2. Apreciação crítica
• A apreciação crítica é um texto de carácter informativo e argumentativo.
• O autor apresenta ao leitor um produto cultural (um filme, um livro, uma
peça de teatro, uma exposição…), com o objetivo de o analisar e avaliar.
3. Marcas de género
• descrição sucinta do objeto, acompanhada de comentário crítico;
• uso de linguagem clara e objetiva;
• uso de linguagem valorativa, elogiosa ou depreciativa (adjetivação
expressiva);
• utilização de recursos expressivos: ironia, hipérbole, metáfora,
comparação, entre outros.
4. Estrutura interna
• introdução/abertura (um parágrafo) – apresentação do objeto a
apreciar e indicação do autor do objeto;
• desenvolvimento (dois ou mais parágrafos) – descrição sucinta e
objetiva do objeto a apreciar; apreciação pormenorizada, utilizando
uma linguagem valorativa; comentário crítico, valorando positiva ou
negativamente o objeto;
• conclusão (um parágrafo) – breve reflexão e apreciação final sobre a
temática dominante suscitada pelo objeto apreciado.
5. Aplica
Lê a apreciação crítica que Eduardo
Pitta escreveu no seu blogue sobre a
obra de Teolinda Gersão Prantos,
amores e outros desvarios e identifica
as seguintes características deste
género textual:
- objeto alvo da apreciação crítica;
- indicação do autor do objeto;
- descrição sucinta do objeto a
apreciar;
- comentário crítico;
- linguagem valorativa.
https://daliteratura.blogspot.com/search?q=Gers%C3%A3o
6. Soluções
Escrevo ainda sobre Prantos, amores e outros desvarios, de Teolinda Gersão (n. 1940).
Seria pleonástico insistir nos recursos discursivos da autora, patentes nos romances e
contos que publicou a partir de 1981. A recente atribuição do Prémio Vergílio Ferreira,
distinguindo o conjunto da obra, é um corolário justo. Catorze contos dão corpo a esta
coletânea que assinala a sua passagem para o catálogo da Porto Editora. Numa escrita
que flui com naturalidade, Teolinda narra episódios prosaicos com aparente displicência.
Na realidade, esse universo “normalizado” não está isento de violência. Descrito num
tom cordato, o quotidiano das pessoas comuns apresenta-se como o conhecemos: um
labirinto de interditos. Traços distintivos que Teolinda manobra com exemplar eficácia:
rigor vocabular, mordacidade, ausência de ênfase ou delíquio sentimental. Quase
sempre histórias de mulheres da atual classe média urbana. A exceção é Alice in
Thunderland, que fecha o volume. É o conto mais extenso, e afasta-se do imaginário
precedente. Teolinda faz com ele a close reading da obra mítica de Lewis Carroll.
Não foi a primeira nem será a última a ficcionar os recessos do reverendo Dodgson, mas,
em português, ninguém escavou tanto. A tese é simples: Through a looking glass foi um
truque. Quatro estrelas. Publicou a Porto Editora.
Identificação do objeto a
apreciar Autor do
objeto
Descrição sucinta
do objeto
Conclusão
Comentário crítico
Linguagem valorativa
7. Para saberes mais!
• Resolve os exercícios das
Páginas de consulta
• Resolve os exercícios do
Páginas de atividades
Marca as páginas
293 e 294!
Marca as páginas
62-65!