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Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
(Edição Eletrônica)
Gilton Sampaio de Souza
Ananias Agostinho da Silva
Edmar Peixoto de Lima
(Organizadores)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
(Edição Eletrônica)
Capa:
Jorge Luis Queiroz Carvalho
Comissão Editorial:
Ananias Agostinho da Silva
Gilton Sampaio de Souza
Edmar Peixoto de Lima
Lidiane de Morais de Diógenes Bezerra
Rosângela Alves dos Santos Bernardino
José Cezinaldo Rocha Bessa
Maria Leidiana Alves
Tatiana Lourenço de Carvalho
Jorge Luis Queiroz Carvalho
Ilderlândio Assis de Andrade Nascimento
Diagramação:
Ananias Agostinho da Silva

Todos os textos aqui publicados fizeram parte da segunda edição do Simpósio
Nacional de Texto e Ensino (II SINATE), realizado entre os dias 12, 13 e 14 de
dezembro de 2012, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – Campus
Avançado Profa. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), Pau dos Ferros –
RN, Brasil, e são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, cabendo a
eles responder por quaisquer questões e/ou atos que venham ser levantados.

Catalogação da Publicação na Fonte.

II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (2. : 2012 : Pau dos Ferros, RN).
Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (II SINATE), 12 a 14 de
dezembro de 2012 [recurso eletrônico]. / Organizado por Gilton Sampaio de
Souza, Ananias Agostinho da Silva, Edmar Peixoto de Lima. – Dados
eletônicos. – Mossoró: Edições UERN, 2012.
2190 p.
Texto Eletrônico.
Modo de acesso: World Wide Web: <http://gpetuern.blogspot.com.br/>
ISBN: 978-85-7621-058-0
1. Análise do Discurso. 2. Análise de Texto Literário. 3. Argumentação.
4. Estudos Culturais. 5. Linguística Aplicada. 6. Sociolinguística. 7.
Literatura
e Ensino. I. Souza, Gilton Sampaio de, org. II. Silva, Ananias Agostinho
da,
org. III.Lima, Edmar Peixoto de, org. IV. Título.
Bibliotecário: Tiago Emanuel Maia Freire / CRB - 15/449
CDD 400
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 17
SOBRE O EVENTO.................................................................................................. 18
RESUMOS................................................................................................................ 19
TRABALHOS COMPLETOS.................................................................................. 139
GT 01: Produção/refacção do texto oral e escrito.............................................. 140
Manifestações da oralidade em textos escritos de alunos do 6° ano do ensino
fundamental............................................................................................................. 141
Ana Dalete da Silva
Francinaldo Almeida Bezerra
Verônica Gildilene de Oliveira Freitas
Análise do processo de correção e refacção de textos em uma turma concluinte do
ensino médio........................................................................................................... 150
Ana Maria de Carvalho
Karla Natália de Oliveira Leite
Produção/refacção do gênero textual artigo de opinião: a cultura nordestina em
foco.......................................................................................................................... 165
Ana Paula Lima Carneiro
Tarcia Camila Gonçalves de Oliveira
A produção de texto na pespectiva dos gêneros textuais: um estudo na E. M. E. I. E.
F. Profª Catarina de Sousa Maia............................................................................. 171
Ananeri Vieira de Lima
Katiane Barbosa da Silva
Crenças de professores e alunos do ensino médio sobre ensino-aprendizagem da
produção textual...................................................................................................... 187
Denise Adriana Galdino do Nascimento
Moisés Batista da Silva
A prática da reescrita no ensino superior: uma análise sobre a operação de
substituição.............................................................................................................. 200
Lidiane de Morais Diógenes Bezerra
Marcas linguísticas no texto: indícios de uma escrita singular................................ 216
Maria Aparecida da Silva Miranda
Sulemi Fabiano Campos
O processo de oralidade e escrita em alunos do 6º ano da cidade de Tenente
Ananias-RN............................................................................................................. 231
Maria das Graças de Oliveira Pereira
Robson Henrique Antunes de Oliveira
Uso de anáforas em produções textuais de alunos do primeiro ano do ensino
médio....................................................................................................................... 238
Maria José Morais Honório
Crígina Cibelle Pereira

GT 02: Produção, análise e ensino do texto acadêmico-científico.................. 253
A produção escrita na universidade: um olhar sobre o resumo acadêmico............ 254
Ana Paula Lopes
Práticas letradas em resenhas: o que revelam os textos produzidos por graduandos
do primeiro período em Letras?.............................................................................. 264
Elisa Cristina Amorim Ferreira
Denise Lino de Araújo
Dialogismo e argumentação na escrita acadêmica: as técnicas argumentativas em
monografias de graduação...................................................................................... 280
Elvis Alves da Costa
Escrita acadêmica: processo de produção de conhecimento................................. 292
Elza Maria Silva de Araújo Alves
Sulemi Fabiano Campos
A Análise Textual dos Discursos: A (não) assunção da responsabilidade enunciativa
no gênero acadêmico.............................................................................................. 304
Emiliana Souza Soares Fernandes
Maria das Graças Soares Rodrigues
O texto na esfera acadêmica: um estudo da estrutura retórica em introduções do
gênero relatório de estágio do Curso de Letras...................................................... 319
Glenio Artur de Souza Bessa
Crígina Cibelle Pereira
A escrita no Curso de Letras: a relevância da mediação para a constituição da
autoria em textos de alunos.................................................................................... 334
Hubeônia Morais de Alencar
Uma análise das marcas ideológico-discursivas no texto acadêmico: um olhar sobre
a seção das justificativas em projetos de monografias........................................... 351
Ivoneide Aires Alves do Rêgo
Uma análise sobre a produção de texto no ensino superior com foco para a
formação acadêmica do aluno de licenciatura em letras do CAMEAM/UERN....... 365
Josinaldo Pereira de Paula
Maria Emurielly Nunes Almeida
Lidiane de Morais Diógenes Bezerra
O ato ético/responsável na enunciação da divulgação científica: reflexões
iniciais...................................................................................................................... 378
Urbano Cavalcante Filho
As contribuições do círculo de Bakhtin para a compreensão dos textos de divulgação
científica.................................................................................................................. 391
Urbano Cavalcante Filho
Vânia Lúcia Menezes Torga
GT 03: Produção, análise e ensino do texto jurídico......................................... 407
Argumentação nos discursos jurídicos: um percurso entre o direito e a linguagem
pelos caminhos do cangaço.................................................................................... 408
Diana Maria Cavalcante de Sá
Aspectos da responsabilidade enunciativa, esquematização e planos de textos: um
estudo sobre o boletim de ocorrência,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,................ 423
Maria de Fátima Silva dos Santos
Maria do Socorro Oliveira
GT 04: Produção, análise e ensino do texto instrumental e administrativo.... 437
Aspectos argumentativos no gênero textual “ata”: reflexões sobre a funcionalidade
do texto administrativo............................................................................................. 438
Antonia Gerlania Viana Medeiros
Marília Cavalcante de Freitas
GT 05: Produção, análise e ensino do texto literário......................................... 447
A realidade refletida na literatura: as transformações de uma época e os sonhos
perdidos da família corumbas, na obra “os corumbas” de amando fontes............. 448
Ana Augusta Pinheiro Pessoa
O papel do professor na formação do aluno, uma reflexão acerca do conto de escola
de machado de assis............................................................................................... 463
Ana Dalete da Silva
Verônica Gildilene de Oliveira Freitas
O texto literário no ensino médio: articulando ao literário, outras linguagens......... 471
Ana Márcia Targino de Oliveira
Daniela Rodrigues da Costa
Felipe Alves de Andrade
Juarez Nogueira Lins
A figura feminina na literatura: entre a dominação e a resistência......................... 480
Ana Paula Lima Carneiro
Ananeri Vieira de Lima
Odisséia literária: por uma experiência de novas abordagens do texto.................. 486
Andréa Morais Costa Bühler
João Irineu França Neto
O texto poético como motivador de leituras e novas produções textuais no ensino
fundamental............................................................................................................. 493
Andrielly dos Santos Corcino
Roberto da Silva Ribeiro Júnior
Thayane Morais Macena
Juarez Nogueira Lins
Infância: gênese da arte e incapacidade do artifício............................................... 502
Carlos Barata
Entre veredas de Oswaldo Lamartine e Guimarães Rosa...................................... 521
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edna Maria Rangel de Sá Gomes
Oswaldo Lamartine: escrita sobre livros e literatura................................................ 529
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edna Maria Rangel de Sá Gomes
Câmara Cascudo e a inscrição épica do Rio Grande do Norte............................... 537
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edna Maria Rangel de Sá Gomes
Barroco e Arcadismo: duas posturas poéticas........................................................ 545
Edinilda Pereira de Oliveira
Maria Daiane Peixoto
José Carlos Redson
Muito além do sexo, a denúncia social em: “O doce veneno do escorpião: Diáro de
uma garota de programa”........................................................................................ 556
Elba Ramalho da Silva
A mutação da personalidade dos personagens do conto “A caolha”...................... 565
Elba Ramalho da Silva
Aldimar Monteiro da Silva
Exclusão social e escola: discutindo a exploração infantil na aula de português, a
partir da crônica Na escuridão miserável de Fernando Sabino.............................. 576
Elciane de Lima Paulino
Paulo de Freitas Gomes
Wanderléia Teixeira Silva
Juarez Nogueira Lins
Entre a escritura literária e o leitor em potencial: o caso do romance policial
doyliano................................................................................................................... 587
Evaldo Gondim dos Santos
A construção identitária das personagens femininas em O amanuense Belmiro, de
Cyro dos Anjos........................................................................................................ 599
Francisca Gilmara da Silva Almiro
Maria Clediane de Oliveira
Manoel Freire Rodrigues
O conflito de identidade Grande sertão: veredas.................................................... 609
Francisca Jucélia da Silva
A interdiscursividade e a intertextualidade bakhtiniana em algumas obras de Patativa
do Assaré................................................................................................................ 619
Francisco Wellington Carneiro de Souza
Reflexões sobre o uso do texto literário nas aulas de E/LE.................................... 630
Ismênia Paula Pereira da Silva
Mikelly Meireles de Fontes Silva
Tatiana Loureço de Carvalho
Literatura e ensino: um diagnóstico de práticas educativas dos docentes da
E.E.J.K./Assu/RN.................................................................................................... 643
Itamara Patrícia de Souza Almeida
Samara Teles Guimarães
Sandrely Carla da Silva Bezerra
Rosmari Nervis de Souza
Flávio Hermes de Menezes
Cássia de Fátima Matos dos Santos
Lílian de Oliveira Rodrigues
Crônica: um gênero literário ou jornalístico?........................................................... 659
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Cristianismo e colonização no romance Robinson Crusoe de Daniel Defoe.......... 668
José Rosamilton de Lima
A heterogeneidade enunciativa mostrada/marcada no cordel “Big Brother Brasil, um
programa imbecil”.................................................................................................... 685
Joseilson Jales Alves
Maria Graceli de Lima
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
Diálogos urbanos – heterotopia e exclusão – em Poema tirado de uma notícia de
jornal e O bicho, de Manuel Bandeira..................................................................... 696
Juarez Nogueira Lins
A sabedoria das histórias de trancoso: uma análise do conto “As três baginhas de
feijão”....................................................................................................................... 704
Keutre Gláudia da Conceição Soares Bezerra
A concepção discente sobre literatura no ensino médio......................................... 717
Larissa Cristina Viana Lopes
Maria Edileuza da Costa
O ensino de literatura numa perspectiva interdisciplinar: literatura e história, em “Os
sertões” de Euclides da Cunha – um relato de experiência.................................... 730
Malfrejane Toscano Matias
Judymila de Oliveira Silva
Pollyana Tomaz Luna
Juarez Nogueira Lins
A poesia na sala de aula: reflexões sobre o ensino de língua materna.................. 739
Manoel Guilherme de Freitas
Estômago e a solicitação visual do cinema............................................................. 747
Maria Bevenuta Sales de Andrade
Netanias Mateus de Souza Castro
“Um estado mártir das secas”: prefácio à obra O calvário das secas, de Eloy de
Souza (1940)........................................................................................................... 763
Maria da Conceição Silva Dantas Monteiro
Discurso e poder em O alienista de Machado de Assis e o pensamento de Michel
Foucault: um estudo comparativo........................................................................... 774
Maria Edileuza da Costa
Francisco Gomes da Silva
O texto literário nas aulas de didática de língua portuguesa: uma proposta de
trabalho com o gênero cordel.................................................................................. 784
Maria Graceli de Lima
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
Projeto era uma vez: o papel do professor e a importância da contação de história
para a literatura infantil............................................................................................ 796
Maria Solange Batista da Silva
A literatura na visão do aluno do ensino médio da E.E.J.K/Assu/RN: algumas
reflexões.................................................................................................................. 808
Ozeas de Paula Bezerra
Erica patrícia de Oliveira
Keylla Tavares Silva
Lígia de Siqueira Cabral Silva
Cássia de Fátima Matos dos Santos
Lílian de Oliveira Rodrigues
Mito e mitologia....................................................................................................... 820
Rafael Campos Belizário
O mito do herói em “O senhor dos anéis”............................................................... 832
Rafael Campos Belizário
Eutanázio, personagem-leitor na Amazônia............................................................ 847
Regina Barbosa da Costa
Marlí Tereza Furtado
A estrutura em abismo e a procura do “delicado essencial” n‟A hora da estrela.... 857
Regina Lúcia de Medeiros
Italo Calvino, ensaísta: fragmentação e subjetividade do olhar.............................. 867
Regina Lúcia de Medeiros
Sylvia Coutinho Abbott Galvão
A danação do olhar: o caráter epigramático da poesia de Alberto Caeiro.............. 882
Regina Lúcia de Medeiros
O “Tráfico de memórias” como paisagem imaginada em o vendedor de passados, de
José Eduardo Agualusa.......................................................................................... 895
Risonelha de Sousa Lins
O texto literário: uma análise no livro didático do ensino fundamental................... 910
Rosângela Ferreira de Lima Souza
Tássia Rochelli Gameleira de Souza
A descontrução de Iracema: uma análise interdisciplinar do texto literário............ 919
Sílvia Barbalho Brito
A contemporaneidade das obras literárias.............................................................. 930
Talita Araújo Costa
Francisco Clébison Chaves Lopes
Francisca Aline Micaelly da Silva Dias
Como ensinar poesia no nível médio...................................................................... 938
Vanalucia Soares da Silveira Oliveira
A biblioteca e sua função na formação do leitor...................................................... 949
Verônica Maria de Araújo Pontes
Maria Carmem da Silva Batista
Jesyka Macedo Guedes
O leitor literário na escola pública de Mossoró/RN................................................. 960
Verônica Maria de Araújo Pontes
Jesyka Macedo Guedes
Da face tradicional à face otimista da poesia de augusto dos anjos....................... 976
Verucci Domingos de Almeida
GT 06: Produção, análise e ensino do texto midiático...................................... 991
Análise crítica dos anúncios publicitários de imobiliárias em Mossoró................... 992
Carla Heveline de Góis Menezes
Moisés Batista da Silva
A análise do discurso na capa da revista VEJA.................................................... 1007
Edilânia da Silva Gonçalves
Maria das Graças Cavalcante de Melo Feitoza
Uma discussão do papel enunciativo do apresentador de telejornal.................... 1016
Fabiano José Morais da Silva
A utilização da linguagem figurada em propagandas: uma análise à luz da estilística
léxica..................................................................................................................... 1029
Francisco Gelcimar de Aquino
Maria Ozilândia da Silva Rodrigues
Uma análise crítica de metáforas no discurso midiático....................................... 1038
Francisco Marcos de Oliveira Luz
Os sentidos do “engajar-se” na interface entre os discursos midiáticos e as
identidades juvenis................................................................................................ 1050
Francisco Vieira da Silva
Ananias Agostinho da Silva
Jornalismo e discurso pedagógico: uma análise discursiva do programa bem
estar....................................................................................................................... 1061
Geilson Fernandes de Oliveira
Marcília Luzia Gomes da Costa Mendes
A relação ethos-pathos na condição de ser professor: análise de artigo de opinião da
revista nova escola................................................................................................ 1071
Jocenilton Cesário da Costa
Nildilânde Regina Fontes de Araújo
Análise da propaganda como texto midiático e a construção de sentido nas
entrelinhas............................................................................................................. 1084
José Lindomar da Silva
Efeitos de sentidos produzidos pela mídia na construção das identidades da mulher
trabalhadora.......................................................................................................... 1093
Márcia Bezerra de Morais
Marcília Luzia Gomes da Costa Mendes
Entre o fato e a representação: uma reflexão sobre a espetacularização............ 1108
Maria Ivanúcia Lopes da Costa
Márcia Bezerra de Morais
Marcília Luzia Gomes da Costa Mendes
Charge: gênero midiático atrativo para produção de textos.................................. 1118
Samuel Francisco Pereira de Oliveira
GT 07: Produção, análise e ensino do texto político....................................... 1126
O campo político problematizado pela AD: um estudo sobre charges................. 1127
Daysa Rego de Lima
Sebastião Paiva Castro
O discurso político na rede: estudo da identidade e do papel do cidadão no processo
eleitoral.................................................................................................................. 1142
Jocenilton Cesário da Costa
Caio Matheus Ferreira Maia
Relações de poder na política: a identidade nordestina (re)construída sob viés
discursivo da revista VEJA.................................................................................... 1158
Jocenilton Cesário da Costa
Ivanaldo Oliveira dos Santos
Análise do discurso político: um olhar sobre charges produzidas no período eleitoral
Jorge Luis Queiroz Carvalho................................................................................. 1174
Francinaldo Almeida Bezerra
Cleide Alane Dantas Balbino
Depois da presidência: uma análise do discurso de lula ao receber o título de doutor
honoris causa do instituto de ciências políticas de Paris...................................... 1185
Maria Ozilândia da Silva Rodrigues
Francisco Gelcimar de Aquino
O interdiscurso na linguagem da charge política.................................................. 1194
Ozana Maria Alves
Myllena Karla dos Santos Silva
Maria Eliete de Queiroz
Análise do discurso político no gênero charge...................................................... 1205
Verônica Gildilene de O. Freitas
Ana Dalete da Silva
GT 08: Produção, análise e ensino do texto didático-pedagógico................. 1215
Ensino de língua materna: a proposta de leitura do livro didático de língua
portuguesa............................................................................................................. 1216
Ana Paula Lopes
Das concepções de texto: uma atualização dos conceitos a partir do Prêmio
Nacional de Redações do Programa Cooperjovem.............................................. 1230
Andreza dos Santos Sousa
A abordagem da variação linguística no livro didático: uma análise do livro
“português: contexto, interlocução e sentido”........................................................ 1239
Antonia Karolina Bento Pereira
Cryslene Dayane Bezerra da Silva
Lidiane de Morais Diógenes Bezerra
Subprojeto PIBID Pedagogia/CAMEAM/UERN: uma proposta colaborativa e reflexiva
sobre as práticas alfabetizadoras.......................................................................... 1250
Débora Maria do Nascimento
A língua que falamos e a língua que aprendemos discursividades sobre o ensino da
língua portuguesa.................................................................................................. 1258
Éderson Luís da Silveira
Francisco Vieira da Silva
Livro didático de língua portuguesa: a variedade linguística nordestina............... 1270
Ednilda Pereira de Oliveira
Maria Daiane Peixoto
Análise da coesão e coerência no livro didático................................................... 1282
Francisca Bruna de Oliveira Peixoto
Patrícia Leite de Queiroz
Maria Eliete de Queiroz
O livro didático de português: instrumento de controle na escrita........................ 1291
Janima Bernardes
A relação entre linguagem e sociedade: uma análise sociolinguística do livro didático
de língua portuguesa do ensino fundamental....................................................... 1304
Josinaldo Pereira de Paula
José Adalberto Silva Pereira
Antonia Claudia de Lucena Freitas
O tratamento dado as variações linguísticas no livro didático: português - literatura,
gramática, produção de texto................................................................................ 1318
Leila Emídia Carvalho Fontes Cardoso
Marlon Ferreira de Aquino
O discurso do professor versus sua prática pedagógica....................................... 1327
Manoel Guilherme de Freitas
A construção de sentidos em textos de livros didáticos do 9º ano do ensino
fundamental........................................................................................................... 1342
Maria Emurielly Nunes Almeida
Ana Michelle de Melo Lima
A variação linguística no livro didático de língua portuguesa................................ 1354
Mônica Cristiane Teodoro
Sheilla Viana Feitosa
Géssica Luana Monteiro dos Santos
Análise multimodal de verbetes de dicionários infantis......................................... 1368
Ticiane Rodrigues Nunes
Ana Grayce Freitas de Sousa
Antônio Luciano Pontes
Coerência e coesão textuais no livro didático de língua portuguesa do 9º ano da
EJA: uma análise das instruções de produção de texto....................................... 1385
Victor Rafael Nascimento
GT 09: Novas tecnologias, texto e ensino........................................................ 1393
Estratégias de leitura na compreensão de textos em língua inglesa.................... 1394
Ana Klarissa Barbosa Gonçalves
Edmar Peixoto de Lima
A influência dos gêneros digitais na escrita: alguns apontamentos teóricometodológicos....................................................................................................... 1407
Ana Paula Lima Carneiro
Ananeri Vieira de Lima
Katiane Barbosa da Silva
Cinema nas aulas de história: uma história possível............................................ 1415
Elizabeth Oliveira Amorim
Relação leitura – hipertexto nos gêneros digitais blog e twitter............................ 1427
Francisca Francione Vieira de Brito
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
Marília Costa de Souza
Maria do Socorro Maia Fernandes Barbosa
As metodologias de ensino de língua portuguesa e de ensino do texto no PCN. 1439
Francisco Fransueldo da Costa Soares.
Letras de músicas no ensino de inglês................................................................. 1451
Iane Isabelle de Oliveira Castro
Redes sociais e divulgação científica: o leitor como sujeito partícipe dessa
interlocução........................................................................................................... 1463
Jéssica Luana Fernandes
Simone Cabral Marinho dos Santos
Centro de tecnologias do vale do Mamanguape: inclusão digital, reciclagem e cultura
TI........................................................................................................................... 1472
Kym Kanatto Gomes Melo
Jefferson Simplício dos Santos
Paulo Roberto Palhano SIlva
Webquest: um recurso didático pedagógico para o professor.............................. 1482
Maria de Fátima de Carvalho Dantas
Maria Clivoneide de Freitas Freire
Michel Cristiano Souza da Silva
As novas tecnologias e suas consequências no processo educativo................... 1496
Maria Elivaneide Pereira da Silva
As novas tecnologias no ensino fundamental....................................................... 1505
Maria Jackeline Rocha Bessa
Maria Veridiana Franco Alves
Maria do Socorro Maia Fernandes Barbosa
Novas tecnologias no campo educacional o vale do Mamanguape – PB............. 1518
Paulo Roberto Palhano Silva
Tatiana Lourenço de Carvalho
Maria Zildarlene da Silva
Maria Janecleide de Freitas
Novas tecnologias educacionais e ensino de língua portuguesa: reflexões a partir da
escola municipal Luis Gomes de Oliveira, em Serrinha dos Pintos (RN).............. 1536
Valmaria Lemos da Costa Santos
GT 10: Gramática e ensino de texto.................................................................. 1563
Ensino de gramática: a proposta do livro didático de língua portuguesa.............. 1564
Ana Paula Lopes
Sociolinguística na escola: uma concepção libertária do ensino de língua
materna................................................................................................................. 1575
André Magri Ribeiro de Melo
Isabelle Raiane Farias Lopes
Ivandilson Costa
Gramática e ensino: um estudo do item quando no D & G de Natal.................... 1591
Celina Maria de Freitas Carvalho
Ana Alice de Freitas Neta Araújo
Rosângela Maria Bessa Vidal
Muito além da teoria: a distância entre o idealizado e a prática........................... 1604
Elba Ramalho da SILVA
Ensino de pronomes no ensino fundamental: uma proposta baseada na
sociolinguística variacionista laboviana................................................................. 1614
Francielly Coelho da Silva
Análise multifuncional do e no gênero tira em quadrinhos: um olhar
funcionalista........................................................................................................... 1629
Francimeire Cesário de Oliveira
Rosângela Maria Bessa Vidal
O uso do aí em reconto textual: uma análise da multifuncionalidade................... 1646
Francimeire Cesário de Oliveira
Telma Patrícia Chagas Nunes Almeida
Ensino de gramática e texto no livro didático de português.................................. 1655
Francisca Francione Vieira de Brito
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
A aula de português na escola pública entre o ensino tradicional e outras
abordagens de ensino........................................................................................... 1672
Geisy Kelly dos Santos Alves
Jobson Soares da Silva
Valdeci João da Silva
Juarez Nogueira Lins
O saber gramatical no ensino superior: entre documentos e alternativas
teóricas.................................................................................................................. 1680
Josefa Lidianne de Paiva
Telma Patricia Nunes Chagas Almeida
Rosângela Maria Bessa Vidal
Erros gramaticais no ensino médio....................................................................... 1687
Leiziene Aretuza da Silva Lopes de Sousa
Cristiane Lins da Silva
Marciel Alan Freitas de Castro
A produção escrita dos alunos do ensino médio noturno: relatos de
experiências...........................................................................................................1693
Manoel Guilherme de Freitas
Livro didático x Ensino de gramática: uma relação complicada............................ 1705
Maria Daiane Peixoto
Valdilaine dos Santos Queiroz
José Gevildo Viana
Ensino de língua portuguesa em escolas públicas paraibanas: dificuldades e
perspectivas.......................................................................................................... 1716
Maria das Dores Justo
Ana Lenita Pereira do Nascimento
Elaine Carla Martins Alves
Juarez Nogueira Lins
O ensino de gramática: uma análise crítica e reflexiva do livro didático de língua
portuguesa............................................................................................................. 1727
Maria das Graças Cavalcante de Melo Feitoza
Edilânia da Silva Gonçalves
Os gêneros textuais e o ensino de leitura e produção de textos.......................... 1736
Maria Ilma Vieira de Araújo
Rosângela Maria Bessa Vidal
Mizilene Kelly de Souza Bezerra
A abordagem da gramática e das variações linguísticas em um livro didático de
ensino médio......................................................................................................... 1745
Maria Jackeline Rocha Bessa
Maria Dayane de Oliveira
Maria Leidiana Alves
Relações intertextuais no livro didático de língua portuguesa do ensino médio... 1762
Mizilene Kelly de Souza Bezerra
Maria Ilma Vieira de Araújo
Ensino de gramática e linguística funcional: reflexões para o ensino produtivo de
língua materna....................................................................................................... 1774
Mizilene Kelly de Souza Bezerra
Rosângela Maria Bessa Vidal
Gramática de construções corporificada: uma análise da obra morte e Vida
Severina................................................................................................................ 1783
Ricardo Yamashita Santos
Texto e gramática: uma investigação na proposta de trabalho para o ensino
fundamental........................................................................................................... 1797
Rosângela Ferreira de Lima Souza
Celina Maria de Freitas Carvalho
Rosângela Maria Bessa Vidal
Proposições teóricas para compreensão da articulação de orações na perspectiva
do funcionalismo linguístico................................................................................... 1809
Wellington Vieira Mendes
João Bosco Figueiredo Gomes
GT 11: Leitura e ensino do texto em espaços escolares e não-escolares.... 1821
Leitura e reflexão no ambiente escolar................................................................. 1822
Aldimar Monteiro Silva
Edjane Linhares Ferreira
Formação de leitores: uma proposta metodológica de formação em leitura para
professores da educação básica........................................................................... 1831
André Anderson Cavalcante Felipe
Aloma Daiany Saraiva Varela de Farias
Maria do Socorro Oliveira
Vanessa Fabíola Silva de Faria
A arte de contar e recontar história: imaginações e fantansias vivenciadas no projeto
BALE..................................................................................................................... 1847
Benício Mackson Duarte Araújo
Maria Alexandra de Oliveira Santos
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
Os desafios do incentivo a leitura: experiências vivenciadas no BALE................ 1855
Charles Carlos da Silva
Maria Gorete Paulo Torres
O ensino de leitura nos livros didáticos de língua portuguesa.............................. 1867
Cristiana Abrantes Sarmento
Graciene Cavalcante de Melo Gama
Maria Ismelry Diniz
Leitura / escrita do contexto escolar para o ciberespaço: um relato de
experiência.............................................................................................................1879
Francisca Francione Vieira de Brito
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
A formação leitora no projeto bale a partir da história- “só um pulinho de gato”- de
Heinz Janisch........................................................................................................ 1895
Francisco Daniel Bezerra
Aridiana Dantas dos Santos
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
O lúdico nas atividades do projeto bale: uma experiência de leitura com a obra “Só
um minutinho”........................................................................................................ 1904
Gessica Cristina Paulino Silva
Orfa Noemi Gamboa Padilla
Sandra Sinara Bezerra
Processos de construção de sentido: o papel dos modelos de situação na análise e
produção de textos narrativos............................................................................... 1915
Giezi Alves de Oliveira
O valor social da leitura: analisando práticas de leitura na educação infantil....... 1930
Jercimara Jersica Moura Lopes
Kaiza Maria Alencar e Oliveira
Contribuições da educação física no combate a violência e indisciplina dentro e fora
da escola............................................................................................................... 1941
Julio Cezar do Nascimento Dantas
Francisca Iule Costa Diniz
Rita Daniele Ferreira
Leitura e escrita no processo de alfabetização e letramento a luz da
psicolinguística...................................................................................................... 1950
Marciel Alan Freitas de Castro
Cristiane Lins da Silva
Leiziene Aretuza da Silva Lopes
A mediação de leitura, e a contação de história no batente do BALE.................. 1960
Maria Alexandra da Silva Oliveira Dantas
Aridiana Dantas Santos
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
O papel do professor na formação do leitor infantil............................................... 1980
Maria da Paz de Aquino Amorim
Wandeson Alves de Oliveira
Maria Gorete Paulo Torres
A leitura literária nos anos iniciais: experiência com a biblioteca ambulante e
literatura nas escolas – BALE na região do alto oeste potiguar............................ 1969
Maria Gorete Paulo Torres
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
Míria Helen Ferreira de Souza
Percepções de professores de didática da língua portuguesa (DLP) acerca da
prática de ensino de leitura na UERN................................................................... 1996
Maria Graceli de Lima
Maria Lúcia Pessoa Sampaio
Joseilson Jales Alves
Abordagem da leitura na educação profissional de jovens e adultos................... 2009
Maria Leuziedna Dantas
Vivências cidadãs x experiências docentes: atividades de leitura e de escrita com a
comunidade........................................................................................................... 2025
Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira
Ana Carla Costa Castilho
Ana Claudia Assunção Chaves
Camila Néo Corrêa
Evileny Magalhães Gonçalves
Milene das Mercês Alcântara
Rafaela Viana Maciel
Raquel Hianes de Oliveira
Sindy Rayane de Souza Ferreira
Leitura: um caminho de textos e objetivos de leitores na sociedade.................... 2038
Samuel Francisco Pereira de Oliveira
A leitura escolar e a formação do cidadão............................................................ 2047
Verônica Maria de Araújo Pontes
Aline Dayanne Sousa Marinho
Práticas de leituras no ensino fundamental: uma análise da metodologia nas aulas
de língua portuguesa............................................................................................. 2063
Verônica Matias de Souza Freitas
A abordagem da poesia de augusto dos anjos em sala de aula: investigando
método, prática e recepção................................................................................... 2078
Verucci Domingos de Almeida
GT 12: Leitura, produção e ensino de textos em línguas estrangeiras......... 2094
Transferência e interferência da lm na le na produção escrita de estudantes
brasileiro………………………………………………………………………………. 2095
Alcioni de Oliveira Ferreira
Jenúria Maria M. da Silva
Análise de erros na interlíngua escrita de estudantes de espanhol como língua
estrangeira............................................................................................................. 2102
André Silva Oliveira
Germana da Cruz Pereira
Um olhar sobre o tratamento dado à leitura no processo de ensino e aprendizagem
do E/LE no município de José da Penha – RN..................................................... 2121
Francisca Anatânia Maia Bessa
O falante ingênuo e sua prática de escrita em língua inglesa............................... 2134
Francisco Marcos de Oliveira Luz
Proposta de atividades do livro didático: a necessidade de uma abordagem
crítica..................................................................................................................... 2145
Francisco Xavier de Carvalho Rufino
Fraseologismos para desenvolvimento de leitura e produção textual em PLE..... 2161
Gislene Lima Carvalho
Imagens multimodais e seu papel no desenvolvimento sociocultural no
ensino/aprendizagem de FLE................................................................................ 2171
Heloisa Costa de Oliveira
Rosiane Xypas
Análise da produção de textos em língua espanhola sintática e morfologicamente: o
espanhol como segunda língua............................................................................. 2181
José Lindomar da Silva
O ensino do texto em língua espanhola................................................................ 2189
José Rosamilton de Lima
As expectativas de leitura provocadas pelas imagens do lobo em capas de livros
infantis de literatura francesa................................................................................ 2205
Maria Auxiliadora de Almeida Vieira Filha
Gabrielly Melo
Rosiane Xypas
Gêneros textuais na universidade: relatos e crenças de alunos de letras/língua
inglesa................................................................................................................... 2219
Maria Zenaide Valdivino da Silva
Das imagens ao texto: proposta de ensino para leitura em línguas estrangeiras. 2233
Rosiane Xypas
El género textual las etiquetas de envases
en la enseñanza de lengua
española………………………………………………………………………………… 2247
Telma Patrícia Nunes C. Almeida
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
APRESENTAÇÃO

.

17

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

Os textos publicados nestes anais correspondem a artigos científicos
apresentados nos doze grupos de trabalho do II Simpósio Nacional de Texto e
Ensino (II SINATE), realizado no período de 12 a 14 de dezembro de 2012, no
Campus Avançado ―Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia‖ (CAMEAM), da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em Pau dos Ferros-RN.
Os textos aqui publicados constitui o resultado de pesquisas acadêmicas realizadas
em todos os níveis de ensino superior – da graduação à pós-graduação lato e stricto
sensu, além de reflexões de professores da educação básica, interessados em
repensar suas práticas educacionais referentes ao trabalho com o texto em sala de
aula.
Em seus doze grupos de trabalho, o evento discutiu e refletiu sobre o texto e
seu ensino sob a ótica de perspectivas teóricas as mais diversas: Análise do
discurso, Análise da conversação, Análise de texto literário, Análise textual dos
discursos, Argumentação, Estudos Culturais, Estudos da enunciação, Linguística do
texto, Linguística Aplicada, Literatura e ensino, Sociolinguística, Teoria de gêneros,
Variação e mudança, apenas para citar algumas.
Essa diversidade de vertentes teóricas, bem como a participação de
pesquisadores de universidades das cinco regiões do país, reforçam o caráter de
nacionalidade do evento e asseguram a concretização do principal objetivo do II
SINATE, qual seja constituir-se como espaço de divulgação e socialização de
trabalhos produzidos por estudantes de graduação e de pós-graduação, bem como
por pesquisadores e professores de Letras, Linguística e áreas afins.
Por fim, é importante informar que os textos aqui publicados estão
organizados em blocos temáticos, que correspondem aos grupos de trabalho do
evento. Inicialmente, apresentamos os resumos e, na segunda parte desses anais,
os trabalhos completos.
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
SOBRE O EVENTO

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

18

O II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (II SINATE) é um evento
acadêmico-científico promovido pelo Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de
Texto (GPET), em parceria com pesquisadores da linha de pesquisa em ―Texto,
ensino e construção de sentidos‖, do Programa de Pós-Graduação em Letras
(PPGL), e com pesquisadores, docentes, alunos e demais membros de diversos
grupos de pesquisa do Departamento de Letras do CAMEAM/UERN e de outros
departamentos da UERN.
O II SINATE será realizado nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2012, na
sede doCampus Avançado ―Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia‖ (CAMEAM), da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em Pau dos Ferros/RN, e
vem dar continuidade ao debate das questões teóricas e práticas em torno da
temática, que ocorreu por ocasião do I SINATE, realizado na UERN, também em
Pau dos Ferros, nos dias 25 e 26 de junho de 2009. Em sua primeira edição, o
SINATE foi organizado por um grupo de professores do PPGL, vinculados à Linha
de Pesquisa ―Texto, ensino e construção de sentidos‖, com apoio de membros de
diferentes grupos de pesquisa do DL/CAMEAM e em parceria com pesquisadores da
Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA),
como parte das atividades da pesquisa ―Disciplinas da Licenciatura voltadas para o
ensino de Língua Portuguesa‖, vinculada ao Programa Nacional de Cooperação
Acadêmica (PROCAD), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino
Superior (CAPES).
Nesta segunda edição, o evento propõe constituir-se como espaço de
divulgação e socialização de trabalhos produzidos por estudantes de graduação e
de pós-graduação, bem como por pesquisadores e professores de Letras,
Linguística e áreas afins, focalizando: (i) a socialização de pesquisas e trabalhos
que abordem a temática do ensino do texto nos diferentes níveis de ensino, dentro e
fora dos espaços escolares; (ii)o debate sobre as políticas institucionais de incentivo
à pesquisa e à difusão e socialização do conhecimento científico; (iii) o debate sobre
as políticas institucionais de incentivo à produção de textos técnicos e acadêmicos
com fins de captação de recursos em órgão de fomento (sobretudo projetos para
editais), em diferentes idiomas, e em função das políticas universitárias na área do
ensino, da extensão e cultura, da pesquisa e da gestão universitária; e (iv) a
interação e a integração entre grupos e linhas de pesquisas da área de Letras e
Linguística e de áreas afins da UERN e de outras instituições de ensino superior do
país, que tenham interesse por discutir a temática.
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Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

RESUMOS

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

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Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
Produção/refacção do texto oral e escrito
MANIFESTAÇÕES DA ORALIDADE EM TEXTOS ESCRITOS DE ALUNOS DO 6° ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ana Dalete da Silva
Francinaldo Almeida Bezerra
Verônica Gildilene de Oliveira Freitas
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

20

RESUMO: No processo de formação dos indivíduos, a escrita se mostra imprescindível,
sobretudo quando se vive numa sociedade permeada de atividades mediadas pela prática
de leitura e produção de textos. Nessa formação, o papel do processo de escolarização é
fundamental, por meio do qual esse indivíduo terá acesso aos meios para desenvolver suas
habilidades, e aplicá-las nas interações sociais. Buscando contribuir para o debate sobre a
aquisição da escrita acerca da produção textual em estágios iniciais do Ensino
Fundamental, este trabalho propõe-se a investigar como se dá a influência do texto oral no
texto escrito. Bem como, discutir sobre as implicações dessas manifestações para a
construção de sentido do texto. O trabalho fundamenta-se em estudos da área da
Psicolinguística, especialmente nos trabalhos de Cagliari (1993), Capristano (2007), Lemle
(1991), Stampa (2009), entre outros. O corpus constitui-se de produções textuais de alunos
do 6° ano de uma escola municipal coletadas em aulas de Língua Portuguesa. A partir da
análise feita, identificamos as manifestação da oralidade nos textos dos alunos, em que se
observou a reprodução de estruturas próprias da fala, sendo suas implicações vistas como
parte do processo de desenvolvimento da escrita, pois não interferem na compreensão do
texto, podendo ser superadas através da mediação do outro (adulto/professor). Assim,
percebe-se que, as crianças tendem a representar a escrita como reprodução da oralidade,
sendo isso influência do contato social, da variedade linguística, e das hipóteses que
levantam sobre o sistema da escrita.

PALAVRAS-CHAVE: Aquisição da escrita; Relação oralidade/escrita; Língua Portuguesa;
Ensino fundamental.
ANÁLISE DO PROCESSO DE CORREÇÃO E REFACÇÃO DE TEXTOS EM UMA TURMA
CONCLUINTE DO ENSINO MÉDIO
Ana Maria de Carvalho
Karla Natália de Oliveira Leite
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: Este trabalho trata de uma investigação sobre a correção e refacção de textos
produzidos por alunos concluintes do Ensino Médio. Nosso intento maior foi analisar, nas
aulas de Língua Portuguesa, como se dá o processo de produção textual, verificando,
principalmente, se as estratégias de correções do professor foram eficazes para o processo
da reescrita. A pesquisa teve embasamento teórico em pesquisadores como Irandé Antunes
(2003) que nos mostra a discussão crítica de certas práticas escolares; de Marcuschi (2008)
que aponta o seu ponto de vista sobre a produção textual e ensino de gêneros; das autoras
Passareli (2012) e Therezo (2002) que mostram a importância da correção de textos e como
isso deve ser feito pelo professor. Também fizeram parte da nossa fundamentação teórica
as concepções contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua
Portuguesa. A análise aponta que no processo de refacção do texto o aluno mudava ou
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
acrescentava apenas o que era pedido pelo professor: colocação de uma vírgula, de um elo
coesivo, troca de uma expressão por outra, entre outros aspectos notificados. Isto significa
que a correção do professor pouco contribuiu para a produção de um texto bem escrito.
Podemos entrever que a participação do professor para além de aferição deve ser um
trabalho de interlocução. A correção textual é para ser feita como um exercício de
aprendizagem, no qual o professor discute com seu aluno os problemas do seu texto,
buscando sempre juntos, alternativas de reconstrução. Assim, o aluno deve ser o primeiro
revisor do seu texto.
PALAVRAS-CHAVE: Produção textual; Correção; Refacção de texto.

PRODUÇÃO/REFACÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL ARTIGO DE OPINIÃO: A CULTURA
NORDESTINA EM FOCO
Ana Paula Lima Carneiro
Tarcia Camila Gonçalves de Oliveira
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

PALAVRAS-CHAVE: Literatura; Gêneros Textuais; Cultura Nordestina.

A PRODUÇÃO DE TEXTO NA PESPECTIVA DOS GÊNEROS TEXTUAIS:
UM ESTUDO NA E. M. E. I. E. F. PROFª CATARINA DE SOUSA MAIA
Ananeri Vieira de Lima
Katiane Barbosa da Silva
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
RESUMO: O presente artigo procura abordar o ensino de produção textual na perspectiva
das práticas discursivas no ensino fundamental II na perspectiva dos gêneros textuais,
focalizando o desinteresse e as dificuldades que os alunos têm na hora de escrever. Para
tanto, faremos uma pesquisa qualitativa com a professora titular da turma de 6° ano e com

21

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

RESUMO: O presente projeto procura abordar a cultura nordestina por meio da literatura e
dos gêneros textuais. Para tanto, destacaremos na literatura os aspectos artísticos de um
povo, a produção artística nordestina. A nossa literatura descreve a sociedade nordestina,
seus costumes, crenças, danças, músicas, apresentando o caráter do homem nordestino,
sua ideologia e seu modo de vida. O projeto utiliza como suporte teórico: Arantes (1982),
Cunha (2007), Marinho & Pinheiro (2012), PCNs (1998), Xidieh (1993). É lamentável nos
depararmos ainda com pessoas que não valorizam sua própria identidade e não a
conservam. A cultura das elites tende a desconstruir esse valor cultural e,
consequentemente, algumas pessoas aderem a essa concepção. Outro fato lamentável é o
preconceito existente em relação ao nordestino. Assim, objetivamos com este projeto
transmitir aos alunos a importância da nossa cultura e as formas de conservação desses
valores. Pretendemos proporcionar a eles uma reflexão crítica acerca desses discursos e
ideologias discriminatórias que estereotipam o povo nordestino, e, sobretudo, enfatizar
nossas músicas, nossas obras literárias, nossos artistas e suas contribuições. Dessa forma,
promove-se um crescimento crítico, intelectual e cultural dos discentes, impulsionando a
desconstrução de conceitos equivocados por meio de discussões coletivas construtivas.
Posteriormente, partimos para a escrita, para o aprimoramento dos textos elaborados pelos
respectivos alunos, apresentando suas especificações e parâmetros, fazendo com que eles
reconheçam a importância do texto escrito para a construção de ideias, para que possam
intervir na sociedade e interagir com ela de forma mais completa.
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
dois alunos da referida turma do turno da tarde na E. E. M. E. I. E. F. Profª Catarina de
Sousa Maia. Sendo assim, discutimos alguns pressupostos teóricos através dos sujeitos da
pesquisa, e os dados coletados nos permitiu verificar que a prática de produção textual
baseia-se nos tipos textuais. Com isso, objetivamos compreender a metodologia adequada
a ser aplicada na sala de aula, atentando para as atividades de ensino-aprendizagem na
produção de textos escritos referentes às aulas de produção textual. Isto é, interessa-nos
investigar qual a melhor maneira de trabalhar para que os alunos desenvolvam mais sua
escrita. O suporte teórico desse trabalho centra-se em autores como: Antunes (2009),
Bakhtin (2010), Citelli (2002), Marcurschi (2005), dentre outros. Enfatizaremos também a
necessidade de entender as atividades didáticas de produção de texto. Nessa ótica,
destacaremos a importância de desenvolver no aluno as habilidades de análise, leitura e
produção dos gêneros textuais nas diversas esferas de comunicação. Para tanto, é
necessário definir o objeto de estudo, no caso os gêneros textuais, através da pesquisa,
apresentar as especificidades que os formam, discutindo os aportes teóricos que concebem
e analisam essas práticas linguísticas.
PALAVRAS - CHAVE: Produção textual; Gêneros textuais; Dificuldades.

A FORMULAÇÃO DA TESE EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR
Caroline Theml Pinto
Universidade de São Paulo (USP)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

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RESUMO: O objetivo deste trabalho é analisar a construção da tese em textos do tipo
argumentativo, particularmente em redações de vestibular. Muitas vezes apresentada na
forma de uma proposição pelo enunciador, a ―tese‖ parece derivar sempre de um
posicionamento deste em relação a um ―acordo‖ firmado entre ―orador‖ e ―auditório‖, no
início do texto. Assim, parte-se de uma concepção fundamentalmente dialógica do
enunciado, entendendo-se como discurso não só aquilo que se produz entre subjetividades,
mas o que torna possível, reciprocamente, o acontecimento delas. Como recurso
metodológico, adotou-se a teoria da argumentação desenvolvida por Perelman & OlbrechtsTyteca, devido à própria natureza argumentativa dos textos analisados. O corpus consiste
em redações de vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular de São
Paulo), produzidas em 2009, dentro do tema ―Fronteiras‖. Foram identificados dois
posicionamentos principais do enunciador em relação ao ―acordo‖ firmado no início da
dissertação, a saber, de conservação ou de rompimento. Entretanto, as formas de
manifestação destes posicionamentos são diversas, mostrando-se associadas a fenômenos
textuais, como o da progressão referencial. Espera-se que o aprofundamento da análise
possa conduzir a um mapeamento dos modos e do processo de filiação discursiva
realizados durante a formulação da tese pelo vestibulando.
PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo; Texto argumentativo; Acordo; Tese.

ENTRE O DIZER E O (JÁ-)DITO: FUNDAMENTOS PARA UMA ABORDAGEM
METODOLÓGICA DA PRESENÇA DE MARCAS PROVERBIAIS EM TEXTOS ESCRITOS
Glauce de Oliveira Alves
Universidade de São Paulo (USP)
RESUMO: O objetivo deste trabalho é explorar o espaço de significação criado pela relação
entre o dizer e o (já-)dito como fundamento de um importante aspecto metodológico no
estudo do uso de provérbios em textos escritos. O material de análise é composto por
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
sessenta redações do vestibular da FUVEST/2006 e por sessenta redações do vestibular da
FUVEST/2009. Articulando alguns postulados da Teoria da Enunciação de filiação
bakhtiniana e da Análise do Discurso de linha francesa, este trabalho é norteado pelos
estudos de Bakhtin (2006), em que se afirma a relativa estabilidade dos gêneros do
discurso; de Lysardo-Dias (2004), em que se concebe o provérbio como um gênero do
discurso; e de Maingueneau (2002, 2010) em que se desenvolvem considerações sobre os
processos de captação e de subversão, nos quais se fundam os desvios de provérbios. A
expressão marcas proverbiais foi criada por mim para abranger os seguintes tipos de
registro de provérbios encontrados nos textos: (a) construção em que o provérbio aparece
de maneira integral com o uso de aspas e/ou glosa; (b) construção em que o provérbio
aparece de forma integral sem o uso de aspas; (c) enunciados em que o provérbio se
encontra estruturalmente modificado; (d) enunciados que aludem ao sentido de um
provérbio; e (e) construções que reproduzem sua forma. Cada tipo de marca proverbial se
refere a um modo específico de ―dizer‖ o provérbio, em que características formais se
alteram, mas possibilitam, ainda assim, o reconhecimento de um ―(já-)dito‖, resgatado para a
construção de textos.
PALAVRAS-CHAVE: Redações de vestibular; Marcas proverbiais; Dizer; (já-)dito;
Abordagem metodológica.
A MEDIAÇÃO DA PROFESSORA NA PRODUÇÃO E REFACÇÃO DE TEXTOS
ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II

RESUMO: Este trabalho é parte de um projeto de pesquisa em andamento cujo objetivo é
documentar e analisar, nas relações de ensino materializadas na sala de aula, as atividades
de leitura e de escrita vividas pelos alunos considerando que a aproximação desses
processos pode contribuir para a explicitação dos modos de elaboração conceitual vividos
por eles, quer seja no processo de leitura extração de informações, quer seja no processo
de produção de textos que deem a ver suas compreensões sobre os conteúdos escolares
trabalhados ou sobre a própria significação do que vem a ser o papel do produtor de textos
na sociedade letrada em que estamos inseridos. Considerando que a linguagem é a
mediadora deste processo o trabalho ancora-se teoricamente na perspectiva históricocultural do desenvolvimento humano, tal qual formulada por Vigotski (1989, 2003), articulada
aos estudos de Bakhtin (2002) no campo da semiótica. Articular o trabalho docente ao
processo de pesquisa é já uma opção metodológica, visto que, analisar as práticas de
ensino de língua bem como os processos de significação acerca da produção de textos à luz
das perspectivas apontadas requer, um olhar não somente para as atividades
desenvolvidas, mas para as relações que se estabelecem entre os sujeitos que estão
inseridos na dinâmica interativa. Os dados produzidos até o momento evidenciam que a
mediação da professora, em um trabalho constante de produção e refacção de textos
escritos, possibilita o desenvolvimento da reflexividade pelos alunos, melhorando suas
produções escritas.
PALAVRAS-CHAVE: Mediação; Interação; Produção textual; Formação docente.

A PRÁTICA DA REESCRITA NO ENSINO SUPERIOR: UMA ANÁLISE SOBRE A
OPERAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO

23

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

Helen Cristine Bido Bradnt Dellosso
Claudia Beatriz de Castro Nascimento
Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
Lidiane de Morais Diógenes Bezerra
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: A partir da nossa experiência, enquanto professora do Curso de Licenciatura em
Letras, do CAMEAM/UERN, despertamos para a necessidade de refletir sobre a produção
de texto no ensino superior. Assim, pretendemos investigar, nesta pesquisa, o trabalho com
a reescrita, no que se refere, especificamente, à operação de substituição utilizada para a
realização desta atividade, bem como aos efeitos de sentido produzidos a partir das
alterações executadas nos textos. Nossa discussão teórica está fundamentada em uma
concepção de produção de texto enquanto ―atividade verbal‖, o que revela uma visão
sociointeracional da linguagem (MARCUSCHI, 2008; SAUTCHUK, 2003), bem como nos
conceitos advindos da Crítica Genética que considera o texto como resultado de um
trabalho de elaboração progressiva, e a escrita, por sua vez, como uma atividade em
constante movimento (HAY, 2002; GRÉSILLON, 2008; 2002; 1989; SALLES, 2008a). Os
dados analisados foram coletados em uma sala de aula do 1º período do curso Letras, do
CAMEAM/UERN. A partir da análise, podemos confirmar que a escrita constitui-se de um
processo, e a reescrita vem mostrar-se como uma atividade de extrema importância para
esse processo. Ainda em decorrência da análise, observamos que a substituição foi utilizada
pelos autores dos textos para promover diferentes efeitos de sentido, como: mudança de
orientação, apagamento do enunciador ou adequação à norma. Nossa análise contribuirá
para o ensino de Língua Portuguesa, especificamente, para as atividades que encaminham
a produção textual, no sentido de explorar, junto aos alunos, a capacidade de reescrever
seus próprios textos.
PALAVRAS-CHAVE: Reescrita; Ensino superior; Substituição.
24

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

MARCAS LINGUÍSTICAS NO TEXTO: INDÍCIOS DE UMA ESCRITA SINGULAR
Maria Aparecida da Silva Miranda
Sulemi Fabiano Campos
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
RESUMO: Esta pesquisa é fruto de estudos e reflexões desenvolvidos no interior do Grupo
de Pesquisa em Estudos do Texto e do Discurso – GETED - Departamento de Letras da
UFRN. Partimos do conceito de singularidade proposto por (AUTHIER-REVUZ, 2000; 2011)
no que trata a produção escrita como discurso que testemunha, a partir de uma reflexão
sobre diversos discursos, um discurso particular e próprio. Buscamos responder a seguinte
pergunta de pesquisa: como um pesquisador em formação se relaciona com a teoria ao
mobilizar um conceito de área e colocá-lo em funcionamento na análise dos dados? Nosso
objetivo é mostrar dados que evidenciem como a definição de conceitos como dialogismo e
polifonia, postos na parte da fundamentação teórica são retomados pelo pesquisador na
análise dos dados. Para este trabalho selecionamos duas dissertações de mestrado da
área de linguística, década de 2000, disponíveis do portal de Domínio Público-CAPES.
Abordamos os excertos para identificar expressões de não-coincidências do dizer Authier
(2004), deixadas no texto pelo pesquisador ao mobilizar um conceito teórico e da a ver na
escrita. A hipótese é a de que, ao confrontar diferentes produções, podemos notar
alterações no modo como o pesquisador em formação mobiliza um conceito teórico e
articula as ideias no texto, como marca singular de sua escrita.
PALAVRAS-CHAVE: Escrita acadêmica; Heterogeneidade; Não-coincidências do dizer;
Singularidade.
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS COMO OBJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
UM DESAFIO PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Maria do Carmo da Silva
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
RESUMO: Este trabalho é fruto de um estudo, cujo resultado foi a base para um trabalho de
conclusão do curso de Letras – habilitação em Língua Portuguesa, da Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB). O enfoque da pesquisa foi dado ao ensino de gêneros textuais
orais em escolas públicas. O objetivo principal da pesquisa foi investigar se o ensino de
língua portuguesa utiliza os gêneros textuais orais como objeto de ensino-aprendizagem. A
pesquisa foi de natureza qualitativa, de procedimento descritivo-interpretativo, uma vez que
buscou compreender o ensino de língua materna, no que concerne ao trabalho realizado
com os gêneros textuais orais, por meio da descrição e análise de dados obtidos em
questionários. O locus do estudo foram quatro escolas públicas da cidade de Campina
Grande-PB, pertencentes à rede estadual de ensino. Os sujeitos desta investigação foram
10 docentes de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental e do ensino
Médio das referidas escolas - campo de pesquisa. A coleta de dados foi feita mediante
aplicação de questionários, composto por perguntas dissertativas e objetivas, aos
professores de língua portuguesa das escolas supracitadas. A análise dos dados deu-se
mediante as teorias da Linguística Textual, da oralidade, do ensino de língua materna e da
concepção sócio-interacionista de linguagem, a exemplo de Bakhtin e Bronckart. Os
resultados da pesquisa indicam que, apesar dos docentes investigados terem
conhecimentos acerca da importância do ensino dos gêneros orais, eles não sabem utilizálos de forma adequada em sala de aula.
25

O PROCESSO DE ORALIDADE E ESCRITA EM ALUNOS DO 6º ANO DA CIDADE DE
TENENTE ANANIAS- RN
Maria das Graças de Oliveira Pereira
Robson Henrique Antunes de Oliveira
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: O presente artigo se propõe a abordar como se dar o processo relacionado à
escrita e oralidade, para conhecermos melhor como se desenvolve o processo de aquisição
da escrita em crianças de 10 a 12 anos. Para isso procuramos coletar textos nas aulas de
Língua Portuguesa, na turma do 6º ano do ensino fundamental, com fim de analisarmos
como se dar este processo. Como metodologia adotada para este trabalho foi realizado
pesquisa bibliográfica, em que recorremos aos conceitos defendidos por teóricos da
Psicolinguística, tal como Frédéric François (2006), Stampa (2009), Capistrano (2007),
Abaurre (2006), Cagliari (2009), e os postulados de Vigotsky (2010), no que se refere à
hipótese interacionista de aquisição da linguagem. Assim, nosso trabalho foi dividido em
duas partes: na primeira parte trazemos questões teóricas relacionas a aquisição da
linguagem, abordando os componentes lexicais em oposição aos fonemas da grafia; durante
a segunda parte procuramos fazer uma análise aos textos recolhidos nas turmas do 6º ano
do ensino fundamental para tentar explanar como se desenvolve o problema em que a
oralidade pode influenciar diretamente nos ―erros‖ da escrita infantil, mais especificamente
aprontaremos os ―erros‖ das junturas intervocálicas, segmentações não-convencionais, e
uso indevido de letras, enfrentado por grande parte das crianças, no estágio da aquisição da
escrita.

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de língua materna; Gêneros textuais; Oralidade.
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
PALAVRAS-CHAVE: Aquisição da escrita; Oralidade; Texto infantil.

USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO
ENSINO MÉDIO
Maria José Morais Honório
Crígina Cibelle Pereira
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

26

RESUMO: Este trabalho é um recorte de nosso trabalho de conclusão de curso de
graduação e teve como finalidade investigar o uso de anáforas em produções textuais de
alunos do primeiro ano do Ensino Médio com o intuito de identificar e descrever as anáforas
que ocorrem nas produções textuais desses alunos. Subsidiamos nossa pesquisa em
Antunes (2005), Apothéloz (2003), Costa Val (2000), Diógenes (2006), Fávero (2002), Koch
(2004), dentre outros. Nosso trabalho é uma pesquisa documental, de cunho qualitativo e
quantitativo. Analisamos dezesseis produções, nas quais encontramos cinquenta e nove
ocorrências anafóricas distribuídas em vários tipos de anáforas tais como: vinte e seis
anáforas pronominais; onze associativas; dez fiéis; três conceituais; duas conceituais e uma
rotuladora. Nesse sentido, analisamos os três tipos de anáfora mais recorrentes que foram
as pronominais, associativas e fiéis. A pronominal destacou-se pelo fato dos pronomes
serem uma classe de palavra categoremática No caso da associativa a constante
recorrência deve-se ao fato da tipologia textual ser uma narrativa e a necessidade que o
produtor de texto tem em relembrar de que se estar falando. Já a anáfora fiel tem
significativa recorrência em função da necessidade de o aluno relembrar, retomar a
informação em desenvolvimento. Percebemos também que a pronominal não apresenta
determinante, ao passo que a associativa e a fiel apresentam o determinante. Acreditamos
que nossa pesquisa possa contribuir para a atividade de produção e compreensão textual,
na medida em que o processo anafórico está diretamente relacionado a essas atividades.
PALAVRAS-CHAVE: Produção textual; Referenciação; Anáfora.

Produção, análise e ensino do texto acadêmico-científico
A PRODUÇÃO ESCRITA NA UNIVERSIDADE: UM OLHAR SOBRE O RESUMO
ACADÊMICO
Ana Paula Lopes
Secretaria de Educação do Município de São Miguel/RN (SEEC)
RESUMO: Com este trabalho apresentamos um recorte de uma pesquisa monográfica
realizada na pós-graduação em Linguística Aplicada PPGELL/CAMEAM/UERN. Esse
trabalho tem como objetivo investigara produção escrita do resumo em nível acadêmico.
Pretendemos mostrar como o aluno transfere para a prática da escrita as suas
representações acerca do gênero resumo, bem como seu entendimento do modo de
organização e funcionamento desse gênero na academia. Com base nos estudos de
Moscovici (2003), Bakhtin (2000), Matêncio (2002; 2003), Assis e Mata (2005), entre outros,
analisamos questionários e resumos produzidos por alunos dos cursos de graduação em
Letras, do Campus Avançado ―Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia‖, da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados apresentam a produção do resumo
mediante uma representação desse gênero como comprovação da compreensão leitora de
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
um determinado texto, produzido através da colagem do dizer e da forma de dizer do autor
do texto-base. Os resumos analisados nascem de práticas discursivas cujo funcionamento
se define por fatores que se distanciam, numa certa medida, daqueles em que se fundam as
práticas discursivas da comunidade acadêmica, da qual emergem os resumos acadêmicos.
Concluímos que há necessidade de se intensificar, na graduação, os procedimentos
didático-pedagógicos nas situações de ensino-aprendizagem de produção de gêneros
acadêmicos, de modo que se passe a considerar as condições de produção, recepção e
circulação do texto nesse domínio.
PALAVRAS-CHAVE: Linguagem; Escrita; Gênero resumo acadêmico; Representação
social.

ANÁFORAS ENSAPSULADORAS NA CONSTRUÇÃO DE ARGUMENTOS EM ARTIGOS
ACADÊMICOS DE ESTUDANTES DE CURSO DE LETRAS
Ananias Agostinho da Silva
Rosângela Alves dos Santos Bernardino
Gilton Sampaio de Souza
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

PALAVRAS-CHAVE: Anáforas encapsuladoras; Argumentos; Artigos acadêmicos.

PRÁTICAS LETRADAS EM RESENHAS: O QUE REVELAM OS TEXTOS PRODUZIDOS
POR GRADUANDOS DO PRIMEIRO PERÍODO EM LETRAS?
Elisa Cristina Amorim Ferreira
Denise Lino de Araújo
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
RESUMO: A resenha configura-se como um texto avaliativo, cuja função é descrever e
avaliar o resultado da produção intelectual de uma área do conhecimento, com base em um
dado ponto de vista. Esse gênero discursivo é um dos mais solicitados na academia,
provavelmente, porque as capacidades subjacentes à sua escrita ancoram a produção de
outros gêneros também acadêmicos, contribuindo para familiarização do docente com o
discurso científico. Assim, considerando que aos gêneros estão relacionadas certas práticas
letradas que legitimam certas formas de dizer, isto é, certas formas de usar a língua/gem

27

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

RESUMO: No intuito de propor uma interface entre os estudos da Linguística do Texto e as
investigações realizadas sob o aporte teórico da Nova Retórica, objetivamos, nesta
investigação, analisar o emprego de expressões anafóricas encapsuladorasna construção
de argumentos em artigos científicos produzidos por estudantes de Curso de Letras. Para
tanto, coletamos cinco artigos publicados em um periódico acadêmico certificado pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a revista Ao pé da
letra, que publica artigos ou ensaios de alunos de graduação em Letras de todo o Brasil.
Como aporte teórico, da Linguística Textual, nos fundamentamos nos trabalhos de
Apothéloz e Chanet (2003), Conte (2003), Francis (2003), Cavalcante (2011); da Nova
Retórica, retomamos o clássico tratado de Perelman e Tyteca (2005) sobre a argumentação
nos discursos, bem como estudos que corroboram com o trabalho desses autores, tais
como Abreu (1999), Reboul (1998), Souza (2003, 2008), dentre outros. Os resultados
demonstram que as anáforas encapsuladoras empregadas pelos estudantes nos artigos
analisados se revelam como um importante recurso na construção de argumentos
mobilizados pelos estudos para defenderem certas teses.
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Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
para interlocução não presencial, objetivamos identificar as práticas letradas demonstradas
por graduandos do primeiro período em Letras na produção do gênero resenha na esfera
acadêmica. A pesquisa interpretativista de viés documental fundamentou-se nos estudos
sobre letramento e resenha, enquanto evidência de práticas letradas acadêmicas. Os
resultados revelam que os sujeitos encontram-se num contexto de transições múltiplas, no
qual, práticas escolares e acadêmicas se intercruzam.
PALAVRAS-CHAVE: Gênero resenha; Ensino superior; Práticas letradas.

EXERCITANDO A LEITURA E A PRODUÇÃO DOS GÊNEROS ACADÊMICOS RESUMO
E RESENHA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Elisa Cristina Amorim Ferreira
Elizabeth Maria da Silva
Roberta Andrade Meneses
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

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RESUMO: A disciplina Língua Portuguesa, obrigatória na maioria dos cursos oferecidos na
UFCG, objetiva consiste na leitura, análise e escrita de, pelo menos, quatro gêneros
acadêmicos – resumo, resenha, relatório e artigo. Dentre os cursos para os quais essa
disciplina não é ofertada, destaca-se o curso de Letras. Supõe-se, erroneamente, que os
ingressantes nesse curso não apresentam dificuldades em leitura/escrita dos gêneros
acadêmicos. Na verdade, assim como os alunos de outras áreas, os que optaram pela área
de línguas não têm, em geral, experiência com a escrita acadêmica. Diante desse contexto,
oferecemos, em 2011, um curso sobre leitura e escrita a fim de contribuir com a formação
de alunos de Letras, no tocante à produção dos gêneros acadêmicos resumo e resenha.
Este trabalho consiste, portanto, em um relato de experiência, cujo objetivo é apresentar
criticamente o curso supracitado. Os fundamentos teóricos apoiaram-se na abordagem
sociointeracional dos gêneros (BAKHTIN, 1996), na sociorretórica (MILLER, 1984;
SWALES, 1990; BAZERMAN, 2006), além de estudos sobre resumo e resenha (MOTTAROTH & HENDGES, 2010). A metodologia, de natureza interpretativista, segue os
procedimentos de relato de experiência. Como resultados, citamos a inegável dificuldade
dos alunos ingressantes na universidade no cumprimento com as demandas referentes às
práticas acadêmicas. Nesse sentido, entendemos que eles necessitam de orientação que os
mobilizem no sentido de incorporarem o discurso científico. O curso supracitado
representou, desse modo, um diferencial à formação dos alunos, tendo em vista que eles
ampliaram, notadamente, seu contato com a leitura, a análise e a produção de gêneros
acadêmicos.
PALAVRAS-CHAVE: Leitura e escrita; Gêneros acadêmicos; Relato de experiência.

A ESCRITA DE PROJETOS DE PESQUISA: UMA ANÁLISE DA VISÃO DISCENTE
Elizabeth Maria da Silva
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
RESUMO: Pesquisas e experiências docentes têm evidenciado que a maioria dos recémingressos no nível superior demonstra dificuldades na produção de textos acadêmicos.
Nesse sentido, faz-se necessário ensinar-lhes a escrita como uma prática situada na
comunidade acadêmica, considerando os seus conhecimentos prévios e as suas
necessidades (CINTRA & PASSARELI, 2008), conforme é previsto nos estudos do ensino
de Língua Portuguesa para fins específicos (TORRES, 2005; VIAN JÚNIOR, 2006;
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II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
RAMIRES, 2007; CINTRA & CARREIRA, 2007). É nessa perspectiva que se insere este
trabalho, cujo principal objetivo é o de analisar a percepção de graduandos em Matemática
quanto à metodologia utilizada para a abordagem do gênero projeto de pesquisa. Para isso,
são analisadas respostas dadas por esses discentes a um questionário, aplicado um ano
após terem cursado o componente curricular Leitura e Produção de Textos Acadêmicos II.
Tais respostas evidenciam uma visão favorável dos alunos em relação às ações realizadas
para a escrita do projeto, as quais favoreceram o aprimoramento do texto que estavam
escrevendo e poderão lhes ajudar no momento da elaboração do Trabalho de Conclusão do
Curso (TCC). Essa avaliação dos graduandos confirma a produtividade de se pensar o
planejamento didático de disciplinas de natureza instrumental, segundo as necessidades
acadêmicas do público-alvo para o qual é ministrada.
PALAVRAS-CHAVE: escrita acadêmica; projeto de pesquisa; visão discente.

DIALOGISMO E ARGUMENTAÇÃO NA ESCRITA ACADÊMICA: AS TÉCNICAS
ARGUMENTATIVAS EM MONOGRAFIAS DE GRADUAÇÃO
Elvis Alves da Costa
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo; Técnicas argumentativas; Monografia.

CONSTITUIÇÃO DE ESCRITA: UM PROCESSO DE IMPLICAÇÃO COM O SABER
Elza Maria Silva de Araújo Alves
Sulemi Fabiano Campos
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: Este trabalho é fruto de uma pesquisa que está sendo realizada pelo Programa
de Pós-Graduação no Estudo da Linguagem – PpgEL da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte e pelo Grupo de Pesquisa em Estudos do Texto e do Discurso – GETED
do Departamento de Letras da UFRN. A questão que norteia este trabalho é: como se
constitui a escrita do pesquisador ao mobilizar uma teoria no processo de elaboração do

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Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar as técnicas argumentativas utilizadas
pelos autores na construção de hipóteses e/ou questões centrais de pesquisa nas
justificativas das monografias do curso de Ciências Econômicas. Para tanto, constituímos
um corpus formado por cinco justificativas de monografia de graduação do curso de
Ciências Econômicas do CAMEAM/UERN, elaboradas pelos concluintes do semestre
2007.2 e 2008.1. Para o estudo em questão, discorremos sobre algumas teorias que nos
serão imprescindíveis para esta análise, a saber: o dialogismo em Bakhtin (2006), bem
como os postulados teóricos de Brait (1997) e, especialmente, as discussões de Perelman e
Tyteca (2005), Perelman (2004), Reboul (2004), Souza (2008), acerca da argumentação no
discurso. Os resultados apontam que os autores ao defenderem a pertinência e a
aplicabilidade do seu trabalho utilizam em suas justificativas, teses axiais baseadas na
estrutura do real, o que nos permite levantar a hipótese de que o próprio gênero exige
uma argumentação que trabalhe com relações de sucessão (causa/efeito,
causa/finalidade/impactos/conseqüências). Além disso, constatamos que, na maioria dos
casos, as técnicas de ancoragem que os autores utilizam em suas justificativas são as
mesmas que atuam como axiais. Esperamos, dessa forma, contribuir com as discussões
sobre o dialogismo bakhtiniano, bem como, com o papel da argumentação na construção de
sentido do texto monográfico.
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II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
trabalho de pesquisa? Para respondê-la nos utilizamos do aparato teórico de AuthierRevuz (2004), no que concerne a heterogeneidade enunciativa, mais precisamente das
formas da modalização autonímica que vão da descrição à interpretação, local onde se
abrem as fronteiras para a heterogeneidade constitutiva, e consequentemente para a
subjetividade. Nossa hipótese é a de que, ao confrontar textos de diferentes pesquisas,
podemos verificar, por meio da materialidade linguística, se os pesquisadores se encontram
implicado com o saber, se a pesquisa tende a produzir conhecimento. Temos como
objetivos: i) verificar como conceitos teóricos são utilizados em duas pesquisas: uma
defendida em 1989, e outra defendida em 2000; ii) observar na escrita do pesquisador se há
indícios de implicação com o saber. Os dados analisados foram selecionados a partir de um
levantamento de dissertações de mestrado produzidas em diferentes programas de PósGraduação do Brasil, disponíveis no Portal Domínio Público – CAPES e do acervo da
Biblioteca da Faculdade de Filosofia – USP.
PALAVRAS-CHAVE: Constituição de escrita; Heterogeneidade enunciativa; Mobilização de
conceitos.

A ANÁLISE TEXTUAL DOS DISCURSOS: A (NÃO) ASSUNÇÃO DA
RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA NO GÊNERO ACADÊMICO
Emiliana Souza Soares Fernandes
Maria das Graças Soares Rodrigues
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

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RESUMO: O trabalho a ser apresentado constitui parte de nossa dissertação de mestrado.
Esta pesquisa insere-se nos estudos da Análise Textual dos Discursos (doravante ATD),
elaborada pelo linguista J-M Adam e desenvolvida, atualmente, por estudiosos brasileiros no
contexto da Linguística do Texto. A ATD constitui uma perspectiva teórica e descritiva do
campo da Linguística Textual que se preocupa com um posicionamento teórico e
metodológico situado no quadro mais amplo da Análise do Discurso. Neste estudo,
investigamos no nível enunciativo do texto, a responsabilidade enunciativa em 14
exemplares do gênero acadêmico artigo científico, publicados na Revista Ao Pé da Letra e
escritos por estudantes universitários da Graduação de Letras. A pesquisa é orientada a
partir dos estudos sobre responsabilidade enunciativa de Adam (2008, 2010), de Rabatel
(2009), de Rodrigues (2010), de Guentchéva (1994), da perspectiva da heterogeneidade
discursiva de Authier-Revuz (2004). Foi estabelecido, como objetivo geral, analisar a
ocorrência da (não) assunção da responsabilidade enunciativa no gênero acadêmico artigo
científico. Na metodologia caracterizamos o referido gênero e as abordagens de gêneros
desenvolvidas por Bakhtin (1992), por Bazerman (2005) e por Marcuschi (2005). A análise
seguiu o paradigma qualitativo de base interpretativista. As conclusões revelam, portanto,
que os excertos do gênero discursivo usado para apresentar a análise têm uma natureza
própria de utilização do discurso de diversas fontes do saber que muitas vezes podem ser
(não) assumidas pelo enunciador.
PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade enunciativa; Gênero acadêmico; Artigo científico.

APRENDENDO A RESENHAR NA UNIVERSIDADE: EXPERIÊNCIA DE MONITORIA DE
PROJETOS DA GRADUAÇÃO
Eryck Dieb Souza
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
RESUMO: Este estudo analisa os resultados de um projeto de iniciação à docência inserido
na ideação da ―monitoria de projetos da graduação‖, da pró-reitoria de graduação da UFC.
Neste projeto, trabalhamos com o ensino de produção de gêneros acadêmicos para fins
específicos por alunos de diversos cursos da universidade. Para o presente trabalho, no
entanto, analisamos a produção do gênero resenha pelos referidos alunos, procurando
observar quais os padrões de distribuição de informações que eles mantinham na prática da
aprendizagem desse gênero de graduação. Utilizamos como fundamentação teórica o
estudo dos movimentos retóricos que compõem os gêneros acadêmicos a partir dos
aspectos prototípicos sugeridos por Swales (1990) e adaptados por Motta-Roth (1995),
Araújo (1996) e Bezerra (2001) para o gênero resenha. Com base nessa perspectiva, o
corpus foi coletado em um minicurso ofertado a 15 alunos da cidade de Beberibe, litoral
leste do Ceará, na qual se situa um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com cursos
semi-presenciais pela Universidade Federal do Ceará e pela Universidade Estadual do
Ceará. A partir do minicurso, desenvolvido como atividade da bolsa de Iniciação à Docência,
utilizamos 15 resenhas elaboradas pelos alunos que dele participaram a fim de
desenvolvermos nossa análise. O exercício analítico das resenhas nos permite discutir
sobre alguns aspectos relacionados ao processo de aprendizagem desse gênero, como a
ausência de alguns movimentos retóricos, comumente, praticados na resenha acadêmica.
Assim, concluímos que as ausências de determinados movimentos retóricos percebidas nas
resenhas não seguem esquemas diferentes e nem são consideradas gêneros distintos, mas
apenas ressaltam que tais textos são produzidos em situações didáticas de aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVES: Gêneros acadêmicos; Aprendizagem; Resenha.

Glenio Artur de Souza Bessa
Crígina Cibelle Pereira
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: Levando em consideração que nos últimos tempos os estudos a respeito dos
gêneros acadêmicos tem sido preocupação de muitos estudiosos, e, particularmente, essa
preocupação tem recaído sobre a organização retórica do gênero, nosso trabalho cumpre
estudar, identificar, descrever e interpretar a organização retórica de introduções dos
relatórios de estágio selecionados para composição do corpus de nossa pesquisa, por
considerarmos que nessa seção do texto são apresentados aspectos relevantes de toda a
produção e que permite ao leitor um primeiro contato com o que será abordado na
produção. Para tanto, trazemos como aporte teórico os estudos de Swales (1990 apud
BIASI-RODRIGUES, 2009 e HEMAIS & BIASI-RODRIGUES, 2005), e ainda algumas
abordagens para o gênero encontradas nos estudos de Bakhtin (2001), Bronckart (1999) e
Marcuschi (2003) e (2008). Ademais, nossa análise tem como foco principal trabalhar com
os três movimentos (moves) propostos pela teoria de Swalles: (i) estabelecer o território, (ii)
estabelecer o nicho e (iii) ocupar o nicho; e consequentemente com seus passos (steps). A
análise permitiu-nos constatar que as introduções são divergentes na sua forma/estrutura
embora carreguem o mesmo propósito comunicativo. Além do mais, algumas delas não
apresentam todos os passos presentes no movimento e esses quando presentes mostramse fora de ordem. Portanto, as análises que aqui foram realizadas, nos oferecem suporte
para concluirmos que as introduções apresentam restrições com relação a sua construção,
por não apresentarem uma padronização no que se refere à organização retórica.

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Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

O TEXTO NA ESFERA ACADÊMICA: UM ESTUDO DA ESTRUTURA RETÓRICA EM
INTRODUÇÕES DE RELATÓRIOS DE
ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
PALAVRAS-CHAVES: Gêneros Acadêmicos. Organização Retórica. Relatório de Estágio.

A ESCRITA NO CURSO DE LETRAS: A RELEVÂNCIA DA MEDIAÇÃO PARA A
CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM TEXTOS DE ALUNOS
Hubeônia Morais de Alencar
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

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RESUMO: Este trabalho é parte da nossa pesquisa de doutorado, cujo foco é a produção
textual de alunos no curso de Letras da UERN, com o propósito de analisar a escrita em seu
caráter processual, a partir da mediação da professora. Temos interesse em saber como os
alunos significam os apontamentos/encaminhamentos feitos pela professora em seus textos
e de que forma essas orientações aparecem na reorganização textual. Buscaremos refletir
sobre a autoria dos textos desses sujeitos, no sentido de neles perceberem a voz do outro e
imprimir-lhes a própria voz. Nosso estudo respalda-se numa análise dialógica do discurso,
norteando-se teoricamente nas ideias do Círculo de Bakhtin. Portanto, recorreremos às
obras de Bakhtin/Volochínov/Medviédev (2003; 2008; 2010; 2012) e seus estudiosos
(FARACO, 2009; BEZERRA, 2008; PONZIO, 2010; GERALDI, 2010; OLIVEIRA, 2008,
dentre outros), principalmente, nas suas orientações sobre dialogismo, exotopia, autor e
autoria. Os dados foram constituídos em situação de ensino, envolvendo
professora/pesquisadora e alunos do 5º Período de Letras/UERN, inscritos na disciplina
Didática da Língua Portuguesa. Para tanto, houve a aplicação de um questionário aberto;
discussão de textos; (re)escrita de um artigo. Os resultados têm nos mostrado que grande
parte dos alunos, apesar de já ter cursado as principais disciplinas que instrumentalizariam à
sua prática de produção textual no curso, enquanto aluno, e embasariam teoricamente o seu
fazer nas escolas, enquanto professor, declara-se despreparada para trabalhar a produção
textual em sala de aula. Além disso, sua escrita é reveladora da dificuldade que os alunos
têm ao produzirem um texto, tanto no aspecto formal quanto no aspecto discursivo.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Escrita; Mediação; Exotopia. Autoria.

UMA ANÁLISE DAS MARCAS IDEOLÓGICO-DISCURSIVAS NO TEXTO ACADÊMICO:
UM OLHAR SOBRE A SEÇÃO DAS JUSTIFICATIVAS EM PROJETOS DE
MONOGRAFIAS
Ivoneide Aires Alves do Rêgo
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: O texto acadêmico tem se configurado como objeto de estudo das mais variadas
áreas de pesquisa a respeito da linguagem e tem despertado o interesse de pesquisadores
que levam em consideração a especificidade e cientificidade do texto acadêmico. Autores
como Motta-Roth (2008), Araújo (2008) e Bezerra (2009) tem se destacado no Brasil na
realização de pesquisas que tratam da análise de textos acadêmicos tomando por base o
modelo CARS desenvolvido por Swales, o qual prima pela disposição das informações que
são utilizadas na construção do texto. Nesse caso, o objetivo dessa pesquisa foi realizar
uma análise de textos acadêmicos, mais precisamente a seção de justificativas de projetos
de pesquisa de alunos do Curso de Letras Língua Espanhola do CAMEAM/UERN.
Centramos nossa investigação nos mecanismos retóricos de disposição das informações
que justificam os projetos de pesquisa atentando para a averiguação das marcas ideológicodiscursivas dos alunos da graduação. Para tanto, foram escolhidos projetos de alunos das
três turmas que já concluíram, sendo estes codificados e separadas amostras por sorteio,
logo depois foi feita a identificação da disposição das informações e classificadas em
unidades e subunidades retóricas baseadas no modelo CARS. O resultado das análises
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
mostrou a incidência da disposição das informações que compõem a justificativa dos
projetos, essas informações puderam ser agrupadas em unidades retóricas, as quais
apresentaram ainda as marcas ideológico-discursivas que, estão vinculadas ao contexto
histórico, social e político vivenciado pelos alunos da graduação, se configurando na base
de sua formação ideológico-discursiva.
PALAVRAS-CHAVE: Texto acadêmico; Unidade retórica; Marcas ideológico-discursivas.

PROBLEMAS COESIVOS NA PRODUCAO TEXTUAL: UMA REFLEXAO SOBRE
ATIVIDADES DE ESCRITA DOS ALUNOS DE LETRAS
João Irineu de Franca Neto
Andréa Costa Bühler
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

PALAVRAS CHAVES: Produção Textual; Coesão; Sentido.

OS DIFERENTES TIPOS DE REPRESENTAÇÃO DE FALA COMO MARCAS DA
RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA EM ARTIGOS CIENTÍFICOS
Jorge Luis Queiroz Carvalho
Rosângela Alves dos Santos Bernardino
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo investigar como os estudantes de graduação em
Letras assinalam a responsabilidade enunciativa daquilo que dizem em artigos científicos
por eles produzidos. Para isso, ancoramos nossos estudos na Análise Textual dos
Discursos (ATD), tal como ela é pressuposta por Adam (2008), considerando também os
estudos de Passeggi et al (2008) e de Rodrigues, Passeggi & Silva Neto (2010) sobre esse
campo teórico, além das considerações de Coltier, Dendale & Brabanter (2009) e Rabatel
(2009) acerca a responsabilidade enunciativa. Para este trabalho, delimitamos como foco de
análise a categoria dos diferentes tipos de representação de fala, recorrendo aos estudos de
Bakhtin (2006), de Maingueneau (1996; 2002) e de Boch & Grossmann (2002). Nosso
corpus se constitui de 10 artigos científicos produzidos por estudantes de Letras publicados
em um evento científico da área de Letras. A análise mostra que o estudante de graduação
mobiliza diferentes marcas linguísticas a fim de demarcar o outro como responsável pelos
pontos de vista (PdV) citados, sendo o discurso direto a marca mais recorrente. Além disso,
constatamos que os estudantes apresentam um posicionamento de concordância em
relação aos pontos de vista mobilizados em seu texto. Isso indica que os estudantes, ao

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Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

RESUMO: O presente trabalho consiste numa reflexão acerca da produção de textos
acadêmicos de alunos do Curso de Letras do Campus IV da UEPB, situado na cidade de
Catolé do Rocha – PB. Tomamos como base teórica os estudos de Linguística Textual,
descritos por Koch, no tocante aos fatores de textualidade. Como corpus de análise
utilizamos textos acadêmicos, na forma de Resenha Crítica, dos alunos do 4° período do
referido curso, observando como se materializam textualmente os problemas coesivos, os
quais provocam efeitos de sentidos que dificultam a adequada compreensão do texto.
Sendo assim, tal reflexão nos possibilita a repensar estratégias didáticas de reescritura dos
textos dos alunos de Letras, contemplando os aspectos coesivos, enquanto elementos
fundantes da textualidade e que propiciam, portanto, a veiculação e recepção adequada dos
sentidos planejados para a interação comunicativa.
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto
II Simpósio Nacional de Texto e Ensino
apoiarem-se no discurso de um enunciador segundo, raramente contestam esse dizer,
mantendo o seu PdV sob dependência dessa fonte.
PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade enunciativa; Escrita acadêmica; Artigo científico.

DISCUTINDO O ENSINO DA CITAÇÃO NA ESCRITA DE TEXTOS ACADÊMICOCIENTÍFICOS
José Cezinaldo Rocha Bessa
Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖ (UNESP/Araraquara)
Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino

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RESUMO: Pretendemos, nesta exposição, argumentar na defesa de que o ensino da
citação na escrita de textos acadêmico-científicos não pode se limitar à compreensão de um
conjunto de procedimentos técnicos e/ou formais, por entendermos que, quando se cita,
entram em cena, por exemplo, aspectos de natureza enunciativa, como aqueles relativos ao
posicionamento do enunciador frente ao dito por outrem. Como aporte teórico desse estudo,
de natureza crítico-reflexiva, temos os pressupostos teóricos do dialogismo bakhtiniano,
estudos de Maingueneau (1996; 2002) e Charaudeau e Maingueneau (2004) sobre discurso
citado, e de Boch e Grossmann (2002) sobre formas e funções do discurso do outro. Nossas
reflexões apontam para o entendimento de que é preciso os professores recorrerem aos
estudos sobre discurso citado produzidos pelas investigações do campo linguístico, com
vistas a não limitarem o citar a uma classificação de apenas três ou quatro tipos e para não
concebê-lo como um conjunto de regras, cuja finalidade seja ditar procedimentos de ordem
formal a serem cumpridos na escrita de textos acadêmico-científicos. Compreendemos,
portanto, que somente quando professores do ensino superior passarem a encarar a
complexidade do fenômeno da citação no texto acadêmico-científico – não a concebendo
apenas pelo viés meramente técnico dos manuais de metodologia científica – e assumirem
um compromisso com um ensino mais sistemático das formas de citar, é que pesquisadores
menos experientes passarão a fazer uso mais consciente das palavras do outro e a
escreverem textos acadêmico-científicos comunicativamente relevantes e bem sucedidos,
lançando-se mais produtivamente no universo da ciência e da veiculação do saber
produzido.
PALAVRAS-CHAVE: Citação; Ensino; Textos acadêmico-científicos.

UMA ANÁLISE SOBRE A PRODUÇÃO DE TEXTO NO ENSINO SUPERIOR COM FOCO
PARA A FORMAÇÃO ACADÊMICA DO ALUNO DE LICENCIATURA EM LETRAS DO
CAMEAM/UERN
Josinaldo Pereira de Paula
Maria Emurielly Nunes Almeida
Lidiane de Morais Diógenes Bezerra
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
RESUMO: Este trabalho decorre de um projeto de pesquisa intitulado ―A construção de
referentes anafóricos em textos escritos: uma análise no nível superior‖, do Programa de
Iniciação Científica (PIBIC), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, executado
entre agosto de 2011 e julho de 2012. Tem como objetivo investigar o ponto de vista dos
alunos do 1º período do curso de Licenciatura em Letras, do CAMEAM/UERN, acerca da
disciplina Produção Textual, buscando conhecer suas expectativas quanto à disciplina para
sua formação acadêmica, bem como quanto ao processo de produção de texto. Buscamos
Anais do II SINATE
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COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
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Anais do II SINATE

  • 1.
  • 2. Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (Edição Eletrônica)
  • 3. Gilton Sampaio de Souza Ananias Agostinho da Silva Edmar Peixoto de Lima (Organizadores) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (Edição Eletrônica)
  • 4. Capa: Jorge Luis Queiroz Carvalho Comissão Editorial: Ananias Agostinho da Silva Gilton Sampaio de Souza Edmar Peixoto de Lima Lidiane de Morais de Diógenes Bezerra Rosângela Alves dos Santos Bernardino José Cezinaldo Rocha Bessa Maria Leidiana Alves Tatiana Lourenço de Carvalho Jorge Luis Queiroz Carvalho Ilderlândio Assis de Andrade Nascimento Diagramação: Ananias Agostinho da Silva Todos os textos aqui publicados fizeram parte da segunda edição do Simpósio Nacional de Texto e Ensino (II SINATE), realizado entre os dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2012, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – Campus Avançado Profa. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), Pau dos Ferros – RN, Brasil, e são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, cabendo a eles responder por quaisquer questões e/ou atos que venham ser levantados. Catalogação da Publicação na Fonte. II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (2. : 2012 : Pau dos Ferros, RN). Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (II SINATE), 12 a 14 de dezembro de 2012 [recurso eletrônico]. / Organizado por Gilton Sampaio de Souza, Ananias Agostinho da Silva, Edmar Peixoto de Lima. – Dados eletônicos. – Mossoró: Edições UERN, 2012. 2190 p. Texto Eletrônico. Modo de acesso: World Wide Web: <http://gpetuern.blogspot.com.br/> ISBN: 978-85-7621-058-0 1. Análise do Discurso. 2. Análise de Texto Literário. 3. Argumentação. 4. Estudos Culturais. 5. Linguística Aplicada. 6. Sociolinguística. 7. Literatura e Ensino. I. Souza, Gilton Sampaio de, org. II. Silva, Ananias Agostinho da, org. III.Lima, Edmar Peixoto de, org. IV. Título. Bibliotecário: Tiago Emanuel Maia Freire / CRB - 15/449 CDD 400
  • 5. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 17 SOBRE O EVENTO.................................................................................................. 18 RESUMOS................................................................................................................ 19 TRABALHOS COMPLETOS.................................................................................. 139 GT 01: Produção/refacção do texto oral e escrito.............................................. 140 Manifestações da oralidade em textos escritos de alunos do 6° ano do ensino fundamental............................................................................................................. 141 Ana Dalete da Silva Francinaldo Almeida Bezerra Verônica Gildilene de Oliveira Freitas Análise do processo de correção e refacção de textos em uma turma concluinte do ensino médio........................................................................................................... 150 Ana Maria de Carvalho Karla Natália de Oliveira Leite Produção/refacção do gênero textual artigo de opinião: a cultura nordestina em foco.......................................................................................................................... 165 Ana Paula Lima Carneiro Tarcia Camila Gonçalves de Oliveira A produção de texto na pespectiva dos gêneros textuais: um estudo na E. M. E. I. E. F. Profª Catarina de Sousa Maia............................................................................. 171 Ananeri Vieira de Lima Katiane Barbosa da Silva Crenças de professores e alunos do ensino médio sobre ensino-aprendizagem da produção textual...................................................................................................... 187 Denise Adriana Galdino do Nascimento Moisés Batista da Silva A prática da reescrita no ensino superior: uma análise sobre a operação de substituição.............................................................................................................. 200 Lidiane de Morais Diógenes Bezerra Marcas linguísticas no texto: indícios de uma escrita singular................................ 216 Maria Aparecida da Silva Miranda Sulemi Fabiano Campos O processo de oralidade e escrita em alunos do 6º ano da cidade de Tenente Ananias-RN............................................................................................................. 231 Maria das Graças de Oliveira Pereira
  • 6. Robson Henrique Antunes de Oliveira Uso de anáforas em produções textuais de alunos do primeiro ano do ensino médio....................................................................................................................... 238 Maria José Morais Honório Crígina Cibelle Pereira GT 02: Produção, análise e ensino do texto acadêmico-científico.................. 253 A produção escrita na universidade: um olhar sobre o resumo acadêmico............ 254 Ana Paula Lopes Práticas letradas em resenhas: o que revelam os textos produzidos por graduandos do primeiro período em Letras?.............................................................................. 264 Elisa Cristina Amorim Ferreira Denise Lino de Araújo Dialogismo e argumentação na escrita acadêmica: as técnicas argumentativas em monografias de graduação...................................................................................... 280 Elvis Alves da Costa Escrita acadêmica: processo de produção de conhecimento................................. 292 Elza Maria Silva de Araújo Alves Sulemi Fabiano Campos A Análise Textual dos Discursos: A (não) assunção da responsabilidade enunciativa no gênero acadêmico.............................................................................................. 304 Emiliana Souza Soares Fernandes Maria das Graças Soares Rodrigues O texto na esfera acadêmica: um estudo da estrutura retórica em introduções do gênero relatório de estágio do Curso de Letras...................................................... 319 Glenio Artur de Souza Bessa Crígina Cibelle Pereira A escrita no Curso de Letras: a relevância da mediação para a constituição da autoria em textos de alunos.................................................................................... 334 Hubeônia Morais de Alencar Uma análise das marcas ideológico-discursivas no texto acadêmico: um olhar sobre a seção das justificativas em projetos de monografias........................................... 351 Ivoneide Aires Alves do Rêgo Uma análise sobre a produção de texto no ensino superior com foco para a formação acadêmica do aluno de licenciatura em letras do CAMEAM/UERN....... 365 Josinaldo Pereira de Paula Maria Emurielly Nunes Almeida Lidiane de Morais Diógenes Bezerra
  • 7. O ato ético/responsável na enunciação da divulgação científica: reflexões iniciais...................................................................................................................... 378 Urbano Cavalcante Filho As contribuições do círculo de Bakhtin para a compreensão dos textos de divulgação científica.................................................................................................................. 391 Urbano Cavalcante Filho Vânia Lúcia Menezes Torga GT 03: Produção, análise e ensino do texto jurídico......................................... 407 Argumentação nos discursos jurídicos: um percurso entre o direito e a linguagem pelos caminhos do cangaço.................................................................................... 408 Diana Maria Cavalcante de Sá Aspectos da responsabilidade enunciativa, esquematização e planos de textos: um estudo sobre o boletim de ocorrência,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,................ 423 Maria de Fátima Silva dos Santos Maria do Socorro Oliveira GT 04: Produção, análise e ensino do texto instrumental e administrativo.... 437 Aspectos argumentativos no gênero textual “ata”: reflexões sobre a funcionalidade do texto administrativo............................................................................................. 438 Antonia Gerlania Viana Medeiros Marília Cavalcante de Freitas GT 05: Produção, análise e ensino do texto literário......................................... 447 A realidade refletida na literatura: as transformações de uma época e os sonhos perdidos da família corumbas, na obra “os corumbas” de amando fontes............. 448 Ana Augusta Pinheiro Pessoa O papel do professor na formação do aluno, uma reflexão acerca do conto de escola de machado de assis............................................................................................... 463 Ana Dalete da Silva Verônica Gildilene de Oliveira Freitas O texto literário no ensino médio: articulando ao literário, outras linguagens......... 471 Ana Márcia Targino de Oliveira Daniela Rodrigues da Costa Felipe Alves de Andrade Juarez Nogueira Lins A figura feminina na literatura: entre a dominação e a resistência......................... 480 Ana Paula Lima Carneiro Ananeri Vieira de Lima Odisséia literária: por uma experiência de novas abordagens do texto.................. 486 Andréa Morais Costa Bühler
  • 8. João Irineu França Neto O texto poético como motivador de leituras e novas produções textuais no ensino fundamental............................................................................................................. 493 Andrielly dos Santos Corcino Roberto da Silva Ribeiro Júnior Thayane Morais Macena Juarez Nogueira Lins Infância: gênese da arte e incapacidade do artifício............................................... 502 Carlos Barata Entre veredas de Oswaldo Lamartine e Guimarães Rosa...................................... 521 Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro Edna Maria Rangel de Sá Gomes Oswaldo Lamartine: escrita sobre livros e literatura................................................ 529 Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro Edna Maria Rangel de Sá Gomes Câmara Cascudo e a inscrição épica do Rio Grande do Norte............................... 537 Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro Edna Maria Rangel de Sá Gomes Barroco e Arcadismo: duas posturas poéticas........................................................ 545 Edinilda Pereira de Oliveira Maria Daiane Peixoto José Carlos Redson Muito além do sexo, a denúncia social em: “O doce veneno do escorpião: Diáro de uma garota de programa”........................................................................................ 556 Elba Ramalho da Silva A mutação da personalidade dos personagens do conto “A caolha”...................... 565 Elba Ramalho da Silva Aldimar Monteiro da Silva Exclusão social e escola: discutindo a exploração infantil na aula de português, a partir da crônica Na escuridão miserável de Fernando Sabino.............................. 576 Elciane de Lima Paulino Paulo de Freitas Gomes Wanderléia Teixeira Silva Juarez Nogueira Lins Entre a escritura literária e o leitor em potencial: o caso do romance policial doyliano................................................................................................................... 587 Evaldo Gondim dos Santos A construção identitária das personagens femininas em O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos........................................................................................................ 599
  • 9. Francisca Gilmara da Silva Almiro Maria Clediane de Oliveira Manoel Freire Rodrigues O conflito de identidade Grande sertão: veredas.................................................... 609 Francisca Jucélia da Silva A interdiscursividade e a intertextualidade bakhtiniana em algumas obras de Patativa do Assaré................................................................................................................ 619 Francisco Wellington Carneiro de Souza Reflexões sobre o uso do texto literário nas aulas de E/LE.................................... 630 Ismênia Paula Pereira da Silva Mikelly Meireles de Fontes Silva Tatiana Loureço de Carvalho Literatura e ensino: um diagnóstico de práticas educativas dos docentes da E.E.J.K./Assu/RN.................................................................................................... 643 Itamara Patrícia de Souza Almeida Samara Teles Guimarães Sandrely Carla da Silva Bezerra Rosmari Nervis de Souza Flávio Hermes de Menezes Cássia de Fátima Matos dos Santos Lílian de Oliveira Rodrigues Crônica: um gênero literário ou jornalístico?........................................................... 659 Joana Leopoldina de Melo Oliveira Cristianismo e colonização no romance Robinson Crusoe de Daniel Defoe.......... 668 José Rosamilton de Lima A heterogeneidade enunciativa mostrada/marcada no cordel “Big Brother Brasil, um programa imbecil”.................................................................................................... 685 Joseilson Jales Alves Maria Graceli de Lima Maria Lúcia Pessoa Sampaio Diálogos urbanos – heterotopia e exclusão – em Poema tirado de uma notícia de jornal e O bicho, de Manuel Bandeira..................................................................... 696 Juarez Nogueira Lins A sabedoria das histórias de trancoso: uma análise do conto “As três baginhas de feijão”....................................................................................................................... 704 Keutre Gláudia da Conceição Soares Bezerra A concepção discente sobre literatura no ensino médio......................................... 717 Larissa Cristina Viana Lopes Maria Edileuza da Costa
  • 10. O ensino de literatura numa perspectiva interdisciplinar: literatura e história, em “Os sertões” de Euclides da Cunha – um relato de experiência.................................... 730 Malfrejane Toscano Matias Judymila de Oliveira Silva Pollyana Tomaz Luna Juarez Nogueira Lins A poesia na sala de aula: reflexões sobre o ensino de língua materna.................. 739 Manoel Guilherme de Freitas Estômago e a solicitação visual do cinema............................................................. 747 Maria Bevenuta Sales de Andrade Netanias Mateus de Souza Castro “Um estado mártir das secas”: prefácio à obra O calvário das secas, de Eloy de Souza (1940)........................................................................................................... 763 Maria da Conceição Silva Dantas Monteiro Discurso e poder em O alienista de Machado de Assis e o pensamento de Michel Foucault: um estudo comparativo........................................................................... 774 Maria Edileuza da Costa Francisco Gomes da Silva O texto literário nas aulas de didática de língua portuguesa: uma proposta de trabalho com o gênero cordel.................................................................................. 784 Maria Graceli de Lima Maria Lúcia Pessoa Sampaio Projeto era uma vez: o papel do professor e a importância da contação de história para a literatura infantil............................................................................................ 796 Maria Solange Batista da Silva A literatura na visão do aluno do ensino médio da E.E.J.K/Assu/RN: algumas reflexões.................................................................................................................. 808 Ozeas de Paula Bezerra Erica patrícia de Oliveira Keylla Tavares Silva Lígia de Siqueira Cabral Silva Cássia de Fátima Matos dos Santos Lílian de Oliveira Rodrigues Mito e mitologia....................................................................................................... 820 Rafael Campos Belizário O mito do herói em “O senhor dos anéis”............................................................... 832 Rafael Campos Belizário Eutanázio, personagem-leitor na Amazônia............................................................ 847 Regina Barbosa da Costa Marlí Tereza Furtado
  • 11. A estrutura em abismo e a procura do “delicado essencial” n‟A hora da estrela.... 857 Regina Lúcia de Medeiros Italo Calvino, ensaísta: fragmentação e subjetividade do olhar.............................. 867 Regina Lúcia de Medeiros Sylvia Coutinho Abbott Galvão A danação do olhar: o caráter epigramático da poesia de Alberto Caeiro.............. 882 Regina Lúcia de Medeiros O “Tráfico de memórias” como paisagem imaginada em o vendedor de passados, de José Eduardo Agualusa.......................................................................................... 895 Risonelha de Sousa Lins O texto literário: uma análise no livro didático do ensino fundamental................... 910 Rosângela Ferreira de Lima Souza Tássia Rochelli Gameleira de Souza A descontrução de Iracema: uma análise interdisciplinar do texto literário............ 919 Sílvia Barbalho Brito A contemporaneidade das obras literárias.............................................................. 930 Talita Araújo Costa Francisco Clébison Chaves Lopes Francisca Aline Micaelly da Silva Dias Como ensinar poesia no nível médio...................................................................... 938 Vanalucia Soares da Silveira Oliveira A biblioteca e sua função na formação do leitor...................................................... 949 Verônica Maria de Araújo Pontes Maria Carmem da Silva Batista Jesyka Macedo Guedes O leitor literário na escola pública de Mossoró/RN................................................. 960 Verônica Maria de Araújo Pontes Jesyka Macedo Guedes Da face tradicional à face otimista da poesia de augusto dos anjos....................... 976 Verucci Domingos de Almeida GT 06: Produção, análise e ensino do texto midiático...................................... 991 Análise crítica dos anúncios publicitários de imobiliárias em Mossoró................... 992 Carla Heveline de Góis Menezes Moisés Batista da Silva A análise do discurso na capa da revista VEJA.................................................... 1007 Edilânia da Silva Gonçalves Maria das Graças Cavalcante de Melo Feitoza
  • 12. Uma discussão do papel enunciativo do apresentador de telejornal.................... 1016 Fabiano José Morais da Silva A utilização da linguagem figurada em propagandas: uma análise à luz da estilística léxica..................................................................................................................... 1029 Francisco Gelcimar de Aquino Maria Ozilândia da Silva Rodrigues Uma análise crítica de metáforas no discurso midiático....................................... 1038 Francisco Marcos de Oliveira Luz Os sentidos do “engajar-se” na interface entre os discursos midiáticos e as identidades juvenis................................................................................................ 1050 Francisco Vieira da Silva Ananias Agostinho da Silva Jornalismo e discurso pedagógico: uma análise discursiva do programa bem estar....................................................................................................................... 1061 Geilson Fernandes de Oliveira Marcília Luzia Gomes da Costa Mendes A relação ethos-pathos na condição de ser professor: análise de artigo de opinião da revista nova escola................................................................................................ 1071 Jocenilton Cesário da Costa Nildilânde Regina Fontes de Araújo Análise da propaganda como texto midiático e a construção de sentido nas entrelinhas............................................................................................................. 1084 José Lindomar da Silva Efeitos de sentidos produzidos pela mídia na construção das identidades da mulher trabalhadora.......................................................................................................... 1093 Márcia Bezerra de Morais Marcília Luzia Gomes da Costa Mendes Entre o fato e a representação: uma reflexão sobre a espetacularização............ 1108 Maria Ivanúcia Lopes da Costa Márcia Bezerra de Morais Marcília Luzia Gomes da Costa Mendes Charge: gênero midiático atrativo para produção de textos.................................. 1118 Samuel Francisco Pereira de Oliveira GT 07: Produção, análise e ensino do texto político....................................... 1126 O campo político problematizado pela AD: um estudo sobre charges................. 1127 Daysa Rego de Lima Sebastião Paiva Castro
  • 13. O discurso político na rede: estudo da identidade e do papel do cidadão no processo eleitoral.................................................................................................................. 1142 Jocenilton Cesário da Costa Caio Matheus Ferreira Maia Relações de poder na política: a identidade nordestina (re)construída sob viés discursivo da revista VEJA.................................................................................... 1158 Jocenilton Cesário da Costa Ivanaldo Oliveira dos Santos Análise do discurso político: um olhar sobre charges produzidas no período eleitoral Jorge Luis Queiroz Carvalho................................................................................. 1174 Francinaldo Almeida Bezerra Cleide Alane Dantas Balbino Depois da presidência: uma análise do discurso de lula ao receber o título de doutor honoris causa do instituto de ciências políticas de Paris...................................... 1185 Maria Ozilândia da Silva Rodrigues Francisco Gelcimar de Aquino O interdiscurso na linguagem da charge política.................................................. 1194 Ozana Maria Alves Myllena Karla dos Santos Silva Maria Eliete de Queiroz Análise do discurso político no gênero charge...................................................... 1205 Verônica Gildilene de O. Freitas Ana Dalete da Silva GT 08: Produção, análise e ensino do texto didático-pedagógico................. 1215 Ensino de língua materna: a proposta de leitura do livro didático de língua portuguesa............................................................................................................. 1216 Ana Paula Lopes Das concepções de texto: uma atualização dos conceitos a partir do Prêmio Nacional de Redações do Programa Cooperjovem.............................................. 1230 Andreza dos Santos Sousa A abordagem da variação linguística no livro didático: uma análise do livro “português: contexto, interlocução e sentido”........................................................ 1239 Antonia Karolina Bento Pereira Cryslene Dayane Bezerra da Silva Lidiane de Morais Diógenes Bezerra Subprojeto PIBID Pedagogia/CAMEAM/UERN: uma proposta colaborativa e reflexiva sobre as práticas alfabetizadoras.......................................................................... 1250 Débora Maria do Nascimento A língua que falamos e a língua que aprendemos discursividades sobre o ensino da língua portuguesa.................................................................................................. 1258
  • 14. Éderson Luís da Silveira Francisco Vieira da Silva Livro didático de língua portuguesa: a variedade linguística nordestina............... 1270 Ednilda Pereira de Oliveira Maria Daiane Peixoto Análise da coesão e coerência no livro didático................................................... 1282 Francisca Bruna de Oliveira Peixoto Patrícia Leite de Queiroz Maria Eliete de Queiroz O livro didático de português: instrumento de controle na escrita........................ 1291 Janima Bernardes A relação entre linguagem e sociedade: uma análise sociolinguística do livro didático de língua portuguesa do ensino fundamental....................................................... 1304 Josinaldo Pereira de Paula José Adalberto Silva Pereira Antonia Claudia de Lucena Freitas O tratamento dado as variações linguísticas no livro didático: português - literatura, gramática, produção de texto................................................................................ 1318 Leila Emídia Carvalho Fontes Cardoso Marlon Ferreira de Aquino O discurso do professor versus sua prática pedagógica....................................... 1327 Manoel Guilherme de Freitas A construção de sentidos em textos de livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental........................................................................................................... 1342 Maria Emurielly Nunes Almeida Ana Michelle de Melo Lima A variação linguística no livro didático de língua portuguesa................................ 1354 Mônica Cristiane Teodoro Sheilla Viana Feitosa Géssica Luana Monteiro dos Santos Análise multimodal de verbetes de dicionários infantis......................................... 1368 Ticiane Rodrigues Nunes Ana Grayce Freitas de Sousa Antônio Luciano Pontes Coerência e coesão textuais no livro didático de língua portuguesa do 9º ano da EJA: uma análise das instruções de produção de texto....................................... 1385 Victor Rafael Nascimento GT 09: Novas tecnologias, texto e ensino........................................................ 1393
  • 15. Estratégias de leitura na compreensão de textos em língua inglesa.................... 1394 Ana Klarissa Barbosa Gonçalves Edmar Peixoto de Lima A influência dos gêneros digitais na escrita: alguns apontamentos teóricometodológicos....................................................................................................... 1407 Ana Paula Lima Carneiro Ananeri Vieira de Lima Katiane Barbosa da Silva Cinema nas aulas de história: uma história possível............................................ 1415 Elizabeth Oliveira Amorim Relação leitura – hipertexto nos gêneros digitais blog e twitter............................ 1427 Francisca Francione Vieira de Brito Maria Lúcia Pessoa Sampaio Marília Costa de Souza Maria do Socorro Maia Fernandes Barbosa As metodologias de ensino de língua portuguesa e de ensino do texto no PCN. 1439 Francisco Fransueldo da Costa Soares. Letras de músicas no ensino de inglês................................................................. 1451 Iane Isabelle de Oliveira Castro Redes sociais e divulgação científica: o leitor como sujeito partícipe dessa interlocução........................................................................................................... 1463 Jéssica Luana Fernandes Simone Cabral Marinho dos Santos Centro de tecnologias do vale do Mamanguape: inclusão digital, reciclagem e cultura TI........................................................................................................................... 1472 Kym Kanatto Gomes Melo Jefferson Simplício dos Santos Paulo Roberto Palhano SIlva Webquest: um recurso didático pedagógico para o professor.............................. 1482 Maria de Fátima de Carvalho Dantas Maria Clivoneide de Freitas Freire Michel Cristiano Souza da Silva As novas tecnologias e suas consequências no processo educativo................... 1496 Maria Elivaneide Pereira da Silva As novas tecnologias no ensino fundamental....................................................... 1505 Maria Jackeline Rocha Bessa Maria Veridiana Franco Alves Maria do Socorro Maia Fernandes Barbosa Novas tecnologias no campo educacional o vale do Mamanguape – PB............. 1518
  • 16. Paulo Roberto Palhano Silva Tatiana Lourenço de Carvalho Maria Zildarlene da Silva Maria Janecleide de Freitas Novas tecnologias educacionais e ensino de língua portuguesa: reflexões a partir da escola municipal Luis Gomes de Oliveira, em Serrinha dos Pintos (RN).............. 1536 Valmaria Lemos da Costa Santos GT 10: Gramática e ensino de texto.................................................................. 1563 Ensino de gramática: a proposta do livro didático de língua portuguesa.............. 1564 Ana Paula Lopes Sociolinguística na escola: uma concepção libertária do ensino de língua materna................................................................................................................. 1575 André Magri Ribeiro de Melo Isabelle Raiane Farias Lopes Ivandilson Costa Gramática e ensino: um estudo do item quando no D & G de Natal.................... 1591 Celina Maria de Freitas Carvalho Ana Alice de Freitas Neta Araújo Rosângela Maria Bessa Vidal Muito além da teoria: a distância entre o idealizado e a prática........................... 1604 Elba Ramalho da SILVA Ensino de pronomes no ensino fundamental: uma proposta baseada na sociolinguística variacionista laboviana................................................................. 1614 Francielly Coelho da Silva Análise multifuncional do e no gênero tira em quadrinhos: um olhar funcionalista........................................................................................................... 1629 Francimeire Cesário de Oliveira Rosângela Maria Bessa Vidal O uso do aí em reconto textual: uma análise da multifuncionalidade................... 1646 Francimeire Cesário de Oliveira Telma Patrícia Chagas Nunes Almeida Ensino de gramática e texto no livro didático de português.................................. 1655 Francisca Francione Vieira de Brito Maria Lúcia Pessoa Sampaio A aula de português na escola pública entre o ensino tradicional e outras abordagens de ensino........................................................................................... 1672 Geisy Kelly dos Santos Alves Jobson Soares da Silva Valdeci João da Silva Juarez Nogueira Lins
  • 17. O saber gramatical no ensino superior: entre documentos e alternativas teóricas.................................................................................................................. 1680 Josefa Lidianne de Paiva Telma Patricia Nunes Chagas Almeida Rosângela Maria Bessa Vidal Erros gramaticais no ensino médio....................................................................... 1687 Leiziene Aretuza da Silva Lopes de Sousa Cristiane Lins da Silva Marciel Alan Freitas de Castro A produção escrita dos alunos do ensino médio noturno: relatos de experiências...........................................................................................................1693 Manoel Guilherme de Freitas Livro didático x Ensino de gramática: uma relação complicada............................ 1705 Maria Daiane Peixoto Valdilaine dos Santos Queiroz José Gevildo Viana Ensino de língua portuguesa em escolas públicas paraibanas: dificuldades e perspectivas.......................................................................................................... 1716 Maria das Dores Justo Ana Lenita Pereira do Nascimento Elaine Carla Martins Alves Juarez Nogueira Lins O ensino de gramática: uma análise crítica e reflexiva do livro didático de língua portuguesa............................................................................................................. 1727 Maria das Graças Cavalcante de Melo Feitoza Edilânia da Silva Gonçalves Os gêneros textuais e o ensino de leitura e produção de textos.......................... 1736 Maria Ilma Vieira de Araújo Rosângela Maria Bessa Vidal Mizilene Kelly de Souza Bezerra A abordagem da gramática e das variações linguísticas em um livro didático de ensino médio......................................................................................................... 1745 Maria Jackeline Rocha Bessa Maria Dayane de Oliveira Maria Leidiana Alves Relações intertextuais no livro didático de língua portuguesa do ensino médio... 1762 Mizilene Kelly de Souza Bezerra Maria Ilma Vieira de Araújo Ensino de gramática e linguística funcional: reflexões para o ensino produtivo de língua materna....................................................................................................... 1774
  • 18. Mizilene Kelly de Souza Bezerra Rosângela Maria Bessa Vidal Gramática de construções corporificada: uma análise da obra morte e Vida Severina................................................................................................................ 1783 Ricardo Yamashita Santos Texto e gramática: uma investigação na proposta de trabalho para o ensino fundamental........................................................................................................... 1797 Rosângela Ferreira de Lima Souza Celina Maria de Freitas Carvalho Rosângela Maria Bessa Vidal Proposições teóricas para compreensão da articulação de orações na perspectiva do funcionalismo linguístico................................................................................... 1809 Wellington Vieira Mendes João Bosco Figueiredo Gomes GT 11: Leitura e ensino do texto em espaços escolares e não-escolares.... 1821 Leitura e reflexão no ambiente escolar................................................................. 1822 Aldimar Monteiro Silva Edjane Linhares Ferreira Formação de leitores: uma proposta metodológica de formação em leitura para professores da educação básica........................................................................... 1831 André Anderson Cavalcante Felipe Aloma Daiany Saraiva Varela de Farias Maria do Socorro Oliveira Vanessa Fabíola Silva de Faria A arte de contar e recontar história: imaginações e fantansias vivenciadas no projeto BALE..................................................................................................................... 1847 Benício Mackson Duarte Araújo Maria Alexandra de Oliveira Santos Maria Lúcia Pessoa Sampaio Os desafios do incentivo a leitura: experiências vivenciadas no BALE................ 1855 Charles Carlos da Silva Maria Gorete Paulo Torres O ensino de leitura nos livros didáticos de língua portuguesa.............................. 1867 Cristiana Abrantes Sarmento Graciene Cavalcante de Melo Gama Maria Ismelry Diniz Leitura / escrita do contexto escolar para o ciberespaço: um relato de experiência.............................................................................................................1879 Francisca Francione Vieira de Brito Maria Lúcia Pessoa Sampaio
  • 19. A formação leitora no projeto bale a partir da história- “só um pulinho de gato”- de Heinz Janisch........................................................................................................ 1895 Francisco Daniel Bezerra Aridiana Dantas dos Santos Maria Lúcia Pessoa Sampaio O lúdico nas atividades do projeto bale: uma experiência de leitura com a obra “Só um minutinho”........................................................................................................ 1904 Gessica Cristina Paulino Silva Orfa Noemi Gamboa Padilla Sandra Sinara Bezerra Processos de construção de sentido: o papel dos modelos de situação na análise e produção de textos narrativos............................................................................... 1915 Giezi Alves de Oliveira O valor social da leitura: analisando práticas de leitura na educação infantil....... 1930 Jercimara Jersica Moura Lopes Kaiza Maria Alencar e Oliveira Contribuições da educação física no combate a violência e indisciplina dentro e fora da escola............................................................................................................... 1941 Julio Cezar do Nascimento Dantas Francisca Iule Costa Diniz Rita Daniele Ferreira Leitura e escrita no processo de alfabetização e letramento a luz da psicolinguística...................................................................................................... 1950 Marciel Alan Freitas de Castro Cristiane Lins da Silva Leiziene Aretuza da Silva Lopes A mediação de leitura, e a contação de história no batente do BALE.................. 1960 Maria Alexandra da Silva Oliveira Dantas Aridiana Dantas Santos Maria Lúcia Pessoa Sampaio O papel do professor na formação do leitor infantil............................................... 1980 Maria da Paz de Aquino Amorim Wandeson Alves de Oliveira Maria Gorete Paulo Torres A leitura literária nos anos iniciais: experiência com a biblioteca ambulante e literatura nas escolas – BALE na região do alto oeste potiguar............................ 1969 Maria Gorete Paulo Torres Maria Lúcia Pessoa Sampaio Míria Helen Ferreira de Souza
  • 20. Percepções de professores de didática da língua portuguesa (DLP) acerca da prática de ensino de leitura na UERN................................................................... 1996 Maria Graceli de Lima Maria Lúcia Pessoa Sampaio Joseilson Jales Alves Abordagem da leitura na educação profissional de jovens e adultos................... 2009 Maria Leuziedna Dantas Vivências cidadãs x experiências docentes: atividades de leitura e de escrita com a comunidade........................................................................................................... 2025 Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira Ana Carla Costa Castilho Ana Claudia Assunção Chaves Camila Néo Corrêa Evileny Magalhães Gonçalves Milene das Mercês Alcântara Rafaela Viana Maciel Raquel Hianes de Oliveira Sindy Rayane de Souza Ferreira Leitura: um caminho de textos e objetivos de leitores na sociedade.................... 2038 Samuel Francisco Pereira de Oliveira A leitura escolar e a formação do cidadão............................................................ 2047 Verônica Maria de Araújo Pontes Aline Dayanne Sousa Marinho Práticas de leituras no ensino fundamental: uma análise da metodologia nas aulas de língua portuguesa............................................................................................. 2063 Verônica Matias de Souza Freitas A abordagem da poesia de augusto dos anjos em sala de aula: investigando método, prática e recepção................................................................................... 2078 Verucci Domingos de Almeida GT 12: Leitura, produção e ensino de textos em línguas estrangeiras......... 2094 Transferência e interferência da lm na le na produção escrita de estudantes brasileiro………………………………………………………………………………. 2095 Alcioni de Oliveira Ferreira Jenúria Maria M. da Silva Análise de erros na interlíngua escrita de estudantes de espanhol como língua estrangeira............................................................................................................. 2102 André Silva Oliveira Germana da Cruz Pereira Um olhar sobre o tratamento dado à leitura no processo de ensino e aprendizagem do E/LE no município de José da Penha – RN..................................................... 2121
  • 21. Francisca Anatânia Maia Bessa O falante ingênuo e sua prática de escrita em língua inglesa............................... 2134 Francisco Marcos de Oliveira Luz Proposta de atividades do livro didático: a necessidade de uma abordagem crítica..................................................................................................................... 2145 Francisco Xavier de Carvalho Rufino Fraseologismos para desenvolvimento de leitura e produção textual em PLE..... 2161 Gislene Lima Carvalho Imagens multimodais e seu papel no desenvolvimento sociocultural no ensino/aprendizagem de FLE................................................................................ 2171 Heloisa Costa de Oliveira Rosiane Xypas Análise da produção de textos em língua espanhola sintática e morfologicamente: o espanhol como segunda língua............................................................................. 2181 José Lindomar da Silva O ensino do texto em língua espanhola................................................................ 2189 José Rosamilton de Lima As expectativas de leitura provocadas pelas imagens do lobo em capas de livros infantis de literatura francesa................................................................................ 2205 Maria Auxiliadora de Almeida Vieira Filha Gabrielly Melo Rosiane Xypas Gêneros textuais na universidade: relatos e crenças de alunos de letras/língua inglesa................................................................................................................... 2219 Maria Zenaide Valdivino da Silva Das imagens ao texto: proposta de ensino para leitura em línguas estrangeiras. 2233 Rosiane Xypas El género textual las etiquetas de envases en la enseñanza de lengua española………………………………………………………………………………… 2247 Telma Patrícia Nunes C. Almeida
  • 22.
  • 23. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino APRESENTAÇÃO . 17 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino Os textos publicados nestes anais correspondem a artigos científicos apresentados nos doze grupos de trabalho do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (II SINATE), realizado no período de 12 a 14 de dezembro de 2012, no Campus Avançado ―Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia‖ (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em Pau dos Ferros-RN. Os textos aqui publicados constitui o resultado de pesquisas acadêmicas realizadas em todos os níveis de ensino superior – da graduação à pós-graduação lato e stricto sensu, além de reflexões de professores da educação básica, interessados em repensar suas práticas educacionais referentes ao trabalho com o texto em sala de aula. Em seus doze grupos de trabalho, o evento discutiu e refletiu sobre o texto e seu ensino sob a ótica de perspectivas teóricas as mais diversas: Análise do discurso, Análise da conversação, Análise de texto literário, Análise textual dos discursos, Argumentação, Estudos Culturais, Estudos da enunciação, Linguística do texto, Linguística Aplicada, Literatura e ensino, Sociolinguística, Teoria de gêneros, Variação e mudança, apenas para citar algumas. Essa diversidade de vertentes teóricas, bem como a participação de pesquisadores de universidades das cinco regiões do país, reforçam o caráter de nacionalidade do evento e asseguram a concretização do principal objetivo do II SINATE, qual seja constituir-se como espaço de divulgação e socialização de trabalhos produzidos por estudantes de graduação e de pós-graduação, bem como por pesquisadores e professores de Letras, Linguística e áreas afins. Por fim, é importante informar que os textos aqui publicados estão organizados em blocos temáticos, que correspondem aos grupos de trabalho do evento. Inicialmente, apresentamos os resumos e, na segunda parte desses anais, os trabalhos completos.
  • 24. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino SOBRE O EVENTO Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 18 O II Simpósio Nacional de Texto e Ensino (II SINATE) é um evento acadêmico-científico promovido pelo Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto (GPET), em parceria com pesquisadores da linha de pesquisa em ―Texto, ensino e construção de sentidos‖, do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), e com pesquisadores, docentes, alunos e demais membros de diversos grupos de pesquisa do Departamento de Letras do CAMEAM/UERN e de outros departamentos da UERN. O II SINATE será realizado nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2012, na sede doCampus Avançado ―Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia‖ (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em Pau dos Ferros/RN, e vem dar continuidade ao debate das questões teóricas e práticas em torno da temática, que ocorreu por ocasião do I SINATE, realizado na UERN, também em Pau dos Ferros, nos dias 25 e 26 de junho de 2009. Em sua primeira edição, o SINATE foi organizado por um grupo de professores do PPGL, vinculados à Linha de Pesquisa ―Texto, ensino e construção de sentidos‖, com apoio de membros de diferentes grupos de pesquisa do DL/CAMEAM e em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), como parte das atividades da pesquisa ―Disciplinas da Licenciatura voltadas para o ensino de Língua Portuguesa‖, vinculada ao Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES). Nesta segunda edição, o evento propõe constituir-se como espaço de divulgação e socialização de trabalhos produzidos por estudantes de graduação e de pós-graduação, bem como por pesquisadores e professores de Letras, Linguística e áreas afins, focalizando: (i) a socialização de pesquisas e trabalhos que abordem a temática do ensino do texto nos diferentes níveis de ensino, dentro e fora dos espaços escolares; (ii)o debate sobre as políticas institucionais de incentivo à pesquisa e à difusão e socialização do conhecimento científico; (iii) o debate sobre as políticas institucionais de incentivo à produção de textos técnicos e acadêmicos com fins de captação de recursos em órgão de fomento (sobretudo projetos para editais), em diferentes idiomas, e em função das políticas universitárias na área do ensino, da extensão e cultura, da pesquisa e da gestão universitária; e (iv) a interação e a integração entre grupos e linhas de pesquisas da área de Letras e Linguística e de áreas afins da UERN e de outras instituições de ensino superior do país, que tenham interesse por discutir a temática.
  • 25. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RESUMOS Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 19
  • 26. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino Produção/refacção do texto oral e escrito MANIFESTAÇÕES DA ORALIDADE EM TEXTOS ESCRITOS DE ALUNOS DO 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Ana Dalete da Silva Francinaldo Almeida Bezerra Verônica Gildilene de Oliveira Freitas Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 20 RESUMO: No processo de formação dos indivíduos, a escrita se mostra imprescindível, sobretudo quando se vive numa sociedade permeada de atividades mediadas pela prática de leitura e produção de textos. Nessa formação, o papel do processo de escolarização é fundamental, por meio do qual esse indivíduo terá acesso aos meios para desenvolver suas habilidades, e aplicá-las nas interações sociais. Buscando contribuir para o debate sobre a aquisição da escrita acerca da produção textual em estágios iniciais do Ensino Fundamental, este trabalho propõe-se a investigar como se dá a influência do texto oral no texto escrito. Bem como, discutir sobre as implicações dessas manifestações para a construção de sentido do texto. O trabalho fundamenta-se em estudos da área da Psicolinguística, especialmente nos trabalhos de Cagliari (1993), Capristano (2007), Lemle (1991), Stampa (2009), entre outros. O corpus constitui-se de produções textuais de alunos do 6° ano de uma escola municipal coletadas em aulas de Língua Portuguesa. A partir da análise feita, identificamos as manifestação da oralidade nos textos dos alunos, em que se observou a reprodução de estruturas próprias da fala, sendo suas implicações vistas como parte do processo de desenvolvimento da escrita, pois não interferem na compreensão do texto, podendo ser superadas através da mediação do outro (adulto/professor). Assim, percebe-se que, as crianças tendem a representar a escrita como reprodução da oralidade, sendo isso influência do contato social, da variedade linguística, e das hipóteses que levantam sobre o sistema da escrita. PALAVRAS-CHAVE: Aquisição da escrita; Relação oralidade/escrita; Língua Portuguesa; Ensino fundamental. ANÁLISE DO PROCESSO DE CORREÇÃO E REFACÇÃO DE TEXTOS EM UMA TURMA CONCLUINTE DO ENSINO MÉDIO Ana Maria de Carvalho Karla Natália de Oliveira Leite Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: Este trabalho trata de uma investigação sobre a correção e refacção de textos produzidos por alunos concluintes do Ensino Médio. Nosso intento maior foi analisar, nas aulas de Língua Portuguesa, como se dá o processo de produção textual, verificando, principalmente, se as estratégias de correções do professor foram eficazes para o processo da reescrita. A pesquisa teve embasamento teórico em pesquisadores como Irandé Antunes (2003) que nos mostra a discussão crítica de certas práticas escolares; de Marcuschi (2008) que aponta o seu ponto de vista sobre a produção textual e ensino de gêneros; das autoras Passareli (2012) e Therezo (2002) que mostram a importância da correção de textos e como isso deve ser feito pelo professor. Também fizeram parte da nossa fundamentação teórica as concepções contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa. A análise aponta que no processo de refacção do texto o aluno mudava ou
  • 27. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino acrescentava apenas o que era pedido pelo professor: colocação de uma vírgula, de um elo coesivo, troca de uma expressão por outra, entre outros aspectos notificados. Isto significa que a correção do professor pouco contribuiu para a produção de um texto bem escrito. Podemos entrever que a participação do professor para além de aferição deve ser um trabalho de interlocução. A correção textual é para ser feita como um exercício de aprendizagem, no qual o professor discute com seu aluno os problemas do seu texto, buscando sempre juntos, alternativas de reconstrução. Assim, o aluno deve ser o primeiro revisor do seu texto. PALAVRAS-CHAVE: Produção textual; Correção; Refacção de texto. PRODUÇÃO/REFACÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL ARTIGO DE OPINIÃO: A CULTURA NORDESTINA EM FOCO Ana Paula Lima Carneiro Tarcia Camila Gonçalves de Oliveira Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) PALAVRAS-CHAVE: Literatura; Gêneros Textuais; Cultura Nordestina. A PRODUÇÃO DE TEXTO NA PESPECTIVA DOS GÊNEROS TEXTUAIS: UM ESTUDO NA E. M. E. I. E. F. PROFª CATARINA DE SOUSA MAIA Ananeri Vieira de Lima Katiane Barbosa da Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) RESUMO: O presente artigo procura abordar o ensino de produção textual na perspectiva das práticas discursivas no ensino fundamental II na perspectiva dos gêneros textuais, focalizando o desinteresse e as dificuldades que os alunos têm na hora de escrever. Para tanto, faremos uma pesquisa qualitativa com a professora titular da turma de 6° ano e com 21 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RESUMO: O presente projeto procura abordar a cultura nordestina por meio da literatura e dos gêneros textuais. Para tanto, destacaremos na literatura os aspectos artísticos de um povo, a produção artística nordestina. A nossa literatura descreve a sociedade nordestina, seus costumes, crenças, danças, músicas, apresentando o caráter do homem nordestino, sua ideologia e seu modo de vida. O projeto utiliza como suporte teórico: Arantes (1982), Cunha (2007), Marinho & Pinheiro (2012), PCNs (1998), Xidieh (1993). É lamentável nos depararmos ainda com pessoas que não valorizam sua própria identidade e não a conservam. A cultura das elites tende a desconstruir esse valor cultural e, consequentemente, algumas pessoas aderem a essa concepção. Outro fato lamentável é o preconceito existente em relação ao nordestino. Assim, objetivamos com este projeto transmitir aos alunos a importância da nossa cultura e as formas de conservação desses valores. Pretendemos proporcionar a eles uma reflexão crítica acerca desses discursos e ideologias discriminatórias que estereotipam o povo nordestino, e, sobretudo, enfatizar nossas músicas, nossas obras literárias, nossos artistas e suas contribuições. Dessa forma, promove-se um crescimento crítico, intelectual e cultural dos discentes, impulsionando a desconstrução de conceitos equivocados por meio de discussões coletivas construtivas. Posteriormente, partimos para a escrita, para o aprimoramento dos textos elaborados pelos respectivos alunos, apresentando suas especificações e parâmetros, fazendo com que eles reconheçam a importância do texto escrito para a construção de ideias, para que possam intervir na sociedade e interagir com ela de forma mais completa.
  • 28. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino dois alunos da referida turma do turno da tarde na E. E. M. E. I. E. F. Profª Catarina de Sousa Maia. Sendo assim, discutimos alguns pressupostos teóricos através dos sujeitos da pesquisa, e os dados coletados nos permitiu verificar que a prática de produção textual baseia-se nos tipos textuais. Com isso, objetivamos compreender a metodologia adequada a ser aplicada na sala de aula, atentando para as atividades de ensino-aprendizagem na produção de textos escritos referentes às aulas de produção textual. Isto é, interessa-nos investigar qual a melhor maneira de trabalhar para que os alunos desenvolvam mais sua escrita. O suporte teórico desse trabalho centra-se em autores como: Antunes (2009), Bakhtin (2010), Citelli (2002), Marcurschi (2005), dentre outros. Enfatizaremos também a necessidade de entender as atividades didáticas de produção de texto. Nessa ótica, destacaremos a importância de desenvolver no aluno as habilidades de análise, leitura e produção dos gêneros textuais nas diversas esferas de comunicação. Para tanto, é necessário definir o objeto de estudo, no caso os gêneros textuais, através da pesquisa, apresentar as especificidades que os formam, discutindo os aportes teóricos que concebem e analisam essas práticas linguísticas. PALAVRAS - CHAVE: Produção textual; Gêneros textuais; Dificuldades. A FORMULAÇÃO DA TESE EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR Caroline Theml Pinto Universidade de São Paulo (USP) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 22 RESUMO: O objetivo deste trabalho é analisar a construção da tese em textos do tipo argumentativo, particularmente em redações de vestibular. Muitas vezes apresentada na forma de uma proposição pelo enunciador, a ―tese‖ parece derivar sempre de um posicionamento deste em relação a um ―acordo‖ firmado entre ―orador‖ e ―auditório‖, no início do texto. Assim, parte-se de uma concepção fundamentalmente dialógica do enunciado, entendendo-se como discurso não só aquilo que se produz entre subjetividades, mas o que torna possível, reciprocamente, o acontecimento delas. Como recurso metodológico, adotou-se a teoria da argumentação desenvolvida por Perelman & OlbrechtsTyteca, devido à própria natureza argumentativa dos textos analisados. O corpus consiste em redações de vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular de São Paulo), produzidas em 2009, dentro do tema ―Fronteiras‖. Foram identificados dois posicionamentos principais do enunciador em relação ao ―acordo‖ firmado no início da dissertação, a saber, de conservação ou de rompimento. Entretanto, as formas de manifestação destes posicionamentos são diversas, mostrando-se associadas a fenômenos textuais, como o da progressão referencial. Espera-se que o aprofundamento da análise possa conduzir a um mapeamento dos modos e do processo de filiação discursiva realizados durante a formulação da tese pelo vestibulando. PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo; Texto argumentativo; Acordo; Tese. ENTRE O DIZER E O (JÁ-)DITO: FUNDAMENTOS PARA UMA ABORDAGEM METODOLÓGICA DA PRESENÇA DE MARCAS PROVERBIAIS EM TEXTOS ESCRITOS Glauce de Oliveira Alves Universidade de São Paulo (USP) RESUMO: O objetivo deste trabalho é explorar o espaço de significação criado pela relação entre o dizer e o (já-)dito como fundamento de um importante aspecto metodológico no estudo do uso de provérbios em textos escritos. O material de análise é composto por
  • 29. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino sessenta redações do vestibular da FUVEST/2006 e por sessenta redações do vestibular da FUVEST/2009. Articulando alguns postulados da Teoria da Enunciação de filiação bakhtiniana e da Análise do Discurso de linha francesa, este trabalho é norteado pelos estudos de Bakhtin (2006), em que se afirma a relativa estabilidade dos gêneros do discurso; de Lysardo-Dias (2004), em que se concebe o provérbio como um gênero do discurso; e de Maingueneau (2002, 2010) em que se desenvolvem considerações sobre os processos de captação e de subversão, nos quais se fundam os desvios de provérbios. A expressão marcas proverbiais foi criada por mim para abranger os seguintes tipos de registro de provérbios encontrados nos textos: (a) construção em que o provérbio aparece de maneira integral com o uso de aspas e/ou glosa; (b) construção em que o provérbio aparece de forma integral sem o uso de aspas; (c) enunciados em que o provérbio se encontra estruturalmente modificado; (d) enunciados que aludem ao sentido de um provérbio; e (e) construções que reproduzem sua forma. Cada tipo de marca proverbial se refere a um modo específico de ―dizer‖ o provérbio, em que características formais se alteram, mas possibilitam, ainda assim, o reconhecimento de um ―(já-)dito‖, resgatado para a construção de textos. PALAVRAS-CHAVE: Redações de vestibular; Marcas proverbiais; Dizer; (já-)dito; Abordagem metodológica. A MEDIAÇÃO DA PROFESSORA NA PRODUÇÃO E REFACÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II RESUMO: Este trabalho é parte de um projeto de pesquisa em andamento cujo objetivo é documentar e analisar, nas relações de ensino materializadas na sala de aula, as atividades de leitura e de escrita vividas pelos alunos considerando que a aproximação desses processos pode contribuir para a explicitação dos modos de elaboração conceitual vividos por eles, quer seja no processo de leitura extração de informações, quer seja no processo de produção de textos que deem a ver suas compreensões sobre os conteúdos escolares trabalhados ou sobre a própria significação do que vem a ser o papel do produtor de textos na sociedade letrada em que estamos inseridos. Considerando que a linguagem é a mediadora deste processo o trabalho ancora-se teoricamente na perspectiva históricocultural do desenvolvimento humano, tal qual formulada por Vigotski (1989, 2003), articulada aos estudos de Bakhtin (2002) no campo da semiótica. Articular o trabalho docente ao processo de pesquisa é já uma opção metodológica, visto que, analisar as práticas de ensino de língua bem como os processos de significação acerca da produção de textos à luz das perspectivas apontadas requer, um olhar não somente para as atividades desenvolvidas, mas para as relações que se estabelecem entre os sujeitos que estão inseridos na dinâmica interativa. Os dados produzidos até o momento evidenciam que a mediação da professora, em um trabalho constante de produção e refacção de textos escritos, possibilita o desenvolvimento da reflexividade pelos alunos, melhorando suas produções escritas. PALAVRAS-CHAVE: Mediação; Interação; Produção textual; Formação docente. A PRÁTICA DA REESCRITA NO ENSINO SUPERIOR: UMA ANÁLISE SOBRE A OPERAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO 23 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino Helen Cristine Bido Bradnt Dellosso Claudia Beatriz de Castro Nascimento Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)
  • 30. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino Lidiane de Morais Diógenes Bezerra Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: A partir da nossa experiência, enquanto professora do Curso de Licenciatura em Letras, do CAMEAM/UERN, despertamos para a necessidade de refletir sobre a produção de texto no ensino superior. Assim, pretendemos investigar, nesta pesquisa, o trabalho com a reescrita, no que se refere, especificamente, à operação de substituição utilizada para a realização desta atividade, bem como aos efeitos de sentido produzidos a partir das alterações executadas nos textos. Nossa discussão teórica está fundamentada em uma concepção de produção de texto enquanto ―atividade verbal‖, o que revela uma visão sociointeracional da linguagem (MARCUSCHI, 2008; SAUTCHUK, 2003), bem como nos conceitos advindos da Crítica Genética que considera o texto como resultado de um trabalho de elaboração progressiva, e a escrita, por sua vez, como uma atividade em constante movimento (HAY, 2002; GRÉSILLON, 2008; 2002; 1989; SALLES, 2008a). Os dados analisados foram coletados em uma sala de aula do 1º período do curso Letras, do CAMEAM/UERN. A partir da análise, podemos confirmar que a escrita constitui-se de um processo, e a reescrita vem mostrar-se como uma atividade de extrema importância para esse processo. Ainda em decorrência da análise, observamos que a substituição foi utilizada pelos autores dos textos para promover diferentes efeitos de sentido, como: mudança de orientação, apagamento do enunciador ou adequação à norma. Nossa análise contribuirá para o ensino de Língua Portuguesa, especificamente, para as atividades que encaminham a produção textual, no sentido de explorar, junto aos alunos, a capacidade de reescrever seus próprios textos. PALAVRAS-CHAVE: Reescrita; Ensino superior; Substituição. 24 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino MARCAS LINGUÍSTICAS NO TEXTO: INDÍCIOS DE UMA ESCRITA SINGULAR Maria Aparecida da Silva Miranda Sulemi Fabiano Campos Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) RESUMO: Esta pesquisa é fruto de estudos e reflexões desenvolvidos no interior do Grupo de Pesquisa em Estudos do Texto e do Discurso – GETED - Departamento de Letras da UFRN. Partimos do conceito de singularidade proposto por (AUTHIER-REVUZ, 2000; 2011) no que trata a produção escrita como discurso que testemunha, a partir de uma reflexão sobre diversos discursos, um discurso particular e próprio. Buscamos responder a seguinte pergunta de pesquisa: como um pesquisador em formação se relaciona com a teoria ao mobilizar um conceito de área e colocá-lo em funcionamento na análise dos dados? Nosso objetivo é mostrar dados que evidenciem como a definição de conceitos como dialogismo e polifonia, postos na parte da fundamentação teórica são retomados pelo pesquisador na análise dos dados. Para este trabalho selecionamos duas dissertações de mestrado da área de linguística, década de 2000, disponíveis do portal de Domínio Público-CAPES. Abordamos os excertos para identificar expressões de não-coincidências do dizer Authier (2004), deixadas no texto pelo pesquisador ao mobilizar um conceito teórico e da a ver na escrita. A hipótese é a de que, ao confrontar diferentes produções, podemos notar alterações no modo como o pesquisador em formação mobiliza um conceito teórico e articula as ideias no texto, como marca singular de sua escrita. PALAVRAS-CHAVE: Escrita acadêmica; Heterogeneidade; Não-coincidências do dizer; Singularidade.
  • 31. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS COMO OBJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UM DESAFIO PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Maria do Carmo da Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) RESUMO: Este trabalho é fruto de um estudo, cujo resultado foi a base para um trabalho de conclusão do curso de Letras – habilitação em Língua Portuguesa, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). O enfoque da pesquisa foi dado ao ensino de gêneros textuais orais em escolas públicas. O objetivo principal da pesquisa foi investigar se o ensino de língua portuguesa utiliza os gêneros textuais orais como objeto de ensino-aprendizagem. A pesquisa foi de natureza qualitativa, de procedimento descritivo-interpretativo, uma vez que buscou compreender o ensino de língua materna, no que concerne ao trabalho realizado com os gêneros textuais orais, por meio da descrição e análise de dados obtidos em questionários. O locus do estudo foram quatro escolas públicas da cidade de Campina Grande-PB, pertencentes à rede estadual de ensino. Os sujeitos desta investigação foram 10 docentes de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental e do ensino Médio das referidas escolas - campo de pesquisa. A coleta de dados foi feita mediante aplicação de questionários, composto por perguntas dissertativas e objetivas, aos professores de língua portuguesa das escolas supracitadas. A análise dos dados deu-se mediante as teorias da Linguística Textual, da oralidade, do ensino de língua materna e da concepção sócio-interacionista de linguagem, a exemplo de Bakhtin e Bronckart. Os resultados da pesquisa indicam que, apesar dos docentes investigados terem conhecimentos acerca da importância do ensino dos gêneros orais, eles não sabem utilizálos de forma adequada em sala de aula. 25 O PROCESSO DE ORALIDADE E ESCRITA EM ALUNOS DO 6º ANO DA CIDADE DE TENENTE ANANIAS- RN Maria das Graças de Oliveira Pereira Robson Henrique Antunes de Oliveira Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: O presente artigo se propõe a abordar como se dar o processo relacionado à escrita e oralidade, para conhecermos melhor como se desenvolve o processo de aquisição da escrita em crianças de 10 a 12 anos. Para isso procuramos coletar textos nas aulas de Língua Portuguesa, na turma do 6º ano do ensino fundamental, com fim de analisarmos como se dar este processo. Como metodologia adotada para este trabalho foi realizado pesquisa bibliográfica, em que recorremos aos conceitos defendidos por teóricos da Psicolinguística, tal como Frédéric François (2006), Stampa (2009), Capistrano (2007), Abaurre (2006), Cagliari (2009), e os postulados de Vigotsky (2010), no que se refere à hipótese interacionista de aquisição da linguagem. Assim, nosso trabalho foi dividido em duas partes: na primeira parte trazemos questões teóricas relacionas a aquisição da linguagem, abordando os componentes lexicais em oposição aos fonemas da grafia; durante a segunda parte procuramos fazer uma análise aos textos recolhidos nas turmas do 6º ano do ensino fundamental para tentar explanar como se desenvolve o problema em que a oralidade pode influenciar diretamente nos ―erros‖ da escrita infantil, mais especificamente aprontaremos os ―erros‖ das junturas intervocálicas, segmentações não-convencionais, e uso indevido de letras, enfrentado por grande parte das crianças, no estágio da aquisição da escrita. Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino PALAVRAS-CHAVE: Ensino de língua materna; Gêneros textuais; Oralidade.
  • 32. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino PALAVRAS-CHAVE: Aquisição da escrita; Oralidade; Texto infantil. USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO Maria José Morais Honório Crígina Cibelle Pereira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 26 RESUMO: Este trabalho é um recorte de nosso trabalho de conclusão de curso de graduação e teve como finalidade investigar o uso de anáforas em produções textuais de alunos do primeiro ano do Ensino Médio com o intuito de identificar e descrever as anáforas que ocorrem nas produções textuais desses alunos. Subsidiamos nossa pesquisa em Antunes (2005), Apothéloz (2003), Costa Val (2000), Diógenes (2006), Fávero (2002), Koch (2004), dentre outros. Nosso trabalho é uma pesquisa documental, de cunho qualitativo e quantitativo. Analisamos dezesseis produções, nas quais encontramos cinquenta e nove ocorrências anafóricas distribuídas em vários tipos de anáforas tais como: vinte e seis anáforas pronominais; onze associativas; dez fiéis; três conceituais; duas conceituais e uma rotuladora. Nesse sentido, analisamos os três tipos de anáfora mais recorrentes que foram as pronominais, associativas e fiéis. A pronominal destacou-se pelo fato dos pronomes serem uma classe de palavra categoremática No caso da associativa a constante recorrência deve-se ao fato da tipologia textual ser uma narrativa e a necessidade que o produtor de texto tem em relembrar de que se estar falando. Já a anáfora fiel tem significativa recorrência em função da necessidade de o aluno relembrar, retomar a informação em desenvolvimento. Percebemos também que a pronominal não apresenta determinante, ao passo que a associativa e a fiel apresentam o determinante. Acreditamos que nossa pesquisa possa contribuir para a atividade de produção e compreensão textual, na medida em que o processo anafórico está diretamente relacionado a essas atividades. PALAVRAS-CHAVE: Produção textual; Referenciação; Anáfora. Produção, análise e ensino do texto acadêmico-científico A PRODUÇÃO ESCRITA NA UNIVERSIDADE: UM OLHAR SOBRE O RESUMO ACADÊMICO Ana Paula Lopes Secretaria de Educação do Município de São Miguel/RN (SEEC) RESUMO: Com este trabalho apresentamos um recorte de uma pesquisa monográfica realizada na pós-graduação em Linguística Aplicada PPGELL/CAMEAM/UERN. Esse trabalho tem como objetivo investigara produção escrita do resumo em nível acadêmico. Pretendemos mostrar como o aluno transfere para a prática da escrita as suas representações acerca do gênero resumo, bem como seu entendimento do modo de organização e funcionamento desse gênero na academia. Com base nos estudos de Moscovici (2003), Bakhtin (2000), Matêncio (2002; 2003), Assis e Mata (2005), entre outros, analisamos questionários e resumos produzidos por alunos dos cursos de graduação em Letras, do Campus Avançado ―Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia‖, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados apresentam a produção do resumo mediante uma representação desse gênero como comprovação da compreensão leitora de
  • 33. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino um determinado texto, produzido através da colagem do dizer e da forma de dizer do autor do texto-base. Os resumos analisados nascem de práticas discursivas cujo funcionamento se define por fatores que se distanciam, numa certa medida, daqueles em que se fundam as práticas discursivas da comunidade acadêmica, da qual emergem os resumos acadêmicos. Concluímos que há necessidade de se intensificar, na graduação, os procedimentos didático-pedagógicos nas situações de ensino-aprendizagem de produção de gêneros acadêmicos, de modo que se passe a considerar as condições de produção, recepção e circulação do texto nesse domínio. PALAVRAS-CHAVE: Linguagem; Escrita; Gênero resumo acadêmico; Representação social. ANÁFORAS ENSAPSULADORAS NA CONSTRUÇÃO DE ARGUMENTOS EM ARTIGOS ACADÊMICOS DE ESTUDANTES DE CURSO DE LETRAS Ananias Agostinho da Silva Rosângela Alves dos Santos Bernardino Gilton Sampaio de Souza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) PALAVRAS-CHAVE: Anáforas encapsuladoras; Argumentos; Artigos acadêmicos. PRÁTICAS LETRADAS EM RESENHAS: O QUE REVELAM OS TEXTOS PRODUZIDOS POR GRADUANDOS DO PRIMEIRO PERÍODO EM LETRAS? Elisa Cristina Amorim Ferreira Denise Lino de Araújo Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) RESUMO: A resenha configura-se como um texto avaliativo, cuja função é descrever e avaliar o resultado da produção intelectual de uma área do conhecimento, com base em um dado ponto de vista. Esse gênero discursivo é um dos mais solicitados na academia, provavelmente, porque as capacidades subjacentes à sua escrita ancoram a produção de outros gêneros também acadêmicos, contribuindo para familiarização do docente com o discurso científico. Assim, considerando que aos gêneros estão relacionadas certas práticas letradas que legitimam certas formas de dizer, isto é, certas formas de usar a língua/gem 27 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RESUMO: No intuito de propor uma interface entre os estudos da Linguística do Texto e as investigações realizadas sob o aporte teórico da Nova Retórica, objetivamos, nesta investigação, analisar o emprego de expressões anafóricas encapsuladorasna construção de argumentos em artigos científicos produzidos por estudantes de Curso de Letras. Para tanto, coletamos cinco artigos publicados em um periódico acadêmico certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a revista Ao pé da letra, que publica artigos ou ensaios de alunos de graduação em Letras de todo o Brasil. Como aporte teórico, da Linguística Textual, nos fundamentamos nos trabalhos de Apothéloz e Chanet (2003), Conte (2003), Francis (2003), Cavalcante (2011); da Nova Retórica, retomamos o clássico tratado de Perelman e Tyteca (2005) sobre a argumentação nos discursos, bem como estudos que corroboram com o trabalho desses autores, tais como Abreu (1999), Reboul (1998), Souza (2003, 2008), dentre outros. Os resultados demonstram que as anáforas encapsuladoras empregadas pelos estudantes nos artigos analisados se revelam como um importante recurso na construção de argumentos mobilizados pelos estudos para defenderem certas teses.
  • 34. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino para interlocução não presencial, objetivamos identificar as práticas letradas demonstradas por graduandos do primeiro período em Letras na produção do gênero resenha na esfera acadêmica. A pesquisa interpretativista de viés documental fundamentou-se nos estudos sobre letramento e resenha, enquanto evidência de práticas letradas acadêmicas. Os resultados revelam que os sujeitos encontram-se num contexto de transições múltiplas, no qual, práticas escolares e acadêmicas se intercruzam. PALAVRAS-CHAVE: Gênero resenha; Ensino superior; Práticas letradas. EXERCITANDO A LEITURA E A PRODUÇÃO DOS GÊNEROS ACADÊMICOS RESUMO E RESENHA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Elisa Cristina Amorim Ferreira Elizabeth Maria da Silva Roberta Andrade Meneses Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 28 RESUMO: A disciplina Língua Portuguesa, obrigatória na maioria dos cursos oferecidos na UFCG, objetiva consiste na leitura, análise e escrita de, pelo menos, quatro gêneros acadêmicos – resumo, resenha, relatório e artigo. Dentre os cursos para os quais essa disciplina não é ofertada, destaca-se o curso de Letras. Supõe-se, erroneamente, que os ingressantes nesse curso não apresentam dificuldades em leitura/escrita dos gêneros acadêmicos. Na verdade, assim como os alunos de outras áreas, os que optaram pela área de línguas não têm, em geral, experiência com a escrita acadêmica. Diante desse contexto, oferecemos, em 2011, um curso sobre leitura e escrita a fim de contribuir com a formação de alunos de Letras, no tocante à produção dos gêneros acadêmicos resumo e resenha. Este trabalho consiste, portanto, em um relato de experiência, cujo objetivo é apresentar criticamente o curso supracitado. Os fundamentos teóricos apoiaram-se na abordagem sociointeracional dos gêneros (BAKHTIN, 1996), na sociorretórica (MILLER, 1984; SWALES, 1990; BAZERMAN, 2006), além de estudos sobre resumo e resenha (MOTTAROTH & HENDGES, 2010). A metodologia, de natureza interpretativista, segue os procedimentos de relato de experiência. Como resultados, citamos a inegável dificuldade dos alunos ingressantes na universidade no cumprimento com as demandas referentes às práticas acadêmicas. Nesse sentido, entendemos que eles necessitam de orientação que os mobilizem no sentido de incorporarem o discurso científico. O curso supracitado representou, desse modo, um diferencial à formação dos alunos, tendo em vista que eles ampliaram, notadamente, seu contato com a leitura, a análise e a produção de gêneros acadêmicos. PALAVRAS-CHAVE: Leitura e escrita; Gêneros acadêmicos; Relato de experiência. A ESCRITA DE PROJETOS DE PESQUISA: UMA ANÁLISE DA VISÃO DISCENTE Elizabeth Maria da Silva Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) RESUMO: Pesquisas e experiências docentes têm evidenciado que a maioria dos recémingressos no nível superior demonstra dificuldades na produção de textos acadêmicos. Nesse sentido, faz-se necessário ensinar-lhes a escrita como uma prática situada na comunidade acadêmica, considerando os seus conhecimentos prévios e as suas necessidades (CINTRA & PASSARELI, 2008), conforme é previsto nos estudos do ensino de Língua Portuguesa para fins específicos (TORRES, 2005; VIAN JÚNIOR, 2006;
  • 35. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RAMIRES, 2007; CINTRA & CARREIRA, 2007). É nessa perspectiva que se insere este trabalho, cujo principal objetivo é o de analisar a percepção de graduandos em Matemática quanto à metodologia utilizada para a abordagem do gênero projeto de pesquisa. Para isso, são analisadas respostas dadas por esses discentes a um questionário, aplicado um ano após terem cursado o componente curricular Leitura e Produção de Textos Acadêmicos II. Tais respostas evidenciam uma visão favorável dos alunos em relação às ações realizadas para a escrita do projeto, as quais favoreceram o aprimoramento do texto que estavam escrevendo e poderão lhes ajudar no momento da elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). Essa avaliação dos graduandos confirma a produtividade de se pensar o planejamento didático de disciplinas de natureza instrumental, segundo as necessidades acadêmicas do público-alvo para o qual é ministrada. PALAVRAS-CHAVE: escrita acadêmica; projeto de pesquisa; visão discente. DIALOGISMO E ARGUMENTAÇÃO NA ESCRITA ACADÊMICA: AS TÉCNICAS ARGUMENTATIVAS EM MONOGRAFIAS DE GRADUAÇÃO Elvis Alves da Costa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo; Técnicas argumentativas; Monografia. CONSTITUIÇÃO DE ESCRITA: UM PROCESSO DE IMPLICAÇÃO COM O SABER Elza Maria Silva de Araújo Alves Sulemi Fabiano Campos Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: Este trabalho é fruto de uma pesquisa que está sendo realizada pelo Programa de Pós-Graduação no Estudo da Linguagem – PpgEL da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pelo Grupo de Pesquisa em Estudos do Texto e do Discurso – GETED do Departamento de Letras da UFRN. A questão que norteia este trabalho é: como se constitui a escrita do pesquisador ao mobilizar uma teoria no processo de elaboração do 29 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar as técnicas argumentativas utilizadas pelos autores na construção de hipóteses e/ou questões centrais de pesquisa nas justificativas das monografias do curso de Ciências Econômicas. Para tanto, constituímos um corpus formado por cinco justificativas de monografia de graduação do curso de Ciências Econômicas do CAMEAM/UERN, elaboradas pelos concluintes do semestre 2007.2 e 2008.1. Para o estudo em questão, discorremos sobre algumas teorias que nos serão imprescindíveis para esta análise, a saber: o dialogismo em Bakhtin (2006), bem como os postulados teóricos de Brait (1997) e, especialmente, as discussões de Perelman e Tyteca (2005), Perelman (2004), Reboul (2004), Souza (2008), acerca da argumentação no discurso. Os resultados apontam que os autores ao defenderem a pertinência e a aplicabilidade do seu trabalho utilizam em suas justificativas, teses axiais baseadas na estrutura do real, o que nos permite levantar a hipótese de que o próprio gênero exige uma argumentação que trabalhe com relações de sucessão (causa/efeito, causa/finalidade/impactos/conseqüências). Além disso, constatamos que, na maioria dos casos, as técnicas de ancoragem que os autores utilizam em suas justificativas são as mesmas que atuam como axiais. Esperamos, dessa forma, contribuir com as discussões sobre o dialogismo bakhtiniano, bem como, com o papel da argumentação na construção de sentido do texto monográfico.
  • 36. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino trabalho de pesquisa? Para respondê-la nos utilizamos do aparato teórico de AuthierRevuz (2004), no que concerne a heterogeneidade enunciativa, mais precisamente das formas da modalização autonímica que vão da descrição à interpretação, local onde se abrem as fronteiras para a heterogeneidade constitutiva, e consequentemente para a subjetividade. Nossa hipótese é a de que, ao confrontar textos de diferentes pesquisas, podemos verificar, por meio da materialidade linguística, se os pesquisadores se encontram implicado com o saber, se a pesquisa tende a produzir conhecimento. Temos como objetivos: i) verificar como conceitos teóricos são utilizados em duas pesquisas: uma defendida em 1989, e outra defendida em 2000; ii) observar na escrita do pesquisador se há indícios de implicação com o saber. Os dados analisados foram selecionados a partir de um levantamento de dissertações de mestrado produzidas em diferentes programas de PósGraduação do Brasil, disponíveis no Portal Domínio Público – CAPES e do acervo da Biblioteca da Faculdade de Filosofia – USP. PALAVRAS-CHAVE: Constituição de escrita; Heterogeneidade enunciativa; Mobilização de conceitos. A ANÁLISE TEXTUAL DOS DISCURSOS: A (NÃO) ASSUNÇÃO DA RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA NO GÊNERO ACADÊMICO Emiliana Souza Soares Fernandes Maria das Graças Soares Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 30 RESUMO: O trabalho a ser apresentado constitui parte de nossa dissertação de mestrado. Esta pesquisa insere-se nos estudos da Análise Textual dos Discursos (doravante ATD), elaborada pelo linguista J-M Adam e desenvolvida, atualmente, por estudiosos brasileiros no contexto da Linguística do Texto. A ATD constitui uma perspectiva teórica e descritiva do campo da Linguística Textual que se preocupa com um posicionamento teórico e metodológico situado no quadro mais amplo da Análise do Discurso. Neste estudo, investigamos no nível enunciativo do texto, a responsabilidade enunciativa em 14 exemplares do gênero acadêmico artigo científico, publicados na Revista Ao Pé da Letra e escritos por estudantes universitários da Graduação de Letras. A pesquisa é orientada a partir dos estudos sobre responsabilidade enunciativa de Adam (2008, 2010), de Rabatel (2009), de Rodrigues (2010), de Guentchéva (1994), da perspectiva da heterogeneidade discursiva de Authier-Revuz (2004). Foi estabelecido, como objetivo geral, analisar a ocorrência da (não) assunção da responsabilidade enunciativa no gênero acadêmico artigo científico. Na metodologia caracterizamos o referido gênero e as abordagens de gêneros desenvolvidas por Bakhtin (1992), por Bazerman (2005) e por Marcuschi (2005). A análise seguiu o paradigma qualitativo de base interpretativista. As conclusões revelam, portanto, que os excertos do gênero discursivo usado para apresentar a análise têm uma natureza própria de utilização do discurso de diversas fontes do saber que muitas vezes podem ser (não) assumidas pelo enunciador. PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade enunciativa; Gênero acadêmico; Artigo científico. APRENDENDO A RESENHAR NA UNIVERSIDADE: EXPERIÊNCIA DE MONITORIA DE PROJETOS DA GRADUAÇÃO Eryck Dieb Souza Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • 37. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RESUMO: Este estudo analisa os resultados de um projeto de iniciação à docência inserido na ideação da ―monitoria de projetos da graduação‖, da pró-reitoria de graduação da UFC. Neste projeto, trabalhamos com o ensino de produção de gêneros acadêmicos para fins específicos por alunos de diversos cursos da universidade. Para o presente trabalho, no entanto, analisamos a produção do gênero resenha pelos referidos alunos, procurando observar quais os padrões de distribuição de informações que eles mantinham na prática da aprendizagem desse gênero de graduação. Utilizamos como fundamentação teórica o estudo dos movimentos retóricos que compõem os gêneros acadêmicos a partir dos aspectos prototípicos sugeridos por Swales (1990) e adaptados por Motta-Roth (1995), Araújo (1996) e Bezerra (2001) para o gênero resenha. Com base nessa perspectiva, o corpus foi coletado em um minicurso ofertado a 15 alunos da cidade de Beberibe, litoral leste do Ceará, na qual se situa um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com cursos semi-presenciais pela Universidade Federal do Ceará e pela Universidade Estadual do Ceará. A partir do minicurso, desenvolvido como atividade da bolsa de Iniciação à Docência, utilizamos 15 resenhas elaboradas pelos alunos que dele participaram a fim de desenvolvermos nossa análise. O exercício analítico das resenhas nos permite discutir sobre alguns aspectos relacionados ao processo de aprendizagem desse gênero, como a ausência de alguns movimentos retóricos, comumente, praticados na resenha acadêmica. Assim, concluímos que as ausências de determinados movimentos retóricos percebidas nas resenhas não seguem esquemas diferentes e nem são consideradas gêneros distintos, mas apenas ressaltam que tais textos são produzidos em situações didáticas de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVES: Gêneros acadêmicos; Aprendizagem; Resenha. Glenio Artur de Souza Bessa Crígina Cibelle Pereira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: Levando em consideração que nos últimos tempos os estudos a respeito dos gêneros acadêmicos tem sido preocupação de muitos estudiosos, e, particularmente, essa preocupação tem recaído sobre a organização retórica do gênero, nosso trabalho cumpre estudar, identificar, descrever e interpretar a organização retórica de introduções dos relatórios de estágio selecionados para composição do corpus de nossa pesquisa, por considerarmos que nessa seção do texto são apresentados aspectos relevantes de toda a produção e que permite ao leitor um primeiro contato com o que será abordado na produção. Para tanto, trazemos como aporte teórico os estudos de Swales (1990 apud BIASI-RODRIGUES, 2009 e HEMAIS & BIASI-RODRIGUES, 2005), e ainda algumas abordagens para o gênero encontradas nos estudos de Bakhtin (2001), Bronckart (1999) e Marcuschi (2003) e (2008). Ademais, nossa análise tem como foco principal trabalhar com os três movimentos (moves) propostos pela teoria de Swalles: (i) estabelecer o território, (ii) estabelecer o nicho e (iii) ocupar o nicho; e consequentemente com seus passos (steps). A análise permitiu-nos constatar que as introduções são divergentes na sua forma/estrutura embora carreguem o mesmo propósito comunicativo. Além do mais, algumas delas não apresentam todos os passos presentes no movimento e esses quando presentes mostramse fora de ordem. Portanto, as análises que aqui foram realizadas, nos oferecem suporte para concluirmos que as introduções apresentam restrições com relação a sua construção, por não apresentarem uma padronização no que se refere à organização retórica. 31 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino O TEXTO NA ESFERA ACADÊMICA: UM ESTUDO DA ESTRUTURA RETÓRICA EM INTRODUÇÕES DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS
  • 38. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino PALAVRAS-CHAVES: Gêneros Acadêmicos. Organização Retórica. Relatório de Estágio. A ESCRITA NO CURSO DE LETRAS: A RELEVÂNCIA DA MEDIAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM TEXTOS DE ALUNOS Hubeônia Morais de Alencar Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 32 RESUMO: Este trabalho é parte da nossa pesquisa de doutorado, cujo foco é a produção textual de alunos no curso de Letras da UERN, com o propósito de analisar a escrita em seu caráter processual, a partir da mediação da professora. Temos interesse em saber como os alunos significam os apontamentos/encaminhamentos feitos pela professora em seus textos e de que forma essas orientações aparecem na reorganização textual. Buscaremos refletir sobre a autoria dos textos desses sujeitos, no sentido de neles perceberem a voz do outro e imprimir-lhes a própria voz. Nosso estudo respalda-se numa análise dialógica do discurso, norteando-se teoricamente nas ideias do Círculo de Bakhtin. Portanto, recorreremos às obras de Bakhtin/Volochínov/Medviédev (2003; 2008; 2010; 2012) e seus estudiosos (FARACO, 2009; BEZERRA, 2008; PONZIO, 2010; GERALDI, 2010; OLIVEIRA, 2008, dentre outros), principalmente, nas suas orientações sobre dialogismo, exotopia, autor e autoria. Os dados foram constituídos em situação de ensino, envolvendo professora/pesquisadora e alunos do 5º Período de Letras/UERN, inscritos na disciplina Didática da Língua Portuguesa. Para tanto, houve a aplicação de um questionário aberto; discussão de textos; (re)escrita de um artigo. Os resultados têm nos mostrado que grande parte dos alunos, apesar de já ter cursado as principais disciplinas que instrumentalizariam à sua prática de produção textual no curso, enquanto aluno, e embasariam teoricamente o seu fazer nas escolas, enquanto professor, declara-se despreparada para trabalhar a produção textual em sala de aula. Além disso, sua escrita é reveladora da dificuldade que os alunos têm ao produzirem um texto, tanto no aspecto formal quanto no aspecto discursivo. PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Escrita; Mediação; Exotopia. Autoria. UMA ANÁLISE DAS MARCAS IDEOLÓGICO-DISCURSIVAS NO TEXTO ACADÊMICO: UM OLHAR SOBRE A SEÇÃO DAS JUSTIFICATIVAS EM PROJETOS DE MONOGRAFIAS Ivoneide Aires Alves do Rêgo Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: O texto acadêmico tem se configurado como objeto de estudo das mais variadas áreas de pesquisa a respeito da linguagem e tem despertado o interesse de pesquisadores que levam em consideração a especificidade e cientificidade do texto acadêmico. Autores como Motta-Roth (2008), Araújo (2008) e Bezerra (2009) tem se destacado no Brasil na realização de pesquisas que tratam da análise de textos acadêmicos tomando por base o modelo CARS desenvolvido por Swales, o qual prima pela disposição das informações que são utilizadas na construção do texto. Nesse caso, o objetivo dessa pesquisa foi realizar uma análise de textos acadêmicos, mais precisamente a seção de justificativas de projetos de pesquisa de alunos do Curso de Letras Língua Espanhola do CAMEAM/UERN. Centramos nossa investigação nos mecanismos retóricos de disposição das informações que justificam os projetos de pesquisa atentando para a averiguação das marcas ideológicodiscursivas dos alunos da graduação. Para tanto, foram escolhidos projetos de alunos das três turmas que já concluíram, sendo estes codificados e separadas amostras por sorteio, logo depois foi feita a identificação da disposição das informações e classificadas em unidades e subunidades retóricas baseadas no modelo CARS. O resultado das análises
  • 39. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino mostrou a incidência da disposição das informações que compõem a justificativa dos projetos, essas informações puderam ser agrupadas em unidades retóricas, as quais apresentaram ainda as marcas ideológico-discursivas que, estão vinculadas ao contexto histórico, social e político vivenciado pelos alunos da graduação, se configurando na base de sua formação ideológico-discursiva. PALAVRAS-CHAVE: Texto acadêmico; Unidade retórica; Marcas ideológico-discursivas. PROBLEMAS COESIVOS NA PRODUCAO TEXTUAL: UMA REFLEXAO SOBRE ATIVIDADES DE ESCRITA DOS ALUNOS DE LETRAS João Irineu de Franca Neto Andréa Costa Bühler Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) PALAVRAS CHAVES: Produção Textual; Coesão; Sentido. OS DIFERENTES TIPOS DE REPRESENTAÇÃO DE FALA COMO MARCAS DA RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA EM ARTIGOS CIENTÍFICOS Jorge Luis Queiroz Carvalho Rosângela Alves dos Santos Bernardino Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: Este trabalho tem como objetivo investigar como os estudantes de graduação em Letras assinalam a responsabilidade enunciativa daquilo que dizem em artigos científicos por eles produzidos. Para isso, ancoramos nossos estudos na Análise Textual dos Discursos (ATD), tal como ela é pressuposta por Adam (2008), considerando também os estudos de Passeggi et al (2008) e de Rodrigues, Passeggi & Silva Neto (2010) sobre esse campo teórico, além das considerações de Coltier, Dendale & Brabanter (2009) e Rabatel (2009) acerca a responsabilidade enunciativa. Para este trabalho, delimitamos como foco de análise a categoria dos diferentes tipos de representação de fala, recorrendo aos estudos de Bakhtin (2006), de Maingueneau (1996; 2002) e de Boch & Grossmann (2002). Nosso corpus se constitui de 10 artigos científicos produzidos por estudantes de Letras publicados em um evento científico da área de Letras. A análise mostra que o estudante de graduação mobiliza diferentes marcas linguísticas a fim de demarcar o outro como responsável pelos pontos de vista (PdV) citados, sendo o discurso direto a marca mais recorrente. Além disso, constatamos que os estudantes apresentam um posicionamento de concordância em relação aos pontos de vista mobilizados em seu texto. Isso indica que os estudantes, ao 33 Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino RESUMO: O presente trabalho consiste numa reflexão acerca da produção de textos acadêmicos de alunos do Curso de Letras do Campus IV da UEPB, situado na cidade de Catolé do Rocha – PB. Tomamos como base teórica os estudos de Linguística Textual, descritos por Koch, no tocante aos fatores de textualidade. Como corpus de análise utilizamos textos acadêmicos, na forma de Resenha Crítica, dos alunos do 4° período do referido curso, observando como se materializam textualmente os problemas coesivos, os quais provocam efeitos de sentidos que dificultam a adequada compreensão do texto. Sendo assim, tal reflexão nos possibilita a repensar estratégias didáticas de reescritura dos textos dos alunos de Letras, contemplando os aspectos coesivos, enquanto elementos fundantes da textualidade e que propiciam, portanto, a veiculação e recepção adequada dos sentidos planejados para a interação comunicativa.
  • 40. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino de Texto II Simpósio Nacional de Texto e Ensino apoiarem-se no discurso de um enunciador segundo, raramente contestam esse dizer, mantendo o seu PdV sob dependência dessa fonte. PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade enunciativa; Escrita acadêmica; Artigo científico. DISCUTINDO O ENSINO DA CITAÇÃO NA ESCRITA DE TEXTOS ACADÊMICOCIENTÍFICOS José Cezinaldo Rocha Bessa Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖ (UNESP/Araraquara) Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Anais do II Simpósio Nacional de Texto e Ensino 34 RESUMO: Pretendemos, nesta exposição, argumentar na defesa de que o ensino da citação na escrita de textos acadêmico-científicos não pode se limitar à compreensão de um conjunto de procedimentos técnicos e/ou formais, por entendermos que, quando se cita, entram em cena, por exemplo, aspectos de natureza enunciativa, como aqueles relativos ao posicionamento do enunciador frente ao dito por outrem. Como aporte teórico desse estudo, de natureza crítico-reflexiva, temos os pressupostos teóricos do dialogismo bakhtiniano, estudos de Maingueneau (1996; 2002) e Charaudeau e Maingueneau (2004) sobre discurso citado, e de Boch e Grossmann (2002) sobre formas e funções do discurso do outro. Nossas reflexões apontam para o entendimento de que é preciso os professores recorrerem aos estudos sobre discurso citado produzidos pelas investigações do campo linguístico, com vistas a não limitarem o citar a uma classificação de apenas três ou quatro tipos e para não concebê-lo como um conjunto de regras, cuja finalidade seja ditar procedimentos de ordem formal a serem cumpridos na escrita de textos acadêmico-científicos. Compreendemos, portanto, que somente quando professores do ensino superior passarem a encarar a complexidade do fenômeno da citação no texto acadêmico-científico – não a concebendo apenas pelo viés meramente técnico dos manuais de metodologia científica – e assumirem um compromisso com um ensino mais sistemático das formas de citar, é que pesquisadores menos experientes passarão a fazer uso mais consciente das palavras do outro e a escreverem textos acadêmico-científicos comunicativamente relevantes e bem sucedidos, lançando-se mais produtivamente no universo da ciência e da veiculação do saber produzido. PALAVRAS-CHAVE: Citação; Ensino; Textos acadêmico-científicos. UMA ANÁLISE SOBRE A PRODUÇÃO DE TEXTO NO ENSINO SUPERIOR COM FOCO PARA A FORMAÇÃO ACADÊMICA DO ALUNO DE LICENCIATURA EM LETRAS DO CAMEAM/UERN Josinaldo Pereira de Paula Maria Emurielly Nunes Almeida Lidiane de Morais Diógenes Bezerra Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) RESUMO: Este trabalho decorre de um projeto de pesquisa intitulado ―A construção de referentes anafóricos em textos escritos: uma análise no nível superior‖, do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, executado entre agosto de 2011 e julho de 2012. Tem como objetivo investigar o ponto de vista dos alunos do 1º período do curso de Licenciatura em Letras, do CAMEAM/UERN, acerca da disciplina Produção Textual, buscando conhecer suas expectativas quanto à disciplina para sua formação acadêmica, bem como quanto ao processo de produção de texto. Buscamos