EPI
  • 29. E) Jaleco: é a roupa de proteção adequada e obrigatória para a manipulação de qualquer atividade cautelosa, principalmente as que envolvam riscos ao trabalhador. Devem ser de manga longa, até a altura do joelho, podendo ser de algodão, fibra sintética não-inflamável ou descartáveis, e de fácil abertura. EXEMPLOS DE EPI
  • 30. ORDEM DE COLOCAR OS EPI’S Jaleco Máscara Óculos Capacete/Touca Luvas SEQUÊNCIA DE COLOCAR E RETIRAR OS EPI'S Luvas Capacete/Touca Óculos Máscara Jaleco
  • 31. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
  • 32. Dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dente outros. Uma avaliação de risco deve ser realizada para que as instalações se adequem ao espaço. Importante lembrar que todos os equipamentos seguir manutenções regulares. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
  • 33. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
  • 34. EXEMPLOS DE EPC A) Extintores: é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do fogo, alterando as condições para que haja fogo.
  • 35. EXEMPLOS DE EPC B) Capela de Exaustão: equipamento de manipulação de reagentes químicos, recupera através de um exaustor os gases gerados.
  • 36. EXEMPLOS DE EPC C) Chuveiro de emergência e lava olhos: São destinados a eliminar ou minimizar os danos causados por acidentes nos olhos e/ou face e em qualquer parte do corpo.
  • 37. EXEMPLOS DE EPC D) Cabines de segurança biológicas (CSB): são usadas como contenção primária a agentes de risco biológico, minimizando a exposição do operador, do produto e do ambiente.
  • 38. EXEMPLOS DE EPC E) Autoclave: aparelho que utiliza vapor de água sob pressão para esterilizar instrumentos.
  • 39. OBSERVAÇÃO Em caso de acidente com substâncias químicas, deve-se procurar a ficha de informações de segurança de produto químico (FISPQ), fornecida pelo fabricante, para ler as medidas de primeiros socorros. Para cada reagente químico existe um procedimento específico. Antes de qualquer manuseio em laboratório, o profissional deve buscar seguir o protocolo adequado, que se encontra disponível em documentos laboratoriais. Peça ao seu orientador.
  • 41. Nenhuma pessoa deve entrar no laboratório sem o jaleco, cabelos presos e sapatos fechados e calça comprida. Não utilizar saias, shorts, bermudas, vestidos ou vestimentas que deixem parte do corpo desprotegida. É proibido o recapear agulhas. Não é permitido brincos, maquiagem, anéis, cordões no laboratório. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
  • 42. Limpe bem o microscópio antes e após o uso para prevenir a contaminação da mucosa conjuntival. Não levar materiais do laboratório a boca. não devem ser Próteses dentárias manipuladas. É proibido fumar dentro do laboratório. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
  • 43. Os materiais utilizados em amostras biológicas devem ser descontaminados por meio da autoclave ou substâncias químicas. manipular lentes de Não é permitido contato. Não levar as mãos ao rosto e cabelo. Respeite as sinalizações. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
  • 44. Toda amostra biológica deve ser considerada infectante. Mantenha o laboratório limpo e organizado. Não entre no laboratório utilizando bolsas ou sacolas. Proibido comer e beber no laboratório. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
  • 45. O uso de adornos é proibido, pois podem se transformar em equipamentos contaminados. Não utilizar vidraria trincadas ou quebradas. entrada de funcionários com sapatos Proibir abertos. Não permitir entrada de pessoas não autorizadas. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
  • 48. É necessário conhecimento e capacitação para o manuseio de materiais identificados com esses símbolos. SINALIZAÇÃO
  • 51. LEGISLAÇÃO A regulamentação sobre o uso de EPI é estabelecida pelas Normas Reguladoras (NR6 E NR9), do Ministério do Trabalho. Devem ser disponibilizados como obrigação da empresa (Artigo 166) e vendido ou usado mediante aprovação por Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
  • 53. CONDUTAS DE EMERGÊNCIA • Prestar os primeiros socorros e manter as funções vitais da vítima Os primeiro socorros só podem ser realizados conforme as informações contidas no FISPQ - Ficha de Identificação de Segurança do Produto. • Diminuir exposição ao agente; avisar os • Providenciar o direcionamento ao centro de emergência e responsáveis pelo laboratório; • Instruir guardar o agente tóxico para identificação posterior. Acontecendo algum acidente, deve-se:
  • 55. CONCLUSÃO Mesmo com ampla gama de barreiras de contenção, é imprescindível profissionais treinados e disponibilizados a se atualizarem quanto ao uso adequado de EPI e EPC, como também a criação de uma comissão de biossegurança para buscar e disponibilizar as atualizações dos modelos existentes no mercado.
  • 56. REFERÊNCIAS BOURGUIGNON, Saulo C. Aula Introdução à Biossegurança e gerenciamento de resíduos sólidos. Universidade Federal Fluminense, 2018. em Acesso SILVA, Flávio Rocha da. PhD. Aula Panorama da Biossegurança. Instituto Oswaldo Cruz/ Fiocruz, Associação Nacional de Biossegurança, 2018. Tipos de Risco. Disponível :<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html> realizado 02/07/2018. EPONINA, Carla; ROCHA, Cecília. Livro Experimentação Animal. Universidade Federal Fluminense. CASA DO CONSTRUTOR. Foto NR6 - EPI Equipamentos de Proteção Individual na sua obra. In: Portal Globo Comunicação e Participações S.A, 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/casa-do- construtor/portal-do-construtor/noticia/nr6-epi-equipamentos-de-protecao- individual- na-sua-obra.ghtml> Acesso em: 01 de março de 2019.