SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
Química
Analítica
• Análise química
Introdução
Aplicação de processos para identificar e/ou
quantificar uma substância, ou os componentes de
uma mistura ou, ainda, para determinar a estrutura
de compostos.
Introdução
Análise sensorial
Qualitativa Quantitativa
Introdução
Análise química
Qualitativa Quantitativa
Revela a identidade
dos elementos e
compostos de uma
amostra
Indica a quantidade de
cada substância
presente em uma
amostra
Introdução
Marcha Analítica de
cátions e ânions
Gravimetria
Volumetria
Cromatografia
Análise Instrumental
Técnicas instrumentais usadas em Quali e Quanti
Introdução
1º Teste Analítico
O objetivo do teste era detectar
sulfato de ferro(II) em acetato de
cobre(II) e consistia em tratar uma tira de
papiro embebida em extrato de noz de
galha com a solução sob exame.
Se a tira adquirisse a cor preta,
indicava presença de ferro. A substância
ativa é o tanino que consiste numa mistura
de poliésteres do ácido gálico com
açúcares (glicosídeos).
Histórico
• Plínio Secundus (70 d.C.)
Fe2+
Cu2+
Introdução
Os testes desenvolvidos até o começo do
século XX constituíram o que se conhece como
macroanálise.
Envolviam procedimentos demorados,
trabalhosos e deixavam muito a desejar quanto à
sensibilidade dos testes utilizados.
Histórico
Introdução
A teoria da análise qualitativa representa um
estudo do comportamento de íons em solução
aquosa, ou seja, leis e teorias que se referem à
várias formas de equilíbrio que podem existir em
solução aquosa.
Química Analítica Qualitativa
A Identificação dos íons
Reações químicas
Precipitados
Reações coloridas
(formação de complexos)
Liberação de gás
Introdução
Ao realizar-se qualquer reação analítica, é necessário
criar-se determinadas condições para seu desenvolvimento,
caso contrário o resultado não será satisfatório.
• Conceitos importantes
Química Analítica Qualitativa
Condicionamento do meio
Visa melhorar a sensibilidade dos métodos
para a identificação de íons em amostras
Ajuste de pH
Uso de solução tampão
Adição de solvente
orgânico
Adição de ligante
(complexante)
Aquecimento
Variação na concentração
dos reagentes
Classificação dos Métodos
Analíticos Qualitativos
Podem ser Classificados quanto à:
Quantidade de substância
Macroanálise: 250 mL, tubo de ensaio grande, precipitação em
grande quantidade
Microanálise: 100 vezes menor que a quantidade usada em
Macroanálise
Semimicroanálise: 10-20 vezes menor que a quantidade usada
em Macroanálise
Estado Físico da amostra
Via seca: amostra no estado sólido
Via úmida: amostra em solução aquosa
Introdução
Classificação dos Métodos
Analíticos Qualitativos
Semimicroanálise: 10-20 vezes menor que
a quantidade usada em Macroanálise
Via seca: amostra no
estado sólido
Via úmida: amostra em
solução aquosa
Testes de Chama Marcha Analítica
Introdução
Marcha Analítica
As marchas analíticas são esquemas de
procedimentos usados para separação e a identificação
dos cátions que são separados em grupos analíticos.
Os cátions são divididos em 5 grupos, cada uma
dos quais tem um reagente precipitante que forma
compostos insolúveis com todos os cátions desse
grupo em particular.
Química Analítica Quantitativa
Introdução
• Gravimetria
Tem execução laboriosa e lenta, porém de elevada exatidão (erro +/- 0,1 %)
Constituinte
precipitação
Precipitado
Reagente
Filtração
Lavagem do ppt
Incineração
Calcinação Quantificação
Pesagem
Abertura da
amostra
Introdução
Introdução
Métodos Analíticos
• Análise gravimétrica
A massa de um determinado produto é usada
para calcular a quantidade do analito presente na
amostra.
Precipitação
Seletiva
Dependência
Kps
Introdução
• Análise Titrimétrica (Volumétrica)
Trata-se a substância a ser determinada
com um reagente adequado, adicionado na
forma de uma solução padronizada, e
determina-se o volume de solução
necessária para completar a reação.
-Titulação ácido-base
- Titulação por precipitação
- Titulação Redox
- Titulação por complexação
Métodos Analíticos
Introdução
• Titulação ácido-base
-Titulação Ácido forte/Base forte
- Titulação Ácido fraco/Base forte
- Titulação Base fraca/Ácido forte
- Titulação Base fraca/Ácido fraco
Faz-se reagir um ácido com uma
base para que se atinja o ponto de
equivalência.
À medida que é adicionado o
titulante ao titulado, o pH da solução vai
variar, sendo possível construir um
gráfico desta variação, ao qual se dá o
nome de curva de titulação.
Métodos Analíticos
• Indicadores ácido-base
HIn H+ + In-
Substâncias que mudam de cor em função do pH da
solução.
De acordo com a teoria de Bronsted-Lowry podem ser
considerados como um par conjugado ácido-base.
Forma ácida
(cor específica)
Forma básica
(cor específica)
Ponto de Viragem: [In-] = [HIn]
Faixa de Viragem: pH = pKIn +/- 1
• Indicadores ácido-base
 Observe:
18
Fatos Experimentais
 Observe:
19
A maioria dos indicadores usados em laboratório
são artificiais; porém, alguns são encontrados na
natureza, como o tornassol, que é extraído de
certos liquens. No nosso dia-a-dia, encontramos
esses indicadores presentes em várias espécies:
no repolho roxo, na beterraba, nas pétalas de
rosas vermelhas, no chá-mate, nas amoras etc.,
sendo sua extração bastante fácil.
Indicadores são substâncias que revelam a presença de íons H +
e de íons OH - numa solução, porque mudam de cor na
presença de H + e de OH - . Dá para saber se existem íons H +
ou íons OH - pela cor do indicador.
Indicadores Ácido-Base
 Indicadores de Laboratório:
20
O tornossol é extraído de certos liquens. Liquens são formas
de vida formadas pela associação entre algas e fungos.
Indicadores Ácido-Base
21
Ácidos Bases
Sabor
azedo
Sabor
adstringente
Torna rósea
Tornassol
Torna azul
Tornassol
Reage com
metais
liberando H2
Reage com ácido
formando sal e
água
Conceitução de ácidos e bases
Definição operacional ácidos e bases
HCl
gás
22
Conceitução de ácidos e bases
Ácidos, bases e a condutividade elétrica
Já que as soluções de
NaOH e HCl conduzem
corrente elétrica,
concluímos que nelas
devem existir cargas
elétricas livres para se
movimentar . Que cargas
são essas?
NaOH é um
composto
iônico
HCl é um
composto
molecular
No NaOH sólido
há íons, mas não
estão livres para
se movimentar
No HCl gasoso não
há cargas livres para
conduzir a corrente
elétrica
NaOH
Conceitução de ácidos e bases
Bases sofrem dissociação iônica
23
Conceitução de ácidos e bases
Ácidos sofrem ionização
24
25
Experiência
Considere a figura ao lado:
Determine a cor que a solução
de repolho roxo apresentará na
presença de:
a) suco de laranja;
b) soda cáustica;
c) soda limonada;
d) leite de magnésia;
e) vinagre;
f) Ajax.
RESPOSTA
V
VA
V
VA
V
VA
26
Segundo Arrhenius...
HCl(g) H+(aq) + Cl -(aq)
H2SO4(l) 2 H+(aq) + SO4
-2(aq)
H3PO4(l) 3 H+(aq) + PO4
-3(aq)
Observe:
... ácido é todo composto que, dissolvido em
água, origina H+ (H3O+) como único cátion (o
ânion varia de ácido p/ ácido).
Moléculas de cloreto de hidrogênio gasoso, ao
se dissolverem em água, originam íons H+ e Cl-
em solução aquosa
H2O
H2O
H2O
Conceituação de ácidos e bases
Conceito ácido-base de Arrhenius
27
Atualmente, sabemos que o íon H+ não é estável. Ele se une a uma
molécula de água, originando o H3O+ (hidroxônio ou hidrônio).
H
átomo de hidrogênio
(1 próton; 1 elétron)
perde o elétron...
H+
cátion hidrogênio
(1 próton)
une-se à água...
H3O+
cátion hidroxônio,
ou hidrônio.
O
H
H
H+
H
+
O
H
H
Nenhum elétron
Conceitução de ácidos e bases
Conceito ácido-base de Arrhenius
2. (UFCE) O esquema a seguir mostra a aparelhagem que pode
ser utilizada para testar a força dos ácidos:
Em qual das soluções, todas com mesma concentração e
temperatura, a lâmpada apresenta maior brilho?
RESPOSTA
28
Vamos Praticar
a) HF
b) H2S
c) H3PO4
d) H4SiO4
e) HNO3
3. (Cesgranrio-RJ — mod.) Com base na tabela de graus de
ionização apresentada a seguir, indique a ordem crescente da força
dos ácidos.
RESPOSTA 29
Vamos Praticar
HCN < HF < H3PO4 < H2SO4 < HCl
30
Segundo Arrhenius...
... Base é todo composto que, dissolvido em
água, origina OH- como único ânion (o cátion
varia de base para base).
Observe:
NaOH(s) Na+(aq) + OH -(aq)
Ca(OH)2(s) Ca2+(aq) + 2OH-(aq)
Al(OH)3(s) Al3+(aq) + 3OH-(aq)
Hidróxido de sódio sólido se dissolve em água
produzindo íons Na+ e OH- em solução aquosa
H2O
H2O
H2O
Conceituação de ácidos e bases
Conceito ácido-base de Arrhenius
31
Bases
Saiba mais
ÁLCALI = BASE (substantivo, origem árabe al-qali
= “a cinza”)
ALCALINO = BÁSICO (adjetivo, origem árabe)
As cinzas, em contato com a água, produzem KOH. Na
foto, vemos cinza jogada em água contendo
fenolftaleína. O indicador adquire cor rósea,
evidenciando que o meio fica básico.
ATENÇÃO
• Não manipule cinzas
com as mãos
desprotegidas nem leve
à boca ou aos olhos.
• Elas têm caráter alcalino
e efeito corrosivo sobre
a pele, mucosa e olhos
32
Bases
Amônia (NH3): uma base diferente
Hidroxila –
íon
característico
das bases
Não confunda amônia
com amônio!
Amônia (molécula) Amônio (íon positivo)
Ao contrário das demais bases, que sofrem dissociação iônica,
ex.: NaOH, KOH, Ca(OH)2; a amônia (composto molecular)
sofre ionização quando é dissolvida em água.
Nas condições
ambientes é um
gás de cheiro
forte e irritante
33
Constante de Ionização:
Ka e Kb
Como vimos anteriormente, a água sofre um processo de auto-ionização,
produzindo íons hidrônios e hidróxidos. Quantitativamente, podemos
descrever o processo como:
H2O + H2O H3O+ + HO- Kw=
Kw = constante de ionização da água = [H3O+].[OH-]
a 25oC, Kw = 1,008 x 10-14 M
Para:
ácidos Ka: Constante de ionização do ácido
bases Kb: constante de ionização da base
   
 2
2
3
O
H
OH
O
H 


   
 2
2
3
O
H
OH
O
H 


34
Escala de pH
A escala de “pH”, em que “p” significa potencial e “H” hidrogênio,
consiste numa escala logarítmica para exprimir a acidez ou
alcalinidade de uma solução.
Quanto maior for o caráter ácido da solução, menor será o valor do pH.
Solução ácida:
pH < 7
[H3O+] e > 10-7 mol/L
[OH-] e < 10-7 mol/L
Solução básica:
pH > 7
[H3O+] e < 10-7 mol/L
[OH-] e > 10-7 mol/L
35
Calculando pH e pOH
Os químicos encontraram uma forma de expressar tanto a [OH-] como a [H+] em números decimais
positivos, que variam de 0 a 14. Estes números são chamados de pOH e pH da solução, e são
definidos como o negativo do logarítimo de base 10 da concentração do íon na solução.
pH = -log[H+]
pOH = -log[OH-]
Como, em água pura, a [OH-]=[H3O+]=1x10-7, tanto o pH como o pOH tem o valor de 7
para a água pura a 25oC.
Em geral, pX = -logX
Desta forma, temos que X = 10-pX.
Esta informação é muito útil... usaremos a seguir! A expressão do Kw pode ser reescrita
em termos de pH e pOH; basta aplicar -log dos dois lados da equação, e teremos:
pH + pOH = pKw
pH + pOH = 14
Devemos lembrar desta relação, pois ela é extremamente útil nos cálculos de pH ou pOH
de soluções.
(FMU/Fiam-SP) Para combater a acidez estomacal causada pelo
excesso de ácido clorídrico, costuma-se ingerir um antiácido. Das
substâncias abaixo, encontradas no cotidiano das pessoas, a mais
indicada para combater a acidez é:
RESPOSTA 36
Vamos Praticar
a) refrigerante
b) suco de laranja
c) água com limão
d) vinagre
e) leite de magnésia
(FUA-AM) Analise a alternativa correta que indica uma das substâncias
ativas contidas no medicamento “aziran”, usado para neutralizar a
hiperacidez estomacal:
RESPOSTA
37
Vamos Praticar
a) Hidróxido de sódio
b) Ácido clorídrico
c) Ácido sulfúrico
d) Hidróxido de alumínio
e) Ácido cítrico
Qual o valor do pH de uma solução aquosa de ácido bromídrico (HBr) a
0,001 mol/L a 25ºC?
RESPOSTA
38
Vamos Praticar
a) 1
b) 0,001
c) 10-3
d) 3
e) 11
Complete o quadro a seguir:
39
Vamos Praticar
Solução a
25ºC
[H+] [OH-] pH pOH
Ácida ou
básica?
HI a 0,01
mol/L
Ácido
sulfúrico
10-1
Suco de
uva
4
KOH 10-3
NH4OH 5
Química Analítica Clássica
Titulometria
A titulometria inclui um grupo de métodos
analíticos clássicos baseados na medição de uma
quantidade de um reagente de concentração
exatamente conhecida que é necessária para reagir
completamente com o analito.
Química Analítica Clássica
Titulometria volumetria ou Volumetria
A titulometria volumétrica ou volumetria corresponde a
um tipo de titulometria na qual o volume de uma solução de
concentração exatamente conhecida, que é necessária para
reagir completamente com o analito, é medido.
Envolve a medida do volume de uma solução padrão
necessário para reagir essencial e completamente com o
analito.
Química Analítica Clássica
Titulometria volumétrica ou Volumetria
 Solução padrão de NaOH
(concentração exatamente
conhecida) ou titulante.
 O volume gasto será medido
na bureta.
Exemplo: titulação de H2SO4 com NaOH
 Solução de H2SO4 (concentração
desconhecida do analito).
 O volume conhecido (medido
com pipeta volumétrica).
T
I
T
U
L
A
Ç
Ã
O
Química Analítica Clássica
Titulometria volumétrica ou Volumetria
Quais características principais são importantes para
que uma reação seja utilizada em titulometria?
1. Deve ser uma reação simples que possa ser expressa
por meio de uma equação química, ou seja, o analito
deve reagir completamente com a solução titulante, em
proporções estequiométricas ou equivalentes.
Química Analítica Clássica
Titulometria volumétrica ou Volumetria
Quais características principais são importantes para
que uma reação seja utilizada em titulometria?
2. A reação de ser rápida em termos de cinética química,
característica que as soluções de ácidos e bases fortes
possuem.
Química Analítica Clássica
Titulometria volumétrica ou Volumetria
Quais características principais são importantes para
que uma reação seja utilizada em titulometria?
3. No ponto de equivalência deve haver alguma
alteração física ou química que possa ser facilmente
identificada. O uso de indicadores é bastante comum
para facilitar a identificação do ponto de equivalência ou
final.
Química Analítica Clássica
Titulometria volumétrica ou Volumetria
Classificação das reações químicas em titulometria
volumétrica
1. Reações de neutralização: entre ácidos e bases
Ex: NaOH e HCl
2. Reações de precipitação: entre íons que formam
precipitados.
Ex: íon prata e íon cloreto formando AgCl(s)
3. Reações de oxirredução
Ex: determinação de hipoclorito com tiosulfato de
sódio
4. Reações de formação de complexos
Ex: determinação de cálcio com EDTA
Química Analítica Clássica
O que é titulação?
A titulação é um processo no qual a solução padrão é
adicionada lenta e cuidadosamente à solução contendo o analito
até que a reação química esteja completa, ou seja, momento em
que o analito foi completamente consumido, reagiu
completamente.
Titulometria volumétrica ou Volumetria
Química Analítica Clássica
Como sabemos em que momento a reação entre a
solução padrão e a solução contendo o analito
ocorreu de forma completa?
Quando o ponto de equivalência é atingido.
O ponto de equivalência é o momento em que a titulação
está concluída. É o ponto final teórico ou estequimétrico da
titulação.
OBS: não conseguimos determinar o ponto de equivalência
de uma titulação, mas podemos estimar sua posição no tempo de
reação pela observações de algumas alterações na solução que
contém o analito.
Química Analítica Clássica
Como sabemos que uma determinada reação
atingiu o ponto final?
O ponto final é definido no momento em que ocorrem
alterações perceptíveis na solução que contém o analito, ou
seja, na solução que está sendo titulada, mudanças que estão
associadas à condição de equivalência química. São exemplos:
 Alteração de coloração
 Turvação
 Formação de precipitados
Química Analítica Clássica
Identificação do ponto final
É usual a adição de reagentes auxiliares que
facilitam a percepção do ponto final. Tais reagentes em
titulometria volumétrica são chamados de indicadores.
Em geral, os indicadores evidenciam alterações de
cor quando atingido o ponto final.
FeCl3 + SCN-  FeSCN2-
incolor vermelho
Indicador
Química Analítica Clássica
Identificação do ponto final
Outros recursos podem ser utilizados para identificar o
ponto de equivalência em titulometria, quando não se dispõe
de um indicador apropriado, medindo alterações de:
1. Diferença de potencial elétrico titulação potenciométrica;
2. Condutividade elétrica titulação condutimétrica;
3. Corrente elétrica titulação amperométrica;
4. Absorbância de um composto titulação espectrofotométrica.
Química Analítica Clássica
Química Analítica Clássica
Cálculos volumétricos
Equações importantes
1) nA = mA / MMA
onde: nA = número de mols
mA = massa da substância química
MMA = massa molar da substância química
2) M1V1 = M2V2
onde: M = molaridade das soluções
V = volumes de cada solução, respectivamente.
Química Analítica Clássica
Cálculos volumétricos
Equações importantes
3) nA = CA x VA
onde: nA = número de mols
CA = concentração da solução
VA = volume da solução
4) Fator estequiométrico - exemplo
Na2 CO3 ↔ 2Na+ + CO3
2-
(um mol de carbonato de sódio para dois
mols de íon sódio).
Química Analítica Clássica
Cálculos volumétricos
Exercícios
A) Descrever a preparação de 2,0 L de AgNO3 0,05 mol L-1 a partir do
reagente sólido de grau padrão primário. MMAgNO3 = 169,87 g mol -1 .
B) Uma solução 0,01 mol L-1 é necessária para calibrar um fotômetro de
chama. Descrever como 500 mL dessa solução devem ser preparados a partir de
carbonato de sódio (Na2CO3). MM = 105,99 g mol-1.
C) A partir da solução obtida no item B), como você deve preparar uma
solução padrão que seja 0,005 mol L-1, 0,002 mol L-1 e 0,001 mol L-1 em Na+?

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Análise química - Química analítica e química instrumental

O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasO produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasRobson Ricards
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidosLéo Morais
 
Aula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula práticaAula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula práticaCARLOSEDUARDOSALESDA
 
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bomÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bomRamalhoVasconcelos2
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido baseFersay
 
Aula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasAula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasNai Mariano
 
Newton gostava de ler - Sintra - Módulo III
Newton gostava de ler - Sintra - Módulo IIINewton gostava de ler - Sintra - Módulo III
Newton gostava de ler - Sintra - Módulo IIIbibsintra
 
Avaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da águaAvaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da águaSafia Naser
 
Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)
Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)
Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)guiribeiro0210
 
Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Celestino Silva
 
Reações químicas 8º ano, 2014 2015
Reações químicas 8º ano, 2014 2015Reações químicas 8º ano, 2014 2015
Reações químicas 8º ano, 2014 2015anabela explicaexplica
 
Identificação sistematica de compostos orgânicos
Identificação sistematica de compostos orgânicosIdentificação sistematica de compostos orgânicos
Identificação sistematica de compostos orgânicosSayonara Caribé
 

Semelhante a Análise química - Química analítica e química instrumental (20)

Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasO produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
 
Slides ácidos e bases
Slides ácidos e basesSlides ácidos e bases
Slides ácidos e bases
 
APOSTILA - COMPOSTOS INORGÂNICOS
APOSTILA - COMPOSTOS INORGÂNICOSAPOSTILA - COMPOSTOS INORGÂNICOS
APOSTILA - COMPOSTOS INORGÂNICOS
 
Reações ácido base
Reações ácido baseReações ácido base
Reações ácido base
 
áCido carboxílico-3a3
áCido carboxílico-3a3áCido carboxílico-3a3
áCido carboxílico-3a3
 
Aula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula práticaAula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula prática
 
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bomÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
ÁCIDOS E BASES completo em PFf material muito bom
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido base
 
Revisão Química - enem 2009
Revisão Química - enem 2009Revisão Química - enem 2009
Revisão Química - enem 2009
 
Funções químicas_ São Roque
Funções químicas_ São RoqueFunções químicas_ São Roque
Funções químicas_ São Roque
 
Aula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasAula Funções Inorgânicas
Aula Funções Inorgânicas
 
Lista 10 2014
Lista  10   2014Lista  10   2014
Lista 10 2014
 
Newton gostava de ler - Sintra - Módulo III
Newton gostava de ler - Sintra - Módulo IIINewton gostava de ler - Sintra - Módulo III
Newton gostava de ler - Sintra - Módulo III
 
Avaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da águaAvaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da água
 
Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)
Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)
Trabalho bioquímica (o líquido que muda de cor)
 
Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014
 
Reações químicas 8º ano, 2014 2015
Reações químicas 8º ano, 2014 2015Reações químicas 8º ano, 2014 2015
Reações químicas 8º ano, 2014 2015
 
Identificação sistematica de compostos orgânicos
Identificação sistematica de compostos orgânicosIdentificação sistematica de compostos orgânicos
Identificação sistematica de compostos orgânicos
 

Análise química - Química analítica e química instrumental

  • 2. • Análise química Introdução Aplicação de processos para identificar e/ou quantificar uma substância, ou os componentes de uma mistura ou, ainda, para determinar a estrutura de compostos. Introdução Análise sensorial Qualitativa Quantitativa
  • 3. Introdução Análise química Qualitativa Quantitativa Revela a identidade dos elementos e compostos de uma amostra Indica a quantidade de cada substância presente em uma amostra Introdução Marcha Analítica de cátions e ânions Gravimetria Volumetria Cromatografia Análise Instrumental Técnicas instrumentais usadas em Quali e Quanti
  • 4. Introdução 1º Teste Analítico O objetivo do teste era detectar sulfato de ferro(II) em acetato de cobre(II) e consistia em tratar uma tira de papiro embebida em extrato de noz de galha com a solução sob exame. Se a tira adquirisse a cor preta, indicava presença de ferro. A substância ativa é o tanino que consiste numa mistura de poliésteres do ácido gálico com açúcares (glicosídeos). Histórico • Plínio Secundus (70 d.C.) Fe2+ Cu2+
  • 5. Introdução Os testes desenvolvidos até o começo do século XX constituíram o que se conhece como macroanálise. Envolviam procedimentos demorados, trabalhosos e deixavam muito a desejar quanto à sensibilidade dos testes utilizados. Histórico
  • 6. Introdução A teoria da análise qualitativa representa um estudo do comportamento de íons em solução aquosa, ou seja, leis e teorias que se referem à várias formas de equilíbrio que podem existir em solução aquosa. Química Analítica Qualitativa A Identificação dos íons Reações químicas Precipitados Reações coloridas (formação de complexos) Liberação de gás
  • 7. Introdução Ao realizar-se qualquer reação analítica, é necessário criar-se determinadas condições para seu desenvolvimento, caso contrário o resultado não será satisfatório. • Conceitos importantes Química Analítica Qualitativa Condicionamento do meio Visa melhorar a sensibilidade dos métodos para a identificação de íons em amostras Ajuste de pH Uso de solução tampão Adição de solvente orgânico Adição de ligante (complexante) Aquecimento Variação na concentração dos reagentes
  • 8. Classificação dos Métodos Analíticos Qualitativos Podem ser Classificados quanto à: Quantidade de substância Macroanálise: 250 mL, tubo de ensaio grande, precipitação em grande quantidade Microanálise: 100 vezes menor que a quantidade usada em Macroanálise Semimicroanálise: 10-20 vezes menor que a quantidade usada em Macroanálise Estado Físico da amostra Via seca: amostra no estado sólido Via úmida: amostra em solução aquosa
  • 9. Introdução Classificação dos Métodos Analíticos Qualitativos Semimicroanálise: 10-20 vezes menor que a quantidade usada em Macroanálise Via seca: amostra no estado sólido Via úmida: amostra em solução aquosa Testes de Chama Marcha Analítica
  • 10. Introdução Marcha Analítica As marchas analíticas são esquemas de procedimentos usados para separação e a identificação dos cátions que são separados em grupos analíticos. Os cátions são divididos em 5 grupos, cada uma dos quais tem um reagente precipitante que forma compostos insolúveis com todos os cátions desse grupo em particular.
  • 12. Introdução • Gravimetria Tem execução laboriosa e lenta, porém de elevada exatidão (erro +/- 0,1 %) Constituinte precipitação Precipitado Reagente Filtração Lavagem do ppt Incineração Calcinação Quantificação Pesagem Abertura da amostra Introdução
  • 13. Introdução Métodos Analíticos • Análise gravimétrica A massa de um determinado produto é usada para calcular a quantidade do analito presente na amostra. Precipitação Seletiva Dependência Kps
  • 14. Introdução • Análise Titrimétrica (Volumétrica) Trata-se a substância a ser determinada com um reagente adequado, adicionado na forma de uma solução padronizada, e determina-se o volume de solução necessária para completar a reação. -Titulação ácido-base - Titulação por precipitação - Titulação Redox - Titulação por complexação Métodos Analíticos
  • 15. Introdução • Titulação ácido-base -Titulação Ácido forte/Base forte - Titulação Ácido fraco/Base forte - Titulação Base fraca/Ácido forte - Titulação Base fraca/Ácido fraco Faz-se reagir um ácido com uma base para que se atinja o ponto de equivalência. À medida que é adicionado o titulante ao titulado, o pH da solução vai variar, sendo possível construir um gráfico desta variação, ao qual se dá o nome de curva de titulação. Métodos Analíticos
  • 16. • Indicadores ácido-base HIn H+ + In- Substâncias que mudam de cor em função do pH da solução. De acordo com a teoria de Bronsted-Lowry podem ser considerados como um par conjugado ácido-base. Forma ácida (cor específica) Forma básica (cor específica) Ponto de Viragem: [In-] = [HIn] Faixa de Viragem: pH = pKIn +/- 1
  • 19.  Observe: 19 A maioria dos indicadores usados em laboratório são artificiais; porém, alguns são encontrados na natureza, como o tornassol, que é extraído de certos liquens. No nosso dia-a-dia, encontramos esses indicadores presentes em várias espécies: no repolho roxo, na beterraba, nas pétalas de rosas vermelhas, no chá-mate, nas amoras etc., sendo sua extração bastante fácil. Indicadores são substâncias que revelam a presença de íons H + e de íons OH - numa solução, porque mudam de cor na presença de H + e de OH - . Dá para saber se existem íons H + ou íons OH - pela cor do indicador. Indicadores Ácido-Base
  • 20.  Indicadores de Laboratório: 20 O tornossol é extraído de certos liquens. Liquens são formas de vida formadas pela associação entre algas e fungos. Indicadores Ácido-Base
  • 21. 21 Ácidos Bases Sabor azedo Sabor adstringente Torna rósea Tornassol Torna azul Tornassol Reage com metais liberando H2 Reage com ácido formando sal e água Conceitução de ácidos e bases Definição operacional ácidos e bases
  • 22. HCl gás 22 Conceitução de ácidos e bases Ácidos, bases e a condutividade elétrica Já que as soluções de NaOH e HCl conduzem corrente elétrica, concluímos que nelas devem existir cargas elétricas livres para se movimentar . Que cargas são essas? NaOH é um composto iônico HCl é um composto molecular No NaOH sólido há íons, mas não estão livres para se movimentar No HCl gasoso não há cargas livres para conduzir a corrente elétrica NaOH
  • 23. Conceitução de ácidos e bases Bases sofrem dissociação iônica 23
  • 24. Conceitução de ácidos e bases Ácidos sofrem ionização 24
  • 25. 25 Experiência Considere a figura ao lado: Determine a cor que a solução de repolho roxo apresentará na presença de: a) suco de laranja; b) soda cáustica; c) soda limonada; d) leite de magnésia; e) vinagre; f) Ajax. RESPOSTA V VA V VA V VA
  • 26. 26 Segundo Arrhenius... HCl(g) H+(aq) + Cl -(aq) H2SO4(l) 2 H+(aq) + SO4 -2(aq) H3PO4(l) 3 H+(aq) + PO4 -3(aq) Observe: ... ácido é todo composto que, dissolvido em água, origina H+ (H3O+) como único cátion (o ânion varia de ácido p/ ácido). Moléculas de cloreto de hidrogênio gasoso, ao se dissolverem em água, originam íons H+ e Cl- em solução aquosa H2O H2O H2O Conceituação de ácidos e bases Conceito ácido-base de Arrhenius
  • 27. 27 Atualmente, sabemos que o íon H+ não é estável. Ele se une a uma molécula de água, originando o H3O+ (hidroxônio ou hidrônio). H átomo de hidrogênio (1 próton; 1 elétron) perde o elétron... H+ cátion hidrogênio (1 próton) une-se à água... H3O+ cátion hidroxônio, ou hidrônio. O H H H+ H + O H H Nenhum elétron Conceitução de ácidos e bases Conceito ácido-base de Arrhenius
  • 28. 2. (UFCE) O esquema a seguir mostra a aparelhagem que pode ser utilizada para testar a força dos ácidos: Em qual das soluções, todas com mesma concentração e temperatura, a lâmpada apresenta maior brilho? RESPOSTA 28 Vamos Praticar a) HF b) H2S c) H3PO4 d) H4SiO4 e) HNO3
  • 29. 3. (Cesgranrio-RJ — mod.) Com base na tabela de graus de ionização apresentada a seguir, indique a ordem crescente da força dos ácidos. RESPOSTA 29 Vamos Praticar HCN < HF < H3PO4 < H2SO4 < HCl
  • 30. 30 Segundo Arrhenius... ... Base é todo composto que, dissolvido em água, origina OH- como único ânion (o cátion varia de base para base). Observe: NaOH(s) Na+(aq) + OH -(aq) Ca(OH)2(s) Ca2+(aq) + 2OH-(aq) Al(OH)3(s) Al3+(aq) + 3OH-(aq) Hidróxido de sódio sólido se dissolve em água produzindo íons Na+ e OH- em solução aquosa H2O H2O H2O Conceituação de ácidos e bases Conceito ácido-base de Arrhenius
  • 31. 31 Bases Saiba mais ÁLCALI = BASE (substantivo, origem árabe al-qali = “a cinza”) ALCALINO = BÁSICO (adjetivo, origem árabe) As cinzas, em contato com a água, produzem KOH. Na foto, vemos cinza jogada em água contendo fenolftaleína. O indicador adquire cor rósea, evidenciando que o meio fica básico. ATENÇÃO • Não manipule cinzas com as mãos desprotegidas nem leve à boca ou aos olhos. • Elas têm caráter alcalino e efeito corrosivo sobre a pele, mucosa e olhos
  • 32. 32 Bases Amônia (NH3): uma base diferente Hidroxila – íon característico das bases Não confunda amônia com amônio! Amônia (molécula) Amônio (íon positivo) Ao contrário das demais bases, que sofrem dissociação iônica, ex.: NaOH, KOH, Ca(OH)2; a amônia (composto molecular) sofre ionização quando é dissolvida em água. Nas condições ambientes é um gás de cheiro forte e irritante
  • 33. 33 Constante de Ionização: Ka e Kb Como vimos anteriormente, a água sofre um processo de auto-ionização, produzindo íons hidrônios e hidróxidos. Quantitativamente, podemos descrever o processo como: H2O + H2O H3O+ + HO- Kw= Kw = constante de ionização da água = [H3O+].[OH-] a 25oC, Kw = 1,008 x 10-14 M Para: ácidos Ka: Constante de ionização do ácido bases Kb: constante de ionização da base      2 2 3 O H OH O H         2 2 3 O H OH O H   
  • 34. 34 Escala de pH A escala de “pH”, em que “p” significa potencial e “H” hidrogênio, consiste numa escala logarítmica para exprimir a acidez ou alcalinidade de uma solução. Quanto maior for o caráter ácido da solução, menor será o valor do pH. Solução ácida: pH < 7 [H3O+] e > 10-7 mol/L [OH-] e < 10-7 mol/L Solução básica: pH > 7 [H3O+] e < 10-7 mol/L [OH-] e > 10-7 mol/L
  • 35. 35 Calculando pH e pOH Os químicos encontraram uma forma de expressar tanto a [OH-] como a [H+] em números decimais positivos, que variam de 0 a 14. Estes números são chamados de pOH e pH da solução, e são definidos como o negativo do logarítimo de base 10 da concentração do íon na solução. pH = -log[H+] pOH = -log[OH-] Como, em água pura, a [OH-]=[H3O+]=1x10-7, tanto o pH como o pOH tem o valor de 7 para a água pura a 25oC. Em geral, pX = -logX Desta forma, temos que X = 10-pX. Esta informação é muito útil... usaremos a seguir! A expressão do Kw pode ser reescrita em termos de pH e pOH; basta aplicar -log dos dois lados da equação, e teremos: pH + pOH = pKw pH + pOH = 14 Devemos lembrar desta relação, pois ela é extremamente útil nos cálculos de pH ou pOH de soluções.
  • 36. (FMU/Fiam-SP) Para combater a acidez estomacal causada pelo excesso de ácido clorídrico, costuma-se ingerir um antiácido. Das substâncias abaixo, encontradas no cotidiano das pessoas, a mais indicada para combater a acidez é: RESPOSTA 36 Vamos Praticar a) refrigerante b) suco de laranja c) água com limão d) vinagre e) leite de magnésia
  • 37. (FUA-AM) Analise a alternativa correta que indica uma das substâncias ativas contidas no medicamento “aziran”, usado para neutralizar a hiperacidez estomacal: RESPOSTA 37 Vamos Praticar a) Hidróxido de sódio b) Ácido clorídrico c) Ácido sulfúrico d) Hidróxido de alumínio e) Ácido cítrico
  • 38. Qual o valor do pH de uma solução aquosa de ácido bromídrico (HBr) a 0,001 mol/L a 25ºC? RESPOSTA 38 Vamos Praticar a) 1 b) 0,001 c) 10-3 d) 3 e) 11
  • 39. Complete o quadro a seguir: 39 Vamos Praticar Solução a 25ºC [H+] [OH-] pH pOH Ácida ou básica? HI a 0,01 mol/L Ácido sulfúrico 10-1 Suco de uva 4 KOH 10-3 NH4OH 5
  • 40. Química Analítica Clássica Titulometria A titulometria inclui um grupo de métodos analíticos clássicos baseados na medição de uma quantidade de um reagente de concentração exatamente conhecida que é necessária para reagir completamente com o analito.
  • 41. Química Analítica Clássica Titulometria volumetria ou Volumetria A titulometria volumétrica ou volumetria corresponde a um tipo de titulometria na qual o volume de uma solução de concentração exatamente conhecida, que é necessária para reagir completamente com o analito, é medido. Envolve a medida do volume de uma solução padrão necessário para reagir essencial e completamente com o analito.
  • 42. Química Analítica Clássica Titulometria volumétrica ou Volumetria  Solução padrão de NaOH (concentração exatamente conhecida) ou titulante.  O volume gasto será medido na bureta. Exemplo: titulação de H2SO4 com NaOH  Solução de H2SO4 (concentração desconhecida do analito).  O volume conhecido (medido com pipeta volumétrica). T I T U L A Ç Ã O
  • 43. Química Analítica Clássica Titulometria volumétrica ou Volumetria Quais características principais são importantes para que uma reação seja utilizada em titulometria? 1. Deve ser uma reação simples que possa ser expressa por meio de uma equação química, ou seja, o analito deve reagir completamente com a solução titulante, em proporções estequiométricas ou equivalentes.
  • 44. Química Analítica Clássica Titulometria volumétrica ou Volumetria Quais características principais são importantes para que uma reação seja utilizada em titulometria? 2. A reação de ser rápida em termos de cinética química, característica que as soluções de ácidos e bases fortes possuem.
  • 45. Química Analítica Clássica Titulometria volumétrica ou Volumetria Quais características principais são importantes para que uma reação seja utilizada em titulometria? 3. No ponto de equivalência deve haver alguma alteração física ou química que possa ser facilmente identificada. O uso de indicadores é bastante comum para facilitar a identificação do ponto de equivalência ou final.
  • 46. Química Analítica Clássica Titulometria volumétrica ou Volumetria Classificação das reações químicas em titulometria volumétrica 1. Reações de neutralização: entre ácidos e bases Ex: NaOH e HCl 2. Reações de precipitação: entre íons que formam precipitados. Ex: íon prata e íon cloreto formando AgCl(s) 3. Reações de oxirredução Ex: determinação de hipoclorito com tiosulfato de sódio 4. Reações de formação de complexos Ex: determinação de cálcio com EDTA
  • 47. Química Analítica Clássica O que é titulação? A titulação é um processo no qual a solução padrão é adicionada lenta e cuidadosamente à solução contendo o analito até que a reação química esteja completa, ou seja, momento em que o analito foi completamente consumido, reagiu completamente. Titulometria volumétrica ou Volumetria
  • 48. Química Analítica Clássica Como sabemos em que momento a reação entre a solução padrão e a solução contendo o analito ocorreu de forma completa? Quando o ponto de equivalência é atingido. O ponto de equivalência é o momento em que a titulação está concluída. É o ponto final teórico ou estequimétrico da titulação. OBS: não conseguimos determinar o ponto de equivalência de uma titulação, mas podemos estimar sua posição no tempo de reação pela observações de algumas alterações na solução que contém o analito.
  • 49. Química Analítica Clássica Como sabemos que uma determinada reação atingiu o ponto final? O ponto final é definido no momento em que ocorrem alterações perceptíveis na solução que contém o analito, ou seja, na solução que está sendo titulada, mudanças que estão associadas à condição de equivalência química. São exemplos:  Alteração de coloração  Turvação  Formação de precipitados
  • 50. Química Analítica Clássica Identificação do ponto final É usual a adição de reagentes auxiliares que facilitam a percepção do ponto final. Tais reagentes em titulometria volumétrica são chamados de indicadores. Em geral, os indicadores evidenciam alterações de cor quando atingido o ponto final. FeCl3 + SCN-  FeSCN2- incolor vermelho Indicador
  • 51. Química Analítica Clássica Identificação do ponto final Outros recursos podem ser utilizados para identificar o ponto de equivalência em titulometria, quando não se dispõe de um indicador apropriado, medindo alterações de: 1. Diferença de potencial elétrico titulação potenciométrica; 2. Condutividade elétrica titulação condutimétrica; 3. Corrente elétrica titulação amperométrica; 4. Absorbância de um composto titulação espectrofotométrica.
  • 53. Química Analítica Clássica Cálculos volumétricos Equações importantes 1) nA = mA / MMA onde: nA = número de mols mA = massa da substância química MMA = massa molar da substância química 2) M1V1 = M2V2 onde: M = molaridade das soluções V = volumes de cada solução, respectivamente.
  • 54. Química Analítica Clássica Cálculos volumétricos Equações importantes 3) nA = CA x VA onde: nA = número de mols CA = concentração da solução VA = volume da solução 4) Fator estequiométrico - exemplo Na2 CO3 ↔ 2Na+ + CO3 2- (um mol de carbonato de sódio para dois mols de íon sódio).
  • 55. Química Analítica Clássica Cálculos volumétricos Exercícios A) Descrever a preparação de 2,0 L de AgNO3 0,05 mol L-1 a partir do reagente sólido de grau padrão primário. MMAgNO3 = 169,87 g mol -1 . B) Uma solução 0,01 mol L-1 é necessária para calibrar um fotômetro de chama. Descrever como 500 mL dessa solução devem ser preparados a partir de carbonato de sódio (Na2CO3). MM = 105,99 g mol-1. C) A partir da solução obtida no item B), como você deve preparar uma solução padrão que seja 0,005 mol L-1, 0,002 mol L-1 e 0,001 mol L-1 em Na+?

Notas do Editor

  1. A escala de pH, em que “p” significa potencial e “H” hidrogênio, consiste numa escala algorítmica para exprimir a acidez ou alcalinidade de uma solução. O conceito foi introduzido pela primeira em 1909 pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen (1868-1939). Numa primeira aproximação, o pH de uma solução pode ser definido como o logarítmo decimal negativo da concentração de iões H+ (-log10 H+ ) em que a concentração vem expressa em moles por decímetro cúbico. Isto significa que uma solução neutra a 25 ºC apresenta uma concentração em iões hidrogénio de 10-7 mol/dm3, pelo que o pH é 7. Um pH inferior a 7 indica uma solução ácida e um pH superior a 7 indica uma solução alcalina ou básica. Mais precisamente, o pH depende não da concentração em iões hidrogénio, mas sim da sua actividade, que não pode ser medida experimentalmente. Para fins práticos, a escala de pH é definida usando um eléctrodo de hidrogénio na solução como metade de uma pilha, com um eléctrodo de referência (geralmente um eléctrodo de calomelanos) como a outra meia pilha. O pH é então dado pela seguinte expressão: (E-ER)F/2,303RT, onde E a força electromotriz da pilha e ER o potencial eléctrodo padrão do eléctrodo de referência e F a constante de Faraday. O pH pode ser medido de forma aproximada com o auxílio de indicadores, que experimentam viragens de cores a determinados valores de pH. (INFOPÉDIA)
  2. A escala de pH, em que “p” significa potencial e “H” hidrogênio, consiste numa escala algorítmica para exprimir a acidez ou alcalinidade de uma solução. O conceito foi introduzido pela primeira em 1909 pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen (1868-1939). Numa primeira aproximação, o pH de uma solução pode ser definido como o logarítmo decimal negativo da concentração de iões H+ (-log10 H+ ) em que a concentração vem expressa em moles por decímetro cúbico. Isto significa que uma solução neutra a 25 ºC apresenta uma concentração em iões hidrogénio de 10-7 mol/dm3, pelo que o pH é 7. Um pH inferior a 7 indica uma solução ácida e um pH superior a 7 indica uma solução alcalina ou básica. Mais precisamente, o pH depende não da concentração em iões hidrogénio, mas sim da sua actividade, que não pode ser medida experimentalmente. Para fins práticos, a escala de pH é definida usando um eléctrodo de hidrogénio na solução como metade de uma pilha, com um eléctrodo de referência (geralmente um eléctrodo de calomelanos) como a outra meia pilha. O pH é então dado pela seguinte expressão: (E-ER)F/2,303RT, onde E a força electromotriz da pilha e ER o potencial eléctrodo padrão do eléctrodo de referência e F a constante de Faraday. O pH pode ser medido de forma aproximada com o auxílio de indicadores, que experimentam viragens de cores a determinados valores de pH. (INFOPÉDIA)
  3. A escala de pH, em que “p” significa potencial e “H” hidrogênio, consiste numa escala algorítmica para exprimir a acidez ou alcalinidade de uma solução. O conceito foi introduzido pela primeira em 1909 pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen (1868-1939). Numa primeira aproximação, o pH de uma solução pode ser definido como o logarítmo decimal negativo da concentração de iões H+ (-log10 H+ ) em que a concentração vem expressa em moles por decímetro cúbico. Isto significa que uma solução neutra a 25 ºC apresenta uma concentração em iões hidrogénio de 10-7 mol/dm3, pelo que o pH é 7. Um pH inferior a 7 indica uma solução ácida e um pH superior a 7 indica uma solução alcalina ou básica. Mais precisamente, o pH depende não da concentração em iões hidrogénio, mas sim da sua actividade, que não pode ser medida experimentalmente. Para fins práticos, a escala de pH é definida usando um eléctrodo de hidrogénio na solução como metade de uma pilha, com um eléctrodo de referência (geralmente um eléctrodo de calomelanos) como a outra meia pilha. O pH é então dado pela seguinte expressão: (E-ER)F/2,303RT, onde E a força electromotriz da pilha e ER o potencial eléctrodo padrão do eléctrodo de referência e F a constante de Faraday. O pH pode ser medido de forma aproximada com o auxílio de indicadores, que experimentam viragens de cores a determinados valores de pH. (INFOPÉDIA)