1. Avaliação no ensino de Ciências da
Natureza na Educação Infantil e nos
Anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Tiago de Miranda Piuzana
2. Educação Infantil na LDB (9.394/96)
• Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da
educação básica, tem como finalidade
o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco)
anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, complementando a ação da família e da
comunidade. (Redação dada Lei nº 12.796, de 2013)
• Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de
até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5
(cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)
3. Ensino Fundamental na LDB (9.394/96)
• Art. 32. O ensino fundamental obrigatório,
com duração de 9 (nove) anos, gratuito na
escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos
de idade, terá por objetivo a formação básica
do cidadão [...] (Redação dada pela Lei nº
11.274, de 2006)
4. O que você entende por Avaliação do
Ensino e Aprendizagem?
• Avaliar é atribuir uma nota?
• Pontual ou contínuo?
• Padronizada ou atender às necessidades de cada aluno?
• Qual a diferença entre avaliação e instrumento de avaliação?
• Por que avaliar?
• Você já pensou que a avaliação pode ser emancipatória?
5. • O que é uma avaliação emancipatória?
– Promover autonomia, crítica, inquietação.
• Como promovê-la?
– avaliação formativa ou formadora: Questionar e refletir
Hadji (2001); Cipriano (2007); MACEDO (2007).
– avaliação mediadora: Dialogia. Novos desafios leituras e
explicações. Hoffmann (2005).
– avaliação dinâmica: ser humano é “altamente plástico”.
Foco na atuação do estudantes. É baseada na noção de
que as habilidades cognitivas são modificáveis. MÉIER
(2007).
– avaliação apreciativa: ênfase no trabalho do autor, na
produção, nos aspetos positivos sem eliminar a percepção
dos negativos. Letichevsky (2007).
6. Processo avaliativo tem por intenção
a) observar o aprendiz;
b) analisar e compreender suas estratégias de
aprendizagem; e
c) tomar decisões pedagógicas favoráveis à
continuidade do processo.
8. • O eu, o outro e o nós
• Corpo, gestos e movimentos
• Traços, sons, cores e formas
• Escuta, fala, pensamento e imaginação
• Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações
BNCC - CAMPOs DE EXPERIÊNCIAS
9. “ESPAÇOS, TEMPOS,
QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
1 A e 6M 1 A e 6M a 3A e 11M 4A a 5A e 11M
Explorar e descobrir as
propriedades de objetos e
Materiais.
Explorar e descrever características
e propriedades dos materiais e
objetos.
(textura, massa e tamanho)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.
Explorar relações de causa e efeito.
(transbordar, tingir, mover e
remover)
Relatar fenômenos (luz solar,
vento, chuva etc.)
Observar e descrever
mudanças em diferentes
materiais, resultantes
de ações sobre eles: experimentos.
Explorar sons, fontes sonoras,
canções, melodias, traços, riscos,
tintas...
Compartilhar situações de cuidado
com plantas e animais
Selecionar
fontes de informações.
Registrar observações,
manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens
Explorar o ambiente. Manipular
materiais. Deslocamento de si e
dos objetos.
Identificar situações espaciais (em
cima,
embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes,
durante e depois.
Expressar medidas (peso,
altura etc.), construindo
gráficos básicos.
Vivenciar ritmos, brincadeiras,
balanços, fluxo...
Classificar objetos,
considerando determinado
atributo (tamanho, peso, cor,
forma etc.).
Relatar fatos importantes
sobre seu nascimento e
desenvolvimento, a história
dos seus familiares e da sua
comunidade.
10. BNCC - Unidades Temáticas
• Matéria e energia:
Ex.: Analisar e construir cadeias alimentares simples reconhecendo a
posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como
fonte primária de energia na produção de alimentos.
• Vida e evolução:
Ex.: Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando
expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e
umidade).
• Terra e Universo:
Ex.: Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de
tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de
calendários em diferentes culturas.
11. • Tanto na educação infantil como nos anos iniciais
fundamental, valorizam-se
– a observação,
– compartilhamento de ideias,
– a argumentação,
– a discussão em grupos, porém, de uma maneira mais simples.
– reconhecimento do corpo humano (desenho em papel) pode ser feita
de maneira mais simples do corpo humano e pensando-se em
aspectos relacionados à saúde.
12. • Quanto menores são as crianças, mais suas
representações e noções sobre o mundo estão
associadas diretamente aos objetos concretos.
• mais a criança vai adquirindo um crescente domínio
da linguagem, seu contato com o mundo se amplia,
sendo que os fatores culturais são muito importantes
(Referenciais Nacionais para a Educação Infantil,
Brasil).
20. Atividade com os licenciandos:
Duração: 1 aula de 100 mim.
Tempo de apresentação: 25 min para cada grupo
Pode fazer uso de slides
• Dividir a sala em 4 grupos. Cada grupo ficará
responsável por elaborar um planejamento de
ensino nos seguintes temas:
– Grupo I: Conhecendo a diversidade dos seres vivos.
– Grupo II: Tomando consciência do próprio corpo.
– Grupo III: Reconhecendo as coisas que existem ao
nosso redor e suas transformações.
– Grupo IV: Produzindo sons, sombras e outros efeitos
físicos.
21. • Os alunos de licenciatura serão
orientados a sugerir em seus
planejamentos possíveis situações de
ensino nas quais é possível discutir e
refletir sobre dimensões do processo
avaliativo.
• Textos base para leitura e elaboração dos
planejamentos:
– O ensino de ciências e a proposição de sequências
de ensino investigativas.
– Ciências da natureza na educação infantil
22. Referenciais
• BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, Brasília,
2018.
• BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília
: MEC, 1996.
• CARVALHO, A. M. P. O ensino de ciências e a proposição de sequências de ensino
investigativas. In: CARVALHO, A. M. P. (Org.) Ensino de ciências por investigação -
Condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning,
2013. cap.1.
• CIPRIANO, Emília. Avaliação na Educação. Marcos Muniz Melo (Organizador). 2007.
• HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: ArTmed, 2001.
• HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-
escola à universidade. 18 ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.
• LETICHEVSKY, Ana Carolina. Avaliação na Educação. Marcos Muniz Melo
(Organizador). 2007.
• Lima, M. E. C. C.; SANTOS, M, B, L. Ciências da Natureza na Educação Infantil. 2018.
• MACEDO, Lino de. Avaliação na Educação. Marcos Muniz Melo (Organizador).
2007.
• MÉIER, Marcos. Avaliação na Educação. Marcos Muniz Melo (Organizador). 2007.