ARTE DE ÁFRICA MÁSCARA ANGOLANA
A  arte africana  representa os usos e costumes das tribos africanas.  O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade.  Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.  A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima.
 
O BAOBÁ É A ÁRVORE NACIONAL DE MADAGASCAR E O EMBLEMA NACIONAL DO SENEGAL.
UGANDA - MÁSCARA E TAMBOR
CAMARÕES - TAMBOR ETNIA BAMILEKÉ
Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais..  As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira.  Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.
ROSTO DE UMA CABEÇA DE DUAS FACES. ARTE IBIBIA. COLEÇÃO HÉLÈNE KAMER, PARIS.
ESCULTURA FEITA EM ÉBANO
História As origens da história da arte africana está situada muito antes da história registrada.  A arte africana em rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos.  As esculturas mais antigas conhecidas são dos Nok cultura da Nigéria, feitas por volta 500 Dc. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefatos do Egito antigo, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte africana.
NIGÉRIA - ESCULTUR NOK - 200 A.c
ARGÉLIA – TASSILI – PINTURA RUPESTRE..
ARGÉLIA – TASSILI – PINTURA RUPESTRE
ARGÉLIA – TASSILI – PINTURA RUPESTRE
Muitas vezes, representando a abundância da natureza circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas. Métodos mais complexos de produção de arte foram desenvolvidos na África Subsariana, por volta do século X, alguns dos mais notáveis avanços incluem o trabalho de bronze do Igbo Ukwu e a terracota e trabalhos em metal de Ile Ife fundição em Bronze e latão, muitas vezes ornamentados com marfim e pedras preciosas, tornou-se altamente prestigiado, em grande parte de África Ocidental, às vezes sendo limitado ao trabalho dos artesãos e identificado com a realeza, como aconteceu com o Benin Bronzes.
NIGÉRIA - BRONZE BENIN – SÉC. XVII NIGÉRIA – BRONZE BENIN - SÉC. XVII
NIGÉRIA – BRONZE BENIN - SOLDADO – SÉC. XVII NIGÉRIA – ARTE BENIN – CABEÇA DE LEOPARDO –SÉC. XVI
NIGÉRIA – BRONZES DE BENIN – SÉC. XVI
NIGÉRIA – SINO EM BRONZE – ARTE BENIN –SÉC. XVI
Arte africana na atualidade Muitas das chamadas artes tradicionais da África estão sendo ainda trabalhadas, entalhadas e usadas dentro de contextos tradicionais.  Mas, como em todos os períodos da arte, importantes inovações também têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de expressão já estabelecidos com essas inovações que surgem.  Nos últimos anos, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações dentro do continente, um grande número de formas de arte tem sido disseminado por entre as diversas culturas africanas.
COSTA DO OURO- DANÇARINO
CULTURA BANTO CULTURA MASSAI
NIGÉRIA -  TRAJES TÍPICOS PARA O TRABALHO
RUGENDAS – ETNIAS AFRICANAS - SÉC. XIX
Além das próprias influências africanas, algumas mudanças têm sua origem em outras civilizações.  Por exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em Mali, Burkina Faso e Niger.  Alguns desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas formas com as esculturas e máscaras de artistas dos povos Dibibio e Efik que se estabelecem ao sul da Nigéria.
CAMARÕES - CASAS EM FORMA DE CÁPSULA. CAMARÕES - TETOS TECIDOS COM PALMA . ÁFRICA  DO SUL - HABITAÇÃO PASTORIL EM NAMAQUALAND MALI – KOUGKON -  EDIFICAÇÃO PARA CULTO
MALI - ESCARPADO DE BANDIAGARA HABITAÇÕES DOGON. LALIBELA, CIDADE AO NORTE DA ETIÓPIA, MALI - MESQUITA SANKORE EM TIMBUCTÚ MALI - MESQUITA EM NANDO
TENDA TUAREG NO NORESTE DA ÁFRICA. TENDA FULANI NO OESTE DA ÁFRICA.
Temas cristãos também tem sido observados nos trabalhos de artistas contemporâneos, principalmente em igrejas e catedrais africanas.  Vê-se ainda na África, nos últimos anos, um desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos, estabelecimentos comerciais e sedes governamentais.
BURKINA FASSO, HABITAÇÕES GURUNSI.
 
MALI - GRANDE MESQUITA DE DJENNÉ.
ARQUITETURA SUDANESA
As formas de arte africana A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas.  Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra.  Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais.  A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura.  A madeira é um dos materiais preferidos.  Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos)
OPON IFÁ TABULEIRO ESCULPIDO EM MADEIRA.
DOIS CACHIMBOS AFRICANOS DE APROXIMADAMENTE 45CM. O CACHIMBO DE BRONZE É PROVENIENTE DE CAMARÕES E O FORNILHO FORMA UMA PESSOA DE CÓCORAS. CONGO - TAMBOR DA ETNIA CHOWKE
As máscaras africanas As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana.  Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano. Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
ANGOLA - MASCARA AFRICANA   NY – METROPOLITAN - MÁSCARA DO SÉCULO XVI, NIGÉRIA, EDO, CORTE DE BENIN, MARFIM
CONGO - MÁSCARA DA ETNIA  CHOKWE MÁSCARA AFRICANA DA COSTA DO MARFIM
MASCARA – ARTE PENDE – MUSEU DA AFRICA CENTRAL COSTA DO MARFIM - MÁSCARA ETNIA SENUFO
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente.  Uma máscara é um ser que protege quem a carrega.  Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte.  A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade.  Como exemplo dessas máscaras destacamos as Epa e as Gueledeé ou Gelede,
PARIS- MASCARA – ARTE  FANG – MUSEU DO HOMEM MÁSCARA AFRICANA DA ETNIA CHOKWE
MALI - MÁSCARA DA ETNIA BÁMBARA  BURKINA FASSO - MÁSCARA MOSSI COSTA DO MARFIM - MÁSCARA ETNIA SENUFO
COSTA DO MARFIM - MÁSCARA ETNIA DAN GUINÉ EQUATORIAL - MÁSCARA ETNIA FANG CONGO - MÁSCARA ETNIA PENDE
Principais religiões As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungun efetivamente de origem africana. O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Yoruba Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares.
DEUSES DO CANDOMBLÉ
Dança africana Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente.  Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés.  O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia.  Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo.
RUGENDAS - DANÇA DO LUNDÚ EM SÃO PAULO – 1835
JOHAM BAPTIST SPIX E KARL FRIEDRICH PHILIPP VON MARTIUS -  O BATUQUE EM SÃO PAULO -  1817
BRASIL - DANÇA DO BATUQUE – SÉC. XIX
A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos.  Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos.  No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial.  A memória é o aspeto ontológico da estética africana.  É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
ANGOLA – BATUQUE E DANÇA DE MULHERES
ANGOLA - TOCADORES DE NGOMA BATUQUE.
BRASIL - CONGADA
A repetição do padrão-musical manifesta a energia que os fieis estão invocando.  A repetição dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade, muito usado em rituais.  O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua.  Nas danças africanas o contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao contrario das danças ocidentais performadas sobre as pontas a testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um  outro .  Existem várias danças. Entre elas destacam-se: lundu, batuque, Ijexá, capoeira, coco, congadas e jongo.
RUGENDAS – LUNDU - 1835
RIO DE JANEIRO - CAPOEIRA - SÉC. XIX
SÃO PAULO - JONGO BRASIL - IJEXA
SALVADOR - CAPOEIRA SENEGAL - CULTO AOS MORTOS (EGUNGUN)
Esculturas em marfim A produção em madeira com marfim incrustado. Em menor quantidade estão os objetos esculpidos em pedra dura.
ESCULTURA AFRICANA EM MARFIM - CROCODILO NIGÉRIA - ESCULTURA EM MARFIM - BENIN NIGÉRIA – FIGURA YORUBA FEMININA – MARFIM - SÉC. XIX
Esculturas em madeira A escultura em madeira é a fabricação de múltiplas figuras que servem de atributo às divindades, podendo ser cabeças de animais, figuras alusivas a acontecimentos, fatos circunstanciais pessoais que o homem coloca frente às forças.  Existem também objetos que denotam poder, como insígnias, espadas e lanças com ricas esculturas em madeira recoberta por lâminas de ouro sempre denotando um motivo alusivo à figura dos dignitários.  Os utensílios de uso cotidiano, portas e portais para suas casas, cadeiras e utensílios diversos sempre repetindo os mesmo desenhos estilísticos.
NIGÉRIA – FIGURA YORUBÁ REPRESENTANDO MÃE E FILHO – MADEIRA – SÉC. XVIII CONGO - BONECO SONGYE – MADEIRA .
ESCULTURA DA TRIBO MAKONDE, DA ÁFRICA ORIENTAL CACHIMBO EM TERRACOTA, ORIGINÁRIO DE CAMARÕES, COSTA OESTE AFRICANA, DE ETNIA BAMUM.
Esculturas em outros materiais Além das esculturas em madeira existem os objetos confeccionados com fragmentos de vidro das mais variadas cores, colocados em gorros, possuindo uma gama de figuras humanas e de animais, feitas com fio de algodão que passam por todo o tecido, colocados sempre em combinação vertical.  As pedras podem ser alternadas por Cowrys, canudilhos metálicos ou de seda e algodão.
TANZÂNIA – OLDUVAI – MULHER MASSAI COM TRAJE CERIMONIAL
CONGO – TRABALHO EM MISSANGAS COLORIDAS
TANZÂNIA - CULTURA MASSAI- COLAR EM MISSANGA
TANZÂNIA - CULTURA MASSAI
ANGOLA – PINTURA CORPORAL PROVÍNCIA DE HUÍLA (CAPITAL LUBANGO) SUL DE ANGOLA -  MULHER MUMUILA
ANGOLA - A MULHER MUMUILA – ARTE EM CONTAS COLORIDAS.
Os tecidos são lisos ou estampados, os bordados são rebordados com linhas e com pedras de vidro.  Confeccionam roupas longas e gorros.  A inventividade do bordado com pedras de vidro está muito espalhada nas populações da República da Nigéria.  Os suportes para abanos, crinas e rabos de animais, também decoram com pedras de vidro, canudilhos e cauris.
COLAR COM CONTAS
COLAR DE CAURIS CAURIS VERNIS ( BÚZIOS) COLAR DE CAURIS
TANZÂNIA - MÁSCARA MASSAI FEITA COM CAURIS (CONCHAS)
Os tecidos e o vestuário chegaram a um desenvolvimento plástico considerável em zona de sultura urbana, assimilando muitos elementos da indumentária islâmica e outros introduzidos pelos europeus colonialistas.  O tear horizontal, permitiu a confecção variada de tiras que posteriormente se juntam longitudinalmente para formar tecidos maiores.  Deste tipo de confecção o mais característico é o chamado Kente, entre os Ashanti.  Ainda entre estes tecidos está o estampado chamado Denkira, com figuras diferentes que se combinam para estruturar um desenho ou determinar um motivo fundamental.  Os desenhos são imersos em uma tintura vegetal e impressos em tecido branco estendido em uma almofada.
QUENIA - MULHERES MASSAI EM TRAJES TÍPICOS GANA – TRAJES COM ESTAMPARIAS
TECIDOS AFRICANOS
ÁFRICA DO SUL – TRAJES TRIBAIS
O  Alaká  africano, conhecido como pano da costa no Brasil é produzido por tecelãs do terreiro de Candomblé  Ilê Axé Opô Afonjá  em Salvador, no espaço chamado de  Casa do Alaká .
TECIDO KENTE DO GANA
SENEGAL – TRAJES COM  ESTAMPARIA
TECIDOS E ESTAMPARIAS DE ÁFRICA
ESTAMPARIA MASSAI
NEIDE DA COSTA TECELÃ DO TERREIRO DE CANDOMBLÉ ILÊ AXÉ OPÔ AFONJÁ, SALVADOR, BAHIA
RUGENDAS – ESCRAVOS – SÉC. XIX
SENEGAL – VENDEDORA DE KOLA (FRUTO LOCAL)
 

Arte de áfrica

  • 1.
    ARTE DE ÁFRICAMÁSCARA ANGOLANA
  • 2.
    A arteafricana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima.
  • 3.
  • 4.
    O BAOBÁ ÉA ÁRVORE NACIONAL DE MADAGASCAR E O EMBLEMA NACIONAL DO SENEGAL.
  • 5.
  • 6.
    CAMARÕES - TAMBORETNIA BAMILEKÉ
  • 7.
    Representando um disfarcepara a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.
  • 8.
    ROSTO DE UMACABEÇA DE DUAS FACES. ARTE IBIBIA. COLEÇÃO HÉLÈNE KAMER, PARIS.
  • 9.
  • 10.
    História As origensda história da arte africana está situada muito antes da história registrada. A arte africana em rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos. As esculturas mais antigas conhecidas são dos Nok cultura da Nigéria, feitas por volta 500 Dc. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefatos do Egito antigo, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte africana.
  • 11.
    NIGÉRIA - ESCULTURNOK - 200 A.c
  • 12.
    ARGÉLIA – TASSILI– PINTURA RUPESTRE..
  • 13.
    ARGÉLIA – TASSILI– PINTURA RUPESTRE
  • 14.
    ARGÉLIA – TASSILI– PINTURA RUPESTRE
  • 15.
    Muitas vezes, representandoa abundância da natureza circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas. Métodos mais complexos de produção de arte foram desenvolvidos na África Subsariana, por volta do século X, alguns dos mais notáveis avanços incluem o trabalho de bronze do Igbo Ukwu e a terracota e trabalhos em metal de Ile Ife fundição em Bronze e latão, muitas vezes ornamentados com marfim e pedras preciosas, tornou-se altamente prestigiado, em grande parte de África Ocidental, às vezes sendo limitado ao trabalho dos artesãos e identificado com a realeza, como aconteceu com o Benin Bronzes.
  • 16.
    NIGÉRIA - BRONZEBENIN – SÉC. XVII NIGÉRIA – BRONZE BENIN - SÉC. XVII
  • 17.
    NIGÉRIA – BRONZEBENIN - SOLDADO – SÉC. XVII NIGÉRIA – ARTE BENIN – CABEÇA DE LEOPARDO –SÉC. XVI
  • 18.
    NIGÉRIA – BRONZESDE BENIN – SÉC. XVI
  • 19.
    NIGÉRIA – SINOEM BRONZE – ARTE BENIN –SÉC. XVI
  • 20.
    Arte africana naatualidade Muitas das chamadas artes tradicionais da África estão sendo ainda trabalhadas, entalhadas e usadas dentro de contextos tradicionais. Mas, como em todos os períodos da arte, importantes inovações também têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de expressão já estabelecidos com essas inovações que surgem. Nos últimos anos, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações dentro do continente, um grande número de formas de arte tem sido disseminado por entre as diversas culturas africanas.
  • 21.
    COSTA DO OURO-DANÇARINO
  • 22.
  • 23.
    NIGÉRIA - TRAJES TÍPICOS PARA O TRABALHO
  • 24.
    RUGENDAS – ETNIASAFRICANAS - SÉC. XIX
  • 25.
    Além das própriasinfluências africanas, algumas mudanças têm sua origem em outras civilizações. Por exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em Mali, Burkina Faso e Niger. Alguns desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas formas com as esculturas e máscaras de artistas dos povos Dibibio e Efik que se estabelecem ao sul da Nigéria.
  • 26.
    CAMARÕES - CASASEM FORMA DE CÁPSULA. CAMARÕES - TETOS TECIDOS COM PALMA . ÁFRICA DO SUL - HABITAÇÃO PASTORIL EM NAMAQUALAND MALI – KOUGKON - EDIFICAÇÃO PARA CULTO
  • 27.
    MALI - ESCARPADODE BANDIAGARA HABITAÇÕES DOGON. LALIBELA, CIDADE AO NORTE DA ETIÓPIA, MALI - MESQUITA SANKORE EM TIMBUCTÚ MALI - MESQUITA EM NANDO
  • 28.
    TENDA TUAREG NONORESTE DA ÁFRICA. TENDA FULANI NO OESTE DA ÁFRICA.
  • 29.
    Temas cristãos tambémtem sido observados nos trabalhos de artistas contemporâneos, principalmente em igrejas e catedrais africanas. Vê-se ainda na África, nos últimos anos, um desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos, estabelecimentos comerciais e sedes governamentais.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
    MALI - GRANDEMESQUITA DE DJENNÉ.
  • 33.
  • 34.
    As formas dearte africana A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos)
  • 35.
    OPON IFÁ TABULEIROESCULPIDO EM MADEIRA.
  • 36.
    DOIS CACHIMBOS AFRICANOSDE APROXIMADAMENTE 45CM. O CACHIMBO DE BRONZE É PROVENIENTE DE CAMARÕES E O FORNILHO FORMA UMA PESSOA DE CÓCORAS. CONGO - TAMBOR DA ETNIA CHOWKE
  • 37.
    As máscaras africanasAs "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano. Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
  • 38.
    ANGOLA - MASCARAAFRICANA NY – METROPOLITAN - MÁSCARA DO SÉCULO XVI, NIGÉRIA, EDO, CORTE DE BENIN, MARFIM
  • 39.
    CONGO - MÁSCARADA ETNIA CHOKWE MÁSCARA AFRICANA DA COSTA DO MARFIM
  • 40.
    MASCARA – ARTEPENDE – MUSEU DA AFRICA CENTRAL COSTA DO MARFIM - MÁSCARA ETNIA SENUFO
  • 41.
    A máscara transformao corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplo dessas máscaras destacamos as Epa e as Gueledeé ou Gelede,
  • 42.
    PARIS- MASCARA –ARTE FANG – MUSEU DO HOMEM MÁSCARA AFRICANA DA ETNIA CHOKWE
  • 43.
    MALI - MÁSCARADA ETNIA BÁMBARA BURKINA FASSO - MÁSCARA MOSSI COSTA DO MARFIM - MÁSCARA ETNIA SENUFO
  • 44.
    COSTA DO MARFIM- MÁSCARA ETNIA DAN GUINÉ EQUATORIAL - MÁSCARA ETNIA FANG CONGO - MÁSCARA ETNIA PENDE
  • 45.
    Principais religiões Asúnicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungun efetivamente de origem africana. O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Yoruba Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares.
  • 46.
  • 47.
    Dança africana Nadança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo.
  • 48.
    RUGENDAS - DANÇADO LUNDÚ EM SÃO PAULO – 1835
  • 49.
    JOHAM BAPTIST SPIXE KARL FRIEDRICH PHILIPP VON MARTIUS - O BATUQUE EM SÃO PAULO - 1817
  • 50.
    BRASIL - DANÇADO BATUQUE – SÉC. XIX
  • 51.
    A dança africanaé um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
  • 52.
    ANGOLA – BATUQUEE DANÇA DE MULHERES
  • 53.
    ANGOLA - TOCADORESDE NGOMA BATUQUE.
  • 54.
  • 55.
    A repetição dopadrão-musical manifesta a energia que os fieis estão invocando. A repetição dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade, muito usado em rituais. O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua. Nas danças africanas o contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao contrario das danças ocidentais performadas sobre as pontas a testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um outro . Existem várias danças. Entre elas destacam-se: lundu, batuque, Ijexá, capoeira, coco, congadas e jongo.
  • 56.
  • 57.
    RIO DE JANEIRO- CAPOEIRA - SÉC. XIX
  • 58.
    SÃO PAULO -JONGO BRASIL - IJEXA
  • 59.
    SALVADOR - CAPOEIRASENEGAL - CULTO AOS MORTOS (EGUNGUN)
  • 60.
    Esculturas em marfimA produção em madeira com marfim incrustado. Em menor quantidade estão os objetos esculpidos em pedra dura.
  • 61.
    ESCULTURA AFRICANA EMMARFIM - CROCODILO NIGÉRIA - ESCULTURA EM MARFIM - BENIN NIGÉRIA – FIGURA YORUBA FEMININA – MARFIM - SÉC. XIX
  • 62.
    Esculturas em madeiraA escultura em madeira é a fabricação de múltiplas figuras que servem de atributo às divindades, podendo ser cabeças de animais, figuras alusivas a acontecimentos, fatos circunstanciais pessoais que o homem coloca frente às forças. Existem também objetos que denotam poder, como insígnias, espadas e lanças com ricas esculturas em madeira recoberta por lâminas de ouro sempre denotando um motivo alusivo à figura dos dignitários. Os utensílios de uso cotidiano, portas e portais para suas casas, cadeiras e utensílios diversos sempre repetindo os mesmo desenhos estilísticos.
  • 63.
    NIGÉRIA – FIGURAYORUBÁ REPRESENTANDO MÃE E FILHO – MADEIRA – SÉC. XVIII CONGO - BONECO SONGYE – MADEIRA .
  • 64.
    ESCULTURA DA TRIBOMAKONDE, DA ÁFRICA ORIENTAL CACHIMBO EM TERRACOTA, ORIGINÁRIO DE CAMARÕES, COSTA OESTE AFRICANA, DE ETNIA BAMUM.
  • 65.
    Esculturas em outrosmateriais Além das esculturas em madeira existem os objetos confeccionados com fragmentos de vidro das mais variadas cores, colocados em gorros, possuindo uma gama de figuras humanas e de animais, feitas com fio de algodão que passam por todo o tecido, colocados sempre em combinação vertical. As pedras podem ser alternadas por Cowrys, canudilhos metálicos ou de seda e algodão.
  • 66.
    TANZÂNIA – OLDUVAI– MULHER MASSAI COM TRAJE CERIMONIAL
  • 67.
    CONGO – TRABALHOEM MISSANGAS COLORIDAS
  • 68.
    TANZÂNIA - CULTURAMASSAI- COLAR EM MISSANGA
  • 69.
  • 70.
    ANGOLA – PINTURACORPORAL PROVÍNCIA DE HUÍLA (CAPITAL LUBANGO) SUL DE ANGOLA - MULHER MUMUILA
  • 71.
    ANGOLA - AMULHER MUMUILA – ARTE EM CONTAS COLORIDAS.
  • 72.
    Os tecidos sãolisos ou estampados, os bordados são rebordados com linhas e com pedras de vidro. Confeccionam roupas longas e gorros. A inventividade do bordado com pedras de vidro está muito espalhada nas populações da República da Nigéria. Os suportes para abanos, crinas e rabos de animais, também decoram com pedras de vidro, canudilhos e cauris.
  • 73.
  • 74.
    COLAR DE CAURISCAURIS VERNIS ( BÚZIOS) COLAR DE CAURIS
  • 75.
    TANZÂNIA - MÁSCARAMASSAI FEITA COM CAURIS (CONCHAS)
  • 76.
    Os tecidos eo vestuário chegaram a um desenvolvimento plástico considerável em zona de sultura urbana, assimilando muitos elementos da indumentária islâmica e outros introduzidos pelos europeus colonialistas. O tear horizontal, permitiu a confecção variada de tiras que posteriormente se juntam longitudinalmente para formar tecidos maiores. Deste tipo de confecção o mais característico é o chamado Kente, entre os Ashanti. Ainda entre estes tecidos está o estampado chamado Denkira, com figuras diferentes que se combinam para estruturar um desenho ou determinar um motivo fundamental. Os desenhos são imersos em uma tintura vegetal e impressos em tecido branco estendido em uma almofada.
  • 77.
    QUENIA - MULHERESMASSAI EM TRAJES TÍPICOS GANA – TRAJES COM ESTAMPARIAS
  • 78.
  • 79.
    ÁFRICA DO SUL– TRAJES TRIBAIS
  • 80.
    O Alaká africano, conhecido como pano da costa no Brasil é produzido por tecelãs do terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador, no espaço chamado de Casa do Alaká .
  • 81.
  • 82.
    SENEGAL – TRAJESCOM ESTAMPARIA
  • 83.
  • 84.
  • 85.
    NEIDE DA COSTATECELÃ DO TERREIRO DE CANDOMBLÉ ILÊ AXÉ OPÔ AFONJÁ, SALVADOR, BAHIA
  • 86.
    RUGENDAS – ESCRAVOS– SÉC. XIX
  • 87.
    SENEGAL – VENDEDORADE KOLA (FRUTO LOCAL)
  • 88.