18. Prof. Danilo Ferreira
Pulso radial
Indicador e médio, com o polegar fixado
no dorso do punho do paciente
Usa a mão direita para examinar o pulso
esquerdo e vice versa .
Contar durante 1 minuto inteiro
TÉCNICA
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20. Prof. Danilo Ferreira
Para sua palpação, devemos colocar o indicador e
dedo médio sobre a carótida direita e vice-versa,
no terço inferior do pescoço.
TÉCNICA
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21. Prof. Danilo Ferreira
Palpar a artéria braquial (face interna do
cotovelo), sendo que o braço do paciente deve
repousar com o cotovelo esticado e as palmas
da mão para cima.
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24. Prof. Danilo Ferreira
FREQUÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita
por um período de 1 minuto, sendo que a
frequência varia com a idade e diversas
condições físicas.
ÍNDICES NORMAIS
Lactante: 125 a 130 bpm
Criança: 120 a 125 bpm
Adulto: 60 a 100 bpm
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25. Prof. Danilo Ferreira
Aumenta em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez,
ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo,
hipovolemia entre muitos outros;
POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
NORMOCARDICO
TAQUICARDIA: Aumento da frequência do pulso; ocorre em resposta a
diminuição do volume sanguíneo (hemorragia ou desidratação, febre,
medo, entre outros).
BRADICARDIA: Diminuição da frequência do pulso: problemas na
tireóide, choque neurológico
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26. Prof. Danilo Ferreira
RITMO - É dado pela sequência das pulsações.
RITMO REGULAR/ RÍTIMICO: Quando ocorrem a
intervalos iguais.
RITMO IRREGULAR/ARRITIMICO: os intervalos são
ora mais longos ora mais curtos.
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27. Prof. Danilo Ferreira
INTENSIDADE OU VOLUME DE
PULSAÇÃO
Reflete o volume de sangue ejetado.
A avaliação requer prática.
PULSO CHEIO: é cheio, facilmente palpável, não sendo facilmente
interrompido pelos dedos.
PULSO FILIFORME é de difícil palpação e facilmente interrompido.
FILIFORME: fraco e fino
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28. Prof. Danilo Ferreira
O mais frequente equivoco ao se tomar o pulso
é fazê-lo com o dedo errado- O POLEGAR.
Fazer medida de pulsação por tempo muito
curto – sendo o intervalo adequado 1 min.
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29. Prof. Danilo Ferreira
•Pessoas saudáveis, as paredes arteriais são elásticas e alongam-se e
encolhem-se com facilidade;
•Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg);
•O pico de pressão máxima ocorre durante a sístole;
•A pressão diastólica é sempre a pressão mínima exercida sobre as
paredes arteriais. 29
33. Prof. Danilo Ferreira
Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do
que em adultos.
IDADE:
4 anos = 85/60 mmHg
12 anos = 108/67 mmHg
Adulto = 120/80 mmHg
Idoso = 140-160/ 90-100 mmHg
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34. Prof. Danilo Ferreira
Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na
prática adotam-se os mesmos valores;
Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à
condições culturais e de alimentação;
Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na
sistólica como na diastólica;
Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica;
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35. Prof. Danilo Ferreira
Exercício físico - provoca intensa elevação da PA,
devido ao aumento do débito cardíaco, existindo
curvas normais da elevação da PA durante o esforço
físico. (testes ergométricos).
Alimentação - após as refeições, há discreta
elevação, porém sem significado prático.
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37. Prof. Danilo Ferreira
Temperatura corporal é o equilíbrio entre a
produção e a perda de calor do organismo,
mediado pelo centro termo-regulador;
A temperatura central interna pode variar de 35º
C a 41ºC dependendo das condições, pessoa
saudável volta ao seu nível basal cerca de 37º C.
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40. Prof. Danilo Ferreira
Oral ou bucal
36,0 a 37,4ºC
Sob a língua
•Não se verifica a temperatura de vítimas inconscientes,
crianças depois de ingerirem líquidos (frios ou quentes)
após a extração dentária ou inflamação na cavidade oral.
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41. Prof. Danilo Ferreira
Axilar
36 a 36,8ºC
3 a 5 minutos
Não se verifica temperatura em vítimas de
queimaduras no tórax, processos inflamatórios na axila
ou fratura dos membros superiores.
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42. Prof. Danilo Ferreira
Retal
36 a 37,5ºC
3 minutos
Não se verifica a temperatura retal em vítimas que
tenham tido intervenção cirúrgica no reto ou com
abscesso retal. A verificação da temperatura retal é a
mais precisa, pois é a que menos sofre influência de
fatores externos.
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44. Prof. Danilo Ferreira
Chamamos de febre a temperatura corpórea acima
do normal - Pirexia.
Resultado de processo patológico ou ferimentos e ou
doenças.
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45. Prof. Danilo Ferreira
A vítima de febre apresenta a seguinte
sintomatologia:
•Inapetência (perda de apetite)
•Mal estar
• Pulso rápido
• Sudorese
• Temperatura acima de 40 graus Celsius
• Respiração rápida
•Hiperemia da pele
• Calafrios
• Cefaléia (dor de cabeça)
O acidentado com
febre, muito alta e
prolongada, pode ter
lesão cerebral
irreversível. A
temperatura corporal
abaixo do normal
pode acontecer após
depressão de função
circulatória ou
choque.
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46. Prof. Danilo Ferreira
Aplicar compressas úmidas na testa, cabeça, pescoço, axilas e
virilhas (que são as áreas por onde passam os grandes vasos
sanguíneos);
Quando o acidentado for um adulto, submetê-la a um banho frio
ou cobri-la com coberta fria. Podem ser usadas compressas frias;
O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas
causas, mas em primeiros socorros isto não é possível, pois o leigo
deverá preocupar-se em atender os sintomas de febre e suas
complicações.
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47. Prof. Danilo Ferreira
Devemos salientar que os primeiros socorros em
casos febris só devem ser feitos em temperaturas
muito altas (acima de 40°C), por dois motivos :
a febre é defesa orgânica (é o organismo se
defendendo de alguma causa) e
o tratamento da febre deve ser de suas causas.
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48. Prof. Danilo Ferreira
A observação e identificação do estado da respiração de um
acidentado de qualquer tipo de afecção é conduta básica no
atendimento de primeiros socorros.
Muitas doenças, problemas clínicos e acidentes de maior ou menor
proporção alteram parcialmente ou completamente o processo
respiratório.
Fatores diversos como secreções, vômito, corpo estranho, edema e
até mesmo a própria língua podem ocasionar a obstrução das vias
aéreas. A obstrução produz asfixia que, se prolongada, resulta em
parada cardio-respiratória. 48
50. Prof. Danilo Ferreira
Eupnéia - Respiração que se processa por movimentos regulares, sem
dificuldades, na freqüência média
Apnéia - É a ausência dos movimentos respiratórios. Equivale a parada
respiratória.
Dispnéia - Dificuldade na execução dos movimentos respiratórios.
Bradipnéia - Diminuição na frequência média dos movimentos
respiratórios.
Taquipnéia - Aceleração dos movimentos respiratórios.
Hiperpnéia ou Hiperventilação - É quando ocorre o aumento da
freqüência e da profundidade dos movimentos respiratórios.
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52. Prof. Danilo Ferreira
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao exame
Não deixar o paciente perceber que estão sendo
contados os movimentos
Contagem pelo período de 1 minuto
Lavar as mãos no término
Anotar no prontuário
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53. Prof. Danilo Ferreira
Para se verificar a frequência da
respiração, conta-se o número de vezes
que uma pessoa realiza os movimentos
respiratórios: 01 inspiração + 01
expiração = 01 movimento respiratório.
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54. Prof. Danilo Ferreira
Adulto: possui um valor médio
respiratório de 14 - 20 respirações por
minuto (no homem), 16 - 22
respirações por minuto (na mulher);
Criança: nos primeiros meses de vida
40 - 50 respirações por minuto.
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55. Prof. Danilo Ferreira
• Dilatação e reatividade das pupilas
• Cor e umidade da pele
• Estado de consciência
• Motilidade e sensibilidade do corpo
56. Prof. Danilo Ferreira
controlar a entrada de luz no olho para a formação das imagens que vemos.
MIOSE: exposta à luz se contrai
MIDRIASE: Quando há pouca ou quase nenhuma luz a pupila se dilata,
Quando a pupila está totalmente dilatada, é sinal de que o cérebro não está
recebendo oxigênio, exceto no uso de colírios midriáticos ou certos
envenenamentos.
Miose- mesmo e presença de pouca luz: intoxicação ou lesão SNC.
A dilatação e reatividade das pupilas são um sinal de apoio importante.
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57. Prof. Danilo Ferreira
Devemos observar as pupilas de uma pessoa
contra a luz de uma fonte lateral, de preferência
com o ambiente escurecido. Se não for possível
deve-se olhar as pupilas contra a luz ambiente.
Stress
Iminência de
estado de
choque
Parada
cardíaca
Intoxicação
Abuso de
drogas
Colírios
midriáticos
ou mióticos
Traumatismo
crâneo-
encefálico
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58. Prof. Danilo Ferreira
Cianose (pele azulada) - Exposição ao frio, parada cardio-
respiratória, estado de choque, morte.
Palidez: Hemorragia, parada cardio-respiratória, exposição ao frio,
extrema tensão emocional, estado de choque.
Hiperemia (pele vermelha e quente): Febre, exposição a ambientes
quentes, ingestão de bebidas alcoólicas, queimaduras de primeiro
grau, traumatismo.
Pele fria e viscosa ou úmida e pegajosa: Estado de choque.
Pele amarela: Icterícia, hipercarotenemia.
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60. Prof. Danilo Ferreira
Uma pessoa pode estar inconsciente por desmaio, estado de choque,
estado de coma, convulsão, parada cardíaca, parada respiratória,
alcoolismo, intoxicação por drogas e uma série de outras circunstâncias de
saúde e lesão.
Na síncope / desmaio há uma súbita e breve perda de consciência e
diminuição do tônus muscular.
Coma é caracterizado por uma perda de consciência mais prolongada e
profunda, podendo o acidentado deixar de apresentar gradativamente
reação aos estímulos dolorosos e perda dos reflexos.
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61. Prof. Danilo Ferreira
Qualquer pessoa consciente que
apresente dificuldade ou incapacidade de
sentir ou movimentar determinadas partes
do corpo, está obviamente fora de seu
estado normal de saúde.
Formigamento/paresia
Sem movimentação
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Situações
1. Parada cardiorrespiratória de estudante
2. Obstrução de vias aéreas de uma mulher
3. OVACE de gestante
4. OVACE de criança menor que 1 ano
5. RCP em idoso
6. Hemorragia externa
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