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Apostila
De pci
Proteção Contra Incêndio
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Introdução
 Canção dos Bombeiros
 Canção TFM
 Juramento do Bombeiro / Hino Nacional
 A História da Origem e Criação do Bombeiro
 Ahistória do Corpo de Bombeiros Brasil
 Aspectos legais
 NR's
 Atribuições do Bombeiro Civil
Módulo I
 O Fogo e sua Teoria
 O que é o Fogo ?
 Representação Gráfica do Fogo
 Propagação do Fogo
 Tipos de Combustível
 Características de Queima Do Combustível
 Mistura Inflamável
 Temperatura das Chamas e Brasas
Módulo II
 Ponto de Inflamabilidade
 Ponto de Combustão
 Ponto de Ignição
 Formas de Combustão
 Fumaça
 Características da Fumaça
 Fase Inicial
 Queima Livre
Módulo III
 FlashOver
 Queima Lenta
 Black Draft
 Boil Over
 Classes de Incêndio
 Capacidade Extintora
 Agente Extintor
 Alcance Do Jato
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Módulo IV
 Certificação Válidade
 Risco Connforme Decreto
 Agentes Extintores
 Agente Composto Halogenados
 Sistema de Gás FM 200
 Fundamentos de Análise de Risco
 Falando em Prevenção ...
 Tipos de Construção
Módulo V
 Tipos de Planta
 Localização
 Análise de Área de Risco
 Etapas de Análise de Risco
 Riscos Aceitáveis
 Carga de Incêndio
 Referências Normativas
 O que é Carga de Incêndio
Módulo VI
 Prevenção Contra Incêndio
 Causas Básicas de Incêndio
 Classificações das Causas de Incêndio
 Medidas de Prevenção
 Métodos de Extinção
 EPI's EPR's
 Proteção Passiva
 Proteção Ativa
Módulo VII
 Componentes do Sistema Contra Incêndio
 Registro de Recalque
 RTI ( Reserva Técnica de Incêndio )
 Equipamentos Automáticos Sprinklers
 Tipos de Sistemas de SPK
 Equipamentos de Detecção, Alarme e Iluminação
 Plano de Emergência
 Bombas de Incêndio
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JURAMENTO DO BOMBEIRO
Eu Bombeiro Civil, juro que no exercício da minha profissão, procurarei sempre
que necessário, fazer todos os esforços, mesmo arriscando minha própria vida,
para salvar meu semelhante.
Nem que eu morra . nunca !
Nem que eu morra . nunca !
Grupamento Bombeiro Civil
E Vou Gritar Que Sou bombeiro
Grupamento de Bombeiro
Eu vou contar Eu vou contar
Uma História de se Orgulhar
Grupamento de Bombeiro
Civil Voluntário só Forma Guerreiro
É muito Ralo e Vibração
Bombeiro Paia Aqui Não Fica Nao
Somos os Melhores Somos os Melhores
Pois sou Bombeiro e Não Temo a Morte
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Esse Curso Tá Acabando
Ei você que já está cansado
Vê se não se esquece que esse curso está acabando
Depois de Muita Dura e a Cobrança do Sargento
Nois já Passamos Tudo só Falta Acampamento
Cansado desse Curso e Dessa Vida Dura
Só Vai Valer a Pena no Dia da Formatura
E Nesse Grande Dia Eu Vou Mostrar o Meu Talento
Eu Vou Bater No Peito
Lugar de mulher é onde ela quiser
Ooooo! Oooo! Haaa!
Mamãe perguntou filhinha o que você quer ser?
Eu quero a profissão que tem divisa e brevê!
O meu namorado disse isso é coisa de homem!
Eu disse sai da frente, pega o teu beco e some!
Lugar de mulher é onde ela quiser
Não precisa saber fazer bolo e nem café!
Sexo frágil nunca existiu!
Aqui somos bombeiras voluntárias e cívil!
Profissão honrada muito orgulho e vibração!
Oloco! Sai da frente é feminina no vagão!
Letras alteradas pelo Dias, versão para bombeiros.
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Eu Sou Aquele Que Você Jamais Vai Ser
Você que olha pra mim
Tem inveja de mim
Eu sou aquele que você não pode ser
Eu sou aquele que você jamais será
Vem pra nossa Base nosso lema é vibrar
Se a sua moral é fraca
Fácil de corromper
O seu olhar de pavor
Me enche de prazer
Seu Filho Se Tornou Um Bombeiro Exemplar
Quando eu era menino
A minha mãe sempre dizia
Que eu tinha que dar valor
A tudo que ela fazia
Mas o tempo foi passando
Isso de mim não saía
Em um dia especial
Que eu fui embora pro Bombeiro
Olha mamãe hoje eu tô aqui
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Eu disse que a senhora ia se orgulhar de mim
Carrego no meu peito um símbolo nacional
Seu filho se tornou um Bombeiro Exemplar
Pode preparar o nosso brevê de Bombeiro
Ou vai se preparando para o nosso funeral
Prometi a minha família, Bombeiro eu ei de ser
E só saio desse curso quando isso acontecer
E lá em casa é a maior moral
De ter um filho Bombeiro Civil
E lá na rua todos vão dizer
Sentimos muito orgulho de você
Ai, ai, mamãe!
O que é que estou fazendo aqui?
A minha vida lá em casa
Era beber, comer, dormir
Era beber, comer, dormir
Aonde Quer Que Vamos
Por onde quer que vamos
Todos querem saber
Quem somos nós
De onde viemos
A eles diremos
Nós somos o BC!
E la é um batalhão
De muito vibração
Entendeu, meu irmão?
Não bota a cara não!
[Digite aqui]
Se não tiver me ouvindo
Eu canto bem mais alto!
Mais alto!
Muito mais alto!
Aonde quer que vamos
Todos querem saber
Quem somos nós
De onde viemos
A eles diremos
Nós somos o BC
E la é um batalhão
De muito vibração
Ouviu meu irmão?
Não bota a cara não
Se não tiver me ouvindo
Eu canto bem mais alto!
Mais alto!
Muito mais alto
Eu Quero Ver Você Ralar
Eu quero ver
Você ralar
Igual a mim
Chegar aqui
Onde eu cheguei
Continuar
A ralar
A vibrar
Se eu tô aqui
[Digite aqui]
Porque eu sou bom
Porque eu mereci
Eu batalhei
Desemboquei
Várias missões
Só os bons vejam vocês
Só os bons, não há quem discorde
Usarei uma divisa de cabo no uniforme
Coordenação Assim Que Se Faz
Não venha me dizer que já quer parar
Que a perna tá tremendo e tá querendo desmaiar
E o braço tá cansado de tanta flexão
E se não parar vai morrer do coração
Ia, ha, ha, eu não tô nem aí
Se você não aguenta, porra pede pra sair
Mas que guerreiro é tu que não aguenta ralação
Pega sua gravata, porra volta pra sessão
Fica aí chorando porque cheira um gasinho
Quer que eu tenha pena dessa cara de beicinho
Por isso corre um pouco e já passa mal
Veio porque quis, sabia que era pau
Sabia que era pau, veio porque quis
[Digite aqui]
É pra lascar papai, é pra lascar papai
Coordenação, Assim que se Faz...
Guiados por Deus
Guiado por Deus, ninguém me segura
Guiado por Deus, ninguém me segura
Fuzil na mão e a pistola na cintura
Fuzil na mão e a pistola na cintura
Se subo favela é pra ganhar
Se subo favela é pra ganhar
De clava na cara pro bicho gelar
De clava na cara pro bicho gelar
Olhar de psico, ladrão logo treme
Olhar de psico, ladrão logo treme
Quem desce é a ceto, a barril da PM
Quem desce é a ceto, a barril da PM
A ceto é barril, a ceto é barril
A ceto é barril, a ceto é barril
Cajado que passa e causa arrepio!
Cajado que passa e causa arrepio!
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Troquei Meu Playstation por um Fuzil
Destrava o fuzil e embarca na 5 Ton
(Destrava o fuzil e embarca na 5 Ton)
A missão é invadir o Complexo do Alemão
(A missão é invadir o Complexo do Alemão)
Bota o fuzil pra cantar pa-pum!
(Bota o fuzil pra cantar pa-pum!)
Bota pra cantar pa-pum!
(Bota pra cantar pa-pum!)
Troquei meu Playstation por um fuzil
(Troquei meu Playstation por um fuzil)
A minha Coca-Cola é água quente do cantil
(A minha Coca-Cola é água quente do cantil)
Bota o fuzil pra cantar pa-pum!
(Bota o fuzil pra cantar pa-pum!)
Bota pra cantar pa-pum!
(Bota pra cantar pa-pum!)
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Espirítos da Guerra
Invoquei os espíritos da guerra
Invoquei os espíritos da guerra
Guerreiros samurais combatendo em toda a terra
Guerreiros samurais combatendo em toda a terra
Espartanos, romanos, troianos e persas
Espartanos, romanos, troianos e persas
Vikings, mongóis, astecas e celtas
Vikings, mongóis, astecas e celtas
Saladino, Aníbal e o tal Napoleão
Saladino, Aníbal e o tal Napoleão
Sun Tzu, Júlio César e a Sexta Legião
Sun Tzu, Júlio César e a Sexta Legião
Leônidas, Ricardo - Coração de Leão
Leônidas, Ricardo - Coração de Leão
Átila - O Huno, Alexandre, Genghis Khan
Átila - O Huno, Alexandre, Genghis Khan
Terceiro milênio (terceiro milênio)
A guerra é na cidade (a guerra é na cidade)
Inícios dos conflitos (inícios dos conflitos)
De baixa intensidade (de baixa intensidade)
Só vejo desespero (só vejo desespero)
E muita atrocidade (e muita atrocidade)
São gritos do inimigo (são gritos do inimigo)
Implorando piedade (implorando piedade)
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Na grota ou na favela (infantaria pura)
Na grota ou na favela (infantaria pura)
Se o crime é uma doença (os caveiras são a cura)
Se o crime é uma doença (os caveiras são a cura)
Se o crime é uma doença (se o crime é uma doença)
Os caveiras são a cura (os caveiras são a cura)
Se o crime é uma doença (se o crime é uma doença)
Os caveiras são a cura (os caveiras são a cura)
Fui Chamado Pra Guerrear
Fui chamado para guerrear
Mas na hora H quem diria
O meu fuzil resolveu falhar
Com a faca entre os dentes a ordem era matar
A pele do inimigo eu pus o mastro da bandeira
Por isso sou chamado de faca nas caveiras
É faca, é faca, é faca na caveira!
Patrulha, patrulha, patrulha a noite inteira
Na selva, nas guerras
No mendanha e madureira
Escutem, a risada da caveira
Iahaha!
Iahahaha!
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CANÇÃO DO BOMBEIRO
Somos nós os audazes bombeiros
Cumpridores do nosso dever
Que no fogo voraz lutaremos
Para salvar ou morrer
Ao alarme, partiremos
A sirene nos apraz
No perigo estaremos
Levando momentos de paz
Nossa vida é lutar pelo povo
No incêndio e no salvamento
Se o destino está sempre em jogo
Só Deus nos dá seu alento
Com coragem seguiremos
Olhar franco e tenaz
Sempre unidos estaremos
Trazendo momentos de paz
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Sempre alerta e altaneiros
O sinistro vamos combater
Orgulhosos de sermos bombeiros
Enfrentamos sem nunca o temer
Para frente companheiros
Vigilantes e leais
Ao estado nós bombeiros
Daremos momentos de paz
Letra: Sd PM Luiz Alberto Rocha
Música: Ten Cel PM José Ferreira de Abreu / Sd PM Luiz Alberto Rocha
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HINO NACIONAL
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos brilhou no céu da pátria nesse instante
Se o penhor dessa igualdade conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó pátria amada Idolatrada Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza és belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada Entre outras mil és tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América Iluminado ao sol do novo mundo!
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Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores "Nossos bosques têm mais vida"
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"
Ó pátria amada Idolatrada Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula Paz no futuro e glória no passado
Mas, se ergues da justiça a clava forte verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Terra adorada Entre outras mil és tu, Brasil
Ó pátria amada!
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A História da Origem e Criação dos Bombeiros
A Origem da Criação dos Bombeiros: Após o homem ter descoberto o fogo.
A Primeira Organização de Combate ao Fogo foi fundada na Antiga Roma 27. A.
C, pelo primeiro Imperador Romano, cujo nome era Caio Júlio César Octávio
Augusto.
Para tentar solucionar este grave problema, foi criada uma Lei no ano de 872 em
Oxford, Cidade Histórica da Inglaterra, com a finalidade de um Toque de Alerta,
em que o mesmo era acionado sempre que houvesse qualquer início de incêndio
esse Toque foi criado Guillermo ( Normandia 1027 França 1087), tendo o
codinome de " O conquistador" quando sova esse toque em toda a Inglaterra, os
Bombeiros estavam preparados para apagar algum incêndio ou poderia ser
também alguma ordem de desacato, que pudesse acontecer na cidade. No ano de
1666, houve um grande incêndio em Londres que foi considerado uma das
maiores catástrofes em Inglaterra, Brigadas de Seguro contra incêndios, que eram
compostas por diversas Companhias de Seguros. Este incêndio teve início em 02
de setembro e só foi extinto em 05 de setembro de 1666, causando imensos
prejuízos e várias pessoas desabrigadas. Antes dessa catástrofe Londres não
tinha nenhum Sistema de Proteção Contra o Fogo. Depois do incêndio as
Companhias de Seguro uniram- se e começaram a Formar Brigadas Particulares e
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Especializadas para assim proteger as propriedades dos seus segurados.
No ano de 1679, na Cidade de Boston já dispunha de Seis Corporações de
Bombeiros e todas equipadas com respectivas bombas de Água. Com o decorrer
do tempo houve necessidade de se criar um Serviço de Bombeiros mais
Profissional e Organizado.
Em 1° de abril de 1853, na Cidade de Cincinnati é criada a Primeira Organização
de Bombeiros Profissionais, equipada com Bombas a Vapor, sendo Transportadas
por Veículos puxados por Cavalos.
Tempos mais tarde foram criados em Nova York os Bombeiros Voluntários são
substituídos por Bombeiros Profissionais.
A Primeira Escola de Bombeiros foi criada no ano de 1889 na Cidade de Boston
e, no ano de 1914, a Nível Mundial, existem várias emissões de Selos Alusivos
aos Bombeiros. Em Portugal a Filatelia Portuguesa vários selos e etiquetas e
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algumas flâmulas, para homenagear os Bombeiros Portugueses como por
exemplo:
1953, 1o Centenário do Nascimento de Guilherme Gomes Fernandes
1993, 125 Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Portugal
1995, 600 Anos dos Bombeiros em Portugal
2008 - 2008 Etiquetas alusivas ao ano Nacional do voluntariado nos Bombeiro
* Selo Alusivo é selo Comemorativo das Correspondências.
Bibliografia Revista Alusivas dos Bombeiros Catálogo de selos postais da Afinsa
2008 24a Edição Pagelas de selos de Portugal.
A História do Corpo de Bombeiros no Brasil
A História do Corpo de Bombeiros no Brasil surgiu então o Imperador do Brasil,
assinou
Um Decreto de Serviço de Incêndio. Hoje, com 152 anos de Existência a
Corporação está diretamente ligada a Polícia Militar, através da Secretaria de
Defesa Civil, na maioria dos Estados Decreto de no 2587 de 30 de abril de 1860,
que tinha ́por finalidade o Serviço de Extinção de incêndio, veio substituir o Corpo
Provisório de Bombeiros instituídos na Corte, pelo Decreto no 1175, de 2 de Julho
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de 1856.
Até a Proclamação da República a Seção de Bombeiros de São Paulo teve Três
Comandantes, o primeiro deles foi o Tenente José Severino Dias, que assumiu o
comando em julho de 1880, iniciando de imediato os trabalhos de Organização de
Serviços de Combate a Incêndio.
QUESTIONÁRIO:
1- Quando surgiu a primeira equipe de Bombeiros?
2- Quanto tempo durou o incêndio de Roma?
3- Na Inglaterra, como se chamava a equipe de Bombeiros?
4- Como se anunciava os incêndios na Inglaterra?
5 - Qual nome do criador do primeiro método de alarme?
6- Quando surgiu as primeiras Bombas de Vapor?
7 - Como e por que surgiu os Primeiros Bombeiros Civis na Inglaterra?
8 - As primeiras bombas d'água começaram a ser usadas quando?
9 - Quando foi criada a primeira escola de bombeiros?
10 - No Brasil, quando foi criado o primeiro serviço contra Incêndio?
Pesquisa: Como eram os equipamentos de combate de incêndio na época
de Roma, e como foi sua evolução?
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Aspectos Legais
A legislação é continuamente revisada e atualizada. É responsabilidade do Corpo
de Bombeiro Militar de cada Estado a aplicação da Legislação Estadual sobre
Segurança Contra Incêndio (SCI). No Estado de São Paulo temos 44 Instruções
Técnicas que abordam o assunto, tais como:
- IT 21/ 2019 Critérios de Proteção Contra Incêndio por Extintores Portáteis ou
Sobre Rodas;
- IT 20/2019 Fixar as condições exigíveis para Sinalização de Emergência;
- IT 14/2019 Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco;
- IT 16/2019 Gerenciamento de riscos de incêndio.
- IT 02/2019 Conceitos básicos de segurança contra incêndio;
- IT 23/2019 Sistema de Proteção Contra Incêndio por Chuveiro Automático;
- IT 22/2018 Sistema de Hidrantes e Mangotinho; ETC...
- Decreto Estadual n' 63.911/2018, 10 de dezembro, institui o Regulamento de
Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São
Paulo;
- Lei Federal 11.901/2009, 12 de janeiro, O exercício da profissão de Bombeiro
Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei;
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ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
A Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão responsável pela
normalização técnica no Brasil, fornecendo insumos ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro. Trata-se de uma entidade privada e sem fins lucrativos e de
utilidade pública, fundada em 1940.
CB 24 ( Comitê Brasileiro ) Normalização no campo de segurança contra
incêndio, compreendendo fabricação de produtos e equipamentos, bem como
projetos e instalação de prevenção e combate a incêndio e serviços correlatos;
análise e avaliação de desempenho ao fogo de materiais, produtos e sistemas
dentro dos ambientes a eles pertinentes; medição e descrição da resposta dos
materiais, produtos e sistemas, quando submetidos a fontes de calor e chama, sob
condições controladas de laboratório, no que concerne a terminologia, requisitos,
métodos de ensaio e generalidades. Excluindo-se a normalização de
equipamentos de proteção individual que é de responsabilidade do ABNT/CB-32.
NBR (Norma Brasileira Regulamentadora)
- NBR 16.877/2021, Qualificação Profissional do Bombeiro Civil, Requisitos e
Procedimentos. Esta norma estabelece os requisitos e procedimentos para
composição, treinamento e atuação de bombeiros civis, para proteger a vida e o
patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio
[Digite aqui]
ambiente. Segundo Jorge Alexandre Alves, coordenador da Comissão de Estudos
de Planos e Equipes de Emergências do CB-24, ela é um guia de procedimentos
básicos para o Bombeiro Civil executar as suas atribuições, mas o grande
destaque desta versão da norma é a questão da Saúde e Segurança Ocupacional
do Bombeiro Civil. “Ela passou por atualização e agora trata muito mais da Saúde
e Segurança Ocupacional do Bombeiro Civil, que envolve o nível de proteção
individual, as características dos equipamentos de proteção individual que ele
deve utilizar, os procedimentos básicos que devem ser executados. Lembrando
que Bombeiro Civil é uma profissão que não tem uma norma regulamentadora que
trata sobre sua Saúde e Segurança Ocupacional como outras atividades setoriais
têm”
- NBR 14.023/21, Registro de Atividades do Bombeiro Civil;
- NBR 14.277/21, Campo para Treinamento de Combate a Incêndio;
- NBR 14.276/21, Programa de Brigada de Incêndio
- NBR 13.714, Hidrantes e Mangotinhos;
- NBR 12.693, Extintores; ETC...
NR (Norma Regulamentadora)
De acordo com a Lei n'6514, de 22 de dezembro 1977, relativas à Segurança e
[Digite aqui]
Medicina do Trabalho, aprovada pela Portaria n' 3.214/78 temos as principais
Normas Regulamentadoras relacionadas a área de Prevenção Contra Incêndio
- NR 6 Equipamento de Proteção Individual
- NR 10 Eletricidade
- NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão
- NR 18 Proteção de Construção Civil
- NR 20 Produtos Inflamáveis
- NR 23 Proteção Contra Incêndio
- NR 26 Sinalização de Emergência
- NR 33 Espaço Confinado
- NR 35 Trabalho em Altura
Atribuições do Bombeiro Civil
Tendo uma Equipe de Bombeiros Civis bem treinados, para saber os caminhos onde o fogo pode
percorrer e suas proporções. A rapidez da equipe na primeira fase do combate é primordial.
Apenas o Bombeiro Civil conhece realmente as instalações, perigos específicos e meios de
extinção que a empresa possui, e sabe como proceder para salvar vidas e o patrimônio.
Um Bombeiro Civil Profissional de Excelência possui conhecimentos específicos em técnicas de
prevenção e combate, primeiros socorros, espaço confinado, trabalho em altura e atendimento às
emergências de produtos químicos. A qualificação profissional é a base do bombeiro para a
qualidade do seu trabalho.
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Atividades do Bombeiro:
Ação realizada pelos Bombeiros se enquadra em 4 Grandes Grupos:
- Prevenção Contra Incêndio
- Combate a Incêndio
- Salvamento / Resgate
- Atendimento Pré-Hospitalar
1 - Combater princípios de incêndio, efetuar salvamentos e exercer a prevenção de incêndio dentro
das Normas Vigentes;
2 - Avaliar todos os riscos existentes na planta;
3 - Realizar inspeções nos equipamentos de combate a incêndio;
4 - Conhecer as rotas de fuga e fazer inspeções nas mesmas;
5 - Elaborar relatórios das irregularidades encontradas;
6 - Promover as medidas de segurança estabelecidas pelo Plano de Emergência;
7 - Conhecer o princípio do acionamento e todo o sistema de alarme e detecção;
8- Atender rapidamente qualquer chamado, energicamente;
9 - Verificar se as normas de proibido estão sendo seguidas, como não acender fósforos e fumar
em local proibido estão sendo seguidas;
10 - Atuar nos sinistros sempre utilizando EPI's, EPC's e EPR's;
11 - Orientar população Fixa e Flutuante sobre as normas, rotas de fuga etc ;
12 - Participar de simulados sempre;
13 - Prestar qualquer tipo de apoio, caso não lhe caiba pedir apoio ao Bombeiro Militar;
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Questionário:
1- Qual a Lei Federal do Bombeiro Civil?
2- O que é NBR?
3- Do que fala o Decreto Estadual 63.911/ 18?
4- Qual NR fala do Bombeiro?
5- Do que se trata a NBR 16.877?
6- O que é ABNT?
7- Quais são as Funções do Bombeiro dentro da NBR?
8- Qual CB fala do Bombeiro?
9- Do que fala a Lei Federal 11.911?
10- Qual dia do Bombeiro Civil?
Pesquisa: Como é feito um relatório diário?
O Fogo e Sua Teoria
Uma das maiores descobertas da Humanidade com certeza foi a descoberta e domínio do Fogo. O
fogo é de extrema necessidade, porém quando nos foge do controle causa danos à propriedade,
pessoas e meio ambiente.
[Digite aqui]
Na idade média, com o fogo fora do controle, a reação era fugir, já o homem moderno conhece a
origem do fogo, sabe que se trata de uma Reação Química e Maneiras de combatê-lo.
Deve-se saber que fugir não é a melhor maneira de reação, pois:
- O fogo sempre começa pequeno, sendo fácil extingui-lo, exceto as grandes explosões;
- O homem possui equipamentos para combatê-lo;
O que é o Fogo?
É uma Reação Química, Oxidante, Auto- Sustentável, que produz, Luz, Calor e Gases e/ ou
Vapores. Para efeito didático: ISO 8421-1 Combustão é Reação exotérmica de uma substância
combustível com um oxidante usualmente acompanhada por chamas e/ou abrasamento, e /ou
emissão de fumaça.
Apesar do Grande avanço na ciência do fogo ainda não há uma Definição Mundial para o Fogo:
- Brasil NBR 13.860: O fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de Calor e luz.
- Estados Unidos Da América NFPA: O fogo é a oxidação rápida, autossustentável acompanhada
da evolução da intensidade do Calor e Luz.
-Inglaterra BS 4422 part.1: O fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de
calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos.
* Oxidação significa: uma transformação de composto ou material da qual participa
o oxigênio;
Podendo ser:
- Lenta: como no caso da ferrugem, que é uma queima sem chamas;
[Digite aqui]
- Rápida: como na folha de papel, onde há chamas e calor;
- Instantânea: como a explosão de uma dinamite.
Combustão uma Reação Química que libera Luz e Calor tendo como resultado
gases como vapor d'água, Gás Carbônico, enxofre, podendo liberar Gases
Tóxicos e Ácidos.
Representação Gráfica do Fogo
A princípio foi criada uma teoria chamada "Triângulo do Fogo", que explicava a
extinção do fogo com a retirada do combustível, comburente ou calor. Sendo
assim necessita-se que os 3 coexistem para que o Fogo se mantenha;
Com a descoberta do Agente Extintor "Halon", foi necessário mudar a teoria,
a qual é conhecida agora como " TETRAEDO DO FOGO "
[Digite aqui]
O fogo para ser iniciado e se manter no material combustível sofre influência de vários fatores :
estado da matéria, superfície, quantidade de calor, evaporação, mistura inflamável ou explosiva,
quantidade de oxigênio, composição química, umidade, etc.
Propagação do Fogo
Uma vez iniciado o fogo deve-se levar em conta a transmissão de energia da
combustão, temos três métodos de Transmissão de Calor:
- Radiação: É a transmissão de calor por Raios ou Ondas. Ex: O calor que
sentimos quando estamos perto da fogueira, calor do sol, a comida sendo
aquecida no micro-ondas;
- Condução: É a transmissão de calor de molécula para molécula. Ex: Quando
aquecemos a ponta de uma barra de ferro ela aquece parte por parte até chegar
na outra extremidade, de molécula para molécula.
[Digite aqui]
- Convecção: É a transmissão de calor por massa de ar quente. Ex: Quando
destampar a panela de arroz e nos queimamos, ou ao coar café e nos queimamos
com o vapor.
Considerando que o combustível é o mesmo, o tempo de queima é diferente
nesses três casos e o tamanho das chamas é diferente para o mesmo tempo de
queima. Condução do calor é o mecanismo onde a energia (calor) é transmitida
por meio do material sólido.
Convecção do calor é o mecanismo no qual a energia (calor) se transmite pela
movimentação do meio fluído aquecido (líquido ou gás).
Radiação de energia é o mecanismo no qual a energia se transmite por ondas
eletromagnéticas.
[Digite aqui]
Questionário:
1- O que é o fogo?
2- Quais são os elementos do fogo?
3- O que é Condução?
4- O que é o Tetraedro do fogo?
5- O que é o fogo tem definição mundial?
6- Como a NFPA define o fogo?
7- O que é Oxidação?
8- O que é radiação?
9- Quais são os elementos do Fogo?
10- O que é Convecção?
MECANISMO DE IGNIÇÃO DOS MATERIAIS COMBUSTÍVEIS
Os combustíveis sólidos, líquidos e gasosos possuem mecanismos diferentes na
ignição que podem ser visualizados pelos esquemas abaixo:
[Digite aqui]
COMBUSTÍVEL SÓLIDO
Quando exposto a um determinado nível de energia (calor ou radiação) sofre um
processo de decomposição térmica, denominado Pirólise, e desenvolvem produtos
gasosos (gás e vapor), que, com o oxigênio do ar, forma a mistura inflamável (ou
mistura explosiva). Essa mistura na presença de uma fonte de energia ativante
(faísca, chama, centelha) se inflama.
✔ SÓLIDOS: madeira, papel, papelão, plásticos, tecidos etc.
Caso o nível de energia incidente sobre o sólido for suficiente para manter a razão
da pirólise para formar a mistura inflamável, haverá a continuidade da combustão.
A continuidade da combustão ocorre, na maioria dos casos, pelo calor da própria
chama do material em combustão.
Pós de material orgânico e de alguns metais estão sujeitos à combustão
instantânea ou explosão, quando em suspensão no ar, portanto seu mecanismo
não é a pirólise. Os materiais pirofóricos, que são sólidos, não acompanham o
mecanismo apresentado.
Os materiais pirofóricos conhecidos são: magnésio (Mg), alumínio (Al), urânio (U),
sódio (Na), potássio (K), lítio (Li), zircônio (Zr), cálcio (Ca), titânio (Ti)
Nota: Consultar a NFPA Handbook.
COMBUSTÍVEL LÍQUIDOS
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Quando exposto a um determinado grau de calor, não sofre decomposição
térmica, mas, sim, o fenômeno físico denominado Evaporação, que é a liberação
dos vapores, os quais, em contato com o oxigênio do ar, formam a mistura
inflamável (ou mistura explosiva). Essa mistura na presença de uma fonte de
energia ativante (faísca, chama, centelha) se inflama.
Os combustíveis líquidos são na sua maioria derivados de petróleo, que são
denominados hidrocarbonetos. As substâncias coletadas de plantas e gorduras
animais têm mecanismo semelhante na ignição, aos derivados de petróleo. A taxa
de evaporação dos líquidos é diretamente proporcional ao seu aquecimento,
sendo uma propriedade intrínseca do líquido. Nos líquidos inflamáveis ou
combustíveis, essa propriedade permite determinar o seu ponto de fulgor e ponto
de combustão
✔ LÍQUIDOS: gasolina, álcool, éter, acetona etc.
COMBUSTÍVEL GASOSO
Assim considerado quando se apresenta em forma de Gás ou Vapor, em
temperatura ambiente, esse combustível em contato com o oxigênio, forma a
mistura inflamável (ou mistura explosiva), que na presença de uma energia
ativante (faísca, chama, centelha) se inflama.
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Os combustíveis gasosos são, na maioria, as frações mais leves do petróleo.
Outros gases combustíveis mais conhecidos que não derivam do petróleo são:
hidrogênio, o monóxido de carbono, amônia, dissulfeto de carbono.
GASOSOS: butano, metano, propano etc.
Característica de Queima Dos Combustíveis
Sólidos: Queimam em Superfície e Profundidade, quando todo o combustível for
consumido restarão resíduos;
Liquídos: Queima em superfície, caso coloque fogo em um copo com álcool ou
qualquer outro líquido inflamável, ele será consumido de cima para baixo, e não
deixará resíduos.
Gasoso: Quando acumulado em ambiente contendo oxigênio, estará sujeito a
combustão instantânea, em contato com simples faísca explodira. Ex: GLP (Gás
Liquefeito de Petróleo), metano acetileno etc.
COMBURENTE: É um gás que ativa e dá vida ao fogo. Trata-se do oxigênio (O2)
presente na atmosfera, na proporção de 21% ao nível do mar, sendo o restante
constituído por 78% de nitrogênio (N2) e 1% de outros gases como argônio, hélio,
gás carbônico etc. Para que se ocorra o fogo (chamas), é necessário que se tenha
pelo menos 16% de oxigênio presente no ambiente.
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Calor: É o elemento que dá início ao fogo, que o mantém e amplia a sua
propagação. Ele eleva a temperatura de um combustível até um ponto no qual
uma quantidade suficiente de vapores é obtida para ocorrer a combustão.
Reação em Cadeia: A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O
calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em
partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra
vez calor para o combustível, formando assim um ciclo constante.
* Podemos então concluir que para que possamos ter fogo, é necessário que
tenhamos os quatro elementos - COMBUSTÍVEL, CALOR, COMBURENTE e
REAÇÃO EM CADEIA – na proporção exata para a queima e se retirarmos
qualquer um deles, eliminamos a reação em cadeia, impedindo o processo de
combustão.
Questionário:
1- O que é Combustível?
2- Qual quantidade necessária de oxigênio para ter fogo?
3- O que é Combustível sólido?
4- O que é Material Pirofórico?
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5- O que é reação em cadeia?
6- O que é combustível líquido?
7- Qual a característica de queima do líquido inflamável?
8- Qual material que deixa resíduo com a queima?
9- O que é Pirólise?
10- Qual a característica de queima do combustível gasoso?
Pesquisa: Além do Gás GLP qual gás inflamável temos em nosso
cotidiano.
Mistura Inflamável
A mistura inflamável (ou explosiva) só poderá ser assim considerada quando o
gás estiver misturado com o oxigênio do ar dentro de determinadas proporções,
em volume. A máxima proporção de gás, vapor ou pó no ar que torna a mistura
explosiva é denominada Limite Superior de Explosividade, identificada pela sigla -
LSE. A mínima proporção de gás, vapor ou pó no ar que torna a mistura explosiva
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é denominada Limite Inferior de Explosividade, identificada pela sigla - LIE. Existe,
portanto, uma faixa limitada pelo LIE e LSE na qual ocorre a ignição da mistura.
Alguns exemplos de gases e vapores de líquidos com seus respectivos limites de
inflamabilidade.
COMPONENTES DO FOGO
Podemos dizer que o fogo é a parte visível de uma combustão e
consequentemente este pode apresentar-se de duas maneiras diferentes as quais
podem aparecer isoladamente ou em conjunto:
· Como brasas
· Como Chamas
Normalmente estas apresentações físicas do fogo são determinadas pelo
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combustível, sendo que se for líquido ou gasoso, o fogo terá sempre a forma de
chamas, pois os líquidos se transformam em vapores antes de queimar. Se for
sólido, o fogo poderá apresentar-se na forma de chamas e brasas ou somente
brasas.
TEMPERATURA DAS CHAMAS E BRASAS
É muito importante o conhecimento das temperaturas das chamas e brasas em
um incêndio. Com a prática e como a cor delas variam de acordo com as
temperaturas, observou-se o seguinte:
CHAMAS Graus Celsius
Vermelho visível à luz do dia 515
Vermelho pálido 1.000
Vermelho alaranjado 1.100
Amarelo alaranjado 1.200
Branco brilhante 1.400
BRASAS Grau Celsius
Início da combustão = vermelho 400
Vermelho escuro 700
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Vermelho pálido 900
Amarelo 1.100
Começo de azul 1.300
Azul claro 1.500
Os corpos quando submetidos a temperaturas muito elevadas ou acima de seu
normal, se dilatam. Este fenômeno é responsável pelo desmoronamento de
edificações durante um incêndio, quando a temperatura é muito elevada.
PONTO DE INFLAMABILIDADE OU TEMPERATURA
PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima necessária para que um combustível comece a
desprender vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e
em contato com uma chama comecem a queimar. O principal aspecto deste ponto
é que se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido à pouca quantidade de
calor para produzir gases insuficientes para manter a transformação em cadeia, ou
seja, o fogo.
Ex: Quando tentamos acender uma churrasqueira, porém, a quantidade de calor
não foi suficiente para aquecer o recipiente e meus carvões, e quando o papel se
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apaga a queima cessa.
PONTO DE COMBUSTÃO
É a quando meu material combustível já está queimando em uma temperatura alta
ou suficiente, para que desprenda vapores ou gases inflamáveis que combinados
com o oxigênio do ar e ao entrarem em contato com uma chama se inflamam e,
mesmo que se retire a chama, o fogo não se apagará, pois, a temperatura faz
gerar do combustível vapores e gases suficientes para manutenção da combustão
ou transformação em cadeia.
Ex: Quando não conseguimos acender a churrasqueira, e colocamos mais papel e
abanamos, assim, espalhamos as brasas e aumentamos as chamas, fazendo com
que todo o recipiente aqueça e que o fogo e o calor vindo dele se espalhe pelo
carvão, assim mesmo que as chamas se apagam a queima contínua.
PONTO DE IGNIÇÃO
Neste ponto o combustível está produzindo vapores inflamáveis e esses vapores
em alta temperatura que, ao simples contato com o oxigênio do ar, entram em
combustão, sem necessidade da chama inicial. (Ex.: Fósforo branco).
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Exemplos de Ponto de Fulgor e Ignição de alguns Materiais
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
Os materiais sob a ação do fogo sofrem transformações que produzem
subprodutos perigosos à quem não está protegido convenientemente e muito
próximo ao fogo. A maior parte dos materiais combustíveis contêm carbono.
Durante o processo de queima, estes materiais liberam o dióxido de carbono
(CO2) e mais frequentemente o monóxido de carbono (CO).
Se existe oxigênio suficiente para uma combustão completa, o que dificilmente
ocorre, o principal gás liberado é o dióxido de carbono, entretanto como muitas
substâncias não queimam completamente, o monóxido de carbono é o maior
produto da combustão.
O monóxido de carbono é um gás sem cheiro, gosto ou cor, que quando inalado
forma um composto estável com o sangue – a carboxihemoglobina – que impede
a chegada do oxigênio aos órgãos e músculos, bem como a expulsão do gás
carbônico deles. O oxigênio não pode ser levado através da corrente circulatória
até os órgãos vitais e as exposições à altas concentrações de monóxido de
carbono podem ser rapidamente fatais.
Para se ter uma ideia de sua periculosidade basta dizer:
🕐 0,5% produzem a inconsciência
🕐 1,0% provocam a paralisação de braços e pernas
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🕐 2,0% matam em uma hora
🕐 10% matam imediatamente
Por isso, quando um bombeiro sentir a mais leve dor de cabeça em um ambiente
enfumaçado, deve abandoná-lo imediatamente, procurando respirar ar fresco
antes que o monóxido de carbono o impeça de fazê-lo.
A presença de combustão e gases de incêndio em um ambiente, sempre indica
que houve a diminuição dos níveis de oxigênio (ambiente fechado), e à medida
que este nível diminui, diminui a capacidade de julgamento das pessoas, pois a
quantidade de oxigênio que o sangue leva ao cérebro também cai.
As equipes de combate ao fogo e salvamento, devem estar atentas a ambientes
potencialmente perigosos que podem ser encontrados em operações de combate
e socorro em caso de sinistros. A fumaça é o produto da combinação de gases de
incêndio com partículas sólidas e líquidas, obtidas na combustão e em suspensão
no ar.
Em conjunto com os gases tóxicos, a fumaça diminui consideravelmente a
visibilidade e causa pânico nas pessoas, principalmente em ambientes fechados.
O contato direto com as partículas em suspensão na fumaça irrita os olhos, o
nariz, a boca e as passagens respiratórias.
QUESTIONÁRIO:
1- O que é Fulgor?
2- O que quer dizer LSI e LSE?
3- Qual é o maior produto da Combustão?
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4- Monóxido de Carbono é produzido como?
5- O que é Fumaça?
6- O que é ponto de ignição?
7- Qual o primeiro sintoma em pessoas expostas à fumaça?
8- Com qual porcentagem de inalação de fumaça ocorre morte imediata?
9- Qual composto impede a passagem de Oxigênio na corrente sanguínea?
10- Dê exemplos de ponto de fulgor?
Pesquisa: Quais são os EPR's necessários para combate a Incêndio?
FORMAS DE COMBUSTÃO
COMBUSTÃO
A combustão é uma reação química de oxidação-redução na qual necessariamente temos a
presença de um combustível e de um comburente, geralmente o oxigênio. Essa reação sempre
libera energia calorífica e luminosa no espectro visível ou não.
⮚ Combustão Completa: É aquela que a queima produz calor e chamas e se processa em
ambiente rico em oxigênio.
⮚ Combustão Incompleta: É aquela que a queima produz calor e pouco ou nenhuma chama, e se
processa em ambiente pobre em oxigênio.
⮚ Combustão Espontânea: É a que ocorre, por exemplo, quando do armazenamento de certos
vegetais que pela ação de bactérias fermentam.
A fermentação produz calor e liberam gases que podem se incendiar. Alguns materiais entram em
combustão sem nenhuma fonte de calor (Materiais com baixo ponto de ignição); outros em
temperatura ambiente 20°C (fósforo branco).
A combustão pode ser classificada conforme sua velocidade em:
LENTA:
A combustão em que o processo de reação se dá muito lentamente e não há produção de chama.
VIVA:
É o fogo caracterizado pela presença de chamas. O tamanho da chama não é um fator relevante
para classificar a reação como combustão viva. Para que isso ocorra é necessário que uma
quantidade suficientemente perceptível de energia seja liberada, ou seja, é a relação entre a
energia de ativação e a unidade de volume de uma reação química que determina se a reação é
fogo ou não.
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Curiosidade
A temperatura nesta zona de reação pode atingir 2000 oC em combustíveis
líquidos e 1000 oC em combustíveis sólidos (incandescência). Interessa também
apresentar uma outra classificação para as combustões, relacionada aos produtos
da reação. Quando todas as moléculas do combustível possíveis de se
combinarem com o oxigênio reagirem com ele, não restando produtos instáveis,
dizemos que a combustão é completa. Por outro lado, quando a quantidade de
oxigênio que entra na combustão é menor que a necessária, teoricamente,
aparecem, nos produtos da combustão, combustíveis, tais como: CO, H2 e, em
casos de grande escassez de oxigênio, até hidrocarbonetos de carvão em pó
(fuligem, negro fumo). Nesse caso, dizemos que a combustão é incompleta. A
combustão incompleta é a combustão que libera resíduos que não foram
totalmente consumidos durante o processo de queima, provenientes da reação em
cadeia e capazes de continuar reagindo com o ar. Os materiais combustíveis ao
entrarem em combustão viva, em geral, têm como resultados os seguintes
produtos: fumaça, calor, vapor d’água, carvão e cinza. Sem dúvida alguma que, do
ponto de vista da segurança contra incêndio, os produtos mais significativos são
fumaça e calor. Mais especificamente quanto à segurança das pessoas, entre os
fatores determinantes de uma situação de risco associados ao incêndio (calor,
fumaça e insuficiência de oxigênio), a fumaça indubitavelmente causa danos mais
graves e, portanto, deve ser o fator mais importante. A fumaça é um problema
sério a ser considerado nos casos de incêndio.
A luminescência: (smoldering) é um processo de combustão relativamente lento
que ocorre entre o oxigênio e um sólido combustível, comumente chamado de
brasa. Incandescências podem ser o início ou o fim de uma chama, ou seja, de
uma combustão viva.
A luminescência é indicativa de temperaturas acima de 1000 oC. Geralmente, há
presença de incandescência na fase final dos incêndios. Ela pode tornar-se uma
combustão viva se houver um aumento do fluxo de ar sobre o combustível,
semelhante ao efeito que se deseja obter ao acender uma churrasqueira. A
velocidade da reação da combustão lenta depende de muitos fatores, mas
geralmente da ordem de 10-2 a 10-3 cm ou aproximadamente 1 a 5 mm/minuto.
FUMAÇA
A fumaça pode ser definida como uma mistura complexa de sólidos em
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suspensão, vapores e gases, desenvolvida quando um material sofre o processo
de pirólise (decomposição por efeito do calor) ou combustão. Os fatores que
afetam a formação da fumaça podem ser tidos como a composição química do
material, a temperatura do meio ambiente, a quantidade de oxigênio, a radiação
incidente no material, a distribuição do material, os materiais nas proximidades do
fogo, o tipo de queima (com ou sem chamar), a massa do material, a duração do
incêndio e a forma do material (espuma, folheado, placa etc.).
É difícil determinar com precisão o produto da fumaça responsável pelo efeito
nocivo. Os componentes dessa mistura, associados ou não, influem
diferentemente sobre as pessoas, ocasionando os seguintes efeitos:
• diminuição da visibilidade devido à atenuação luminosa do local;
• lacrimejamento e irritação nos olhos;
• modificação da atividade orgânica pela aceleração da respiração e batidas
cardíacas, vômitos e tosse;
• medo;
• desorientação; e
• intoxicação e asfixia.
A redução da visibilidade do local impede a locomoção das pessoas fazendo com
que fiquem expostas por tempo maior aos gases e vapores tóxicos. Esses, por
sua vez, causam a morte se estiverem presentes em quantidade suficiente e se as
pessoas ficarem expostas durante o tempo que acarreta essa ação. Alguns
produtos podem ser irritantes, tais como o gás clorídrico e a amônia que atacam o
aparelho respiratório e os olhos.
Os produtos tóxicos responsáveis por mortes nos incêndios são pouco
conhecidos, porém podemos destacar alguns:
• monóxido de carbono (CO): produzido pela combustão incompleta, reage
quimicamente com as moléculas da corrente sanguínea formando
carboxihemoglobina.
• gás cianídrico e outros compostos cianogênios: bloqueiam todas as atividades de
formas e materiais vivos (exerce uma atividade inibidora nas células vivas na pele
do corpo).
• ácido clorídrico (HCl): é produzido pelos materiais sintéticos que possuem cloro
na sua estrutura (p. ex. PVC). Causa asfixia e morte.
• dióxido de nitrogênio (NO2): é muito tóxico e pode ser obtido da queima de
nitrato de celulose; irritante da mucosa, causa lesões no aparelho respiratório ao
reagir com a umidade para formar ácidos nitroso e nítrico. Daí decorre a
importância de se entender o comportamento e teoria da movimentação da
fumaça em uma edificação.
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Como resultado da combustão, a fumaça gerada possui uma temperatura maior
do que a temperatura ambiente e, portanto, uma força de flutuação a faz propagar-
se dentro do edifício. Devido a essa força, a velocidade de propagação da fumaça
no sentido vertical é maior do que no sentido horizontal e quanto maior for a
diferença de temperatura, maior será a velocidade de propagação. Assim, a
fumaça penetra nos corredores diminuindo ou atrapalhando a visibilidade das
pessoas, limitando suas atividades e expondo-as a gases tóxicos por mais tempo.
A propagação da fumaça está diretamente relacionada com a taxa de elevação da
temperatura, logo, a fumaça desprendida por qualquer material, desde que
exposta à mesma taxa de elevação da temperatura, gerará igual propagação. Se
conseguirmos determinar os valores de densidade óptica da fumaça e da
toxicidade na saída de um ambiente sinistrado, poderemos estudar o movimento
do fluxo de ar quente e, então, será possível determinar o tempo e a área do
edifício que se tornará perigosa devido à propagação da fumaça. A fumaça gerada
por uma fonte de calor (material em combustão) flui no sentido ascendente com
formato de cone invertido, denominado de plume.
A movimentação da fumaça através de corredores e escadas dependerá,
sobretudo, das aberturas existentes e da velocidade do ar nesses locais, porém,
se o mecanismo de locomoção for considerado em relação às características do
plume, pode-se, então, estabelecer uma correlação com o fluxo de água. Em
casos em que exista um exaustor de seção quadrada menor que a largura do
corredor e, se a fumaça vier fluindo em sua direção, parte dessa fumaça será
exaurida e grande parte passará direto e continuará fluindo para o outro lado. No
entanto, se o fluxo de fumaça exaurir- se através de uma abertura que possua
largura igual à do corredor, a fumaça será retirada totalmente.
Foi verificado que quanto mais a fumaça se alastrar, menor será a espessura de
sua camada, e que a velocidade de propagação da fumaça na direção horizontal,
no caso dos corredores, está em torno de 1m/s, e na direção vertical, no caso das
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escadas, está entre 2m/s e 3m/s.
O processo de controle de fumaça necessário em cada edifício para garantir a
segurança de seus ocupantes contra o fogo e a fumaça é baseado nos princípios
de engenharia. O processo deve ter a flexibilidade e a liberdade de seleção de
método e da estrutura do sistema de segurança para promover os requisitos num
nível de segurança que se deseja. Em outras palavras, o objetivo do projeto de
proteção ao fogo é obter um sistema que satisfaça as conveniências das
atividades diárias, devendo ser econômico e garantir a segurança necessária sem
estar limitado por método ou estruturas especiais prefixadas. Existem vários meios
para controlar o movimento da fumaça, e todos levando em conta as
características de cada edifício.
Características da Fumaça
Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que
o fogo seja descoberto no início e a situação resolvida. Mas se ocorrer quando a
edificação estiver deserta e fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar
grandes proporções. O incêndio pode ser melhor entendido se estudarmos seus
três estágios de desenvolvimento:
Como condições que têm grande efeito sobre o movimento da fumaça no edifício,
pode-se citar:
• época do ano da ocorrência do incêndio;
•condições meteorológicas (direção e velocidade do vento, temperatura do ar e
coeficiente de pressão do vento);
• localização do início do fogo;
• resistência das portas, janelas, dutos e chaminés ao fluxo do ar;
•distribuição da temperatura no edifício (ambiente onde está ocorrendo o fogo,
compartimentos em geral, caixa de escada, dutos e chaminés).
Devem-se estabelecer os padrões para cada uma dessas condições. Entende- se
como momento de ocorrência do incêndio a época do ano (verão/inverno) em que
isto possa ocorrer, pois, para o cálculo, deve-se levar em conta a diferença de
temperatura existente entre o ambiente interno e o externo ao edifício. Essa
diferença será grande, caso sejam utilizados aquecedores ou ar-condicionado no
edifício. As condições meteorológicas devem ser determinadas pelos dados
estatísticos meteorológicos da região na qual está situado o edifício, para as
estações quentes e frias. Pode-se determinar a temperatura do ar, a velocidade, o
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coeficiente de pressão e a direção do vento. O andar do prédio onde se iniciou o
incêndio deve ser analisado, considerando-se o efeito da ventilação natural
(movimento ascendente ou descendente da fumaça) através das aberturas ou
dutos durante o período de utilização, ou seja, no inverno o prédio é aquecido e no
verão, resfriado. Considerando-se esses dados, os estudos devem ser levados a
efeito nos andares inferiores no inverno (térreo, sobreloja e segundo andar) ou nos
andares superiores e inferiores no verão (os dois últimos andares do prédio e
térreo). Em muitos casos, existem andares que possuem características
perigosas, pois propiciam a propagação de fumaça caso ocorra incêndio neste
local. Em adição, para tais casos é necessário um trabalho mais aprofundado para
estudar as várias situações de mudança das condições do andar, por exemplo,
num edifício com detalhes especiais de construção. Com relação ao
compartimento de origem do fogo, deve-se levar em consideração os seguintes
requisitos para o andar em questão:
• compartimento densamente ocupado, com ocupações totalmente distintas; 42 Capítulo 2 -
Fundamentos da Segurança contra Incêndio e Pânico;
• compartimento apresenta grande probabilidade de iniciar o incêndio;
• compartimento possui características de difícil controle da fumaça;
Quando existirem vários compartimentos que satisfaçam essas condições, devem-
se fazer estudos em cada um deles, principalmente se determinadas medidas de
controle de fumaça levarem a resultados bastante diferentes. O valor da
resistência ao fluxo do ar das aberturas à temperatura ambiente pode ser
facilmente obtido a partir de dados de projeto de ventilação, porém é muito difícil
estimar as condições das aberturas das janelas e portas numa situação de
incêndio. Para se determinar as temperaturas dos vários ambientes do edifício
deve-se considerar que eles não sofreram modificações com o tempo. A
temperatura média no local do fogo é de cerca de 900oC com o incêndio
totalmente desenvolvido no compartimento. A partir desses parâmetros, extraídos
da Instrução Técnica no 2 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo
(IT-02), verifica-se a importância que é dado ao controle da fumaça no estado de
São Paulo. O CBMDF aborda o assunto de modo similar, atribuindo cinco
características à fumaça que resumem bem o assunto e que devem ser lembradas
quando da adoção de medidas de proteção contra incêndio:
• Quente: porque a combustão libera calor, transmitindo-o a outras áreas que ainda
não foram atingidas. A fumaça será a grande responsável por propagar o incêndio
ao atingir pavimentos superiores (por meio de dutos, fossos e escadas) e
acumular-se no ambiente.
• Opaca: uma vez que seus produtos (principalmente a fuligem) permanecem
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suspensos na massa gasosa, dificultando a visibilidade tanto para bombeiros,
quanto para as vítimas.
• Móvel: porque é um fluido que está sofrendo um empuxo constante,
movimentando-se em qualquer espaço possível e podendo, como já dito, atingir
diferentes ambientes por meio de fossos, dutos, aberturas ou qualquer outro
espaço que possa ocupar. Daí o cuidado que se deve ter com elevadores,
sistemas de ventilação e escadas. Essa característica da fumaça também explica
por que ocorrem incêndios que atingem pavimentos não consecutivos em um
incêndio estrutural.
• Inflamável: por possuir íons provenientes da reação em cadeia da combustão em
seu interior capazes de reagir com o oxigênio, o que a torna uma massa
combustível gasosa.
• Tóxica: pois seus produtos são asfixiantes e irritantes, prejudicando a respiração
dos bombeiros e das vítimas. O calor é uma forma de energia que produz efeitos
físicos e químicos nos objetos e efeitos fisiológicos nos seres vivos. Em
consequência do aumento de intensidade do calor, os corpos apresentam
sucessivas modificações, inicialmente físicas e depois químicas.
Assim, por exemplo, ao aquecermos um pedaço de ferro, ele aumenta sua
temperatura e o seu volume, a seguir o ferro muda de cor, perde a forma, atinge
seu ponto de fusão etc. Podemos citar cinco efeitos do calor importantes no nosso
estudo:
• variação de temperatura; Manual de Segurança contra Incêndio e Pânico -
Proteção Passiva 44
• variação de volume;
• mudança de estado físico;
• alteração da velocidade de reações químicas;
• danos fisiológicos.
O primeiro efeito do incêndio é a elevação da temperatura. Esse fenômeno
desenvolve-se com maior rapidez em alguns corpos, nos metais, por exemplo,
enquanto em outros a transmissão é feita com maior dificuldade e a elevação de
temperatura se processa mais vagarosamente, por exemplo, o amianto. Podemos
aí diferenciar materiais condutores de materiais isolantes. O segundo efeito
importante é o aumento de volume, o qual pode causar durante o incêndio
grandes acidentes como desabamentos, rupturas de tubulações e até explosões.
O terceiro efeito do aquecimento é a mudança de estado físico da matéria. As
substâncias sólidas vão perdendo a forma e vão se transformando em líquidos,
que, por sua vez, geram gases. O fenômeno além de provocar derramamentos
que podem facilitar a propagação do fogo, pode ocasionar novos focos de
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incêndio, devido à vaporização e convecção de materiais combustíveis, e até
mesmo explosões. Ao fornecermos calor a um sistema, ele poderá, dependendo
dos componentes que estão envolvidos, alterar a velocidade da reação,
processando-se assim mais rapidamente. Transferência de calor em níveis muito
elevados ou muito baixos ocasiona distúrbios nas pessoas em vários níveis, a
saber:
• exaustão pelo calor: os indivíduos submetidos ao calor perdem grandes
quantidades de eletrólitos pela transpiração, podendo em pouco tempo desmaiar.
• danos ao sistema respiratório: são pequenas queimaduras internas,
assemelhando-se a queimaduras químicas pela inspiração do ar aquecido e/ou
vapores aquecidos.
• vasodilatação periférica: quando há aquecimento excessivo, uma das primeiras
ações corretivas que se procede no organismo é a vasodilatação periférica, que
implica num maior fluxo de sangue na superfície do corpo e num aumento da
temperatura da pele. Essas alterações resultam em diminuição da quantidade de
calor trocada com o meio exterior.
• desidratação: no estágio inicial se reduz o volume de sangue e promove a
exaustão. Em casos extremos produz distúrbios na função celular, provocando até
a deterioração do organismo (uremia temporária), febre e ainda pode ocasionar a
morte.
• distúrbios visuais: geralmente ocorre em indivíduos que trabalham com
exposição direta ao calor, como catarata dos vidraceiros.
• envelhecimento precoce: o calor acelera as reações, portanto, organismos
expostos por longos e contínuos períodos ao calor apresentam envelhecimento
precoce, pois o metabolismo é acelerado.
• queimaduras: reações resultantes da atuação do calor sobre o revestimento
cutâneo podendo ser térmicas, químicas ou elétricas.
• choque térmico: é devido a um distúrbio do mecanismo termorregulador do
corpo, que fica impossibilitado de manter um adequado equilíbrio térmico entre o
indivíduo e o meio.
Questionário:
1- Defina a Fumaça:
2- Qual o primeiro sintoma que a fumaça causa?
3- O que é o plume?
4- Quais são as 5 características da fumaça?
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5- Do que fala a IT 02?
6- Por que é importante a proteção contra fumaça?
7- O que a fumaça causa no local do sinistro?
8- Para que serve o Plume?
9- O que a Carboxiemoglobina causa?
10- Por que a época do ano é um fator importante em um incêndio?
Pesquisa: Efeitos da fumaça em queimadas;
FASE INICIAL
Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido
e o fogo está produzindo vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido
de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está sendo consumido no
aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está
ainda pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evolui com o aumento
do fogo,
QUEIMA LIVRE
Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente
pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a
entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.
[Digite aqui]
Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo,
forçam o ar frio a permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos
combustíveis nos níveis mais altos do ambiente. Este ar aquecido é uma das
razões pelas quais os bombeiros devem se manter abaixados e usar o
equipamento de proteção respiratória. Uma inspiração desse ar superaquecido
pode queimar os pulmões. Neste momento, a temperatura nas regiões superiores
(nível do teto) pode exceder 700 oC.
“FLASHOUVER”
Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do
ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição,
simultaneamente, haverá uma queima instantânea e concomitante desses
produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área
envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como “Flashover”.
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QUEIMA LENTA
Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir oxigênio, até atingir um
ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão. Nesta fase,
as chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na
faixa de 8% a 0% de oxigênio). O fogo é normalmente reduzido a brasas, o
ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases se
expandem. Devido a pressão interna ser maior que a externa, os gases saem por
todas as fendas em forma de lufadas, que podem ser observadas em todos os
pontos do ambiente. E esse calor intenso reduz os combustíveis a seus
componentes básicos, liberando, assim, vapores combustíveis.
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BLACKDRAFT
A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o
oxigênio combina-se com outros elementos. O carbono é um elemento
naturalmente abundante, presente, entre outros materiais, na madeira. Quando a
madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido de
carbono (CO2), ou monóxido de carbono (CO). Quando o oxigênio é encontrado
em quantidades menores, o carbono livre (C) é liberado, o que pode ser notado na
cor preta da fumaça. Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é
incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o
calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem
como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para
incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de
oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos “Backdraft”
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As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”: fumaça sob
pressão, num ambiente fechado:
fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e
saindo do ambiente em forma de lufadas;
calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
pequenas chamas ou inexistência destas;
resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
pouco ruído; movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma
abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar assobiando ao passar pelas
frestas).
BOIL OVER
Boil Over pode ser explicado da seguinte maneira:
Quando se joga água em líquidos de pequena densidade, a água tende a
depositar-se no fundo do recipiente. Se a água no fundo do recipiente for
submetida a altas temperaturas, pode vaporizar-se.
Na vaporização da água há grande aumento de volume (1 litro de água
transforma-se em 1.700 litros de vapor).
Com o aumento de volume, os vapores empurram o combustível quente para
cima, espalhando-o e arremessando-o a grandes distâncias.
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Questionário:
1- Quais são as fases do fogo?
2- Explique o FlashOver.
3- O que são líquidos de alta densidade?
4- Ambiente sem oxigênio, com alta temperatura é?
5- Qual a característica da queima livre?
6- O que fazer em caso de BackDraft ?
7- Por que a gordura sai da panela quando em contato com água?
8- O que causa ignição dos materiais combustíveis no FlashOver ?
9- Na fase inicial o ambiente tem alta temperatura?
10- O ambiente de queima livre tem aproximadamente quantos graus?
Pesquisa: Cite os maiores acidentes envolvendo esses fenômenos.
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CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados de acordo com as características do material,
levando-se em conta ainda, as condições em que queimam, sendo divididos em
quatro classes principais que veremos a seguir.
É de suma importância que, no combate ao fogo, o Bombeiro Civil saiba identificar
imediatamente à que classe de incêndio pertence àquele que está à sua frente.
Somente com o conhecimento do material que está queimando, poderá descobrir
o melhor método a ser utilizado para uma extinção rápida e segura.
INCÊNDIOS CLASSE “A”
Nesta classe enquadram-se os incêndios produzidos por materiais sólidos ou
fibrosos tais como o papel, a madeira, tecidos, algodão e outros. Uma
característica importante, é que estes materiais queimam em superfície e
profundidade, formando brasas em pontos profundos.
Queima de Materiais Sólidos
Outra característica é que deixam como resíduos da queima, brasas e cinzas,
necessitando para sua extinção um agente extintor que absorva calor e tenha
poder de penetração (água e seus derivados).
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INCÊNDIOS CLASSE “B”
Ocorrem em líquidos inflamáveis, graxas, óleos e em outros líquidos voláteis e
gases inflamáveis e são incêndios de superfície.
Líquidos Inflamáveis
Os incêndios de classe B ocorrem frequentemente em tanques abertos,
derramamentos ou vazamentos.
INCÊNDIOS CLASSE “C”
Ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores elétricos,
transformadores, cabos elétricos etc., podendo ser atacados somente com
agentes extintores específicos, que não conduzem corrente elétrica.
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Equipamentos Energizados
Após a interrupção do fornecimento de energia elétrica, podem ser combatidos
como sendo um incêndio de classe A.
INCÊNDIOS CLASSE “D”
Este tipo de incêndio ocorre em metais pirofóricos tais como o alumínio, titânio,
lítio, magnésio etc., exigindo para sua extinção agentes extintores especiais que
isolem o material em combustão do oxigênio presente no ar, interrompendo a
combustão.
Materiais Pirofóricos
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INCÊNDIOS CLASSE “E”
São os materiais explosivos e radioativos, necessitando de um imediato
isolamento da área. No caso de produto radioativos, chamar o departamento
específico (CNEN)
INCÊNDIOS CLASSE “K”
Óleo e Gordura
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QUESTIONÁRIO:
1- Para que serve a Classe de Incêndio?
2- Materiais sólidos se enquadram em qual classe?
3- Classe k é qual material?
4- O que classifica um material como pirofórico?
5- O que é CNEN?
6- Classe C é?
7- O que é GATE?
8- Classe B?
9- Dê exemplos de materiais pirofóricos.
10- Quais são as Classes de incêndio?
Pesquisa: Qual foi a última maior tragédia Radioativa?
CAPACIDADE EXTINTORA
Capacidade extintora é um dado importante, pois é o que vai determinar o poder de extinção e não
deve ser confundido com unidade extintora. Quanto ao transporte os extintores podem ser:
portáteis e não-portáteis e esse último subdivide-se em sobre- roda e estacionário. O extintor
portátil com massa até 196 N (20 kg) não precisa ser colocado sobre rodas, acima desse valor
necessita estar sobre rodas.
AGENTE EXTINTOR
Existem agentes adequados e com maior ou menor eficiência no combate a determinado princípio
de incêndio ou classe de fogo.
ALCANCE
O alcance do jato do agente extintor é função da pressão interna e do orifício de saída, que são
características de cada extintor. A distância que o agente extintor alcança é importante, pois
permite ao operador controlar melhor a distância de ataque ao princípio de incêndio protegendo-se
do nível da radiação térmica e dos gases emitidos.
Duração de descarga ou tempo efetivo de descarga
A quantidade de agente extintor é limitada nos extintores e são encontrados extintores com várias
massas ou volumes para o mesmo tipo. A duração da descarga ou tempo efetivo de descarga é
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função de quantidade de agente extintor contido no extintor e vazão do agente extintor.
FORMA DE DESCARGA
Têm-se duas formas principais: a) Jato concentrado. b) Jato em forma de névoa/nuvem. Em ambos
os casos sua aplicação dependerá do princípio de incêndio.
OPERACIONALIDADE
O extintor deve ser de fácil manuseio e adequado ao tipo do material combustível e energia
desenvolvida pelo princípio de incêndio, sendo três as variáveis a serem consideradas:
a) Massa total.
b) Instalação: a parte superior do extintor deve estar, no máximo, a 1,60 m do piso.
c) Facilidade de acionamento: Para os extintores do tipo pressurização direta, que são os mais
comuns, deve-se cortá-lo pela alça, puxar a trava rompendo o lacre, apertando o gatilho e
segurando a mangueira firmemente.
O jato deve ser dirigido à base do fogo para pós e agentes líquidos, excetuando- se a espuma
mecânica e sobre o fogo para dióxido de carbono (CO2), halogenados e espuma mecânica.
INSTALAÇÃO E SINALIZAÇÃO – EXTINTORES
PORTÁTEIS
NBR 15.808
Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisória, a altura do suporte deve variar de
no máximo entre 1,60 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça, no mínimo
a 0,10 cm do piso acabado de acordo com a IT 21/2020 Sistema de proteção por extintores
de incêndio.
É permitido a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam apoiados em
suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 e 0,20 m do piso.
Os extintores não podem ser instalados em escadas e devem permanecer desobstruídos e
sinalizados de acordo com o estabelecido na IT-20/2020 – sinalização de emergência. A Placa de
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sinalização deve ser instalada logo acima do extintor a 1,80 do solo, deve possuir CNPJ do
fabricante, ter 120 lumin, caso esteja obstruída a visão por prateleiras como supermercados deve
colocar outra mais acima.
Cada pavimento deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma para incêndio
classe A e a outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de duas unidades
extintoras iguais de pó ABC.
Os extintores de pó ABC, pode substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C,
dentro de uma edificação ou área de risco.
É permitida a instalação de uma única unidade extintoras de pó ABC em edificações, mezaninos e
pavimentos com área construída inferior a 50 metros quadrados. São aceitos extintores com
acabamento externo de material cromado, latão ou metal polido, desde que possuam marca de
conformidade expedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro).
Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigo embutidos na parede ou divisória,
além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do
extintor no interior do abrigo.
As unidades extintoras devem ser as correspondentes a um só extintor, não sendo aceitas
combinações de dois ou mais extintores, à exceção do extintor de espuma mecânica.
Em locais de riscos específicos devem ser instalados extintores de incêndio, independente da
proteção geral da edificação ou risco, tais como:
a. Casa de caldeira;
b. casa de bombas;
c. casa de força elétrica;
d. Casa de máquinas;
e. galeria de transmissão;
f. incinerador;
g. elevador (casa de máquinas);
h. escada rolante (casa de máquinas);
i. quadro de redução para baixa tensão;
j. transformadores;
k. contêineres de telefonia;
l. gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis;
m. outros que necessitam de proteção adequada.
Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da
edificação e das escadas nos demais pavimentos.
Para maiores informações sobre extintores consultar a IT 21/2020.
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EXTINTORES SOBRE RODAS
NBR15.809
Não é permitida a proteção de edificações ou áreas de risco unicamente por extintores sobre-
rodas, admitindo-se, no máximo, a proteção da metade da área total correspondente ao risco,
considerando o complemento por extintores portáteis, de forma alternada entre extintores portáteis
e sobre- rodas na área de risco.
O emprego de extintores sobre rodas só é computado como proteção efetiva em locais que
permitam o livre acesso.
Os extintores sobre rodas devem ser localizados em pontos estratégicos e sua área de proteção
deve ser restrita ao nível do piso que se encontram.
A proteção por extintores sobre rodas deve ser obrigatória nas edificações de risco alto onde
houver manipulação e/ou armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis, exceto quando os
reservatórios de inflamáveis/combustíveis forem enterrados.
CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA
Os extintores devem estar lacrados, com a pressão adequada e possuir selo de conformidade
concedido por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro).
Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros, o prazo de validade da carga e a garantia de
funcionamento dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo fabricante, se novo, ou pela
empresa de manutenção certificada pelo Inmetro, se recarregado.
O selo do INMETRO traz a validade do Agente Extintor que é de 12 meses após sua recarga.
O selo do Fabricante ou Manutenção após a data manutenção do cilindro que é a cada 5 anos, diz
também quantas vezes o cilindro já foi para manutenção (sendo que o cilindro vai até 3 vezes na
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quarta é recolhido para teste hidrostático).
NOTA
Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal forma que o operador não perca
distância maior do que a estabelecida na Tabela 7.
RISCO CONFORME DECRETO
ESTADUAL 63.911/2018 DISTÂNCIA DE CAMINHAMENTO
RISCO BAIXO 25 m
RISCO MÉDIO 20 m
RISCO ALTO 15 m
Questionário:
1- Quando um extintor é considerado portátil?
2- Qual IT fala sobre extintores?
3- Onde o extintor sobre rodas é obrigatório?
5- Altura máxima para extintores em suporte de parede?
6- O que é agente extintor?
7- Quando não é obrigatório o extintor sobre rodas?
8- A placa de sinalização deve estar a quantos metros do solo?
9- Quais selos de certificação devem ser verificados no extintor?
10- Qual peso máximo para extintor portátil e sobre rodas?
Pesquisa: Qual alcance dos jatos extintores portáteis?
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AGENTES EXTINTORES
Todo material que porventura possa ser utilizado no combate ao fogo podemos considerar
como agente extintor.
São certas substâncias químicas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas para extinção de
um incêndio, dispostas em aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos
hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers ou baterias fixas de CO2).
AGENTE EXTINTOR ÁGUA
É o mais comum e mais utilizado agente extintor utilizado no combate ao fogo,
sendo também o mais barato e o mais fácil de encontrar na maioria dos casos.
É utilizada principalmente nos incêndios de classe A, quando necessitamos
extinguir as brasas em pontos profundos do material incendiado. Para aumento da
capacidade de penetração da água nestes materiais é comum que se misture à
mesma com detergentes ou agentes umectantes, que quebram a tensão
superficial da água, solução esta que recebe o nome de “água molhada”.
No Caso do Hidrante: Com o esguicho regulável, a água pode ser aplicada em
jatos de 30º aumentando o seu rendimento no que se refere a área a ser resfriada,
além de proteger ao mesmo tempo o bombeiro que se encontra manejando o
esguicho. Também com o esguicho regulável, podemos utilizá-la em jato de
neblina, aumentando ainda mais o campo de aplicação, sendo muito utilizada
nesta forma para combater incêndios da classe B
Há ainda, o vapor d’água, muito utilizado em locais onde os agentes
convencionais não podem ser utilizados ou por qualquer motivo se tornarem
ineficazes, agindo, neste caso, por abafamento.
Utilizamos ainda a forma de espuma, que é formada quase que exclusivamente
por água, mais um agente espumante – Líquido Gerador de Espuma (LGE) – que
pode ser a base de proteínas ou sintético. É obtida através de um sistema de
aeração e batimento em um esguicho especial chamado de canhão lançador de
espuma.
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Lançador de espuma
Nos líquidos inflamáveis ou combustíveis, a espuma forma uma película em sua
superfície, isolando-o do ar ambiente, extinguindo o fogo por abafamento.
Toda vez que líquidos imiscíveis são agitados juntos e um dos líquidos se dispersa
através do outro em forma de pequenas gotículas, forma-se uma emulsão.
Pode-se obter por este método a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis
viscosos, pela aplicação de água, pois o efeito de resfriamento que proporcionará
na superfície destes líquidos, impedirá a liberação de vapores inflamáveis.
Normalmente na emulsificação, gotas de inflamáveis ficam envolvidas
individualmente por gotas de água, dando no caso dos óleos, um aspecto leitoso.
Com alguns líquidos viscosos a emulsificação apresenta-se na forma de uma
espumação que retarda a liberação de vapores inflamáveis. Deve-se tomar
cuidado especial na utilização deste método em líquidos com grande
profundidade, pois o efeito de espumação pode ser violento, a ponto de derramar
o líquido para fora do tanque que o contém.
O efeito da emulsificação pode ser obtido por meio de jatos de neblina de alta
velocidade com partículas pesadas. Jatos plenos devem ser evitados nos líquidos
inflamáveis viscosos pois podem ocasionar violenta efervescência com grande
espumação (super- ebulição).
Incêndios em materiais solúveis em água podem, em alguns casos, serem extintos
por diluição. Por exemplo, a diluição técnica pode ser realizada com sucesso em
incêndios envolvendo álcool etílico ou metílico derramado e espalmado no solo,
onde for possível estabelecer-se uma adequada mistura de água e álcool não
inflamável, não sendo esta técnica recomendável para extinção em tanques ou
recipientes contendo grandes quantidades de inflamável.
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AGENTE EXTINTOR GÁS CARBÔNICO
Trata-se de um gás mais pesado que o ar e age por abafamento. Possui também
a ação de resfriamento e pode ser utilizado em qualquer tipo de incêndio, sendo,
porém, mais eficiente em incêndios em equipamentos elétricos energizados. O
dióxido de carbono ou simplesmente gás carbônico, é composto de carbono e
oxigênio. Neste gás o carbono está ligado ao máximo de átomos de oxigênio que
quimicamente pode adquirir, portanto não pode ocorrer nova oxidação e
consequentemente isto determina que este gás é incombustível. Embora não seja
tóxico, pode ocasionar asfixia, pois quando liberado provoca o deslocamento do ar
respirável, substituindo-o.
São armazenados em cilindros de aço e quando liberado da compressão, se
vaporiza e sua rápida expansão abaixa violentamente a temperatura que pode
chegar a menos 78 ° C, sendo que parte do gás se solidifica em pequenas
partículas formando uma neve carbônica conhecida como “gelo seco”.
O gás carbônico é utilizado para extinção de incêndios especiais, onde é exigido
um agente extintor não condutor de eletricidade ou que não deixe resíduos, que
não tenha ação prejudicial sobre os equipamentos ou pessoas.
Pode ser utilizado para o serviço de extinção de incêndio por meio de extintores
portáteis, carretas, instalações fixas e carros especiais. Como agente extintor tem
inúmeras qualidades: não é corrosivo, não produz estragos, não deixa resíduos,
fornece sua própria pressão para funcionamento dos extintores, penetra e se
espalha por todos os lados, não conduz eletricidade etc.
Apesar de ser um ótimo agente extintor, possui limitações como:
superfícies quentes e em brasas pois estas podem reacender após a
dissipação do gás;
materiais que contenham oxigênio em sua composição, pois neste caso
há um autossuprimento de comburente e devemos usar os agentes
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oxidantes como o nitrato de celulose ou permanganato de potássio;
Produtos químicos reativos como o sódio, o potássio, o magnésio, o
titânio e o zircônio, ou os envolvendo hidretos metálicos que decompõem o
gás carbônico.
É considerado satisfatório para proteção nos seguintes riscos:
materiais inflamáveis líquidos e gasosos;
equipamentos elétricos energizados;
motores e máquinas que utilizam gasolina ou outros combustíveis;
muitas substâncias químicas perigosas;
Auxilia na extinção de combustíveis comuns como o papel, madeira,
tecido etc., sendo neste caso bastante efetivo quando usado em
compartimentos fechados pelo sistema de inundação total.
PÓ QUÍMICO SECO – PQS
Os principais produtos químicos utilizados na produção industrial normal dos pós
químicos para agentes extintores são:
bicarbonato de sódio
bicarbonato de potássio
cloreto de potássio
uréia-bicarbonato de potássio
fosfato de monoamônio
Também diversos aditivos são misturados a estes produtos básicos a fim de
melhorar suas características de armazenamento, fluidez, repelência à água,
resistência à aglomeração e resistência à vibração.Os aditivos mais comuns
utilizados são os estearatos metálicos, tricloreto de fosfato e polímeros de silicone,
que recobrem as partículas do pó para torná-las soltas efluentes, resistentes ao
empedramento, à umidade e à vibração.
O pó necessita ser estável a temperaturas normais e baixas, entretanto, como
alguns de seus aditivos podem se fundir tornando-se pegajosos sob a ação de
altas temperaturas, normalmente se recomenda uma temperatura máxima para
armazenamento de 60 ° C (140 o F).
Os ingredientes utilizados atualmente nos pós químicos não são tóxicos, mas uma
descarga de grande volume pode causar dificuldades respiratórias temporárias
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durante e imediatamente após, além de dificultar seriamente a visão.
O tamanho das partículas de pó, variam entre 10 e 75 micras, sendo que seu
tamanho é muito importante na sua eficiência extintora, exigindo um cuidadoso
controle para que não excedam ou fiquem além do tamanho ideal (média ideal
entre 20 e 25 micras).
O sucesso na aplicação de qualquer agente extintor depende quase sempre da
forma que este é utilizado pelo operador, no caso do pó químico segue abaixo
algumas regras básicas:
O efeito extintor aumenta na proporção que a área de queima seja envolvida por
nuvem de pó, pois abrangendo toda a superfície de queima, esta interrompe a
reação em cadeia a um só tempo;
A nuvem de pó deve pairar sobre a superfície em chamas a uma altura entre 30
e 40 centímetros;
A nuvem de pó somente será obtida sobre a superfície em combustão, se for
respeitada uma determinada distância entre a pistola do aparelho extintor e a
superfície em chamas, variando de três a cinco metros para extintores e de cinco
a dez metros para unidades móveis providas de pistolas.
Não havendo distância, ou sendo ela muito pequena, entre a pistola do aparelho
extintor e a superfície em chamas, o pó atingirá as chamas em forma de jato e terá
seu efeito muito reduzido, aumentando o consumo;
Sendo muito grande a distância a nuvem de pó se formará antes da área de
queima e o efeito será praticamente nulo;
Em qualquer circunstância o fogo deverá ser atacado na direção do vento, não
só para que este não desfaça a nuvem de pó, como também para que o brigadista
esteja protegido pela própria nuvem;
Para uma rápida e melhor formação da nuvem de pó recomenda-se logo após o
acionamento da pistola, realizar movimentos laterais com a mão, como um
pêndulo, realizando um trajeto em zig-zag;
Na extinção com PQS, como com qualquer outro agente extintor, é importante
notar que a vazão do agente influi decisivamente no sucesso, outra forma de
produzir a nuvem de pó, é dirigir o jato sólido para o solo, nas proximidades do
incêndio. A nuvem se forma próximo a parede de chamas e é empurrada para
dentro do incêndio à medida que o brigadista avança, saturando o ambiente e
extinguindo o fogo rapidamente;
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Quando a vazão é pequena nenhuma quantidade de agente extintor é capaz de
controlar o incêndio;
Se um aparelho extintor for insuficiente para garantir boa vazão de PQS, em
razão do volume do fogo, recomenda-se a utilização conjunta de dois ou
mais aparelhos;
Há casos em que existe obstáculos na área do fogo, os quais seriam uma
barragem para o pó, atrás do qual o fogo não se extingue. Deve-se então
utilizar um segundo extintor para extinção dos focos secundários.
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AGENTE EXTINTOR CLASSE D
Utilizado para extinção de princípio de incêndio em metais que queimam em alta
temperatura, o agente pode ser a base de cloreto de sódio, que ao ter contato com
a alta dissipação do calor.
Exemplo de metais pirofóricos: Sódio, Zinco, Magnésio, Potássio, Bário,
Cálcio, Alumínio, Zircônio, Titânio e Lítio.
AGENTE EXTINTOR CLASSE K
Nesse caso, a extinção do fogo se dá porque todo o meio de cozinhar,
animal ou vegetal, líquido ou sólido, que possa provocar o início de um
incêndio, contém um certo nível de gordura saturada que, ao entrar em
contato com um agente extintor de base alcalina (como o extintor classe K),
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à altas temperaturas, provoca uma reação,chamada de saponificação. Essa
reação forma uma espuma, que consegue abafar o fogo e conter os vapores
inflamáveis e o combustível quente.
Extintor Classe D
AGENTE COMPOSTO DE HALOGENADOS (HALOTRON)
São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo
e iodo). Atuam na quebra da reação em cadeia devido às suas propriedades
específicas e de forma secundária, por abafamento. São ideais o combate a
princípio de incêndio em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis, sendo
mais eficiente que o CO2.
Hoje é proibido o uso pela ANVISA. ( SIstema para SPK )
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SISTEMA DE INCÊNDIO GÁS FM 200
Este sistema é projetado e instalado de acordo com os requisitos da norma NFPA-
2001 – “Clean Agent Fire Extinguishing System”. O sistema Fixo FM-200 extingue
incêndios das classes A, B e C, reagindo químicamente com o fogo e as chamas.
O sistema será acionado, automaticamente,pelo sistema de detecção e controle
sendo associado ao sistema de acionamento remoto e manual.
Um dos principais substitutos do Halon, o FM- 200 é largamente utilizado para a
proteção contra Incêndios de Centros de Processamento de Dados (CPD), Salas
de Mídias, Instalações de Telecomunicações, Salas de Controle, Robôs, Praças
de Máquinas de navios, entre outros. FM-200 é um gás inerte, não corrosivo, não
combustível e não reagente com a maioria das substâncias. Em se tratando de um
agente sintético de chamas, o agente extintor FM-200 não ataca a camada de
Ozônio (ODP=0). Este agente é fornecido com certificado emitido pela Dupont,
para a aplicação específica de combate a incêndios.
Principal substituto do Halotron (sistema para SPK)
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Fundamentos Análise de Risco
Conhecer as causas comuns e como prevenir, conhecer os procedimentos de
inspeção de incêndio empregado pelo Corpo de Bombeiros Militar. Descrever a
Importância da Inspeção Preventiva e Elaboração de Programas e de Relações do
Relações do Corpo de Bombeiro. Conhecer os procedimentos de inspeção de
edificações residenciais, conforme previsto para o Estadual de Proteção Contra
Incêndio e Emergência. Preparar Diagramas ou Croquis para registrar a
localização de itens, as operações e planejamento de Combate a Incêndio. Coletar
e Registrar informações na forma de Relatório de Inspeção Diária. Conhecer
programas de prevenção de Acidentes Pessoais.
- Identificar Riscos Especiais de Incêndio e fazer recomendações para sua
correção.
- Identificar Equipamentos Auxiliares utilizados nos Combates a Incêndio, tais
como, Registro de Bombas de Incêndio, Válvulas de Chuveiros, Chuveiros
Automáticos (SPRINKLERS), etc.
- Inspeção: é o ato de realizar levantamentos de Riscos e de Meios de Combate a
Incêndio caso seja necessário, além de fornecer informações ao proprietário.
- Prevenção de Incêndio: é o conjunto de providências tomadas para que não
ocorra um Incêndio, ou na sua Ocorrência detectá-lo o mais rapidamente, dificultar
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sua propagação e facilitar seu combate ainda no início. A prevenção aborda tanto
o aspecto simples (Limpeza do Local), como aspecto complexo (Construção de
Medidas Passivas), incluindo a listagem de equipamentos de combate a incêndio
de acordo com a classificação de risco de cada edificação, EPI's, EPR'S e EPC's,
para prevenção de acidentes.
Lembrando que se deve atender a Legislação própria vigente (em Vigor). E quanto
melhor a prevenção for feita a possibilidade de surgir um incêndio será menor.
Falando em Prevenção e Inspeção: Grandes Incêndios no Brasil
1 Gran Circus Norte Americano
Diferente do que muita gente pode pensar, o incêndio que matou mais pessoas na
História do Brasil não foi Santa Maria, mas sim em Niterói (RJ ), onde estava
instalado o Gran Circus Norte-Americano. Em 17 de Dezembro de 1961, dois dias
depois da estréia, mais de 500 pessoas morreram, a maioria crianças.
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Gran Circus Norte Americano
2 Edifício Andraus
Em 24 de Fevereiro de 1972, o Edifício Andraus localizado na Avenida São João
região
Central da Cidade de São Paulo, foi palco de um incêndio de grandes proporções.
A tragédia ocorreu devido a uma sobrecarga no sistema elétrico no segundo
pavimento, que fez com que o fogo rapidamente se alastrasse consumindo o
prédio por completo.
Edifício Andraus
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3 Edifício Joelma
Na manhã de 1 de fevereiro de 1974, o Edifício Joelma, localizado na região
central de São Paulo, pegou fogo e causou a morte de cerca 188 pessoas,
deixando mais de 300 feridos. Até hoje, o incêndio no Edifício Joelma é o terceiro
maior no País em número de vítimas, ficando atrás apenas do incêndio no Gran
Circus Norte Americano, em 1961 e da tragédia na Boate Kiss em 2013.
Edifício Joelma
4 Edifício Andorinha
Em fevereiro de 1986, um incêndio no Edifício Andorinhas, no Rio de Janeiro,
deixou 21 pessoas mortas e mais de 50 feridas.
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Edificio Andorinhas
5 Boate Kiss
O incêndio na Boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680
outras numa Discoteca da cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio
Grande do Sul, O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de Janeiro de 2013 e
foi acusado por um sinalizador disparado no palco em direção ao teto por um
integrante da banda que se apresentava o local. A imprudência e as más
condições de segurança ocasionaram a morte de mais de 2 centenas de pessoas.
O acidente foi considerado a Segunda maior tragédia no Brasil em número de
vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus
Norte Americano. tiveram características semelhantes às do ocorrido na
Argentina, em 2004, na Discoteca República Cromañón, Classificou- se também
como a 5° maior tragédia da História do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de
[Digite aqui]
maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil e o terceiro maior desastre
em casas noturnas no mundo.
Boate Kis
Questionário:
1- O que é combustão completa ?
2- Qual a diferença da combustão completa e Incompleta ?
3- Para que serve o Relatório de Inspeção Diária ?
4- Quais são os equipamentos auxiliares ?
5- O que é combustão espontânea ?
6- Inspeção é ?
7- Qual foi o maior incêndio Nacional ?
8- Quando surgiu o Primeiro Grande Incêndio nacional ?
9- Por conta da Tragédia na Boate Kiss, o que mudou ?
[Digite aqui]
10- O que causou o Incêndio no Edifício Joelma ?
Pesquisa: Traga um Grande Incêndio, causa, como foi combatido, etc...
Área Específica de Risco
Da Planta
Devemos saber antes de mais nada o Tipo da Edificação a ser
analisada, cada tipo de edificação tem um risco em potencial.
Tipos de Construção:
Devemos nos atentar ao tipo do material usado para a construção da edificação
devido ao tempo de ação.
Concreto
Alvenaria
Madeira
[Digite aqui]
Metal
Vidro
Tipo de planta
Temos vários tipos de planta, devemos conhecê-las para que possamos fazer a
Análise da Área de Risco, e seus planos de abandono de área e combate a
incêndio.
Tipos mais comuns:
Planta de Cobertura: a projeção superior da edificação em um plano horizontal.
Trata-se do desenho de tudo que enxergamos de cima para baixo, levando em
conta o telhado e as informações de acabamentos e, sistema de recolhimento e
escoamento das águas pluviais.
Planta de corte:Trata-se de um desenho técnico de uma futura construção que se
dá a partir de um corte imaginário à altura de 1, 50 m do piso.
[Digite aqui]
Planta baixa:A planta baixa é um desenho em escala que mostra a relação entre
quartos, espaços e características físicas vistas de cima. Uma planta baixa
também pode ser chamada de planta de casa, planta arquitetônica, desenho
arquitetônico, ou simplesmente planta.
Levando em consideração a dimensão para que seja feito um trabalho eficiente
caso necessário.
Localização
A localização da edificação é de muita importância, devemos saber se ao redor
temos por exemplo: fábricas com produtos químicos, depósito de gás de cozinha
etc. Saber se temos nas proximidades hospitais, Corpo de Bombeiro Militar, Base
da PM,etc.
[Digite aqui]
Áreas de Risco Específico
Área de risco específico dentro das edificações é onde se encontra alguns riscos
em potencial, como:
Caldeiras: As caldeiras a vapor constituem ponto crítico da infraestrutura do
processo de produção nas indústrias em geral. Por esse motivo, necessitam de
atenção especial quanto a inspeções e procedimentos de segurança, para que não
haja riscos de acidentes e perdas para a organização e todos os envolvidos. NR
13.O intuito é dispor de medidas de segurança com efeito de evacuação do edifício
e eficiência das operações de controle e resgate das vítimas, através do alerta e
conscientização dos trabalhadores de que os riscos como explosões e incêndios
podem acontecer a qualquer momento nestes locais de trabalho.
Cabine Primária: As cabines primárias de força, por abrigarem equipamentos de
alta tensão, devem estar sob total segurança. Desde segurança para entrada de
energia como para manutenção. As manutenções devem ser feitas somente por
pessoal autorizado. Questões de possíveis incêndios, causados por fechamento de
curtos-circuitos e outros distúrbios da rede elétrica também devem ser
considerados.
entre outros...
Análise de Área de Risco
O que é Risco?
É a probabilidade de insucesso de determinado empreendimento, probabilidade de
perigo, ameaça física para o homem e ou para o meio ambiente, acontecimento
eventual, incerto cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos
interessados. É a relação entre a Probabilidade e a Consequência.
Um Risco de Incêndio pode ser definido como uma condição onde na ocorrência de
[Digite aqui]
um incêndio e o aumento de sua proporção.
O Decreto 63.911/2018 10 de Dezembro de 2018. Institui o Regulamento de
Segurança Contra Incêndios nas Edificações e Áreas de Risco no Estado de São
Paulo, e dá providências correlatas.
Temos alguns tipos de Riscos :
Risco Comum : existe em qualquer edificação ou área de risco, como por exemplo
fios desencapados. No Risco Comum encontramos os Riscos Pessoais, abrange
hábitos das pessoas que moram, trabalham ou visitam a edificação.
Risco Especial: é o risco existente na edificação, que pode surgir no processo,
operação ou utilização do material. Exemplo : fábricas de tintas, uso de ácidos,
manipulação com derivados de petróleo.
Risco Específico: quando em virtude de suas características, exige uma proteção
diferente das utilizadas no restante da ocupação,como por exemplo: cabine
primária, casa de caldeiras, gerador, tanques de combustível e casa de máquinas
de elevadores.
Risco Iminente: Possibilidade de ação de um sinistro que requer ação imediata,
exemplo: produtos explosivos e radioativos.
Risco Isolado: é quando o risco existe, porém as medidas de proteção são
feitas por exemplo com distanciamento de fachadas, ou extravasamento de
produto para áreas externas ao risco, Exemplo:posto de gasolina.
Etapas de uma Análise de Risco
Definição do Sistema Objetivos e Escopo
--------Identificação dos Cenários de Acidentes------
Frequêquencia
Frequência do evento iniciador
Indisponibilidade Dos Sistemas de Proteção
Frequência dos Cenários do Acidente
Consequências
Efeitos Físicos
Vulnerabilidade
Consequências
Avaliação dos Riscos
Riscos Aceitáveis
[Digite aqui]
Sim Não
Programas de Gerenciamento Medidas de Redução
de
de Riscos Riscos
Análise de Risco
Descrição da Planta
Planta: Identificar o tipo de planta.
Localização: Identificar o tipo de localização se urbana ou rural, endereço característica da
vizinhança, distância do Corpo de Bombeiro e meios de ajuda externa.
Construção: Indicar o tipo, como alvenaria, concreto etc.
Dimensões: Indicar o tipo de ocupação de acordo com a tabela 1 da ABNT NBR 14.276/ 1999.
População: Indicar a população fixa e flutuante e suas características.
Características de Funcionamento: Indicar os horários e turnos de trabalho, os dias e
horários fora do expediente de funcionamento e as demais características de planta.
Pessoas Portadoras de Deficiência: Indicar o número de pessoas e suas localizações na
planta.
Riscos Específicos Inerentes a Atividades:Detalhar todos os riscos existentes (exemplo:
cabine primária,caldeira, equipamentos, cabine de pintura, etc ...).
Recursos Humanos: Indicar o número de membros da Brigada de Incêndio, de Bombeiro
Profissional Civil e de Corpo de Bombeiros e outros meios de ajuda externa.
Recursos Materiais: Indicar equipamentos existentes (exemplo: extintores portáteis, hidrantes,
iluminação de emergência,alarme de incêndio, escada enclausurada, porta corta fogo, etc..).
Rotas de Fuga: Indicar as rotas de fuga e os pontos de encontro,mantendo-os sinalizados e
desobstruídos.
Questionário:
1- O que é Área de Risco?
2- O que é considerado Risco Especial?
3- Quais tipos de Planta temos?
4- Dê exemplos de Área Específica de Risco?
5- O que é Risco?
6- A localização é importante por qual motivo?
7- Qual Decreto Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio?
8- O que são recursos humanos e materiais?
9- Risco comum?
10- Risco iminente?
[Digite aqui]
Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco do Estado de
São Paulo
Instrução Técnica n° 14/2019 Utilizada para estabelecer valores característicos de carga de
incêndio nas edificações e áreas de risco, conforme a ocupação e uso específico. Está IT serve
para classificar e determinar o nível de exigência das medidas de segurança contra incêndio,
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edificações e áreas de
Risco do Estado de São Paulo, Decreto n° 63.911.
Referências Normativas
NBR 14.432 Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações -
Procedimentos.
Liga Federal De Combate a Incêndio da Áustria TRVB - 126 - 1987.
Despacho n° 2074/2009 do Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil de Portugal.
Real Decreto n° 2267/2004 da Espanha European Committee for Standardization.
Eurocode 1 - ENV.
Definições IT 03 Terminologia de Segurança Contra Incêndio.
O que é Carga de incêndio?
é a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos
os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive revestimentos, paredes, divisórias,
pisos, tetos, etc.
O que é Carga de Incêndio Específica?
É o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso do espaço considerado, expresso em
megajoules (MJ) por metro quadrado (M 2 ).
Método de Cálculo Determinístico: é o método de cálculo baseado no
prévio conhecimento da quantidade e qualidade de materiais existentes na
edificação em estudo. Este você fará um cálculo matemático, pegará cada
material deste ambiente para saber seu peso em quilograma, após saber o
quilograma irá multiplicar pela energia calorífica deste material e dividir pelo metro
[Digite aqui]
quadrado do piso.
Método de Cálculo Probabilístico: é o cálculo baseado em resultados estatísticos
do tipo de atividade exercida na edificação em estudo. Este tem em tabelas a probabilidade de
incêndio de acordo com a carga de cada local. Exemplo: Galpão de tecidos.
[Digite aqui]
Decreto Estadual 63.911/18,10 de dezembro - Regulamento de Segurança Contra incêndios das
edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo.
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Apostila PCI 2022.pdf

  • 2. [Digite aqui] Introdução  Canção dos Bombeiros  Canção TFM  Juramento do Bombeiro / Hino Nacional  A História da Origem e Criação do Bombeiro  Ahistória do Corpo de Bombeiros Brasil  Aspectos legais  NR's  Atribuições do Bombeiro Civil Módulo I  O Fogo e sua Teoria  O que é o Fogo ?  Representação Gráfica do Fogo  Propagação do Fogo  Tipos de Combustível  Características de Queima Do Combustível  Mistura Inflamável  Temperatura das Chamas e Brasas Módulo II  Ponto de Inflamabilidade  Ponto de Combustão  Ponto de Ignição  Formas de Combustão  Fumaça  Características da Fumaça  Fase Inicial  Queima Livre Módulo III  FlashOver  Queima Lenta  Black Draft  Boil Over  Classes de Incêndio  Capacidade Extintora  Agente Extintor  Alcance Do Jato
  • 3. [Digite aqui] Módulo IV  Certificação Válidade  Risco Connforme Decreto  Agentes Extintores  Agente Composto Halogenados  Sistema de Gás FM 200  Fundamentos de Análise de Risco  Falando em Prevenção ...  Tipos de Construção Módulo V  Tipos de Planta  Localização  Análise de Área de Risco  Etapas de Análise de Risco  Riscos Aceitáveis  Carga de Incêndio  Referências Normativas  O que é Carga de Incêndio Módulo VI  Prevenção Contra Incêndio  Causas Básicas de Incêndio  Classificações das Causas de Incêndio  Medidas de Prevenção  Métodos de Extinção  EPI's EPR's  Proteção Passiva  Proteção Ativa Módulo VII  Componentes do Sistema Contra Incêndio  Registro de Recalque  RTI ( Reserva Técnica de Incêndio )  Equipamentos Automáticos Sprinklers  Tipos de Sistemas de SPK  Equipamentos de Detecção, Alarme e Iluminação  Plano de Emergência  Bombas de Incêndio
  • 4. [Digite aqui] JURAMENTO DO BOMBEIRO Eu Bombeiro Civil, juro que no exercício da minha profissão, procurarei sempre que necessário, fazer todos os esforços, mesmo arriscando minha própria vida, para salvar meu semelhante. Nem que eu morra . nunca ! Nem que eu morra . nunca ! Grupamento Bombeiro Civil E Vou Gritar Que Sou bombeiro Grupamento de Bombeiro Eu vou contar Eu vou contar Uma História de se Orgulhar Grupamento de Bombeiro Civil Voluntário só Forma Guerreiro É muito Ralo e Vibração Bombeiro Paia Aqui Não Fica Nao Somos os Melhores Somos os Melhores Pois sou Bombeiro e Não Temo a Morte
  • 5. [Digite aqui] Esse Curso Tá Acabando Ei você que já está cansado Vê se não se esquece que esse curso está acabando Depois de Muita Dura e a Cobrança do Sargento Nois já Passamos Tudo só Falta Acampamento Cansado desse Curso e Dessa Vida Dura Só Vai Valer a Pena no Dia da Formatura E Nesse Grande Dia Eu Vou Mostrar o Meu Talento Eu Vou Bater No Peito Lugar de mulher é onde ela quiser Ooooo! Oooo! Haaa! Mamãe perguntou filhinha o que você quer ser? Eu quero a profissão que tem divisa e brevê! O meu namorado disse isso é coisa de homem! Eu disse sai da frente, pega o teu beco e some! Lugar de mulher é onde ela quiser Não precisa saber fazer bolo e nem café! Sexo frágil nunca existiu! Aqui somos bombeiras voluntárias e cívil! Profissão honrada muito orgulho e vibração! Oloco! Sai da frente é feminina no vagão! Letras alteradas pelo Dias, versão para bombeiros.
  • 6. [Digite aqui] Eu Sou Aquele Que Você Jamais Vai Ser Você que olha pra mim Tem inveja de mim Eu sou aquele que você não pode ser Eu sou aquele que você jamais será Vem pra nossa Base nosso lema é vibrar Se a sua moral é fraca Fácil de corromper O seu olhar de pavor Me enche de prazer Seu Filho Se Tornou Um Bombeiro Exemplar Quando eu era menino A minha mãe sempre dizia Que eu tinha que dar valor A tudo que ela fazia Mas o tempo foi passando Isso de mim não saía Em um dia especial Que eu fui embora pro Bombeiro Olha mamãe hoje eu tô aqui
  • 7. [Digite aqui] Eu disse que a senhora ia se orgulhar de mim Carrego no meu peito um símbolo nacional Seu filho se tornou um Bombeiro Exemplar Pode preparar o nosso brevê de Bombeiro Ou vai se preparando para o nosso funeral Prometi a minha família, Bombeiro eu ei de ser E só saio desse curso quando isso acontecer E lá em casa é a maior moral De ter um filho Bombeiro Civil E lá na rua todos vão dizer Sentimos muito orgulho de você Ai, ai, mamãe! O que é que estou fazendo aqui? A minha vida lá em casa Era beber, comer, dormir Era beber, comer, dormir Aonde Quer Que Vamos Por onde quer que vamos Todos querem saber Quem somos nós De onde viemos A eles diremos Nós somos o BC! E la é um batalhão De muito vibração Entendeu, meu irmão? Não bota a cara não!
  • 8. [Digite aqui] Se não tiver me ouvindo Eu canto bem mais alto! Mais alto! Muito mais alto! Aonde quer que vamos Todos querem saber Quem somos nós De onde viemos A eles diremos Nós somos o BC E la é um batalhão De muito vibração Ouviu meu irmão? Não bota a cara não Se não tiver me ouvindo Eu canto bem mais alto! Mais alto! Muito mais alto Eu Quero Ver Você Ralar Eu quero ver Você ralar Igual a mim Chegar aqui Onde eu cheguei Continuar A ralar A vibrar Se eu tô aqui
  • 9. [Digite aqui] Porque eu sou bom Porque eu mereci Eu batalhei Desemboquei Várias missões Só os bons vejam vocês Só os bons, não há quem discorde Usarei uma divisa de cabo no uniforme Coordenação Assim Que Se Faz Não venha me dizer que já quer parar Que a perna tá tremendo e tá querendo desmaiar E o braço tá cansado de tanta flexão E se não parar vai morrer do coração Ia, ha, ha, eu não tô nem aí Se você não aguenta, porra pede pra sair Mas que guerreiro é tu que não aguenta ralação Pega sua gravata, porra volta pra sessão Fica aí chorando porque cheira um gasinho Quer que eu tenha pena dessa cara de beicinho Por isso corre um pouco e já passa mal Veio porque quis, sabia que era pau Sabia que era pau, veio porque quis
  • 10. [Digite aqui] É pra lascar papai, é pra lascar papai Coordenação, Assim que se Faz... Guiados por Deus Guiado por Deus, ninguém me segura Guiado por Deus, ninguém me segura Fuzil na mão e a pistola na cintura Fuzil na mão e a pistola na cintura Se subo favela é pra ganhar Se subo favela é pra ganhar De clava na cara pro bicho gelar De clava na cara pro bicho gelar Olhar de psico, ladrão logo treme Olhar de psico, ladrão logo treme Quem desce é a ceto, a barril da PM Quem desce é a ceto, a barril da PM A ceto é barril, a ceto é barril A ceto é barril, a ceto é barril Cajado que passa e causa arrepio! Cajado que passa e causa arrepio!
  • 11. [Digite aqui] Troquei Meu Playstation por um Fuzil Destrava o fuzil e embarca na 5 Ton (Destrava o fuzil e embarca na 5 Ton) A missão é invadir o Complexo do Alemão (A missão é invadir o Complexo do Alemão) Bota o fuzil pra cantar pa-pum! (Bota o fuzil pra cantar pa-pum!) Bota pra cantar pa-pum! (Bota pra cantar pa-pum!) Troquei meu Playstation por um fuzil (Troquei meu Playstation por um fuzil) A minha Coca-Cola é água quente do cantil (A minha Coca-Cola é água quente do cantil) Bota o fuzil pra cantar pa-pum! (Bota o fuzil pra cantar pa-pum!) Bota pra cantar pa-pum! (Bota pra cantar pa-pum!)
  • 12. [Digite aqui] Espirítos da Guerra Invoquei os espíritos da guerra Invoquei os espíritos da guerra Guerreiros samurais combatendo em toda a terra Guerreiros samurais combatendo em toda a terra Espartanos, romanos, troianos e persas Espartanos, romanos, troianos e persas Vikings, mongóis, astecas e celtas Vikings, mongóis, astecas e celtas Saladino, Aníbal e o tal Napoleão Saladino, Aníbal e o tal Napoleão Sun Tzu, Júlio César e a Sexta Legião Sun Tzu, Júlio César e a Sexta Legião Leônidas, Ricardo - Coração de Leão Leônidas, Ricardo - Coração de Leão Átila - O Huno, Alexandre, Genghis Khan Átila - O Huno, Alexandre, Genghis Khan Terceiro milênio (terceiro milênio) A guerra é na cidade (a guerra é na cidade) Inícios dos conflitos (inícios dos conflitos) De baixa intensidade (de baixa intensidade) Só vejo desespero (só vejo desespero) E muita atrocidade (e muita atrocidade) São gritos do inimigo (são gritos do inimigo) Implorando piedade (implorando piedade)
  • 13. [Digite aqui] Na grota ou na favela (infantaria pura) Na grota ou na favela (infantaria pura) Se o crime é uma doença (os caveiras são a cura) Se o crime é uma doença (os caveiras são a cura) Se o crime é uma doença (se o crime é uma doença) Os caveiras são a cura (os caveiras são a cura) Se o crime é uma doença (se o crime é uma doença) Os caveiras são a cura (os caveiras são a cura) Fui Chamado Pra Guerrear Fui chamado para guerrear Mas na hora H quem diria O meu fuzil resolveu falhar Com a faca entre os dentes a ordem era matar A pele do inimigo eu pus o mastro da bandeira Por isso sou chamado de faca nas caveiras É faca, é faca, é faca na caveira! Patrulha, patrulha, patrulha a noite inteira Na selva, nas guerras No mendanha e madureira Escutem, a risada da caveira Iahaha! Iahahaha!
  • 14. [Digite aqui] CANÇÃO DO BOMBEIRO Somos nós os audazes bombeiros Cumpridores do nosso dever Que no fogo voraz lutaremos Para salvar ou morrer Ao alarme, partiremos A sirene nos apraz No perigo estaremos Levando momentos de paz Nossa vida é lutar pelo povo No incêndio e no salvamento Se o destino está sempre em jogo Só Deus nos dá seu alento Com coragem seguiremos Olhar franco e tenaz Sempre unidos estaremos Trazendo momentos de paz
  • 15. [Digite aqui] Sempre alerta e altaneiros O sinistro vamos combater Orgulhosos de sermos bombeiros Enfrentamos sem nunca o temer Para frente companheiros Vigilantes e leais Ao estado nós bombeiros Daremos momentos de paz Letra: Sd PM Luiz Alberto Rocha Música: Ten Cel PM José Ferreira de Abreu / Sd PM Luiz Alberto Rocha
  • 16. [Digite aqui] HINO NACIONAL Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante E o sol da liberdade, em raios fúlgidos brilhou no céu da pátria nesse instante Se o penhor dessa igualdade conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó liberdade Desafia o nosso peito a própria morte! Ó pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do cruzeiro resplandece Gigante pela própria natureza és belo, és forte, impávido colosso E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada Entre outras mil és tu, Brasil Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido ao som do mar e à luz do céu profundo Fulguras, ó Brasil, florão da América Iluminado ao sol do novo mundo!
  • 17. [Digite aqui] Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores "Nossos bosques têm mais vida" "Nossa vida" no teu seio "mais amores" Ó pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado E diga o verde-louro dessa flâmula Paz no futuro e glória no passado Mas, se ergues da justiça a clava forte verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte Terra adorada Entre outras mil és tu, Brasil Ó pátria amada!
  • 18. [Digite aqui] A História da Origem e Criação dos Bombeiros A Origem da Criação dos Bombeiros: Após o homem ter descoberto o fogo. A Primeira Organização de Combate ao Fogo foi fundada na Antiga Roma 27. A. C, pelo primeiro Imperador Romano, cujo nome era Caio Júlio César Octávio Augusto. Para tentar solucionar este grave problema, foi criada uma Lei no ano de 872 em Oxford, Cidade Histórica da Inglaterra, com a finalidade de um Toque de Alerta, em que o mesmo era acionado sempre que houvesse qualquer início de incêndio esse Toque foi criado Guillermo ( Normandia 1027 França 1087), tendo o codinome de " O conquistador" quando sova esse toque em toda a Inglaterra, os Bombeiros estavam preparados para apagar algum incêndio ou poderia ser também alguma ordem de desacato, que pudesse acontecer na cidade. No ano de 1666, houve um grande incêndio em Londres que foi considerado uma das maiores catástrofes em Inglaterra, Brigadas de Seguro contra incêndios, que eram compostas por diversas Companhias de Seguros. Este incêndio teve início em 02 de setembro e só foi extinto em 05 de setembro de 1666, causando imensos prejuízos e várias pessoas desabrigadas. Antes dessa catástrofe Londres não tinha nenhum Sistema de Proteção Contra o Fogo. Depois do incêndio as Companhias de Seguro uniram- se e começaram a Formar Brigadas Particulares e
  • 19. [Digite aqui] Especializadas para assim proteger as propriedades dos seus segurados. No ano de 1679, na Cidade de Boston já dispunha de Seis Corporações de Bombeiros e todas equipadas com respectivas bombas de Água. Com o decorrer do tempo houve necessidade de se criar um Serviço de Bombeiros mais Profissional e Organizado. Em 1° de abril de 1853, na Cidade de Cincinnati é criada a Primeira Organização de Bombeiros Profissionais, equipada com Bombas a Vapor, sendo Transportadas por Veículos puxados por Cavalos. Tempos mais tarde foram criados em Nova York os Bombeiros Voluntários são substituídos por Bombeiros Profissionais. A Primeira Escola de Bombeiros foi criada no ano de 1889 na Cidade de Boston e, no ano de 1914, a Nível Mundial, existem várias emissões de Selos Alusivos aos Bombeiros. Em Portugal a Filatelia Portuguesa vários selos e etiquetas e
  • 20. [Digite aqui] algumas flâmulas, para homenagear os Bombeiros Portugueses como por exemplo: 1953, 1o Centenário do Nascimento de Guilherme Gomes Fernandes 1993, 125 Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Portugal 1995, 600 Anos dos Bombeiros em Portugal 2008 - 2008 Etiquetas alusivas ao ano Nacional do voluntariado nos Bombeiro * Selo Alusivo é selo Comemorativo das Correspondências. Bibliografia Revista Alusivas dos Bombeiros Catálogo de selos postais da Afinsa 2008 24a Edição Pagelas de selos de Portugal. A História do Corpo de Bombeiros no Brasil A História do Corpo de Bombeiros no Brasil surgiu então o Imperador do Brasil, assinou Um Decreto de Serviço de Incêndio. Hoje, com 152 anos de Existência a Corporação está diretamente ligada a Polícia Militar, através da Secretaria de Defesa Civil, na maioria dos Estados Decreto de no 2587 de 30 de abril de 1860, que tinha ́por finalidade o Serviço de Extinção de incêndio, veio substituir o Corpo Provisório de Bombeiros instituídos na Corte, pelo Decreto no 1175, de 2 de Julho
  • 21. [Digite aqui] de 1856. Até a Proclamação da República a Seção de Bombeiros de São Paulo teve Três Comandantes, o primeiro deles foi o Tenente José Severino Dias, que assumiu o comando em julho de 1880, iniciando de imediato os trabalhos de Organização de Serviços de Combate a Incêndio. QUESTIONÁRIO: 1- Quando surgiu a primeira equipe de Bombeiros? 2- Quanto tempo durou o incêndio de Roma? 3- Na Inglaterra, como se chamava a equipe de Bombeiros? 4- Como se anunciava os incêndios na Inglaterra? 5 - Qual nome do criador do primeiro método de alarme? 6- Quando surgiu as primeiras Bombas de Vapor? 7 - Como e por que surgiu os Primeiros Bombeiros Civis na Inglaterra? 8 - As primeiras bombas d'água começaram a ser usadas quando? 9 - Quando foi criada a primeira escola de bombeiros? 10 - No Brasil, quando foi criado o primeiro serviço contra Incêndio? Pesquisa: Como eram os equipamentos de combate de incêndio na época de Roma, e como foi sua evolução?
  • 22. [Digite aqui] Aspectos Legais A legislação é continuamente revisada e atualizada. É responsabilidade do Corpo de Bombeiro Militar de cada Estado a aplicação da Legislação Estadual sobre Segurança Contra Incêndio (SCI). No Estado de São Paulo temos 44 Instruções Técnicas que abordam o assunto, tais como: - IT 21/ 2019 Critérios de Proteção Contra Incêndio por Extintores Portáteis ou Sobre Rodas; - IT 20/2019 Fixar as condições exigíveis para Sinalização de Emergência; - IT 14/2019 Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco; - IT 16/2019 Gerenciamento de riscos de incêndio. - IT 02/2019 Conceitos básicos de segurança contra incêndio; - IT 23/2019 Sistema de Proteção Contra Incêndio por Chuveiro Automático; - IT 22/2018 Sistema de Hidrantes e Mangotinho; ETC... - Decreto Estadual n' 63.911/2018, 10 de dezembro, institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo; - Lei Federal 11.901/2009, 12 de janeiro, O exercício da profissão de Bombeiro Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei;
  • 23. [Digite aqui] ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) A Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo insumos ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-se de uma entidade privada e sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1940. CB 24 ( Comitê Brasileiro ) Normalização no campo de segurança contra incêndio, compreendendo fabricação de produtos e equipamentos, bem como projetos e instalação de prevenção e combate a incêndio e serviços correlatos; análise e avaliação de desempenho ao fogo de materiais, produtos e sistemas dentro dos ambientes a eles pertinentes; medição e descrição da resposta dos materiais, produtos e sistemas, quando submetidos a fontes de calor e chama, sob condições controladas de laboratório, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. Excluindo-se a normalização de equipamentos de proteção individual que é de responsabilidade do ABNT/CB-32. NBR (Norma Brasileira Regulamentadora) - NBR 16.877/2021, Qualificação Profissional do Bombeiro Civil, Requisitos e Procedimentos. Esta norma estabelece os requisitos e procedimentos para composição, treinamento e atuação de bombeiros civis, para proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio
  • 24. [Digite aqui] ambiente. Segundo Jorge Alexandre Alves, coordenador da Comissão de Estudos de Planos e Equipes de Emergências do CB-24, ela é um guia de procedimentos básicos para o Bombeiro Civil executar as suas atribuições, mas o grande destaque desta versão da norma é a questão da Saúde e Segurança Ocupacional do Bombeiro Civil. “Ela passou por atualização e agora trata muito mais da Saúde e Segurança Ocupacional do Bombeiro Civil, que envolve o nível de proteção individual, as características dos equipamentos de proteção individual que ele deve utilizar, os procedimentos básicos que devem ser executados. Lembrando que Bombeiro Civil é uma profissão que não tem uma norma regulamentadora que trata sobre sua Saúde e Segurança Ocupacional como outras atividades setoriais têm” - NBR 14.023/21, Registro de Atividades do Bombeiro Civil; - NBR 14.277/21, Campo para Treinamento de Combate a Incêndio; - NBR 14.276/21, Programa de Brigada de Incêndio - NBR 13.714, Hidrantes e Mangotinhos; - NBR 12.693, Extintores; ETC... NR (Norma Regulamentadora) De acordo com a Lei n'6514, de 22 de dezembro 1977, relativas à Segurança e
  • 25. [Digite aqui] Medicina do Trabalho, aprovada pela Portaria n' 3.214/78 temos as principais Normas Regulamentadoras relacionadas a área de Prevenção Contra Incêndio - NR 6 Equipamento de Proteção Individual - NR 10 Eletricidade - NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão - NR 18 Proteção de Construção Civil - NR 20 Produtos Inflamáveis - NR 23 Proteção Contra Incêndio - NR 26 Sinalização de Emergência - NR 33 Espaço Confinado - NR 35 Trabalho em Altura Atribuições do Bombeiro Civil Tendo uma Equipe de Bombeiros Civis bem treinados, para saber os caminhos onde o fogo pode percorrer e suas proporções. A rapidez da equipe na primeira fase do combate é primordial. Apenas o Bombeiro Civil conhece realmente as instalações, perigos específicos e meios de extinção que a empresa possui, e sabe como proceder para salvar vidas e o patrimônio. Um Bombeiro Civil Profissional de Excelência possui conhecimentos específicos em técnicas de prevenção e combate, primeiros socorros, espaço confinado, trabalho em altura e atendimento às emergências de produtos químicos. A qualificação profissional é a base do bombeiro para a qualidade do seu trabalho.
  • 26. [Digite aqui] Atividades do Bombeiro: Ação realizada pelos Bombeiros se enquadra em 4 Grandes Grupos: - Prevenção Contra Incêndio - Combate a Incêndio - Salvamento / Resgate - Atendimento Pré-Hospitalar 1 - Combater princípios de incêndio, efetuar salvamentos e exercer a prevenção de incêndio dentro das Normas Vigentes; 2 - Avaliar todos os riscos existentes na planta; 3 - Realizar inspeções nos equipamentos de combate a incêndio; 4 - Conhecer as rotas de fuga e fazer inspeções nas mesmas; 5 - Elaborar relatórios das irregularidades encontradas; 6 - Promover as medidas de segurança estabelecidas pelo Plano de Emergência; 7 - Conhecer o princípio do acionamento e todo o sistema de alarme e detecção; 8- Atender rapidamente qualquer chamado, energicamente; 9 - Verificar se as normas de proibido estão sendo seguidas, como não acender fósforos e fumar em local proibido estão sendo seguidas; 10 - Atuar nos sinistros sempre utilizando EPI's, EPC's e EPR's; 11 - Orientar população Fixa e Flutuante sobre as normas, rotas de fuga etc ; 12 - Participar de simulados sempre; 13 - Prestar qualquer tipo de apoio, caso não lhe caiba pedir apoio ao Bombeiro Militar;
  • 27. [Digite aqui] Questionário: 1- Qual a Lei Federal do Bombeiro Civil? 2- O que é NBR? 3- Do que fala o Decreto Estadual 63.911/ 18? 4- Qual NR fala do Bombeiro? 5- Do que se trata a NBR 16.877? 6- O que é ABNT? 7- Quais são as Funções do Bombeiro dentro da NBR? 8- Qual CB fala do Bombeiro? 9- Do que fala a Lei Federal 11.911? 10- Qual dia do Bombeiro Civil? Pesquisa: Como é feito um relatório diário? O Fogo e Sua Teoria Uma das maiores descobertas da Humanidade com certeza foi a descoberta e domínio do Fogo. O fogo é de extrema necessidade, porém quando nos foge do controle causa danos à propriedade, pessoas e meio ambiente.
  • 28. [Digite aqui] Na idade média, com o fogo fora do controle, a reação era fugir, já o homem moderno conhece a origem do fogo, sabe que se trata de uma Reação Química e Maneiras de combatê-lo. Deve-se saber que fugir não é a melhor maneira de reação, pois: - O fogo sempre começa pequeno, sendo fácil extingui-lo, exceto as grandes explosões; - O homem possui equipamentos para combatê-lo; O que é o Fogo? É uma Reação Química, Oxidante, Auto- Sustentável, que produz, Luz, Calor e Gases e/ ou Vapores. Para efeito didático: ISO 8421-1 Combustão é Reação exotérmica de uma substância combustível com um oxidante usualmente acompanhada por chamas e/ou abrasamento, e /ou emissão de fumaça. Apesar do Grande avanço na ciência do fogo ainda não há uma Definição Mundial para o Fogo: - Brasil NBR 13.860: O fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de Calor e luz. - Estados Unidos Da América NFPA: O fogo é a oxidação rápida, autossustentável acompanhada da evolução da intensidade do Calor e Luz. -Inglaterra BS 4422 part.1: O fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos. * Oxidação significa: uma transformação de composto ou material da qual participa o oxigênio; Podendo ser: - Lenta: como no caso da ferrugem, que é uma queima sem chamas;
  • 29. [Digite aqui] - Rápida: como na folha de papel, onde há chamas e calor; - Instantânea: como a explosão de uma dinamite. Combustão uma Reação Química que libera Luz e Calor tendo como resultado gases como vapor d'água, Gás Carbônico, enxofre, podendo liberar Gases Tóxicos e Ácidos. Representação Gráfica do Fogo A princípio foi criada uma teoria chamada "Triângulo do Fogo", que explicava a extinção do fogo com a retirada do combustível, comburente ou calor. Sendo assim necessita-se que os 3 coexistem para que o Fogo se mantenha; Com a descoberta do Agente Extintor "Halon", foi necessário mudar a teoria, a qual é conhecida agora como " TETRAEDO DO FOGO "
  • 30. [Digite aqui] O fogo para ser iniciado e se manter no material combustível sofre influência de vários fatores : estado da matéria, superfície, quantidade de calor, evaporação, mistura inflamável ou explosiva, quantidade de oxigênio, composição química, umidade, etc. Propagação do Fogo Uma vez iniciado o fogo deve-se levar em conta a transmissão de energia da combustão, temos três métodos de Transmissão de Calor: - Radiação: É a transmissão de calor por Raios ou Ondas. Ex: O calor que sentimos quando estamos perto da fogueira, calor do sol, a comida sendo aquecida no micro-ondas; - Condução: É a transmissão de calor de molécula para molécula. Ex: Quando aquecemos a ponta de uma barra de ferro ela aquece parte por parte até chegar na outra extremidade, de molécula para molécula.
  • 31. [Digite aqui] - Convecção: É a transmissão de calor por massa de ar quente. Ex: Quando destampar a panela de arroz e nos queimamos, ou ao coar café e nos queimamos com o vapor. Considerando que o combustível é o mesmo, o tempo de queima é diferente nesses três casos e o tamanho das chamas é diferente para o mesmo tempo de queima. Condução do calor é o mecanismo onde a energia (calor) é transmitida por meio do material sólido. Convecção do calor é o mecanismo no qual a energia (calor) se transmite pela movimentação do meio fluído aquecido (líquido ou gás). Radiação de energia é o mecanismo no qual a energia se transmite por ondas eletromagnéticas.
  • 32. [Digite aqui] Questionário: 1- O que é o fogo? 2- Quais são os elementos do fogo? 3- O que é Condução? 4- O que é o Tetraedro do fogo? 5- O que é o fogo tem definição mundial? 6- Como a NFPA define o fogo? 7- O que é Oxidação? 8- O que é radiação? 9- Quais são os elementos do Fogo? 10- O que é Convecção? MECANISMO DE IGNIÇÃO DOS MATERIAIS COMBUSTÍVEIS Os combustíveis sólidos, líquidos e gasosos possuem mecanismos diferentes na ignição que podem ser visualizados pelos esquemas abaixo:
  • 33. [Digite aqui] COMBUSTÍVEL SÓLIDO Quando exposto a um determinado nível de energia (calor ou radiação) sofre um processo de decomposição térmica, denominado Pirólise, e desenvolvem produtos gasosos (gás e vapor), que, com o oxigênio do ar, forma a mistura inflamável (ou mistura explosiva). Essa mistura na presença de uma fonte de energia ativante (faísca, chama, centelha) se inflama. ✔ SÓLIDOS: madeira, papel, papelão, plásticos, tecidos etc. Caso o nível de energia incidente sobre o sólido for suficiente para manter a razão da pirólise para formar a mistura inflamável, haverá a continuidade da combustão. A continuidade da combustão ocorre, na maioria dos casos, pelo calor da própria chama do material em combustão. Pós de material orgânico e de alguns metais estão sujeitos à combustão instantânea ou explosão, quando em suspensão no ar, portanto seu mecanismo não é a pirólise. Os materiais pirofóricos, que são sólidos, não acompanham o mecanismo apresentado. Os materiais pirofóricos conhecidos são: magnésio (Mg), alumínio (Al), urânio (U), sódio (Na), potássio (K), lítio (Li), zircônio (Zr), cálcio (Ca), titânio (Ti) Nota: Consultar a NFPA Handbook. COMBUSTÍVEL LÍQUIDOS
  • 34. [Digite aqui] Quando exposto a um determinado grau de calor, não sofre decomposição térmica, mas, sim, o fenômeno físico denominado Evaporação, que é a liberação dos vapores, os quais, em contato com o oxigênio do ar, formam a mistura inflamável (ou mistura explosiva). Essa mistura na presença de uma fonte de energia ativante (faísca, chama, centelha) se inflama. Os combustíveis líquidos são na sua maioria derivados de petróleo, que são denominados hidrocarbonetos. As substâncias coletadas de plantas e gorduras animais têm mecanismo semelhante na ignição, aos derivados de petróleo. A taxa de evaporação dos líquidos é diretamente proporcional ao seu aquecimento, sendo uma propriedade intrínseca do líquido. Nos líquidos inflamáveis ou combustíveis, essa propriedade permite determinar o seu ponto de fulgor e ponto de combustão ✔ LÍQUIDOS: gasolina, álcool, éter, acetona etc. COMBUSTÍVEL GASOSO Assim considerado quando se apresenta em forma de Gás ou Vapor, em temperatura ambiente, esse combustível em contato com o oxigênio, forma a mistura inflamável (ou mistura explosiva), que na presença de uma energia ativante (faísca, chama, centelha) se inflama.
  • 35. [Digite aqui] Os combustíveis gasosos são, na maioria, as frações mais leves do petróleo. Outros gases combustíveis mais conhecidos que não derivam do petróleo são: hidrogênio, o monóxido de carbono, amônia, dissulfeto de carbono. GASOSOS: butano, metano, propano etc. Característica de Queima Dos Combustíveis Sólidos: Queimam em Superfície e Profundidade, quando todo o combustível for consumido restarão resíduos; Liquídos: Queima em superfície, caso coloque fogo em um copo com álcool ou qualquer outro líquido inflamável, ele será consumido de cima para baixo, e não deixará resíduos. Gasoso: Quando acumulado em ambiente contendo oxigênio, estará sujeito a combustão instantânea, em contato com simples faísca explodira. Ex: GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), metano acetileno etc. COMBURENTE: É um gás que ativa e dá vida ao fogo. Trata-se do oxigênio (O2) presente na atmosfera, na proporção de 21% ao nível do mar, sendo o restante constituído por 78% de nitrogênio (N2) e 1% de outros gases como argônio, hélio, gás carbônico etc. Para que se ocorra o fogo (chamas), é necessário que se tenha pelo menos 16% de oxigênio presente no ambiente.
  • 36. [Digite aqui] Calor: É o elemento que dá início ao fogo, que o mantém e amplia a sua propagação. Ele eleva a temperatura de um combustível até um ponto no qual uma quantidade suficiente de vapores é obtida para ocorrer a combustão. Reação em Cadeia: A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando assim um ciclo constante. * Podemos então concluir que para que possamos ter fogo, é necessário que tenhamos os quatro elementos - COMBUSTÍVEL, CALOR, COMBURENTE e REAÇÃO EM CADEIA – na proporção exata para a queima e se retirarmos qualquer um deles, eliminamos a reação em cadeia, impedindo o processo de combustão. Questionário: 1- O que é Combustível? 2- Qual quantidade necessária de oxigênio para ter fogo? 3- O que é Combustível sólido? 4- O que é Material Pirofórico?
  • 37. [Digite aqui] 5- O que é reação em cadeia? 6- O que é combustível líquido? 7- Qual a característica de queima do líquido inflamável? 8- Qual material que deixa resíduo com a queima? 9- O que é Pirólise? 10- Qual a característica de queima do combustível gasoso? Pesquisa: Além do Gás GLP qual gás inflamável temos em nosso cotidiano. Mistura Inflamável A mistura inflamável (ou explosiva) só poderá ser assim considerada quando o gás estiver misturado com o oxigênio do ar dentro de determinadas proporções, em volume. A máxima proporção de gás, vapor ou pó no ar que torna a mistura explosiva é denominada Limite Superior de Explosividade, identificada pela sigla - LSE. A mínima proporção de gás, vapor ou pó no ar que torna a mistura explosiva
  • 38. [Digite aqui] é denominada Limite Inferior de Explosividade, identificada pela sigla - LIE. Existe, portanto, uma faixa limitada pelo LIE e LSE na qual ocorre a ignição da mistura. Alguns exemplos de gases e vapores de líquidos com seus respectivos limites de inflamabilidade. COMPONENTES DO FOGO Podemos dizer que o fogo é a parte visível de uma combustão e consequentemente este pode apresentar-se de duas maneiras diferentes as quais podem aparecer isoladamente ou em conjunto: · Como brasas · Como Chamas Normalmente estas apresentações físicas do fogo são determinadas pelo
  • 39. [Digite aqui] combustível, sendo que se for líquido ou gasoso, o fogo terá sempre a forma de chamas, pois os líquidos se transformam em vapores antes de queimar. Se for sólido, o fogo poderá apresentar-se na forma de chamas e brasas ou somente brasas. TEMPERATURA DAS CHAMAS E BRASAS É muito importante o conhecimento das temperaturas das chamas e brasas em um incêndio. Com a prática e como a cor delas variam de acordo com as temperaturas, observou-se o seguinte: CHAMAS Graus Celsius Vermelho visível à luz do dia 515 Vermelho pálido 1.000 Vermelho alaranjado 1.100 Amarelo alaranjado 1.200 Branco brilhante 1.400 BRASAS Grau Celsius Início da combustão = vermelho 400 Vermelho escuro 700
  • 40. [Digite aqui] Vermelho pálido 900 Amarelo 1.100 Começo de azul 1.300 Azul claro 1.500 Os corpos quando submetidos a temperaturas muito elevadas ou acima de seu normal, se dilatam. Este fenômeno é responsável pelo desmoronamento de edificações durante um incêndio, quando a temperatura é muito elevada. PONTO DE INFLAMABILIDADE OU TEMPERATURA PONTO DE FULGOR É a temperatura mínima necessária para que um combustível comece a desprender vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e em contato com uma chama comecem a queimar. O principal aspecto deste ponto é que se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido à pouca quantidade de calor para produzir gases insuficientes para manter a transformação em cadeia, ou seja, o fogo. Ex: Quando tentamos acender uma churrasqueira, porém, a quantidade de calor não foi suficiente para aquecer o recipiente e meus carvões, e quando o papel se
  • 41. [Digite aqui] apaga a queima cessa. PONTO DE COMBUSTÃO É a quando meu material combustível já está queimando em uma temperatura alta ou suficiente, para que desprenda vapores ou gases inflamáveis que combinados com o oxigênio do ar e ao entrarem em contato com uma chama se inflamam e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apagará, pois, a temperatura faz gerar do combustível vapores e gases suficientes para manutenção da combustão ou transformação em cadeia. Ex: Quando não conseguimos acender a churrasqueira, e colocamos mais papel e abanamos, assim, espalhamos as brasas e aumentamos as chamas, fazendo com que todo o recipiente aqueça e que o fogo e o calor vindo dele se espalhe pelo carvão, assim mesmo que as chamas se apagam a queima contínua. PONTO DE IGNIÇÃO Neste ponto o combustível está produzindo vapores inflamáveis e esses vapores em alta temperatura que, ao simples contato com o oxigênio do ar, entram em combustão, sem necessidade da chama inicial. (Ex.: Fósforo branco).
  • 42. [Digite aqui] Exemplos de Ponto de Fulgor e Ignição de alguns Materiais PRODUTOS DA COMBUSTÃO Os materiais sob a ação do fogo sofrem transformações que produzem subprodutos perigosos à quem não está protegido convenientemente e muito próximo ao fogo. A maior parte dos materiais combustíveis contêm carbono. Durante o processo de queima, estes materiais liberam o dióxido de carbono (CO2) e mais frequentemente o monóxido de carbono (CO). Se existe oxigênio suficiente para uma combustão completa, o que dificilmente ocorre, o principal gás liberado é o dióxido de carbono, entretanto como muitas substâncias não queimam completamente, o monóxido de carbono é o maior produto da combustão. O monóxido de carbono é um gás sem cheiro, gosto ou cor, que quando inalado forma um composto estável com o sangue – a carboxihemoglobina – que impede a chegada do oxigênio aos órgãos e músculos, bem como a expulsão do gás carbônico deles. O oxigênio não pode ser levado através da corrente circulatória até os órgãos vitais e as exposições à altas concentrações de monóxido de carbono podem ser rapidamente fatais. Para se ter uma ideia de sua periculosidade basta dizer: 🕐 0,5% produzem a inconsciência 🕐 1,0% provocam a paralisação de braços e pernas
  • 43. [Digite aqui] 🕐 2,0% matam em uma hora 🕐 10% matam imediatamente Por isso, quando um bombeiro sentir a mais leve dor de cabeça em um ambiente enfumaçado, deve abandoná-lo imediatamente, procurando respirar ar fresco antes que o monóxido de carbono o impeça de fazê-lo. A presença de combustão e gases de incêndio em um ambiente, sempre indica que houve a diminuição dos níveis de oxigênio (ambiente fechado), e à medida que este nível diminui, diminui a capacidade de julgamento das pessoas, pois a quantidade de oxigênio que o sangue leva ao cérebro também cai. As equipes de combate ao fogo e salvamento, devem estar atentas a ambientes potencialmente perigosos que podem ser encontrados em operações de combate e socorro em caso de sinistros. A fumaça é o produto da combinação de gases de incêndio com partículas sólidas e líquidas, obtidas na combustão e em suspensão no ar. Em conjunto com os gases tóxicos, a fumaça diminui consideravelmente a visibilidade e causa pânico nas pessoas, principalmente em ambientes fechados. O contato direto com as partículas em suspensão na fumaça irrita os olhos, o nariz, a boca e as passagens respiratórias. QUESTIONÁRIO: 1- O que é Fulgor? 2- O que quer dizer LSI e LSE? 3- Qual é o maior produto da Combustão?
  • 44. [Digite aqui] 4- Monóxido de Carbono é produzido como? 5- O que é Fumaça? 6- O que é ponto de ignição? 7- Qual o primeiro sintoma em pessoas expostas à fumaça? 8- Com qual porcentagem de inalação de fumaça ocorre morte imediata? 9- Qual composto impede a passagem de Oxigênio na corrente sanguínea? 10- Dê exemplos de ponto de fulgor? Pesquisa: Quais são os EPR's necessários para combate a Incêndio? FORMAS DE COMBUSTÃO COMBUSTÃO A combustão é uma reação química de oxidação-redução na qual necessariamente temos a presença de um combustível e de um comburente, geralmente o oxigênio. Essa reação sempre libera energia calorífica e luminosa no espectro visível ou não. ⮚ Combustão Completa: É aquela que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio. ⮚ Combustão Incompleta: É aquela que a queima produz calor e pouco ou nenhuma chama, e se processa em ambiente pobre em oxigênio. ⮚ Combustão Espontânea: É a que ocorre, por exemplo, quando do armazenamento de certos vegetais que pela ação de bactérias fermentam. A fermentação produz calor e liberam gases que podem se incendiar. Alguns materiais entram em combustão sem nenhuma fonte de calor (Materiais com baixo ponto de ignição); outros em temperatura ambiente 20°C (fósforo branco). A combustão pode ser classificada conforme sua velocidade em: LENTA: A combustão em que o processo de reação se dá muito lentamente e não há produção de chama. VIVA: É o fogo caracterizado pela presença de chamas. O tamanho da chama não é um fator relevante para classificar a reação como combustão viva. Para que isso ocorra é necessário que uma quantidade suficientemente perceptível de energia seja liberada, ou seja, é a relação entre a energia de ativação e a unidade de volume de uma reação química que determina se a reação é fogo ou não.
  • 45. [Digite aqui] Curiosidade A temperatura nesta zona de reação pode atingir 2000 oC em combustíveis líquidos e 1000 oC em combustíveis sólidos (incandescência). Interessa também apresentar uma outra classificação para as combustões, relacionada aos produtos da reação. Quando todas as moléculas do combustível possíveis de se combinarem com o oxigênio reagirem com ele, não restando produtos instáveis, dizemos que a combustão é completa. Por outro lado, quando a quantidade de oxigênio que entra na combustão é menor que a necessária, teoricamente, aparecem, nos produtos da combustão, combustíveis, tais como: CO, H2 e, em casos de grande escassez de oxigênio, até hidrocarbonetos de carvão em pó (fuligem, negro fumo). Nesse caso, dizemos que a combustão é incompleta. A combustão incompleta é a combustão que libera resíduos que não foram totalmente consumidos durante o processo de queima, provenientes da reação em cadeia e capazes de continuar reagindo com o ar. Os materiais combustíveis ao entrarem em combustão viva, em geral, têm como resultados os seguintes produtos: fumaça, calor, vapor d’água, carvão e cinza. Sem dúvida alguma que, do ponto de vista da segurança contra incêndio, os produtos mais significativos são fumaça e calor. Mais especificamente quanto à segurança das pessoas, entre os fatores determinantes de uma situação de risco associados ao incêndio (calor, fumaça e insuficiência de oxigênio), a fumaça indubitavelmente causa danos mais graves e, portanto, deve ser o fator mais importante. A fumaça é um problema sério a ser considerado nos casos de incêndio. A luminescência: (smoldering) é um processo de combustão relativamente lento que ocorre entre o oxigênio e um sólido combustível, comumente chamado de brasa. Incandescências podem ser o início ou o fim de uma chama, ou seja, de uma combustão viva. A luminescência é indicativa de temperaturas acima de 1000 oC. Geralmente, há presença de incandescência na fase final dos incêndios. Ela pode tornar-se uma combustão viva se houver um aumento do fluxo de ar sobre o combustível, semelhante ao efeito que se deseja obter ao acender uma churrasqueira. A velocidade da reação da combustão lenta depende de muitos fatores, mas geralmente da ordem de 10-2 a 10-3 cm ou aproximadamente 1 a 5 mm/minuto. FUMAÇA A fumaça pode ser definida como uma mistura complexa de sólidos em
  • 46. [Digite aqui] suspensão, vapores e gases, desenvolvida quando um material sofre o processo de pirólise (decomposição por efeito do calor) ou combustão. Os fatores que afetam a formação da fumaça podem ser tidos como a composição química do material, a temperatura do meio ambiente, a quantidade de oxigênio, a radiação incidente no material, a distribuição do material, os materiais nas proximidades do fogo, o tipo de queima (com ou sem chamar), a massa do material, a duração do incêndio e a forma do material (espuma, folheado, placa etc.). É difícil determinar com precisão o produto da fumaça responsável pelo efeito nocivo. Os componentes dessa mistura, associados ou não, influem diferentemente sobre as pessoas, ocasionando os seguintes efeitos: • diminuição da visibilidade devido à atenuação luminosa do local; • lacrimejamento e irritação nos olhos; • modificação da atividade orgânica pela aceleração da respiração e batidas cardíacas, vômitos e tosse; • medo; • desorientação; e • intoxicação e asfixia. A redução da visibilidade do local impede a locomoção das pessoas fazendo com que fiquem expostas por tempo maior aos gases e vapores tóxicos. Esses, por sua vez, causam a morte se estiverem presentes em quantidade suficiente e se as pessoas ficarem expostas durante o tempo que acarreta essa ação. Alguns produtos podem ser irritantes, tais como o gás clorídrico e a amônia que atacam o aparelho respiratório e os olhos. Os produtos tóxicos responsáveis por mortes nos incêndios são pouco conhecidos, porém podemos destacar alguns: • monóxido de carbono (CO): produzido pela combustão incompleta, reage quimicamente com as moléculas da corrente sanguínea formando carboxihemoglobina. • gás cianídrico e outros compostos cianogênios: bloqueiam todas as atividades de formas e materiais vivos (exerce uma atividade inibidora nas células vivas na pele do corpo). • ácido clorídrico (HCl): é produzido pelos materiais sintéticos que possuem cloro na sua estrutura (p. ex. PVC). Causa asfixia e morte. • dióxido de nitrogênio (NO2): é muito tóxico e pode ser obtido da queima de nitrato de celulose; irritante da mucosa, causa lesões no aparelho respiratório ao reagir com a umidade para formar ácidos nitroso e nítrico. Daí decorre a importância de se entender o comportamento e teoria da movimentação da fumaça em uma edificação.
  • 47. [Digite aqui] Como resultado da combustão, a fumaça gerada possui uma temperatura maior do que a temperatura ambiente e, portanto, uma força de flutuação a faz propagar- se dentro do edifício. Devido a essa força, a velocidade de propagação da fumaça no sentido vertical é maior do que no sentido horizontal e quanto maior for a diferença de temperatura, maior será a velocidade de propagação. Assim, a fumaça penetra nos corredores diminuindo ou atrapalhando a visibilidade das pessoas, limitando suas atividades e expondo-as a gases tóxicos por mais tempo. A propagação da fumaça está diretamente relacionada com a taxa de elevação da temperatura, logo, a fumaça desprendida por qualquer material, desde que exposta à mesma taxa de elevação da temperatura, gerará igual propagação. Se conseguirmos determinar os valores de densidade óptica da fumaça e da toxicidade na saída de um ambiente sinistrado, poderemos estudar o movimento do fluxo de ar quente e, então, será possível determinar o tempo e a área do edifício que se tornará perigosa devido à propagação da fumaça. A fumaça gerada por uma fonte de calor (material em combustão) flui no sentido ascendente com formato de cone invertido, denominado de plume. A movimentação da fumaça através de corredores e escadas dependerá, sobretudo, das aberturas existentes e da velocidade do ar nesses locais, porém, se o mecanismo de locomoção for considerado em relação às características do plume, pode-se, então, estabelecer uma correlação com o fluxo de água. Em casos em que exista um exaustor de seção quadrada menor que a largura do corredor e, se a fumaça vier fluindo em sua direção, parte dessa fumaça será exaurida e grande parte passará direto e continuará fluindo para o outro lado. No entanto, se o fluxo de fumaça exaurir- se através de uma abertura que possua largura igual à do corredor, a fumaça será retirada totalmente. Foi verificado que quanto mais a fumaça se alastrar, menor será a espessura de sua camada, e que a velocidade de propagação da fumaça na direção horizontal, no caso dos corredores, está em torno de 1m/s, e na direção vertical, no caso das
  • 48. [Digite aqui] escadas, está entre 2m/s e 3m/s. O processo de controle de fumaça necessário em cada edifício para garantir a segurança de seus ocupantes contra o fogo e a fumaça é baseado nos princípios de engenharia. O processo deve ter a flexibilidade e a liberdade de seleção de método e da estrutura do sistema de segurança para promover os requisitos num nível de segurança que se deseja. Em outras palavras, o objetivo do projeto de proteção ao fogo é obter um sistema que satisfaça as conveniências das atividades diárias, devendo ser econômico e garantir a segurança necessária sem estar limitado por método ou estruturas especiais prefixadas. Existem vários meios para controlar o movimento da fumaça, e todos levando em conta as características de cada edifício. Características da Fumaça Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo seja descoberto no início e a situação resolvida. Mas se ocorrer quando a edificação estiver deserta e fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar grandes proporções. O incêndio pode ser melhor entendido se estudarmos seus três estágios de desenvolvimento: Como condições que têm grande efeito sobre o movimento da fumaça no edifício, pode-se citar: • época do ano da ocorrência do incêndio; •condições meteorológicas (direção e velocidade do vento, temperatura do ar e coeficiente de pressão do vento); • localização do início do fogo; • resistência das portas, janelas, dutos e chaminés ao fluxo do ar; •distribuição da temperatura no edifício (ambiente onde está ocorrendo o fogo, compartimentos em geral, caixa de escada, dutos e chaminés). Devem-se estabelecer os padrões para cada uma dessas condições. Entende- se como momento de ocorrência do incêndio a época do ano (verão/inverno) em que isto possa ocorrer, pois, para o cálculo, deve-se levar em conta a diferença de temperatura existente entre o ambiente interno e o externo ao edifício. Essa diferença será grande, caso sejam utilizados aquecedores ou ar-condicionado no edifício. As condições meteorológicas devem ser determinadas pelos dados estatísticos meteorológicos da região na qual está situado o edifício, para as estações quentes e frias. Pode-se determinar a temperatura do ar, a velocidade, o
  • 49. [Digite aqui] coeficiente de pressão e a direção do vento. O andar do prédio onde se iniciou o incêndio deve ser analisado, considerando-se o efeito da ventilação natural (movimento ascendente ou descendente da fumaça) através das aberturas ou dutos durante o período de utilização, ou seja, no inverno o prédio é aquecido e no verão, resfriado. Considerando-se esses dados, os estudos devem ser levados a efeito nos andares inferiores no inverno (térreo, sobreloja e segundo andar) ou nos andares superiores e inferiores no verão (os dois últimos andares do prédio e térreo). Em muitos casos, existem andares que possuem características perigosas, pois propiciam a propagação de fumaça caso ocorra incêndio neste local. Em adição, para tais casos é necessário um trabalho mais aprofundado para estudar as várias situações de mudança das condições do andar, por exemplo, num edifício com detalhes especiais de construção. Com relação ao compartimento de origem do fogo, deve-se levar em consideração os seguintes requisitos para o andar em questão: • compartimento densamente ocupado, com ocupações totalmente distintas; 42 Capítulo 2 - Fundamentos da Segurança contra Incêndio e Pânico; • compartimento apresenta grande probabilidade de iniciar o incêndio; • compartimento possui características de difícil controle da fumaça; Quando existirem vários compartimentos que satisfaçam essas condições, devem- se fazer estudos em cada um deles, principalmente se determinadas medidas de controle de fumaça levarem a resultados bastante diferentes. O valor da resistência ao fluxo do ar das aberturas à temperatura ambiente pode ser facilmente obtido a partir de dados de projeto de ventilação, porém é muito difícil estimar as condições das aberturas das janelas e portas numa situação de incêndio. Para se determinar as temperaturas dos vários ambientes do edifício deve-se considerar que eles não sofreram modificações com o tempo. A temperatura média no local do fogo é de cerca de 900oC com o incêndio totalmente desenvolvido no compartimento. A partir desses parâmetros, extraídos da Instrução Técnica no 2 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo (IT-02), verifica-se a importância que é dado ao controle da fumaça no estado de São Paulo. O CBMDF aborda o assunto de modo similar, atribuindo cinco características à fumaça que resumem bem o assunto e que devem ser lembradas quando da adoção de medidas de proteção contra incêndio: • Quente: porque a combustão libera calor, transmitindo-o a outras áreas que ainda não foram atingidas. A fumaça será a grande responsável por propagar o incêndio ao atingir pavimentos superiores (por meio de dutos, fossos e escadas) e acumular-se no ambiente. • Opaca: uma vez que seus produtos (principalmente a fuligem) permanecem
  • 50. [Digite aqui] suspensos na massa gasosa, dificultando a visibilidade tanto para bombeiros, quanto para as vítimas. • Móvel: porque é um fluido que está sofrendo um empuxo constante, movimentando-se em qualquer espaço possível e podendo, como já dito, atingir diferentes ambientes por meio de fossos, dutos, aberturas ou qualquer outro espaço que possa ocupar. Daí o cuidado que se deve ter com elevadores, sistemas de ventilação e escadas. Essa característica da fumaça também explica por que ocorrem incêndios que atingem pavimentos não consecutivos em um incêndio estrutural. • Inflamável: por possuir íons provenientes da reação em cadeia da combustão em seu interior capazes de reagir com o oxigênio, o que a torna uma massa combustível gasosa. • Tóxica: pois seus produtos são asfixiantes e irritantes, prejudicando a respiração dos bombeiros e das vítimas. O calor é uma forma de energia que produz efeitos físicos e químicos nos objetos e efeitos fisiológicos nos seres vivos. Em consequência do aumento de intensidade do calor, os corpos apresentam sucessivas modificações, inicialmente físicas e depois químicas. Assim, por exemplo, ao aquecermos um pedaço de ferro, ele aumenta sua temperatura e o seu volume, a seguir o ferro muda de cor, perde a forma, atinge seu ponto de fusão etc. Podemos citar cinco efeitos do calor importantes no nosso estudo: • variação de temperatura; Manual de Segurança contra Incêndio e Pânico - Proteção Passiva 44 • variação de volume; • mudança de estado físico; • alteração da velocidade de reações químicas; • danos fisiológicos. O primeiro efeito do incêndio é a elevação da temperatura. Esse fenômeno desenvolve-se com maior rapidez em alguns corpos, nos metais, por exemplo, enquanto em outros a transmissão é feita com maior dificuldade e a elevação de temperatura se processa mais vagarosamente, por exemplo, o amianto. Podemos aí diferenciar materiais condutores de materiais isolantes. O segundo efeito importante é o aumento de volume, o qual pode causar durante o incêndio grandes acidentes como desabamentos, rupturas de tubulações e até explosões. O terceiro efeito do aquecimento é a mudança de estado físico da matéria. As substâncias sólidas vão perdendo a forma e vão se transformando em líquidos, que, por sua vez, geram gases. O fenômeno além de provocar derramamentos que podem facilitar a propagação do fogo, pode ocasionar novos focos de
  • 51. [Digite aqui] incêndio, devido à vaporização e convecção de materiais combustíveis, e até mesmo explosões. Ao fornecermos calor a um sistema, ele poderá, dependendo dos componentes que estão envolvidos, alterar a velocidade da reação, processando-se assim mais rapidamente. Transferência de calor em níveis muito elevados ou muito baixos ocasiona distúrbios nas pessoas em vários níveis, a saber: • exaustão pelo calor: os indivíduos submetidos ao calor perdem grandes quantidades de eletrólitos pela transpiração, podendo em pouco tempo desmaiar. • danos ao sistema respiratório: são pequenas queimaduras internas, assemelhando-se a queimaduras químicas pela inspiração do ar aquecido e/ou vapores aquecidos. • vasodilatação periférica: quando há aquecimento excessivo, uma das primeiras ações corretivas que se procede no organismo é a vasodilatação periférica, que implica num maior fluxo de sangue na superfície do corpo e num aumento da temperatura da pele. Essas alterações resultam em diminuição da quantidade de calor trocada com o meio exterior. • desidratação: no estágio inicial se reduz o volume de sangue e promove a exaustão. Em casos extremos produz distúrbios na função celular, provocando até a deterioração do organismo (uremia temporária), febre e ainda pode ocasionar a morte. • distúrbios visuais: geralmente ocorre em indivíduos que trabalham com exposição direta ao calor, como catarata dos vidraceiros. • envelhecimento precoce: o calor acelera as reações, portanto, organismos expostos por longos e contínuos períodos ao calor apresentam envelhecimento precoce, pois o metabolismo é acelerado. • queimaduras: reações resultantes da atuação do calor sobre o revestimento cutâneo podendo ser térmicas, químicas ou elétricas. • choque térmico: é devido a um distúrbio do mecanismo termorregulador do corpo, que fica impossibilitado de manter um adequado equilíbrio térmico entre o indivíduo e o meio. Questionário: 1- Defina a Fumaça: 2- Qual o primeiro sintoma que a fumaça causa? 3- O que é o plume? 4- Quais são as 5 características da fumaça?
  • 52. [Digite aqui] 5- Do que fala a IT 02? 6- Por que é importante a proteção contra fumaça? 7- O que a fumaça causa no local do sinistro? 8- Para que serve o Plume? 9- O que a Carboxiemoglobina causa? 10- Por que a época do ano é um fator importante em um incêndio? Pesquisa: Efeitos da fumaça em queimadas; FASE INICIAL Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido e o fogo está produzindo vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evolui com o aumento do fogo, QUEIMA LIVRE Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.
  • 53. [Digite aqui] Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o ar frio a permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos combustíveis nos níveis mais altos do ambiente. Este ar aquecido é uma das razões pelas quais os bombeiros devem se manter abaixados e usar o equipamento de proteção respiratória. Uma inspiração desse ar superaquecido pode queimar os pulmões. Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto) pode exceder 700 oC. “FLASHOUVER” Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como “Flashover”.
  • 54. [Digite aqui] QUEIMA LENTA Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir oxigênio, até atingir um ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão. Nesta fase, as chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na faixa de 8% a 0% de oxigênio). O fogo é normalmente reduzido a brasas, o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases se expandem. Devido a pressão interna ser maior que a externa, os gases saem por todas as fendas em forma de lufadas, que podem ser observadas em todos os pontos do ambiente. E esse calor intenso reduz os combustíveis a seus componentes básicos, liberando, assim, vapores combustíveis.
  • 55. [Digite aqui] BLACKDRAFT A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o oxigênio combina-se com outros elementos. O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, entre outros materiais, na madeira. Quando a madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido de carbono (CO2), ou monóxido de carbono (CO). Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o carbono livre (C) é liberado, o que pode ser notado na cor preta da fumaça. Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos “Backdraft”
  • 56. [Digite aqui] As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”: fumaça sob pressão, num ambiente fechado: fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma de lufadas; calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta); pequenas chamas ou inexistência destas; resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas; pouco ruído; movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar assobiando ao passar pelas frestas). BOIL OVER Boil Over pode ser explicado da seguinte maneira: Quando se joga água em líquidos de pequena densidade, a água tende a depositar-se no fundo do recipiente. Se a água no fundo do recipiente for submetida a altas temperaturas, pode vaporizar-se. Na vaporização da água há grande aumento de volume (1 litro de água transforma-se em 1.700 litros de vapor). Com o aumento de volume, os vapores empurram o combustível quente para cima, espalhando-o e arremessando-o a grandes distâncias.
  • 57. [Digite aqui] Questionário: 1- Quais são as fases do fogo? 2- Explique o FlashOver. 3- O que são líquidos de alta densidade? 4- Ambiente sem oxigênio, com alta temperatura é? 5- Qual a característica da queima livre? 6- O que fazer em caso de BackDraft ? 7- Por que a gordura sai da panela quando em contato com água? 8- O que causa ignição dos materiais combustíveis no FlashOver ? 9- Na fase inicial o ambiente tem alta temperatura? 10- O ambiente de queima livre tem aproximadamente quantos graus? Pesquisa: Cite os maiores acidentes envolvendo esses fenômenos.
  • 58. [Digite aqui] CLASSES DE INCÊNDIO Os incêndios são classificados de acordo com as características do material, levando-se em conta ainda, as condições em que queimam, sendo divididos em quatro classes principais que veremos a seguir. É de suma importância que, no combate ao fogo, o Bombeiro Civil saiba identificar imediatamente à que classe de incêndio pertence àquele que está à sua frente. Somente com o conhecimento do material que está queimando, poderá descobrir o melhor método a ser utilizado para uma extinção rápida e segura. INCÊNDIOS CLASSE “A” Nesta classe enquadram-se os incêndios produzidos por materiais sólidos ou fibrosos tais como o papel, a madeira, tecidos, algodão e outros. Uma característica importante, é que estes materiais queimam em superfície e profundidade, formando brasas em pontos profundos. Queima de Materiais Sólidos Outra característica é que deixam como resíduos da queima, brasas e cinzas, necessitando para sua extinção um agente extintor que absorva calor e tenha poder de penetração (água e seus derivados).
  • 59. [Digite aqui] INCÊNDIOS CLASSE “B” Ocorrem em líquidos inflamáveis, graxas, óleos e em outros líquidos voláteis e gases inflamáveis e são incêndios de superfície. Líquidos Inflamáveis Os incêndios de classe B ocorrem frequentemente em tanques abertos, derramamentos ou vazamentos. INCÊNDIOS CLASSE “C” Ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores elétricos, transformadores, cabos elétricos etc., podendo ser atacados somente com agentes extintores específicos, que não conduzem corrente elétrica.
  • 60. [Digite aqui] Equipamentos Energizados Após a interrupção do fornecimento de energia elétrica, podem ser combatidos como sendo um incêndio de classe A. INCÊNDIOS CLASSE “D” Este tipo de incêndio ocorre em metais pirofóricos tais como o alumínio, titânio, lítio, magnésio etc., exigindo para sua extinção agentes extintores especiais que isolem o material em combustão do oxigênio presente no ar, interrompendo a combustão. Materiais Pirofóricos
  • 61. [Digite aqui] INCÊNDIOS CLASSE “E” São os materiais explosivos e radioativos, necessitando de um imediato isolamento da área. No caso de produto radioativos, chamar o departamento específico (CNEN) INCÊNDIOS CLASSE “K” Óleo e Gordura
  • 62. [Digite aqui] QUESTIONÁRIO: 1- Para que serve a Classe de Incêndio? 2- Materiais sólidos se enquadram em qual classe? 3- Classe k é qual material? 4- O que classifica um material como pirofórico? 5- O que é CNEN? 6- Classe C é? 7- O que é GATE? 8- Classe B? 9- Dê exemplos de materiais pirofóricos. 10- Quais são as Classes de incêndio? Pesquisa: Qual foi a última maior tragédia Radioativa? CAPACIDADE EXTINTORA Capacidade extintora é um dado importante, pois é o que vai determinar o poder de extinção e não deve ser confundido com unidade extintora. Quanto ao transporte os extintores podem ser: portáteis e não-portáteis e esse último subdivide-se em sobre- roda e estacionário. O extintor portátil com massa até 196 N (20 kg) não precisa ser colocado sobre rodas, acima desse valor necessita estar sobre rodas. AGENTE EXTINTOR Existem agentes adequados e com maior ou menor eficiência no combate a determinado princípio de incêndio ou classe de fogo. ALCANCE O alcance do jato do agente extintor é função da pressão interna e do orifício de saída, que são características de cada extintor. A distância que o agente extintor alcança é importante, pois permite ao operador controlar melhor a distância de ataque ao princípio de incêndio protegendo-se do nível da radiação térmica e dos gases emitidos. Duração de descarga ou tempo efetivo de descarga A quantidade de agente extintor é limitada nos extintores e são encontrados extintores com várias massas ou volumes para o mesmo tipo. A duração da descarga ou tempo efetivo de descarga é
  • 63. [Digite aqui] função de quantidade de agente extintor contido no extintor e vazão do agente extintor. FORMA DE DESCARGA Têm-se duas formas principais: a) Jato concentrado. b) Jato em forma de névoa/nuvem. Em ambos os casos sua aplicação dependerá do princípio de incêndio. OPERACIONALIDADE O extintor deve ser de fácil manuseio e adequado ao tipo do material combustível e energia desenvolvida pelo princípio de incêndio, sendo três as variáveis a serem consideradas: a) Massa total. b) Instalação: a parte superior do extintor deve estar, no máximo, a 1,60 m do piso. c) Facilidade de acionamento: Para os extintores do tipo pressurização direta, que são os mais comuns, deve-se cortá-lo pela alça, puxar a trava rompendo o lacre, apertando o gatilho e segurando a mangueira firmemente. O jato deve ser dirigido à base do fogo para pós e agentes líquidos, excetuando- se a espuma mecânica e sobre o fogo para dióxido de carbono (CO2), halogenados e espuma mecânica. INSTALAÇÃO E SINALIZAÇÃO – EXTINTORES PORTÁTEIS NBR 15.808 Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisória, a altura do suporte deve variar de no máximo entre 1,60 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça, no mínimo a 0,10 cm do piso acabado de acordo com a IT 21/2020 Sistema de proteção por extintores de incêndio. É permitido a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 e 0,20 m do piso. Os extintores não podem ser instalados em escadas e devem permanecer desobstruídos e sinalizados de acordo com o estabelecido na IT-20/2020 – sinalização de emergência. A Placa de
  • 64. [Digite aqui] sinalização deve ser instalada logo acima do extintor a 1,80 do solo, deve possuir CNPJ do fabricante, ter 120 lumin, caso esteja obstruída a visão por prateleiras como supermercados deve colocar outra mais acima. Cada pavimento deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma para incêndio classe A e a outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de duas unidades extintoras iguais de pó ABC. Os extintores de pó ABC, pode substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C, dentro de uma edificação ou área de risco. É permitida a instalação de uma única unidade extintoras de pó ABC em edificações, mezaninos e pavimentos com área construída inferior a 50 metros quadrados. São aceitos extintores com acabamento externo de material cromado, latão ou metal polido, desde que possuam marca de conformidade expedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro). Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigo embutidos na parede ou divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo. As unidades extintoras devem ser as correspondentes a um só extintor, não sendo aceitas combinações de dois ou mais extintores, à exceção do extintor de espuma mecânica. Em locais de riscos específicos devem ser instalados extintores de incêndio, independente da proteção geral da edificação ou risco, tais como: a. Casa de caldeira; b. casa de bombas; c. casa de força elétrica; d. Casa de máquinas; e. galeria de transmissão; f. incinerador; g. elevador (casa de máquinas); h. escada rolante (casa de máquinas); i. quadro de redução para baixa tensão; j. transformadores; k. contêineres de telefonia; l. gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis; m. outros que necessitam de proteção adequada. Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos. Para maiores informações sobre extintores consultar a IT 21/2020.
  • 65. [Digite aqui] EXTINTORES SOBRE RODAS NBR15.809 Não é permitida a proteção de edificações ou áreas de risco unicamente por extintores sobre- rodas, admitindo-se, no máximo, a proteção da metade da área total correspondente ao risco, considerando o complemento por extintores portáteis, de forma alternada entre extintores portáteis e sobre- rodas na área de risco. O emprego de extintores sobre rodas só é computado como proteção efetiva em locais que permitam o livre acesso. Os extintores sobre rodas devem ser localizados em pontos estratégicos e sua área de proteção deve ser restrita ao nível do piso que se encontram. A proteção por extintores sobre rodas deve ser obrigatória nas edificações de risco alto onde houver manipulação e/ou armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis, exceto quando os reservatórios de inflamáveis/combustíveis forem enterrados. CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA Os extintores devem estar lacrados, com a pressão adequada e possuir selo de conformidade concedido por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro). Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros, o prazo de validade da carga e a garantia de funcionamento dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo fabricante, se novo, ou pela empresa de manutenção certificada pelo Inmetro, se recarregado. O selo do INMETRO traz a validade do Agente Extintor que é de 12 meses após sua recarga. O selo do Fabricante ou Manutenção após a data manutenção do cilindro que é a cada 5 anos, diz também quantas vezes o cilindro já foi para manutenção (sendo que o cilindro vai até 3 vezes na
  • 66. [Digite aqui] quarta é recolhido para teste hidrostático). NOTA Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal forma que o operador não perca distância maior do que a estabelecida na Tabela 7. RISCO CONFORME DECRETO ESTADUAL 63.911/2018 DISTÂNCIA DE CAMINHAMENTO RISCO BAIXO 25 m RISCO MÉDIO 20 m RISCO ALTO 15 m Questionário: 1- Quando um extintor é considerado portátil? 2- Qual IT fala sobre extintores? 3- Onde o extintor sobre rodas é obrigatório? 5- Altura máxima para extintores em suporte de parede? 6- O que é agente extintor? 7- Quando não é obrigatório o extintor sobre rodas? 8- A placa de sinalização deve estar a quantos metros do solo? 9- Quais selos de certificação devem ser verificados no extintor? 10- Qual peso máximo para extintor portátil e sobre rodas? Pesquisa: Qual alcance dos jatos extintores portáteis?
  • 67. [Digite aqui] AGENTES EXTINTORES Todo material que porventura possa ser utilizado no combate ao fogo podemos considerar como agente extintor. São certas substâncias químicas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas para extinção de um incêndio, dispostas em aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers ou baterias fixas de CO2). AGENTE EXTINTOR ÁGUA É o mais comum e mais utilizado agente extintor utilizado no combate ao fogo, sendo também o mais barato e o mais fácil de encontrar na maioria dos casos. É utilizada principalmente nos incêndios de classe A, quando necessitamos extinguir as brasas em pontos profundos do material incendiado. Para aumento da capacidade de penetração da água nestes materiais é comum que se misture à mesma com detergentes ou agentes umectantes, que quebram a tensão superficial da água, solução esta que recebe o nome de “água molhada”. No Caso do Hidrante: Com o esguicho regulável, a água pode ser aplicada em jatos de 30º aumentando o seu rendimento no que se refere a área a ser resfriada, além de proteger ao mesmo tempo o bombeiro que se encontra manejando o esguicho. Também com o esguicho regulável, podemos utilizá-la em jato de neblina, aumentando ainda mais o campo de aplicação, sendo muito utilizada nesta forma para combater incêndios da classe B Há ainda, o vapor d’água, muito utilizado em locais onde os agentes convencionais não podem ser utilizados ou por qualquer motivo se tornarem ineficazes, agindo, neste caso, por abafamento. Utilizamos ainda a forma de espuma, que é formada quase que exclusivamente por água, mais um agente espumante – Líquido Gerador de Espuma (LGE) – que pode ser a base de proteínas ou sintético. É obtida através de um sistema de aeração e batimento em um esguicho especial chamado de canhão lançador de espuma.
  • 68. [Digite aqui] Lançador de espuma Nos líquidos inflamáveis ou combustíveis, a espuma forma uma película em sua superfície, isolando-o do ar ambiente, extinguindo o fogo por abafamento. Toda vez que líquidos imiscíveis são agitados juntos e um dos líquidos se dispersa através do outro em forma de pequenas gotículas, forma-se uma emulsão. Pode-se obter por este método a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis viscosos, pela aplicação de água, pois o efeito de resfriamento que proporcionará na superfície destes líquidos, impedirá a liberação de vapores inflamáveis. Normalmente na emulsificação, gotas de inflamáveis ficam envolvidas individualmente por gotas de água, dando no caso dos óleos, um aspecto leitoso. Com alguns líquidos viscosos a emulsificação apresenta-se na forma de uma espumação que retarda a liberação de vapores inflamáveis. Deve-se tomar cuidado especial na utilização deste método em líquidos com grande profundidade, pois o efeito de espumação pode ser violento, a ponto de derramar o líquido para fora do tanque que o contém. O efeito da emulsificação pode ser obtido por meio de jatos de neblina de alta velocidade com partículas pesadas. Jatos plenos devem ser evitados nos líquidos inflamáveis viscosos pois podem ocasionar violenta efervescência com grande espumação (super- ebulição). Incêndios em materiais solúveis em água podem, em alguns casos, serem extintos por diluição. Por exemplo, a diluição técnica pode ser realizada com sucesso em incêndios envolvendo álcool etílico ou metílico derramado e espalmado no solo, onde for possível estabelecer-se uma adequada mistura de água e álcool não inflamável, não sendo esta técnica recomendável para extinção em tanques ou recipientes contendo grandes quantidades de inflamável.
  • 69. [Digite aqui] AGENTE EXTINTOR GÁS CARBÔNICO Trata-se de um gás mais pesado que o ar e age por abafamento. Possui também a ação de resfriamento e pode ser utilizado em qualquer tipo de incêndio, sendo, porém, mais eficiente em incêndios em equipamentos elétricos energizados. O dióxido de carbono ou simplesmente gás carbônico, é composto de carbono e oxigênio. Neste gás o carbono está ligado ao máximo de átomos de oxigênio que quimicamente pode adquirir, portanto não pode ocorrer nova oxidação e consequentemente isto determina que este gás é incombustível. Embora não seja tóxico, pode ocasionar asfixia, pois quando liberado provoca o deslocamento do ar respirável, substituindo-o. São armazenados em cilindros de aço e quando liberado da compressão, se vaporiza e sua rápida expansão abaixa violentamente a temperatura que pode chegar a menos 78 ° C, sendo que parte do gás se solidifica em pequenas partículas formando uma neve carbônica conhecida como “gelo seco”. O gás carbônico é utilizado para extinção de incêndios especiais, onde é exigido um agente extintor não condutor de eletricidade ou que não deixe resíduos, que não tenha ação prejudicial sobre os equipamentos ou pessoas. Pode ser utilizado para o serviço de extinção de incêndio por meio de extintores portáteis, carretas, instalações fixas e carros especiais. Como agente extintor tem inúmeras qualidades: não é corrosivo, não produz estragos, não deixa resíduos, fornece sua própria pressão para funcionamento dos extintores, penetra e se espalha por todos os lados, não conduz eletricidade etc. Apesar de ser um ótimo agente extintor, possui limitações como: superfícies quentes e em brasas pois estas podem reacender após a dissipação do gás; materiais que contenham oxigênio em sua composição, pois neste caso há um autossuprimento de comburente e devemos usar os agentes
  • 70. [Digite aqui] oxidantes como o nitrato de celulose ou permanganato de potássio; Produtos químicos reativos como o sódio, o potássio, o magnésio, o titânio e o zircônio, ou os envolvendo hidretos metálicos que decompõem o gás carbônico. É considerado satisfatório para proteção nos seguintes riscos: materiais inflamáveis líquidos e gasosos; equipamentos elétricos energizados; motores e máquinas que utilizam gasolina ou outros combustíveis; muitas substâncias químicas perigosas; Auxilia na extinção de combustíveis comuns como o papel, madeira, tecido etc., sendo neste caso bastante efetivo quando usado em compartimentos fechados pelo sistema de inundação total. PÓ QUÍMICO SECO – PQS Os principais produtos químicos utilizados na produção industrial normal dos pós químicos para agentes extintores são: bicarbonato de sódio bicarbonato de potássio cloreto de potássio uréia-bicarbonato de potássio fosfato de monoamônio Também diversos aditivos são misturados a estes produtos básicos a fim de melhorar suas características de armazenamento, fluidez, repelência à água, resistência à aglomeração e resistência à vibração.Os aditivos mais comuns utilizados são os estearatos metálicos, tricloreto de fosfato e polímeros de silicone, que recobrem as partículas do pó para torná-las soltas efluentes, resistentes ao empedramento, à umidade e à vibração. O pó necessita ser estável a temperaturas normais e baixas, entretanto, como alguns de seus aditivos podem se fundir tornando-se pegajosos sob a ação de altas temperaturas, normalmente se recomenda uma temperatura máxima para armazenamento de 60 ° C (140 o F). Os ingredientes utilizados atualmente nos pós químicos não são tóxicos, mas uma descarga de grande volume pode causar dificuldades respiratórias temporárias
  • 71. [Digite aqui] durante e imediatamente após, além de dificultar seriamente a visão. O tamanho das partículas de pó, variam entre 10 e 75 micras, sendo que seu tamanho é muito importante na sua eficiência extintora, exigindo um cuidadoso controle para que não excedam ou fiquem além do tamanho ideal (média ideal entre 20 e 25 micras). O sucesso na aplicação de qualquer agente extintor depende quase sempre da forma que este é utilizado pelo operador, no caso do pó químico segue abaixo algumas regras básicas: O efeito extintor aumenta na proporção que a área de queima seja envolvida por nuvem de pó, pois abrangendo toda a superfície de queima, esta interrompe a reação em cadeia a um só tempo; A nuvem de pó deve pairar sobre a superfície em chamas a uma altura entre 30 e 40 centímetros; A nuvem de pó somente será obtida sobre a superfície em combustão, se for respeitada uma determinada distância entre a pistola do aparelho extintor e a superfície em chamas, variando de três a cinco metros para extintores e de cinco a dez metros para unidades móveis providas de pistolas. Não havendo distância, ou sendo ela muito pequena, entre a pistola do aparelho extintor e a superfície em chamas, o pó atingirá as chamas em forma de jato e terá seu efeito muito reduzido, aumentando o consumo; Sendo muito grande a distância a nuvem de pó se formará antes da área de queima e o efeito será praticamente nulo; Em qualquer circunstância o fogo deverá ser atacado na direção do vento, não só para que este não desfaça a nuvem de pó, como também para que o brigadista esteja protegido pela própria nuvem; Para uma rápida e melhor formação da nuvem de pó recomenda-se logo após o acionamento da pistola, realizar movimentos laterais com a mão, como um pêndulo, realizando um trajeto em zig-zag; Na extinção com PQS, como com qualquer outro agente extintor, é importante notar que a vazão do agente influi decisivamente no sucesso, outra forma de produzir a nuvem de pó, é dirigir o jato sólido para o solo, nas proximidades do incêndio. A nuvem se forma próximo a parede de chamas e é empurrada para dentro do incêndio à medida que o brigadista avança, saturando o ambiente e extinguindo o fogo rapidamente;
  • 72. [Digite aqui] Quando a vazão é pequena nenhuma quantidade de agente extintor é capaz de controlar o incêndio; Se um aparelho extintor for insuficiente para garantir boa vazão de PQS, em razão do volume do fogo, recomenda-se a utilização conjunta de dois ou mais aparelhos; Há casos em que existe obstáculos na área do fogo, os quais seriam uma barragem para o pó, atrás do qual o fogo não se extingue. Deve-se então utilizar um segundo extintor para extinção dos focos secundários.
  • 73. [Digite aqui] AGENTE EXTINTOR CLASSE D Utilizado para extinção de princípio de incêndio em metais que queimam em alta temperatura, o agente pode ser a base de cloreto de sódio, que ao ter contato com a alta dissipação do calor. Exemplo de metais pirofóricos: Sódio, Zinco, Magnésio, Potássio, Bário, Cálcio, Alumínio, Zircônio, Titânio e Lítio. AGENTE EXTINTOR CLASSE K Nesse caso, a extinção do fogo se dá porque todo o meio de cozinhar, animal ou vegetal, líquido ou sólido, que possa provocar o início de um incêndio, contém um certo nível de gordura saturada que, ao entrar em contato com um agente extintor de base alcalina (como o extintor classe K),
  • 74. [Digite aqui] à altas temperaturas, provoca uma reação,chamada de saponificação. Essa reação forma uma espuma, que consegue abafar o fogo e conter os vapores inflamáveis e o combustível quente. Extintor Classe D AGENTE COMPOSTO DE HALOGENADOS (HALOTRON) São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). Atuam na quebra da reação em cadeia devido às suas propriedades específicas e de forma secundária, por abafamento. São ideais o combate a princípio de incêndio em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis, sendo mais eficiente que o CO2. Hoje é proibido o uso pela ANVISA. ( SIstema para SPK )
  • 75. [Digite aqui] SISTEMA DE INCÊNDIO GÁS FM 200 Este sistema é projetado e instalado de acordo com os requisitos da norma NFPA- 2001 – “Clean Agent Fire Extinguishing System”. O sistema Fixo FM-200 extingue incêndios das classes A, B e C, reagindo químicamente com o fogo e as chamas. O sistema será acionado, automaticamente,pelo sistema de detecção e controle sendo associado ao sistema de acionamento remoto e manual. Um dos principais substitutos do Halon, o FM- 200 é largamente utilizado para a proteção contra Incêndios de Centros de Processamento de Dados (CPD), Salas de Mídias, Instalações de Telecomunicações, Salas de Controle, Robôs, Praças de Máquinas de navios, entre outros. FM-200 é um gás inerte, não corrosivo, não combustível e não reagente com a maioria das substâncias. Em se tratando de um agente sintético de chamas, o agente extintor FM-200 não ataca a camada de Ozônio (ODP=0). Este agente é fornecido com certificado emitido pela Dupont, para a aplicação específica de combate a incêndios. Principal substituto do Halotron (sistema para SPK)
  • 76. [Digite aqui] Fundamentos Análise de Risco Conhecer as causas comuns e como prevenir, conhecer os procedimentos de inspeção de incêndio empregado pelo Corpo de Bombeiros Militar. Descrever a Importância da Inspeção Preventiva e Elaboração de Programas e de Relações do Relações do Corpo de Bombeiro. Conhecer os procedimentos de inspeção de edificações residenciais, conforme previsto para o Estadual de Proteção Contra Incêndio e Emergência. Preparar Diagramas ou Croquis para registrar a localização de itens, as operações e planejamento de Combate a Incêndio. Coletar e Registrar informações na forma de Relatório de Inspeção Diária. Conhecer programas de prevenção de Acidentes Pessoais. - Identificar Riscos Especiais de Incêndio e fazer recomendações para sua correção. - Identificar Equipamentos Auxiliares utilizados nos Combates a Incêndio, tais como, Registro de Bombas de Incêndio, Válvulas de Chuveiros, Chuveiros Automáticos (SPRINKLERS), etc. - Inspeção: é o ato de realizar levantamentos de Riscos e de Meios de Combate a Incêndio caso seja necessário, além de fornecer informações ao proprietário. - Prevenção de Incêndio: é o conjunto de providências tomadas para que não ocorra um Incêndio, ou na sua Ocorrência detectá-lo o mais rapidamente, dificultar
  • 77. [Digite aqui] sua propagação e facilitar seu combate ainda no início. A prevenção aborda tanto o aspecto simples (Limpeza do Local), como aspecto complexo (Construção de Medidas Passivas), incluindo a listagem de equipamentos de combate a incêndio de acordo com a classificação de risco de cada edificação, EPI's, EPR'S e EPC's, para prevenção de acidentes. Lembrando que se deve atender a Legislação própria vigente (em Vigor). E quanto melhor a prevenção for feita a possibilidade de surgir um incêndio será menor. Falando em Prevenção e Inspeção: Grandes Incêndios no Brasil 1 Gran Circus Norte Americano Diferente do que muita gente pode pensar, o incêndio que matou mais pessoas na História do Brasil não foi Santa Maria, mas sim em Niterói (RJ ), onde estava instalado o Gran Circus Norte-Americano. Em 17 de Dezembro de 1961, dois dias depois da estréia, mais de 500 pessoas morreram, a maioria crianças.
  • 78. [Digite aqui] Gran Circus Norte Americano 2 Edifício Andraus Em 24 de Fevereiro de 1972, o Edifício Andraus localizado na Avenida São João região Central da Cidade de São Paulo, foi palco de um incêndio de grandes proporções. A tragédia ocorreu devido a uma sobrecarga no sistema elétrico no segundo pavimento, que fez com que o fogo rapidamente se alastrasse consumindo o prédio por completo. Edifício Andraus
  • 79. [Digite aqui] 3 Edifício Joelma Na manhã de 1 de fevereiro de 1974, o Edifício Joelma, localizado na região central de São Paulo, pegou fogo e causou a morte de cerca 188 pessoas, deixando mais de 300 feridos. Até hoje, o incêndio no Edifício Joelma é o terceiro maior no País em número de vítimas, ficando atrás apenas do incêndio no Gran Circus Norte Americano, em 1961 e da tragédia na Boate Kiss em 2013. Edifício Joelma 4 Edifício Andorinha Em fevereiro de 1986, um incêndio no Edifício Andorinhas, no Rio de Janeiro, deixou 21 pessoas mortas e mais de 50 feridas.
  • 80. [Digite aqui] Edificio Andorinhas 5 Boate Kiss O incêndio na Boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa Discoteca da cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de Janeiro de 2013 e foi acusado por um sinalizador disparado no palco em direção ao teto por um integrante da banda que se apresentava o local. A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de 2 centenas de pessoas. O acidente foi considerado a Segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte Americano. tiveram características semelhantes às do ocorrido na Argentina, em 2004, na Discoteca República Cromañón, Classificou- se também como a 5° maior tragédia da História do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de
  • 81. [Digite aqui] maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo. Boate Kis Questionário: 1- O que é combustão completa ? 2- Qual a diferença da combustão completa e Incompleta ? 3- Para que serve o Relatório de Inspeção Diária ? 4- Quais são os equipamentos auxiliares ? 5- O que é combustão espontânea ? 6- Inspeção é ? 7- Qual foi o maior incêndio Nacional ? 8- Quando surgiu o Primeiro Grande Incêndio nacional ? 9- Por conta da Tragédia na Boate Kiss, o que mudou ?
  • 82. [Digite aqui] 10- O que causou o Incêndio no Edifício Joelma ? Pesquisa: Traga um Grande Incêndio, causa, como foi combatido, etc... Área Específica de Risco Da Planta Devemos saber antes de mais nada o Tipo da Edificação a ser analisada, cada tipo de edificação tem um risco em potencial. Tipos de Construção: Devemos nos atentar ao tipo do material usado para a construção da edificação devido ao tempo de ação. Concreto Alvenaria Madeira
  • 83. [Digite aqui] Metal Vidro Tipo de planta Temos vários tipos de planta, devemos conhecê-las para que possamos fazer a Análise da Área de Risco, e seus planos de abandono de área e combate a incêndio. Tipos mais comuns: Planta de Cobertura: a projeção superior da edificação em um plano horizontal. Trata-se do desenho de tudo que enxergamos de cima para baixo, levando em conta o telhado e as informações de acabamentos e, sistema de recolhimento e escoamento das águas pluviais. Planta de corte:Trata-se de um desenho técnico de uma futura construção que se dá a partir de um corte imaginário à altura de 1, 50 m do piso.
  • 84. [Digite aqui] Planta baixa:A planta baixa é um desenho em escala que mostra a relação entre quartos, espaços e características físicas vistas de cima. Uma planta baixa também pode ser chamada de planta de casa, planta arquitetônica, desenho arquitetônico, ou simplesmente planta. Levando em consideração a dimensão para que seja feito um trabalho eficiente caso necessário. Localização A localização da edificação é de muita importância, devemos saber se ao redor temos por exemplo: fábricas com produtos químicos, depósito de gás de cozinha etc. Saber se temos nas proximidades hospitais, Corpo de Bombeiro Militar, Base da PM,etc.
  • 85. [Digite aqui] Áreas de Risco Específico Área de risco específico dentro das edificações é onde se encontra alguns riscos em potencial, como: Caldeiras: As caldeiras a vapor constituem ponto crítico da infraestrutura do processo de produção nas indústrias em geral. Por esse motivo, necessitam de atenção especial quanto a inspeções e procedimentos de segurança, para que não haja riscos de acidentes e perdas para a organização e todos os envolvidos. NR 13.O intuito é dispor de medidas de segurança com efeito de evacuação do edifício e eficiência das operações de controle e resgate das vítimas, através do alerta e conscientização dos trabalhadores de que os riscos como explosões e incêndios podem acontecer a qualquer momento nestes locais de trabalho. Cabine Primária: As cabines primárias de força, por abrigarem equipamentos de alta tensão, devem estar sob total segurança. Desde segurança para entrada de energia como para manutenção. As manutenções devem ser feitas somente por pessoal autorizado. Questões de possíveis incêndios, causados por fechamento de curtos-circuitos e outros distúrbios da rede elétrica também devem ser considerados. entre outros... Análise de Área de Risco O que é Risco? É a probabilidade de insucesso de determinado empreendimento, probabilidade de perigo, ameaça física para o homem e ou para o meio ambiente, acontecimento eventual, incerto cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados. É a relação entre a Probabilidade e a Consequência. Um Risco de Incêndio pode ser definido como uma condição onde na ocorrência de
  • 86. [Digite aqui] um incêndio e o aumento de sua proporção. O Decreto 63.911/2018 10 de Dezembro de 2018. Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios nas Edificações e Áreas de Risco no Estado de São Paulo, e dá providências correlatas. Temos alguns tipos de Riscos : Risco Comum : existe em qualquer edificação ou área de risco, como por exemplo fios desencapados. No Risco Comum encontramos os Riscos Pessoais, abrange hábitos das pessoas que moram, trabalham ou visitam a edificação. Risco Especial: é o risco existente na edificação, que pode surgir no processo, operação ou utilização do material. Exemplo : fábricas de tintas, uso de ácidos, manipulação com derivados de petróleo. Risco Específico: quando em virtude de suas características, exige uma proteção diferente das utilizadas no restante da ocupação,como por exemplo: cabine primária, casa de caldeiras, gerador, tanques de combustível e casa de máquinas de elevadores. Risco Iminente: Possibilidade de ação de um sinistro que requer ação imediata, exemplo: produtos explosivos e radioativos. Risco Isolado: é quando o risco existe, porém as medidas de proteção são feitas por exemplo com distanciamento de fachadas, ou extravasamento de produto para áreas externas ao risco, Exemplo:posto de gasolina. Etapas de uma Análise de Risco Definição do Sistema Objetivos e Escopo --------Identificação dos Cenários de Acidentes------ Frequêquencia Frequência do evento iniciador Indisponibilidade Dos Sistemas de Proteção Frequência dos Cenários do Acidente Consequências Efeitos Físicos Vulnerabilidade Consequências Avaliação dos Riscos Riscos Aceitáveis
  • 87. [Digite aqui] Sim Não Programas de Gerenciamento Medidas de Redução de de Riscos Riscos Análise de Risco Descrição da Planta Planta: Identificar o tipo de planta. Localização: Identificar o tipo de localização se urbana ou rural, endereço característica da vizinhança, distância do Corpo de Bombeiro e meios de ajuda externa. Construção: Indicar o tipo, como alvenaria, concreto etc. Dimensões: Indicar o tipo de ocupação de acordo com a tabela 1 da ABNT NBR 14.276/ 1999. População: Indicar a população fixa e flutuante e suas características. Características de Funcionamento: Indicar os horários e turnos de trabalho, os dias e horários fora do expediente de funcionamento e as demais características de planta. Pessoas Portadoras de Deficiência: Indicar o número de pessoas e suas localizações na planta. Riscos Específicos Inerentes a Atividades:Detalhar todos os riscos existentes (exemplo: cabine primária,caldeira, equipamentos, cabine de pintura, etc ...). Recursos Humanos: Indicar o número de membros da Brigada de Incêndio, de Bombeiro Profissional Civil e de Corpo de Bombeiros e outros meios de ajuda externa. Recursos Materiais: Indicar equipamentos existentes (exemplo: extintores portáteis, hidrantes, iluminação de emergência,alarme de incêndio, escada enclausurada, porta corta fogo, etc..). Rotas de Fuga: Indicar as rotas de fuga e os pontos de encontro,mantendo-os sinalizados e desobstruídos. Questionário: 1- O que é Área de Risco? 2- O que é considerado Risco Especial? 3- Quais tipos de Planta temos? 4- Dê exemplos de Área Específica de Risco? 5- O que é Risco? 6- A localização é importante por qual motivo? 7- Qual Decreto Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio? 8- O que são recursos humanos e materiais? 9- Risco comum? 10- Risco iminente?
  • 88. [Digite aqui] Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco do Estado de São Paulo Instrução Técnica n° 14/2019 Utilizada para estabelecer valores característicos de carga de incêndio nas edificações e áreas de risco, conforme a ocupação e uso específico. Está IT serve para classificar e determinar o nível de exigência das medidas de segurança contra incêndio, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edificações e áreas de Risco do Estado de São Paulo, Decreto n° 63.911. Referências Normativas NBR 14.432 Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações - Procedimentos. Liga Federal De Combate a Incêndio da Áustria TRVB - 126 - 1987. Despacho n° 2074/2009 do Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil de Portugal. Real Decreto n° 2267/2004 da Espanha European Committee for Standardization. Eurocode 1 - ENV. Definições IT 03 Terminologia de Segurança Contra Incêndio. O que é Carga de incêndio? é a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive revestimentos, paredes, divisórias, pisos, tetos, etc. O que é Carga de Incêndio Específica? É o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso do espaço considerado, expresso em megajoules (MJ) por metro quadrado (M 2 ). Método de Cálculo Determinístico: é o método de cálculo baseado no prévio conhecimento da quantidade e qualidade de materiais existentes na edificação em estudo. Este você fará um cálculo matemático, pegará cada material deste ambiente para saber seu peso em quilograma, após saber o quilograma irá multiplicar pela energia calorífica deste material e dividir pelo metro
  • 89. [Digite aqui] quadrado do piso. Método de Cálculo Probabilístico: é o cálculo baseado em resultados estatísticos do tipo de atividade exercida na edificação em estudo. Este tem em tabelas a probabilidade de incêndio de acordo com a carga de cada local. Exemplo: Galpão de tecidos.
  • 90. [Digite aqui] Decreto Estadual 63.911/18,10 de dezembro - Regulamento de Segurança Contra incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo.