As violações das leis do Criador (material em pdf)
Alianças de Deus com Abraão e Moisés
1. ALIANCASDEDEUS
As Alianças de Deus com os homens - 03.
10:37 PM, 8/10/2012
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Continuação do post anterior.
Aliança com Abraão - Depois disso, Deus escolheu a Abraão, da
descendência de Sem, para fazer uma nova aliança com a humanidade. Essa
aliança com Abraão teve três etapas: Primeira – Deus mandou Abraão sair
da sua terra e da sua parentela e ir para uma terra que seria mostrada depois.
Prometeu que lhe abençoaria, faria dele um grande povo e, por meio dele,
abençoaria todas as famílias da terra. Segunda – Deus prometeu que daria a
terra de Canaã à descendência de Abraão e estabeleceu a circuncisão como
sinal da fé em Deus dos homens que participassem dessa aliança (Gênesis
17.11). Terceira – Deus declara que Abraão seria o pai de muitas nações e o
SENHOR seria o seu Deus. E daria à sua descendência a terra de Canaã para
sempre. Essa Aliança foi baseada na fé que se expressou na obediência de
Abraão, e por isso as promessas feitas a Abraão são para todas as famílias
que forem incluídas na família de Deus, pela fé (Gênesis 11.3; Gálatas 3.9).
Essa aliança foi depois renovada com Isaque e Jacó (Levítico 26.42). Abraão
e sua descendência não deveriam sair da terra da promessa. Mas Israel,
descendente de Abraão, mudou-se de vez, para o Egito, com toda a sua
descendência (Gênesis 47.27). E Deus fez exercer, mais uma vez, o seu juízo
e a descendência de Jacó foi escrava na terra de faraó.
Aliança com Moisés - Novamente o SENHOR por sua graça e
misericórdia gratuita e imerecida, chamou a Moisés, para renovar sua aliança
com a humanidade e retirar o povo da promessa, da escravidão no Egito.
Deus fez Aliança com o povo de Israel e Moisés foi o mediador entre Deus e
o seu povo. Naquele tempo as alianças eram feitas com sangue. E Moisés
aspergiu o sangue da Aliança sobre o povo (Êxodo 24.8). Essa Aliança veio
para resgatar as promessas feitas a Abraão, e Deus, com muitos sinais e
milagres, retirou o seu povo da escravidão. Entregou a Moisés a Lei e os
Mandamentos que, quando foram lidos, no Monte Sinai, fizeram o povo
declarar: “Tudo o que falou o SENHOR, faremos e obedeceremos” (Êxodo
24.7).
Deus prometeu três coisas condicionadas a obediência do povo de Israel
e o cumprimento de sua Aliança, com suas Leis, Preceitos e Decretos : 1 – O
povo de Israel seria sua propriedade particular e seu povo especial dentre
todas as nações. 2 – Seria um reino sacerdotal; teriam acesso a Deus e
deveriam representar o SENHOR perante o mundo; e, 3 – seria povo santo,
diferente das nações pagãs que o rodeavam, uma nação separada, que
serviria e prestaria culto a Deus (Êxodo 19.5,6). No Monte Sinai, houve uma
2. ALIANCASDEDEUS
ordenação de toda a vida do povo de Israel, que tinha sido um povo de
escravos, desorganizados, e que idolatravam imagens dos deuses pagãos do
Egito. A Aliança Mosaica redefiniu a vida religiosa e civil, refazendo e
reordenando a vida do povo de Israel. A LEI foi dada a Israel em três
elementos: 1 - Os dez mandamentos (Êxodo 20.1-26). 2 – Os juízos, governo
da vida social do povo (Êxodo 21.24-11); e, 3 – as ordenanças, governando
a vida religiosa e o sistema levítico e sacrificial (Êxodo 24.12-31.18). Nessa
Aliança Mosaica, Deus confirmou o seu povo, na descendência de Israel e
deu-lhes uma Lei para que nunca se esquecessem do que deveriam fazer
para se salvarem. Mas o povo continuou mostrando que preferia as trevas e
a maldade e desobedecia ao Senhor.
A trajetória do povo de Israel no deserto e na terra de Canaã é uma
longa história de rebelião, desobediência e violação da Lei. Então, Deus
mandou os Seus Profetas falarem ao seu povo, advertindo-o das
conseqüências que adviriam a Israel pela desobediência à Sua Lei, pedindo
ao povo que se arrependesse (Isaías 55.7). Alguns reis de Israel fizeram o
que era mal perante o Senhor e adoraram deuses pagãos. Também
desviaram o seu rosto do tabernáculo e lhe voltaram as costas; fecharam as
portas do pórtico, apagaram as lâmpadas, não queimaram incenso, nem
ofereceram holocaustos ao Deus de Israel (2 Crônicas 29.6,7) O povo passou
a fazer os sacrifícios, para a remissão dos pecados, sem ter o coração
arrependido, e voltava a pecar e novamente sacrificar. Até o ponto em que o
SENHOR advertiu, pelos profetas, que queria um coração arrependido e uma
fé perseverante, em vez de sacrifícios (1 Samuel 15.22; Isaías 1.11-17;
Jeremias 7.21-28). O SENHOR disse que haveria uma Nova Aliança (Jeremias
31.31,32). Mas a desobediência à Lei continuou.
Então veio a Justiça de Deus sobre o povo de Israel que já havia sido
separado em dois reinos (1 Reis 12.16) e que foram, posteriormente,
destruídos. Primeiro o Reino do Norte pelos assírios e depois o reino do Sul
pelos babilônios. Jerusalém e o Templo foram destruídos. Os utensílios
sagrados do Templo foram violados e levados para a Babilônia e o seu povo
feito novamente cativo por setenta anos (2 Reis 25.21). Os que conseguiram
fugir ficaram no exílio, espalhados pelo mundo (2 Crônicas 36.15-21). Depois
dos setenta anos, quando o Templo esteve destruído e o seu culto deixou de
ser realizado, Deus usou de sua misericórdia e despertou o espírito do Rei
Ciro, dos persas, que mediante decreto real, determinou aos judeus que
estavam na servidão, que deveriam voltar e reconstruir o Templo do “Deus
dos Céus” e restituiu os utensílios sagrados do Templo (Esdras 1.1-11). Mas
a maioria dos judeus não creu e preferiu não voltar. Preferiu ficar na
Dispersão, em vez de voltar para a terra prometida. Somente muitos anos
depois é que graças aos grandes esforços de Esdras e Neemias, voltou a
funcionar o culto no Templo e os sacrifícios foram restabelecidos. Porém
grande parte do povo de Israel não confiou e preferiu continuar vivendo em
outras cidades, em outras nações, e passaram a cultuar em suas sinagogas
tendo nascido aí o Judaísmo.
Continua no próximo post.
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