O autor aponta que, apesar dos pré-tribulacionistas afirmarem que o forte de sua doutrina é a iminência do arrebatamento da Igreja a qualquer momento, na verdade eles esperam que alguns sinais se cumpram antes, como a existência do Estado de Israel. Isso significa que, segundo a visão pré-tribulacionista, o arrebatamento não poderia ter ocorrido entre 70 d.C e 1948, período em que Israel não existia como nação. Logo, a doutrina da iminência não é tão forte quanto afirm
O documento discute a doutrina pré-tribulacionista, que defende que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. No entanto, o autor argumenta que essa visão contraria os ensinamentos dos Pais da Igreja e dos Reformadores, e que surgiu no século XIX para evitar que os cristãos passem por sofrimentos. Ao longo do livro, o autor analisa passagens bíblicas usadas pelos pré-tribulacionistas e rebate os argumentos dessa doutrina. Ele defende que a Igreja
O documento discute quem é o povo de Deus segundo a Bíblia. Afirma que:
1) Israel é o povo escolhido de Deus segundo vários versículos;
2) A Igreja é a congregação de Israel reunida para adoração;
3) Israel tinha privilégios como ser o povo que conhece Deus e receber as Escrituras.
O texto inicialmente estabelece que segundo a Bíblia, Israel é o povo de Deus e a Igreja é a congregação de Israel. Também lista alguns dos privilég
Este documento resume os principais pontos de um ensaio que contesta a doutrina do dízimo na igreja cristã. Ele argumenta que (1) os princípios de dar no Novo Testamento são superiores ao dízimo, (2) na Bíblia o dízimo se refere sempre a alimentos e não a dinheiro, (3) o dízimo de Abraão a Melquisedeque não pode ser usado como exemplo para os cristãos.
1. O documento discute a doutrina do arrebatamento pós-tribulacional em oposição ao arrebatamento pré-tribulacional.
2. Argumenta que o arrebatamento pré-tribulacional não é ensinado explicitamente na Bíblia e sim baseado em inferências, enquanto o arrebatamento pós-tribulacional é a posição "a priori".
3. A única passagem bíblica que fala do arrebatamento é 1 Tessalonicenses 4:13-18, que descreve o arrebatamento ocor
El documento discute cuándo murió Yeshua (Jesús) comparando las enseñanzas católicas con lo que dice la Biblia. Argumenta que Yeshua murió un miércoles y resucitó el domingo por la tarde, cumpliendo así con estar tres días y tres noches en la tierra como lo profetizó. Usa las Escrituras para mostrar que los eventos coinciden con las fiestas judías de Pascua, el pan sin levadura y los primeros frutos ordenadas por Dios.
O documento descreve três visões escatológicas sobre o arrebatamento da igreja: pré-tribulacionista, em que a igreja é arrebatada antes da Grande Tribulação; midi-tribulacionista, em que o arrebatamento ocorre no meio da Tribulação; e pós-tribulacionista, em que a igreja só é arrebatada após os sete anos de Tribulação, pouco antes do retorno visível de Cristo e início do seu reino milenar.
Este documento contiene preguntas y respuestas sobre conceptos religiosos cristianos. Se pregunta sobre temas como los libros y personajes de la Biblia, la estructura de la iglesia católica incluyendo obispos, parroquias y diócesis, y celebraciones como la misa y el bautismo. También incluye preguntas sobre el papa actual y definiciones breves de términos como tercer mundo y parábolas.
IBADEP MÉDIO - RELIGIÕES E SEITAS AULA 2 Rubens Sohn
Este documento resume as principais religiões da Ásia, como xintoísmo, budismo, hinduísmo, confucionismo, jainismo e sikhísmo. Também compara o cristianismo com as religiões orientais e descreve o hinduísmo, incluindo seus livros sagrados, deuses, castas e práticas como mantras. Por fim, aborda brevemente o movimento Hare Krishna e o jainismo.
O documento discute a doutrina pré-tribulacionista, que defende que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. No entanto, o autor argumenta que essa visão contraria os ensinamentos dos Pais da Igreja e dos Reformadores, e que surgiu no século XIX para evitar que os cristãos passem por sofrimentos. Ao longo do livro, o autor analisa passagens bíblicas usadas pelos pré-tribulacionistas e rebate os argumentos dessa doutrina. Ele defende que a Igreja
O documento discute quem é o povo de Deus segundo a Bíblia. Afirma que:
1) Israel é o povo escolhido de Deus segundo vários versículos;
2) A Igreja é a congregação de Israel reunida para adoração;
3) Israel tinha privilégios como ser o povo que conhece Deus e receber as Escrituras.
O texto inicialmente estabelece que segundo a Bíblia, Israel é o povo de Deus e a Igreja é a congregação de Israel. Também lista alguns dos privilég
Este documento resume os principais pontos de um ensaio que contesta a doutrina do dízimo na igreja cristã. Ele argumenta que (1) os princípios de dar no Novo Testamento são superiores ao dízimo, (2) na Bíblia o dízimo se refere sempre a alimentos e não a dinheiro, (3) o dízimo de Abraão a Melquisedeque não pode ser usado como exemplo para os cristãos.
1. O documento discute a doutrina do arrebatamento pós-tribulacional em oposição ao arrebatamento pré-tribulacional.
2. Argumenta que o arrebatamento pré-tribulacional não é ensinado explicitamente na Bíblia e sim baseado em inferências, enquanto o arrebatamento pós-tribulacional é a posição "a priori".
3. A única passagem bíblica que fala do arrebatamento é 1 Tessalonicenses 4:13-18, que descreve o arrebatamento ocor
El documento discute cuándo murió Yeshua (Jesús) comparando las enseñanzas católicas con lo que dice la Biblia. Argumenta que Yeshua murió un miércoles y resucitó el domingo por la tarde, cumpliendo así con estar tres días y tres noches en la tierra como lo profetizó. Usa las Escrituras para mostrar que los eventos coinciden con las fiestas judías de Pascua, el pan sin levadura y los primeros frutos ordenadas por Dios.
O documento descreve três visões escatológicas sobre o arrebatamento da igreja: pré-tribulacionista, em que a igreja é arrebatada antes da Grande Tribulação; midi-tribulacionista, em que o arrebatamento ocorre no meio da Tribulação; e pós-tribulacionista, em que a igreja só é arrebatada após os sete anos de Tribulação, pouco antes do retorno visível de Cristo e início do seu reino milenar.
Este documento contiene preguntas y respuestas sobre conceptos religiosos cristianos. Se pregunta sobre temas como los libros y personajes de la Biblia, la estructura de la iglesia católica incluyendo obispos, parroquias y diócesis, y celebraciones como la misa y el bautismo. También incluye preguntas sobre el papa actual y definiciones breves de términos como tercer mundo y parábolas.
IBADEP MÉDIO - RELIGIÕES E SEITAS AULA 2 Rubens Sohn
Este documento resume as principais religiões da Ásia, como xintoísmo, budismo, hinduísmo, confucionismo, jainismo e sikhísmo. Também compara o cristianismo com as religiões orientais e descreve o hinduísmo, incluindo seus livros sagrados, deuses, castas e práticas como mantras. Por fim, aborda brevemente o movimento Hare Krishna e o jainismo.
O documento apresenta uma introdução ao estudo da escatologia. Resume os principais pontos abordados como: 1) A escatologia trata do estudo das "últimas coisas" ou eventos futuros relacionados ao fim dos tempos; 2) Existem diferentes abordagens como a escatologia idealista, consistente, realizada e inaugurada; 3) As principais escolas de interpretação são a preterista, futurista e historicista; 4) As visões milenistas incluem o pós-milenismo, amilenismo e pré-milenismo histórico
O documento discute a doutrina bíblica da morte e do estado intermediário dos mortos de acordo com a Bíblia. Apresenta os significados de palavras-chave como nekrós, thanatos e diferentes tipos de morte. Também explica o estado dos mortos antes e depois da morte e ressurreição de Cristo, mostrando que os salvos agora estão com Deus no paraíso enquanto os não-salvos permanecem conscientes em sofrimento.
O documento discute sacrifícios de crianças em rituais religiosos e maçônicos, citando passagens bíblicas e relatos de ex-praticantes. Alega que crianças são mortas em rituais para deuses como Baal e invocações como Jabulom na maçonaria. Também menciona abuso de crianças em magia negra e rituais satânicos, citando um livro sobre o assunto.
O documento apresenta um resumo introdutório sobre o Novo Testamento, abordando sua composição, período de escrita e ordem dos livros. Também discute brevemente os quatro evangelhos, explicando como cada um foi escrito para uma classe específica de pessoas.
- O documento discute a influência dos jesuítas na Igreja Adventista do Sétimo Dia, alertando para a possibilidade de estarem trazendo um "Cavalo de Tróia" e mudando doutrinas.
- Citando Ellen White, mostra que os jesuítas foram criados para destruir a Reforma Protestante e que continuam essa missão de infiltrar em igrejas evangélicas.
- Aponta várias omissões e mudanças nas traduções modernas da Bíblia que seguem as normas do Conc
O documento discute a infiltração de agentes da Igreja Católica, especialmente jesuítas, em igrejas protestantes. Relata como os jesuítas foram treinados para agir secretamente e como seu objetivo inicial foi infiltrar-se na Igreja Adventista no ano de 1950, infiltração essa que atingiu seminários, universidades e colégios adventistas.
1. O documento descreve a história da Igreja no período imperial romano, desde a conversão de Constantino até o século VI. Aborda temas como a conversão de Constantino, o Édito de Milão, os sete concílios ecumênicos e controvérsias como a donatista.
O documento fornece uma introdução sobre seitas e heresias, definindo os conceitos e características. Apresenta que heresias surgem de ensinos contrários à Bíblia e seitas como grupos que se separam da fé cristã. Explica como identificar seitas usando os critérios de adição, subtração, multiplicação e divisão em relação à doutrina bíblica. Fornece exemplos históricos de seitas.
“Digo-vos agora, que quando eu repousar grandes mudanças terão lugar. Eu não sei quando serei levada; desejo avisar a todos contra os ardis do diabo. Eu quero que o povo saiba que eu os avisei plenamente antes de minha morte.” manusc. 1 24 de fevereiro de 1915
Este documento descreve a história final de Sansão, um juiz de Israel que tinha força sobre-humana dada por Deus. Ele se apaixonou por Dalila, que o enganou três vezes para descobrir a fonte de sua força. Quando ela cortou seu cabelo, ele perdeu sua força. Os filisteus o cegaram e escravizaram. No entanto, seu cabelo cresceu de novo e, em oração a Deus, ele derrubou o templo dos filisteus, matando-se e a eles.
O documento descreve a cronologia das viagens missionárias de Paulo e das cartas que escreveu em cada período. Detalha a estrutura geral das cartas paulinas e discute questões sobre sua autoria e coleção.
PERGUNTAS DE UM CATÓLICO QUE DEIXA QUALQUER ADVENTISTAS EMBARAÇADO. ASD Remanescentes
Eu estou seguro de que muitos Adventistas têm certeza de que Ellen G. White sempre acreditou na doutrina da Trindade. Mas ainda que Ellen G. White sempre houvesse acreditado na doutrina da Trindade, surgem muitas perguntas sobre a sua posição como “mensageira do Senhor”.Acima, estão algumas perguntas que os Adventistas deveriam se fazer. Convido a todos os Adventistas que leiam esse Slied, que descubram a verdade atrás dessas perguntas, por eles mesmos, e então honestamente se perguntem a si mesmos se pertencem à “Igreja Remanescente”.
O termo “arrebatado”, em 1 Tessalonicenses 4.17, refere-se ao supremo evento da primeira fase da segunda vinda de Cristo. A expressão “a encontrar o Senhor”, pode também ser traduzido “para um encontro com o Senhor”. “Encontro” era um termo técnico frequentemente usado para descrever o encontro dos cidadãos com os reis ou generais, nalguma distância fora da cidade, a fim de os escoltarem a esta. Esse conceito histórico descreve com muita propriedade o “encontro de Cristo com os santos”. No entanto, é o Rei que nos conduzirá à cidade celestial, para lá vivermos para todo o sempre.
O documento discute vários conceitos escatológicos relacionados à segunda vinda de Cristo, incluindo: 1) Deus dará uma palavra de ordem para iniciar os eventos; 2) Um arcanjo soará uma trombeta e ressuscitará os mortos em Cristo; 3) Os vivos e ressuscitados serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares.
O documento discute a presença de símbolos maçônicos e ocultistas em publicações e locais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Aponta exemplos de uso de símbolos como a pirâmide, o olho que tudo vê e o obelisco que são usados na maçonaria e em religiões pagãs. Adverte sobre a influência da maçonaria sobre a igreja e a importância de reconhecer esses símbolos.
O documento descreve a história da Inquisição, um tribunal criado pela Igreja Católica para punir hereges. Detalha os métodos de tortura usados, como arrancar unhas, ferro em brasa e a roda do despedaçamento. Milhões de pessoas foram mortas, incluindo os Valdenses, um dos primeiros grupos organizados a serem perseguidos. A Inquisição foi responsável por um grande sofrimento ao longo de séculos.
¿Quiénes rodeaban a Jesús de Nazaret? ¿Quiénes eran sus seguidores? ¿Qué les pedía Jesús? En esta presentación conoceremos a las gentes del entorno de Jesús, desde las multitudes hasta los amigos más íntimos, y cómo se relacionaban con él.
O documento discute a ab-rogação do Antigo Testamento por Cristo. Afirma que Cristo estabeleceu uma nova aliança que anula a anterior dada por Deus a Moisés no Monte Sinai. Explica que o Antigo Testamento continha leis e mandamentos que se aplicavam somente aos hebreus, enquanto a mensagem de Cristo foi para todos os que nele crêem.
El documento habla sobre la apostasía como un abandono masivo de la fe verdadera que ocurrirá en los últimos tiempos. Explica que la apostasía siempre ha existido pero nunca a nivel mundial como lo será, y que es un abandono de la doctrina y la iglesia verdaderas. También señala algunas señales de los apóstatas como no soportar la persecución y tener un espíritu mundano.
1) O documento descreve sete dispensações ou períodos na história da humanidade segundo a Bíblia: a Dispensação da Inocência, a Dispensação da Consciência, a Dispensação do Governo Humano, a Dispensação da Promessa, a Dispensação da Lei, a Dispensação da Graça e a Dispensação Milenar. 2) Cada dispensação é caracterizada por como Deus lidou com a humanidade nesse período específico de acordo com suas responsabilidades e a aliança estabelecida.
1) O documento discute o retorno de Jesus e as consequências deste evento, incluindo o fim da era da Igreja, o cumprimento das profecias bíblicas e o início do desfecho final da história da redenção.
2) São listadas sete dispensações na história da humanidade desde a criação até o futuro reino de mil anos.
3) Existem várias evidências bíblicas que apontam que a Igreja será arrebatada antes do período de tribulação, incluindo promessas feitas a igre
O documento discute as crenças de diferentes religiões sobre a vida após a morte e o céu, e também fala sobre a Nova Terra que Deus prometeu aos justos, descrita como um lugar sem dor ou tristeza onde viveremos eternamente com Deus.
O documento apresenta uma introdução ao estudo da escatologia. Resume os principais pontos abordados como: 1) A escatologia trata do estudo das "últimas coisas" ou eventos futuros relacionados ao fim dos tempos; 2) Existem diferentes abordagens como a escatologia idealista, consistente, realizada e inaugurada; 3) As principais escolas de interpretação são a preterista, futurista e historicista; 4) As visões milenistas incluem o pós-milenismo, amilenismo e pré-milenismo histórico
O documento discute a doutrina bíblica da morte e do estado intermediário dos mortos de acordo com a Bíblia. Apresenta os significados de palavras-chave como nekrós, thanatos e diferentes tipos de morte. Também explica o estado dos mortos antes e depois da morte e ressurreição de Cristo, mostrando que os salvos agora estão com Deus no paraíso enquanto os não-salvos permanecem conscientes em sofrimento.
O documento discute sacrifícios de crianças em rituais religiosos e maçônicos, citando passagens bíblicas e relatos de ex-praticantes. Alega que crianças são mortas em rituais para deuses como Baal e invocações como Jabulom na maçonaria. Também menciona abuso de crianças em magia negra e rituais satânicos, citando um livro sobre o assunto.
O documento apresenta um resumo introdutório sobre o Novo Testamento, abordando sua composição, período de escrita e ordem dos livros. Também discute brevemente os quatro evangelhos, explicando como cada um foi escrito para uma classe específica de pessoas.
- O documento discute a influência dos jesuítas na Igreja Adventista do Sétimo Dia, alertando para a possibilidade de estarem trazendo um "Cavalo de Tróia" e mudando doutrinas.
- Citando Ellen White, mostra que os jesuítas foram criados para destruir a Reforma Protestante e que continuam essa missão de infiltrar em igrejas evangélicas.
- Aponta várias omissões e mudanças nas traduções modernas da Bíblia que seguem as normas do Conc
O documento discute a infiltração de agentes da Igreja Católica, especialmente jesuítas, em igrejas protestantes. Relata como os jesuítas foram treinados para agir secretamente e como seu objetivo inicial foi infiltrar-se na Igreja Adventista no ano de 1950, infiltração essa que atingiu seminários, universidades e colégios adventistas.
1. O documento descreve a história da Igreja no período imperial romano, desde a conversão de Constantino até o século VI. Aborda temas como a conversão de Constantino, o Édito de Milão, os sete concílios ecumênicos e controvérsias como a donatista.
O documento fornece uma introdução sobre seitas e heresias, definindo os conceitos e características. Apresenta que heresias surgem de ensinos contrários à Bíblia e seitas como grupos que se separam da fé cristã. Explica como identificar seitas usando os critérios de adição, subtração, multiplicação e divisão em relação à doutrina bíblica. Fornece exemplos históricos de seitas.
“Digo-vos agora, que quando eu repousar grandes mudanças terão lugar. Eu não sei quando serei levada; desejo avisar a todos contra os ardis do diabo. Eu quero que o povo saiba que eu os avisei plenamente antes de minha morte.” manusc. 1 24 de fevereiro de 1915
Este documento descreve a história final de Sansão, um juiz de Israel que tinha força sobre-humana dada por Deus. Ele se apaixonou por Dalila, que o enganou três vezes para descobrir a fonte de sua força. Quando ela cortou seu cabelo, ele perdeu sua força. Os filisteus o cegaram e escravizaram. No entanto, seu cabelo cresceu de novo e, em oração a Deus, ele derrubou o templo dos filisteus, matando-se e a eles.
O documento descreve a cronologia das viagens missionárias de Paulo e das cartas que escreveu em cada período. Detalha a estrutura geral das cartas paulinas e discute questões sobre sua autoria e coleção.
PERGUNTAS DE UM CATÓLICO QUE DEIXA QUALQUER ADVENTISTAS EMBARAÇADO. ASD Remanescentes
Eu estou seguro de que muitos Adventistas têm certeza de que Ellen G. White sempre acreditou na doutrina da Trindade. Mas ainda que Ellen G. White sempre houvesse acreditado na doutrina da Trindade, surgem muitas perguntas sobre a sua posição como “mensageira do Senhor”.Acima, estão algumas perguntas que os Adventistas deveriam se fazer. Convido a todos os Adventistas que leiam esse Slied, que descubram a verdade atrás dessas perguntas, por eles mesmos, e então honestamente se perguntem a si mesmos se pertencem à “Igreja Remanescente”.
O termo “arrebatado”, em 1 Tessalonicenses 4.17, refere-se ao supremo evento da primeira fase da segunda vinda de Cristo. A expressão “a encontrar o Senhor”, pode também ser traduzido “para um encontro com o Senhor”. “Encontro” era um termo técnico frequentemente usado para descrever o encontro dos cidadãos com os reis ou generais, nalguma distância fora da cidade, a fim de os escoltarem a esta. Esse conceito histórico descreve com muita propriedade o “encontro de Cristo com os santos”. No entanto, é o Rei que nos conduzirá à cidade celestial, para lá vivermos para todo o sempre.
O documento discute vários conceitos escatológicos relacionados à segunda vinda de Cristo, incluindo: 1) Deus dará uma palavra de ordem para iniciar os eventos; 2) Um arcanjo soará uma trombeta e ressuscitará os mortos em Cristo; 3) Os vivos e ressuscitados serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares.
O documento discute a presença de símbolos maçônicos e ocultistas em publicações e locais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Aponta exemplos de uso de símbolos como a pirâmide, o olho que tudo vê e o obelisco que são usados na maçonaria e em religiões pagãs. Adverte sobre a influência da maçonaria sobre a igreja e a importância de reconhecer esses símbolos.
O documento descreve a história da Inquisição, um tribunal criado pela Igreja Católica para punir hereges. Detalha os métodos de tortura usados, como arrancar unhas, ferro em brasa e a roda do despedaçamento. Milhões de pessoas foram mortas, incluindo os Valdenses, um dos primeiros grupos organizados a serem perseguidos. A Inquisição foi responsável por um grande sofrimento ao longo de séculos.
¿Quiénes rodeaban a Jesús de Nazaret? ¿Quiénes eran sus seguidores? ¿Qué les pedía Jesús? En esta presentación conoceremos a las gentes del entorno de Jesús, desde las multitudes hasta los amigos más íntimos, y cómo se relacionaban con él.
O documento discute a ab-rogação do Antigo Testamento por Cristo. Afirma que Cristo estabeleceu uma nova aliança que anula a anterior dada por Deus a Moisés no Monte Sinai. Explica que o Antigo Testamento continha leis e mandamentos que se aplicavam somente aos hebreus, enquanto a mensagem de Cristo foi para todos os que nele crêem.
El documento habla sobre la apostasía como un abandono masivo de la fe verdadera que ocurrirá en los últimos tiempos. Explica que la apostasía siempre ha existido pero nunca a nivel mundial como lo será, y que es un abandono de la doctrina y la iglesia verdaderas. También señala algunas señales de los apóstatas como no soportar la persecución y tener un espíritu mundano.
1) O documento descreve sete dispensações ou períodos na história da humanidade segundo a Bíblia: a Dispensação da Inocência, a Dispensação da Consciência, a Dispensação do Governo Humano, a Dispensação da Promessa, a Dispensação da Lei, a Dispensação da Graça e a Dispensação Milenar. 2) Cada dispensação é caracterizada por como Deus lidou com a humanidade nesse período específico de acordo com suas responsabilidades e a aliança estabelecida.
1) O documento discute o retorno de Jesus e as consequências deste evento, incluindo o fim da era da Igreja, o cumprimento das profecias bíblicas e o início do desfecho final da história da redenção.
2) São listadas sete dispensações na história da humanidade desde a criação até o futuro reino de mil anos.
3) Existem várias evidências bíblicas que apontam que a Igreja será arrebatada antes do período de tribulação, incluindo promessas feitas a igre
O documento discute as crenças de diferentes religiões sobre a vida após a morte e o céu, e também fala sobre a Nova Terra que Deus prometeu aos justos, descrita como um lugar sem dor ou tristeza onde viveremos eternamente com Deus.
1) O documento discute os principais eventos escatológicos segundo a Bíblia, incluindo o arrebatamento, a grande tribulação, a segunda vinda de Cristo e o milênio.
2) Aborda conceitos como pré-milenismo, pré-tribulacionismo e sinais que antecedem a volta de Cristo, como fome, guerras e perseguição aos cristãos.
3) Explica que após o milênio ocorrerá o julgamento final, a criação dos novos céus e terra
I. A Grande Tribulação é um período de grande angústia após o arrebatamento da Igreja, durante o qual os ímpios serão forçados a reconhecer a Deus vivo.
II. Terá início na metade final dos sete anos de Daniel e trará guerra, fome e morte aos judeus e gentios que não aceitaram Cristo.
III. Apesar da oposição do Anticristo, a Bíblia continuará a ser divulgada e haverá a salvação de israelitas e gentios durante este tempo
As Bodas do Cordeiro - Lição 07 - 1ºTrimestre de 2016Pr. Andre Luiz
O documento descreve as Bodas do Cordeiro, onde todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos para sempre com o Senhor. Será o encontro glorioso entre Cristo e Sua Igreja amada. Somente os que permaneceram fiéis a Jesus poderão participar deste grande evento.
O documento resume a história do mundo antigo desde a Babilônia até a Roma antiga, e depois discute profecias bíblicas sobre a supremacia papal que durou 1260 anos desde 538 d.C. até 1798, quando houve um golpe mortal contra a autoridade papal.
O documento descreve as características do Anticristo de acordo com a Bíblia. O Anticristo será um grande líder político-religioso que governará o mundo por sete anos antes do retorno de Jesus. Ele se oporá a Cristo e perseguirá os cristãos, impondo a marca da besta para controlar as compras e vendas. O documento também discute possíveis identidades e origens do Anticristo.
O documento discute o tema do anticristo de acordo com a Bíblia. Ele define o anticristo como um líder mundial que se oporá a Deus e enganará as pessoas através de falsos milagres. Também sugere que o anticristo terá descendência greco-romano-judaica e possuirá grandes habilidades intelectuais, de oratória e liderança que lhe permitirão ascender ao poder.
1) O documento descreve a nova terra e o novo céu prometidos por Deus após o juízo final, onde não haverá mais sofrimento e os remidos viverão em comunhão com Deus para sempre.
2) A nova Jerusalém celestial será a capital deste estado eterno, descrita como esplendorosa e ricamente abastecida por Deus.
3) Nesta nova terra e novo céu, a presença de Deus fará toda a diferença, trazendo verdadeira felicidade eterna onde não haverá mais lágrimas.
1) A Nova Jerusalém é a cidade santa onde os crentes viverão eternamente com Jesus após a renovação dos céus e da terra. 2) Ela descerá do céu como uma esposa adornada e será um lugar de comunhão com Deus onde não haverá mais sofrimento. 3) Sua arquitetura inclui muros de pedras preciosas e doze portas representando as doze tribos de Israel.
O documento fornece um resumo sobre como será a vida no céu segundo a Bíblia. Será um lugar de beleza indescritível onde teremos corpos glorificados como o de Cristo ressurreto, e onde a natureza, a saúde, o trabalho e o estudo, e a felicidade serão totalmente restaurados e perfeitos.
1. O documento descreve os eventos da Grande Tribulação que ocorrerão na Terra após o arrebatamento da Igreja, incluindo a manifestação do Anticristo, guerras e fomes.
2. A Igreja não passará pela Grande Tribulação, pois Deus prometeu guardá-la da hora da tentação.
3. João viu em visão os sete selos e sete trombetas que representam os terríveis juízos de Deus sobre a humanidade durante este período.
1) A igreja adventista enfrentará provas nos últimos dias, com a presença de "joio" (falsos ensinamentos) no meio do "trigo" (verdadeiros crentes).
2) Haverá um processo de "sacudidura" para purificar a igreja, removendo a sujeira do mundanismo e fanatismo.
3) Para permanecer firme na verdade, os membros devem obedecer à orientação da igreja organizada e questionar novos movimentos que não tenham o apoio da igreja.
As 70 semanas de Daniel - Profecia referente ao povo judeu e a JerusalémAbdias Barreto
O documento discute a profecia bíblica das Setenta Semanas de Daniel, apresentando:
1) A distinção entre a igreja e Israel e como isso é importante para entender a profecia;
2) O contexto e propósito da profecia, incluindo a duração das setenta semanas e sua divisão;
3) O desenvolvimento da profecia ao longo das semanas, desde a reconstrução de Jerusalém até Cristo.
O documento descreve o brilho da igreja primitiva comparando-a com as igrejas atuais. Na igreja primitiva, os membros eram cuidadosamente instruídos e sabiam dar razão de sua fé. A admissão como membro era difícil e exigia provas de conversão. Os obreiros eram escolhidos por Deus. A Ceia do Senhor unia os membros na esperança do retorno de Cristo. Essa fé e propósito davam à igreja primitiva seu brilho, ao contrário das igrejas at
As informações contidas neste site foram extraídas do minucioso trabalho de pesquisa realizado por Ennis Meier nos arquivos da Conferência Geral em Washington, USA. Como poderá ser constatado, suas pesquisas revelaram que existe uma importante parte da história da Igreja Adventista do Sétimo Dia que é desconhecida pela maior parte dos seus membros, e até por parte de seus pastores e administradores.
1) O documento discute conceitos sobre seitas e heresias, incluindo suas características em relação à Bíblia e a Jesus Cristo.
2) Apresenta exemplos históricos de tragédias causadas por seitas e menciona algumas seitas presentes no Brasil.
3) Discorre sobre aspectos comuns entre seitas e como elas recrutam membros, destacando técnicas como "bombardeio de amor".
O documento apresenta o resumo de 25 perguntas sobre doutrinas pentecostais respondidas por José Apolônio da Silva no livro "Grandes Perguntas Pentecostais". A introdução explica que o livro aborda questões teológicas relacionadas à manifestação do Espírito Santo à luz da Bíblia, sendo considerado um guia para a vida cristã. O primeiro capítulo resume a primeira pergunta feita no dia de Pentecostes após o derramamento do Espírito Santo e a resposta dada por Pedro.
1) O documento discute se haverá um novo "remanescente" após o movimento adventista, concluindo que não há evidências bíblicas para isso.
2) A purificação da Igreja ocorrerá quando os infiéis deixarem a Igreja, não quando os fiéis formarem um novo grupo.
3) A Igreja não falhará, pois Cristo está no controle e há profecias de sua vitória final.
Luis Ladaria - O Deus vivo e verdadeiro. O mistério da Trindade.pdfRoger621106
1) O documento discute a revelação de Deus como um Deus uno e trino no Novo Testamento e na história da Igreja antiga.
2) Apresenta a doutrina da Trindade desde os Padres Apostólicos até os concílios do século IV, destacando a crise do arrianismo.
3) Aborda a formulação do dogma trinitário pelos Padres Capadócios nos concílios de Constantinopla no século IV.
O documento descreve os eventos finais que irão ocorrer de acordo com a Bíblia e os escritos de Elena G. White. Estes eventos são divididos em cinco grupos principais: 1) Acontecimentos nos últimos dias; 2) Após o encerramento do tempo da graça; 3) A partir da segunda vinda de Cristo; 4) Durante o milênio; 5) Após o milênio. O objetivo é preparar-nos espiritualmente para estes eventos através do reavivamento e da reforma.
O desenvolvimento da santificação progressiva na história pode ser resumido em 3 frases:
1) No Antigo Testamento, a santificação significa ser separado ou distinto para Deus, enquanto no Novo Testamento o verbo "santificar" denota a operação de Deus de produzir santidade no homem.
2) Na patrística e idade média, a santificação foi vista como um processo de purificação das paixões humanas através de práticas ascéticas.
3) A reforma protestante enfatiz
Este manual fornece um guia para estudar o Velho Testamento de Gênesis a II Samuel. Ele introduz os principais temas, lições e personagens desses livros bíblicos. O objetivo é ajudar os estudantes a conhecer Jesus Cristo através dessas escrituras e a se aproximarem mais dele.
1. O documento discute um "acordo de amizade" entre a Igreja Adventista e a Igreja Católica na Polônia para cooperação em áreas como liberdade religiosa, assistência social e combate a vícios, sem comprometer os princípios doutrinários de cada igreja.
2. A Igreja Adventista não participa de movimentos ecumênicos que buscam união doutrinária entre igrejas, mas coopera em trabalhos de assistência social e desenvolvimento com outras denominações e governos.
3. A pos
Este documento da CNBB discute três desafios enfrentados pela Igreja Católica no Brasil: 1) o pluralismo cultural e religioso, 2) a exclusão social persistente, e 3) as questões éticas decorrentes das novas biotecnologias. O documento defende que a Igreja deve exercer sua missão profética diante destes desafios, anunciando o Evangelho e defendendo a dignidade humana.
A doutrina do batismo, e a distinção das aliancas thomas patientsoarescastrodf
Este documento trata dos quatro fundamentos do batismo: quem pode ministrá-lo, qual sua forma correta, em nome de quem deve ser administrado e quem deve ser batizado. Também discute as duas alianças estabelecidas por Deus, provando que a Aliança da Vida não se aplica automaticamente aos filhos dos crentes e, portanto, o batismo infantil não tem fundamento bíblico.
A doutrina do batismo, e a distinção das aliancas thomas patientsoarescastrodf
O documento trata da doutrina do batismo e da distinção entre as alianças antiga e nova. O autor, Thomas Patient, ministro batista do século XVII, discute os quatro fundamentos do batismo, a legitimidade do batismo infantil e argumenta que a nova aliança é incondicional, não determinada pelos homens e não está ligada à carne como a antiga aliança da circuncisão.
O documento discute as mudanças nas crenças dos Adventistas do Sétimo Dia sobre a Trindade. Aponta que as crenças originais eram não-trinitárias, mas mudaram para trinitárias, contrariando os ensinamentos de Ellen White de que as doutrinas estabelecidas não deveriam ser alteradas. Citou vários escritos de Ellen White alertando sobre mudanças doutrinárias e a necessidade de manter os ensinamentos originais.
Este livro discute a estrutura e métodos da igreja evangélica atual comparando-a com a igreja primitiva descrita na Bíblia. Questiona se o tamanho atual das igrejas é adequado e se é correto os pastores serem donos das igrejas. Explora novas formas de culto que podem ser aprovadas por Deus.
Este estudo enfatiza a importância de estarmos sempre prontos para ouvir a voz de Deus e obedecer aos Seus mandamentos. A Palavra de Deus nos exorta a sermos rápidos para ouvir, mas lentos para falar. Devemos ter os ouvidos abertos para escutar as instruções do Senhor através da Bíblia, oração e profecia, a fim de crescermos em obediência e fruto.
Apostila os Ministérios e Dons da Igreja de Jesus Cristo Robson Rocha
O documento discute os cinco dons ministeriais mencionados em Efésios 4:11 - apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Ele define cada um destes ministérios e discute suas qualificações e propósitos de acordo com a Bíblia.
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Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
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Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
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Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
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Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
3. 2ªimpressão,2013
Edinaldo Nogueira
Analisando os Problemas Teológicos
Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
330 páginas
Escatologia
Com prévia e expressa permissão do autor, toda parte deste livro pode
ser reproduzido ou armazenado sob qualquer forma ou processo, seja
eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação, conquanto
que se evite o plágio, o comércio, o lucro e reconheça a autoria do
escritor.
Direitos Autorais
EDINALDO NOGUEIRA
4. Dedicatória
Ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo que me concedeu graça. A Ele seja a
glóriapara todosempre!
À minha digníssima esposa, Claudete,
por sua compreensão e amor e aos nossos
filhosRenaneLetícia.
Aos meus pais, Paulo e Marleide e meus
queridos irmãos eirmãs.
À todos os amados pré-tribulacionistas
queeuos amo deverdade.
Aos queridos presbíteros da AD que são
pós-tribulacionistas, como o Pb. Eutália
(in memoria) e outros que mantenho seus
nomes sob sigilos.
Atodos dedicoestelivro.
6. ÍNDICE
Prefácio..................................................................................................................003
1º Problema Teológico: O pré-tribulacionista diz que o forte da sua doutrina é a
iminência do arrebatamento da Igreja, que pode se dá a qualquer momento........ 005
2º Problema Teológico: A volta “invisível” e “secreta” de Jesus Cristo é carente de
base bíblica e histórica........................................................................................018
3º ProblemaTeológico: Qual das duas fases ele vem como ladrão?........................021
4º Problema Teológico: Qual das duas fases ele vem como o relâmpago?........024
5º Problema Teológico: Dois arrebatamentos de duas Igrejas!...............................028
6º ProblemaTeológico:Aressurreição da Igreja dividida em duas ordens..............033
7º Problema Teológico: O teólogo pré-tribulacionista separa 'o Arrebatamento' da
'Segunda Vinda de Jesus'.........................................................................................041
8º Problema Teológico: O Ensinamento sobre o arrebatamento da Igreja em uma
vinda secreta de Jesus é complicado........................................................................059
9º Problema Teológico: O pré-tribulacionista faz uma distinção entre 'o Dia da vinda'
de Jesus para arrebatar a Igreja com 'o Dia do Senhor'..............................................076
10º Problema Teológico: Para o pré-tribulacionista o Dia da Ira do Senhor ou Ira
Vindoura é a Grande Tribulação..............................................................................080
11º Problema Teológico: Para o pré-tribulacionista o Dia do Senhor é a Grande
Tribulação...............................................................................................................090
12º Problema Teológico: As razões apresentadas pelas quais os pré-tribulacionistas
não acreditam que a Igreja estará presente durante a grande tribulação são francas..101
13º Problema Teológico: A onde está escrito na Bíblia os sete anos tão citados pelos
pré-tribulacionistas?...............................................................................................1 13
14º Problema Teológico: O pré-tribulacionismo dá a entender que a Grande
Tribulaçãoé uma parceriaentreDeus e oAnticristo.................................................120
15º Problema Teológico: Os pré-tribulacionistas acusam erroneamente os pós-
tribulacionistas de esperarem a Grande Tribulação em vez da Volta de Jesus........130
7. 16º Problema Teológico: Quem pregará o evangelho na grande tribulação?........139
17º Problema Teológico: Uma segunda chance para a salvação após o arrebatamento
da Igreja é incompatível com os ensinos de Cristo e dos Seus apóstolos.........148
18º Problema Teológico: É uma contradição com as Escrituras colocar as bodas do
Cordeiro em paralelo com a grande tribulação.........................................................159
19º Problema Teológico: O pré-tribulacionista se contradiz em crê que a Igreja
precisa ser arrebatada para ficar protegida dos juízos apocalípticos, já que eles crêem
que outros serão protegidos sem serem arrebatados.................................................165
20º ProblemaTeológico: Os pré-tribulacionistas sabem a data da volta de Jesus Cristo
à Terra!....................................................................................................................172
21º Problema Teológico: Os pré-tribulacionistas torcem textos bíblicos para
molda-los ao seu complicado programa escatológico..............................................182
22º Problema Teológico: Os pré-tribulacionistas manipulam a Bíblia ao seu
bel-prazer................................................................................................................194
23º Problema Teológico: O pré-tribulacionista ainda mantém de pé a velha aliança
quando trata da Nação de Israel, do Templo e da cidade de Jerusalém na sua
escatologia..............................................................................................................208
24º Problema Teológico: É grave e infundada a crença pré-tribulacionista de dois
evangelhos e de dois reinos.....................................................................................224
25º Problema Teológico: O pré-tribulacionista não nos diz o que acontecerá com a
nação de Israel depois do Milênio............................................................................254
Conclusão .............................................................................................................325
Bibliografia ...........................................................................................................329
8. 03
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-TribulacionistaAnalisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
PREFÁCIO
Desde 1988 fui ensinado a acreditar, piamente, em um conceito
pré-tribulacionista, porém, desde 1990 pelo meu simples estudo da
Bíblia percebi que esse conceito estava incoerente com as Escrituras,
sem nunca sequer ter lido algum livro de posição diferente que pudesse
influenciartalmudança.
Inicialmente escrevi uma apostila intitulada 'As Minhas 95 Testes
Contra a Suposta Vinda Invisível de Jesus Cristo e o Arrebatamento
Antes da Chamada Grande Tribulação’, mas nunca publiquei. Após
ministrar uma aula na Escola Dominical sobre a escatologia em 2004,
preparei um pequeno plano de aula sobre alguns problemas causados
pelo sistema teológico pré-tribulacionista, porém, doravante, venho
desenvolvendoestetemaapontodese transformaremumlivro.
Neste livro denomino meu conceito de 'pós-tribulacionista', mas
não porque sigo de perto essa corrente teológica ou porque a tenho
cursando em algum seminário, uso esse termo como uma resistência ao
conceito'pré-tribulacionista'.
Aposição que defendo nesta obra é esta: a Segunda Vinda de Jesus
será depois da grande tribulação, nessa ocasião ele ressuscita,
transforma e arrebata sua Igreja, dá fim ao reino do Anticristo, destrói
muitas nações, lança Satanás no abismo, estabelece o seu reino milenar
einiciao juízo.Muitaspessoas ignoramisso!
Porém, o ensino pré-tribulacionista é mais complicado, porque
para eles Jesus Cristo vem a segunda vez em duas fases. Na primeira
fase, ele vem invisivelmente antes da grande tribulação e ressuscita,
transforma e arrebata sua Igreja, depois de 7 anos, ele vem novamente
na segunda fase, visivelmente com a sua Igreja e ressuscita, transforma
e arrebata os santos da grande tribulação, dá fim ao reino do Anticristo,
destrói muitas nações, lança Satanás no abismo, estabelece o seu reino
judaicomilenar.
Então veja que o ensino pós-tribulacionista não é algo estranho em
que alguém deva ignorar, pois os pré-tribulacionistas, na sua segunda
fase, em pouco difere dos pós-tribulacionistas. A diferença mais
acentuada é que para os pós-tribulacionistas esses santos que são
ressuscitados, transformados e arrebatados depois da grande tribulação
é a Igreja de Jesus Cristo, pois não encontra razões e nem argumentos
sólidos para crê que seja outro grupo de pessoas fora da Igreja, enquanto
9. 04
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
que para os pré-tribulacionistas esses santos não fazem parte da Igreja, e
contudo vão ser ressuscitados, transformados e arrebatados, alguns
preferem usar o termo 'unidos' em vez de 'arrebatados', talvez por se
constituir um termo pesado e fragrante, mas é isso que de fato significa
'umoutroarrebatamento'.
Então, por causa disso surgem várias questões que prejudica a
soteriologia e a escatologia bíblica! Neste livro eu procuro aborda essas
questões, que para mim são questões sérias e relevantes. E procuro
mostrar, veementemente, que o dogma pré-tribulacionista está cheio de
contradiçõesteológicas.
Na verdade, não me considero autorizado para combater essas
questões teológicas, pois não tenho formação acadêmica, porém, os
argumentos dos pré-tribulacionistas em prol de uma vinda secreta de
Jesus Cristo são tão francos e irrelevantes, que mesmo sendo um leigo,
mesintocompelidoacombate-los.
Edinaldo Nogueira
10. 05
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º PROBLEMA TEOLÓGICO:
O pré-tribulacionista diz que o forte da sua doutrina é a iminência do
Arrebatamento da Igreja, que pode se dá a qualquer momento
pré-tribulacionista Elienai Cabral, teólogo bem conceituado
Oentrenós, fazumacríticaaospós-tribulacionistas,dizendo:
'Esse elemento (referindo-se a surpresa do arrebatamento) é
rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois
eventos distintos: o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de
Cristo'(LiçõesBíblicas,deAluno,3ºtrimestrede1998,pág.35).
Mais tarde veremos esta questão da distinção desses dois eventos,
que são distintos na verdade, mas não se separam. Porém, quanto a
questão da surpresa, de fato o dia em que Cristo voltar, seja em que
época for, será surpresa para todos! Até mesmo para os crentes que o
aguardam será surpresa, porque como o próprio Jesus reconheceu:
'Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o
Filho,senão somenteoPai'(Mateus24.36).
Podemos até dizer quando será o arrebatamento, mas jamais
saberemos dizer quando será a vinda de Jesus. Por exemplo, quando
será o arrebatamento? Será no dia em que Jesus voltar! Mas qual e
quando será o dia da volta de Jesus?Aí ninguém sabe! Porém, podemos
saber que antes da sua volta alguns sinais devem se cumprir! Assim
podemos dizer que o arrebatamento pode se dá a qualquer momento,
conquanto que tenha se cumprindo todos os sinais relacionados à vinda
deJesus Cristo.
A doutrina do qualquer momento defendida pelos pré-
tribulacionistas não é tão iminente assim. Pois, até mesmo eles que
afirmam que o ponto forte de sua doutrina é a iminência do
arrebatamento da Igreja, que pode se dá a qualquer momento, esperam
que alguns sinais se cumpram antes. Por exemplo, a doutrina pré-
tribulacionista ensina que após o rapto da Igreja o Anticristo fará uma
aliançacomIsrael.Assim, parao pré-tribulacionismoaNação
'[de] Israel é um dos sinais mais evidentes na atualidade em
relação à volta de Cristo' (Lições Bíblicas, de Aluno, 3º trimestre
de 1998, pág.28). Outra citaçãotambémdiz:'Israel é o mais forte e
claro prenúncio do iminente retorno de Cristo' (Lições Bíblicas,
deAluno,4ºtrimestrede2004,pág.15).
11. 06
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
Nesse caso, para o pré-tribulacionista o arrebatamento da Igreja
não poderia ter ocorrido a qualquer momento entre o ano 70A.D a 1948,
haja visto que durante essa época Israel não existia como Nação, desde
suadestruiçãopelosromanosem70A.D.
O pré-tribulacionistaWimMalgoescreveu:
'temos um sinal inconfundível e único, que nos indica quando e
em que época podemos certamente esperar o Senhor... a
fundação do Estado de Israel...O tempo da Igreja de Jesus está
limitado entre a rejeição e a nova aceitação de Israel. Com o
reaparecimento de Israel desde 1948, acaba seu tempo, isto é, seu
repentino arrebatamento está próximo...' 'O Senhor virá muito
em breve! Uma data importante é o mês de maio de 1988, pois
então o Estado de Israel fará quarenta anos!' '...[isso] leva a
Igreja de Jesus para bem próximo do tão ansiado arrebatamento'
(extraído dos livros: Salvação Eterna, pág. 69 e Terá Chegado o
FimdeTodas as Coisas, págs. 126e129 ogrifoémeu).
Esse ponto de vista pré-tribulacionista não permitia um
arrebatamento da Igreja a qualquer momento antes de 1948! Quer dizer,
desde a época dos apóstolos o arrebatamento não era iminente, a não ser
a partir de 1948!Assim, os próprios pré-tribulacionistas deitam por terra
a doutrina da iminência do arrebatamento em qualquer momento da
históriahumana!
O teólogo pré-tribulacionista Claudionor de Andrade diz o
seguinte:
'Vejamos, a seguir, alguns sinais que estão a prenunciar a
iminência do rapto dos santos...O renascimento de Israel como
nação soberana...a retomada de Jerusalém como a capital de
Israel...a reconstrução do Santo Templo' (Lições Bíblicas, de
Aluno,4ºtrimestrede2004,págs.15,16 -ogrifoémeu).
Note que para o pré-tribulacionista Claudionor de Andrade a
iminência do arrebatamento precisou aguardar o cumprimento desses
sinais. Sendo assim, o arrebatamento também não podia ocorrer entre o
ano de 1948 a 1967, pois nesta época Jerusalém não tinha sido ainda
retomada como capital de Israel. E, além do mais, como os judeus
poderiam construir o “santo templo”, onde o Anticristo sentará como
Deus conformeelesensinam,se Jerusalémnãoerasua capital?
Todavia, Claudionor deAndrade desafirma que não será necessário
o arrebatamento esperar a construção do templo, ainda que
12. 07
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
seja para ele “um dos mais fortes e eloqüentes sinais da [iminente] volta
de Cristo Jesus” (Lições Bíblicas, de Aluno, 4º trimestre de 2004,
pág.25). Porque afirmar isso seria malograr o arrebatamento, e frustrar a
teoria do 'qualquer momento', já que até hoje o templo judaico em
Jerusalém ainda não foi reconstruído. Contudo, eles não podem fugir de
que o arrebatamento precisará esperar o Anticristo nascer, crescer,
estudar, e pelo menos ter 30 anos de idade, para poder está pronto a
assumir o trono mundial após o rapto iminente da Igreja. Ou oAnticristo
será qualquer pé de chinelo? Assim escreveu o pré-tribulacionista
EuricoBergstén:
'não sabemos, ao certo, se o Anticristo já nasceu. Mesmo se tal
fato aconteceu, ele não pode se manifestar publicamente,
enquanto a Igreja estiver na Terra' (Lições Bíblicas, Subsídios dos
Professores,3ºtrimestrede1995,pág.33).
O Dr. Wim Malgo escreveu o seguinte: 'o anticristo já se encontra
entre nós? Certamente devemos supor isso' (Salvação Eterna de Um
Mundo Maduro Para o Juízo, pág. 58). O Dr.Antonio Gilberto também
acredita nisso, pois escreveu: 'Talvez este homem já esteja por aí,
camuflado, aguardando apenas o momento de manifestar-se'
(EscatologiaBíblica, EETAD,pág. 47).
Os pré-tribulacionistas precisam acreditar nisso, para que o
arrebatamento seja em qualquer momento. Quer dizer, toda a
escatologia futurista do pré-tribulacionista depende do arrebatamento
secreto da Igreja e logicamente do nascimento e preparação do
Anticristo, pois disto depende o arrebatamento secreto! Veja que tocar
nestadoutrinaéderrubarpor terratodoesse sistema.
Porém, se o Anticristo nascer hoje, por exemplo, o arrebatamento
não poderá passar de 100 anos, já que nessa idade o Anticristo estará
muito velho e impossibilitado para dominar o mundo, a não ser se ele for
um super-homem como àqueles dos irreais filmes de Hollywood ou
como os semideuses lendários da mitologia grega, que não envelhecem
enemmorrem.
E pior ainda, o arrebatamento secreto e iminente da Igreja de Jesus
não poderia ter ocorrido em nenhum momento da história passada, visto
que oAnticristo não existia nos séculos anteriores. Deveras, hoje em dia
não existe ninguém que tenha nascido em 1800 para trás! A pessoa mais
velhadomundotemmenosde200 anos!
13. 08
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
A doutrina do arrebatamento em qualquer momento é
confusa. Se o arrebatamento se dará em qualquer momento então ele
não deveria depender da fundação de Israel em 1948, da retomada de
Jerusalém em 1967 e nem depender do nascimento e preparação do
Anticristooudareconstruçãodo temploemJerusalém.
Por isso que esses sinais citados pelos próprios pré-tribulacionistas
fazem com que o arrebatamento da Igreja não ocorra a qualquer
momento. Ainda que os pós-tribulacionistas acreditam, assim como
Paulo, que antes do arrebatamento ocorrerá a manifestação do
Anticristo, todavia não podem ser julgados pelos pré-tribulacionistas
em não crê no 'elemento surpresa', pois, os pré-tribulacionistas também
acreditam, em semelhante modo, que antes do arrebatamento da Igreja o
Anticristoforçosamentetemqueternascido!
Alguns pré-tribulacionistas dizem até que o Anticristo tem que ter
30 anos de idade, para se manifestar, pois foi com essa idade que Jesus
Cristoiniciouseuministério.
O pré-tribulacionista Antonio Gilberto escreveu que ' o que está
impendido' o Anticristo se manifestar publicamente é ' a presença da
Igrejanomundo'(EscatologiaBíblica EETAD,pág. 47).
Mas isso não deverá ser verdade, pois para acreditarmos nisso,
temos que crê que oAnticristo é pré-existente e eterno, a ponto de surgir
em qualquer momento. Pois se o arrebatamento é iminente, oAnticristo
também é iminente, podendo surgir do nada! O que é um absurdo! Pois
nem o Filho de Deus que é pré-existente e eterno surgiu do nada quando
se manifestou em carne, mas teve toda uma preparação para isso
(Mateus1.23;Lucas2.21,39,40,41,42;3.23;4.16).
Por outro lado, se cremos como os pré-tribulacionistas, então é o
nascimento e a formação do Anticristo que está impedindo o
arrebatamento da Igreja e não a Igreja que está detendo o Anticristo,
pois a Igreja só poderá ser arrebatada se oAnticristo estiver pronto para
se manifestar! Portanto, esse humano chamado Anticristo, que tem que
se manifestar assim que a Igreja for 'raptada' derruba por terra a crença
pré-tribulacionista'no arrebatamentoemqualquermomento'.
Ao combater essas coisas, estou partindo da premissa pré-
tribulacionista que 'o Anticristo será um homem' (Escatologia Bíblica
EETAD, pág. 47), e não, conforme eu creio, que é um sistema anticristão
que começou a desenvolver a partir da apostasia da igreja tomando sua
formacompletanopapado!Enãoestousó nessa,pois...
14. 09
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
'os reformadores consideravam comumente o papado como o
anticristo, uma instituição que poderia ser incorporada em um
papa, em particular' (Os Últimos Dias Segundo Jesus, de R.C.
Sproul,págs. 148,149).
Será que os pré-tribulacionistas acreditam que oAnticristo é um ser
sobrenatural que será encarnado? Infelizmente, os pré-tribulacionistas
exaltam tanto o Anticristo que beiram por esse caminho. O escritor
AntonioGilbertoescreveusobre:
'o surgimento iminente do super-homem de Satanás a Besta ou
Anticristo' disse que ele 'será um homem personificando o diabo'
'um personagem de habilidade e capacidade desconhecidas até
hoje' 'o maior líder de toda a história' 'portador de uma
personalidade irresistível. Sua sabedoria e capacidade serão
sobrenaturais... Ele encarnará a própria pessoa de Satanás'
(EscatologiaBíblica EETAD,págs. 4,48).
Isso é um bom material para os filmes de ficção cientifica, mas
biblicamente é um exagero desmedido! Note queAntonio Gilberto fala
do surgimento do Anticristo como algo 'iminente' e o chama de 'super-
homem'. Ele precisa crê nesse absurdo ‘americanizado’para continuar
mantendosuacontraditóriacrençado 'qualquermomento'.
A teoria do arrebatamento da Igreja em qualquer momento
defendida pelos pré-tribulacionistas é insatisfatória. Devido o fato
deles alistarem sinais precedentes para o arrebatamento, principalmente
o nascimento e a formação do Anticristo que impede a sua teoria do
'qualquer momento'. Ora se há sinais precedentes, então logicamente o
arrebatamentoprecisaaguardarqueesses sinaissecumpram.
Por exemplo, o arrebatamento não pode acontecer enquanto o
Anticristo é um embrião no ventre materno! O arrebatamento não pode
acontecer enquanto o Anticristo está cursando a alfabetização! O
arrebatamento não pode acontecer enquanto o Anticristo não se tornar
um homem de influência nessa sociedade, aponto da União Européia, a
ONU e os Estados Unidos, digam: 'É este o homem gabaritado para
assumir ocontrolemundial'!
Uma vez que essas coisas não acontecem a qualquer momento, isso
se tornar um impedimento para que o arrebatamento ocorra em qualquer
momento. Isso a priori derruba outra teoria pré-tribulacionista de que a
Igreja está impedindo a manifestação do Anticristo. Não! Pelo
15. 10
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
contrário, se o pré-tribulacionista for bem sincero ele verá que é o
Anticristo que está impedindo o arrebatamento acontecer, isso se pelo
menos a mãe do Anticristo estiver no seu nono mês de gestação, caso
contrário,o arrebatamentoéumapossibilidadedistante.
Eu não gosto nem de pensar nisso, pois se o Anticristo precisa ter
um pai e uma mãe para nascer nesse mundo, aí o arrebatamento também
precisa esperar que os seus pais nasçam, cresçam, se conheçam, se
casem,geremeeduquemoAnticristo!
Todo este palco precisa estar pronto antes do arrebatamento,
porque depois do arrebatamento, segundo os pré-tribulacionistas, só
haverá sete anos de governo do Anticristo e durante esse tempo ele não
pode nascer, crescer, se formar e dominar o mundo. Já imaginou um
meninodeumano,poliglota,poderoso egovernandoo mundo.
Mas digamos que nada disso é necessário, que o Anticristo é uma
figura mitológica que já está pronto a se manifestação desde o tempo em
que pelo menos o livro do Apocalipse foi escrito (em 96 d.C). Vamos
acreditar que se o arrebatamento acontecer hoje, imediatamente o
Anticristo saia de dentro de alguma caverna com aquela barba
cumprida, talvez com os seus 2.000 anos de idade e diga: 'Eu sou a
solução do mundo' ou que de repente ele salte de dentro de uma mulher
grávida e se transforme instantaneamente em um adulto e diga: 'Eu
tenho a solução dos problemas do mundo'. (Já imaginou um poliglota
sem nunca ter estudado nenhum curso de línguas, mas deixa isso pra lá)!
Ou vamos contar com a possibilidade de que qualquer pessoa,
independentemente de qualquer outra coisa pode receber o espírito do
Anticristo e de repete diga: 'Eu vou dá solução ao caos do mundo'. E o
mundointeirocaíaos seus pés.
Mesmo contando com todos esses absurdos, o arrebatamento não
se dará em qualquer momento!Veja o que Jesus Cristo disse: 'Quanto ao
dia e à hora ninguém sabem, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão
somente o Pai' (Mt 24.36). Isso significa que o arrebatamento da Igreja
só poderá acontecer no dia e na hora que o Pai estabeleceu, e não em
qualquer momento! Veja que o Pai não apenas estabeleceu o dia do
arrebatamento,masatémesmoahoraemqueeledeveráacontecer!
Atos 1.7: 'Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai
estabeleceu pela sua própria autoridade'. Aconteça o que acontecer, a
data da volta de Jesus já está marcada por Deus! Será tal hora, tal dia e tal
ano! O Pai já agendou! Não é a qualquer momento. Deus sabe o dia e a
16. 11
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
hora da vinda de Seu Filho, não simplesmente porque Ele é presciente,
mas é porque Ele mesmo estabeleceu o dia 'Deus... estabeleceu um dia
em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que
designou'(Atos17.30,31).
1 Timóteo 6.14,15, diz: '...guarde este mandamento imaculado e
irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, a qual
Deus fará se cumprir no seu devido tempo'. Deus fará se cumprir!
Quando? A qualquer momento? Não! No seu devido tempo! Pedro
disse: 'É necessário que (Jesus) permaneça no céu até que chegue o
tempo...' (Atos 3.21). Até que chegue o seu devido tempo que o Pai
estabeleceupor sua própriaautoridade!
É lamentável que os pré-tribulacionistas cometam dois erros
graves: o primeiro é dizer que a vinda de Jesus acontecerá a qualquer
momento e o segundo é dizer que a vinda de Jesus acontecerá depois de
sete anos. No primeiro eles demonstram incerteza, no segundo
demonstram presunção. Aí eles dizem: a qualquer momento ele vem
para a Igreja e depois de sete anos ele vem para Israel.Ambas as teorias
estãoequivocadas!
Para a Igreja Jesus não vem a qualquer momento, mas no devido
tempo conforme Paulo disse para o seu discípulo Timóteo (1 Tm
6.14,15). Para Israel, ele não vem depois de sete anos, pois conforme os
discípulos interrogaram: 'Senhor, é neste tempo que vais restaurar o
reino à Israel?' Jesus refutou: 'Não lhes compete saber os tempos e as
datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade' em outras
palavras: 'Não é da alçada de vocês!' Como é que podemos dizer que
será depois de sete anos que Jesus vem para Israel?! Jesus está dizendo
que ninguém é competente para calcular a data da Sua vinda e do Seu
Reino. Na verdade, Jesus não vem duas vezes ou em duas fases, mas
uma segunda vez. Quando?Aqualquer momento? depois de sete anos?
Não!! No devido tempo que o Pai estabeleceu e esse tempo somente ele
sabe!NãoadiantacompetircomDeus!
A teoria do arrebatamento em qualquer momento é
contraditória. Primeiramente porque essa teoria nega que Deus tenha
estabelecido o dia do arrebatamento e segundo essa teoria propõem um
ponto de partida para uma vinda calculada pelos homens negando o que
Cristo afirmou: 'ninguém sabe'. Então como os homens podem calcular
edizerqueserádepoisdeseteanos.
Talvez alguém diga: 'Se Jesus não vem a qualquer momento, então
17. 12
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
eu não preciso me preparar!'. É lamentável que algumas pessoas
tenham essa mentalidade infantil. A vigilância não está no fato do
arrebatamento acontecer em qualquer momento, mas no fato de
ninguémsaberadataqueoPaimarcouparaavindadeJesus.
Mateus24.42-44 diz:
'...vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor'.
Esse é o âmago da vigilância! Note que Jesus não disse: 'vigiem,
porque o seu Senhor virá a qualquer momento'. Jesus continua:
'mas entendam isso: se o dono da casa soubesse a que hora da
noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua
casa fosse arrombada. Assim, vocês também precisam estar
preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que
vocêsmenos esperam'.
Veja que o dono da casa não sabe quando vem o ladrão, porém o
ladrão sabe muito bem quando ele vem! Nós temos que estar esperando
a toda hora, não porque o arrebatamento acontecerá a qualquer
momento, mas porque o dia que o Senhor estabeleceu pode ser hoje.
Jamais podemos dizer como o servo insensato: 'Meu Senhor está
demorando', pois que 'o Senhor daquele servo virá num dia em que ele
não espera e numa hora que não sabe' (vv.48,49). Temos pois que supor
queoDiaestabelecidopodeserhoje.
Além do mais temos que considerar que o modo como Deus faz
seus cálculos é diferente do nosso. Pedro escreveu: 'Não se esqueçam
disso, amados: para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como
um dia' (2 Pe 3.8). Veja que mil anos estão acima da perspectiva de vida
de qualquer pessoa, mas não importa, nosso dever é aguardar a vinda do
Senhor. Realmente já fazem dois mil anos, mas para o Senhor são dois
dias!
Não existe nenhum texto bíblico dizendo que a vinda de Jesus será
a qualquer momento, nem tão pouco algum versículo dizendo que
devemos vigiar porque o arrebatamento ocorrerá a qualquer momento.
Pelo contrário, os textos deixam bem claro que Jesus Cristo voltará para
arrebatar os crentes e estabelecer o Seu Reino na data que o Pai
determinou! A vigilância sempre gira em torno de desconhecemos esta
data!
Mc 13.33: 'Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá
esse tempo'. O tempo vem! Isso é certo! Porém, Jesus é enfático:
18. 13
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
'vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à
tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer'(v.35). Jesus
não está dizendo que será a qualquer momento, pois o dono da casa sabe
quando será, ele está dizendo que somos nós que não sabemos quando
ele virá. Por isso que temos que contar com todas as possibilidades e
estarvigilantes.
De modo semelhante na parábola das dez virgens, o dever das
damas estarem em prontidão não era porque o noivo viria a qualquer
momento, mas porque elas não sabiam 'o dia nem à hora!' que o noivo
viria (Mt 25.13). O problema estava com elas e não com ele. Ele sabia
muitobem:ameia-noite(Mt25.6).
Deus é tão exato que até mesmo a hora da Sua vinda está
determinada. Por isso que Paulo pôde dizer: '...aquele que começou boa
obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus' (Fl 1.6). Isso
também permite que Deus conceda ao seu povo sinais que indiquem que
esse dia está cada vez mais próximo. Jesus, por exemplo, advertiu aos
seus discípulos: 'Cuidado para não serem enganados. Pois muitos
[dirão]: “O tempo está próximo”. Não os sigam... É necessário que
primeiro aconteçam essas coisas, mas o fim não virá imediatamente'
(Lc21.9).
Jesus refuta a teoria do qualquer momento em Lc 21.9! Ele
também disse: '...quando virem todas estas coisas, saibam que ele está
próximo, às portas' (Mt 24.33). Os sinais são os sintomas de que a data
da volta de Jesus está chegando! A volta de Jesus e logicamente o
arrebatamento não ocorrerá antes dos sinais! Agora se o arrebatamento
ocorrerá a qualquer momento, então porque Jesus alistou sinais como
indicativodaSuavindaaos seus discípulos.
Quando na igreja de Tessalônica foi levantada a hipótese de que o
dia da vinda do Senhor poderia acontecer a qualquer momento, Paulo
ensinou que era preciso vir a “apostasia” e manifestar-se o “homem da
iniqüidade” antes que chegue o Dia do Senhor e, por conseguinte , antes
do arrebatamento dos santos. Se os falsos mestres diziam ter chegado o
Dia do Senhor e estavam antecipando o arrebatamento para qualquer
momento, era possível provar o seu erro pela ausência desses sinais
precedentes (2 Ts 2.1-8). Os sinais são provas contundentes de que o
tempo que Deus concedeu aos homens está se esgotando e o seu Reino
estápróximo.
O fato do Dia do Senhor já está estabelecido, dá segurança a Paulo
19. 14
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
para que ele diga que Jesus voltará ao som da última trombeta, ele sabia
que isso não aconteceria a qualquer momento. João por exemplo
escreveu que um anjo jurou: 'Não haverá mais demora! Mas, nos dias
em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai se cumprir-se
o mistério de Deus' (Ap 10.6,7 c/ 11.15-18). Realmente, não sabemos
em que época o anjo tocará a sua trombeta, todavia sabemos que esse dia
se constituirá o último dia para o sistema deste mundo, visto que a
ressurreição dos crentes anunciada pela sétima trombeta (Ap11.18;
1Co15.52),segundo Jesus acontecerá‘no últimodia'(Jo6.40).
Convém salientar que quando as Escrituras compara o dia da vinda
do Senhor como ladrão não significa que Jesus vem a qualquer
momento, nem que Jesus vem em secreto e nem tampouco que Jesus
vem roubar alguma coisa. Segundo Paulo o ladrão não vem a qualquer
momento, mas 'à noite' (1 Ts 5.2). Jesus advertiu: 'se o dono da casa
soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda' (Mt
24.43), isso não significa que Jesus venha à noite, mas significa que
assim como o ladrão tinha o horário exato para vir, assim também Jesus
tem o dia exato para voltar. Por isso que somos exortados: 'Mas vocês,
irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como
ladrão. Vocêstodos são...filhosdodia.Nãosomos da noite'(1Ts 5.4,5).
Quando as Escrituras compara a vinda de Jesus como ladrão não se
refere a um evento secreto, pois as Escrituras é bem enfática: 'O dia do
Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um
grande estrondo...e a terra será queimada' (2 Pe 3.10). É impossível
que um evento desse porte, trazendo grandes conseqüências, aconteça
de modo secreto. De modo semelhante, Paulo enfatiza: 'o dia do Senhor
virá como ladrão à noite...a destruição virá sobre eles de repente' (1 Ts
5.2,3). De fato será de repente e iminente, mas não em secreto! Pelo,
contrário todos os povos da terra o verão e se lamentarão (Mt 24.30).
Longedeser sigilosooDiamaisesperadopeloscristãos!(Ap 1.7).
O objetivo da comparação não se refere ao fato de dizer que Jesus
vem para roubar o bem mais precioso da terra, primeiramente porque
não se rouba o que já lhe pertence. Assim está escrito: 'vocês... são...
povo exclusivo de Deus' (1 Pe 2.9). Ora se somos propriedade de Deus
então o arrebatamento não é um roubo nem tão pouco um seqüestro!
Comoerradamentesesupõem.
Então que comparação há entre a vinda de Jesus e a vinda de um
ladrão? Paulo deixa bem claro qual é o sentido da comparação quando
20. 15
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
escreveu: 'Irmãos, quanto aos tempos e épocas, não precisamos
escrever-lhes, pois vocês mesmo sabem perfeitamente que o dia do
Senhor virá como ladrão à noite...' (1 Ts 5.1,2). A comparação é essa:
assim como não se sabe em que noite ou em que hora da noite vem o
ladrão, tampouco sabemos em que dia o Senhor Jesus virá, por isso
devemos está em constante vigilância 'Mas se você não estiver atento,
virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra você'
(Ap 3.3) 'Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece
vigilante'(Ap16.15).
Não importa que se o Dia que Deus estabeleceu para a vinda de Seu
Filho esteja longe ou perto, nosso dever é estar pronto pra agora! Não
porque será a qualquer momento, mas porque não sabemos qual será o
momento. Todavia, o crente vigilante conta com as pistas que Jesus
deu. 'Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo'.
'A noite está quase acabando; o dia logo vem... a nossa salvação está
mais próxima...' (Rm 13.11,12). Por isso podemos orar: 'Maranata, vem
Senhor [Jesus]' (1Co16.22;Ap22.20).
Tão certo que o dia já está estabelecido que Jesus mesmo
afirmando, em sua humanidade, que nem ele mesmo sabe quando será o
'dia e à hora' 'que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade' (Mt
24.36; At 1.7), contudo alistou os sinais que se cumprirão antes desse
dia. Ele poderia ter tido: 'Como acontecerá a qualquer momento, então
não há sinais precedentes'. Mas o fato de que há sinais antecedentes,
então o Dia está fixado! 'Quando [as árvores] brotam, vocês mesmo
percebem e sabem que o verão está próximo. Assim também, quando
virem estas coisas acontecendo, saibam que o Reino de Deus está
próximo'(Lc21.29-31).
Há três grandes sinais que tornam a vinda de Jesus iminente!
É claro que hoje vivemos no limiar da vinda de Jesus! Pois se ele voltar
agora, ninguém poderá reclamar que falta se cumprir algum sinal! Com
a crise na Igreja de Tessalônica, Paulo citou dois sinais obrigatórios - a
apostasia e o anticristo - como meio para assegurar aos irmãos de que
não houve nenhuma vinda invisível de Jesus, conforme falsamente já se
insinuava naquela época 'não se deixem abalar nem alarmar tão
facilmente... como se o dia do Senhor já tivesse chegado'. Porém, hoje
esses dois sinais já se cumpriram: a apostasia é fato notório a todos nós,
a própria Reforma Protestante testifica disso e a respeito do Anticristo
não falta personagens reais e históricos em potenciais para assumir este
21. 16
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
cargo(1Jo 2.18).
E além do mais oApocalipse deixa uma pista: 'Abesta que você viu,
era e já não é. Ela está para subir do Abismo' (Ap 17.8). Quer dizer o
Anticristo já existiu antes de João (fase embrionária), existia na época
de João (fase berçário) e tornaria a existir novamente (fase adulta).
Alguém dúvida que ele existe hoje? Quem será ele? Segundo o próprio
Apocalipse é aquele que carrega sobre si uma prostitua chamada de
'Babilônia, a Grande; a mãe das prostitutas e das práticas repugnantes
da terra', cuja sede desta religião falsa está em uma famosa cidade
edifica sobre sete montes! (Ap 17.5-9,18). Que cidade é essa?Ali está o
tronodoAnticristo!
O Anticristo é uma figura escatologica incorporado à um sistema
político-religioso e representado por um homem em ascendência! Se
esse sistema ainda vai surgir, então ele não pode ser culpado pela morte
de todos os santos que 'foram assassinados na terra' (Ap 18.20,24). E se
ele já existe, então o seu representante e líder é o Anticristo. E para
erradicar o erro de uma vinda invisível, Paulo mostra que só então
depois do cumprimento desses dois sinais 'o Senhor Jesus...destruirá (o
Anticristo)pelamanifestaçãodesua vinda'(2 Ts 2.8).
E o terceiro sinal é a destruição da cidade-sede da religião falsa -
Roma, é claro, a cidade que está edificada sobre sete montes, pois
quando ela é destruída os santos cantam: “chegou a hora do casamento
doCordeiro” (Ap19.2,5-7).
Crê nos sinais da vinda de Jesus, e esperar que eles se cumpram em
hipótese alguma tira a surpresa e a iminência do dia e da hora da vinda de
Jesus Cristo. Pois mesmo quando é derramada a penúltima taça, que
mostra realmente a brevidade de Sua vinda, aparece o elemento
surpresa:'Eisquevenhocomoladrão! (Ap16.12-16).
Contudo, são os pré-tribulacionistas que não acreditam que a
vinda de Jesus será iminente! Pois ao afirma que o arrebatamento é
surpresa e o separar da vinda de Jesus, os pré-tribulacionistas não só
comentem o erro de dividir a vinda de Jesus em duas supostas etapas -
separando o arrebatamento da Igreja da vinda visível de Jesus - como
também, demonstram crê que a vinda visível de Jesus não será surpresa!
Isso porém, contradiz frontalmente o Senhor Jesus Cristo que afirma
que a sua vinda, não só será visível, como também ele diz que essa vinda
visível será repentina e com surpresa como um ladrão (Mateus
24.29,30,42-44). E, nessa ocasião é que se dará o arrebatamento da
22. 17
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
Igreja (Mateus 24.30,31,40,41) - Veja mais sobre isso no ‘20º Problema
Teológico: Os pré-tribulacionistas sabem a data da volta de Jesus
Cristo à Terra!’
Dizem que o ponto positivo em se crê no 'arrebatamento em
qualquer momento' é que ele produz no crente um senso de vigilância e
santidade. Porém, não é isso que se ver na maioria das igrejas pré-
tribulacionistas, pelo contrário, muitos crentes estão envolvidos na
aparência falsa, na hipocrisia, na má conduta, no relaxamento dos
serviços cristãos, e muitos de seus líderes religiosos estão buscando
poder e apoio na política e vivendo no mais alto luxo à custo da má
administraçãodo dízimo.
Contudo, os apóstolos que acreditavam que o arrebatamento não
podia se dá a qualquer momento, pois entendiam que o arrebatamento
'nossa reunião com ele' - seria precedido pela apostasia e o Anticristo,
quer dizer eles eram pós-tribulacionistas, mas em contrapartida,
viveram uma vida santa, vigilante, humilde e não tomaram partido
político, e mesmo assim isso não os levou a desacreditavam na surpresa
e iminência da vinda de Jesus, já que esses sinais poderiam cumprir-se
naépocaemqueelesviveram (2Tes 2.1-4;2 Pe3.8-10).
Pelo contrário, acreditar que o arrebatamento ocorrerá antes da
manifestação do Anticristo causa despreparação no crente, pois de
repente ele poderá se vê diante de uma perseguição anticristã. Já o pós-
tribulacionista, que espera também o arrebatamento, sabe que até lá, ele
poderá ser perseguido por sua fé e poderá enfrentar o sistema cruel
anticristão, isso leva o crente a uma vida de santidade, preparação e
vigilância.
Por outro lado, saber que o crente que ficar no arrebatamento, terá
uma segunda chance pra se salvar, leva muitos crentes a contar com essa
possibilidade e isso tem sido a causa de relaxamento na fé e no amor.
Agora pense no crente pós-tribulacionista que crê que a vinda de Jesus é
uma só, com surpresa e iminente, sem segunda chance pra ninguém,
isso produzumavidadeféevigilânciainabalável!
23. 18
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
2º PROBLEMA TEOLÓGICO:
A volta “invisível” e “secreta” de Jesus Cristo é carente
de base bíblica e histórica
em base bíblica. Não há nenhum texto bíblico direto, claro e
Scategórico que prova que a vinda para arrebatar a Igreja é
invisível;otextodeAtos 1.11:
'Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo
Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma
forma comooviramsubir'
Dá a entender claramente que a Igreja deveria esperar uma vinda
pessoal e física de Jesus Cristo, que dizer de um modo visível, pois foi
assim que ele 'foi elevado ao céu'. Até mesmo o texto chave do pré-
tribulacionista: 1 Ts 4.16, mostra Jesus descendo com “alarido”
(conjuntos de gritos ARC) ou “grande brado” (Bíblia
Contemporânea), quer dizer de um modo audível. O texto de
1 Tessalonicenses4.16,17,diz:
'Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficamos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o
Senhornos ares,eassim estaremos semprecomoSenhor'(ARC)
Uma nota marginal na Bíblia de estudo NVI diz que nesse texto
'alguns sustentam que [o arrebatamento] será secreto, mas Paulo
parece estar descrevendo algo aberto e público, com ordem em voz alta
esonido detrombetas.'
De fato, levando em consideração todo contexto em que estão
inseridas essas palavras de Paulo, e aguçando o nosso entendimento por
saber que o Novo Testamento foi escrito originalmente sem divisão por
capítulos e versículos, temos diante de nós um grande bloco de texto que
trata sobre a segunda vinda de Jesus. E, Paulo deixa bem claro que a
vinda de Jesus em que ocorrerá o arrebatamento é o mesmo Dia do
Senhor para o mundo (1 Ts 4.13-5.1-11). Basta, perguntarmos no
capítulo 5.1, 'aos tempos e épocas de quê?' Ora, da vinda de Jesus, onde
os crentes serão ressuscitados e arrebatados. Essa vinda vem como
ladrãoànoite!Comsurpresa,certamente,masnãoinvisível!
24. 19
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
2º Problema Teológico
Pois Paulo não pode bruscamente e de modo desconexado falar de
outra vinda no capítulo 5, se ele está tratando com os irmãos sobre o
arrebatamento. Observe com bastante atenção que o versículo um do
capítulo cinco é um texto de ligação com o contexto anterior: 1 Ts 4.16-
18. Mas mesmo que esse texto seja tomado isoladamente do seu
contexto pelos pré-tribulacionistas, nada prova que haverá uma vinda
secretaeinvisíveldeJesus Cristo.
Tratando da base histórica, até o século XIX ninguém acreditava
em uma vinda invisível; nenhum dos pais da Igreja ou reformadores
escreveram sobre isso. George E. Ladd, citado no livro 'Opções
Contemporâneas na Escatologica'doDr.MillardJ.Erickson,pág.122,
'resumiu o período patrístico com aparente exatidão: Cada pai da
Igreja que trata do assunto prevê que a Igreja sofrerá às mãos do
Anticristo. Deus purificaria a Igreja através do sofrimento, e
Cristo a salvaria mediante a Sua volta no fim da Tribulação
quando, então, destruiria o Anticristo, livraria Sua Igreja, e traria
o mundo ao fim e inauguraria Seu reino milenar. O ponto de vista
que prevalece é o pré-milenismo pós-tribulacional' (o grifo é
meu).
Em seu livro, o Dr. Millard J. Erickson descreve a origem do
movimentopré-tribulacionista:
“No começo do século XIX, o pré-tribulacionismo nítido ocorreu
nos pontos de vista de Jonh Nelson Darby (1800-1882), um membro do
movimento dos Irmãos de Plymouth. Este movimento começou em
Dubli em 1825, como grupo de homens preocupados com a condição
espiritual da Igreja protestante na Irlanda. Darby entrou na comunidade
em 1827. O ponto de vista ali exposto era muito semelhante àquele que
se achava na Igreja primitiva: severa perseguição sobre a Igreja durante
a grande tribulação. Conforme este ponto de vista, Cristo voltará no fim
da tribulação para libertar Sua igreja. Darby introduziu uma
modificação deste conceito: Cristo virá arrebatar Sua igreja antes da
tribulaçãoeantesdeEleviremglóriaparaestabeleceroreinomilenar.
O conceito de Darby resultou em uma divisão do movimento dos
Irmãos. Samuel P. Tregelles, um membro dos Irmãos nos primeiros dias
do movimento, alegou-se que a idéia de uma vinda secreta de Cristo
para arrebatar a Igreja originou-se numa profecia na Igreja de Edward
Irving. Darby a aceitou como sendo a voz do Espírito e a aceitou como
doutrina, mas Tregelles, Bejamin W. Newton, e outros que sustentavam
25. 20
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
2º Problema Teológico
uma perspectiva pós-tribulacionista, rejeitaram-na. O resultado foi o
início de contendas dentro do movimento dos Irmãos.” (extraído do
livro Opções Contemporâneas na Escatologica' do Dr. Millard J.
Erickson,pág.109).
É somente a partir dessa recente data que alguns grupos de cristãos
passaram a acreditar em uma vinda invisível de Jesus Cristo para
arrebataraIgreja.
Um certo teólogo descreve com mais detalhes sobre a origem desse
movimento:
“O padre Emanuel Lacunza (1731-1801) fora o primeiro a
separar a idéia do arrebatamento da idéia da volta de Cristo, ou
seja, sempre a Igreja defendeu que o arrebatamento e a segunda
vinda são o mesmo evento, até esse padre lançar essa proposta, no
Chile.Porémessa idéiasurgiupor motivospolíticos.
Quando Lacunza fora expulso do Chile, escrevera na Itália um
livro com suas idéias pré-tribulacionistas, no qual defendia que, o
intervalo entre o arrebatamento e segunda vinda era de 45 dias,
ou seja, após 45 dias de os crentes cristãos serem retirados da
Terra, Cristo voltará para reinar. Logo após, surge Eduard Irving
dizendo que, esse intervalo era de 3 anos e meio. Em 1827, Darby,
que era anglicano, abandonou sua igreja e se tornou membro da
Igreja dos Irmãos. Começou a estudar o antigo testamento e já
conhecia os escritos do padre Lacunza. Em 1830, Darby visitou a
congregação [de Eduard Irving], em que uma adolescente de 15
anos, Margareth Macdonald, profetizou que o intervalo entre o
arrebatamento e a segunda vinda de Cristo seria de 7 anos.
Margareth Macdonald faleceu com 29 anos, e segundo o atestado
de óbito, ela era insana mental. Após isso, parece que Darby
adotou essa idéia de 7 anos de intervalo. Publicou 40 livros
expondo suas idéias numa linguagem fundamentalista, o que lhe
deuproeminêncianomeiocristão”.
Veremos no “7º Problema Teológico: O teólogo pré-
tribulacionista separa 'oArrebatamento' da 'Segunda Vinda de Jesus'”,
mais sobre a origem do movimento pré-tribulacionista e também como
o pós-tribulacionismo é uma doutrina ensinada desde a época dos pais
da Igreja, para não dizer da época apostólica. Isso mostrará que o pré-
tribulacionismo é uma inovação que se opõe ao pós-tribulacionismo
histórico que é crido pela ‘maioria da igreja ao longo da história’,
conforme diz o pentecostal pós-tribulacionista Wayne Grudem, por isso
devemosfazerresistênciaemdefesadafécristã.
26. 21
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
3º PROBLEMA TEOLÓGICO:
Qual das duas fases ele vem como ladrão?
a primeira fase esse termo seria excelente, porque vir como
Nladrão fala de algo inesperado. Porém, não se encaixa na
primeira fase, advogada pelo pré-tribulacionismo, haja vista que, Paulo
e Pedro descrevem a vinda de Jesus como um ladrão trazendo destruição
ao mundo, e para o pré-tribulacionista a primeira fase não causará
nenhuma destruição ao mundo, mas será de modo silencioso e
despercebido (I Tessalonicenses 5.2,3; II Pedro 3.10). Isso significa que
a suposta primeira fase não se encaixa na vinda como ladrão ou então
Pedro ePauloestãoerradosemsuas descriçõessobre avindadeJesus.
Mas, mesmo assim, desconsiderando o assunto pertinente a esses
textos, como é costume dos pré-tribulacionistas, o teólogo
pré-tribulacionista Claudionor de Andrade, cita essas referências para
provarque:
'o arrebatamento dar-se-á a qualquer instante. Jesus Cristo virá
como o ladrão na noite (1 Ts 5.4; 2 Pe 3.10). Vigiemos, pois, para
que este dia não nos surpreenda' (Lições Bíblicas, de Aluno,
4º trimestrede2004, pág.20).
Então, note que ele cita textos, de modo isolado, que nada tem
haver com uma vinda secreta, para corroborar seu ponto de vista
pré-tribulação.Ao leitordesatento,eleconseguefacilmenteenredar.
Todavia, a vinda como um ladrão também não se encaixa na
segunda fase,porquesegundo opróprioClaudionordeAndrade:
“a volta triunfal de Cristo, que se fará acompanhar por
sua Igreja, ocorrerá sete anos após o arrebatamento”
(Lições Bíblicas, de Aluno, 4º trimestre de 2004,
pág.43).
Se ele vem sete anos depois, então não será uma vinda inesperada
(Mateus 24.36,42-44). Então, “vir como um ladrão” não se encaixa na
primeira fase, porque ele vem destruindo os ímpios, mas também, não
se encaixa na segunda fase porque ele vem inesperado! Por exemplo, se
o arrebatamento acontecer hoje, em 2008, então a segunda fase
acontecerá no ano de 2015! Isso significa que a doutrina das duas fases é
27. 22
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
3º Problema Teológico
incompatívelcomasEscrituras!
Já o pós-tribulacionista não enfrenta esse tipo de problema, tanto
ele crê que Cristo na sua segunda vinda vem inesperado como vem
trazendodestruição.
Mas, alguém, poderá retrucar o pós-tribulacionista de que a vinda
de Jesus não pode ser esperada também como um ladrão, já que ele
acredita que Jesus vem depois da grande tribulação, e a grande
tribulação terá um período de 7 anos. Na verdade, o pós-tribulacionista
que engasta sua escatologia nas páginas das Escrituras Sagradas, rejeita
o fixado período de 7 anos de grande tribulação advogado pelos
dispensacionalistas de modo geral, porque as Escrituras nada dizem
sobre 7 anos de grande tribulação. Por isso que o pós-tribulacionista
bíblico acredita que antes do arrebatamento haverá a apostasia, a
manifestação do Anticristo, a perseguição dos santos e os juízos
apocalípticos, porém, convergir tudo isso em um período estrito de 7
anoséespremerdemaisaescatologiabíblica.
Assim, os pós-tribulacionistas bíblicos não estabelecem período de
tempo, simplesmente contam com esses sinais preditos nas Escrituras,
nesse caso a vinda como um ladrão não os surpreenderá, mas
surpreenderáomundoeocrentedesavisado!(1Tessalonicenses5.1-4).
E, além disso, muito desses sinais já se cumpriram! Principalmente
no que diz respeito a apostasia e a manifestação doAnticristo! Todos os
estudiosos das Escrituras sabem que a apostasia predita pelos apóstolos
já ocorreu, e que tal apostasia trouxe o sistema anticristão (o papado)
que durará até a vinda de Cristo. O Papado 'senta no santuário de Deus
ostentando-se como se fosse Deus'; 'ele persegue os santos do
Altíssimo'; ´recebeu poder temporal depois da desintegração do
império romano, pois esse o detia'; 'alterou os dez mandamentos'; ´faz
uso de toda forma de engano'; 'recebe adoração das nações e dos reis';
'surgiu através da apostasia' e 'encabeça uma grande igreja falsa'
(Daniel 7.23-25; 2 Tessalonicenses 2.1-12; Apocalipse 13.6-8; 17.3-6).
Poucas, mui poucas, profecias doApocalipse restam se cumprir, e essas
avançam aceleradamente para o seu cumprimento, portanto, o crente
pós-tribulacionista espera com expectativa a iminente volta de Jesus
Cristonestageração,semprecisarcreremumavindasecretadeJesus.
A vinda de Jesus ou o dia do Senhor como um ladrão nada tem
haver com uma vinda invisível e secreta de Jesus. Porque se na época da
sexta praga, Cristo já voltou como ladrão, uns sete anos atrás, para tirar a
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
1º Problema Teológico
Igreja do mundo, então porque há ali, justamente ali, um parêntese de
advertênciaparaaIgrejamanter-seemvigilância:
'...espíritos de demônios... vão aos reis de todo mundo, a fim de
reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso.
“Eis que venho como ladrão! Feliz aqueles que permanece
vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande
nu e não seja vista a sua vergonha”. Então os três espíritos os
reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom'
(Apocalipse16.13-16) ogrifoémeu.
Repare que esse texto está relacionado a guerra doArmagedom. Se
você é um estudante de escatologia bíblica sabe que esse evento está
relacionado com a vinda de Jesus. Segundo os pré-tribulacionistas a
onde a Igreja está nessa ocasião? No céu, pois foi ‘seqüestrada’ por
Jesus que veio como ladrão uns sete anos antes desse acontecimento.
Olhe novamente o texto bíblico.Agora responda: Se Jesus já veio como
ladrão antes dessa ocasião, porque ele diz novamente: ‘Eis que venho
como ladrão!’? Se Jesus já veio como ladrão por que ele não levou
‘aquelesquepermenecevigilante’?Equemsão esses?
Estou tentando refletir com você que a vinda ‘como ladrão’ não se
encaixa nessa tal de primeira fase, nem aqui emApocalipse 16.15, nem
em 1Tessalonicenses 5.1-4 e nem tampouco em 2 Pedro 3.10. Jesus vem
‘como ladrão’ no ‘grande dia do Deus todo-poderoso’, que acontecerá
no Armagedom depois da grande tribulação, você deve permanecer
vigilanteenãose deixarenganar.
29. 24
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
4º PROBLEMA TEOLÓGICO:
Qual das duas fases ele vem como o relâmpago?
a primeira fase não pode ser, porque o relâmpago que saí do
Noriente e se mostra no ocidente é visível a todos! E a primeira
fase é invisível! Conforme escreveu o teólogo pré-tribulacionista
ElienaiCabral:
'Referente ao arrebatamento, Cristo virá até ou sobre as nuvens
(1 Ts 4.17). será de modo invisível para a Terra, porque virá para
os Seus santos nos ares' (Lições Bíblicas, de Aluno, 3º trimestre de
1998, pág.34).
Porém, na segunda fase também não pode ser, porque a vinda como
o relâmpago está relacionado ao arrebatamento da Igreja e a esperança
dos discípluos (Mateus 24.25-28; Lucas 17.22-24); e conforme crêem
os pré-tribulacionistas,aIgrejaseráarrebatadanaprimeirafase.
Contudo, o Dr. Elienai Cabral, que crê na vinda invisível de Jesus,
esquece de notar que o texto 'duas pessoas estarão no campo; uma será
tirada e a outra deixada', que faz referência ao arrebatamento, está
dentro do contexto da vinda como relâmpago em Lucas 17.24-37 e,
como também em Mateus 24.27-41. O pré-tribulacionista Elienai
Cabral,dizo seguinte,citandoMateus24.27-30:
'No v.27, [Jesus] fala de sua vinda visível como “o relâmpago que
sai do Oriente e se mostra até o Ocidente”. No v.28, Jesus retrata
mais uma vez a visibilidade de Sua vinda usando a ilustração dos
abutres atraídos pela matança' (Lições Bíblicas, de Aluno,
3ºtrimestrede1998,pág.62 ogrifoémeu).
Entretanto, Elienai ignora que a ilustração dos abutres atraídos a
um cadáver faz referência a Igreja sendo atraída a Cristo na sua vinda.A
comparação é grotesca, mas é o que subentende, quando os apóstolos
perguntaram: 'Onde, Senhor [uma será tirada e a outra deixada]? Ele
respondeu: Onde houver um cadáver, ali se ajuntarão os abutres'
(Lucas 17.36,37).
Note que para Elienai Cabral a vinda como relâmpago é a segunda
fase da vinda de Jesus, porém, para Eurico Bergstén, seu companheiro e
comentarista da mesma revista, refere-se a primeira fase! Sobre isso ele
escreveu:
30. 25
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
4º Problema Teológico
‘A segunda vinda de Jesus acontecerá em duas etapas. Na
primeira, Ele virá antes da Grande Tribulação, como um
relâmpago (Lc 17.24)...' (Lições Bíblicas, de Mestre, 3º trimestre
de1995, pág.68) -o grifoémeu.
Há uma oscilação entre esses dois pré-tribulacionistas. Se a vinda
como relâmpago pode ser aplicada nas duas fases: arrebatamento e
vinda pessoal, isso prova mais ainda que a vinda de Jesus se constituem
em um só evento, pois o termo empregado não altera a natureza da Sua
vinda! O pós-tribulacionista não se confronta com essas contradições
teológicas, porque ele crê na vinda visível de Jesus tal como um
relâmpago é visível e abrangente a todos e que nessa ocasião a Igreja
seráarrebatada(Lucas17.24,34-37).Tãosimples,porquecomplicar?.
É interessante que, Cristo usou essa comparação do relâmpago
exatamente para advertir os seus discípulos contra uma vinda secreta
(Mt 24.25-28). Então ninguém poderá dizer 'Ele já veio e eu fiquei'. Não
precisamos deixar algum tipo de site na internet alertando e
aconselhando os que ficaram ou escreve-los algum tipo de cartilha e
folhetos orientando como se proceder agora! Não! Isso é fábula! Pois
todos saberãoeverãoqueelevoltou(Ap 1.7;2 Pe1.16).
Quando se lê o capítulo 24 de Mateus, sem preconceito racial, não
há nenhuma divisão na vinda de Jesus, ela transcorre de uma maneira
unânime em seu discurso. Quando os discípulos lhe perguntaram: 'Qual
será o sinal da tua vinda?'. Jesus falou do princípio das dores (vv.4-14),
da destruição de Jerusalém (vv.15-20), da grande tribulação (vv.21-25),
dos sinais no céu (vv.29), só depois de todos esses sinais antecedentes,
eledescreveasua vinda(vv.30,31).
Essa é a única vinda que aparece neste capítulo. Ele a compara a um
relâmpago que vem visível e abrangente a todos (vv.26-28), mas
também como um ladrão, que vem sem aviso prévio (vv.42-44); ele
mostra que essa vinda traz destruição aos despercebidos (vv.36-39, 48-
51), masarrebatamentoaosservos fiéisesensatos (vv.31,40,41,45-47).
Qualquer crente leigo percebe que esse evento é único! Se essa
vinda de Jesus, no capítulo 24, não é a mesma que ele arrebatará a Igreja
para o céu, então não há nos três evangelhos sinóticos nada sobre a
promessa do arrebatamento da Igreja, pois essa é a única vinda que
aparece em Mateus, Marcos e Lucas, e temos que levar em consideração
queMarcoseLucasescreveramseus evangelhosparaos gentios.
E, se Jesus nesse momento não falou de uma vinda secreta, das duas
31. 26
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
4º Problema Teológico
uma: ou Cristo desconhecia totalmente esse importante acontecimento
ounãoexistetalcoisano ensinamentodeCristo.
Pois, se de fato haverá um arrebatamento da Igreja antes da vinda
pessoal de Jesus, então esse deveria ser citado como um sinal
precedente. E mais, esse deveria ser o sinal mais comprovador da
brevidade da vinda em glória. Mas em nenhuma parte das Escrituras o
arrebatamento secreto ou desaparecimento de milhões de pessoas é
citado como sinal que deverá acontecer antes de Cristo voltar
visivelmente.
E, se os pré-tribulacionistas lançam mãos desses textos ora para
uma vinda à Igreja nas nuvens e ora para uma vinda ao mundo com
poder e glória, conforme seus caprichos teológicos, isso não só mostra
que os pré-tribulacionistas estão desnorteados como também é uma
prova contundente que esse evento não se dividem em duas vindas de
Jesus, ainda que seja vista de ângulos diferentes, pois os textos
utilizados são os mesmos. Ora se um texto se refere a primeira fase, o
mesmotextonãopodese referirasegundafase.
Evidentemente que, não aparece a palavra 'arrebatamento' em
Mateus 24.31, porém não podemos negar que a frase bíblica 'estes (os
anjos) reunirão os seus eleitos dos quatro ventos (norte, sul, leste e
oeste)' descreva com muita precisão o arrebatamento da Igreja, além do
mais a idéia de 'reunião' para arrebatamento, não é estranha às
Escrituras, já que aparece também 2 Ts 2.1, quando Paulo escreveu:
'Irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião
com ele...'. Sem falar que o termo 'arrebatados', só aparece uma única
vez em toda a Escritura se referindo ao arrebatamento da Igreja: em 1 Ts
4.17. E nenhuma vez aparece a palavra 'arrebatamento'. Portanto, não
podemosignorarqueoutros termossejamusados.
De fato, os crentes vivos estão espalhados em todos os cantos da
terra e os crentes mortos espalhados em vários cemitérios ao redor do
mundo, para que esses escolhidos sejam 'arrebatados juntos' precisam
serreunidos(1Ts 4.15-17 c/Mt24.31).
Os pré-tribulacionistas abusam de Ap 3.10 e 1 Ts 1.9, a fim de
provar que o arrebatamento da Igreja será antes da grande tribulação,
porém, eu pergunto: 'onde se encontra a palavra arrebatamento nestes
textos, por favor?!'. Bem, se eles podem usar os termos 'guardar' e
'livrar' para arrebatamento, por que o termo 'reunir dos quatro ventos',
nãopodeentãose referir,também,aoarrebatamentodaIgreja.
32. 27
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
4º Problema Teológico
No arrebatamento, Cristo vai realmente e literalmente reunir os
seus eleitos dos quatro cantos da terra! Se for preciso aparecer a palavra
'arrebatamento' em Mt 24.31, para provar que ali se refere ao
arrebatamento, então onde está a palavra arrebatamento em Filipenses
3.20,21, em1Coríntios15.50-52 eemJoão14.1-4?
Portanto, a vinda ‘como relampâgo’ e a vinda ‘como ladrão’ nada
provaquehaverá duasfasesnavindadeJesus.
Encontramos também nas Escrituras que a sua vinda será como
‘alguém assentado sobre uma nuvem branca’ (Ap 14.14), como
‘cavaleiro num cavalo branco’(Ap 19.11), como ‘chamas flamejantes’
(2 Ts 1.6; Is 66.15), ‘como nasce o sol’e ‘como as chuvas de primavera’
(Os 6.3). Será que teremos que inventar outras fases na vida de Jesus por
causa desses termos empregados? Não. Todas essas figuras falam das
característicasdaúnicasegundavindadeJesus Cristo,nosso Senhor.
Vir ‘como relâmpago’ mostra que a Sua vinda será de modo visível
eabrangente(Ap 1.7;1 Jo 3.2;Mt24.30);
Vir ‘como ladrão’ mostra que a Sua vinda será de modo inesperado
eimprevisto(Lc12.38-40);
Vir como alguém em ‘uma nuvem branca’ mostra que a Sua vinda
serádemodogloriosoepoderoso (Mc14.62;Lc9.26);
Vir como cavaleiro ‘num cavalo branco’ mostra que a Sua vinda
trarájustiça(Sl96.10-13 c/Mt25.31,32,46);
Vir como ‘chamas flamejantes’ mostra que a Sua vinda trará
destruiçãoaosímpios(Is 66.15,16);
Vir ‘como nasce o sol’ mostra que a Sua vinda é certa e trará
salvaçãoaoscrentes(Ha2.3;Hb 10.37;Ml4.2;1 Co15.52-54);
Vir como ‘chuvas de primavera’ mostra que a Sua vinda trará
grandesbenefíciosaoscrentes(1Ts 4.15-18;Fl3.20,21).
Todas essas características relevam a natureza da Segunda Vinda e
podemserassociadasaumúnicoeventosemprecisardeetapas.
33. 28
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
5º PROBLEMA TEOLÓGICO:
Dois arrebatamentos de duas Igrejas!
pré-tribulacionista sincero, para manter seu programa
Oescatológico, precisa acreditar que haverá dois
arrebatamentos de duas Igrejas. Porque o texto de Mateus 24.29-31 é
bem claro. E, além do mais é visto, noApocalipse, uma grande multidão
no céu vindo da grande tribulação, que o pré-tribulacionista afirma
categoricamente que não é a Igreja da primeira fase, e como eles
poderão está no céu, diante do trono de Deus, se não forem arrebatados?
(Apocalipse 7.11-15). O teólogo pré-tribulacionista Eurico Bergstén
escreveu:
'As multidões, que na grande tribulação recusaram adorar o
Anticristo...ressuscitarão em glória e se unirão com os santos que
acompanham Jesus na sua vinda. Eles perderam as bodas, porém,
agora tomarão parte do reino de Jesus por mil anos' (Lições
Bíblicas,3ºtrim.de1983págs. 43,44) -ogrifoémeu.
Um certo presbítero e professor de teologia me disse por escrito:
'não afirmamos que eles serão arrebatados, mas se unirão a Igreja'.
Mas, a onde eles se unirão à Igreja, na terra ou no céu? Dizem que a
Igreja estará no céu durante o Milênio, então essas 'multidões' terão que
de alguma maneira subir ao céu! E isso é um arrebatamento! Ou é uma
ascensão? Seja lá o que for, os pré-tribulacionistas, estão, obrigados, por
seu sistema escatológico, a crêem que uma Igreja é ressuscitada,
glorificadaearrebatadaantesde7 anos eoutraigrejadepois.
Quer dizer uma igreja estará festejando as bodas do Cordeiro e
outra igreja estará sendo martirizada pelo Anticristo. Às vezes eu fico
pensando de onde esses teólogos tiram essas coisas! Aí quer dizer que
esses mártires fiéis que enfrentarão o Anticristo, não terão galardões e
nem participarão das Bodas? Se o livro do Apocalipse foi escrito
visando justamente os mártires e sua recompensa, por que eles ficarão
de fora do casamento do Cordeiro e dos galardões dos salvos? É
complicado!
Mas, já para os pós-tribulacionistas não há nenhuma complicação!
Porque eles acreditam em um só arrebatamento de uma só Igreja! De
cujo número faz parte os santos mártires fiéis! Eles não precisam rachar
o arrebatamento em dois nem a igreja em duas! Recusam festejar
enquantoseus irmãossofremapiorperseguição.
34. 29
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
5º Problema Teológico
Agora com certeza, haverá duas igrejas na grande tribulação: 'uma
falsa' e 'outra verdadeira'; 'uma coberta com o sol da justiça'; e 'outra
embriagada com sangue dos mártires'; 'uma que adora a besta' e 'outra
que renuncia tal prática'. 'uma que será atormentada com enxofre
ardente na presença do Cordeiro' e 'outra que cantará, junto ao mar de
vidro, o cântico do Cordeiro' (Apocalipse 12.1 c/ 17.6;Apocalipse 14.9-
11c/15.2-4).
De fato, há duas coisas que os pré-tribulacionistas não podem
negar. A primeira: que haverá crentes salvos durante o período da
grande tribulação; e a segunda: esses crentes serão ressuscitados,
glorificados (e porque não dizer também arrebatados) por ocasião da
vinda de Jesus em glória. Esse é um dos grandes problemas do pré-
tribulacionismo. Evidentemente que quando são argüidos sobre esses
dois arrebatamentos dizem: '...não serão arrebatados, mas se unirão a
Igreja...',talveztentandominimizarasituaçãoemqueelescaíram.
Porém isso não funciona. Por exemplo, um mártir é morto aqui no
Brasil, no final da grande tribulação Jesus desce lá no monte das
Oliveiras, então esse mártir ressuscita. Como ele vai se unir a Igreja lá
no monte das Oliveiras se não for arrebatado pra lá? Por isso que os
pré-tribulacionistassão obrigadosacrêememdois arrebatamentos!
E além do mais, o termo arrebatamento não descreve apenas uma
mudança de posição, mas uma mudança de estado: do terreno para o
celestial; do sistema do mundo para pertencer ao reino celestial de Deus.
Se os 'santos da tribulação' passam por essa mudança de estado,
pode-sedizeraoseurespeito:foramarrebatados!
Em seu artigo 'Quem participará do Milênio?' o pastor
pré-tribulacionista Martim Alves fala de um grupo de 'salvos oriundos
da Grande Tribulação' como candidatos juntamente com a Igreja e os
santos do AT que 'participarão do Milênio em 'corpos glorificados'
(Jornal Mensageiro da Paz, julho de 2005, pág.15). Não é estranho que
os crentes da antiga aliança se unam aos crentes da nova aliança no
Reino de Cristo. Porém, é estranho que exista na nova aliança dois
grupos distintos de salvos. Não são suficientes as divisões existentes na
igreja hoje em milhares de denominações evangélicas, será que também
no céuteremosqueconviveremgrupos?!
Eurico Bergstén é categórico: 'Eles perderam as bodas' (Lições
Bíblicas, 3º trim. de 1983 págs. 43,44). Mas o que são as bodas? Não é a
celebração do casamento da Igreja com o Cordeiro?! Então esse grupo
35. 30
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
5º Problema Teológico
de 'salvos oriundos da Grande Tribulação' não se casou com o
Cordeiro. Então eles são o quê? Será que o Cordeiro se casará com uma
Igreja incompleta, fracionada? Porventura não diz a Escritura que o
propósito de Cristo é apresentar a igreja: '...a si mesmo como igreja
gloriosa, sem mancha nemruga oucoisasemelhante'(Ef5.27).
Eu estou inculcado com esses salvos de segundo categoria! Se a
Igreja assume o papel de esposa do Cordeiro, que papel esses oriundos
da grande tribulação assumirá? Senão de uma concubina! Ou algum
tipo de bigamia! Assim como a união de Cristo com a Igreja é
referencial bíblico para o casamento feliz e monogâmico, assim
também soa mal que 'as multidões' de outros crentes salvos sejam
recebidos por Cristo depois do seu casamento com a Igreja. Veja que a
doutrina pré-tribulacionista de dois grupos de salvos é incompatível
com a lógica bíblica e afeta o senso comum. Pois se dizemos que farão
parte da Igreja, então Cristo casou com uma Igreja incompleta ou se
dizemos que não fazem parte da Igreja, então Cristo tem uma
concubina!O quesãoambas as conclusõesnojentas!
Os pré-tribulacionistas estão dispostos a irem bem longe a fim de
manter seu sistema escatológico. Apenas esse ponto seria suficiente
para se anular o suposto arrebatamento dos santos pré-tribulação.
Porque o Corpo de Cristo não pode ser arrebatado desconjuntado! Será
que Cristo tem dois Corpos? Um que será arrebatado antes da grande
tribulação e outro que será arrebatado ou unido ou sem lá o quê, depois
da grande tribulação! Não! Absolutamente não!!! Ou todos os crentes
são arrebatados de uma só vez antes da grande tribulação ou todos os
crentes são arrebatados depois da grande tribulação. Não pode haver
essa divisão de classes, categoria de salvos: a igreja triunfante e os
mártires.Comose naigrejatriunfantenãohouvesse mártires!
Até nesse ponto os pós-tribulacionistas são mais felizes do que os
pré-tribulacionistas,comofrisou o Dr.MillardJ. Erickson:
'o pós-tribulacionismo não depende de escavar significado
secretos. Por exemplo, quando a Escritura fala dos santos da
tribulação, dos eleitos, e similares, o pós-tribulacionismo não
lhes dá um significado que é radicalmente diferente do seu
significado noutras partes da Bíblia. São simplesmente o mesmo
tipo de crentes que são referidos a partir dos tempos de Cristo'
(OpçõesContemporâneasnaEscatologia,pág.129).
36. 31
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
5º Problema Teológico
Essa questão é tão séria que algumas pessoas chegam a ponto de
pensar que esses santos oriundos da tribulação serão salvos pelo seu
próprio sangue! Um tipo de salvação mediante as obras. Não se trata
mais de arrependimento dos pecados e conversão, mas do fato de não
aceitarem o sinal da besta. Porém apenas um grupo de pessoas não
adorará a besta aqueles cujos nomes estão 'escritos no livro da vida
desde a criação do mundo' (Ap 17.8 cf. 13.8). E o fato deles estarem
aqui na terra, resistindo a besta e morrendo por causa disso, depõem
contra os pré-tribulacionistas que afirmam que os crentes fiéis serão
arrebatadosantesdaperseguiçãodabesta.
Se isso é verdade, que haverá um arrebatamento antes da grande
tribulação, por que esses santos e fiéis testemunhas de Jesus não
subiram?! (Ap 13.7; 17.6). Durante o período da perseguição do
Anticristo,lemosnitidamentenasEscrituras:
'Foi-lhe dado (a besta) poder para guerrear contras os santos' (Ap
13.7);
'Aquiestãoaperseverançaeafidelidadedos santos'(Ap13.10);
'Aqui está a perseverança dos santos que obedecem os
mandamentosdeDeus epermanecemfiéisaJesus'(Ap14.12);
'Vi que a mulher estava embriaga com o sangue dos santos, o
sanguedas testemunhasdeJesus'(Ap17.6);
'Vi...em pé, junto ao mar, os que tinham vencido a besta, a sua
imagem e o número do seu nome. Eles seguravam harpas que lhes
haviam sido dados por Deus e cantavam o cântico de Moisés,
servodeDeus, eocânticodoCordeiro'(Ap15.2,2);
'Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho
de Jesus e da Palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta
nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa
nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante
milanos'(Ap20.4).
Somente uma cegueira espiritual muito grande nos tampa os olhos
para não enxergarmos nesses textos bíblicos os membros da Igreja cristã
eumarefutaçãoaoarrebatamentoantesdagrandetribulação.
É lamentável que os pré-tribulacionistas sejam os únicos a não se
identificarem com esses santos mártires e fiéis testemunhas de Jesus, e
até os descriminam dizendo: 'nós não fomos destinados a ira', como se
esses santos fiéis fossem destinados a ira divina. Mas não é verdade que
estáescrito:
37. 32
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
5º Problema Teológico
'...a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas
tambémdesofrerpor ele'(Fp1.29);
'todas as perseguições... dão prova do justo juízo de Deus e
mostram o seu desejo de que vocês sejam considerados dignos do
seuReino,peloqualvocêstambémestãosofrendo'(2Ts 1.4,5);
'De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus
serão perseguidos'(2Tm 3.12);
Paulodisse:'Quantaperseguiçãosuportei!'(2Tm 3.11).
Os pré-tribulacionistas não percebem que ao serem os mártires
citados no Apocalipse são postos como mais bem-aventurados do que
os cristãos em geral! Que a mensagem que oApocalipse quer nos passar
é essa: 'Seja fiel até a morte' (Ap 2.10), e os mártires são exemplos nisso!
Então eles não podem ser comparados a escória da Igreja! A um grupo
abandonado no arrebatamento, não participante da bendita esperança,
excluído das bodas e deixado para comer o pão que o diabo amassou!
Pelo contrário a decadente situação espiritual que a igreja enfrenta hoje,
lhe fará muito bem uma perseguição anticristã, eliminando dela o
elemento falso e preparando-a para volta de Jesus. Assim as Escrituras
previu:
'Alguns dos sábios tropeçarão para que sejam refinados,
purificadosealvejadosatéaépocadofim'(Dn 11.35);
Amados, não se surpreendiam com o fogo que surge entre vocês
para os provar, como se algo estranho estivesse acontecendo. Mas
alegrem-se à medida que participam do sofrimento de Cristo,
para que também, quando a sua glória for revelada vocês exultem
com grande alegria' (1 Pe 4.12,13; veja também Mt 5.11,12; 24.9;
At14.22,etc).
E se isso não é o suficiente para convencê-lo de que haverá apenas
um arrebatamento de uma única igreja no final da grande tribulação,
entãoleiamosApocalipse7.9,14,15:
'[vi] uma grande multidão [incontável], de todas as nações..., em
pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas...Quem são
estes...e de onde vem?...Estes são os que vieram da grande
tribulação e lavaram as suas vestes...no sangue do Cordeiro. Por
isso estão diante do trono de Deus e o servem dia e noite'.
Eis aqui a Igreja de Cristo! Ou existem duas igrejas de Cristo?! ‘Há
um só corpo... assim como a esperança para a qual vocês foram
chamados éuma só’(Ef4.4).
38. 33
Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º PROBLEMA TEOLÓGICO:
A ressurreição da Igreja dividida em duas ordens
ara não contradizer o Apocalipse que diz que os mártires que
Pserão decapitados pela Besta participarão da primeira
ressurreição, os pré-tribulacionistas dividem a primeira ressurreição em
duas ordens (Apocalipse 20.4-6).Ainda que tal divisão não se encontra
nas Escrituras, porém, pela forçada interpretação do pré-tribulacionista
afimdemantersuaescatologiaintacta, chegaram aessaconclusão.
Todavia, o problema complica-se quando se analise a sétima
trombeta. Paulo diz que a ressurreição dos crentes ocorrerá ao som da
última trombeta (1 Coríntios 15.52). Não dá para dividir a sétima
trombeta em dois toques! O leitor sincero das Escrituras, forçosamente,
tem que admitir que a última trombeta de Paulo é a sétima de João! Para
os mártires que ressuscitam depois da grande tribulação não há nenhum
problema, mas se a Igreja ressuscitar antes da grande tribulação,
estamosdiantedeumgrandeproblema!
Ou Paulo se enganou, pois haverá ainda sete trombetas, depois de
soar a última trombeta, ou então os pré-tribulacionistas estão
enganados! É, interessante, que os pós-tribulacionistas que são felizes e
tranqüilos por dizerem que a última trombeta de Paulo é a sétima de
João, são ridicularizados pelos pré-tribulacionistas de confundir as
coisas. Mas pelo bom senso das Escrituras quem está confundido as
coisas? O dispensacionalista pré-tribulacionista Antonio Gilberto
escreveuoseguintesobreasétimatrombeta:
'Alguns estudiosos pensam que está sétima trombeta é a
equivalente à “última trombeta” de 1 Coríntios 15.52. Esta de que
estamos tratando é a última de uma série de sete ligadas aos
gentios e judeus, ao passo que a “última” de 1 Coríntios 15.52 tem
a ver exclusivamente com a Igreja, por ocasião do seu
arrebatamento,muitoantesdaGrande Tribulação'.
Mas que argumento sólido o Dr.Antonio Gilberto nos dá para de
fato confirmar esse seu ponto de vista. Ele argumenta: 'Malaquias é
também um último livro, mas de uma série de 39 livros do Antigo
Testamento,Joãoéo últimodeuma sériedequatro Evangelhos'(Daniel
e Apocalipse, pág. 146 o grifo é meu). Certo! Mas a última trombeta de
Pauloéúltimadequesérie?
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
Paulo disse que para entendermos 'as coisas mais profundas de
Deus'... o Espírito Santo [nos] ensina, interpretando verdades
espirituais com as espirituais' (1 Coríntios 2.10,13 - NVI e ARC). Quer
dizer, somente a Bíblia pode interpretar a Bíblia. Em 1Ts 4.16,17, Paulo
diz que por ocasião da vinda de Jesus a 'trombeta de Deus' vai ressoar e
os mortos ressuscitarão. Em 1 Co 15.52, ele escreve com convicção:
'Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós
seremos transformados'. Com certeza ele tem em mente a mesma
trombetade1Ts 4.16,17. Echamaessatrombetade'últimatrombeta'.
Há cinco motivos bíblicos para se crer que essa trombeta paulina é a
mesmatrombetajoanina:
Primeiro, Paulo chama essa trombeta de 'trombeta de Deus'. Esse
título é muito apropriado para a sétima trombeta de João, pois é uma
trombeta que está intimamente relacionado com o propósito secreto de
Deus;Apocalipse 10.6,7, diz: 'Não haverá mais demora! Mas, nos dias
em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumprir-se o
mistériodeDeus'.
Segundo, a trombeta de Paulo está associada a ressurreição dos
crentes, igualmente a sétima trombeta deixa subentendido que os santos
ressuscitamparaseremrecompensados(Apocalipse11.15,18).
Terceiro, Paulo fala de um mistério ligado ao som da última
trombeta, similarmente, é dito a João que no toque da sétima trombeta
'vaicumprir-seomistériodeDeus'(1Co15.51,52 eAp 10.7).
Em quarto lugar, a trombeta de Paulo será soada por ocasião da
vinda de Jesus, assim também, em João a sétima trombeta soa por
ocasião do estabelecimento do reino por Cristo; bem conforme a oração
do Pai-Nosso, oramos: 'Venha o teu Reino', esse reino só virá depois que
Jesus voltar (Mateus 6.10; Lucas 21.31; 22.18). Quando o anjo disse:
'Não haverá mais demora!' ao prenunciar o toque da sétima trombeta,
isso nos faz pensar logo na vinda de Jesus, pois ele mesmo disse: 'Eis
quevenhosem demora'(Apocalipse10.6,7 c/3.11ARC).
Em quinto lugar, Paulo chama sua trombeta de última trombeta,
isso a une com a trombeta de João, pois sendo a sétima trombeta é a
últimatrombetadoApocalipse.
Veja que esses argumentos são mais sólidos do que simplesmente
dizer que 'Malaquias é também um último livro, mas de uma série de 39
livros do Antigo Testamento, João é o último de uma série de quatro
Evangelhos'. Mas, há mais coisa envolvida. Ao diferenciar a última
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
trombeta de Paulo da sétima de João surgem algumas contradições,
enquantoqueconsiderarasduascomoiguais,háumencaixe.Vejamos:
O apóstolo João diz que o tempo de dar recompensas aos santos
ocorrerá no toque da sétima trombeta (Ap 11.15,18). Isso não contradiz
Paulo que crê que os santos serão recompensados com a imortalidade na
última trombeta (1 Co 15.54,58); mas contradiz o pré-tribulacionista
que crê que os santos serão recompensados com galardões antes de
iniciar os toques das sete trombetas, 'por ocasião do seu arrebatamento,
muitoantesda Grande Tribulação',dizAntonioGilberto(já citado).
Certo! Então vamos chegar a um consenso: a Igreja é arrebatada na
última trombeta, mas essa última trombeta nada tem haver com as sete
trombetas que irão tocar na grande tribulação. Nesse ínterim, a Igreja já
foi galardoada e participou das bodas do Cordeiro, aí a sétima trombeta
é tocada e ela desce com Cristo. Ao suar a sétima trombeta o anjo
anuncia: 'chegou o tempo... de recompensares os teus servos, os
profetas,os teussantos eos quetememo teunome...'(Ap11.18).
Não! Espera aí! Vamos questionar com o anjo, ele está dando um
anuncio errado, o tempo de recompensar os servos de Deus já passou,
foi na última trombeta de Paulo que foi tocada antes das sete trombetas
de João! Ou será que o anjo está anunciando outro Tribunal de Cristo ou
o Tribunal de Cristo também é dividido em duas sessões: uma para os
santos da última trombeta de Paulo e outra para os santos da sétima
trombeta de João? Caso contrário, concluímos que nenhuma outra
trombeta pode ser chamada, com autoridade, de última trombeta, a não
ser asétimatrombeta!
Coitados dos pré-tribulacionistas! Eles são obrigados, por seu
sistema escatológico, dividir e rachar tudo! Já os pós-tribulacionistas
não precisam fazer isso, nem questionar com o anjo da sétima trombeta!
Ele tem razão, agora foi que chegou o tempo do Tribunal de Cristo! Os
santos serão imortalizados e transformados! Paulo e João estão mais
que certos. Já pensou se João tivesse tido que o Tribunal de Cristo
ocorrerá na primeira trombeta, estaria contradizendo Paulo que diz que
ocorrerá na última trombeta, mas João diz que na sétima trombeta os
santos serão recompensados, e a sua sétima é a última trombeta.
Somenteaquio mistériodeDeus se cumprirá!(1Co15.51,52/Ap 10.7).
Geralmente os pré-tribulacionistas dizem que a sétima trombeta do
Apocalipse está relacionada a Israel e aos gentios enquanto que a última
trombeta de Paulo está relacionada à Igreja. Eles afirmam isso sem
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
nenhum testemunho escriturístico e seus adeptos se dão por satisfeitos!
Porém, ao lermos Ap 11.15-18, vêmos que a sétima trombeta está
relacionada com 'as nações', que serão destruídas; relacionada com 'os
mortos', que serão julgados e relacionada com a Igreja que aparece
como 'os teus servos, os teus santos, os que temem o teu nome, tanto
pequenos como grandes' que serão recompensados. Cadê a nação de
Israel que não é citada nessa trombeta já que os pré-tribulacionistas
ensinam que a sétima trombeta está relacionada a Israel e não a Igreja!?
Mais uma vez eu torno a dizer: a sétima trombeta de João e a última
trombeta de Paulo estão interligadas! Paulo disse ao falar da última
trombeta 'o trabalho de vocês não será inútil', fazendo alusão à
recompensados crentes(1 Co15.52,58).
Paulo associa a última trombeta com a herança dos crentes no
Reino de Deus (1 Co 15.50-52), de fato João registrou quando a sétima
trombeta foi tocada: 'O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do
seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre' (Ap 11.15), nesse
'momento, num abrir e fechar de olhos... os [crentes] mortos
ressuscitam [e os crentes vivos são] transformados' para reinarem com
Cristonoseureino!
Paulo exclamou: 'A morte foi destruída pela vitória' (1 Co 15.50-
52).Agora se uma multidão de santos ainda vão morrer durante a grande
tribulação depois de soar a 'última trombeta' de 1 Co 15, conforme
ensina os pré-tribulacionistas,então a morte não foi destruída. Mas se de
fato a última trombeta de Paulo é a sétima de João que soará no final da
grande tribulação, então nenhum santo morrerá mais, pelo contrário a
morte perderá o seu poder sobre eles, isto é, será 'destruída pela vitória'
e eles com corpos transformados 'serão sacerdotes de Deus e de Cristo,
ereinarãocomeledurantemilanos' (Apo20.4-6).
Quando Paulo chama a trombeta que soará por ocasião da descida
de Cristo e o arrebatamento dos crentes de 'ultima trombeta' (1 Ts
4.16,17 c/ 1 Co 15.51,52), nós só temos que concluir que as seis
primeirastrombetasdoApocalipseserãotocadasantesdesta,sendo essa
trombeta a sétima do Apocalipse, pois as Escrituras não podem se
contradizer. Pois se essa trombeta de Paulo é chamada de 'última
trombeta', mas que não faz parte das trombetas doApocalipse, quais são
então as outras trombetas que foram tocadas antes desta já que essa é
chamada de última, dando atender que houve outras trombetas antes?!
Não seria muito mais coerente acreditar que a última trombeta e a sétima
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
trombeta que falam da segunda vinda de Jesus Cristo e o
estabelecimento do Reino de Deus são as mesmas trombetas, em vez de
levantar pressupostos que fazem com que essas duas trombetas se
choquem!
Mas, será que realmente a ressurreição da Igreja se dará em
duas ordens: uma ordem antes da grande tribulação e a outra ordem
depois da grande tribulação? Na verdade, o apóstolo Paulo em sua carta
aos irmãos de coríntios de fato falou em duas ordens de ressurreições: a
primeira ordem foi a ressurreição de Cristo e a segunda ordem a
ressurreição dos crentes. Paulo não dividiu a ressurreição dos crentes
em duas ordens, ele disse: 'depois, os que são de Cristo na sua vinda'
(1 Coríntios 15.23). Todos os crentes que pertencem a Cristo serão
ressuscitados de uma só vez na vinda de Jesus; aqueles que não
ressuscitaremnessaocasiãonãopertencemaCristo(Apocalipse20.6).
E, além do mais, uma pré-ressurreição da Igreja, também entra em
choque com o ensino de Cristo, que diz que aqueles que crêem nEle,
ressuscitarão no último dia (João 6.39, 54). Se a ressurreição dos crentes
acontecer sete anos antes da terminação deste sistema mundial, então
nãopodeseconstituiraressurreiçãodoúltimodia.
A Escritura mostra que a Igreja deverá permanecer na terra,
cumprindo a sua missão, até a consumaçãodo século, caso contrário não
teria sentido o que Jesus prometeu: 'eis que estou convosco todos os dias
até à consumação do século' (Mateus 28.20). Este 'século' (gr. kosmo,
mundo, sistema) terá o seu fim na sétima e última trombeta, quando 'o
reino do mundo (gr. kosmo) se [tornar] de nosso Senhor e do seu Cristo'
(Apocalipse 11.15). Por isso, que a ressurreição dos crentes se dará
apenas em uma ordem, no final deste sistema humano, na consumação
do século.
De fato, o livro de Daniel revela que a ressurreição para a vida
eterna, onde os justos 'reluzirão como o fulgor do céu' será depois da
grande tribulação (veja Daniel 12.1-3). O anjo disse a Daniel: 'Você
descansará e, então, no final dos dias, você se levantará (ressuscitará)
para receber a herança que lhe cabe' (Daniel 12.13). Ora, se Daniel que
é um homem mui amado por Deus só ressuscitará no final dos
simbólicos 'mil e duzentos e noventa dias' ou ainda 'mil trezentos e trinta
e cinco dias' (Daniel 12.11-13) - que segundo o pré-tribulacionista
Antonio Gilberto 1290 dias 'é a Grande Tribulação acrescida de um
mês' e 1335 dias 'o estabelecimento definitivo do reino milenial de
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
Cristo' (Daniel e Apocalipse, pág. 80,81). Por que a Igreja, de quem
Daniel faz parte, ressuscitará antes da grande tribulação!? Isso não é
contraditório! Portanto, a ressurreição de Daniel depois da grande
tribulação é prova contundente de que antes disso não houve nenhuma
ressurreiçãodecrentes.
QuandoGabrieldisse aDaniel:
'Multidões que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida
eterna...e aqueles que conduzem muitos à justiça serão como as
estrelas, para todo o sempre,'.Alguém perguntou: 'Quanto tempo
decorrerá antes que se cumpram essas coisas extraordinárias?'.
Um homem vestido de linho, respondeu com juramento: 'Haverá
um tempo, [dois] tempos e metade de um tempo. Quando o poder
do povo santo for finalmente quebrado, todas essas coisas se
cumprirão'(Daniel12.2,3,6,7ARAeNVI).
Daniel teve dificuldade de compreender essas coisas, porém, hoje,
com a revelação do livro doApocalipse, que é um cumprimento do livro
de Daniel, nós compreendemos perfeitamente essas coisas. Esse povo
santo são os santos do Cordeiro, as testemunhas de Jesus, que deverão
sofrer a última perseguição doAnticristo por um espaço simbólico de 42
meses, e só depois desse tempo é que eles serão recompensados com
'essas coisas extraordinárias', pois, participarão da primeira
ressurreição, por isso são felizes e santos e reinarão com Cristo durante
milanos(Apocalipse13.5-7,10;14.12,13;17.6;20.4-6).
Em seu sermão, o apóstolo Pedro disse que: 'É necessário que
[Jesus] permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus
restaurará todas as coisas, como falou há muito tempo, por meio dos
seus santos profetas' (Atos 3.21). Deveras, isso prova que Jesus Cristo
não voltará enquanto não chegar esse tempo. Que tempo é esse? O anjo
disse a João: 'Não haverá mais demora! Mas, nos dias em que o sétimo
anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumprir-se o mistério de Deus,
da forma como ele o anunciou aos seus servos, os profetas' (Apocalipse
10.6,7). Quando em visão, o anjo toca a sétima trombeta é anunciado:
'Chegou o tempo' (Apocalipse 11.18). Nessa hora, 'o próprio Senhor
descerá dos céus' os crentes mortos e vivos serão restaurados à vida
perfeita, pois chegou o tempo de recompensar os santos, destruir os que
destroem a terra e restaurar todas as coisas (1 Tessalonicenses 4.16,17;
Apocalipse11.18;Efésios1.10;Romanos8.18-25).
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
Nesse texto de Paulo, quando ele disse que 'o próprio Senhor
descerá dos céus', ele mostra que isso acontecerá depois de 'dada a
ordem' , isso concorda com Pedro que diz, exatamente nesse texto de
Atos 3.20,21, que Cristo só virá depois que Deus mandar, que dizer
ordenar.
E quando Paulo diz, no mesmo texto de 1 Ts 4.16,17, que 'o ressoar
da trombeta de Deus', Cristo desce dos céus, concorda com João ao falar
da sétima trombeta, pois o texto de Ap 11.17: 'Graças te damos, Senhor
Deus todo-poderoso, que és e que eras...(eles não dizem 'e que há de vir'
conforme Ap 1.4,8, mas ‘assumiste o teu grande poder’ pois é
exatamente nesta hora, ao ressoar a sétima trombeta, que Jesus vem
compoder para ressuscitar os crentesedestruir os ímpios).
Então note, que Pedro, Paulo e João falam do mesmo tempo, e de
uma única vinda. Pois se Jesus vir antes do tempo da restauração de
todasas coisas,deummodosecreto,contradizaunidadedesses textos.
E, além do mais, essas crenças pré-tribulacionistas, mostram que
não há nenhuma restauração de todas as coisas na vinda secreta de
Jesus, mas o início de total desgraça apocalípticas. Mas Pedro diz algo
totalmentediferente:Jesus vemnotempodarestauração!
Isso significa que a Igreja deverá está presente durante as desgraças
apocalípticas do mundo, quando então surgirá do céu o Restaurador de
todas as coisas. Ele não descerá do céu antes desse tempo de
restauração, e esse tempo ultrapassa a época da grande tribulação. Por
isso que crer em uma vinda secreta de Jesus antes de chegar o tempo de
restauração de todas as coisas está em contradição à vinda visível de
Jesus no tempo da restauração ou regeneração de todas as coisas
(confiraAtos 3.21c/Mateus19.28;25.31).
Portanto, quando os santos ouvirem a voz do Filho de Deus e
saírem de seus túmulos para herdar a vida terá chegado o tempo da
restauração de todas as coisas e o fim do governo dos homens e de
Satanás(João5.27-29).
Convém salientar aqui, que tanto Daniel como João dão uma visão
geral da ressurreição dos justos e dos injustos (Daniel 12.2; João
5.28,29). De fato, Paulo disse: 'haverá ressurreição tanto de justos
como de injustos' (Atos 24.15). Porém, conforme a exploração desse
assunto em outros textos bíblicos entendemos que essas ressurreições
não acontecerão simultaneamente. Paulo escreveu aos irmãos de
Tessalônica: 'os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro’(1 Tes 4.16).
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
6º Problema Teológico
Deveras, Paulo desejava 'de alguma forma, alcançar a
ressurreição dentre os mortos' (Fl 3.11). Aos irmãosde Corinto, ele
deixou subtendido que na vinda de Jesus somente ressuscitarão os que
pertencem a Cristo (1 Coríntios 15.23). Jesus falou 'na ressurreição dos
justos'(Lc14.14).
Mas, é em Apocalipse que de fato o assunto é descortinado. Os
crentes ressuscitarão antes dos mil anos para reinarem e julgarem com
Cristo enquanto que os descrentes ressuscitarão depois dos mil anos
paraseremcondenados(Apocalipse20.4-6,13-15).
Tratando da ressurreição geral, as Escrituras deixam bem claro que
há uma divisão e um intervalo entre a ressurreição dos crentes e dos
descrentes de mil anos, porém, tratando apenas da ressurreição dos
crentes não existe lugar nenhum nas Escrituras mostrando que essa
ressurreição será dividida em duas prestações com intervalo de sete
anos.'Portanto,oqueDeus uniu,ninguémsepare'(Mateus19.6b).
Veremos mais alguma coisa sobre a falácia das duas ordens na
ressurreição da igreja ensinada pelos pré-tribulacionistas no
‘8º Problema Teológico: O Ensinamento sobre o arrebatamento da
Igrejaemuma vindasecretadeJesus écomplicado’.
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Analisando os Problemas Teológicos Causados pelo Sistema Escatológico Pré-Tribulacionista
7º PROBLEMA TEOLÓGICO:
O teólogo pré-tribulacionista separa 'o Arrebatamento'
da 'Segunda Vinda de Jesus'
ensino do arrebatamento da Igreja antes da vinda visível de
OJesus Cristo dá a entender que o arrebatamento se constitui
um evento isolado e separado. Esse erro teológico é sutil e prejudicial, e
é a origem de tantos problemas teológicos causados pelo sistema
dispensacionalista. Isso se tornou tão comum entre as igrejas
evangélicas, que o arrebatamento chega a ser confundido como algum
tipo de seqüestro ou desaparecimento dos crentes da Terra. Disse, por
exemplo, um certo evangelista pré-tribulacionista que o arrebatamento
é 'o repentino desaparecimento de muitos milhões de [crentes] sem
deixarem sequer um indício para onde foram'. É por causa dessa má
interpretação que se fundamentou uma vinda invisível de Jesus Cristo.
Comoescreveuopré-tribulacionistaMyerPearlman:
'Na segunda vinda aparecerá aos seus secreta e repentinamente
para trasladá-los às Bodas do Cordeiro. Essa aparição chama-se
o arrebatamento'(Conhecendoas Doutrinas daBíblia,pág. 247).
O teólogopré-tribulacionistaAntonioGilbertoseexpressou assim:
'Nessa fase da Sua vinda, a saber, no arrebatamento... o mundo
tomará conhecimento depois, quando notar a ausência, a falta e o
desaparecimento de milhões de salvos' (Escatologia Bíblica
EETAD,pág.20).
Precisamoscompreender,conformeensinouoescritordeHebreus,
que ‘...Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar
os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o
pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam'
(Hebreus10.28).
Essa palavra 'aparecerá' fala de algo visível, que será manifesto,
que é contrário de 'desaparecer'. Se ele aparecerá, então não será de
modo invisível. O escritor revela três verdades aqui, a primeira é que a
salvação dos crentes se dará nessa vinda visível, a segunda é que os
crentes aguardam essa vinda visível e a terceira é que nesta vinda