Os artrópodes se diferenciam dos outros invertebrados por suas patas articuladas. Eles possuem um exoesqueleto protetor feito de quitina e mudam de casca durante o crescimento. Exemplos de classes de artrópodes incluem crustáceos, aranhas, centopeias e insetos.
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
A principal característica que diferencia os astrópodes
dos demais invertebrados são as patas articuladas. Foi essa
característica que deu o nome ao grupo, pois a expressão
patas articuladas vem do grego: artro, que significa
"articulação", e podos, "patas".
3. As patas articuladas permitem que o animal
possa realizar vários movimentos diferentes, muitos deles
bem definidos e elaborados. Além de uma locomoção muito
eficiente, as patas articuladas apresentam outras vantagens
para o animal, pois auxiliam na sua defesa e na captura de
alimento. No dia-a-dia, é fácil observar nas formigas, por
exemplo, a atividade que essas patas permitem.
4. Além das patas articuladas, outra
característica importante dos artrópodes é a
presença de um reforço externo: o exoesqueleto.
Ele é resistente, impermeável e é constituído de
sais de quitina, que é um tipo de "açúcar".
5. O exoesqueleto reveste e protege o corpo
desses animais de muitos perigos externos e também
evita que eles percam água. É uma importante
adaptação ao ambiente terrestre.
6. Embora ofereça proteção, o exoesqueleto limita o
tamanho do animal, pois não acompanha o crescimento do
corpo. Quando esse exoesqueleto fica pequeno, ocorre a
muda. Nesse fenômeno, o exoesqueleto antigo se
desprende do corpo do animal e é trocado pelo novo, que já
está formado.
7. OS REPRESENTANTES
Os artrópodes são subdivididos em classes de
acordo com alguns critérios, como a divisão do corpo e o número
de apêndices apresentados (por exemplo: número de patas,
antenas etc.).
Entre as classes de artrópodes, podemos citar:
-Crustáceos
-Aracnídeos
-Quilópodes
-Diplópodes
-Insetos.
13. HABITAT
Habitat – Conjunto de características naturais e ecológicas, ou seja, local onde vivem
cários organismos.
Sem habitat nao e possivel se ter uma grande biodiversidade natural, pois para que os
organismos reproduem, é necessário que tenham um sustento, sendo que o mesmo é
oferecido pelo.
Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e
representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e
simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.
14. REPRODUÇÃO
Nesse filo todos apresentam reprodução sexuada.
- Os aracnídeos são dioicos e reproduzem-se por fecundação
interna, e produzem ovos, de onde saem indivíduos imaturos,
mas semelhantes aos progenitores; ou seja , apresentam
desenvolvimento direto.
- Os crustáceos têm fecundação interna com sexos separados, que se
podem distinguir como apêndices especializados, normalmente no
último segmento torácico. Algumas espécies apresentam mesmo
dimorfismo sexual, não só em termos do tamanho, mas também de
outras características: no caranguejo do mangue Scylla serrata, uma
espécie abundante da região indo-pacifica , a fêmea é maior que o
macho e têm o abdômen mais largo, podendo assim incubar os ovos
com maior segurança.
15. Os quilópodes a sua reprodução é sexuada com os sexos
separados, existindo frequentemente cuidados parentais prolongados. A
fecundação é interna, com o macho a transferir espermatozoide para o
corpo da fêmea de uma forma muito semelhante à dos aracnídeos. Em
outros casos, o espermatozoide é apenas abandonado pelo macho, de
forma ser encontrado pela fêmea, que o recolhe.
Os diplópodes a reprodução é sexuada e os sexos são
separados. O macho apresenta apêndices especializados na fecundação
interna – gonopódos. A fêmea coloca os ovos num "ninho" no solo e as
crias passam por 7 estádios larvares diferentes até atingirem a fase
adulta(Desenvolvimento indireto)
16. Os Insetos têm sexos separados e a sua fecundação é interna. São animais ovíparos,
que podem apresentar três tipos de desenvolvimento:
Direto ,sem metamorfose: desenvolvido ametábolo (a = sem, metábolo = mudança). Ex.:
traça-dos-livros. Do ovo eclode um jovem semelhante ao adulto.
Indireto, com metamorfose gradual ou incompleta: desenvolvimento
hemimetábolo (hemi = meio). Exs.: gafanhoto, barata, percevejo. Do ovo eclode uma forma
chamada ninfa, que é semelhante ao adulto (ou imago), mas que não tem asas
desenvolvidas.
Indireto, com metamorfose completa: desenvolvimento holometábolo (holo =
total). Exs: Borboletas, moscas e pulgas. Do ovo eclode uma larva, também chamada lagarta,
bastante distinta do adulto. Essa larva passa por um período que se alimenta ativamente,
para depois entrar em estágio denominado pupa, quando ocorre a metamorfose: a larva se
transforma no adulto ou imago, que emerge completamente formado. As larvas de algumas
espécies de borboleta ou de mariposas produzem um casulo que protege a pupa. Depois de
adulto, o inseto holometábolo não sofre mais mudas e, portanto, não cresce mais. A fase da
larva pode durar de meses até mais de um ano, e a fase adulta pode durar de uma semana á
alguns meses. A duração dessas fases depende da espécie.
17. IMPORTÂNCIA DOS ARTRÓPODES
Os insetos são elementos fundamentais nas cadeias alimentares tanto
de terra firme, quanto aquáticas. Muitos animais se alimentam de insetos. Larvas de
insetos alimentam-se de cadáveres de animais e plantas, cupins alimentam-se de
troncos de árvores mortas, contribuindo para a reciclagem dos nutrientes no
ecossistema.
Os insetos como abelhas, vespas, besouros podem ser importantes
agentes polinizadores que aumentam em muito a produção de frutos, ajudando
tanto na manutenção de ecossistemas naturais, como auxiliando a produção
agrícola. Abelhas também podem produzir mel que pode constituir em ótima fonte
de nutrientes para os seres humanos. Bichos-da-seda também contribuem com sua
atividade na fabricação da seda que é utilizada a milênios na confecção de tecidos.
De certas espécies de cochonilhas podem-se extrair um ótimo corante de cor
carmim, muito utilizado em tintas, cosméticos e como aditivo alimentar. Finalmente
podemos utilizar insetos no controle biológico de certas pragas da lavoura, como
por exemplo, a joaninha que controla as populações de pulgões ou determinadas
espécies de vespas que devoram larvas de vários insetos.