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Prof. Danilo Ferreira
1
Prof. Danilo Ferreira
Conceitos iniciais
Sinais Vitais
Avaliação inicial
RCP
OVACE
Trauma
 Hemorragias
 TCE
 Acidentes por animais
peçonhentos
 Afogamento
 Intoxicação
 Queimaduras
 28/09 – Av prática
 05/10 – Av1 teórica
 Av2 (07/12)
2
Prof. Danilo Ferreira
Urgência
 Situação onde não há risco de vida
Emergência
 Situação onde há risco de vida
3
Prof. Danilo Ferreira
Primeiros socorros
Socorrista
4
Prof. Danilo Ferreira
Localizar e proteger as vítimas
Analisar a cena
5
Prof. Danilo Ferreira
não fazer
Abandonar a vítima
Omitir socorro
Remover vítima sem preparo
6
Prof. Danilo Ferreira
SUA segurança
Análise global da situação
7
Prof. Danilo Ferreira
Mantenha a calma
Afastar curiosos
Proteger-se
8
Prof. Danilo Ferreira
Técnicas
Uso de EPI’s
9
Prof. Danilo Ferreira
Direta
Indireta
10
Prof. Danilo Ferreira
Pele
Ar
Sangue
11
Prof. Danilo Ferreira
Avaliação da cena
Avaliação inicial
Avaliação continuada
12
Prof. Danilo Ferreira
ABCDE
A – Abertura de vias e mobilização da coluna cervical
B – Verificar respiração
C – Circulação
D – Estado de alerta
E - exposição
13
Prof. Danilo Ferreira
Entrevista: paciente, testemunha, parentes
Exame rápido
Sinais vitais
14
Prof. Danilo Ferreira
15
Prof. Danilo Ferreira
16
Prof. Danilo Ferreira
17
Prof. Danilo Ferreira
 Pulso radial
 Indicador e médio, com o polegar fixado
no dorso do punho do paciente
 Usa a mão direita para examinar o pulso
esquerdo e vice versa .
 Contar durante 1 minuto inteiro
TÉCNICA
18
Prof. Danilo Ferreira
vítima
inconsciente.
Visíveis e palpáveis
19
Prof. Danilo Ferreira
Para sua palpação, devemos colocar o indicador e
dedo médio sobre a carótida direita e vice-versa,
no terço inferior do pescoço.
TÉCNICA
20
Prof. Danilo Ferreira
Palpar a artéria braquial (face interna do
cotovelo), sendo que o braço do paciente deve
repousar com o cotovelo esticado e as palmas
da mão para cima.
21
Prof. Danilo Ferreira
22
Prof. Danilo Ferreira
23
Prof. Danilo Ferreira
FREQUÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita
por um período de 1 minuto, sendo que a
frequência varia com a idade e diversas
condições físicas.
ÍNDICES NORMAIS
Lactante: 125 a 130 bpm
Criança: 120 a 125 bpm
Adulto: 60 a 100 bpm
24
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Aumenta em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez,
ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo,
hipovolemia entre muitos outros;
POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
NORMOCARDICO
TAQUICARDIA: Aumento da frequência do pulso; ocorre em resposta a
diminuição do volume sanguíneo (hemorragia ou desidratação, febre,
medo, entre outros).
BRADICARDIA: Diminuição da frequência do pulso: problemas na
tireóide, choque neurológico
25
Prof. Danilo Ferreira
RITMO - É dado pela sequência das pulsações.
RITMO REGULAR/ RÍTIMICO: Quando ocorrem a
intervalos iguais.
RITMO IRREGULAR/ARRITIMICO: os intervalos são
ora mais longos ora mais curtos.
26
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INTENSIDADE OU VOLUME DE
PULSAÇÃO
Reflete o volume de sangue ejetado.
A avaliação requer prática.
PULSO CHEIO: é cheio, facilmente palpável, não sendo facilmente
interrompido pelos dedos.
PULSO FILIFORME é de difícil palpação e facilmente interrompido.
FILIFORME: fraco e fino
27
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O mais frequente equivoco ao se tomar o pulso
é fazê-lo com o dedo errado- O POLEGAR.
Fazer medida de pulsação por tempo muito
curto – sendo o intervalo adequado 1 min.
28
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•Pessoas saudáveis, as paredes arteriais são elásticas e alongam-se e
encolhem-se com facilidade;
•Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg);
•O pico de pressão máxima ocorre durante a sístole;
•A pressão diastólica é sempre a pressão mínima exercida sobre as
paredes arteriais. 29
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E
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TÉCNICA
32
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 Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do
que em adultos.
IDADE:
4 anos = 85/60 mmHg
12 anos = 108/67 mmHg
Adulto = 120/80 mmHg
Idoso = 140-160/ 90-100 mmHg
33
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Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na
prática adotam-se os mesmos valores;
Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à
condições culturais e de alimentação;
Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na
sistólica como na diastólica;
Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica;
34
Prof. Danilo Ferreira
 Exercício físico - provoca intensa elevação da PA,
devido ao aumento do débito cardíaco, existindo
curvas normais da elevação da PA durante o esforço
físico. (testes ergométricos).
 Alimentação - após as refeições, há discreta
elevação, porém sem significado prático.
35
Prof. Danilo Ferreira
36
Prof. Danilo Ferreira
Temperatura corporal é o equilíbrio entre a
produção e a perda de calor do organismo,
mediado pelo centro termo-regulador;
A temperatura central interna pode variar de 35º
C a 41ºC dependendo das condições, pessoa
saudável volta ao seu nível basal cerca de 37º C.
37
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TERMÔMETRO CLÍNICO
38
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axila boca
reto
prega
inguinal
39
Prof. Danilo Ferreira
Oral ou bucal
36,0 a 37,4ºC
Sob a língua
•Não se verifica a temperatura de vítimas inconscientes,
crianças depois de ingerirem líquidos (frios ou quentes)
após a extração dentária ou inflamação na cavidade oral.
40
Prof. Danilo Ferreira
Axilar
36 a 36,8ºC
3 a 5 minutos
Não se verifica temperatura em vítimas de
queimaduras no tórax, processos inflamatórios na axila
ou fratura dos membros superiores.
41
Prof. Danilo Ferreira
Retal
36 a 37,5ºC
3 minutos
Não se verifica a temperatura retal em vítimas que
tenham tido intervenção cirúrgica no reto ou com
abscesso retal. A verificação da temperatura retal é a
mais precisa, pois é a que menos sofre influência de
fatores externos.
42
Prof. Danilo Ferreira
43
Prof. Danilo Ferreira
Chamamos de febre a temperatura corpórea acima
do normal - Pirexia.
Resultado de processo patológico ou ferimentos e ou
doenças.
44
Prof. Danilo Ferreira
A vítima de febre apresenta a seguinte
sintomatologia:
•Inapetência (perda de apetite)
•Mal estar
• Pulso rápido
• Sudorese
• Temperatura acima de 40 graus Celsius
• Respiração rápida
•Hiperemia da pele
• Calafrios
• Cefaléia (dor de cabeça)
O acidentado com
febre, muito alta e
prolongada, pode ter
lesão cerebral
irreversível. A
temperatura corporal
abaixo do normal
pode acontecer após
depressão de função
circulatória ou
choque.
45
Prof. Danilo Ferreira
Aplicar compressas úmidas na testa, cabeça, pescoço, axilas e
virilhas (que são as áreas por onde passam os grandes vasos
sanguíneos);
Quando o acidentado for um adulto, submetê-la a um banho frio
ou cobri-la com coberta fria. Podem ser usadas compressas frias;
O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas
causas, mas em primeiros socorros isto não é possível, pois o leigo
deverá preocupar-se em atender os sintomas de febre e suas
complicações.
46
Prof. Danilo Ferreira
Devemos salientar que os primeiros socorros em
casos febris só devem ser feitos em temperaturas
muito altas (acima de 40°C), por dois motivos :
a febre é defesa orgânica (é o organismo se
defendendo de alguma causa) e
o tratamento da febre deve ser de suas causas.
47
Prof. Danilo Ferreira
A observação e identificação do estado da respiração de um
acidentado de qualquer tipo de afecção é conduta básica no
atendimento de primeiros socorros.
 Muitas doenças, problemas clínicos e acidentes de maior ou menor
proporção alteram parcialmente ou completamente o processo
respiratório.
 Fatores diversos como secreções, vômito, corpo estranho, edema e
até mesmo a própria língua podem ocasionar a obstrução das vias
aéreas. A obstrução produz asfixia que, se prolongada, resulta em
parada cardio-respiratória. 48
Prof. Danilo Ferreira
49
Prof. Danilo Ferreira
Eupnéia - Respiração que se processa por movimentos regulares, sem
dificuldades, na freqüência média
Apnéia - É a ausência dos movimentos respiratórios. Equivale a parada
respiratória.
Dispnéia - Dificuldade na execução dos movimentos respiratórios.
Bradipnéia - Diminuição na frequência média dos movimentos
respiratórios.
Taquipnéia - Aceleração dos movimentos respiratórios.
Hiperpnéia ou Hiperventilação - É quando ocorre o aumento da
freqüência e da profundidade dos movimentos respiratórios.
50
Prof. Danilo Ferreira
MATERIAL
 Relógio com ponteiro de segundos
 Papel e caneta para anotações
51
Prof. Danilo Ferreira
 Lavar as mãos
 Orientar o paciente quanto ao exame
 Não deixar o paciente perceber que estão sendo
contados os movimentos
 Contagem pelo período de 1 minuto
 Lavar as mãos no término
 Anotar no prontuário
52
Prof. Danilo Ferreira
 Para se verificar a frequência da
respiração, conta-se o número de vezes
que uma pessoa realiza os movimentos
respiratórios: 01 inspiração + 01
expiração = 01 movimento respiratório.
53
Prof. Danilo Ferreira
Adulto: possui um valor médio
respiratório de 14 - 20 respirações por
minuto (no homem), 16 - 22
respirações por minuto (na mulher);
Criança: nos primeiros meses de vida
40 - 50 respirações por minuto.
54
Prof. Danilo Ferreira
• Dilatação e reatividade das pupilas
• Cor e umidade da pele
• Estado de consciência
• Motilidade e sensibilidade do corpo
Prof. Danilo Ferreira
controlar a entrada de luz no olho para a formação das imagens que vemos.
MIOSE: exposta à luz se contrai
MIDRIASE: Quando há pouca ou quase nenhuma luz a pupila se dilata,
Quando a pupila está totalmente dilatada, é sinal de que o cérebro não está
recebendo oxigênio, exceto no uso de colírios midriáticos ou certos
envenenamentos.
Miose- mesmo e presença de pouca luz: intoxicação ou lesão SNC.
A dilatação e reatividade das pupilas são um sinal de apoio importante.
56
Prof. Danilo Ferreira
Devemos observar as pupilas de uma pessoa
contra a luz de uma fonte lateral, de preferência
com o ambiente escurecido. Se não for possível
deve-se olhar as pupilas contra a luz ambiente.
Stress
Iminência de
estado de
choque
Parada
cardíaca
Intoxicação
Abuso de
drogas
Colírios
midriáticos
ou mióticos
Traumatismo
crâneo-
encefálico
57
Prof. Danilo Ferreira
Cianose (pele azulada) - Exposição ao frio, parada cardio-
respiratória, estado de choque, morte.
Palidez: Hemorragia, parada cardio-respiratória, exposição ao frio,
extrema tensão emocional, estado de choque.
Hiperemia (pele vermelha e quente): Febre, exposição a ambientes
quentes, ingestão de bebidas alcoólicas, queimaduras de primeiro
grau, traumatismo.
Pele fria e viscosa ou úmida e pegajosa: Estado de choque.
Pele amarela: Icterícia, hipercarotenemia.
58
Prof. Danilo Ferreira
59
Prof. Danilo Ferreira
Uma pessoa pode estar inconsciente por desmaio, estado de choque,
estado de coma, convulsão, parada cardíaca, parada respiratória,
alcoolismo, intoxicação por drogas e uma série de outras circunstâncias de
saúde e lesão.
Na síncope / desmaio há uma súbita e breve perda de consciência e
diminuição do tônus muscular.
Coma é caracterizado por uma perda de consciência mais prolongada e
profunda, podendo o acidentado deixar de apresentar gradativamente
reação aos estímulos dolorosos e perda dos reflexos.
60
Prof. Danilo Ferreira
Qualquer pessoa consciente que
apresente dificuldade ou incapacidade de
sentir ou movimentar determinadas partes
do corpo, está obviamente fora de seu
estado normal de saúde.
Formigamento/paresia
Sem movimentação
61
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Situações
1. Parada cardiorrespiratória de estudante
2. Obstrução de vias aéreas de uma mulher
3. OVACE de gestante
4. OVACE de criança menor que 1 ano
5. RCP em idoso
6. Hemorragia externa
62
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  • 2. Prof. Danilo Ferreira Conceitos iniciais Sinais Vitais Avaliação inicial RCP OVACE Trauma  Hemorragias  TCE  Acidentes por animais peçonhentos  Afogamento  Intoxicação  Queimaduras  28/09 – Av prática  05/10 – Av1 teórica  Av2 (07/12) 2
  • 3. Prof. Danilo Ferreira Urgência  Situação onde não há risco de vida Emergência  Situação onde há risco de vida 3
  • 4. Prof. Danilo Ferreira Primeiros socorros Socorrista 4
  • 5. Prof. Danilo Ferreira Localizar e proteger as vítimas Analisar a cena 5
  • 6. Prof. Danilo Ferreira não fazer Abandonar a vítima Omitir socorro Remover vítima sem preparo 6
  • 7. Prof. Danilo Ferreira SUA segurança Análise global da situação 7
  • 8. Prof. Danilo Ferreira Mantenha a calma Afastar curiosos Proteger-se 8
  • 12. Prof. Danilo Ferreira Avaliação da cena Avaliação inicial Avaliação continuada 12
  • 13. Prof. Danilo Ferreira ABCDE A – Abertura de vias e mobilização da coluna cervical B – Verificar respiração C – Circulação D – Estado de alerta E - exposição 13
  • 14. Prof. Danilo Ferreira Entrevista: paciente, testemunha, parentes Exame rápido Sinais vitais 14
  • 18. Prof. Danilo Ferreira  Pulso radial  Indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente  Usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice versa .  Contar durante 1 minuto inteiro TÉCNICA 18
  • 20. Prof. Danilo Ferreira Para sua palpação, devemos colocar o indicador e dedo médio sobre a carótida direita e vice-versa, no terço inferior do pescoço. TÉCNICA 20
  • 21. Prof. Danilo Ferreira Palpar a artéria braquial (face interna do cotovelo), sendo que o braço do paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. 21
  • 24. Prof. Danilo Ferreira FREQUÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto, sendo que a frequência varia com a idade e diversas condições físicas. ÍNDICES NORMAIS Lactante: 125 a 130 bpm Criança: 120 a 125 bpm Adulto: 60 a 100 bpm 24
  • 25. Prof. Danilo Ferreira Aumenta em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos outros; POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NORMOCARDICO TAQUICARDIA: Aumento da frequência do pulso; ocorre em resposta a diminuição do volume sanguíneo (hemorragia ou desidratação, febre, medo, entre outros). BRADICARDIA: Diminuição da frequência do pulso: problemas na tireóide, choque neurológico 25
  • 26. Prof. Danilo Ferreira RITMO - É dado pela sequência das pulsações. RITMO REGULAR/ RÍTIMICO: Quando ocorrem a intervalos iguais. RITMO IRREGULAR/ARRITIMICO: os intervalos são ora mais longos ora mais curtos. 26
  • 27. Prof. Danilo Ferreira INTENSIDADE OU VOLUME DE PULSAÇÃO Reflete o volume de sangue ejetado. A avaliação requer prática. PULSO CHEIO: é cheio, facilmente palpável, não sendo facilmente interrompido pelos dedos. PULSO FILIFORME é de difícil palpação e facilmente interrompido. FILIFORME: fraco e fino 27
  • 28. Prof. Danilo Ferreira O mais frequente equivoco ao se tomar o pulso é fazê-lo com o dedo errado- O POLEGAR. Fazer medida de pulsação por tempo muito curto – sendo o intervalo adequado 1 min. 28
  • 29. Prof. Danilo Ferreira •Pessoas saudáveis, as paredes arteriais são elásticas e alongam-se e encolhem-se com facilidade; •Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg); •O pico de pressão máxima ocorre durante a sístole; •A pressão diastólica é sempre a pressão mínima exercida sobre as paredes arteriais. 29
  • 33. Prof. Danilo Ferreira  Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos. IDADE: 4 anos = 85/60 mmHg 12 anos = 108/67 mmHg Adulto = 120/80 mmHg Idoso = 140-160/ 90-100 mmHg 33
  • 34. Prof. Danilo Ferreira Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores; Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação; Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica; Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica; 34
  • 35. Prof. Danilo Ferreira  Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico. (testes ergométricos).  Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático. 35
  • 37. Prof. Danilo Ferreira Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador; A temperatura central interna pode variar de 35º C a 41ºC dependendo das condições, pessoa saudável volta ao seu nível basal cerca de 37º C. 37
  • 39. Prof. Danilo Ferreira axila boca reto prega inguinal 39
  • 40. Prof. Danilo Ferreira Oral ou bucal 36,0 a 37,4ºC Sob a língua •Não se verifica a temperatura de vítimas inconscientes, crianças depois de ingerirem líquidos (frios ou quentes) após a extração dentária ou inflamação na cavidade oral. 40
  • 41. Prof. Danilo Ferreira Axilar 36 a 36,8ºC 3 a 5 minutos Não se verifica temperatura em vítimas de queimaduras no tórax, processos inflamatórios na axila ou fratura dos membros superiores. 41
  • 42. Prof. Danilo Ferreira Retal 36 a 37,5ºC 3 minutos Não se verifica a temperatura retal em vítimas que tenham tido intervenção cirúrgica no reto ou com abscesso retal. A verificação da temperatura retal é a mais precisa, pois é a que menos sofre influência de fatores externos. 42
  • 44. Prof. Danilo Ferreira Chamamos de febre a temperatura corpórea acima do normal - Pirexia. Resultado de processo patológico ou ferimentos e ou doenças. 44
  • 45. Prof. Danilo Ferreira A vítima de febre apresenta a seguinte sintomatologia: •Inapetência (perda de apetite) •Mal estar • Pulso rápido • Sudorese • Temperatura acima de 40 graus Celsius • Respiração rápida •Hiperemia da pele • Calafrios • Cefaléia (dor de cabeça) O acidentado com febre, muito alta e prolongada, pode ter lesão cerebral irreversível. A temperatura corporal abaixo do normal pode acontecer após depressão de função circulatória ou choque. 45
  • 46. Prof. Danilo Ferreira Aplicar compressas úmidas na testa, cabeça, pescoço, axilas e virilhas (que são as áreas por onde passam os grandes vasos sanguíneos); Quando o acidentado for um adulto, submetê-la a um banho frio ou cobri-la com coberta fria. Podem ser usadas compressas frias; O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas causas, mas em primeiros socorros isto não é possível, pois o leigo deverá preocupar-se em atender os sintomas de febre e suas complicações. 46
  • 47. Prof. Danilo Ferreira Devemos salientar que os primeiros socorros em casos febris só devem ser feitos em temperaturas muito altas (acima de 40°C), por dois motivos : a febre é defesa orgânica (é o organismo se defendendo de alguma causa) e o tratamento da febre deve ser de suas causas. 47
  • 48. Prof. Danilo Ferreira A observação e identificação do estado da respiração de um acidentado de qualquer tipo de afecção é conduta básica no atendimento de primeiros socorros.  Muitas doenças, problemas clínicos e acidentes de maior ou menor proporção alteram parcialmente ou completamente o processo respiratório.  Fatores diversos como secreções, vômito, corpo estranho, edema e até mesmo a própria língua podem ocasionar a obstrução das vias aéreas. A obstrução produz asfixia que, se prolongada, resulta em parada cardio-respiratória. 48
  • 50. Prof. Danilo Ferreira Eupnéia - Respiração que se processa por movimentos regulares, sem dificuldades, na freqüência média Apnéia - É a ausência dos movimentos respiratórios. Equivale a parada respiratória. Dispnéia - Dificuldade na execução dos movimentos respiratórios. Bradipnéia - Diminuição na frequência média dos movimentos respiratórios. Taquipnéia - Aceleração dos movimentos respiratórios. Hiperpnéia ou Hiperventilação - É quando ocorre o aumento da freqüência e da profundidade dos movimentos respiratórios. 50
  • 51. Prof. Danilo Ferreira MATERIAL  Relógio com ponteiro de segundos  Papel e caneta para anotações 51
  • 52. Prof. Danilo Ferreira  Lavar as mãos  Orientar o paciente quanto ao exame  Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos  Contagem pelo período de 1 minuto  Lavar as mãos no término  Anotar no prontuário 52
  • 53. Prof. Danilo Ferreira  Para se verificar a frequência da respiração, conta-se o número de vezes que uma pessoa realiza os movimentos respiratórios: 01 inspiração + 01 expiração = 01 movimento respiratório. 53
  • 54. Prof. Danilo Ferreira Adulto: possui um valor médio respiratório de 14 - 20 respirações por minuto (no homem), 16 - 22 respirações por minuto (na mulher); Criança: nos primeiros meses de vida 40 - 50 respirações por minuto. 54
  • 55. Prof. Danilo Ferreira • Dilatação e reatividade das pupilas • Cor e umidade da pele • Estado de consciência • Motilidade e sensibilidade do corpo
  • 56. Prof. Danilo Ferreira controlar a entrada de luz no olho para a formação das imagens que vemos. MIOSE: exposta à luz se contrai MIDRIASE: Quando há pouca ou quase nenhuma luz a pupila se dilata, Quando a pupila está totalmente dilatada, é sinal de que o cérebro não está recebendo oxigênio, exceto no uso de colírios midriáticos ou certos envenenamentos. Miose- mesmo e presença de pouca luz: intoxicação ou lesão SNC. A dilatação e reatividade das pupilas são um sinal de apoio importante. 56
  • 57. Prof. Danilo Ferreira Devemos observar as pupilas de uma pessoa contra a luz de uma fonte lateral, de preferência com o ambiente escurecido. Se não for possível deve-se olhar as pupilas contra a luz ambiente. Stress Iminência de estado de choque Parada cardíaca Intoxicação Abuso de drogas Colírios midriáticos ou mióticos Traumatismo crâneo- encefálico 57
  • 58. Prof. Danilo Ferreira Cianose (pele azulada) - Exposição ao frio, parada cardio- respiratória, estado de choque, morte. Palidez: Hemorragia, parada cardio-respiratória, exposição ao frio, extrema tensão emocional, estado de choque. Hiperemia (pele vermelha e quente): Febre, exposição a ambientes quentes, ingestão de bebidas alcoólicas, queimaduras de primeiro grau, traumatismo. Pele fria e viscosa ou úmida e pegajosa: Estado de choque. Pele amarela: Icterícia, hipercarotenemia. 58
  • 60. Prof. Danilo Ferreira Uma pessoa pode estar inconsciente por desmaio, estado de choque, estado de coma, convulsão, parada cardíaca, parada respiratória, alcoolismo, intoxicação por drogas e uma série de outras circunstâncias de saúde e lesão. Na síncope / desmaio há uma súbita e breve perda de consciência e diminuição do tônus muscular. Coma é caracterizado por uma perda de consciência mais prolongada e profunda, podendo o acidentado deixar de apresentar gradativamente reação aos estímulos dolorosos e perda dos reflexos. 60
  • 61. Prof. Danilo Ferreira Qualquer pessoa consciente que apresente dificuldade ou incapacidade de sentir ou movimentar determinadas partes do corpo, está obviamente fora de seu estado normal de saúde. Formigamento/paresia Sem movimentação 61
  • 62. Prof. Danilo Ferreira Situações 1. Parada cardiorrespiratória de estudante 2. Obstrução de vias aéreas de uma mulher 3. OVACE de gestante 4. OVACE de criança menor que 1 ano 5. RCP em idoso 6. Hemorragia externa 62
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