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Categoria da apresentação- Não presencial/ online
Eixo temático: Biogeografia e a Educação Ambiental
Categoria do Trabalho- Artigo Completo
ABORDAGENS DAS LIVES E WEBINARES DE
BIOGEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DURANTE A COVID 19
Autor (s): Edineia Vilanova Grizio-Orita; Leonardo Rodrigues; Victória Jandira
Bueno
INTRODUÇÃO
Na contemporaneidade, a degradação ambiental é um tema que
recorrentemente está em voga, em consequência do uso desordenado da
natureza, e o que principalmente se observa é:
• Poluição dos recurso hídricos;
• Desmatamento;
• Ampliação da emissão de Gases de Efeito Estufa;
• Aumento da geração de resíduos;
• Poluição do solo;
• Entre outros.
Pensar em alternativas para mitigação de tais problemas é necessário e
transformações efetivas perpassa pela Educação Ambiental e a
Biogeografia.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Para Marcatto (2000) é Educação Ambiental,
quando aplicada de forma efetiva, fornece
ferramentas para que o indivíduo atue na
mitigação dos problemas ambientais. Um
processo que deve ser dinâmico e
permanente.
BIOGEOGRAFIA
A Biogeografia, se relaciona de forma a
compreender a distribuição da biodiversidade
nas escalas espaciais e temporais (SANTOS
et al., 2019)
+
Juntas, formam um
importante pilar que
busca, em última
instância, preservar a
biodiversidade e os
recursos naturais do
planeta Terra.
Sendo assim, considerando a importância de compreender a
Educação Ambiental (EA) e a Biogeografia, os caminhos e
tendências para conservação do planeta, o OBJETIVO deste
trabalho foi:
• Analisar as propostas e diálogos apresentadas em lives e
webinares;
• Compreender as pautas, tendências e relevância das
abordagens;
• Que caminhos o conhecimento relativo a EA e
Biodiversidade pode vir a traçar;
• Como a sociedade deve se articular na quebra de
paradigmas vigentes.
Para pensar e induzir possíveis transformações para alteração
do status quo no pós-pandemia.
METODOLOGIA
Para que a concretização deste estudo fosse realizado, foi
fundamentado na revisão da literatura científica e analisado lives
e webinares que se relacionam a EA e Biogeografia, transmitidas
durante a pandemia da COVID-19, no período de 01/03/2020
26/06/2020, nas:
Redes sociais:
• Facebook;
• Instagram.
Plataformas de streaming:
• Youtube;
• Meet.
RESULTADOS
Com a análise minuciosa das lives e webinares foi possível observar que as
transmissões no tocante a EDUCAÇÃO AMBIENTAL abordaram:
• A necessidade de resgatar a relação intrínseca entre homem e natureza;
• O progresso efetivo está diretamente relacionado a EA, que busca o
equilíbrio e o bem-estar social, resultando na harmonia socioambiental;
• A importância da ação reflexiva dentro do ambiente escolar, desde o
ensino básico, com visão crítica e direcionada às próprias ações;
• A queda das atividades industriais e humanas durante o isolamento
social, gerando reflexos positivos para o meio ambiente;
• A possibilidade da Pandemia transformar relações até hoje
existentes;
• Como será a sustentabilidade pós-pandemia?;
• A busca por um desenvolvimento ambiental que elimine as
desigualdades;
• A reflexão se a pandemia está mesmo mudando as relações que até
então eram predominantes na sociedade e proporcionam
observações de um mundo pós essa situação.
No entanto os questionamentos que ficam e preocupam, é justamente o
que esperar
do futuro? Será que o ambiente está mesmo se recuperando durante esse
período?
• Isto se relaciona com esses fluxos, de pessoas, fluxos econômicos,
materiais que são próprios de uma sociedade que está mais interligada
na força da própria dinâmica do capitalismo que se universaliza como
forma de organização social.
Muitos acreditam que esse momento está servindo para que a
sociedade perceba que depende dos serviços ECOSSISTÊMICOS e
que o papel da economia é justamente produzir riquezas para além
dela, para nosso BEM-ESTAR SOCIAL.
• Este adoecimento e crises socioambientais recorrentes tem como
força maior um poder econômico, uma força econômica focada em
um sistema capitalista de produção, que amplia sem o menor
constrangimento a sua espacialidade, para que a reprodução
ampliada do capital possa cada vez mais, se ampliar.
• Toda esta situação vem para reforçar como o homem está
intrinsicamente ligado com seu meio, e que repensar o
comportamento adotado até então ajudará na busca de novos
horizontes rumo a construção de políticas públicas conscientes e
de proteção ambiental, buscando integrar a justiça social, a
eficiência econômica e a sustentabilidade ambiental.
As determinações da pandemia não são novas e essas mesmas
determinações sociais que implicam em um modelo de
desenvolvimento altamente destrutivo, altamente agressivo, expansivo,
que se fundamenta em uma lógica de produção e de consumo absurdo.
• Porque a pandemia resulta de um processo intenso de devastação e
esse risco aumenta conforme o processo de degradação ambiental
se amplia, colocando a possibilidade de contato com vários
organismos e organismos geneticamente modificados;
• Ciclos naturais não respondem a uma velocidade de produção de
mercadorias que essa sociedade impõe.
Pois, uma SOCIEDADE baseada na exploração do outro, na
exploração irracional da NATUREZA, é uma sociedade que
nega a VIDA e é preciso sair desse patamar e CONSTRUIR um
outro que compete a EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
As grandes abordagens da EDUCAÇÃO AMBIENTAL destinam a preocupação
para um desenvolvimento SUSTENTÁVEL que erradique a pobreza, a
promoção de uma EDUCAÇÃO EFETIVA, de BEM-ESTAR SOCIAL, ao
DIREITO À VIDA e aos RECURSOS NATURAIS.
É importante enfatizar, que as abordagens apresentadas neste trabalho foram
extraídas das falas dos palestrantes (quadro 1). De modo que, este foi o escopo
adotado em grande parte das lives e webinares, observar o espaço geográfico e
as transformações antrópicas que o moldam, trazendo um olhar crítico desde a
educação básica aos níveis superiores, tendo toda educação ambiental, como
parte integrante de um desenvolvimento pautado no EQUILÍBRIO
SOCIOAMBIENTAL.
Quadro 1: Informações sobre as lives e webinares de Educação Ambiental
Fonte: Os próprios autores, 2020.
Um número expressivo de lives e webinares de
BIOGEOGRAFIA se concentraram durante ou próximo a
semana do meio ambiente (01/06/2020 a 05/06/2020) e
convergiu com os objetivos propostos pela ONU (Organização
das Nações Unidas) que se relaciona a conservação da
biodiversidade e a emergência climática, abordando:
• Biodiversidade como direito humano, como direito à vida, direito de existir e
coexistir no espaço;
• A necessidade de se fortalecer a concepção de biodiversidades dos povos e
das espécies;
• A ameaça iminente da biodiversidade devido ao uso predatório da natureza;
• A intrínseca relação existente entre saúde humana e ambiental e
permanência da biodiversidade, que ambientes saudáveis corroboram para
a saúde humana;
• A necessidade de se pensar seres humanos mais natureza e de
refortalecer os laços entre a esfera social e natural;
• A distribuição do coronavírus e sua relação com a intensificação dos
fluxos e a degradação ambiental;
• Alternativas para a manutenção da biodiversidade.
A BIODIVERSIDADE se encontra ameaçada, principalmente pela:
• Ascensão da monocultura;
• Avanço da fronteira agrícola;
• Ampliação do desmatamento;
• Uso e ocupação do solo de forma desordenada;
• Mudanças climáticas;
• Alterações na qualidade dos recursos hídricos;
• Falta de políticas efetivamente sustentáveis;
• Flexibilização de legislações ambientais.
É preciso renovar a concepção de natureza, acima dos ideais de sociedade versus
natureza, é necessário prevalecer sociedade MAIS natureza. Deve-se pensar nos
humanos enquanto seres ligados ao meio ambiente e não alheios a ele.
Quanto a forma como ocorre a expansão do coronavírus é
distinta da expansão de outras doenças, pois as relações
sociais, o processo de GLOBALIZAÇÃO e de integração
socioespacial, apresenta-se de forma distinta e intensificada
na modernidade com a globalização. Neste contexto, ocorre
a:
• Rápida expansão do vírus;
• Há ampliação das desigualdades sociais;
• Há desigualdade na questão da distribuição do número
de casos e óbitos em cidades densamente povoadas e
menos favorecidas.
Logo, a espacialidade da doença ocorre de acordo com as
características da paisagem e dinâmica do espaço
geográfico de cada territorialidade.
Algumas soluções propostas para a manutenção da
BIODIVERSIDADE foram no sentido de se pensar:
• Ecologia, reunindo as esferas social e natural, resgatando relações
de sociedades que mantinham relações sustentáveis com a
natureza e contribui para a recuperação ambiental;
• Áreas de Preservação Ambiental ou as APAs, que possui função
determinante na conservação da biodiversidade, podendo assumir
importante papel quando aliadas ao ecoturismo conservando
elementos naturais e culturais dos espaços geográficos.
• Turismo cooperativo, formando parcerias com as APAs e
exercendo práticas de economia solidária.
Entretanto, é necessário controle e gestão efetiva, pois a expansão
turística desenfreada desenvolve insustentabilidade ecológica, assim,
é necessário processo ordenado e delimitado, para que a
biodiversidade, e a diversidade de forma geral, seja mantida.
Na contemporaneidade se apresenta uma EMERGÊNCIA AMBIENTAL e a
luta deve ser constante para:
• Diminuir a emissão de CO²;
• Mitigar a degradação ambiental;
• Ampliar a reciclagem de resíduos;
• Aumentar o uso de energias renováveis;
• Entre outros.
Estes são pilares a ser seguidos e pensar em um futuro melhor é nosso dever primordial
para com as gerações futuras
Assim, é necessário integrar pesquisas, profissionais, as ‘redes’ e as ciências, de forma
inter e TRANSDISCIPLINAR, incentivando pessoas, alunos e sociedade civil a
MONITORAR e auxiliar na recuperação e manutenção da DIVERSIDADE de vida, para
que elas ainda permaneçam no ESPAÇO geográfico.
Quadro 2: Informações sobre as lives e webinares de Biogeografia
Fonte: Os próprios autores, 2020.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível constatar que a Emergência Ambiental é um assunto
paulatinamente presente na sociedade atual e que o objetivo de um
desenvolvimento com bases sustentáveis, sociais, e de justiça
socioeconômica, busca o arcabouço advindo da Educação Ambiental.
Entretanto, indaga-se:
O que foi feito, ou melhor, o que não foi feito?
O que deu errado?
• É necessário lembrar que não é a primeira vez, que a população
está diante de um adoecimento socioambiental (claro que não na
mesma proporção), mas pode-se citar a gripe suína (H1N1), a
influenza aviaria (H5N1), o ebola, o surto da dengue.
Todas essas doenças, por mais que elas se diferenciem na dimensão
escalar, todos são acometidos por um modo de vida que a sociedade
vive.
• É necessário pensar, que não é apenas por ser uma sociedade
globalizada, mas a facilidade da circulação das pessoas, das
mercadorias que são as responsáveis pela disseminação desse
vírus;
• A pandemia traz a necessidade de pensar caminhos objetivamente
e não só de pensar, mas de agir na direção porque se impõem
como uma exigência de sobrevivência. Então, é preciso salvar a
própria espécie porque a sociedade está em risco e há outras
espécies que estão sendo eliminadas por força destas relações que
foram constituídas historicamente;
• A Educação Ambiental precisa acontecer em todas as esferas, que
seja colocado em prática e que isso reflita para a sociedade como
um todo, inclusive para os gestores;
• E a Biogeografia vem como uma importante ferramenta na busca do
equilíbrio entre a sociedade e a natureza, uma vez que contribui na
análise das diversas formas de vida por meio da distribuição
espacial e temporal, permitindo o desenvolvimento de medidas
mitigatórias.
Logo, disseminar essas informações através de lives e webinares,
conhecimento científico, e ações humanitárias podem contribuir para
que esse novo olhar frente ao meio ambiente percorra com qualidade
as diferentes ESFERAS SOCIAIS, garantindo a COMPREENSÃO de
todos.

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  • 1. Categoria da apresentação- Não presencial/ online Eixo temático: Biogeografia e a Educação Ambiental Categoria do Trabalho- Artigo Completo ABORDAGENS DAS LIVES E WEBINARES DE BIOGEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DURANTE A COVID 19 Autor (s): Edineia Vilanova Grizio-Orita; Leonardo Rodrigues; Victória Jandira Bueno
  • 2. INTRODUÇÃO Na contemporaneidade, a degradação ambiental é um tema que recorrentemente está em voga, em consequência do uso desordenado da natureza, e o que principalmente se observa é: • Poluição dos recurso hídricos; • Desmatamento; • Ampliação da emissão de Gases de Efeito Estufa; • Aumento da geração de resíduos; • Poluição do solo; • Entre outros. Pensar em alternativas para mitigação de tais problemas é necessário e transformações efetivas perpassa pela Educação Ambiental e a Biogeografia.
  • 3. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Para Marcatto (2000) é Educação Ambiental, quando aplicada de forma efetiva, fornece ferramentas para que o indivíduo atue na mitigação dos problemas ambientais. Um processo que deve ser dinâmico e permanente. BIOGEOGRAFIA A Biogeografia, se relaciona de forma a compreender a distribuição da biodiversidade nas escalas espaciais e temporais (SANTOS et al., 2019) + Juntas, formam um importante pilar que busca, em última instância, preservar a biodiversidade e os recursos naturais do planeta Terra.
  • 4. Sendo assim, considerando a importância de compreender a Educação Ambiental (EA) e a Biogeografia, os caminhos e tendências para conservação do planeta, o OBJETIVO deste trabalho foi: • Analisar as propostas e diálogos apresentadas em lives e webinares; • Compreender as pautas, tendências e relevância das abordagens;
  • 5. • Que caminhos o conhecimento relativo a EA e Biodiversidade pode vir a traçar; • Como a sociedade deve se articular na quebra de paradigmas vigentes. Para pensar e induzir possíveis transformações para alteração do status quo no pós-pandemia.
  • 6. METODOLOGIA Para que a concretização deste estudo fosse realizado, foi fundamentado na revisão da literatura científica e analisado lives e webinares que se relacionam a EA e Biogeografia, transmitidas durante a pandemia da COVID-19, no período de 01/03/2020 26/06/2020, nas:
  • 7. Redes sociais: • Facebook; • Instagram. Plataformas de streaming: • Youtube; • Meet.
  • 8. RESULTADOS Com a análise minuciosa das lives e webinares foi possível observar que as transmissões no tocante a EDUCAÇÃO AMBIENTAL abordaram: • A necessidade de resgatar a relação intrínseca entre homem e natureza; • O progresso efetivo está diretamente relacionado a EA, que busca o equilíbrio e o bem-estar social, resultando na harmonia socioambiental; • A importância da ação reflexiva dentro do ambiente escolar, desde o ensino básico, com visão crítica e direcionada às próprias ações;
  • 9. • A queda das atividades industriais e humanas durante o isolamento social, gerando reflexos positivos para o meio ambiente; • A possibilidade da Pandemia transformar relações até hoje existentes; • Como será a sustentabilidade pós-pandemia?; • A busca por um desenvolvimento ambiental que elimine as desigualdades; • A reflexão se a pandemia está mesmo mudando as relações que até então eram predominantes na sociedade e proporcionam observações de um mundo pós essa situação.
  • 10. No entanto os questionamentos que ficam e preocupam, é justamente o que esperar do futuro? Será que o ambiente está mesmo se recuperando durante esse período? • Isto se relaciona com esses fluxos, de pessoas, fluxos econômicos, materiais que são próprios de uma sociedade que está mais interligada na força da própria dinâmica do capitalismo que se universaliza como forma de organização social.
  • 11. Muitos acreditam que esse momento está servindo para que a sociedade perceba que depende dos serviços ECOSSISTÊMICOS e que o papel da economia é justamente produzir riquezas para além dela, para nosso BEM-ESTAR SOCIAL. • Este adoecimento e crises socioambientais recorrentes tem como força maior um poder econômico, uma força econômica focada em um sistema capitalista de produção, que amplia sem o menor constrangimento a sua espacialidade, para que a reprodução ampliada do capital possa cada vez mais, se ampliar.
  • 12. • Toda esta situação vem para reforçar como o homem está intrinsicamente ligado com seu meio, e que repensar o comportamento adotado até então ajudará na busca de novos horizontes rumo a construção de políticas públicas conscientes e de proteção ambiental, buscando integrar a justiça social, a eficiência econômica e a sustentabilidade ambiental.
  • 13. As determinações da pandemia não são novas e essas mesmas determinações sociais que implicam em um modelo de desenvolvimento altamente destrutivo, altamente agressivo, expansivo, que se fundamenta em uma lógica de produção e de consumo absurdo. • Porque a pandemia resulta de um processo intenso de devastação e esse risco aumenta conforme o processo de degradação ambiental se amplia, colocando a possibilidade de contato com vários organismos e organismos geneticamente modificados; • Ciclos naturais não respondem a uma velocidade de produção de mercadorias que essa sociedade impõe.
  • 14. Pois, uma SOCIEDADE baseada na exploração do outro, na exploração irracional da NATUREZA, é uma sociedade que nega a VIDA e é preciso sair desse patamar e CONSTRUIR um outro que compete a EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
  • 15. As grandes abordagens da EDUCAÇÃO AMBIENTAL destinam a preocupação para um desenvolvimento SUSTENTÁVEL que erradique a pobreza, a promoção de uma EDUCAÇÃO EFETIVA, de BEM-ESTAR SOCIAL, ao DIREITO À VIDA e aos RECURSOS NATURAIS. É importante enfatizar, que as abordagens apresentadas neste trabalho foram extraídas das falas dos palestrantes (quadro 1). De modo que, este foi o escopo adotado em grande parte das lives e webinares, observar o espaço geográfico e as transformações antrópicas que o moldam, trazendo um olhar crítico desde a educação básica aos níveis superiores, tendo toda educação ambiental, como parte integrante de um desenvolvimento pautado no EQUILÍBRIO SOCIOAMBIENTAL.
  • 16. Quadro 1: Informações sobre as lives e webinares de Educação Ambiental Fonte: Os próprios autores, 2020.
  • 17. Um número expressivo de lives e webinares de BIOGEOGRAFIA se concentraram durante ou próximo a semana do meio ambiente (01/06/2020 a 05/06/2020) e convergiu com os objetivos propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas) que se relaciona a conservação da biodiversidade e a emergência climática, abordando:
  • 18. • Biodiversidade como direito humano, como direito à vida, direito de existir e coexistir no espaço; • A necessidade de se fortalecer a concepção de biodiversidades dos povos e das espécies; • A ameaça iminente da biodiversidade devido ao uso predatório da natureza; • A intrínseca relação existente entre saúde humana e ambiental e permanência da biodiversidade, que ambientes saudáveis corroboram para a saúde humana;
  • 19. • A necessidade de se pensar seres humanos mais natureza e de refortalecer os laços entre a esfera social e natural; • A distribuição do coronavírus e sua relação com a intensificação dos fluxos e a degradação ambiental; • Alternativas para a manutenção da biodiversidade.
  • 20. A BIODIVERSIDADE se encontra ameaçada, principalmente pela: • Ascensão da monocultura; • Avanço da fronteira agrícola; • Ampliação do desmatamento; • Uso e ocupação do solo de forma desordenada; • Mudanças climáticas; • Alterações na qualidade dos recursos hídricos; • Falta de políticas efetivamente sustentáveis; • Flexibilização de legislações ambientais. É preciso renovar a concepção de natureza, acima dos ideais de sociedade versus natureza, é necessário prevalecer sociedade MAIS natureza. Deve-se pensar nos humanos enquanto seres ligados ao meio ambiente e não alheios a ele.
  • 21. Quanto a forma como ocorre a expansão do coronavírus é distinta da expansão de outras doenças, pois as relações sociais, o processo de GLOBALIZAÇÃO e de integração socioespacial, apresenta-se de forma distinta e intensificada na modernidade com a globalização. Neste contexto, ocorre a:
  • 22. • Rápida expansão do vírus; • Há ampliação das desigualdades sociais; • Há desigualdade na questão da distribuição do número de casos e óbitos em cidades densamente povoadas e menos favorecidas. Logo, a espacialidade da doença ocorre de acordo com as características da paisagem e dinâmica do espaço geográfico de cada territorialidade.
  • 23. Algumas soluções propostas para a manutenção da BIODIVERSIDADE foram no sentido de se pensar: • Ecologia, reunindo as esferas social e natural, resgatando relações de sociedades que mantinham relações sustentáveis com a natureza e contribui para a recuperação ambiental;
  • 24. • Áreas de Preservação Ambiental ou as APAs, que possui função determinante na conservação da biodiversidade, podendo assumir importante papel quando aliadas ao ecoturismo conservando elementos naturais e culturais dos espaços geográficos. • Turismo cooperativo, formando parcerias com as APAs e exercendo práticas de economia solidária. Entretanto, é necessário controle e gestão efetiva, pois a expansão turística desenfreada desenvolve insustentabilidade ecológica, assim, é necessário processo ordenado e delimitado, para que a biodiversidade, e a diversidade de forma geral, seja mantida.
  • 25. Na contemporaneidade se apresenta uma EMERGÊNCIA AMBIENTAL e a luta deve ser constante para: • Diminuir a emissão de CO²; • Mitigar a degradação ambiental; • Ampliar a reciclagem de resíduos; • Aumentar o uso de energias renováveis; • Entre outros. Estes são pilares a ser seguidos e pensar em um futuro melhor é nosso dever primordial para com as gerações futuras Assim, é necessário integrar pesquisas, profissionais, as ‘redes’ e as ciências, de forma inter e TRANSDISCIPLINAR, incentivando pessoas, alunos e sociedade civil a MONITORAR e auxiliar na recuperação e manutenção da DIVERSIDADE de vida, para que elas ainda permaneçam no ESPAÇO geográfico.
  • 26. Quadro 2: Informações sobre as lives e webinares de Biogeografia Fonte: Os próprios autores, 2020.
  • 27. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi possível constatar que a Emergência Ambiental é um assunto paulatinamente presente na sociedade atual e que o objetivo de um desenvolvimento com bases sustentáveis, sociais, e de justiça socioeconômica, busca o arcabouço advindo da Educação Ambiental. Entretanto, indaga-se: O que foi feito, ou melhor, o que não foi feito? O que deu errado?
  • 28. • É necessário lembrar que não é a primeira vez, que a população está diante de um adoecimento socioambiental (claro que não na mesma proporção), mas pode-se citar a gripe suína (H1N1), a influenza aviaria (H5N1), o ebola, o surto da dengue. Todas essas doenças, por mais que elas se diferenciem na dimensão escalar, todos são acometidos por um modo de vida que a sociedade vive. • É necessário pensar, que não é apenas por ser uma sociedade globalizada, mas a facilidade da circulação das pessoas, das mercadorias que são as responsáveis pela disseminação desse vírus;
  • 29. • A pandemia traz a necessidade de pensar caminhos objetivamente e não só de pensar, mas de agir na direção porque se impõem como uma exigência de sobrevivência. Então, é preciso salvar a própria espécie porque a sociedade está em risco e há outras espécies que estão sendo eliminadas por força destas relações que foram constituídas historicamente; • A Educação Ambiental precisa acontecer em todas as esferas, que seja colocado em prática e que isso reflita para a sociedade como um todo, inclusive para os gestores;
  • 30. • E a Biogeografia vem como uma importante ferramenta na busca do equilíbrio entre a sociedade e a natureza, uma vez que contribui na análise das diversas formas de vida por meio da distribuição espacial e temporal, permitindo o desenvolvimento de medidas mitigatórias. Logo, disseminar essas informações através de lives e webinares, conhecimento científico, e ações humanitárias podem contribuir para que esse novo olhar frente ao meio ambiente percorra com qualidade as diferentes ESFERAS SOCIAIS, garantindo a COMPREENSÃO de todos.