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Aprender em redes sociais Concepção Educativa de Recursos Multimédia para WWW - DC
O impacto social da Net Bargh & McKenna (2004) afirmam que a Internet modificará todos os aspectos da Sociedade: privado, social, cultural, económico e politico De acordo com estes autores a Internet trata com a essência humana da sociedade que é nem mais nem menos a comunicação entre pessoas. Cummingset al. (2002, p. 104) citados por Bargh & McKenna (2004) concluíram que a aplicação de e-mail foi considerada tão útil como as interacções cara-a-cara nas relações dentro da escola.
Efeito aditivo? Quer Bargh & McKenna (2004) quer Caplan (2003) referindo a muitos outros autores referem o efeito aditivo da Internet, mas nunca o confirmam e acabam por negar o assunto.  Caplan (2003) refere que não está confirmado a associação entre o uso compulsivo da Internet e a saúde psicossocial como por exemplo a depressão e a solidão. A questão está  em determinar a causa e o efeito, pois muitos dos casos estudados já revelavam problemas de solidão e depressão antes do uso compulsivo da internet.
O que é o Software Social Anderson (2005), citado por Nunes (2009) descreve o Software Social como sendo “ferramentas da Internet que apoiam e encorajam as pessoas a aprender em conjunto, enquanto mantêm o controlo individual sobre o tempo, espaço, presença, actividade, identidade e relacionamentos” (p.3). Numa consulta à Wikipedia ficamos a saber que o conceito foi utilizado inicialmente (em 2002) por estudiosos da nanotecnologia para tentar descrever programas de computador voltados para o trabalho colaborativo.
O ponto principal das redes sociais O ponto principal nas relações de grupos e no trabalho colaborativo.  Aproveita o poder da interacção humana, através de quadros de mensagens, partilha de músicas e fotos, mensagens instantâneas, redes sociais, etc. Primo e Brambilla (2005) citados por Nunes (2009) enaltecem outra dimensão deste software ao referirem que “esta é uma tecnologia que promove a comunicação e a construção social do conhecimento” (p.3).
Estrutura das redes sociais Nunes (2009) refere-se a um aspecto muito importante:  “As redes sociais centram-se nas pessoas, sendo controladas pelo utilizador, impulsionadas pelos contextos, auto-organizadas, descentralizadas e não delimitadas”. “Implicam uma abordagem focada na estrutura social, na qual o indivíduo não pode ser estudado independentemente das suas relações com os outros”.
Integração do software social Nunes (2009) salienta que a integração de Software Social nas aprendizagens formais baseia-se na teoria sócio-construtivista da aprendizagem. Os ambientes de aprendizagem são meios facilitadores da construção do conhecimento, pressupondo a auto-regulação da aprendizagem.
Referências http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_social Bargh, J & McKenna, K (2004). The Internet and Social Life. Annu. Rev. Psychol. 10.1146/annurev.psych.55.090902.141922. Caplan, S (2003). Preference for Online Social Interaction - A Theory of Problematic Internet Use andPsychosocialWell-Being. COMMUNICATION RESEARCH, Vol. 30 No. 6, December 2003 625-648 Nunes, M. (2009). Software Social - potencialidade educativas. Faculdade de Ciências - Departamento de Educação Doutoramento em Educação.

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Aprender em redes sociais

  • 1. Aprender em redes sociais Concepção Educativa de Recursos Multimédia para WWW - DC
  • 2. O impacto social da Net Bargh & McKenna (2004) afirmam que a Internet modificará todos os aspectos da Sociedade: privado, social, cultural, económico e politico De acordo com estes autores a Internet trata com a essência humana da sociedade que é nem mais nem menos a comunicação entre pessoas. Cummingset al. (2002, p. 104) citados por Bargh & McKenna (2004) concluíram que a aplicação de e-mail foi considerada tão útil como as interacções cara-a-cara nas relações dentro da escola.
  • 3. Efeito aditivo? Quer Bargh & McKenna (2004) quer Caplan (2003) referindo a muitos outros autores referem o efeito aditivo da Internet, mas nunca o confirmam e acabam por negar o assunto. Caplan (2003) refere que não está confirmado a associação entre o uso compulsivo da Internet e a saúde psicossocial como por exemplo a depressão e a solidão. A questão está em determinar a causa e o efeito, pois muitos dos casos estudados já revelavam problemas de solidão e depressão antes do uso compulsivo da internet.
  • 4. O que é o Software Social Anderson (2005), citado por Nunes (2009) descreve o Software Social como sendo “ferramentas da Internet que apoiam e encorajam as pessoas a aprender em conjunto, enquanto mantêm o controlo individual sobre o tempo, espaço, presença, actividade, identidade e relacionamentos” (p.3). Numa consulta à Wikipedia ficamos a saber que o conceito foi utilizado inicialmente (em 2002) por estudiosos da nanotecnologia para tentar descrever programas de computador voltados para o trabalho colaborativo.
  • 5. O ponto principal das redes sociais O ponto principal nas relações de grupos e no trabalho colaborativo. Aproveita o poder da interacção humana, através de quadros de mensagens, partilha de músicas e fotos, mensagens instantâneas, redes sociais, etc. Primo e Brambilla (2005) citados por Nunes (2009) enaltecem outra dimensão deste software ao referirem que “esta é uma tecnologia que promove a comunicação e a construção social do conhecimento” (p.3).
  • 6. Estrutura das redes sociais Nunes (2009) refere-se a um aspecto muito importante: “As redes sociais centram-se nas pessoas, sendo controladas pelo utilizador, impulsionadas pelos contextos, auto-organizadas, descentralizadas e não delimitadas”. “Implicam uma abordagem focada na estrutura social, na qual o indivíduo não pode ser estudado independentemente das suas relações com os outros”.
  • 7. Integração do software social Nunes (2009) salienta que a integração de Software Social nas aprendizagens formais baseia-se na teoria sócio-construtivista da aprendizagem. Os ambientes de aprendizagem são meios facilitadores da construção do conhecimento, pressupondo a auto-regulação da aprendizagem.
  • 8. Referências http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_social Bargh, J & McKenna, K (2004). The Internet and Social Life. Annu. Rev. Psychol. 10.1146/annurev.psych.55.090902.141922. Caplan, S (2003). Preference for Online Social Interaction - A Theory of Problematic Internet Use andPsychosocialWell-Being. COMMUNICATION RESEARCH, Vol. 30 No. 6, December 2003 625-648 Nunes, M. (2009). Software Social - potencialidade educativas. Faculdade de Ciências - Departamento de Educação Doutoramento em Educação.