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Rafael Franzini
Escritório de Ligação e Parceria do
PREVENÇÃO:
O papel do UNODC no cumprimento das
políticas públicas e guia de políticas de
prevenção ao uso de drogas
Porto Alegre - RS
21 de novembro de 2013
 Consolidar o que há de evidência
científica no campo da prevenção
do uso de drogas, descrevendo
intervenções e políticas efetivas e
suas características;
 Identificar os principais
componentes para o
desenvolvimento de um sistema
nacional de prevenção do uso de
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desenvolvimento de programas,
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Prevenção do Uso de Drogas
 Sair de uma abordagem no campo da
informação apenas, que
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 Não se trata de uma proposta nova, mas
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evidências científicas atualmente
disponíveis;
 Conjunto de estratégias de prevenção
entre famílias, comunidades e no meio
escolar;
 Trabalho realizado com base no que
outras organizações já vinham
desenvolvendo;
 Embora o foco principal das Normas
Internacionais seja a prevenção do uso
Normas Internacionais
sobre
Prevenção do Uso de Drogas
O Processo de Construção
O que a ciência tem demonstrado
 As intervenções para a prevenção do uso de drogas
também terão impacto sobre outros fatores de risco
social e à saúde, como:
 Evasão escolar;
 Agressividade;
 Conflito com a lei;
 Violência;
 Comportamento sexual de risco;
 Depressão;
 Suicídio.
O que a ciência tem demonstrado
 Fatores de risco e proteção durante a infância e
adolescência estão particularmente associados ao
ambiente familiar e ao vínculo com a escola;
 Ao longo dos demais ciclos de vida outros fatores
também podem contribuir para a vulnerabilidade dos
indivíduos em relação ao uso de drogas tais como: o
ambiente escolar e de trabalho, espaços de
entretenimento e a mídia;
 Um sistema de prevenção eficaz, local ou nacional deve
estar incorporado e integrado no contexto de um
sistema de saúde mais amplo.
O que a ciência tem demonstrado
 Há uma relação importante entre a prevenção e o
processo de socialização de crianças e adolescentes;
 As metodologias identificadas estão focalizadas nos
“agentes principais do processo de socializaçao” nos
diferentes ciclos de vida (pais, professores, líderes
comunitários etc);
 Desenvolvimento de estratégias para formação de
“agentes de socialização”, buscando trabalhar
habilidades de vida, análise crítica de crenças
normativas e a capacidade de crianças e adolescentes
de identificar e conduzir situações de risco.
Limitações
 Origem da maior parte do conhecimento: países de
renda alta;
 Carência de estudos em países de renda média e
baixa;
 Carência na diversidade de contextos culturais;
 Impacto das intervenções avaliado até o momento
em ambientes controlados, reduzidos (especialmente
se comparados aos números no Brasil) e que dispõem
de recursos;
 Ausência de estudos de custo-efetividade;
 Poucos desagregam dados por sexo;
 Tendência em se publicar resultados positivos leva a
riscos de superestimação de intervenções e políticas.
Primeira Infância (0-5 anos)
 As primeiras interações da criança acontecem
na família antes da entrada na escola;
 O desenvolvimento físico, cognitivo e emocional
da criança está relacionado com o estilo de vida
da família;
 Durante esta fase de desenvolvimento, as
crianças desenvolvem estratégias experiências
emocionais para lidar com o novo e com as
ameaças, que vão formar a base do seu
relacionamento com o ambiente conforme vão
crescendo.
Primeira Infância (0-5 anos)
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intervenção
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considerado
Evidência Indicação de
Eficácia
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voltadas a mulheres
grávidas com
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associados ao abuso
de substâncias
Seletiva (grupo de
risco)
Duas revisões
consideradas boas
Limitada
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o pré-natal e até os
dois primeiros anos
de idade do bebê
Seletiva (grupo de
risco)
Um estudo clínico
randomizado
considerado
aceitável
Adequada
Educação Infantil Seletiva (grupo de
risco)
Duas revisões
consideradas boas
Muito boa
Infância (6-10 anos)
 Criança passa mais tempo na escola e com seus
pares da mesma idade;
 A família continua a ser o principal agente de
socialização;
 No entanto, o processo de socialização também se
desenvolve na creche, na escola e nos grupos de
colegas;
 A função das habilidades sociais cresce na infância
e tornam-se fatores fundamentais de proteção;
 Entre os principais objetivos de desenvolvimento na
infância estão o desenvolvimento contínuo da
linguagem específica para a idade e das habilidades
matemáticas e o controle de impulsos;
Infância (6-10 anos)
Tipo de intervenção Nível de risco
considerado
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Universal e Seletiva
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e grupo de risco)
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risco)
Duas revisões consideradas
boas e uma revisão
considerada aceitável
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Adolescência e Juventude (15-18
e19 anos)
À medida que os adolescentes crescem, tornam-se
mais relevantes as intervenções aplicadas em
contextos diferentes daqueles da família e da escola,
como local de trabalho, no setor de saúde, em locais de
entretenimento e na comunidade;
As mesmas evidências que se aplicam às intervenções
e políticas em escolas para a pré-adolescência também
se aplicam aos adolescentes mais velhos e aos jovens.
Adolescência e Juventude (15-18
e19 anos)
Tipo de intervenção Nível de risco
considerado
Evidência Indicação de
Eficácia
Políticas voltadas à
prevenção do uso de álcool
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boas e seis consideradas
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Excelente
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comunitária com
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Universal e seletiva
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boas e sete aceitáveis
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em geral)
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Prevenção no ambiente de
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Indicada (todos os
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e19 anos)
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sobre Drogas e Crime
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Apresentação rafael sesi 2013 crianças -unodc

  • 1. Rafael Franzini Escritório de Ligação e Parceria do PREVENÇÃO: O papel do UNODC no cumprimento das políticas públicas e guia de políticas de prevenção ao uso de drogas Porto Alegre - RS 21 de novembro de 2013
  • 2.  Consolidar o que há de evidência científica no campo da prevenção do uso de drogas, descrevendo intervenções e políticas efetivas e suas características;  Identificar os principais componentes para o desenvolvimento de um sistema nacional de prevenção do uso de drogas;  Auxiliar formadores de políticas no desenvolvimento de programas, Normas Internacionais sobre Prevenção do Uso de Drogas
  • 3.  Sair de uma abordagem no campo da informação apenas, que comprovadamente não tem eficácia;  Não se trata de uma proposta nova, mas de um trabalho de consolidação de evidências científicas atualmente disponíveis;  Conjunto de estratégias de prevenção entre famílias, comunidades e no meio escolar;  Trabalho realizado com base no que outras organizações já vinham desenvolvendo;  Embora o foco principal das Normas Internacionais seja a prevenção do uso Normas Internacionais sobre Prevenção do Uso de Drogas
  • 4. O Processo de Construção
  • 5.
  • 6. O que a ciência tem demonstrado  As intervenções para a prevenção do uso de drogas também terão impacto sobre outros fatores de risco social e à saúde, como:  Evasão escolar;  Agressividade;  Conflito com a lei;  Violência;  Comportamento sexual de risco;  Depressão;  Suicídio.
  • 7. O que a ciência tem demonstrado  Fatores de risco e proteção durante a infância e adolescência estão particularmente associados ao ambiente familiar e ao vínculo com a escola;  Ao longo dos demais ciclos de vida outros fatores também podem contribuir para a vulnerabilidade dos indivíduos em relação ao uso de drogas tais como: o ambiente escolar e de trabalho, espaços de entretenimento e a mídia;  Um sistema de prevenção eficaz, local ou nacional deve estar incorporado e integrado no contexto de um sistema de saúde mais amplo.
  • 8. O que a ciência tem demonstrado  Há uma relação importante entre a prevenção e o processo de socialização de crianças e adolescentes;  As metodologias identificadas estão focalizadas nos “agentes principais do processo de socializaçao” nos diferentes ciclos de vida (pais, professores, líderes comunitários etc);  Desenvolvimento de estratégias para formação de “agentes de socialização”, buscando trabalhar habilidades de vida, análise crítica de crenças normativas e a capacidade de crianças e adolescentes de identificar e conduzir situações de risco.
  • 9. Limitações  Origem da maior parte do conhecimento: países de renda alta;  Carência de estudos em países de renda média e baixa;  Carência na diversidade de contextos culturais;  Impacto das intervenções avaliado até o momento em ambientes controlados, reduzidos (especialmente se comparados aos números no Brasil) e que dispõem de recursos;  Ausência de estudos de custo-efetividade;  Poucos desagregam dados por sexo;  Tendência em se publicar resultados positivos leva a riscos de superestimação de intervenções e políticas.
  • 10. Primeira Infância (0-5 anos)  As primeiras interações da criança acontecem na família antes da entrada na escola;  O desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança está relacionado com o estilo de vida da família;  Durante esta fase de desenvolvimento, as crianças desenvolvem estratégias experiências emocionais para lidar com o novo e com as ameaças, que vão formar a base do seu relacionamento com o ambiente conforme vão crescendo.
  • 11. Primeira Infância (0-5 anos) Tipo de intervenção Nível de risco considerado Evidência Indicação de Eficácia Intervenções voltadas a mulheres grávidas com transtornos associados ao abuso de substâncias Seletiva (grupo de risco) Duas revisões consideradas boas Limitada Intervenções durante o pré-natal e até os dois primeiros anos de idade do bebê Seletiva (grupo de risco) Um estudo clínico randomizado considerado aceitável Adequada Educação Infantil Seletiva (grupo de risco) Duas revisões consideradas boas Muito boa
  • 12. Infância (6-10 anos)  Criança passa mais tempo na escola e com seus pares da mesma idade;  A família continua a ser o principal agente de socialização;  No entanto, o processo de socialização também se desenvolve na creche, na escola e nos grupos de colegas;  A função das habilidades sociais cresce na infância e tornam-se fatores fundamentais de proteção;  Entre os principais objetivos de desenvolvimento na infância estão o desenvolvimento contínuo da linguagem específica para a idade e das habilidades matemáticas e o controle de impulsos;
  • 13. Infância (6-10 anos) Tipo de intervenção Nível de risco considerado Evidência Indicação de Eficácia Programas voltados ao desenvolvimento de habilidades de cuidado (pais, outros cuidadores) Universal e Seletiva (população em geral e grupo de risco) Nove revisões consideradas boas e quatro consideradas aceitáveis Muito boa Ações de educação para o desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais Universal (população em geral) Uma revisão considerada boa Boa Programas voltados a melhorar o ambiente da sala de aula Universal (população em geral) Uma revisão considerada boa Boa Políticas voltadas a manter as crianças na escola Seletiva (grupo de risco) Duas revisões consideradas boas Adequada
  • 14. Pré-adolescência (11-14 anos) A pré-adolescência é um período de desenvolvimento no qual os jovens estão expostos a novas idéias e comportamentos ao se relacionarem com indivíduos e organizações além daquelas encontradas na infância; É um momento para "experimentar" as funções e responsabilidades dos adultos; A"plasticidade" e maleabilidade do cérebro pré-adolescente sugerem que, assim como a infância, esse período de desenvolvimento é um momento em que as intervenções podem reforçar ou alterar as experiências anteriores.
  • 15. Pré-adolescência (11-14 anos) Tipo de intervenção Nível de risco considerado Evidência Indicação de Eficácia Programas de educação preventiva baseada no desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais e na influência social Universal e Seletiva (população em geral e grupo de risco) Treze revisões consideradas boas, treze consideradas aceitáveis e um estudo clínico randomizado considerado aceitável Boa Políticas para escolas e cultura Universal (população em geral) Três revisões consideradas boas e uma revisão considerada aceitável Adequada Programas voltados às vulnerabilidades psicológicas individuais Indicada (indivíduos em situação de risco) Quatro estudos clínicos randomizados aceitáveis Adequada Aconselhamento Seletiva (grupo de risco) Duas revisões consideradas boas e uma revisão considerada aceitável Limitada
  • 16. Adolescência e Juventude (15-18 e19 anos) À medida que os adolescentes crescem, tornam-se mais relevantes as intervenções aplicadas em contextos diferentes daqueles da família e da escola, como local de trabalho, no setor de saúde, em locais de entretenimento e na comunidade; As mesmas evidências que se aplicam às intervenções e políticas em escolas para a pré-adolescência também se aplicam aos adolescentes mais velhos e aos jovens.
  • 17. Adolescência e Juventude (15-18 e19 anos) Tipo de intervenção Nível de risco considerado Evidência Indicação de Eficácia Políticas voltadas à prevenção do uso de álcool e tabaco Universal (população em geral) Seis revisões consideradas boas e seis consideradas aceitáveis (álcool); cinco revisões consideradas boas e quatro aceitáveis (tabaco) Excelente Iniciativas de base comunitária com componentes diversos Universal e seletiva (população em geral e grupos de risco) Sete revisões consideradas boas e sete aceitáveis Boa Campanhas de mídia Universal (população em geral) Três revisões consideradas boas e três aceitáveis Limitada Prevenção no ambiente de trabalho Universal, Seletiva e Indicada (todos os componentes) Uma revisão considerada boa e uma aceitável Boa
  • 18. Adolescência e Juventude (15-18 e19 anos) Tipo de intervenção Nível de risco considerado Evidência Indicação de Eficácia Espaços de entretenimento Universal (população em geral) Duas revisões consideradas aceitáveis Limitada Intervenção breve Indicada (indivíduos em situação de risco) Dez revisões consideradas boas, quatro aceitáveis e um estudo clínico randomizado considerado aceitável Muito Boa
  • 19.
  • 20. Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime http://www.unodc.org.br