1) O documento discute a eficácia da intervenção psicopedagógica em crianças com dislexia do desenvolvimento.
2) Ele apresenta evidências de que o treinamento de habilidades fonológicas por meio do Programa "Alfabetização Fônica Computadorizada" pode ser efetivo no tratamento da dislexia.
3) O documento defende que intervenções precoces e especializadas são essenciais para desenvolver as habilidades necessárias para a alfabetização de crianças com dislexia.
Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de criançasoficinadeaprendizagemace
1) O estudo analisou as relações entre problemas emocionais e erros na escrita de 88 alunos do 2o ano do ensino fundamental. 2) Foi constatada diferença significativa nos erros de escrita entre grupos com diferentes níveis de problemas emocionais, especialmente entre os grupos com menos e mais problemas. 3) Crianças com dificuldades de aprendizagem apresentaram ansiedade, baixa autoestima e sintomas como agressividade e timidez, relacionados aos problemas emocionais e de escrita.
O documento discute as habilidades linguísticas e de memória de trabalho que melhor preveem o reconhecimento de palavras e a compreensão da leitura. O estudo avaliou 284 estudantes brasileiros e encontrou que a compreensão auditiva, conhecimento de letras e memória de trabalho auditiva contribuem para ambos processos, enquanto a consciência fonológica contribui especificamente para o reconhecimento de palavras e o vocabulário para a compreensão da leitura.
Dificuldade de aprendizagem na escrita em crianças de escola pública oriundos...oficinadeaprendizagemace
O documento discute as dificuldades de aprendizagem na escrita de crianças de escolas públicas de classes populares. A pesquisa analisou os erros ortográficos em uma prova de ditado com 50 alunos e encontrou uma alta ocorrência de erros, indicando dificuldades na aprendizagem da escrita. As conclusões apontam que a aprendizagem da escrita é complexa e influenciada por fatores sociais, culturais e estruturais da escola.
O documento discute as dificuldades de motivação e aprendizagem em alunos, incluindo fatores como fracasso, baixa autoestima e atribuição de causas externas. Também aborda atrasos maturativos, dificuldades de aprendizagem e a importância de estratégias de intervenção psicopedagógica.
O documento discute as divergências na nomenclatura de dificuldades e distúrbios de aprendizagem segundo manuais internacionais de diagnóstico e autores. Há divergência se esses termos se referem a problemas de origem pedagógica ou neurológica. Alguns defendem que "dificuldade" é problema pedagógico e "distúrbio" é problema neurológico, enquanto outros usam os termos de forma indistinta.
O documento discute a importância do método de alfabetização fônica e construtivismo na educação de crianças com dislexia. Aborda os sintomas da dislexia, a importância do diagnóstico precoce e como métodos fônicos e construtivistas podem ajudar no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dessas crianças.
O documento discute a complexidade do processo de leitura e como é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. A consciência fonológica e as conexões entre fala e competências metalinguísticas são importantes para a aquisição inicial da leitura. A dislexia afeta o processamento fonológico e está associada a dificuldades motoras e de processamento da informação escrita. A intervenção precoce é importante para identificar e trabalhar dificuldades relacionadas à linguagem oral antes do início da escol
1) O documento descreve um estudo que testou a eficácia de um programa de treino de consciência fonológica em crianças pré-escolares.
2) Participaram 418 crianças pré-escolares que foram divididas aleatoriamente em grupos experimental e de controle.
3) O grupo experimental participou em um programa de treino fonológico enquanto o grupo de controle não recebeu treino. Ambos os grupos foram avaliados antes e depois.
Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de criançasoficinadeaprendizagemace
1) O estudo analisou as relações entre problemas emocionais e erros na escrita de 88 alunos do 2o ano do ensino fundamental. 2) Foi constatada diferença significativa nos erros de escrita entre grupos com diferentes níveis de problemas emocionais, especialmente entre os grupos com menos e mais problemas. 3) Crianças com dificuldades de aprendizagem apresentaram ansiedade, baixa autoestima e sintomas como agressividade e timidez, relacionados aos problemas emocionais e de escrita.
O documento discute as habilidades linguísticas e de memória de trabalho que melhor preveem o reconhecimento de palavras e a compreensão da leitura. O estudo avaliou 284 estudantes brasileiros e encontrou que a compreensão auditiva, conhecimento de letras e memória de trabalho auditiva contribuem para ambos processos, enquanto a consciência fonológica contribui especificamente para o reconhecimento de palavras e o vocabulário para a compreensão da leitura.
Dificuldade de aprendizagem na escrita em crianças de escola pública oriundos...oficinadeaprendizagemace
O documento discute as dificuldades de aprendizagem na escrita de crianças de escolas públicas de classes populares. A pesquisa analisou os erros ortográficos em uma prova de ditado com 50 alunos e encontrou uma alta ocorrência de erros, indicando dificuldades na aprendizagem da escrita. As conclusões apontam que a aprendizagem da escrita é complexa e influenciada por fatores sociais, culturais e estruturais da escola.
O documento discute as dificuldades de motivação e aprendizagem em alunos, incluindo fatores como fracasso, baixa autoestima e atribuição de causas externas. Também aborda atrasos maturativos, dificuldades de aprendizagem e a importância de estratégias de intervenção psicopedagógica.
O documento discute as divergências na nomenclatura de dificuldades e distúrbios de aprendizagem segundo manuais internacionais de diagnóstico e autores. Há divergência se esses termos se referem a problemas de origem pedagógica ou neurológica. Alguns defendem que "dificuldade" é problema pedagógico e "distúrbio" é problema neurológico, enquanto outros usam os termos de forma indistinta.
O documento discute a importância do método de alfabetização fônica e construtivismo na educação de crianças com dislexia. Aborda os sintomas da dislexia, a importância do diagnóstico precoce e como métodos fônicos e construtivistas podem ajudar no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dessas crianças.
O documento discute a complexidade do processo de leitura e como é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. A consciência fonológica e as conexões entre fala e competências metalinguísticas são importantes para a aquisição inicial da leitura. A dislexia afeta o processamento fonológico e está associada a dificuldades motoras e de processamento da informação escrita. A intervenção precoce é importante para identificar e trabalhar dificuldades relacionadas à linguagem oral antes do início da escol
1) O documento descreve um estudo que testou a eficácia de um programa de treino de consciência fonológica em crianças pré-escolares.
2) Participaram 418 crianças pré-escolares que foram divididas aleatoriamente em grupos experimental e de controle.
3) O grupo experimental participou em um programa de treino fonológico enquanto o grupo de controle não recebeu treino. Ambos os grupos foram avaliados antes e depois.
A informatica-como-instrumento-de-intervencao-pedagogica-em-criancas-com-disl...Malu Aguiar
O documento discute como a informática pode ser usada como uma ferramenta de intervenção pedagógica para crianças com dislexia. A dislexia é definida como um distúrbio de aprendizagem que afeta a leitura devido a dificuldades no processamento fonológico. Softwares educacionais podem estimular as capacidades necessárias para desenvolver a leitura em crianças disléxicas, fornecendo uma alternativa para professores e psicopedagogos.
O documento discute desafios de aprendizagem e dificuldades escolares, identificando problemas de aprendizagem e como desenvolvê-las em áreas como atenção, autoestima e linguagem. Também aborda o novo papel dos professores como mentores que conectam estudantes a recursos, e a necessidade de capacitar docentes para a era digital, enfrentando resistências internas.
O documento discute questões relevantes no ensino de inglês como língua estrangeira para alunos adultos. Aborda a andragogia como nova abordagem para ensinar adultos, considerando suas características como aprendizes. Também analisa aspectos lingüísticos e psicolingüísticos na aquisição de uma língua estrangeira por adultos e as características dessa aprendizagem.
A dislexia afeta entre 2-10% da população e causa dificuldades na leitura fluente e compreensão do que é lido. Ela não é causada por preguiça ou falta de inteligência, mas sim por diferenças neurológicas. Sintomas incluem leitura lenta e errática, com substituição e repetição de palavras. Uma avaliação multidisciplinar é necessária para diagnóstico, e intervenção precoce e regular pode ajudar a maioria dos estudantes com dislexia a superar suas dificuldades.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem, incluindo fatores que podem influenciar a aprendizagem e diferentes tipos de transtornos de aprendizagem, como dislexia, discalculia e problemas de linguagem.
Apresentação ebm osmar cunha canasvieirasosmarcunha
O documento discute diferentes tipos de dificuldades de aprendizagem como dislexia, disgrafia, discalculia, TDAH e deficiência intelectual. Ele fornece detalhes sobre os sintomas de cada um e estratégias de ensino para apoiar estudantes com essas necessidades.
1) O documento discute uma metodologia fono-vísuo-articulatória para alfabetização e reabilitação de distúrbios de leitura e escrita.
2) A metodologia combina inputs neuropsicológicos como sons, fonemas, letras e articulações da boca.
3) Um estudo aplicou a metodologia em 30 crianças com distúrbios de leitura por 6 meses, mostrando melhorias significativas na leitura, escrita e autoestima.
A importância do trabalho de equipa nas perturbações do desenvolvimento da li...Ana Catarina Baptista
O documento discute a importância do trabalho em equipe no tratamento de perturbações no desenvolvimento da linguagem. Apresenta os diferentes profissionais envolvidos em uma equipe multidisciplinar e discute como suas especialidades distintas podem ser integradas para fornecer uma abordagem holística ao tratamento. Também enfatiza a importância da comunicação entre os membros da equipe e da definição de objetivos, estratégias e papéis claros para garantir a eficácia da intervenção.
Como orientar os alunos com dificuldades na leituraDeisilene Ramos
O documento discute o papel do fonoaudiólogo na escola para identificar e tratar transtornos de aprendizagem em alunos. Alterações de fala e linguagem estão relacionadas a dificuldades de alfabetização e leitura, e fonoaudiólogos podem trabalhar com professores para melhorar resultados. A fonoaudiologia educacional é uma nova especialidade voltada para questões de ensino e aprendizagem.
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexiamkbariotto
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A dislexia é caracterizada por dificuldades na fluência da leitura e escrita, decodificação e soletração, refletindo em atrasos no aprendizado.
3) É importante diagnosticar corretamente a dislexia e desenvolver estratégias de avaliação e intervenção diferenciadas para promover a inclusão dessas crianças no
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A autora analisa diversos autores e pesquisas sobre história da educação, inclusão social e dislexia para propor formas de diagnosticar e intervir na dislexia.
3) O objetivo é mostrar como o psicopedagogo pode auxiliar crianças disléxicas a se apropriarem do processo de aprendizagem, valorizando suas diferenças por me
Artigo a psicopedagogia e intervenção na dislexiamkbariotto
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A autora analisa diversos autores e pesquisas sobre história da educação e inclusão, dislexia e escolarização.
3) É importante que professores e psicopedagogos trabalhem em conjunto, utilizando estratégias diferenciadas e formas de avaliação qualitativas para promover a aprendizagem de crianças disléxicas.
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...EFIGÊNIA NERES
Este documento discute estratégias de apoio para transtornos de leitura e escrita. Apresenta causas comuns para dificuldades na leitura e escrita, como dislexia e disgrafia. Também fornece exemplos de atividades e programas que podem ser usados para ajudar crianças com esses transtornos, como o método VAC e estratégias baseadas em cores.
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...EFIGÊNIA NERES
O presente trabalho visa apresentar algumas estratégias de suporte e como deve ser a atuação didática e pedagógica do professor diante de crianças que apresentam dificuldades ou transtornos no desenvolvimento da leitura e escrita ou Lectoescrita.
A intervenção do Psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagenshelio123456
O documento discute o papel do psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagem, propondo intervenções para ajudar alunos com problemas como déficit de atenção. Ele descreve como a psicopedagogia pode ajudar a entender múltiplos fatores que afetam a aprendizagem e como intervenções como trabalhos em grupo podem melhorar o processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é prevenir o fracasso escolar diagnosticando problemas e adaptando estratégias de acordo com as necessidades de cada aluno.
**Título do Projeto:**
"Fomentando o Desenvolvimento da Leitura na Terceira Classe: Estratégias e Intervenções Eficazes"
**Introdução:**
O desenvolvimento da leitura é uma habilidade fundamental que influencia significativamente o sucesso acadêmico e o desenvolvimento cognitivo das crianças. No entanto, muitas crianças enfrentam desafios na aquisição dessa habilidade, especialmente na transição para a terceira classe. Este projeto propõe investigar e implementar estratégias e intervenções eficazes para promover o desenvolvimento da leitura entre crianças da terceira classe, visando melhorar suas habilidades de compreensão e fluência.
**Objetivos:**
1. Identificar os principais desafios enfrentados pelas crianças da terceira classe no desenvolvimento da leitura.
2. Investigar as melhores práticas e abordagens para o ensino da leitura em crianças dessa faixa etária.
3. Desenvolver e implementar um programa de intervenção para promover o desenvolvimento da leitura, adaptado às necessidades específicas das crianças da terceira classe.
4. Avaliar a eficácia do programa de intervenção através de medidas de progresso na leitura, incluindo fluência, compreensão e interesse pela leitura.
5. Identificar fatores facilitadores e barreiras na implementação do programa de intervenção.
**Metodologia:**
- Revisão da literatura: Será realizada uma revisão abrangente da literatura acadêmica sobre o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe, incluindo fatores que influenciam positiva e negativamente esse processo.
- Coleta de dados: Serão coletados dados quantitativos e qualitativos por meio de testes padronizados de leitura, observações em sala de aula, entrevistas com professores e pais, e questionários para as crianças.
- Desenvolvimento do programa de intervenção: Com base nos resultados da revisão da literatura e na análise dos dados coletados, será desenvolvido um programa de intervenção abrangente, que incluirá atividades de leitura individualizada, práticas de leitura em grupo, incentivo à leitura em casa e uso de tecnologias educacionais.
- Implementação do programa: O programa de intervenção será implementado em escolas piloto, com a colaboração de professores e apoio dos pais.
- Avaliação da eficácia: Será realizada uma avaliação pré e pós-intervenção para medir o progresso das crianças nas habilidades de leitura. Além disso, serão realizadas observações e entrevistas para avaliar a receptividade e o impacto do programa.
**Resultados Esperados:**
Espera-se que este projeto forneça insights valiosos sobre as melhores práticas para promover o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe. Os resultados também podem informar políticas educacionais e práticas pedagógicas para melhorar os programas de alfabetização nas escolas. Além disso, espera-se que o programa de intervenção desenvolvido neste projeto seja uma ferramenta eficaz para ajudar as crianças a desenvolverem habilidades sólidas de leitura, capacitando-as
[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam formação pessoal e social, conhecimento do mundo e eixos de trabalho como linguagem oral e escrita. [3] O documento discute concepções atuais sobre aprendizagem da linguagem oral e escrita na educação infantil.
[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam objetivos, conteúdos e orientações para profissionais que atuam com crianças de 0 a 6 anos. [3] Um dos eixos trata da linguagem oral e escrita, ressaltando sua importância para a formação do sujeito e a construção do conhecimento
1. O documento discute as dificuldades de aprendizagem de alunos disléxicos na sala de aula e o papel do psicopedagogo em apoiar esses alunos.
2. A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que causa dificuldades com leitura, escrita e soletração.
3. O estudo explora como o psicopedagogo pode identificar a dislexia e intervir para amenizar as dificuldades de aprendizagem dos alunos afetados.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento defende que a escola deve proporcionar aos alunos condições para aprenderem conhecimentos historicamente constituídos e produzirem bons textos.
A informatica-como-instrumento-de-intervencao-pedagogica-em-criancas-com-disl...Malu Aguiar
O documento discute como a informática pode ser usada como uma ferramenta de intervenção pedagógica para crianças com dislexia. A dislexia é definida como um distúrbio de aprendizagem que afeta a leitura devido a dificuldades no processamento fonológico. Softwares educacionais podem estimular as capacidades necessárias para desenvolver a leitura em crianças disléxicas, fornecendo uma alternativa para professores e psicopedagogos.
O documento discute desafios de aprendizagem e dificuldades escolares, identificando problemas de aprendizagem e como desenvolvê-las em áreas como atenção, autoestima e linguagem. Também aborda o novo papel dos professores como mentores que conectam estudantes a recursos, e a necessidade de capacitar docentes para a era digital, enfrentando resistências internas.
O documento discute questões relevantes no ensino de inglês como língua estrangeira para alunos adultos. Aborda a andragogia como nova abordagem para ensinar adultos, considerando suas características como aprendizes. Também analisa aspectos lingüísticos e psicolingüísticos na aquisição de uma língua estrangeira por adultos e as características dessa aprendizagem.
A dislexia afeta entre 2-10% da população e causa dificuldades na leitura fluente e compreensão do que é lido. Ela não é causada por preguiça ou falta de inteligência, mas sim por diferenças neurológicas. Sintomas incluem leitura lenta e errática, com substituição e repetição de palavras. Uma avaliação multidisciplinar é necessária para diagnóstico, e intervenção precoce e regular pode ajudar a maioria dos estudantes com dislexia a superar suas dificuldades.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem, incluindo fatores que podem influenciar a aprendizagem e diferentes tipos de transtornos de aprendizagem, como dislexia, discalculia e problemas de linguagem.
Apresentação ebm osmar cunha canasvieirasosmarcunha
O documento discute diferentes tipos de dificuldades de aprendizagem como dislexia, disgrafia, discalculia, TDAH e deficiência intelectual. Ele fornece detalhes sobre os sintomas de cada um e estratégias de ensino para apoiar estudantes com essas necessidades.
1) O documento discute uma metodologia fono-vísuo-articulatória para alfabetização e reabilitação de distúrbios de leitura e escrita.
2) A metodologia combina inputs neuropsicológicos como sons, fonemas, letras e articulações da boca.
3) Um estudo aplicou a metodologia em 30 crianças com distúrbios de leitura por 6 meses, mostrando melhorias significativas na leitura, escrita e autoestima.
A importância do trabalho de equipa nas perturbações do desenvolvimento da li...Ana Catarina Baptista
O documento discute a importância do trabalho em equipe no tratamento de perturbações no desenvolvimento da linguagem. Apresenta os diferentes profissionais envolvidos em uma equipe multidisciplinar e discute como suas especialidades distintas podem ser integradas para fornecer uma abordagem holística ao tratamento. Também enfatiza a importância da comunicação entre os membros da equipe e da definição de objetivos, estratégias e papéis claros para garantir a eficácia da intervenção.
Como orientar os alunos com dificuldades na leituraDeisilene Ramos
O documento discute o papel do fonoaudiólogo na escola para identificar e tratar transtornos de aprendizagem em alunos. Alterações de fala e linguagem estão relacionadas a dificuldades de alfabetização e leitura, e fonoaudiólogos podem trabalhar com professores para melhorar resultados. A fonoaudiologia educacional é uma nova especialidade voltada para questões de ensino e aprendizagem.
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexiamkbariotto
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A dislexia é caracterizada por dificuldades na fluência da leitura e escrita, decodificação e soletração, refletindo em atrasos no aprendizado.
3) É importante diagnosticar corretamente a dislexia e desenvolver estratégias de avaliação e intervenção diferenciadas para promover a inclusão dessas crianças no
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A autora analisa diversos autores e pesquisas sobre história da educação, inclusão social e dislexia para propor formas de diagnosticar e intervir na dislexia.
3) O objetivo é mostrar como o psicopedagogo pode auxiliar crianças disléxicas a se apropriarem do processo de aprendizagem, valorizando suas diferenças por me
Artigo a psicopedagogia e intervenção na dislexiamkbariotto
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A autora analisa diversos autores e pesquisas sobre história da educação e inclusão, dislexia e escolarização.
3) É importante que professores e psicopedagogos trabalhem em conjunto, utilizando estratégias diferenciadas e formas de avaliação qualitativas para promover a aprendizagem de crianças disléxicas.
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...EFIGÊNIA NERES
Este documento discute estratégias de apoio para transtornos de leitura e escrita. Apresenta causas comuns para dificuldades na leitura e escrita, como dislexia e disgrafia. Também fornece exemplos de atividades e programas que podem ser usados para ajudar crianças com esses transtornos, como o método VAC e estratégias baseadas em cores.
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...EFIGÊNIA NERES
O presente trabalho visa apresentar algumas estratégias de suporte e como deve ser a atuação didática e pedagógica do professor diante de crianças que apresentam dificuldades ou transtornos no desenvolvimento da leitura e escrita ou Lectoescrita.
A intervenção do Psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagenshelio123456
O documento discute o papel do psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagem, propondo intervenções para ajudar alunos com problemas como déficit de atenção. Ele descreve como a psicopedagogia pode ajudar a entender múltiplos fatores que afetam a aprendizagem e como intervenções como trabalhos em grupo podem melhorar o processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é prevenir o fracasso escolar diagnosticando problemas e adaptando estratégias de acordo com as necessidades de cada aluno.
**Título do Projeto:**
"Fomentando o Desenvolvimento da Leitura na Terceira Classe: Estratégias e Intervenções Eficazes"
**Introdução:**
O desenvolvimento da leitura é uma habilidade fundamental que influencia significativamente o sucesso acadêmico e o desenvolvimento cognitivo das crianças. No entanto, muitas crianças enfrentam desafios na aquisição dessa habilidade, especialmente na transição para a terceira classe. Este projeto propõe investigar e implementar estratégias e intervenções eficazes para promover o desenvolvimento da leitura entre crianças da terceira classe, visando melhorar suas habilidades de compreensão e fluência.
**Objetivos:**
1. Identificar os principais desafios enfrentados pelas crianças da terceira classe no desenvolvimento da leitura.
2. Investigar as melhores práticas e abordagens para o ensino da leitura em crianças dessa faixa etária.
3. Desenvolver e implementar um programa de intervenção para promover o desenvolvimento da leitura, adaptado às necessidades específicas das crianças da terceira classe.
4. Avaliar a eficácia do programa de intervenção através de medidas de progresso na leitura, incluindo fluência, compreensão e interesse pela leitura.
5. Identificar fatores facilitadores e barreiras na implementação do programa de intervenção.
**Metodologia:**
- Revisão da literatura: Será realizada uma revisão abrangente da literatura acadêmica sobre o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe, incluindo fatores que influenciam positiva e negativamente esse processo.
- Coleta de dados: Serão coletados dados quantitativos e qualitativos por meio de testes padronizados de leitura, observações em sala de aula, entrevistas com professores e pais, e questionários para as crianças.
- Desenvolvimento do programa de intervenção: Com base nos resultados da revisão da literatura e na análise dos dados coletados, será desenvolvido um programa de intervenção abrangente, que incluirá atividades de leitura individualizada, práticas de leitura em grupo, incentivo à leitura em casa e uso de tecnologias educacionais.
- Implementação do programa: O programa de intervenção será implementado em escolas piloto, com a colaboração de professores e apoio dos pais.
- Avaliação da eficácia: Será realizada uma avaliação pré e pós-intervenção para medir o progresso das crianças nas habilidades de leitura. Além disso, serão realizadas observações e entrevistas para avaliar a receptividade e o impacto do programa.
**Resultados Esperados:**
Espera-se que este projeto forneça insights valiosos sobre as melhores práticas para promover o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe. Os resultados também podem informar políticas educacionais e práticas pedagógicas para melhorar os programas de alfabetização nas escolas. Além disso, espera-se que o programa de intervenção desenvolvido neste projeto seja uma ferramenta eficaz para ajudar as crianças a desenvolverem habilidades sólidas de leitura, capacitando-as
[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam formação pessoal e social, conhecimento do mundo e eixos de trabalho como linguagem oral e escrita. [3] O documento discute concepções atuais sobre aprendizagem da linguagem oral e escrita na educação infantil.
[1] O documento apresenta o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que busca soluções educativas para superar o assistencialismo de creches e a antecipação da escolaridade em pré-escolas. [2] Ele é composto por três volumes que abordam objetivos, conteúdos e orientações para profissionais que atuam com crianças de 0 a 6 anos. [3] Um dos eixos trata da linguagem oral e escrita, ressaltando sua importância para a formação do sujeito e a construção do conhecimento
1. O documento discute as dificuldades de aprendizagem de alunos disléxicos na sala de aula e o papel do psicopedagogo em apoiar esses alunos.
2. A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que causa dificuldades com leitura, escrita e soletração.
3. O estudo explora como o psicopedagogo pode identificar a dislexia e intervir para amenizar as dificuldades de aprendizagem dos alunos afetados.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento defende que a escola deve proporcionar aos alunos condições para aprenderem conhecimentos historicamente constituídos e produzirem bons textos.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento argumenta que a escola deve proporcionar condições para os alunos se apropriarem do conhecimento linguístico de forma crítica.
Este documento discute a dislexia e seu tratamento. Em três frases:
1) A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que causa dificuldades na leitura e escrita, afetando cerca de 10% das crianças.
2) Os principais sintomas da dislexia nos primeiros anos incluem dificuldades com soletração, troca de letras e falta de atenção.
3) O documento argumenta que professores e psicopedagogos devem trabalhar juntos no diagnóstico e
O documento discute a dislexia, um distúrbio de aprendizagem que causa dificuldades na leitura e escrita. Ele é dividido em três capítulos. O primeiro capítulo define dislexia e discute seus tipos, incluindo que é um problema neurológico causado por fatores genéticos e ambientais. O segundo capítulo descreve os principais sintomas da dislexia em crianças e a importância da avaliação diagnóstica. O terceiro capítulo discute o papel do professor e do psicopedagogo no trat
Este documento discute a dislexia e seu tratamento. Em três frases:
1) A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que causa dificuldades na leitura e escrita, afetando cerca de 10% das crianças.
2) Os principais sintomas da dislexia nos primeiros anos incluem dificuldades com soletração, troca de letras e falta de atenção.
3) O documento argumenta que professores e psicopedagogos devem trabalhar juntos no diagnóstico e
O documento discute a dislexia, um distúrbio de aprendizagem que causa dificuldades na leitura e escrita. Ele é dividido em três capítulos. O primeiro capítulo define dislexia e discute seus tipos, incluindo que ela afeta entre 6-15% da população e tem origens neurológicas e genéticas. O segundo capítulo descreve os principais sintomas da dislexia em crianças e a importância da avaliação. O terceiro capítulo discute o papel do professor e do psicopedagogo no
Esp. andressa jully bento de medeiros silvahelio123456
O documento discute o papel do psicopedagogo nas intervenções nas dificuldades de aprendizagem. Ele analisa como o psicopedagogo pode diagnosticar fatores que interferem na aprendizagem e desenvolver teorias para melhorar o trabalho do professor. Também discute como abordar as dificuldades de aprendizagem de forma interdisciplinar, considerando fatores escolares, familiares, afetivos, cognitivos e biológicos.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. A intervenção psicopedagógica é eficiente em criança com dislexia do desenvolvimento?
Raquel Tonioli Arantes do Nascimento*
Tatiany Barreto de Santana**
Anna Carolina Cassiano Barbosa ***
* Pedagoga e Psicopedagoga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutoranda em Neurociência e Comportamento pela Universidade de São Paulo.
** Psicóloga e psicopedagoga pela Universidades Presbiteriana Mackenzie.
*** Psicóloga pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestre e doutoranda em Distúrbios de Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
RESUMO
A dislexia do desenvolvimento é um transtorno de leitura e escrita e dentre os transtornos é o que mais afeta o processo de aprendizagem. Uma vez diagnosticada, é fundamental a utilização de métodos e programas de tratamentos adequados que visem o desenvolvimento de habilidades necessárias para que a alfabetização seja bem sucedida. Considera-se o processamento fonológico como um pré-requisito para a aquisição e o domínio da leitura e escrita. Neste sentido, o presente estudo se propõe a demonstrar o efeito do treino de habilidades fonológicas por meio da utilização do Programa “Alfabetização Fônica Computadorizada” com uma criança que apresenta perfil compatível com o quadro de dislexia do desenvolvimento.
Palavras-chaves: dislexia; transtorno de aprendizagem; leitura; intervenção; psicopedagogia.
Psychoeducational intervention through phonics Literacy in a child with developmental dyslexia
ABSTRACT
Developmental dyslexia is a disorder of reading and writing and is among the disorders that most affects the learning process. Once diagnosed, it is essential to use methods and appropriate treatment programs designed to develop skills necessary for literacy to be successful. It is considered phonological processing as a prerequisite for the acquisition and mastery of reading and writing. In this sense, this study aims to demonstrate the effect of training phonological skills through the use of the "Computer Literacy phonics" with a child who presents profile compatible with the framework of developmental dyslexia.
Key-words: Dyslexia, learning disorder, reading, intervention, psychopedagogy.
2. INTRODUÇÃO
A Dislexia do Desenvolvimento é um dos transtornos que mais afetam a aprendizagem e, segundo a Associação Internacional de Dislexia1, é um transtorno específico, sendo caracterizado pela dificuldade na correta e/ou fluente leitura de palavras, na escrita e nas habilidades de decodificação, interferindo na ampliação do vocabulário e conhecimentos gerais, quando se comparam sujeitos com todas as habilidades preservadas e outros com transtornos de leitura e escrita com a mesma idade, escolaridade e nível de inteligência. Ajuriaguerra2 observa que crianças disléxicas, quando submetidas a testes neuropsicológicos, como o WISC, por exemplo, apresentam potencial intelectual dentro da média ou até superior, além de não possuírem nenhum tipo de déficit sensorial ou deficiência neurológica, corroborando com os critérios diagnósticos apresentados pelo DSM IV3 – Manual Diagnóstico e Estatísticos das Perturbações Mentais. Ainda segundo este Manual, a Dislexia caracteriza-se pelo comprometimento acentuado no reconhecimento das palavras e da compreensão da leitura; sua leitura é caracterizada por omissões e trocas de grafemas. Nico et al4 identificaram uma dificuldade atípica para aprender a ler, escrever, soletrar e calcular; a leitura é lenta e trabalhosa impedindo que o portador extraia a correta compreensão. É importante destacar que estes aspectos que caracterizam a dislexia vão além de uma questão ambiental e geram atrasos no desempenho escolar, ou seja, falta de recursos pedagógicos, por falta de interesse, perturbação emocional, inadequação metodológica ou mudança no padrão de exigência da escola5.
Pesquisas também apontam para o comprometimento das áreas cerebrais envolvidas na leitura e estratégias de memória, resultando numa limitação de vocabulário significativa.
Linguagem
A aquisição da linguagem, seja oral ou escrita, é parte integrante do cotidiano de todo ser humano; é transmitida de geração em geração através da educação e vários estudos tem demonstrado uma estreita relação entre a fonologia, a fluência na leitura e a automatização da escrita. 7, 8, 9, 10
A escrita é um método de comunicação humana criado pelo homem desde a antiguidade. É uma invenção humana muito elaborada, cujo processo levou aproximadamente três mil anos até chegar às vinte e seis letras do alfabeto conhecidas hoje em nossa língua. 11 França et al12 em um estudo longitudinal com 236 crianças da educação infantil encontrou uma importante relação entre o desenvolvimento fonológico completo como preditor para o processo de aquisição e fluência na escrita. Alguns aspectos podem ser observados desde a educação infantil6:
• Desempenho inferior nas atividades que envolvem habilidades fonológicas (rimas, por exemplo);
• Déficits em nomeação rápida;
• Memória Verbal de curto prazo comprometida;
• Dificuldade em aprender sequências comuns (dias da semana, meses do ano, por exemplo)
3. • Dificuldades em língua estrangeira
Já a leitura é uma das mais importantes habilidades desenvolvidas pelo ser humano. É a partir da leitura que o ser humano passa a conhecer o mundo no qual está inserido, bem como todas as áreas de conhecimento. Muito além de um processo de decodificação, ela possibilita a compreensão, a interpretação e a retenção da informação obtida. A leitura pode acontecer por meio de duas vias lexical e fonológica, segundo o modelo Dual proposto de Jorm e Share.13 A via lexical ou direta estabelece uma relação direta a forma visual da palavra, a pronúncia e o significado na memória lexical (alusão a uma fotografia da palavra); já a via fonológica ou indireta é um processo de recodificação fonológica e envolve a aplicação de um conjunto de regras de conversão grafema-fonema, sendo necessária para o reconhecimento e compreensão de palavras desconhecidas.
Atendimento psicopedagógico: Diagnóstico e Intervenção
O psicopedagogo é o profissional que investiga15, se aprofunda e desenvolve ferramentas que darão suporte para remediar as dificuldades de aprendizagem, buscando obter o máximo de informações possíveis a respeito do indivíduo com quem trabalhará. Trata-se de um processo de avaliação psicopedagógica porque não se reduz a atividades e tarefas pontuais, mas um continuum de atuações destinadas a pesquisar e a compreender melhor a forma de ensinar e aprender deste indivíduo16. A ação diagnóstica15 é planejada de acordo com a demanda ou queixa; passo a passo o profissional vai coletando informações relevantes sobre o contexto familiar, escolar e social no qual está inserido o indivíduo em avaliação. Nesta coleta obtêm-se também os aspectos positivos – potencialidades e capacidades – permitindo que o profissional os utilize como apoio na intervenção psicopedagógica16.
O preparo dos profissionais que atendem o indivíduo com este transtorno deve ser bem especializado, para que possa entender exatamente como orientar o portador, sua família e a(s) instituição (ções) de ensino e apoio que o atendem. Sanchez14 propõe a formação de uma rede de relações – família, escola especialistas, cuja função é avaliar os avanços, as dificuldades e as estratégias
Palavra escrita
Codificação visual
Léxico interno
Resposta falada
Recodificação fonológica
(a)
(a)
(b)
(c)
(c)
4. que serão utilizadas pelas pessoas que o cercam, a fim de integralmente proporcionarem melhorias efetivas no desempenho acadêmico, social e familiar.
Desta forma, seguem algumas sugestões de como se trabalhar com o indivíduo disléxico:
• Deve-se incentivá-lo destacando suas conquistas;
• Adequar o material pedagógico, de forma que atenda suas necessidades e valorize seus aspectos fortes;
• Permitir o uso de gravadores, uma vez que o disléxico não consegue ouvir e escrever ao mesmo tempo, proporcionando maior segurança e tranqüilidade no momento de realizar a lição de casa;
• Utilizar-se de apoio visual como um suporte para leitura e atividades;
• Ensinar a sintetizar por meio de palavras ou desenhos o conteúdo que lhe foi exposto;
• As avaliações devem ser feitas oralmente, sempre que possível (esta estratégia serve para todos os níveis de ensino);
• Prever mais tempo, tanto para a execução de tarefas, atividades e avaliações, pois o disléxico precisa da mais tempo para acessar a informação armazenada, uma vez que a capacidade para o aprendizado está intacta – este recurso não é opcional, faz parte de seus direitos;
• Procurar um local tranqüilo para que ele consiga fazer as avaliações, pois qualquer barulho poderá distraí-lo, interferindo em sua performance.
• É importante que as crianças sejam expostas com mais intensidade à leitura para armazenar as formas ortográficas das palavras.
Intervenção psicopedagógica nas habilidades de leitura e escrita
O uso de programas interventivos estruturados e de eficácia comprovada para a minimização de dificuldades de linguagem escrita é uma alternativa que vem sendo adotada em diversos países.
É imprescindível que os modelos de interventivos considerem ações direcionadas para os problemas de decodificação e compreensão considerando o treino de habilidades tanto visuais e auditivas básicas quanto o de processos verbais superiores de abstração e compreensão (Etchepareborda, 2003, citado por Barbosa, Araújo, Campanhã e Macedo) 17.
Neste sentido, a partir das pesquisas apontadas sobre os déficits presentes na dislexia do desenvolvimento e da construção dos modelos explicativos para o transtorno, diversos métodos e programas de tratamento têm sido desenvolvidos visando o desenvolvimento de habilidades necessárias para a alfabetização bem sucedida 18.
No Brasil, alguns estudos têm sido conduzidos por pesquisadores do Laboratório de Neurociência Cognitiva da Universidade Presbiteriana Mackenzie, utilizando-se do Programa
5. “Alfabetização Fônica Computadorizada”19 que tem por objetivo estimular habilidade de leitura e consciência fonológica17.
Considerando a relevância de tais programas interventivos, este presente estudo se propõe a apresentar os resultados obtidos a partir do treino de habilidades fonológicas por meio da utilização do Programa “Alfabetização Fônica Computadorizada”19 com uma criança que apresenta perfil compatível com o quadro de dislexia do desenvolvimento
MÉTODO
Participou do estudo, uma criança de 09 anos, do sexo masculino, estudante da 4ª série de uma escola particular da cidade de São Paulo, que apresenta um perfil compatível com o quadro de Dislexia do Desenvolvimento, confirmado após ter sido submetido por avaliação neuropsicológica no Laboratório de Neurociências do Comportamento da Universidade Presbiteriana Mackenzie em novembro de 2009, através de onde foi encaminhado para avaliação e intervenção psicopedagógica, processo que teve duração de março a novembro de 2010, no mesmo laboratório citado.
Tal criança será identificada neste estudo por JM.
Instrumentos
A intervenção foi em uma sessão semanal de 50 minutos. Utilizou-se o programa “Alfabetização Fônica Computadorizada”19 que possibilita a realização de atividades de treino de leitura e consciência fonológica de forma lúdica, sistemática e objetiva. Os exercícios são divididos em duas partes: Consciência Fonológica e Alfabeto. Em Consciência Fonológica, as atividades focam a percepção de partes que compõem uma palavra, tais como sílabas, fonemas, rima e aliteração. Na parte de Alfabeto, as atividades são voltadas para o treino de treino de correspondências entre as letras e os seus sons. Também foram utilizados outros jogos, livros e atividades que focaram no treino ortográfico e na produção escrita.
Como pré-teste e pós-teste, para avaliação dos resultados obtidos com a intervenção realizada, foi utilizada a “BALE Computadorizada” 20 que é composta por 5 provas de leitura e escrita (Macedo, 2002): Teste de Competência de Leitura Silenciosa (Tecolesi),Teste de Nomeação de figura por Escolha de Palavra (Tenofep), Teste de Nomeação de Palavra por Escrita (Tenofe), Teste de Compreensão de Sentenças Escritas (TCSE) e Teste de Compreensão de Sentenças Faladas (TCSF). Os testes avaliam o grau de desenvolvimento e preservação dos diferentes mecanismos, rotas e estratégias envolvidas na leitura e escrita.
Procedimentos
6. O processo de avaliação e intervenção psicopedagógica ocorreu entre os meses de março a novembro de 2010, tendo sido realizada uma sessão por semana, com pausa para as férias no mês de julho.
A criança passou por duas avaliações. A primeira foi realizada durante o mês de março de 2010 com a aplicação da “Bale Computadorizada”.
Posteriormente, como intervenção psicopedagógica para o treino da consciência fônica, foi utilizado o software “Alfabetização Fônica Computadorizada”. Após a criança completar todas as atividades do programa, outras atividades como jogos, leitura de livros e produção de textos foram realizadas visando o treino ortográfico. Ao final do processo interventivo, as atividades do programa de método fônico foram repetidas a fim de assegurar a retenção das habilidades treinadas.
A segunda avaliação foi realizada no mês de novembro de 2010 com a aplicação da “Bale Computadorizada”.
Por fim, os dados obtidos a partir da 1ª e 2ª avaliação (pré e pós-teste) foram comparados a fim de verificar se a intervenção realizada com a criança foi eficaz.
RESULTADOS
Na primeira avaliação realizada em novembro de 2009, observou que as maiores dificuldades de JM se concentravam em palavras com trocas fonológicas, que podem comprometer a compreensão da leitura que realiza bem como a posterior escrita de palavras e frases. JM se encontrava abaixo do esperado, quando comparado às crianças de mesma idade, no Teste de Nomeação de Figuras por Escrita (Tenofe). Neste, ele foi capaz de escrever corretamente 16 palavras, do total de 36. João Marcelo cometeu erros por trocas fonológicas, como em /corusa/ no lugar de /coruja/, /sovero/ no lugar de /chuveiro/, /sadre/ no lugar de /xadrez/. Omitiu letras de algumas palavras, como /melacia/ no lugar de /melancia/. Outra categoria significativa foram os erros ortográficos, como em /palhaso/ no lugar de /palhaço/, /vasora/ no lugar de /vassoura/.
Após a intervenção foi realizada uma avaliação das habilidades de leitura e escrita através da Bateria de Avaliação de Leitura e Escrita (BALE computadorizada), utilizando as seguintes provas: Tenof , Tenop, Tecolesi, Tcse e Tcsf. Observou-se um melhor desempenho no desenvolvimento destas habilidades, realizando as provas em menor tempo e obtendo os seguintes resultados demonstrados nos gráficos abaixo:
7. Gráfico comparativo com relação ao tempo utilizado para execução das atividades da Bale –
pré e pós período interventivo (em ms).
Gráfico comparativo da pontuação obtida em relação aos acertos nas atividades da Bale – pré e pós período interventivo.
No teste de nomeação de figuras por escrita (Tenofe) é possível verificar uma significativa melhora, uma vez que o JM escreveu corretamente 32 itens de 36 possíveis. Tendo cometido poucos erros de ortografia e omissão de letras como, por exemplo, /abir/ no lugar de /abrir/, /xadres/ no lugar de /xadrez/, /rinoseronte/ no lugar de /rinoceronte/ e /palhaso/ no lugar de /palhaço/.
No teste de competência de leitura silenciosa (Tecolesi) JM conseguiu identificar adequadamente palavras regulares e irregulares, no entanto cometeu erros em palavras com trocas fonológicas, acarretando em uma diminuição do número de acertos; por exemplo, considera certas as palavras /juveiro/ no lugar de /chuveiro/, /ponéca/ no lugar de /boneca/; e apresentou erros ortográficos, considerando como certas as palavras como /jêniu/ no lugar de /gênio/, /paçaru/ no lugar de /pássaro/ e, cometeu erros na leitura de palavras com trocas visuais, considerando como correta a palavra /TEIEVISÃO/ para a figura de uma televisão e /CADEPMO/ para a figura de um /caderno/. Estes resultados são esperados, pois a intervenção foi preparada para desenvolver a habilidade fonológica, cuja função é predizente para a leitura e escrita de palavras fluentemente. Outro aspecto que encontramos na
0,005000,0010000,0015000,0020000,0025000,00TenofeTCLPTenofepTSCFTSCEBale -tempoPré-testePós-teste
0
10
20
30
40
50
60
70
Tenofe
TCLP
Tenofepe
TSCF
TSCE
Bale -pontuação
Pré-teste
Pós-teste
8. execução desta atividade, cuja relevância é extrema, foi a desatenção, pois JM repetidas vezes foi alertado a se concentrar na atividade.
A redução do tempo na realização do teste TSCE indica um avanço no processo de automatização da leitura e consequentemente maior facilidade de acessar o conteúdo do que é lido.
Percebemos que JM evoluiu significativamente durante o período em que esteve em atendimento psicopedagógico; demonstrou interesse nas atividades propostas, participando com ânimo e vontade. Também é importante ressaltar que a família se dispôs a ajudá-lo em todas as orientações feitas. É possível verificar que mesmo a intervenção tendo se mostrado eficiente, o tipo de erro cometido por JM antes da intervenção é persistente, o que é característico do quadro de Dislexia do Desenvolvimento.
DISCUSSÃO
Em nosso estudo de caso, pode ser constatado que programas interventivos com foco nas dificuldades de leitura e de processamento fonológico podem contribuir para melhora na leitura das crianças diagnosticadas com dislexia.
Tal afirmação corrobora com os resultados de um estudo realizado por Oliveira e Macedo18 com 20 crianças com diagnóstico de Dislexia do desenvolvimento com idade média de 11,7 anos. Após a avaliação destas, as mesmas forma divididas em 2 grupos: 10 crianças foram submetidas ao mesmo software utilizado neste estudo de caso, “Alfabetização Fônica” e formaram o Grupo Experimental (GE) já as outras 10 crianças não foram submetidas a nenhuma intervenção e formaram o Grupo Controle (GC). A princípio, em ambos os grupos foi realizada uma avaliação das habilidades de leitura e escrita de cada criança por meio da Prova de Consciência Fônica e da Bateria da Bale Computadorizada em 2 sessões. Posteriormente, foram realizadas, individualmente, 12 sessões em média com cada criança do GE. Por fim, foram novamente aplicadas as provas de Consciência Fonológica e a Bateria de Bale computadorizada, tanto no como no GC. Os resultados apontaram que as crianças que participaram do programa de intervenção são capazes de ler e compreender sentenças com maior precisão que as crianças que não participaram da intervenção.
Algo importante de ser destacado é a existência de um quadro heterogêneo de manifestações da Dislexia do Desenvolvimento e o aproveitamento que cada um dos sujeitos pode obter com o programa de intervenção, fato observado por Oliveira e Macedo18 e apontam citando Galaburda (2007) que dentro deste mesmo quadro, é possível observar variações entre as manifestações das dificuldades de leitura que incluem as essencialmente visuais, essencialmente fonológicas, de memória de seqüenciamento, ou ainda combinações destes déficits.
9. Desta forma, o software Alfabetização Fônica beneficia com maior ênfase os sujeitos que apresentam especificamente dificuldades fonológicas.
Assim, é interessante que em um programa de intervenção todas as habilidades necessárias para o sucesso da leitura sejam contempladas, tais como as metafonológicas, o desenvolvimento de vocabulário, a velocidade de leitura e as habilidades de compreensão.
No presente estudo de caso, diferentes atividades foram realizadas a fim de possibilitar o treino das habilidades fonológicas, a automatização e compreensão da leitura e o conhecimento das regras ortográficas. Porém, maior ênfase foi dada ao fortalecimento das habilidades fonológicas, tendo sido observado na criança grande avanço nos dois primeiros aspectos.
CONCLUSÃO
Dentre as habilidades consideradas preditoras para o processo de aquisição da leitura e escrita, o processamento fonológico é de suma importância12, 21, 22. Neste sentido, estudos21, 22 apontam que os distúrbios de processamento fonológico são a principal causa dos problemas de leitura e escrita, tal como ocorre no quadro de Dislexia do Desenvolvimento.
Frente a tais dificuldades, atualmente tem sido criado programas de intervenção estruturados com foco nas dificuldades de leitura e de processamento fonológico que
podem contribuir para melhora na leitura das crianças diagnosticadas com dislexia.
Neste presente estudo, a criança participante, de perfil compatível com o quadro de dislexia, realizou treino fonológico por meio do “Programa Alfabetização Fônica Computadorizada”, como maneira de estimular as habilidades metafonológicas e correspondências grafema-fonema. Posteriormente, com a avaliação dos resultados obtidos a partir da intervenção, observou-se um melhor desempenho no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, realizando as provas em menor tempo o que indica um avanço no processo de automatização da leitura e consequentemente maior facilidade de acessar o conteúdo do que é lido.
Desta maneira, a utilização do programa trouxe efeitos positivos nas habilidades de leitura e escrita de crianças com dislexia do desenvolvimento.
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