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Era uma vez uma Princesa muito bonita mas que sofria imenso por ser baixinha. Era tão pequena que
aos quatro anos parecia ter só dois e quando fez oito ninguém lhe dava mais de seis. Sempre que ia
passear no seu lindo pónei as outras crianças troçavam: “É pequenina como um cogumelo e baixinha
como a relva!”.
Os jardineiros, esses, diziam que ela mais parecia um bonsai, que é uma daquelas árvores em
miniatura.
E ainda havia outros, mais maliciosos, que sussurravam: “É baixinha demais para ser uma verdadeira
Princesa. As princesas a sério têm que ser altas e elegantes”.
Claro diziam tudo em voz baixa para ninguém
ouvir. Mas ela ouviu-os na mesma e ficava triste.
Um dia a Princesa Catarina – pois era este o seu nome – foi visitar a rainha Avó, que
além de ser rainha e avó, era também uma grande amiga.
Enroscou-se no seu colo e perguntou-lhe: ”Por que é que eu sou tão baixinha? Por que
é que todos fazem troça de mim?”. E a rainha Avó respondeu: “É porque eles não
percebem nada de nada. O teu avô também era baixinho e fez coisas muito
importantes”.
“Que coisas?”. Perguntou ela. “Combateu contra os inimigos e por isso é que hoje
vivemos em paz”.
“Então também quero fazer coisas importantes”,
decidiu a Princesa. A Rainha Avó achou muito bem
e preparou-lhe logo uma trouxa com coisas de que
ela ia precisar para fazer uma viajem: um arco e
uma flecha para o caso de encontrar um inimigo,
uma moeda de ouro porque dá sempre jeito, um
pente e um espelho para estar sempre bonita e
três caramelos para o caso de se sentir triste.
Ajeitou a coroa na cabeça da Princesinha, deu-lhe
um beijo…
Depois atravessou três bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a
uma aldeia que vivia atormentada pelos ataques constantes de um
dragão.
Os habitantes passavam a vida trancados em casa, cheiinhos de medo. Mas a
Princesa não tinha medo dele, nem um só bocadinho!
“Tenho uma arma para derrotar o dragão. Vejam”, disse orgulhosa ao chefe da
aldeia mostrando-lhe o arco e a flecha.
Só que aquilo pareciam armas de brincar…
“São tão pequenos!”, respondeu o chefe, desconsolado.
“Isto é o que vocês pensam”, disse a Princesa convencida.
Pegou no arco e com as suas mãos pequeninas
esticou-o como via fazer os arqueiros da
rainha Avó.
Sentia que as pessoas a observavam e
murmuravam: “Ela é tão pequenina, não vai
conseguir”.
Mas a Princesa não se deixou desencorajar. Subiu à montanha onde vivia o
dragão e disparou a flecha que acertou em cheio na sua enorme barriga.
“Ai Ai! Isso dói!”, berrou o dragão. Então a princesa aproximou-se dele e ameaçou: “Esta flecha é pequena e
por isso a tua dor é pequenina, mas se continuares a maltratar os meus amigos eu volto com uma muito
maior!” o dragão fugiu a sete pés, decidido a nunca mais aparecer por ali. E os habitantes da aldeia gritaram
em coro!” “Ah! Grande Princesa!”.
Toda satisfeita com a sua proeza, Catarina retomou viajem. Andou, andou e
depois de atravessar mais três bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a
outra aldeia. Como tinha fome decidiu comprar um biscoito com a moeda de ouro
mas ninguém tinha nada para comer. Até havia um padeiro mas ele não tinha
farinha para fazer o pão.
“Bom, na verdade, até há muita farinha”, confessou o padeiro com voz triste,
enquanto apontava para um monte de sacas muito bem atadas com fitas de
seda.
“Ninguém consegue abri-las. Um bruxo lançou-lhes um feitiço e agora é
impossível desatar os nós”.
“Talvez estejam muito apertados para as vossas mãos, mas para as minhas não”,
respondeu a Princesa triunfante.
Trouxeram as sacas de farinha e, com os seus dedos pequeninos, Catarina
desatou todos os nós. Agora o padeiro já podia fazer pão para toda a aldeia e
claro, um grande biscoito para a Princesa que logo retribuiu com a moeda de
ouro. Já de barriga cheia, os aldeões gritaram em peso: “Oh, Grande Princesa,
deste de comer à aldeia inteira!”.
Toda inchada com a sua nova proeza, Catarina meteu pés ao caminho. Andou, andou e depois
de atravessar três bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a outra aldeia ameaçada
por um bando de Condores.
“Todos os dias, às três da tarde, voavam até á aldeia e devoravam tudo o que encontravam.
Ninguém se atreve a ir expulsá-los lá da montanha”, contaram-lhes os habitantes. “Vou eu!”,
decidiu a Princesa. “Mas com esse teu tamanhinho, como é que julgas que enfrentas os
condores?”, duvidaram eles.
Ao chegar ao topo da montanha e ao encarar os condores, achou-os tão feios, mas tão feios
mesmo, que teve logo uma ideia. Tirou do saco o espelho que tinha trazido e aproximou-se do
chefe dos condores, o mais feio de todos. Curioso, o condor esticou o pescoço para ver o que
a Princesa tinha na mão. Então olhou para a sua imagem reflectida no espelho e, ao ver como
era feioso, ficou tão assustado que desatou a voar. E os outros aceleraram atrás dele,
jurando nunca mais voltar. A princesa ainda gozou: “Até metes medo a ti próprio, não é?”.
Mas, sozinha no topo da montanha, tão pequenina e com aquele mundo tão grande a seus pés,
a Princesa sentiu-se um pouco perdida.
Foi então que se lembrou dos caramelos que a Rainha Avó lhe tinha dado. Abriu o seu saco,
tirou de lá um e comeu-o. era bom mas um só não chegava. Então tirou o segundo. Também
era muito bom e muito doce mas ainda não era o suficiente. Então tirou o terceiro e
enquanto chupava o caramelo, com o mundo tão vasto a seus pés, começou a sentir-se melhor.
Ajeitou a coroa na cabeça e voltou a partir. Desta vez… para casa.
“Ah, grande Princesa, que viva a nossa Princesa”.
De novo atravessou desertos, montanhas e bosques. Ao todo, três desertos, seis
montanhas e nove bosques. E enquanto passava pelas aldeias que ajudara na sua
viagem, não parava de ouvir:
“Ah, Grande Princesa! Que viva a nossa Princesa!”.
As felicitações viajavam no vento e depressa chegaram à corte da Rainha Avó.
Quando a Princesa entrou no castelo, foi recebida com gritos de alegria:
“Viva a Grande Princesinha!”.
“É mais valente do que 100 cavaleiros!”.
A uma das janelas do seu castelo, a Rainha Avó acenou-lhe, comovida.
“É ainda mais corajosa do que o avô”, pensou para si própria. “Porque ir
à guerra há muitos que têm de ir, mas ser grande e pequenina ao mesmo
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  • 1.
  • 2. Era uma vez uma Princesa muito bonita mas que sofria imenso por ser baixinha. Era tão pequena que aos quatro anos parecia ter só dois e quando fez oito ninguém lhe dava mais de seis. Sempre que ia passear no seu lindo pónei as outras crianças troçavam: “É pequenina como um cogumelo e baixinha como a relva!”. Os jardineiros, esses, diziam que ela mais parecia um bonsai, que é uma daquelas árvores em miniatura. E ainda havia outros, mais maliciosos, que sussurravam: “É baixinha demais para ser uma verdadeira Princesa. As princesas a sério têm que ser altas e elegantes”.
  • 3. Claro diziam tudo em voz baixa para ninguém ouvir. Mas ela ouviu-os na mesma e ficava triste.
  • 4. Um dia a Princesa Catarina – pois era este o seu nome – foi visitar a rainha Avó, que além de ser rainha e avó, era também uma grande amiga. Enroscou-se no seu colo e perguntou-lhe: ”Por que é que eu sou tão baixinha? Por que é que todos fazem troça de mim?”. E a rainha Avó respondeu: “É porque eles não percebem nada de nada. O teu avô também era baixinho e fez coisas muito importantes”. “Que coisas?”. Perguntou ela. “Combateu contra os inimigos e por isso é que hoje vivemos em paz”.
  • 5. “Então também quero fazer coisas importantes”, decidiu a Princesa. A Rainha Avó achou muito bem e preparou-lhe logo uma trouxa com coisas de que ela ia precisar para fazer uma viajem: um arco e uma flecha para o caso de encontrar um inimigo, uma moeda de ouro porque dá sempre jeito, um pente e um espelho para estar sempre bonita e três caramelos para o caso de se sentir triste. Ajeitou a coroa na cabeça da Princesinha, deu-lhe um beijo…
  • 6. Depois atravessou três bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a uma aldeia que vivia atormentada pelos ataques constantes de um dragão.
  • 7. Os habitantes passavam a vida trancados em casa, cheiinhos de medo. Mas a Princesa não tinha medo dele, nem um só bocadinho!
  • 8. “Tenho uma arma para derrotar o dragão. Vejam”, disse orgulhosa ao chefe da aldeia mostrando-lhe o arco e a flecha. Só que aquilo pareciam armas de brincar… “São tão pequenos!”, respondeu o chefe, desconsolado. “Isto é o que vocês pensam”, disse a Princesa convencida.
  • 9. Pegou no arco e com as suas mãos pequeninas esticou-o como via fazer os arqueiros da rainha Avó. Sentia que as pessoas a observavam e murmuravam: “Ela é tão pequenina, não vai conseguir”.
  • 10. Mas a Princesa não se deixou desencorajar. Subiu à montanha onde vivia o dragão e disparou a flecha que acertou em cheio na sua enorme barriga.
  • 11. “Ai Ai! Isso dói!”, berrou o dragão. Então a princesa aproximou-se dele e ameaçou: “Esta flecha é pequena e por isso a tua dor é pequenina, mas se continuares a maltratar os meus amigos eu volto com uma muito maior!” o dragão fugiu a sete pés, decidido a nunca mais aparecer por ali. E os habitantes da aldeia gritaram em coro!” “Ah! Grande Princesa!”.
  • 12. Toda satisfeita com a sua proeza, Catarina retomou viajem. Andou, andou e depois de atravessar mais três bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a outra aldeia. Como tinha fome decidiu comprar um biscoito com a moeda de ouro mas ninguém tinha nada para comer. Até havia um padeiro mas ele não tinha farinha para fazer o pão.
  • 13. “Bom, na verdade, até há muita farinha”, confessou o padeiro com voz triste, enquanto apontava para um monte de sacas muito bem atadas com fitas de seda. “Ninguém consegue abri-las. Um bruxo lançou-lhes um feitiço e agora é impossível desatar os nós”. “Talvez estejam muito apertados para as vossas mãos, mas para as minhas não”, respondeu a Princesa triunfante.
  • 14. Trouxeram as sacas de farinha e, com os seus dedos pequeninos, Catarina desatou todos os nós. Agora o padeiro já podia fazer pão para toda a aldeia e
  • 15. claro, um grande biscoito para a Princesa que logo retribuiu com a moeda de ouro. Já de barriga cheia, os aldeões gritaram em peso: “Oh, Grande Princesa, deste de comer à aldeia inteira!”.
  • 16. Toda inchada com a sua nova proeza, Catarina meteu pés ao caminho. Andou, andou e depois de atravessar três bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a outra aldeia ameaçada por um bando de Condores. “Todos os dias, às três da tarde, voavam até á aldeia e devoravam tudo o que encontravam. Ninguém se atreve a ir expulsá-los lá da montanha”, contaram-lhes os habitantes. “Vou eu!”, decidiu a Princesa. “Mas com esse teu tamanhinho, como é que julgas que enfrentas os condores?”, duvidaram eles.
  • 17.
  • 18. Ao chegar ao topo da montanha e ao encarar os condores, achou-os tão feios, mas tão feios mesmo, que teve logo uma ideia. Tirou do saco o espelho que tinha trazido e aproximou-se do chefe dos condores, o mais feio de todos. Curioso, o condor esticou o pescoço para ver o que a Princesa tinha na mão. Então olhou para a sua imagem reflectida no espelho e, ao ver como era feioso, ficou tão assustado que desatou a voar. E os outros aceleraram atrás dele, jurando nunca mais voltar. A princesa ainda gozou: “Até metes medo a ti próprio, não é?”.
  • 19.
  • 20. Mas, sozinha no topo da montanha, tão pequenina e com aquele mundo tão grande a seus pés, a Princesa sentiu-se um pouco perdida. Foi então que se lembrou dos caramelos que a Rainha Avó lhe tinha dado. Abriu o seu saco, tirou de lá um e comeu-o. era bom mas um só não chegava. Então tirou o segundo. Também era muito bom e muito doce mas ainda não era o suficiente. Então tirou o terceiro e enquanto chupava o caramelo, com o mundo tão vasto a seus pés, começou a sentir-se melhor.
  • 21. Ajeitou a coroa na cabeça e voltou a partir. Desta vez… para casa.
  • 22. “Ah, grande Princesa, que viva a nossa Princesa”.
  • 23. De novo atravessou desertos, montanhas e bosques. Ao todo, três desertos, seis montanhas e nove bosques. E enquanto passava pelas aldeias que ajudara na sua viagem, não parava de ouvir: “Ah, Grande Princesa! Que viva a nossa Princesa!”. As felicitações viajavam no vento e depressa chegaram à corte da Rainha Avó.
  • 24. Quando a Princesa entrou no castelo, foi recebida com gritos de alegria: “Viva a Grande Princesinha!”. “É mais valente do que 100 cavaleiros!”.
  • 25. A uma das janelas do seu castelo, a Rainha Avó acenou-lhe, comovida. “É ainda mais corajosa do que o avô”, pensou para si própria. “Porque ir à guerra há muitos que têm de ir, mas ser grande e pequenina ao mesmo tempo, é coisa mais complicada de conseguir.