SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
0
UNIVERSIDADEMETROPOLITANA DE SANTOS
UNIMES VIRTUAL
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO
“AMPLIAR PARA CRESCER: DESCONTRUINDO A VOLENCIA”
ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO- GESTÃO EDUCACIONAL
Maio, 2015
CURSISTA: ZILDA APARECIDA DA SILVA GUERRERO
“AMPLIAR PARA CRESCER: DESCONTRUINDO A VOLENCIA”
1
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo levar o cursista a identificar a
intenção didática, diante de um problema na unidade onde irá atuar,
cuja mesma era saber se o professor está preparado para atuar como
gestor escolar, conforme Proposta de Projeto da disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado - Gestão Educacional do Curso de
Pedagogia, pela Universidade Virtual de Santos-UNIMES.
O foco da atividade de Proposta foi sobre o tema violência de toda a
sorte em uma escola situada na zona urbana da periferia, Jardim da
Felicidade- CEP: 01256710- Cidade: Nova Educação- Primeiro Mundo-
PM. A escola também é alvo de dificuldades sociais e econômicas,
sempre com diversos episódios de violência aparecendo na mídia,
alunos reprovados por diversas vezes na mesma série, ou em outras,
evasão, pais não atuantes na escola, problemas de indisciplina e
professores desmotivados.
A Escola sempre foi vista como um local privilegiado e os fatores
sociais e políticos são de ordem governamental, mas não há o
reconhecimento do Estado.
2
Assim sendo o gestor propõe aos seus pares um projeto eliminar os
problemas encontrados será construído em regime de parceria e
gestão participativa da comunidade escolar, e comunidade local.
PALAVRAS- CHAVE:
3
SUMÁRIO
1- APRESENTAÇÃO._________________________________05
2- NOÇÕES GERAIS DO PROJETO E IMBRICAMENTOS _____09
2. 1- PREVISÃO DA VERBA UTILIZADA___________________ 11
2.1.2- RECURSOS MATERIAIS MINIMOS NECESSÁRIOS_____13
3- ORIGEM DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER” ______14
3. 1- JUSTIFICATIVA DO PROJETO E AMPARO LEGAL_______20
4- DA APLICAÇÃO DO PROJETO E AS PARCERIAS_________ 23
4.1. A VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR______________ 24
4.1.2- A VIOLÊNCIA DENTRO DA PRÓPRIA FAMÍLIA_____ 26
5- AÇÕES DE PEDAGÓGICAS E AUXILIO AOS DOCENTES___27
5.1- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR _______________ 29
COORDENADOR___________________________________ 31
5.1.2- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO____________ 34
DE ALUNOS_______________________________________ 34
6- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO___________________ 36
6.1- ATIVIDADES DINÂMICAS COM OS __________________37
PROFESSORES--___________________________________ 37
6.1.2- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR____________39
COORDENADOR____________________________________39
4
6.1.3- VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR________________ 42
E CAPACITAÇÃO____________________________________ 42
7- METAS DO PROJETO: ”AMPLIAR PARA CRESCER”________46
7.1- AS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO:_________ 50
“AMPLIAR PARA CRESCER” __________________________ 50
7.1.2- PÚBLICO ALVO ATENDIDO PELO PROJETO: _________ 52
“AMPLIAR PARA CRESCER”. __________________________ 52
CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________55
REFERÊNCIAS___________________________________ 59
5
APRESENTAÇÃO
“Elaborar um projeto é ter dentro de si um desejo de
mudanças, transformações e tomar atitudes, que possam
contribuir para a solução de nossos desafios, e ter a
oportunidade de produzir a opção que faltava para auxiliar
outras pessoas com os mesmos entraves”. (Guerrero Z., 2015)
Aos quinze dias do mês de maio de 2010, Os membros do conselho de
classe da unidade escolar “Um Sonho de Aprendizagem Real”, localizada
na Rua da Felicidade de Todo Professor, nº 110, Bairro: Educar para a
vida, próximo ao centro do coração do Jardim da Felicidade- CEP:
01256710- Cidade: Nova Educação- Primeiro Mundo- PM, reuniu-se na
sala 12 dessa mesma unidade escolar com o propósito de ouvir, discutir,
propor sugestões, e deliberar a efetivação do projeto “AMPLIAR PARA
CRESCER” Desconstruindo a violência..
O Projeto foi construído em parceria com os docentes, equipe
gestora, e comunidade escolar e local visando sanar os problemas que
essa unidade escolar tem sofrido em relação a situações adversas ás
finalidades da Educação: Consumo de drogas, consecutivos episódios de
violência aparecendo na mídia, alunos com problemas disciplinares com
histórico de repetências por mais de dois anos consecutivos ou alternados.
Esclarecemos a importância de todos lerem na íntegra as informações
constantes nesse projeto. O mesmo teve no seu parecer inicial as ideias
6
apresentadas por funcionários da escola, representantes da comunidade
local, (professores que residem nas imediações da escola), alunos e ex-
alunos, associação dos moradores do bairro, representantes da UBS
Jardim da Felicidade, e representantes de algumas empresas do comércio
da região. Lembrando que os mesmos firmaram pré-acordo em auxiliar-nos
de forma cooperativa para que de fato nossos problemas venham
apresentar mudanças significativas.
Assim sendo, nosso desejo geral de todos os envolvidos nesse
conselho, deliberarmos o presente projeto que será encaminhado o produto
na íntegra com redação final, assinada e rubricada por todos os
componentes desse conselho para apreciação da Diretoria de Ensino com
vistas á homologação do mesmo, e assim o mais breve iniciar as ações na
prática desse projeto.
7
2- NOÇÕES GERAIS DO PROJETO E IMBRICAMENTOS
Da implantação do projeto; estabeleceu-se o modus operandi em
que o mesmo seria aplicado á nossa clientela, declarando os membros
desse conselho que o projeto será de caráter cooperativo das empresas,
(sem fins lucrativos ou divulgação com a mesma finalidade).
Quanto ao desenvolvimento do projeto, poderemos contar com a
parceria da UBS Jardim da Felicidade (com palestras, auxílio odontológico,
visual, atendimentos ás famílias com problemas de relações interpessoais
ou atitudes violentes contra seus filhos, vacinação, teatros, e outros),
parceria com ex-alunos (em caráter de colaboração e implantação do
Grêmio Estudantil).
O Programa Escola da Família (do Governo Estadual e Federal)
consiste em nosso principal apoio de divulgação.
As atividades da Escola da Família (nosso ponto de apoio chefe)
estão centradas na unidade escolar, aos sábados e domingos. O Programa
conta com atividades diversas e maior contato com a comunidade.
Associação de Pais e mestres, e alunos cursando o último ano do ensino
médio regular, auxiliam em regime de atividades extracurriculares.
8
Universidade da Boa Esperança contribui com programas sociais, palestras
destinadas a formação continuada aos docentes coordenadores, e as
avaliações do Projeto.
Estabeleceu-se também, a realização de reuniões quinzenais para
avaliação e encaminhamentos adicionais, se necessário, para dar
continuidade no presente projeto, ficando os coordenadores pedagógicos
responsáveis pela elaboração de gráfico apontando a situação inicial dos
problemas apontados na justificativa e implantação do Projeto: “AMPLIAR
PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência.
9
2. 1- PREVISÃO DA VERBA UTILIZADA
O custo mínimo previsto destinado ao projeto fixou-se em 6.890, 00
(Seis mil seiscentos e noventa reais), verba é proveniente dos lucros
adquiridos com o funcionamento da Cantina de nossa Escola.
2.1.1- RECURSOS MATERIAIS MINIMOS NECESSÁRIOS
O Projeto terá suas ações aplicadas em torno de divulgações escritas
digital, manual, e virtual.
A divulgação dar-se-á por meio de: Cartazes, panfletos, matérias de
cartonagem; tintas guache; tintas laváveis; isopor; papelão; livros; retro
projetor, computadores, sala multimídia, quadra poliesportiva, sala de
leitura, biblioteca, a praça de alimentação, corredores da escola, televisão,
aparelho de som, TNT, tesouras, colas, réguas, papel crepom diversas
cores, brindes (doações), e outros que poderão surgir no decorrer da
implantação e andamento do projeto porque a princípio esperamos contar
com a criatividade dos professores. Se necessário; utilizaremos os
materiais que possuímos em nosso estoque e acervos da biblioteca, bem
como utilizar a reciclagem dos produtos advindos dos descartes da
comunidade escolar para angariar fundos necessários, no entanto, caso
haja necessidade utilizaremos parte do montante da APM (ASSOCIAÇÃO
10
DE PAIS E MESTRES) advindos da Cantina de nossa Escola para
consolidação do projeto, mas isso deverá constar em ata própria destinada
a essa finalidade e, sob a aprovação dos membros da APM, e reunião de
esclarecimento e divulgação de balancetes.
11
3- ORIGEM DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER” Desconstruindo
a violência.
Nosso olhar para a situação problema em questão deu-se na
oportunidade de escolha da vaga para diretor de escola, realizado em
meados do ano de 2006, onde em aprovação, ficamos no aguardo do
momento da escolha.
Então somente em 2014, foi possível escolher uma escola, e não
havia outra unidade escolar para atender nossos interesses em conciliar,
moradia, família e trabalho.
Dessa forma optamos por essa instituição escolar, da qual hoje
nos proporciona muito prazer e motivação para efetuar nosso trabalho com
alegria e grande afetividade.
Quando adentramos pela primeira vez e observamos o
comportamento dos alunos e a falta de ânimo dos professores para
dirigirem-se para as salas de aula após soar o sino da escola.
As brincadeiras de mau gosto e até agressivas, (de alguns
alunos para com seus colegas), o atraso proposital de muitos dos alunos,
para entrar na segunda aula (do período), sem uniformes, a ausência de
material básico de qualquer aluno disposto a estar na escola para estudar,
e aprender.
12
Observamos também o pronunciamento de palavras debaixo calão
em alto e bom tom nos corredores da unidade escolar, o desrespeito para
com alguns professores.
Notamos uma despreocupação dos coordenadores em auxiliar aos
professores, nos horários de Reunião de Professores em HTPC,
procurando saber e conhecer as dificuldades de seus professores nos
momentos de interação pessoal e integração das diferentes áreas.
As observações, e apontamentos ocorreram durante uma semana. A
partir dai, procuramos respostas aos entraves que nos incomodava tanto.
Então, procuramos realizar diversas reuniões e pesquisas,
estudos, diálogos com professores, serventes, pais, alunos,
coordenadores, secretárias, atendentes de secretária, estagiários,
comunidade local. Dialogamos com supervisores, colegas diretores
pertencentes á mesma Diretoria de Ensino. Examinamos os seguintes
documentos da unidade escolar: anexos, Projeto Político Pedagógico, Atas
da Coordenação, Planejamentos entregues, Ofícios, Materiais disponíveis
no almoxarifado, Sala de multimídias, Plano Gestão, Metas e Estratégias
para o ano letivo, Projetos anteriores.
Verificamos a logística e disponibilização das salas de aulas,
histórico escolar de alunos com dificuldades de aprendizagem, e repetidas
13
solicitações de intervenção do diretor ou coordenador em atender atos de
indisciplina em sala de aula.
De posse dos registros efetuados em nosso diário pessoal
procuramos estudar autores, assistir vídeos, filmes, que pudessem nos
auxiliar na busca de uma possível solução para os problemas
apresentados pela comunidade escolar: “Um Sonho de Aprendizagem
Real”, localizada na Rua da Felicidade de Todo Professor, nº 110, Bairro:
Educar para a vida (próximo ao centro do coração do Jardim da
Felicidade).
Apesar dos referenciais do nome da escola, endereço, esses
nada tinham de comum com o local, cujo aspecto era denotado por muitas
pichações, dificuldades de infraestrutura.
O bairro não dispunha de planejamento habitacional, rede de
água e esgotos, drogarias, escolas, delegacia, bancos, policiais, etc...
Havia muitos assaltos aos supermercados, padarias, lojinhas, bares, e até
igrejas.
No transporte não era diferente por que os passageiros dos ônibus
eram assaltados quase todos os dias, poucos carros na linha, e até a
presença de cobras nos bancos dos ônibus presenciamos. O prefeito
alegava poucos recursos administrativos, verbas escassas.
14
Havia muita exploração sexual de meninas e meninos na tenra
idade da adolescência, medo espalhado por todos os lados, muita fé, e
maioria evangélicos de diversas denominações, mas não contava com
nenhum órgão de apoio ao lazer.
Em contrapartida muitos alunos tinham irmãos menores que
eram educados em uma ONG (SANTA MONICA- Centro de Convenções),
educados a partir do método Tradicional e Religioso.
A Santa Mônica Escola (ONG) era gerenciada pelos padres
agostinianos de uma organização não governamental dos Estados Unidos.
Eles ofereciam o Ensino de Educação Infantil Integral e Parcial (meio
período) ás crianças cujos pais comprovassem baixa renda (um salário
mínimo), moradores das imediações.
Havia também no local a distribuição de refeições gratuitas
aos alunos da “EEI-SANTA MONICA” e aos cursos destinados à formação
empreendedora às classes menos favorecidas, e a comunidade idosa e
carente do bairro recebiam leite e sextas básicas.
Ademais, somente as igrejas executavam programas sociais, e
de evangelização ás pessoas da comunidade.
Convidamos os coordenadores, o professor mediador de
conflitos, o vice-diretor, a diretora do Programa Escola da Família, a
15
Educadora do Projeto Escola da Família para uma longa conversa sobre o
assunto.
Após a conversa e algumas intervenções de medidas
disciplinares e administrativas, decidimos marcar a reunião que deu inicio a
essa ideia, e atualmente, o andamento do Projeto “AMPLIAR PARA
CRESCER”.
O projeto cresceu e tornou-se uma grande referência em nosso
PPP, e inclusive fomos ampliando alterações necessárias, (desde a sua
redação inicial), conforme assuntos tratados, e outros que vão surgindo.
Todos os assuntos foram deliberados e acordados na presente reunião.
16
3.1- JUSTIFICATIVA DO PROJETO E AMPARO LEGAL.
A justificativa do projeto deve-se inicialmente, a nossa angústia
em querer fazer alguma coisa por àqueles alunos, professore,
coordenadores, e pela comunidade.
Após analisar os constantes conflitos internos e externos da
unidade escolar, a falta de limites dos alunos, o confronto aos professores
e aos colegas, a indisciplina constante.
Menções abaixo do esperado principalmente nas disciplinas de
Português e Matemática, a fuga de alguns alunos para outras salas de
aula, baixa assiduidade, falta de compromisso com as avaliações e lições
de casa, pichações nas salas de aula.
Postagens sem consentimentos dos gestores e professores nas
redes sociais sobre os acontecimentos nas salas de aula da unidade
escolar foram objetos de suma importância na segunda causa, e maior
vontade de executarmos esse projeto que vem de encontro ás
necessidades de para mudarmos as referências negativas de nossa
comunidade escolar.
O presente projeto é apresentado como uma resposta aos grandes
entraves que temos enfrentado no nosso cotidiano escolar, e a baixa
17
qualidade da aprendizagem de nossos alunos, os atos de violência e
agressividade uns para com os outros dentro e fora da sala de aula, a
ausência dos pais quando solicitados o comparecimento, a baixa
autoestima de alunos, e professores.
De acordo com as características, e perfil de nossa clientela em
nosso entendimento, o projeto encontra-se amparado na Constituinte em
seu artigo 205, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
(em seu Art. 53, caput) e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
promovendo a cultura que visa promover a paz e a harmonia nos recintos
escolares.
Pautados nesses aspectos legais é que pretendemos agir o mais
rápido possível para a implantação do Projeto “AMPLIAR PARA
CRESCER” porque dele poderão surgir outros subprojetos que nos fará
acreditar que tudo é possível quando resolvemos trabalhar com respeito,
dignidade, coragem, determinação, compromisso, amor, e dedicação.
Dado aos aspectos positivos, negativos, fatos e registros
pontuados na Ata de Conselho de Escola datada de quinze de marco de
2010, onde esteve presente a maior parte de pais e membros do conselho
de escola, comunidade escolar e local, e foram ouvidas, discutidas,
18
registradas, justificadas, elencadas, as propostas e sugestões de nomes
para batizar nosso projeto.
Após a apreciação do conselho optamos por escolher os mais
pontuados e executar a votação aberta e direta nos nomes mais cotados,
ganhando por unanimidade a opção: “AMPLIAR PARA CRESCER”.
“Ao tornar--se gente, o indivíduo qualifica-se como ser social, pronto a
contribuir para o seu país, para a sociedade: um ser livre e criativo que
busca, critica, renova, entende, pensa e possui as estruturas necessárias
para que possa integrar se à sua família, ao seu Estado. Enfim, ele é um
ser que se relaciona em uma trama de desafios, cooperações e,
principalmente, competições”. (SALTINI, 2008, p. 126)
Dessa forma concluímos pertinente a escolha do título do projeto
tendo em vista acreditarmos que por meio da ampliação do conhecimento é
possível construir o crescimento pessoal e intelectual dos educandos.
19
4- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO
O PROJETO AMPLIAR PARA CRESCER: Desconstruindo a
Violência tem por finalidade geral construir uma escola mais solidária,
humanitária, entre professores, alunos, funcionários, pais, direção e
comunidade escolar, solidificar a aprendizagem construída ao longo da
experiência de mundo do educando.
A partir dessa aprendizagem e visão de mundo proporcionar aos
demais alunos, a integração dos diferentes saberes globalizados e
compartilhados.
Esperamos que por meio dessa integração e socialização de diferentes
saberes proporcionem ao aluno reconhecer-se em avaliação para a vida, o
que resultará num clima de cidadania amor ao próximo, mais Educação e
Menos Violência.
20
4.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO
Os objetivos específicos constantes da implantação do PROJETO
AMPLIAR PARA CRESCER; consolidar-se-á com outras ações integradas:
em outras palavras, teremos o projeto matriz, outros subprojetos contendo
temáticas vinculadas ao “AMPLIAR PARA CRES-CER”.
Esses projetos farão grande diferença na vida social ao
desempenho dos educandos, no aprender sobre o respeito, a
solidariedade, a amizade, a verdade, o trabalho, entre outros fatores
contrários á indisciplina.
Nossa proposta estará pautada na formação de parcerias com o
comércio local para auxiliar-nos na criação de novos subprojetos, os quais
serão ao projeto carro chefe.
Todos serão incorporados a nossa Proposta Curricular e ao Projeto
Político Pedagógico da unidade escolar, visando á colaboração e
participação dos pais em atividades que promovam o entendimento
amigável e harmonioso das famílias.
Nossas perspectivas caminham no sentido de que esses eventos
proporcionem a todos um melhor convívio, e relacionamento entre pais e
21
filhos, professores e alunos, professores e professores, e, toda a
comunidade escolar e local.
Para garantirmos melhor gerenciamento e acompanhamento do
projeto na íntegra da realização das etapas do Projeto propomos iniciar
com os alunos e salas dos quartos anos, e gradativamente incluiremos as
demais classes.
Professores, coordenadores oferecerão todo suporte necessário á
as atividades do Projeto ou Subprojetos que serão mediadas (por
monitores, ou tutores da sala que serão representados pelos alunos
terceiranistas do Ensino Médio Regular em regime de parceria e Certificado
em Contribuições de Voluntariado), acompanhamento dos pais.
Outro fator gerador desse projeto e que nos fez pensar nas relações
interpessoais (conforme consta no regimento escolar dessa unidade
escolar), na ampliação das atividades de letramento, integração social
entre as diferentes disciplinas.
Alunos nos procuraram e manifestaram o interesse em praticar
ações do Grêmio Estudantil, desativado há quatro anos.
Necessidade de projetos de alfabetização, reforço, recuperação,
reclassificação de alunos com idade acima do esperado para a série em
22
questão, conforme pré-requisitos determinados pelo Conselho de Classe e
regimento escolar, e PPP também serão motivos para nosso trabalho.
4.1.2- METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS DO PROJETO
Entendemos a grande responsabilidade da escola para com a
formação do aluno em uma educação emancipadora, que venha
proporcionar-lhe uma visão social e global dos fatos que norteiam suas
condições políticas, sociais, e econômicas de sua cidade, seu estado, seu
país, e no mundo.
Entretanto não podemos eximir a família de suas
reponsabilidades enquanto geratriz da massa popular e camada social.
Atualmente as atribuições da escola estão além do ensinar aos alunos o
conhecimento de um determinado objetivo geral da disciplina, tendo os
professores, e demais integrantes da comunidade escolar que ensinar, e
ainda ter de fazer o papel do Estado e dos pais. Sendo assim que
referencial eles irão seguir?
23
5- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR
Para Cunha, 2008, p.44, o ponto de partida para qualquer intenção
de um trabalho pedagógico deve ser iniciado pela emoção, haja vista que,
pela emoção àquele que é instigado a aprender, apropria-se do que será
apreendido e, consequentemente o afeto atua no início do processo ensino
aprendizagem para canalizar a concentração, e no final do processo vem
atuando para ajudar a memória de resgate ás informações absorvidas.
Nossos registros envolvem diversos problemas relacionados á
baixa autoestima, tanto dos alunos como dos professores. Sob esse
aspecto notamos a urgência de um trabalho conjunto com os
coordenadores para iniciar um plano de ações para motivar os docentes.
Acreditamos que esse foi o fator preponderante para motivar-
nos a buscar parcerias para atuar junto ao problema, por meio da
Instituição de Ensino Superior Universidade da Boa Esperança, para
administração de Palestras motivacionais, apresentação de dinâmicas, e
24
situações aprendizagens visando à solução de problemas iniciados nas
relações interpessoais, por via peça teatrais.
A ideia é que os atores estejam atuando e contracenando com
os alunos e professores (escolhemos alunos e professores com
dificuldades de interação sócio afetivas, e baixo rendimento da
aprendizagem), alunos com dificuldades de exercitar a linguagem na
prática, alunos com linguajar inadequado para uma instituição escolar, e
auxiliar aos coordenadores pedagógicos.
Conforme consta em nas páginas 138 item VI, Artigo: VI, Das
Ações e Sanções Normativas dos Gestores aos Parceiros do Futuro
(Entidades Educacionais e Parcerias) de nosso Regimento Escolar e
passará a constar em nosso Projeto Político Pedagógico, diz respeito ao
empenho nas devolutivas mensais indicando gráficos de dados que
comprovem os efeitos sentidos em relação a violência e relações
interpessoais na unidade escolar a partir da data da Implantação do
“Projeto Ampliar para Crescer: Desconstruindo a violência”.
25
5.1. A VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
O segundo fator preponderante para a tomada de decisões em
nosso PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a
violência, surgiu da necessidade de uma mudança urgente nas ocorrências
resultantes dos atos de violência na escola e o seu reflexo na vida dos
alunos no ambiente escolar.
Sabemos o quanto complexo é o tema e temos a consciência que
nosso sucesso requer uma participação efetiva de todos os envolvidos no
processo ensino aprendizagem: professores, alunos, gestores,
comunidades escolar, família e sociedade.
Apesar das mídias sociais divulgarem e mostrarem imagens de
violências de toda sorte possível contra o ser humano; pelo ser humano, ao
humano; colocando isso tudo como algo normal, enquanto educadores, e
formadores de opiniões: não podemos perpetuar, ou fomentar essas
práticas no convívio social da comunidade escolar.
Devemos sim, gerir atividades que possam mostrar aos alunos
que existem outros caminhos para resolução de problemas por meio do
diálogo, da informação, da negociação, da sabedoria do amor e da
amizade.
26
Segundo aponta CHARLOT apud ABROMOVAY (2002, p. 69)
VIOLÊNCIA: golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes,
vandalismo. INCIVILIDADES: humilhações, palavras grosseiras, falta de
respeito; violência simbólica ou institucional: compreendida como a falta de
sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um
desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios
aos seus interesses; as imposições de uma sociedade que não sabe
acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de
poder entre professores e alunos.
Outro fator de violência apontado pela autora é a mais comum
nos dias atuais: negação da identidade e a insatisfação profissional dos
professores, a sua obrigação de suportar o absenteísmo e a indiferença
dos alunos, grande fato gerador da maioria dos conflitos em sala de aula.
27
5.1.2- A VIOLÊNCIA DENTRO DA PRÓPRIA FAMÍLIA
Analisando a realidade brasileira no que concerne à definição de família,
a Constituição da República Federativa do Brasil (1988) estabelece os
princípios fundamentais em relação à instituição familiar e reconhece como
entidade familiar a união estável entre homem e mulher, ou a comunidade
formada por quaisquer dois pais e seus descendentes.
No entanto, bem sabemos que a escola recebe todos os tipos de
família, e nem sempre esse perfil registrado na Constituinte confere com o
modelo que temos na comunidade escolar, mesmo porque o perfil de
família do tipo: Margarina Doriana cremosa no pão sobre a mesa com pais
e filhos tomando o café da manhã, praticamente está quase em extinção.
28
Diante do exposto, elencamos em nosso projeto um suporte
educacional direcionado aos pais que os atenderá conforme prévia seleção
e a conduta dos alunos por indisciplina e violência.
O trabalho foi iniciado com uma avaliação de triagem pelo
diretor, vice-diretor, professor coordenador, e o professor mediador de
conflitos, onde serão colhidas todas as informações do convívio familiar da
criança e elementos que possam subsidiar as ações do coordenador, vice-
diretor, professor mediador de conflitos.
Os dados serão discutidos com a instituição que atuará como
parceira do Projeto: PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”:
Desconstruindo a Violência, cujos apoios envolvem a organização não
governamental (dos Estados Unidos): Lar e Centro de Convenções-Santa
Mônica e Afiliados.
A atuação da ONG-SANTA MÔNICA, constituirá numa
ação voluntária para ensinar aos pais e as famílias com problemas de
relacionamentos, como DEVERÃO agir, e gerenciar os conflitos no lar. Os
trabalhos realizados com a nossa comunidade escolar pela instituição, ora
mencionada, resultará num SUBPROJETO do “PROJETO AMPLIAR PARA
CRESCER: DESCONSTRUINDO A VIOLÊNCIA” que prevê ações de
29
intervenção e esclarecimentos sobre a violência e suas implicações, e
evangelização nos princípios da doutrina da entidade.
De acordo com Saviani (2005), a escola se relaciona com a
ciência e não com o senso comum, e existe para proporcionar a aquisição
de instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência) e
aos rudimentos (bases) desse saber.
Dessa forma, indicaremos e selecionaremos alguns textos
de autores e procedimentos que passarão sob o jugo do diretor, supervisor
de ensino para observar as etapas do trabalho, a legalização, oficialização
e implantação dentro do PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”:
desconstruindo a violência.
Os trabalhos acontecerão aos sábados e de acordo com o
número de pais selecionados. A distribuição poderá ocorrer em dois
sábados mensais, com atividades, escritas, lúdicas e dinâmicas de grupo,
passeios, pesquisas de campo, e registradas num portfólio.
As atividades produzidas pelos pais, fotografias e vídeos
deverão ilustrar o andamento do Projeto, e as mudanças observadas
devem ser igualmente apontadas pelo orientador desse projeto que está
inserido dentro do PROJETO MATRIZ OU MÃE: “AMPLIAR PARA
CRESCER”: desconstruindo a violência.
30
CONFLITOS NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Um dos maiores desafios a qualquer gestor em todas as profissões.
"A escola morre de infantilismo, da falta da palavra, da falta do
desejo. A violência do sistema escolar, que tritura os adultos e
alunos, só pode ser freada pela violência da lei e da palavra."
PERDRIAULT (1989, p. 82
5.1.3- AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM SALA DE AULA
A respeito desse aspecto sabemos que o tema violência e as
relações interpessoais é um dos maiores problemas enfrentados por
alunos, professores, colegas de classe, diretores, professores, inspetores
de alunos, pais, coordenadores, e demais profissionais da educação.
31
Não podemos pensar que o problema está somente nas
instituições públicas, outras instituições de ensino ou instituições que
envolvam a interação com ser humano estará sujeito em um determinado
momento ou situação das relações verbais ou não verbais, posto que;
somos seres diferentes e nem sempre os polos positivos se ajustam aos
negativos.
Segundo LUIZZI (2006), o clima hostil adotado por professores,
diretores e funcionários da escola, no tratamento de tom de superioridade,
gritos, ou palavras de ofensivas aos alunos de maneira coercitiva como
forma de manter a disciplina, dificilmente é relatado pelos protagonistas
como explicação para o comportamento agressivo dos alunos.
Destaque-se também que as atividades essencialmente
pautadas nos desejos dos adultos, e não das crianças e, em sua
individualidade, tendem a provocar certos comportamentos que conduzirão
a agressão, isto é uma forma de demonstrar sua resistência perante um
fato que não proporciona um bem estar e assim a defesa da criança é
essa.
Nesse sentido compete aos interlocutores, principalmente ao
professor, educador, inspetor de alunos que entendemos ser uma pessoa
habilitada, capacitada para gerenciar essas atitudes próprias do
32
comportamento da criança em formação, utilizar de manejos e artifícios que
provoquem na criança outro um novo olhar diante àquela situação,
transformando algo que poderia ocasionar um desafeto, em um começo de
grande amizade e parceria.
Apontando algumas sugestões e dependendo da faixa etária, e
visão de mundo das crianças, as parábolas, as fábulas, os contos infantis,
tendem a proporcionar reflexões altamente eficazes com relação a certos
comportamentos inapropriados ao convívio escolar.
Em outras situações a utilização de palavras de gentileza, e
cordialidade, muitas vezes promove grande eficácia, colocando o agressor
em posição desconfortável, de tal modo que se sentirá na obrigação de
retribuir.
No entanto, sabemos que nem tudo são flores na prática do
cotidiano escolar. Portanto, a proposta constante em nosso projeto prevê
ainda a parceria com o Programa Escola da Família com atividades
programadas aos sábados e domingos, e a Parceria com o Programa da
ONG “Os filhos do Futuro”.
Esses subprojetos serão os desdobramentos do Projeto:
“AMPLIAR PARA CRESCER” Desconstruindo a Violência, conferirá um
espaço para atuação de ações voltadas á Educação Moral: Atitudes Pró-
33
Ativas e Atitudes Ativas, Apagando o fogo, e Não Deixe a peteca cair,
destinado aos docentes, aos pais, e aos discentes.
Cabe ressaltar que essa vinculará os alunos com rendimentos
satisfatórios aos projetos do jovem cidadão no Senado, mediante a
apresentação de projetos de cunho pessoal e participativo.
34
6- AÇÕES DE PEDAGÓGICAS E AUXILIO AOS DOCENTES
Atualmente o que mais vemos em nosso país são relatos de
agressividade contra professores, assaltos, queima de carros de
professores, brincadeiras de mau gosto, xingamentos e falta de educação
para com os mestres.
Nada pior para um professor qualificado, empenhado, determinado,
eficiente e dedicado, que a inércia de seus alunos frente ás explicações do
docente.
Tais fatos foram observados e pontuados em nossos registros.
Mas em contrapartida também verificamos o oposto: o aluno motivado a
aprender, e o professor já em clima de férias em pleno mês de Abril, isso
também promove a indisciplina.
Quando os interesses do docente divergem dos interesses dos
discentes, não é sintonizada a frequência do canal, e a interação não
ocorre, por conseguinte os interlocutores desse processo de comunicação
sentem seus direitos aviltados.
35
6.1- ATIVIDADES DINÂMICAS COM OS PROFESSORES
Sabendo-se que todo o trabalho do gestor, se não houver a
colaboração dos demais envolvidos no processo ensino aprendizagem,
nada acontecerá se não mantivermos acesa a chama da cooperação,
participação, integração, compromisso, afinco, e principalmente o respeito
ao outro.
Dessa forma nosso Projeto: “AMPLIAR PARA CRESCER”:
Desconstruindo a Violência, também, foi projetado visando enfatizar a
importância do professor, o respeito, sua função em sala de aula, sua
responsabilidade, seus deveres, seus direitos, e a valorização desse
profissional no exercício de sua função, como qualquer outra profissão.
Para tal delegamos aos coordenadores a elaboração conjunta de
ambos, em práticas pedagógicas que propiciem elevar a autoestima dos
professores: professores motivados, sinônimo de alunos motivados.
Nesse aspecto salientamos a importância do coordenador pedagógico
conversar e orientar aos docentes sobre atividades dos conteúdos
curriculares contextualizados e de acordo com o perfil da classe.
Mostrar para os docentes como as atividades do cotidiano, com
práticas que antes eram feitas por meio de um determinado meio de
comunicação, mas hoje estão quase em extinção.
36
Destaque para o telegrama, ainda não extinto, porém, raridade,
e somente em casos de extrema segurança, sigilo e contexto, ele é
utilizado. A utilização da calculadora eletrônica, ou a pilha, não extintas,
mas destaque-se mais a utilização dos celulares para essas operações.
“Os Professores necessitam de momentos voltados á
pesquisa e a discussão de resultados apresentados para
efetivar o trabalho participativo e coletivo”. Guerrero., Z
Assim sendo, é preciso que os professores repensem sobre o
perfil dos alunos antes, e após a era da internet: acreditar em alunos
sentados de forma linear, com seus cadernos, livros, calados, e “sem dar
um pio”, isso não existe mais, para bem da sociedade. Inovar e recriar a
nossa criatividade é o momento mais importante na atualidade.
37
6.1.2- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR COORDENADOR
Dentre as atribuições do professor coordenador destacamos as
principais e procuramos enfatizar àquelas em que nosso projeto pretendia
agir de forma veemente e pontual a fim de que esse resultado fosse
direcionado para dentro da sala de aula.
I - acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem,
bem como os resultados do desempenho dos alunos;
II - atuar no sentido de tornar as ações de coordenação
pedagógica, espaço coletivo de construção permanente da prática docente;
III - assumir o trabalho de formação continuada, a partir do
diagnóstico dos saberes dos professores para garantir situações de estudo
e de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a
investirem em seu desenvolvimento profissional;
IV - assegurar a participação ativa de todos os professores do
segmento/nível objeto da coordenação, garantindo a realização de um
trabalho produtivo e integrador;
V - organizar e selecionar materiais adequados às diferentes
situações de ensino e de aprendizagem;
VI - conhecer os recentes referenciais teóricos relativos aos
processos de ensino e aprendizagem, para orientar os professores;
38
VII - divulgar práticas inovadoras, incentivando o uso dos
recursos tecnológicos disponíveis.
Dessa forma sugerimos a situação de aprendizagem projetada
para professores, e coordenadores com vistas à “implementação de
práticas pedagógicas inovadoras”, e, inéditas criadas em parceria dos
próprios professores e a equipe gestora.
Para tal prerrogativa dispusemos dos recursos financeiros
provenientes das doações do Comércio local em forma de doações via
ofício de ordem n º 1.236, 1.237, 1.238, e 1.239, com as seguintes
doações: de 20 (vinte) fardos de refrigerantes de 3 litros de Coca Cola
tradicional, 800 pães de hambúrgueres, 20 Kg de salsichas (Sadias), que
serão vendidas na Cantina da Unidade Escolar para angariarmos o
montante necessário á apresentação de três palestras (num total de
6.480,00 seis mil quatrocentos e oitenta reais) consecutivas para motivar
os profissionais e ao mesmo tempo inserir todos numa ação compartilhada
para elaboração de Projeto Integrado e de caráter Interdisciplinar ao
Projeto Mãe: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência.
As palestras serão administradas nas primeiras semanas após o
recesso escolar, ficando a caráter da direção e seus pares o agendamento
da apresentação das mesmas após efetuar o pagamento á agência do
39
Banco Bradesco, Agência 346, Conta Corrente 32544-6, no Jardim da
Felicidade, nº 5.318. CNPJ 0338657890-84. Cia Brasileira de Distribuição
do Conhecimento Compartilhado e interligado “Mentes Brilhantes”- Atuando
há mais de 20 (vinte e cinco anos na Produção de Palestras motivacionais
e inovadoras) no Brasil e no exterior.
6.1.3- VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR E CAPACITAÇÃO
Sugerimos algumas leituras compartilhadas durante as atividades de
HTPC, com o objetivo de motivar os docentes, e despertar a paixão inicial
aplicada á docência,
40
Assim sendo, após a aplicação de uma atividade de motivação, os
professores foram tomar um café da tarde, e em seguida retornamos á sala
de trabalhos.
Na sequência realizamos algumas leituras sobre legislação com
base nas Avaliações do SARESP (do ano anterior), pautadas nas
dificuldades apresentados pelos alunos nas disciplinas de Matemática e
Língua Portuguesa procurando entender, e interpretar qual a hipótese de
raciocínio o aluno desenvolveu para chegar àquela conclusão.
Nessa etapa, a lógica matemática, ou letramentos foram utilizados
para que o aluno viesse a deduzir que a sua resposta estaria correta.
Durante á reunião do Conselho de Escola, as deliberações acerca
dos alunos que estão cursando a mesma série por mais de dois anos,
procuramos observar o desempenho, a assiduidade, a faixa etária, e a
aprovação dos pais, para fazer a reclassificação dos alunos desse perfil.
Conforme demanda a legislação em vigor onde se lê: Art. 1° -
Expedir orientações para a escola CLASSIFICAR e RECLASSIFICAR os
alunos, conforme autorizam os artigos 23 e 24 da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional 9394/96 – LDB.
41
Sobre a questão da reprovação dos alunos por diversas vezes na
mesma série, ou outras, são uma das consequências violência, seus
reflexos, e a indisciplina em sala de aula.
A discrepância na distribuição das faixas etárias na formação das
classes, normalmente são uma das causas, que promovem desvios de
atenção de alguns alunos durante as explicações dos professores.
São irrequietos, mexem com as meninas mais novas, promovem
brincadeiras impróprias, atitudes e coisas que uma sala regular de acordo
com a idade e nível de compreensão talvez não ocorresse.
Deliberamos: A avaliação de reclassificação sob a
responsabilidade dos coordenadores, e o compromisso dos titulares e
cargo, os professores de Português e Matemática, em conjunto com
demais professores para elaboração das provas contendo dez questões de
múltiplas escolhas e cinco questões dissertativas, para cada disciplina
curricular.
Os alunos serão indicados pelos professores baseado nas
condições de oferta e oportunidade de prosseguir nos estudos de forma
mais rápida.
Alunos não selecionados, embora a legislação permita, haverá
um diálogo prévio com os mesmos para esclarecimentos sobre o que é e
42
como funciona a lei da reclassificação de alunos, se menor de idade,
somente com a autorização e consentimento dos pais esses alunos farão a
avaliação de reclassificação.
Ainda abordando sobre a valorização do professor discutimos
sobre o estado de má higiene nos banheiros femininos, ausência de um
espelho, ausência de álcool gel para higienizar as mãos, ausência de
chaves para poder utilizá-lo, e a cantina da escola não oferecia lanche aos
professores somente aos alunos.
Todas essas reivindicações foram analisadas e atendidas pela
direção da escola, bem como dinâmicas de grupo visando estudos
contínuos de capacitação dos professores frente aos novos autores
metodologias dentro da área da tecnologia, pois os professores não sabiam
como poder ensinar a esses alunos da era da revolução da tecnologia via
internet e as criações de JOBS.
Dessa forma esperamos que essa atitude do conselho e decisão da
equipe gestora com seus pares venham proporcionar um pouco mais de
conforto para que os professores possam ministrar suas aulas sem
interrupções, aleatórias ao fazer pedagógico, e consequentemente os
alunos poderão obter melhor qualidade das aulas.
43
Em relação ao problema de assiduidade e fuga dos alunos sem a
permissão do professor, a equipe gestora e professores chegaram à
conclusão que esses alunos faziam isso propositalmente.
A partir desse assunto em pauta, a equipe gestora, e docente
resolveu tomar as seguintes medidas: o aluno pego fora da sala de aula
sem o crachá de identificação, e a autorização do professor, da aula em
curso, será advertido.
Os pais serão convocados para saber das atitudes do filho, e o
aluno deverá cumprir as horas de aulas perdidas, em horário alternativo,
mediante a autorização dos pais, ou aos sábados no Programa Escola da
Família.
Caso contrário assumirá as faltas resultantes do ato indisciplinar. O
mesmo será aplicado aos alunos que forem atrapalhar a aula dos
professores com entrega de atividades atrasadas, pois os mesmos deverão
fazer a entrega durante a aula do professor, em sua sala de aula.
Cada professor terá seu diário volante dedicado á sua sala de
coordenação, e se necessário, aplicar ás devidas sansões, aos alunos
indisciplinados, falta de atividade, falta de material, ausência da camiseta
da escola, brincadeiras e pichações na sala de aula, e afins.
44
O diário volante deverá ficar em local visível aos demais
professores. Na observância comportamentos que denigrem a imagem do
professor, funcionários, colegas de classe ou ações de violência verbal,
agressiva, ou moral, e bullying serão anotados no diário.
O aluno ficará suspenso, e imediatamente os pais, ou
responsáveis serão convocados para tomar conhecimento e apresentar
pareceres sobre a conduta do filho. Na reincidência de mais de quatro
advertências, o aluno será encaminhado ao conselho tutelar.
Antes de adotarmos as atitudes mais drásticas, o aluno será
encaminhado ao professor mediador de conflitos na esperança de uma
recuperação do comportamento dos alunos. Caso não ocorra, então
completado as quatro oportunidades, esses serão encaminhados ao
conselho tutelar.
45
http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasi
s/140608/Viol%C3%AAncia-nas-escolas-ela-
reproduz-as-loucuras-da-nossa-
sociedade.html 31/05/15
7- METAS DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Descontruindo a
Violência.
Tendo em vista os problemas mencionados e o entrave da
indisciplina gerenciada muitas vezes pelos fatores externos a comunidade
escolar observamos que um dos maiores obstáculos ao convívio social e
harmônico no processo ensino-aprendizagem estava relacionado ao fator
emocional, e a afetividade, deliberamos assim as seguintes metas:
46
- Proporcionar ao educando atividades onde ele seja o protagonista das
ações.
- Atividades lúdicas que permitam um maior envolvimento e contato com
seus colegas e, inclusive com seus professores.
-Diminuir em um percentual de 70% a 80% a incidência de violência na
escola, e fora dela aos seus arredores.
-Construção de uma escola com a Cultura da Paz e a Harmonia.
- Reduzir consideravelmente os índices de repetência e o baixo rendimento
dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
- Conquistar Professores mais motivados e acolhidos dentro da sala de
aula e fora dela em ambiente de paz, harmonia e aprendizagem.
_ Conservar as parcerias conquistadas para que nosso projeto venha ser
permanente.
47
“Uma escola onde não haja limites para a criatividade e a
construção da consciência sobre a importância da vida, acima de
tudo é o sonho de todo educador quando se propões ensinar
para a vida” Guerrero. Z.
48
7.1- AS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO: “AMPLIAR PARA
CRESCER” Desconstruindo a Violência.
Para por o projeto em prática necessitaremos da aprovação da
Diretoria de Ensino mediante a homologação pela dirigente regional de
ensino e o nosso supervisor de ensino.
Em seguida formalizar contrato de caráter não partidário, sem
direito de imagem, sem fins lucrativos, e sem divulgação na mídia.
As contribuições serão aceitas mediante ao acordão de doações
que serão revertidas em espécie via cantina da unidade escolar, Reuniões
quinzenais com as Parcerias e Programa da Escola da Família para
discutirmos sobre as conquistas do projeto, as falhas apresentadas, onde
deveremos modificar alguma coisa, onde precisamos ampliar mais, e
outros detalhes que irão surgir durante o decorrer do mesmo.
Diante da necessidade de angariar verbas e doações o mais breve
possível, abriremos a cantina da unidade escolar aos sábados para
projetarmos os trabalhos que deverão acontecer na ampliação e
implantação do Projeto: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a
Violência.
49
Abertura da sala da biblioteca aos sábados dentro do Projeto da
Escola da Família para atender aos alunos com dificuldade de leitura e
escrita.
A mesma atenderá aos alunos conforme solicitação de indicação de
complementação da aprendizagem assinada pela direção da unidade
escolar, assinatura dos pais, rubricar, assinar horário de entrada e de saída
de alunos, e relatório das atividades produzidas pelos alunos indicados.
“Ler é descobrir um mundo
de infinitas possibilidades
antes jamais sonhadas “Guerrero.Z.
50
7.1.2- PÚBLICO ALVO ATENDIDO PELO PROJETO: “AMPLIAR PARA
CRESCER”: Desconstruindo a Violência.
Os quartos anos da Educação Básica- Ciclo I, devido á relevância dos
fatos apontados pelos professores, serão os primeiros alunos atendidos
pelo Projeto. Evidentemente isso se dará após a homologação do nosso
projeto á implantação, onde além dos quartos anos do Ensino
Fundamental, e gradativamente o projeto se estenderá as demais classes
dado ao seu caráter permanente.
Portanto como se trata de um Projeto para a vida além da escola, ele
se estenderá aos poucos, a todos os envolvidos no processo ensino
aprendizagem, e aos funcionários da escola.
51
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossa pesquisa foi projetada sob a proposta da professora tutora da
Disciplina de Estágio de Gestão referente ao Curso de Licenciatura em
Pedagogia anos Iniciais da Educação Infantil, pela Universidade de Santos-
UNIMES VIRTUAL, a Ilma. Mestra Francilene: a quem dedicamos essa
obra cujos processos de construção são frutos de nossa imaginação, e
criação fictícia, qual quer semelhança além das imagens é mera
coincidência.
A proposta de atividade era auxiliar a personagem diretora de uma
escola da periferia de uma região carente de tudo. Nesta visão de estágio,
nem a universidade interferia e nem as escolas ajudavam na formação do
futuro professor (Carvalho, 1985).
Se quisermos manter a escola de pé temos (gestores e
professores) de repensar nosso conceito sobre escola, e a relação dela
com o aluno desse tempo, e não do aluno embalsamado (como no tempo
de nossos avós), mas sim, num aluno atuante, que leia, que saiba criticar,
que discuta os fatos ao seu redor e ao redor do mundo, pois é esse o
prazer de ensinar.
Para isso é necessário que todos os envolvidos no processo ensino
aprendizagem entendam os elementos que constituem esse fenômeno,
52
porque a violência é consequência de diferentes combinações e fatores
que vão além do nível econômico, do político, do social, e do psicológico.
Não sabemos ao certo quando nem como isso se deu ás mudanças
dos papéis designados á escola, e a inversão de valores, mas sabemos
que; uma das causas do perfil de nosso aluno do século XXI está vinculada
aos processos de mudanças sociais e comportamentais da espécie
humana sob a perspectiva de um regime capitalista, onde o ter é mais
relevante que o ser.
Nesse jogo de interesses e contradições, surgem outras formas para
ridiculizar o diferente. Assim sendo, os antagonismos aponta ao
aparecimento de uma rede de comunicação não explícita, que atende a
linguagem do empobrecimento da Língua Portuguesa, a mesma advinda
das vielas, dos becos, e favelas, ou no morro; seu nome: “violência”
(GUIMARÃES, 1996).
As sequências de atribuições delegadas ás escolas, aos professores,
aos coordenadores pedagógicos, ao longo dos anos, permitiram a
dicotomia entre Escola e Educação, favorecendo espaços para a
construção dessa mazela social e política.
Urge que nós professores e demais profissionais da Educação
repensemos a Educação que desejamos para o nosso futuro, o futuro de
53
nossa sociedade, para o futuro das gerações vindouras e aos nossos netos
e ao nosso país, lembrando que os pais ou responsáveis têm a obrigação
de matricular seus filhos nas redes de ensino. Tal obrigação está inscrita
desde a Constituição até no Código Penal passando pela LDB e o ECA.
Há muito a educação tem caminhado para lados exclusos da política
suja, capitalista, cujo currículo focado num modelo construtivista,
construindo, seres doutrinados a serem escravizados pelo regime do ter, e
não do ser. Ostentar é melhor que estudar, porém como se não conseguir
laborar? A resposta á pergunta todos sabem, mas precisamos encontrar
respostas para reverter esse quadro social.
Se cada um de nós, professores, conseguirmos construir cinco
mente brilhantes ao final de nossas forças e cerrarem nossos olhos é sinal
de que plantamos nossa semente.
54
“CENTRO DE CONVENÇÕES: SANTA MONICA”
55
CONCLUSÃO FINAL
Concluindo o nosso raciocínio precisamos entender a importância
dos seguimentos sociais, pois, passam pelas mãos dos professores, e é
exatamente na base que devemos nos refugiar para contra atacar um
sistema de educação falido, deteriorado, e necessário, a continuidade da
hegemonia dominante.
Entretanto é nosso dever acreditarmos que ainda poderemos
reverter esse triste cenário de nossa história, se, continuarmos nos
fortalecendo nessa ideologia.
E isso é que nos faz acreditar na capacidade de nossa protagonista
deste artigo, ser uma das pessoas que farão a diferença na Educação: as
atitudes é que nos fazem um perfil, e não o contrário: devemos ser sempre
bons exemplos, pois; somos especiais.
Em relação ás metas atingidas, ainda estamos caminhando em uma
rota razoavelmente boa. Contamos com a colaboração dos pais nas ações
nas quais envolvam a conduta dos filhos, ou casos de agressão, mas já
conseguimos reduzir em 80% dos casos dentro da sala de aula, isso
apenas com atividades dinâmicas de grupo e trabalhos interdisciplinares
propostos entre coordenadores, professores, gestores, pais e alunos.
56
O projeto já foi enviado á Diretoria de Ensino e estamos aguardando
devolutiva, todos estão ansiosos para que o mesmo retorne e de forma
favorável á implantação, inclusive os alunos porque seus nomes estão
vinculados em muitas das ações a ser realizadas nos subprojetos do
PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência.
Os resultados de projetos que vinculam os alunos como
protagonistas das ações produzem um produto final relevante se
considerarmos, a data de nossa chegada á escola onde esse fato não era
permitido aos alunos.
Dessa forma acreditamos que os problemas enfrentados pela
protagonista da sugestão de proposta de atividade da disciplina de não
podemos afirmar que conquistaremos os 100% em todas as metas
almejadas, mas já demos o primeiro passo, e esperamos que nossa escola
seja um local onde todos os alunos passem a respeitá-la, cuidar dela, e de
seus estudos.
57
PLANILHA DAS AÇÕES DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”:
DESCONSTRUINDO A VIOLÊNCIA .
MAIO Discutir as
ações
Marcar
as
reuniões
Convocar
e definir
verbas e
metas
Deliberar
Sobre o
Projeto
Entregar
O Projeto a
D E
JUN Iniciar o
trabalho
divulgação
aos
docentes
Iniciar o
plano
das
ações
com os
docentes
Iniciar o
trabalho
divulgaçã
o
aos
alunos
Agenda
De
Avaliaçõe
s e dados
obtidos
Reunião
Discutir e
avaliar a
Progressão
do PJ
JULHO recesso recesso recesso recesso recesso
RETOMADA DAS ATIVIDADES E PLANILHA EM AGOSTO DE 2015
DURANTE A REUNIÃO PEDAGÓGICA
58
REFERÊNCIAS
AQUINO, JULIO GROPPA Indisciplina o Contraponto das escolas
democráticas; São Paulo: Moderna, 2003.
BOCK, A. M. B., FURTADO, O.,& Teixeira, M. L. T. (1999). Psicologias:
uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais. (2005). Pesquisa nacional qualidade da edu-
cação: a escola pública na opinião dos pais: resumo técnico executivo.
Brasília: Ministério da Educação
____________ SENADO FEDERAL. (1988). Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal
BRASIL. Constituição, 1988. Constituição Federal. São Paulo: Lex,
1988.
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Congresso
Nacional, 1996.
______. Lei n. 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional
de Educação e dá outras providências. Brasília, DF: Congresso
Nacional, 2001. RBPAE – v.23, n.3, p. 483-495, set./dez. 2007 495
59
______. Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1990.
BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do jogo. São Paulo: Ícone, 2005.
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um
exercício de convivência. Santos, SP: Projeto Cooperação, 2001.
BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo, RS:
Sinodal, 1994.
CAETANO, L. M. (2004). Relação escola e família: uma proposta de
parceria. Dialógica, 1 (1), 51-60GUZZO, R. S. L. (1990). A família e a
educação: uma perspectiva da integração família-escola. Estudos de
Psicologia (Campinas), 7 (1), 134-139
CASTRO, Marcelo Lúcio Ottoni de. A Educação na Constituição de 1988
e a LDB. Brasília: André Quincé, 1998.
DE MARCO, M.C. Agressividade na Educação Infantil (crianças de 0 a
6 anos): um estudo de revisão bibliográfica. 2002. 44f. Trabalho de con-
clusão de curso (Graduação) – Faculdade de Educação Física, Universi-
dade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2002..
FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas
e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005.
FILHO, Luiz Frazão. Estratégias para auxiliar o problema de evasão
60
Escolar. Rio de Janeiro: Dunya E, 2002.
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro – teoria e prática da Educação
Física. São Paulo: Scipione, 1997.
__________. Da escola para a vida. In: VENÂNCIO, S; FREIRE, J. B.
(orgs.) O jogo dentro e fora da escola. Campinas, SP: Autores
associados, 2005, p. 3-26
JOSÉ, Elizabete da Assunção. Coelho, Maria Tereza. Problema de
aprendizagem: SÃO PAULO: Ática; 3º Ed, 1991.
LUNA, S. DAVIS, C.A questão da autoridade na educação. In: Caderno
de pesquisa. São Paulo. Fundação Carlos Chagas: 1991.
NERECI, I.DIDATICA: Uma introdução, SÃO Paulo: Atlas: 1989.
OLIVEIRA, MARIA IZETE. Indisciplina escolar: Determinações, Conse-
quências e ações. Brasília: Líber livro, 2005.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho,
Imagem, e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
ROSSETTO JR, A. J. et AL. Jogos Educativos: estrutura e organização
da prática. São Paulo: Phorte Editora, 2005.
SCAGLIA, A. Jogo: um sistema complexo. In: VENÂNCIO, S; FREIRE, J.
B. (orgs.). O jogo dentro e fora da escola. Campinas: Autores
Associados, 2005, p. 37-69.
61
SILVA, A.T.B.; DEL PRETTE, A. Problemas de comportamento: um
panorama da área. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e
Cognitiva. ABPMC – Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina
Comportamental, São Paulo, v.5, n.2, p. 91-103, julho/dez, 2003.:
TIBA, SÇAMI. Disciplina, limites na medida certa. São Paulo: Editora
gente; 1º Ed, 1996.
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: Temas e variações. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2002.
62
WEBGRAFIAS
http://www.educacao.sp.gov.br/faq/faq.asp?pesq=1&intCodassun=1444&int
Class=58&intAgrup=58 Acesso em 26 de maio de 2015 ás15:20hmin
VASCONCELOS. Celso Dos Santos. Os desafios da indisciplina em sala
de aula e na escola. Disponível em HTTP://
www.sinterroraima.com.br/imagens/artigos/desafios indisciplinas. Acesso
em 14/05/2015 ás 21: 09hmin
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-
aaHG2STYUGg/VUI9Sa2ovYI/AAAAAAAAFzo/hG-
fcU5eSvk/s1600/2015%25252B-
%25252BREUNI%2525C3%252583O%25252BPEDAG%2525C3%252593
GICA%25252B-%25252BABRIL%25252B-
%25252BPROFESSORES%25252B5%2525C2%2525BA%25252BANO%2
5252B(1).jpg&imgrefurl=http://blog.escolamunicipalinaya.com.br/2015/04/dir
etora-janne-parente-conduz-
reuniao.html&h=960&w=1280&tbnid=4qwhoIW-
M0J08M:&zoom=1&docid=sNokpn7N1kY99M&itg=1&ei=y2BrVb6tJuiwsATc
14BY&tbm=isch&ved=0CEQQMyhAMEA4ZA
63
ANEXOS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Autiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis ODIVELAS
Autiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis  ODIVELASAutiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis  ODIVELAS
Autiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis ODIVELASAMG Sobrenome
 
Projecto de reforço escolar
Projecto de reforço escolarProjecto de reforço escolar
Projecto de reforço escolarRivaldo Francisco
 
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticasAtividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticasProgramaEscolasTEIP
 
Apresentação do projeto - centro
Apresentação do projeto - centroApresentação do projeto - centro
Apresentação do projeto - centrotecendo.redes
 
Educação fiscal 2012
Educação fiscal 2012Educação fiscal 2012
Educação fiscal 2012Lúcia Maia
 
Portifólio eliane castro 2010 slide
Portifólio eliane castro 2010 slidePortifólio eliane castro 2010 slide
Portifólio eliane castro 2010 slideElianebaby
 
PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014
PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014
PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014Paula Pereira
 
Centro ComunitáRio Vila Gaúcha
Centro ComunitáRio Vila GaúchaCentro ComunitáRio Vila Gaúcha
Centro ComunitáRio Vila GaúchaAgexCOM
 
Projecto educativo catl_2017_2020
Projecto educativo catl_2017_2020Projecto educativo catl_2017_2020
Projecto educativo catl_2017_2020aszf fontainhas
 
Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis
Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis
Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis ProgramaEscolasTEIP
 
Formação pela escola
Formação pela escolaFormação pela escola
Formação pela escolaVilma souza
 
Texto evento à conversa sobre boas práticas em equipas multidisciplinares ...
Texto evento à conversa sobre    boas práticas em equipas multidisciplinares ...Texto evento à conversa sobre    boas práticas em equipas multidisciplinares ...
Texto evento à conversa sobre boas práticas em equipas multidisciplinares ...ProgramaEscolasTEIP
 
Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008lealtran
 
Projecto educativo 2009-2012
Projecto educativo 2009-2012Projecto educativo 2009-2012
Projecto educativo 2009-2012jicnsn
 
Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017joaoespan
 

Mais procurados (20)

Autiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis ODIVELAS
Autiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis  ODIVELASAutiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis  ODIVELAS
Autiavaliaçao e aspetos a melhorar2012 13 -- Agrupamento d.dinis ODIVELAS
 
Projecto de reforço escolar
Projecto de reforço escolarProjecto de reforço escolar
Projecto de reforço escolar
 
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticasAtividades realizadas no âmbito do teip3   boas práticas
Atividades realizadas no âmbito do teip3 boas práticas
 
Diário Oficial de Guarujá
Diário Oficial de GuarujáDiário Oficial de Guarujá
Diário Oficial de Guarujá
 
Apresentação do projeto - centro
Apresentação do projeto - centroApresentação do projeto - centro
Apresentação do projeto - centro
 
Educação fiscal 2012
Educação fiscal 2012Educação fiscal 2012
Educação fiscal 2012
 
Portifólio eliane castro 2010 slide
Portifólio eliane castro 2010 slidePortifólio eliane castro 2010 slide
Portifólio eliane castro 2010 slide
 
PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014
PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014
PREMIO NACIONAL DE REFERENCIA EM GESTÃO 2014
 
Centro ComunitáRio Vila Gaúcha
Centro ComunitáRio Vila GaúchaCentro ComunitáRio Vila Gaúcha
Centro ComunitáRio Vila Gaúcha
 
Projecto educativo catl_2017_2020
Projecto educativo catl_2017_2020Projecto educativo catl_2017_2020
Projecto educativo catl_2017_2020
 
Plano de ação
Plano de açãoPlano de ação
Plano de ação
 
Stp newsletter 2
Stp newsletter 2Stp newsletter 2
Stp newsletter 2
 
Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis
Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis
Gaaf intervenção 2009-2013 - Agrupamento Damião de Góis
 
Formação pela escola
Formação pela escolaFormação pela escola
Formação pela escola
 
Texto evento à conversa sobre boas práticas em equipas multidisciplinares ...
Texto evento à conversa sobre    boas práticas em equipas multidisciplinares ...Texto evento à conversa sobre    boas práticas em equipas multidisciplinares ...
Texto evento à conversa sobre boas práticas em equipas multidisciplinares ...
 
Projeto Bairros De Guaraí
Projeto Bairros De GuaraíProjeto Bairros De Guaraí
Projeto Bairros De Guaraí
 
Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008
 
Plano de gestao
Plano de gestaoPlano de gestao
Plano de gestao
 
Projecto educativo 2009-2012
Projecto educativo 2009-2012Projecto educativo 2009-2012
Projecto educativo 2009-2012
 
Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017
 

Destaque

Estágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional II
Estágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional IIEstágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional II
Estágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional IIesdraswagnerdesousa
 
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escolaOs desafios da indisciplina em sala de aula e na escola
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escolaprimeiraopcao
 
Edital do processo seletivo 2013 1
Edital do processo seletivo 2013 1Edital do processo seletivo 2013 1
Edital do processo seletivo 2013 1dmo03
 
Plano De Estagio Neidejorge
Plano De Estagio NeidejorgePlano De Estagio Neidejorge
Plano De Estagio NeidejorgeNeide Jorge
 
Caracterização da escola
Caracterização da escolaCaracterização da escola
Caracterização da escolaADRIANA BECKER
 
Exemplo de Plano de estágio
Exemplo de Plano de estágioExemplo de Plano de estágio
Exemplo de Plano de estágiotchingandu
 
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3Suzy Nobre
 
Plano de estágio
Plano de estágioPlano de estágio
Plano de estágioildabessa
 
Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2
Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2
Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2Lúcia da Silveira
 
Relatorio estagio educação infantil
Relatorio estagio educação infantil Relatorio estagio educação infantil
Relatorio estagio educação infantil filicianunes
 
Relatório do projeto na Escola Zeca de Faria
Relatório do projeto na Escola Zeca de FariaRelatório do projeto na Escola Zeca de Faria
Relatório do projeto na Escola Zeca de Fariagrupo1unb
 
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTILA IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTILcefaprodematupa
 
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCAR
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCARO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCAR
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCARBrinquedoteca Joana D'Arc
 
Projeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idososProjeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idososSilvio Medeiros
 
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosProjeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosPaula Tannus
 
Planejamento de ciências 5ª a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...
Planejamento de ciências 5ª  a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...Planejamento de ciências 5ª  a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...
Planejamento de ciências 5ª a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...Antonio Carneiro
 

Destaque (20)

Estágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional II
Estágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional IIEstágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional II
Estágio surpervisionado curricular obrigatório II - Análise Institucional II
 
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escolaOs desafios da indisciplina em sala de aula e na escola
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola
 
Edital do processo seletivo 2013 1
Edital do processo seletivo 2013 1Edital do processo seletivo 2013 1
Edital do processo seletivo 2013 1
 
Ped normas ecs
Ped normas ecsPed normas ecs
Ped normas ecs
 
Plano De Estagio Neidejorge
Plano De Estagio NeidejorgePlano De Estagio Neidejorge
Plano De Estagio Neidejorge
 
Plano de Estágio
Plano de EstágioPlano de Estágio
Plano de Estágio
 
Caracterização da escola
Caracterização da escolaCaracterização da escola
Caracterização da escola
 
Exemplo de Plano de estágio
Exemplo de Plano de estágioExemplo de Plano de estágio
Exemplo de Plano de estágio
 
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3
 
Plano de estágio
Plano de estágioPlano de estágio
Plano de estágio
 
Plano geral do estágio supervisionado
Plano geral do estágio supervisionadoPlano geral do estágio supervisionado
Plano geral do estágio supervisionado
 
Plano de estagio
Plano de estagioPlano de estagio
Plano de estagio
 
Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2
Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2
Relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2
 
Relatorio estagio educação infantil
Relatorio estagio educação infantil Relatorio estagio educação infantil
Relatorio estagio educação infantil
 
Relatório do projeto na Escola Zeca de Faria
Relatório do projeto na Escola Zeca de FariaRelatório do projeto na Escola Zeca de Faria
Relatório do projeto na Escola Zeca de Faria
 
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTILA IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCAR
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCARO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCAR
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCAR
 
Projeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idososProjeto de pesquisa idosos
Projeto de pesquisa idosos
 
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosProjeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
 
Planejamento de ciências 5ª a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...
Planejamento de ciências 5ª  a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...Planejamento de ciências 5ª  a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...
Planejamento de ciências 5ª a 8ª series professor antonio carlos carneiro ba...
 

Semelhante a Desconstruindo a violência na escola

Semelhante a Desconstruindo a violência na escola (9)

Programa Saúde na Escola
Programa Saúde na EscolaPrograma Saúde na Escola
Programa Saúde na Escola
 
Pap1
Pap1Pap1
Pap1
 
Plano de Ação participativo_vol1
Plano de Ação participativo_vol1Plano de Ação participativo_vol1
Plano de Ação participativo_vol1
 
Atpc 06 de outubro de 2014 site
Atpc 06 de outubro de 2014 siteAtpc 06 de outubro de 2014 site
Atpc 06 de outubro de 2014 site
 
Planejamento Pedagógico - EE República do Suriname 2015
Planejamento Pedagógico - EE República do Suriname 2015Planejamento Pedagógico - EE República do Suriname 2015
Planejamento Pedagógico - EE República do Suriname 2015
 
Horta Pedagógica
Horta PedagógicaHorta Pedagógica
Horta Pedagógica
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
20 pea-2013-2016
20 pea-2013-201620 pea-2013-2016
20 pea-2013-2016
 
Plano Anual de Atividades do Agrupamento 2011/2012
Plano Anual de Atividades do Agrupamento 2011/2012Plano Anual de Atividades do Agrupamento 2011/2012
Plano Anual de Atividades do Agrupamento 2011/2012
 

Desconstruindo a violência na escola

  • 1. 0 UNIVERSIDADEMETROPOLITANA DE SANTOS UNIMES VIRTUAL CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO “AMPLIAR PARA CRESCER: DESCONTRUINDO A VOLENCIA” ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO- GESTÃO EDUCACIONAL Maio, 2015 CURSISTA: ZILDA APARECIDA DA SILVA GUERRERO “AMPLIAR PARA CRESCER: DESCONTRUINDO A VOLENCIA”
  • 2. 1 RESUMO O presente artigo tem por objetivo levar o cursista a identificar a intenção didática, diante de um problema na unidade onde irá atuar, cuja mesma era saber se o professor está preparado para atuar como gestor escolar, conforme Proposta de Projeto da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado - Gestão Educacional do Curso de Pedagogia, pela Universidade Virtual de Santos-UNIMES. O foco da atividade de Proposta foi sobre o tema violência de toda a sorte em uma escola situada na zona urbana da periferia, Jardim da Felicidade- CEP: 01256710- Cidade: Nova Educação- Primeiro Mundo- PM. A escola também é alvo de dificuldades sociais e econômicas, sempre com diversos episódios de violência aparecendo na mídia, alunos reprovados por diversas vezes na mesma série, ou em outras, evasão, pais não atuantes na escola, problemas de indisciplina e professores desmotivados. A Escola sempre foi vista como um local privilegiado e os fatores sociais e políticos são de ordem governamental, mas não há o reconhecimento do Estado.
  • 3. 2 Assim sendo o gestor propõe aos seus pares um projeto eliminar os problemas encontrados será construído em regime de parceria e gestão participativa da comunidade escolar, e comunidade local. PALAVRAS- CHAVE:
  • 4. 3 SUMÁRIO 1- APRESENTAÇÃO._________________________________05 2- NOÇÕES GERAIS DO PROJETO E IMBRICAMENTOS _____09 2. 1- PREVISÃO DA VERBA UTILIZADA___________________ 11 2.1.2- RECURSOS MATERIAIS MINIMOS NECESSÁRIOS_____13 3- ORIGEM DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER” ______14 3. 1- JUSTIFICATIVA DO PROJETO E AMPARO LEGAL_______20 4- DA APLICAÇÃO DO PROJETO E AS PARCERIAS_________ 23 4.1. A VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR______________ 24 4.1.2- A VIOLÊNCIA DENTRO DA PRÓPRIA FAMÍLIA_____ 26 5- AÇÕES DE PEDAGÓGICAS E AUXILIO AOS DOCENTES___27 5.1- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR _______________ 29 COORDENADOR___________________________________ 31 5.1.2- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO____________ 34 DE ALUNOS_______________________________________ 34 6- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO___________________ 36 6.1- ATIVIDADES DINÂMICAS COM OS __________________37 PROFESSORES--___________________________________ 37 6.1.2- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR____________39 COORDENADOR____________________________________39
  • 5. 4 6.1.3- VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR________________ 42 E CAPACITAÇÃO____________________________________ 42 7- METAS DO PROJETO: ”AMPLIAR PARA CRESCER”________46 7.1- AS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO:_________ 50 “AMPLIAR PARA CRESCER” __________________________ 50 7.1.2- PÚBLICO ALVO ATENDIDO PELO PROJETO: _________ 52 “AMPLIAR PARA CRESCER”. __________________________ 52 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________55 REFERÊNCIAS___________________________________ 59
  • 6. 5 APRESENTAÇÃO “Elaborar um projeto é ter dentro de si um desejo de mudanças, transformações e tomar atitudes, que possam contribuir para a solução de nossos desafios, e ter a oportunidade de produzir a opção que faltava para auxiliar outras pessoas com os mesmos entraves”. (Guerrero Z., 2015) Aos quinze dias do mês de maio de 2010, Os membros do conselho de classe da unidade escolar “Um Sonho de Aprendizagem Real”, localizada na Rua da Felicidade de Todo Professor, nº 110, Bairro: Educar para a vida, próximo ao centro do coração do Jardim da Felicidade- CEP: 01256710- Cidade: Nova Educação- Primeiro Mundo- PM, reuniu-se na sala 12 dessa mesma unidade escolar com o propósito de ouvir, discutir, propor sugestões, e deliberar a efetivação do projeto “AMPLIAR PARA CRESCER” Desconstruindo a violência.. O Projeto foi construído em parceria com os docentes, equipe gestora, e comunidade escolar e local visando sanar os problemas que essa unidade escolar tem sofrido em relação a situações adversas ás finalidades da Educação: Consumo de drogas, consecutivos episódios de violência aparecendo na mídia, alunos com problemas disciplinares com histórico de repetências por mais de dois anos consecutivos ou alternados. Esclarecemos a importância de todos lerem na íntegra as informações constantes nesse projeto. O mesmo teve no seu parecer inicial as ideias
  • 7. 6 apresentadas por funcionários da escola, representantes da comunidade local, (professores que residem nas imediações da escola), alunos e ex- alunos, associação dos moradores do bairro, representantes da UBS Jardim da Felicidade, e representantes de algumas empresas do comércio da região. Lembrando que os mesmos firmaram pré-acordo em auxiliar-nos de forma cooperativa para que de fato nossos problemas venham apresentar mudanças significativas. Assim sendo, nosso desejo geral de todos os envolvidos nesse conselho, deliberarmos o presente projeto que será encaminhado o produto na íntegra com redação final, assinada e rubricada por todos os componentes desse conselho para apreciação da Diretoria de Ensino com vistas á homologação do mesmo, e assim o mais breve iniciar as ações na prática desse projeto.
  • 8. 7 2- NOÇÕES GERAIS DO PROJETO E IMBRICAMENTOS Da implantação do projeto; estabeleceu-se o modus operandi em que o mesmo seria aplicado á nossa clientela, declarando os membros desse conselho que o projeto será de caráter cooperativo das empresas, (sem fins lucrativos ou divulgação com a mesma finalidade). Quanto ao desenvolvimento do projeto, poderemos contar com a parceria da UBS Jardim da Felicidade (com palestras, auxílio odontológico, visual, atendimentos ás famílias com problemas de relações interpessoais ou atitudes violentes contra seus filhos, vacinação, teatros, e outros), parceria com ex-alunos (em caráter de colaboração e implantação do Grêmio Estudantil). O Programa Escola da Família (do Governo Estadual e Federal) consiste em nosso principal apoio de divulgação. As atividades da Escola da Família (nosso ponto de apoio chefe) estão centradas na unidade escolar, aos sábados e domingos. O Programa conta com atividades diversas e maior contato com a comunidade. Associação de Pais e mestres, e alunos cursando o último ano do ensino médio regular, auxiliam em regime de atividades extracurriculares.
  • 9. 8 Universidade da Boa Esperança contribui com programas sociais, palestras destinadas a formação continuada aos docentes coordenadores, e as avaliações do Projeto. Estabeleceu-se também, a realização de reuniões quinzenais para avaliação e encaminhamentos adicionais, se necessário, para dar continuidade no presente projeto, ficando os coordenadores pedagógicos responsáveis pela elaboração de gráfico apontando a situação inicial dos problemas apontados na justificativa e implantação do Projeto: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência.
  • 10. 9 2. 1- PREVISÃO DA VERBA UTILIZADA O custo mínimo previsto destinado ao projeto fixou-se em 6.890, 00 (Seis mil seiscentos e noventa reais), verba é proveniente dos lucros adquiridos com o funcionamento da Cantina de nossa Escola. 2.1.1- RECURSOS MATERIAIS MINIMOS NECESSÁRIOS O Projeto terá suas ações aplicadas em torno de divulgações escritas digital, manual, e virtual. A divulgação dar-se-á por meio de: Cartazes, panfletos, matérias de cartonagem; tintas guache; tintas laváveis; isopor; papelão; livros; retro projetor, computadores, sala multimídia, quadra poliesportiva, sala de leitura, biblioteca, a praça de alimentação, corredores da escola, televisão, aparelho de som, TNT, tesouras, colas, réguas, papel crepom diversas cores, brindes (doações), e outros que poderão surgir no decorrer da implantação e andamento do projeto porque a princípio esperamos contar com a criatividade dos professores. Se necessário; utilizaremos os materiais que possuímos em nosso estoque e acervos da biblioteca, bem como utilizar a reciclagem dos produtos advindos dos descartes da comunidade escolar para angariar fundos necessários, no entanto, caso haja necessidade utilizaremos parte do montante da APM (ASSOCIAÇÃO
  • 11. 10 DE PAIS E MESTRES) advindos da Cantina de nossa Escola para consolidação do projeto, mas isso deverá constar em ata própria destinada a essa finalidade e, sob a aprovação dos membros da APM, e reunião de esclarecimento e divulgação de balancetes.
  • 12. 11 3- ORIGEM DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER” Desconstruindo a violência. Nosso olhar para a situação problema em questão deu-se na oportunidade de escolha da vaga para diretor de escola, realizado em meados do ano de 2006, onde em aprovação, ficamos no aguardo do momento da escolha. Então somente em 2014, foi possível escolher uma escola, e não havia outra unidade escolar para atender nossos interesses em conciliar, moradia, família e trabalho. Dessa forma optamos por essa instituição escolar, da qual hoje nos proporciona muito prazer e motivação para efetuar nosso trabalho com alegria e grande afetividade. Quando adentramos pela primeira vez e observamos o comportamento dos alunos e a falta de ânimo dos professores para dirigirem-se para as salas de aula após soar o sino da escola. As brincadeiras de mau gosto e até agressivas, (de alguns alunos para com seus colegas), o atraso proposital de muitos dos alunos, para entrar na segunda aula (do período), sem uniformes, a ausência de material básico de qualquer aluno disposto a estar na escola para estudar, e aprender.
  • 13. 12 Observamos também o pronunciamento de palavras debaixo calão em alto e bom tom nos corredores da unidade escolar, o desrespeito para com alguns professores. Notamos uma despreocupação dos coordenadores em auxiliar aos professores, nos horários de Reunião de Professores em HTPC, procurando saber e conhecer as dificuldades de seus professores nos momentos de interação pessoal e integração das diferentes áreas. As observações, e apontamentos ocorreram durante uma semana. A partir dai, procuramos respostas aos entraves que nos incomodava tanto. Então, procuramos realizar diversas reuniões e pesquisas, estudos, diálogos com professores, serventes, pais, alunos, coordenadores, secretárias, atendentes de secretária, estagiários, comunidade local. Dialogamos com supervisores, colegas diretores pertencentes á mesma Diretoria de Ensino. Examinamos os seguintes documentos da unidade escolar: anexos, Projeto Político Pedagógico, Atas da Coordenação, Planejamentos entregues, Ofícios, Materiais disponíveis no almoxarifado, Sala de multimídias, Plano Gestão, Metas e Estratégias para o ano letivo, Projetos anteriores. Verificamos a logística e disponibilização das salas de aulas, histórico escolar de alunos com dificuldades de aprendizagem, e repetidas
  • 14. 13 solicitações de intervenção do diretor ou coordenador em atender atos de indisciplina em sala de aula. De posse dos registros efetuados em nosso diário pessoal procuramos estudar autores, assistir vídeos, filmes, que pudessem nos auxiliar na busca de uma possível solução para os problemas apresentados pela comunidade escolar: “Um Sonho de Aprendizagem Real”, localizada na Rua da Felicidade de Todo Professor, nº 110, Bairro: Educar para a vida (próximo ao centro do coração do Jardim da Felicidade). Apesar dos referenciais do nome da escola, endereço, esses nada tinham de comum com o local, cujo aspecto era denotado por muitas pichações, dificuldades de infraestrutura. O bairro não dispunha de planejamento habitacional, rede de água e esgotos, drogarias, escolas, delegacia, bancos, policiais, etc... Havia muitos assaltos aos supermercados, padarias, lojinhas, bares, e até igrejas. No transporte não era diferente por que os passageiros dos ônibus eram assaltados quase todos os dias, poucos carros na linha, e até a presença de cobras nos bancos dos ônibus presenciamos. O prefeito alegava poucos recursos administrativos, verbas escassas.
  • 15. 14 Havia muita exploração sexual de meninas e meninos na tenra idade da adolescência, medo espalhado por todos os lados, muita fé, e maioria evangélicos de diversas denominações, mas não contava com nenhum órgão de apoio ao lazer. Em contrapartida muitos alunos tinham irmãos menores que eram educados em uma ONG (SANTA MONICA- Centro de Convenções), educados a partir do método Tradicional e Religioso. A Santa Mônica Escola (ONG) era gerenciada pelos padres agostinianos de uma organização não governamental dos Estados Unidos. Eles ofereciam o Ensino de Educação Infantil Integral e Parcial (meio período) ás crianças cujos pais comprovassem baixa renda (um salário mínimo), moradores das imediações. Havia também no local a distribuição de refeições gratuitas aos alunos da “EEI-SANTA MONICA” e aos cursos destinados à formação empreendedora às classes menos favorecidas, e a comunidade idosa e carente do bairro recebiam leite e sextas básicas. Ademais, somente as igrejas executavam programas sociais, e de evangelização ás pessoas da comunidade. Convidamos os coordenadores, o professor mediador de conflitos, o vice-diretor, a diretora do Programa Escola da Família, a
  • 16. 15 Educadora do Projeto Escola da Família para uma longa conversa sobre o assunto. Após a conversa e algumas intervenções de medidas disciplinares e administrativas, decidimos marcar a reunião que deu inicio a essa ideia, e atualmente, o andamento do Projeto “AMPLIAR PARA CRESCER”. O projeto cresceu e tornou-se uma grande referência em nosso PPP, e inclusive fomos ampliando alterações necessárias, (desde a sua redação inicial), conforme assuntos tratados, e outros que vão surgindo. Todos os assuntos foram deliberados e acordados na presente reunião.
  • 17. 16 3.1- JUSTIFICATIVA DO PROJETO E AMPARO LEGAL. A justificativa do projeto deve-se inicialmente, a nossa angústia em querer fazer alguma coisa por àqueles alunos, professore, coordenadores, e pela comunidade. Após analisar os constantes conflitos internos e externos da unidade escolar, a falta de limites dos alunos, o confronto aos professores e aos colegas, a indisciplina constante. Menções abaixo do esperado principalmente nas disciplinas de Português e Matemática, a fuga de alguns alunos para outras salas de aula, baixa assiduidade, falta de compromisso com as avaliações e lições de casa, pichações nas salas de aula. Postagens sem consentimentos dos gestores e professores nas redes sociais sobre os acontecimentos nas salas de aula da unidade escolar foram objetos de suma importância na segunda causa, e maior vontade de executarmos esse projeto que vem de encontro ás necessidades de para mudarmos as referências negativas de nossa comunidade escolar. O presente projeto é apresentado como uma resposta aos grandes entraves que temos enfrentado no nosso cotidiano escolar, e a baixa
  • 18. 17 qualidade da aprendizagem de nossos alunos, os atos de violência e agressividade uns para com os outros dentro e fora da sala de aula, a ausência dos pais quando solicitados o comparecimento, a baixa autoestima de alunos, e professores. De acordo com as características, e perfil de nossa clientela em nosso entendimento, o projeto encontra-se amparado na Constituinte em seu artigo 205, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), (em seu Art. 53, caput) e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promovendo a cultura que visa promover a paz e a harmonia nos recintos escolares. Pautados nesses aspectos legais é que pretendemos agir o mais rápido possível para a implantação do Projeto “AMPLIAR PARA CRESCER” porque dele poderão surgir outros subprojetos que nos fará acreditar que tudo é possível quando resolvemos trabalhar com respeito, dignidade, coragem, determinação, compromisso, amor, e dedicação. Dado aos aspectos positivos, negativos, fatos e registros pontuados na Ata de Conselho de Escola datada de quinze de marco de 2010, onde esteve presente a maior parte de pais e membros do conselho de escola, comunidade escolar e local, e foram ouvidas, discutidas,
  • 19. 18 registradas, justificadas, elencadas, as propostas e sugestões de nomes para batizar nosso projeto. Após a apreciação do conselho optamos por escolher os mais pontuados e executar a votação aberta e direta nos nomes mais cotados, ganhando por unanimidade a opção: “AMPLIAR PARA CRESCER”. “Ao tornar--se gente, o indivíduo qualifica-se como ser social, pronto a contribuir para o seu país, para a sociedade: um ser livre e criativo que busca, critica, renova, entende, pensa e possui as estruturas necessárias para que possa integrar se à sua família, ao seu Estado. Enfim, ele é um ser que se relaciona em uma trama de desafios, cooperações e, principalmente, competições”. (SALTINI, 2008, p. 126) Dessa forma concluímos pertinente a escolha do título do projeto tendo em vista acreditarmos que por meio da ampliação do conhecimento é possível construir o crescimento pessoal e intelectual dos educandos.
  • 20. 19 4- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO O PROJETO AMPLIAR PARA CRESCER: Desconstruindo a Violência tem por finalidade geral construir uma escola mais solidária, humanitária, entre professores, alunos, funcionários, pais, direção e comunidade escolar, solidificar a aprendizagem construída ao longo da experiência de mundo do educando. A partir dessa aprendizagem e visão de mundo proporcionar aos demais alunos, a integração dos diferentes saberes globalizados e compartilhados. Esperamos que por meio dessa integração e socialização de diferentes saberes proporcionem ao aluno reconhecer-se em avaliação para a vida, o que resultará num clima de cidadania amor ao próximo, mais Educação e Menos Violência.
  • 21. 20 4.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO Os objetivos específicos constantes da implantação do PROJETO AMPLIAR PARA CRESCER; consolidar-se-á com outras ações integradas: em outras palavras, teremos o projeto matriz, outros subprojetos contendo temáticas vinculadas ao “AMPLIAR PARA CRES-CER”. Esses projetos farão grande diferença na vida social ao desempenho dos educandos, no aprender sobre o respeito, a solidariedade, a amizade, a verdade, o trabalho, entre outros fatores contrários á indisciplina. Nossa proposta estará pautada na formação de parcerias com o comércio local para auxiliar-nos na criação de novos subprojetos, os quais serão ao projeto carro chefe. Todos serão incorporados a nossa Proposta Curricular e ao Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, visando á colaboração e participação dos pais em atividades que promovam o entendimento amigável e harmonioso das famílias. Nossas perspectivas caminham no sentido de que esses eventos proporcionem a todos um melhor convívio, e relacionamento entre pais e
  • 22. 21 filhos, professores e alunos, professores e professores, e, toda a comunidade escolar e local. Para garantirmos melhor gerenciamento e acompanhamento do projeto na íntegra da realização das etapas do Projeto propomos iniciar com os alunos e salas dos quartos anos, e gradativamente incluiremos as demais classes. Professores, coordenadores oferecerão todo suporte necessário á as atividades do Projeto ou Subprojetos que serão mediadas (por monitores, ou tutores da sala que serão representados pelos alunos terceiranistas do Ensino Médio Regular em regime de parceria e Certificado em Contribuições de Voluntariado), acompanhamento dos pais. Outro fator gerador desse projeto e que nos fez pensar nas relações interpessoais (conforme consta no regimento escolar dessa unidade escolar), na ampliação das atividades de letramento, integração social entre as diferentes disciplinas. Alunos nos procuraram e manifestaram o interesse em praticar ações do Grêmio Estudantil, desativado há quatro anos. Necessidade de projetos de alfabetização, reforço, recuperação, reclassificação de alunos com idade acima do esperado para a série em
  • 23. 22 questão, conforme pré-requisitos determinados pelo Conselho de Classe e regimento escolar, e PPP também serão motivos para nosso trabalho. 4.1.2- METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS DO PROJETO Entendemos a grande responsabilidade da escola para com a formação do aluno em uma educação emancipadora, que venha proporcionar-lhe uma visão social e global dos fatos que norteiam suas condições políticas, sociais, e econômicas de sua cidade, seu estado, seu país, e no mundo. Entretanto não podemos eximir a família de suas reponsabilidades enquanto geratriz da massa popular e camada social. Atualmente as atribuições da escola estão além do ensinar aos alunos o conhecimento de um determinado objetivo geral da disciplina, tendo os professores, e demais integrantes da comunidade escolar que ensinar, e ainda ter de fazer o papel do Estado e dos pais. Sendo assim que referencial eles irão seguir?
  • 24. 23 5- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR Para Cunha, 2008, p.44, o ponto de partida para qualquer intenção de um trabalho pedagógico deve ser iniciado pela emoção, haja vista que, pela emoção àquele que é instigado a aprender, apropria-se do que será apreendido e, consequentemente o afeto atua no início do processo ensino aprendizagem para canalizar a concentração, e no final do processo vem atuando para ajudar a memória de resgate ás informações absorvidas. Nossos registros envolvem diversos problemas relacionados á baixa autoestima, tanto dos alunos como dos professores. Sob esse aspecto notamos a urgência de um trabalho conjunto com os coordenadores para iniciar um plano de ações para motivar os docentes. Acreditamos que esse foi o fator preponderante para motivar- nos a buscar parcerias para atuar junto ao problema, por meio da Instituição de Ensino Superior Universidade da Boa Esperança, para administração de Palestras motivacionais, apresentação de dinâmicas, e
  • 25. 24 situações aprendizagens visando à solução de problemas iniciados nas relações interpessoais, por via peça teatrais. A ideia é que os atores estejam atuando e contracenando com os alunos e professores (escolhemos alunos e professores com dificuldades de interação sócio afetivas, e baixo rendimento da aprendizagem), alunos com dificuldades de exercitar a linguagem na prática, alunos com linguajar inadequado para uma instituição escolar, e auxiliar aos coordenadores pedagógicos. Conforme consta em nas páginas 138 item VI, Artigo: VI, Das Ações e Sanções Normativas dos Gestores aos Parceiros do Futuro (Entidades Educacionais e Parcerias) de nosso Regimento Escolar e passará a constar em nosso Projeto Político Pedagógico, diz respeito ao empenho nas devolutivas mensais indicando gráficos de dados que comprovem os efeitos sentidos em relação a violência e relações interpessoais na unidade escolar a partir da data da Implantação do “Projeto Ampliar para Crescer: Desconstruindo a violência”.
  • 26. 25 5.1. A VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR O segundo fator preponderante para a tomada de decisões em nosso PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a violência, surgiu da necessidade de uma mudança urgente nas ocorrências resultantes dos atos de violência na escola e o seu reflexo na vida dos alunos no ambiente escolar. Sabemos o quanto complexo é o tema e temos a consciência que nosso sucesso requer uma participação efetiva de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem: professores, alunos, gestores, comunidades escolar, família e sociedade. Apesar das mídias sociais divulgarem e mostrarem imagens de violências de toda sorte possível contra o ser humano; pelo ser humano, ao humano; colocando isso tudo como algo normal, enquanto educadores, e formadores de opiniões: não podemos perpetuar, ou fomentar essas práticas no convívio social da comunidade escolar. Devemos sim, gerir atividades que possam mostrar aos alunos que existem outros caminhos para resolução de problemas por meio do diálogo, da informação, da negociação, da sabedoria do amor e da amizade.
  • 27. 26 Segundo aponta CHARLOT apud ABROMOVAY (2002, p. 69) VIOLÊNCIA: golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes, vandalismo. INCIVILIDADES: humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito; violência simbólica ou institucional: compreendida como a falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios aos seus interesses; as imposições de uma sociedade que não sabe acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de poder entre professores e alunos. Outro fator de violência apontado pela autora é a mais comum nos dias atuais: negação da identidade e a insatisfação profissional dos professores, a sua obrigação de suportar o absenteísmo e a indiferença dos alunos, grande fato gerador da maioria dos conflitos em sala de aula.
  • 28. 27 5.1.2- A VIOLÊNCIA DENTRO DA PRÓPRIA FAMÍLIA Analisando a realidade brasileira no que concerne à definição de família, a Constituição da República Federativa do Brasil (1988) estabelece os princípios fundamentais em relação à instituição familiar e reconhece como entidade familiar a união estável entre homem e mulher, ou a comunidade formada por quaisquer dois pais e seus descendentes. No entanto, bem sabemos que a escola recebe todos os tipos de família, e nem sempre esse perfil registrado na Constituinte confere com o modelo que temos na comunidade escolar, mesmo porque o perfil de família do tipo: Margarina Doriana cremosa no pão sobre a mesa com pais e filhos tomando o café da manhã, praticamente está quase em extinção.
  • 29. 28 Diante do exposto, elencamos em nosso projeto um suporte educacional direcionado aos pais que os atenderá conforme prévia seleção e a conduta dos alunos por indisciplina e violência. O trabalho foi iniciado com uma avaliação de triagem pelo diretor, vice-diretor, professor coordenador, e o professor mediador de conflitos, onde serão colhidas todas as informações do convívio familiar da criança e elementos que possam subsidiar as ações do coordenador, vice- diretor, professor mediador de conflitos. Os dados serão discutidos com a instituição que atuará como parceira do Projeto: PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência, cujos apoios envolvem a organização não governamental (dos Estados Unidos): Lar e Centro de Convenções-Santa Mônica e Afiliados. A atuação da ONG-SANTA MÔNICA, constituirá numa ação voluntária para ensinar aos pais e as famílias com problemas de relacionamentos, como DEVERÃO agir, e gerenciar os conflitos no lar. Os trabalhos realizados com a nossa comunidade escolar pela instituição, ora mencionada, resultará num SUBPROJETO do “PROJETO AMPLIAR PARA CRESCER: DESCONSTRUINDO A VIOLÊNCIA” que prevê ações de
  • 30. 29 intervenção e esclarecimentos sobre a violência e suas implicações, e evangelização nos princípios da doutrina da entidade. De acordo com Saviani (2005), a escola se relaciona com a ciência e não com o senso comum, e existe para proporcionar a aquisição de instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência) e aos rudimentos (bases) desse saber. Dessa forma, indicaremos e selecionaremos alguns textos de autores e procedimentos que passarão sob o jugo do diretor, supervisor de ensino para observar as etapas do trabalho, a legalização, oficialização e implantação dentro do PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: desconstruindo a violência. Os trabalhos acontecerão aos sábados e de acordo com o número de pais selecionados. A distribuição poderá ocorrer em dois sábados mensais, com atividades, escritas, lúdicas e dinâmicas de grupo, passeios, pesquisas de campo, e registradas num portfólio. As atividades produzidas pelos pais, fotografias e vídeos deverão ilustrar o andamento do Projeto, e as mudanças observadas devem ser igualmente apontadas pelo orientador desse projeto que está inserido dentro do PROJETO MATRIZ OU MÃE: “AMPLIAR PARA CRESCER”: desconstruindo a violência.
  • 31. 30 CONFLITOS NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Um dos maiores desafios a qualquer gestor em todas as profissões. "A escola morre de infantilismo, da falta da palavra, da falta do desejo. A violência do sistema escolar, que tritura os adultos e alunos, só pode ser freada pela violência da lei e da palavra." PERDRIAULT (1989, p. 82 5.1.3- AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM SALA DE AULA A respeito desse aspecto sabemos que o tema violência e as relações interpessoais é um dos maiores problemas enfrentados por alunos, professores, colegas de classe, diretores, professores, inspetores de alunos, pais, coordenadores, e demais profissionais da educação.
  • 32. 31 Não podemos pensar que o problema está somente nas instituições públicas, outras instituições de ensino ou instituições que envolvam a interação com ser humano estará sujeito em um determinado momento ou situação das relações verbais ou não verbais, posto que; somos seres diferentes e nem sempre os polos positivos se ajustam aos negativos. Segundo LUIZZI (2006), o clima hostil adotado por professores, diretores e funcionários da escola, no tratamento de tom de superioridade, gritos, ou palavras de ofensivas aos alunos de maneira coercitiva como forma de manter a disciplina, dificilmente é relatado pelos protagonistas como explicação para o comportamento agressivo dos alunos. Destaque-se também que as atividades essencialmente pautadas nos desejos dos adultos, e não das crianças e, em sua individualidade, tendem a provocar certos comportamentos que conduzirão a agressão, isto é uma forma de demonstrar sua resistência perante um fato que não proporciona um bem estar e assim a defesa da criança é essa. Nesse sentido compete aos interlocutores, principalmente ao professor, educador, inspetor de alunos que entendemos ser uma pessoa habilitada, capacitada para gerenciar essas atitudes próprias do
  • 33. 32 comportamento da criança em formação, utilizar de manejos e artifícios que provoquem na criança outro um novo olhar diante àquela situação, transformando algo que poderia ocasionar um desafeto, em um começo de grande amizade e parceria. Apontando algumas sugestões e dependendo da faixa etária, e visão de mundo das crianças, as parábolas, as fábulas, os contos infantis, tendem a proporcionar reflexões altamente eficazes com relação a certos comportamentos inapropriados ao convívio escolar. Em outras situações a utilização de palavras de gentileza, e cordialidade, muitas vezes promove grande eficácia, colocando o agressor em posição desconfortável, de tal modo que se sentirá na obrigação de retribuir. No entanto, sabemos que nem tudo são flores na prática do cotidiano escolar. Portanto, a proposta constante em nosso projeto prevê ainda a parceria com o Programa Escola da Família com atividades programadas aos sábados e domingos, e a Parceria com o Programa da ONG “Os filhos do Futuro”. Esses subprojetos serão os desdobramentos do Projeto: “AMPLIAR PARA CRESCER” Desconstruindo a Violência, conferirá um espaço para atuação de ações voltadas á Educação Moral: Atitudes Pró-
  • 34. 33 Ativas e Atitudes Ativas, Apagando o fogo, e Não Deixe a peteca cair, destinado aos docentes, aos pais, e aos discentes. Cabe ressaltar que essa vinculará os alunos com rendimentos satisfatórios aos projetos do jovem cidadão no Senado, mediante a apresentação de projetos de cunho pessoal e participativo.
  • 35. 34 6- AÇÕES DE PEDAGÓGICAS E AUXILIO AOS DOCENTES Atualmente o que mais vemos em nosso país são relatos de agressividade contra professores, assaltos, queima de carros de professores, brincadeiras de mau gosto, xingamentos e falta de educação para com os mestres. Nada pior para um professor qualificado, empenhado, determinado, eficiente e dedicado, que a inércia de seus alunos frente ás explicações do docente. Tais fatos foram observados e pontuados em nossos registros. Mas em contrapartida também verificamos o oposto: o aluno motivado a aprender, e o professor já em clima de férias em pleno mês de Abril, isso também promove a indisciplina. Quando os interesses do docente divergem dos interesses dos discentes, não é sintonizada a frequência do canal, e a interação não ocorre, por conseguinte os interlocutores desse processo de comunicação sentem seus direitos aviltados.
  • 36. 35 6.1- ATIVIDADES DINÂMICAS COM OS PROFESSORES Sabendo-se que todo o trabalho do gestor, se não houver a colaboração dos demais envolvidos no processo ensino aprendizagem, nada acontecerá se não mantivermos acesa a chama da cooperação, participação, integração, compromisso, afinco, e principalmente o respeito ao outro. Dessa forma nosso Projeto: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência, também, foi projetado visando enfatizar a importância do professor, o respeito, sua função em sala de aula, sua responsabilidade, seus deveres, seus direitos, e a valorização desse profissional no exercício de sua função, como qualquer outra profissão. Para tal delegamos aos coordenadores a elaboração conjunta de ambos, em práticas pedagógicas que propiciem elevar a autoestima dos professores: professores motivados, sinônimo de alunos motivados. Nesse aspecto salientamos a importância do coordenador pedagógico conversar e orientar aos docentes sobre atividades dos conteúdos curriculares contextualizados e de acordo com o perfil da classe. Mostrar para os docentes como as atividades do cotidiano, com práticas que antes eram feitas por meio de um determinado meio de comunicação, mas hoje estão quase em extinção.
  • 37. 36 Destaque para o telegrama, ainda não extinto, porém, raridade, e somente em casos de extrema segurança, sigilo e contexto, ele é utilizado. A utilização da calculadora eletrônica, ou a pilha, não extintas, mas destaque-se mais a utilização dos celulares para essas operações. “Os Professores necessitam de momentos voltados á pesquisa e a discussão de resultados apresentados para efetivar o trabalho participativo e coletivo”. Guerrero., Z Assim sendo, é preciso que os professores repensem sobre o perfil dos alunos antes, e após a era da internet: acreditar em alunos sentados de forma linear, com seus cadernos, livros, calados, e “sem dar um pio”, isso não existe mais, para bem da sociedade. Inovar e recriar a nossa criatividade é o momento mais importante na atualidade.
  • 38. 37 6.1.2- DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR COORDENADOR Dentre as atribuições do professor coordenador destacamos as principais e procuramos enfatizar àquelas em que nosso projeto pretendia agir de forma veemente e pontual a fim de que esse resultado fosse direcionado para dentro da sala de aula. I - acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os resultados do desempenho dos alunos; II - atuar no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica, espaço coletivo de construção permanente da prática docente; III - assumir o trabalho de formação continuada, a partir do diagnóstico dos saberes dos professores para garantir situações de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional; IV - assegurar a participação ativa de todos os professores do segmento/nível objeto da coordenação, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador; V - organizar e selecionar materiais adequados às diferentes situações de ensino e de aprendizagem; VI - conhecer os recentes referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem, para orientar os professores;
  • 39. 38 VII - divulgar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos tecnológicos disponíveis. Dessa forma sugerimos a situação de aprendizagem projetada para professores, e coordenadores com vistas à “implementação de práticas pedagógicas inovadoras”, e, inéditas criadas em parceria dos próprios professores e a equipe gestora. Para tal prerrogativa dispusemos dos recursos financeiros provenientes das doações do Comércio local em forma de doações via ofício de ordem n º 1.236, 1.237, 1.238, e 1.239, com as seguintes doações: de 20 (vinte) fardos de refrigerantes de 3 litros de Coca Cola tradicional, 800 pães de hambúrgueres, 20 Kg de salsichas (Sadias), que serão vendidas na Cantina da Unidade Escolar para angariarmos o montante necessário á apresentação de três palestras (num total de 6.480,00 seis mil quatrocentos e oitenta reais) consecutivas para motivar os profissionais e ao mesmo tempo inserir todos numa ação compartilhada para elaboração de Projeto Integrado e de caráter Interdisciplinar ao Projeto Mãe: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência. As palestras serão administradas nas primeiras semanas após o recesso escolar, ficando a caráter da direção e seus pares o agendamento da apresentação das mesmas após efetuar o pagamento á agência do
  • 40. 39 Banco Bradesco, Agência 346, Conta Corrente 32544-6, no Jardim da Felicidade, nº 5.318. CNPJ 0338657890-84. Cia Brasileira de Distribuição do Conhecimento Compartilhado e interligado “Mentes Brilhantes”- Atuando há mais de 20 (vinte e cinco anos na Produção de Palestras motivacionais e inovadoras) no Brasil e no exterior. 6.1.3- VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR E CAPACITAÇÃO Sugerimos algumas leituras compartilhadas durante as atividades de HTPC, com o objetivo de motivar os docentes, e despertar a paixão inicial aplicada á docência,
  • 41. 40 Assim sendo, após a aplicação de uma atividade de motivação, os professores foram tomar um café da tarde, e em seguida retornamos á sala de trabalhos. Na sequência realizamos algumas leituras sobre legislação com base nas Avaliações do SARESP (do ano anterior), pautadas nas dificuldades apresentados pelos alunos nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa procurando entender, e interpretar qual a hipótese de raciocínio o aluno desenvolveu para chegar àquela conclusão. Nessa etapa, a lógica matemática, ou letramentos foram utilizados para que o aluno viesse a deduzir que a sua resposta estaria correta. Durante á reunião do Conselho de Escola, as deliberações acerca dos alunos que estão cursando a mesma série por mais de dois anos, procuramos observar o desempenho, a assiduidade, a faixa etária, e a aprovação dos pais, para fazer a reclassificação dos alunos desse perfil. Conforme demanda a legislação em vigor onde se lê: Art. 1° - Expedir orientações para a escola CLASSIFICAR e RECLASSIFICAR os alunos, conforme autorizam os artigos 23 e 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 – LDB.
  • 42. 41 Sobre a questão da reprovação dos alunos por diversas vezes na mesma série, ou outras, são uma das consequências violência, seus reflexos, e a indisciplina em sala de aula. A discrepância na distribuição das faixas etárias na formação das classes, normalmente são uma das causas, que promovem desvios de atenção de alguns alunos durante as explicações dos professores. São irrequietos, mexem com as meninas mais novas, promovem brincadeiras impróprias, atitudes e coisas que uma sala regular de acordo com a idade e nível de compreensão talvez não ocorresse. Deliberamos: A avaliação de reclassificação sob a responsabilidade dos coordenadores, e o compromisso dos titulares e cargo, os professores de Português e Matemática, em conjunto com demais professores para elaboração das provas contendo dez questões de múltiplas escolhas e cinco questões dissertativas, para cada disciplina curricular. Os alunos serão indicados pelos professores baseado nas condições de oferta e oportunidade de prosseguir nos estudos de forma mais rápida. Alunos não selecionados, embora a legislação permita, haverá um diálogo prévio com os mesmos para esclarecimentos sobre o que é e
  • 43. 42 como funciona a lei da reclassificação de alunos, se menor de idade, somente com a autorização e consentimento dos pais esses alunos farão a avaliação de reclassificação. Ainda abordando sobre a valorização do professor discutimos sobre o estado de má higiene nos banheiros femininos, ausência de um espelho, ausência de álcool gel para higienizar as mãos, ausência de chaves para poder utilizá-lo, e a cantina da escola não oferecia lanche aos professores somente aos alunos. Todas essas reivindicações foram analisadas e atendidas pela direção da escola, bem como dinâmicas de grupo visando estudos contínuos de capacitação dos professores frente aos novos autores metodologias dentro da área da tecnologia, pois os professores não sabiam como poder ensinar a esses alunos da era da revolução da tecnologia via internet e as criações de JOBS. Dessa forma esperamos que essa atitude do conselho e decisão da equipe gestora com seus pares venham proporcionar um pouco mais de conforto para que os professores possam ministrar suas aulas sem interrupções, aleatórias ao fazer pedagógico, e consequentemente os alunos poderão obter melhor qualidade das aulas.
  • 44. 43 Em relação ao problema de assiduidade e fuga dos alunos sem a permissão do professor, a equipe gestora e professores chegaram à conclusão que esses alunos faziam isso propositalmente. A partir desse assunto em pauta, a equipe gestora, e docente resolveu tomar as seguintes medidas: o aluno pego fora da sala de aula sem o crachá de identificação, e a autorização do professor, da aula em curso, será advertido. Os pais serão convocados para saber das atitudes do filho, e o aluno deverá cumprir as horas de aulas perdidas, em horário alternativo, mediante a autorização dos pais, ou aos sábados no Programa Escola da Família. Caso contrário assumirá as faltas resultantes do ato indisciplinar. O mesmo será aplicado aos alunos que forem atrapalhar a aula dos professores com entrega de atividades atrasadas, pois os mesmos deverão fazer a entrega durante a aula do professor, em sua sala de aula. Cada professor terá seu diário volante dedicado á sua sala de coordenação, e se necessário, aplicar ás devidas sansões, aos alunos indisciplinados, falta de atividade, falta de material, ausência da camiseta da escola, brincadeiras e pichações na sala de aula, e afins.
  • 45. 44 O diário volante deverá ficar em local visível aos demais professores. Na observância comportamentos que denigrem a imagem do professor, funcionários, colegas de classe ou ações de violência verbal, agressiva, ou moral, e bullying serão anotados no diário. O aluno ficará suspenso, e imediatamente os pais, ou responsáveis serão convocados para tomar conhecimento e apresentar pareceres sobre a conduta do filho. Na reincidência de mais de quatro advertências, o aluno será encaminhado ao conselho tutelar. Antes de adotarmos as atitudes mais drásticas, o aluno será encaminhado ao professor mediador de conflitos na esperança de uma recuperação do comportamento dos alunos. Caso não ocorra, então completado as quatro oportunidades, esses serão encaminhados ao conselho tutelar.
  • 46. 45 http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasi s/140608/Viol%C3%AAncia-nas-escolas-ela- reproduz-as-loucuras-da-nossa- sociedade.html 31/05/15 7- METAS DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Descontruindo a Violência. Tendo em vista os problemas mencionados e o entrave da indisciplina gerenciada muitas vezes pelos fatores externos a comunidade escolar observamos que um dos maiores obstáculos ao convívio social e harmônico no processo ensino-aprendizagem estava relacionado ao fator emocional, e a afetividade, deliberamos assim as seguintes metas:
  • 47. 46 - Proporcionar ao educando atividades onde ele seja o protagonista das ações. - Atividades lúdicas que permitam um maior envolvimento e contato com seus colegas e, inclusive com seus professores. -Diminuir em um percentual de 70% a 80% a incidência de violência na escola, e fora dela aos seus arredores. -Construção de uma escola com a Cultura da Paz e a Harmonia. - Reduzir consideravelmente os índices de repetência e o baixo rendimento dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. - Conquistar Professores mais motivados e acolhidos dentro da sala de aula e fora dela em ambiente de paz, harmonia e aprendizagem. _ Conservar as parcerias conquistadas para que nosso projeto venha ser permanente.
  • 48. 47 “Uma escola onde não haja limites para a criatividade e a construção da consciência sobre a importância da vida, acima de tudo é o sonho de todo educador quando se propões ensinar para a vida” Guerrero. Z.
  • 49. 48 7.1- AS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER” Desconstruindo a Violência. Para por o projeto em prática necessitaremos da aprovação da Diretoria de Ensino mediante a homologação pela dirigente regional de ensino e o nosso supervisor de ensino. Em seguida formalizar contrato de caráter não partidário, sem direito de imagem, sem fins lucrativos, e sem divulgação na mídia. As contribuições serão aceitas mediante ao acordão de doações que serão revertidas em espécie via cantina da unidade escolar, Reuniões quinzenais com as Parcerias e Programa da Escola da Família para discutirmos sobre as conquistas do projeto, as falhas apresentadas, onde deveremos modificar alguma coisa, onde precisamos ampliar mais, e outros detalhes que irão surgir durante o decorrer do mesmo. Diante da necessidade de angariar verbas e doações o mais breve possível, abriremos a cantina da unidade escolar aos sábados para projetarmos os trabalhos que deverão acontecer na ampliação e implantação do Projeto: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência.
  • 50. 49 Abertura da sala da biblioteca aos sábados dentro do Projeto da Escola da Família para atender aos alunos com dificuldade de leitura e escrita. A mesma atenderá aos alunos conforme solicitação de indicação de complementação da aprendizagem assinada pela direção da unidade escolar, assinatura dos pais, rubricar, assinar horário de entrada e de saída de alunos, e relatório das atividades produzidas pelos alunos indicados. “Ler é descobrir um mundo de infinitas possibilidades antes jamais sonhadas “Guerrero.Z.
  • 51. 50 7.1.2- PÚBLICO ALVO ATENDIDO PELO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência. Os quartos anos da Educação Básica- Ciclo I, devido á relevância dos fatos apontados pelos professores, serão os primeiros alunos atendidos pelo Projeto. Evidentemente isso se dará após a homologação do nosso projeto á implantação, onde além dos quartos anos do Ensino Fundamental, e gradativamente o projeto se estenderá as demais classes dado ao seu caráter permanente. Portanto como se trata de um Projeto para a vida além da escola, ele se estenderá aos poucos, a todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, e aos funcionários da escola.
  • 52. 51 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nossa pesquisa foi projetada sob a proposta da professora tutora da Disciplina de Estágio de Gestão referente ao Curso de Licenciatura em Pedagogia anos Iniciais da Educação Infantil, pela Universidade de Santos- UNIMES VIRTUAL, a Ilma. Mestra Francilene: a quem dedicamos essa obra cujos processos de construção são frutos de nossa imaginação, e criação fictícia, qual quer semelhança além das imagens é mera coincidência. A proposta de atividade era auxiliar a personagem diretora de uma escola da periferia de uma região carente de tudo. Nesta visão de estágio, nem a universidade interferia e nem as escolas ajudavam na formação do futuro professor (Carvalho, 1985). Se quisermos manter a escola de pé temos (gestores e professores) de repensar nosso conceito sobre escola, e a relação dela com o aluno desse tempo, e não do aluno embalsamado (como no tempo de nossos avós), mas sim, num aluno atuante, que leia, que saiba criticar, que discuta os fatos ao seu redor e ao redor do mundo, pois é esse o prazer de ensinar. Para isso é necessário que todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem entendam os elementos que constituem esse fenômeno,
  • 53. 52 porque a violência é consequência de diferentes combinações e fatores que vão além do nível econômico, do político, do social, e do psicológico. Não sabemos ao certo quando nem como isso se deu ás mudanças dos papéis designados á escola, e a inversão de valores, mas sabemos que; uma das causas do perfil de nosso aluno do século XXI está vinculada aos processos de mudanças sociais e comportamentais da espécie humana sob a perspectiva de um regime capitalista, onde o ter é mais relevante que o ser. Nesse jogo de interesses e contradições, surgem outras formas para ridiculizar o diferente. Assim sendo, os antagonismos aponta ao aparecimento de uma rede de comunicação não explícita, que atende a linguagem do empobrecimento da Língua Portuguesa, a mesma advinda das vielas, dos becos, e favelas, ou no morro; seu nome: “violência” (GUIMARÃES, 1996). As sequências de atribuições delegadas ás escolas, aos professores, aos coordenadores pedagógicos, ao longo dos anos, permitiram a dicotomia entre Escola e Educação, favorecendo espaços para a construção dessa mazela social e política. Urge que nós professores e demais profissionais da Educação repensemos a Educação que desejamos para o nosso futuro, o futuro de
  • 54. 53 nossa sociedade, para o futuro das gerações vindouras e aos nossos netos e ao nosso país, lembrando que os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos nas redes de ensino. Tal obrigação está inscrita desde a Constituição até no Código Penal passando pela LDB e o ECA. Há muito a educação tem caminhado para lados exclusos da política suja, capitalista, cujo currículo focado num modelo construtivista, construindo, seres doutrinados a serem escravizados pelo regime do ter, e não do ser. Ostentar é melhor que estudar, porém como se não conseguir laborar? A resposta á pergunta todos sabem, mas precisamos encontrar respostas para reverter esse quadro social. Se cada um de nós, professores, conseguirmos construir cinco mente brilhantes ao final de nossas forças e cerrarem nossos olhos é sinal de que plantamos nossa semente.
  • 55. 54 “CENTRO DE CONVENÇÕES: SANTA MONICA”
  • 56. 55 CONCLUSÃO FINAL Concluindo o nosso raciocínio precisamos entender a importância dos seguimentos sociais, pois, passam pelas mãos dos professores, e é exatamente na base que devemos nos refugiar para contra atacar um sistema de educação falido, deteriorado, e necessário, a continuidade da hegemonia dominante. Entretanto é nosso dever acreditarmos que ainda poderemos reverter esse triste cenário de nossa história, se, continuarmos nos fortalecendo nessa ideologia. E isso é que nos faz acreditar na capacidade de nossa protagonista deste artigo, ser uma das pessoas que farão a diferença na Educação: as atitudes é que nos fazem um perfil, e não o contrário: devemos ser sempre bons exemplos, pois; somos especiais. Em relação ás metas atingidas, ainda estamos caminhando em uma rota razoavelmente boa. Contamos com a colaboração dos pais nas ações nas quais envolvam a conduta dos filhos, ou casos de agressão, mas já conseguimos reduzir em 80% dos casos dentro da sala de aula, isso apenas com atividades dinâmicas de grupo e trabalhos interdisciplinares propostos entre coordenadores, professores, gestores, pais e alunos.
  • 57. 56 O projeto já foi enviado á Diretoria de Ensino e estamos aguardando devolutiva, todos estão ansiosos para que o mesmo retorne e de forma favorável á implantação, inclusive os alunos porque seus nomes estão vinculados em muitas das ações a ser realizadas nos subprojetos do PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: Desconstruindo a Violência. Os resultados de projetos que vinculam os alunos como protagonistas das ações produzem um produto final relevante se considerarmos, a data de nossa chegada á escola onde esse fato não era permitido aos alunos. Dessa forma acreditamos que os problemas enfrentados pela protagonista da sugestão de proposta de atividade da disciplina de não podemos afirmar que conquistaremos os 100% em todas as metas almejadas, mas já demos o primeiro passo, e esperamos que nossa escola seja um local onde todos os alunos passem a respeitá-la, cuidar dela, e de seus estudos.
  • 58. 57 PLANILHA DAS AÇÕES DO PROJETO: “AMPLIAR PARA CRESCER”: DESCONSTRUINDO A VIOLÊNCIA . MAIO Discutir as ações Marcar as reuniões Convocar e definir verbas e metas Deliberar Sobre o Projeto Entregar O Projeto a D E JUN Iniciar o trabalho divulgação aos docentes Iniciar o plano das ações com os docentes Iniciar o trabalho divulgaçã o aos alunos Agenda De Avaliaçõe s e dados obtidos Reunião Discutir e avaliar a Progressão do PJ JULHO recesso recesso recesso recesso recesso RETOMADA DAS ATIVIDADES E PLANILHA EM AGOSTO DE 2015 DURANTE A REUNIÃO PEDAGÓGICA
  • 59. 58 REFERÊNCIAS AQUINO, JULIO GROPPA Indisciplina o Contraponto das escolas democráticas; São Paulo: Moderna, 2003. BOCK, A. M. B., FURTADO, O.,& Teixeira, M. L. T. (1999). Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. (2005). Pesquisa nacional qualidade da edu- cação: a escola pública na opinião dos pais: resumo técnico executivo. Brasília: Ministério da Educação ____________ SENADO FEDERAL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal BRASIL. Constituição, 1988. Constituição Federal. São Paulo: Lex, 1988. ______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1996. ______. Lei n. 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília, DF: Congresso Nacional, 2001. RBPAE – v.23, n.3, p. 483-495, set./dez. 2007 495
  • 60. 59 ______. Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1990. BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do jogo. São Paulo: Ícone, 2005. BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto Cooperação, 2001. BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1994. CAETANO, L. M. (2004). Relação escola e família: uma proposta de parceria. Dialógica, 1 (1), 51-60GUZZO, R. S. L. (1990). A família e a educação: uma perspectiva da integração família-escola. Estudos de Psicologia (Campinas), 7 (1), 134-139 CASTRO, Marcelo Lúcio Ottoni de. A Educação na Constituição de 1988 e a LDB. Brasília: André Quincé, 1998. DE MARCO, M.C. Agressividade na Educação Infantil (crianças de 0 a 6 anos): um estudo de revisão bibliográfica. 2002. 44f. Trabalho de con- clusão de curso (Graduação) – Faculdade de Educação Física, Universi- dade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2002.. FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005. FILHO, Luiz Frazão. Estratégias para auxiliar o problema de evasão
  • 61. 60 Escolar. Rio de Janeiro: Dunya E, 2002. FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro – teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997. __________. Da escola para a vida. In: VENÂNCIO, S; FREIRE, J. B. (orgs.) O jogo dentro e fora da escola. Campinas, SP: Autores associados, 2005, p. 3-26 JOSÉ, Elizabete da Assunção. Coelho, Maria Tereza. Problema de aprendizagem: SÃO PAULO: Ática; 3º Ed, 1991. LUNA, S. DAVIS, C.A questão da autoridade na educação. In: Caderno de pesquisa. São Paulo. Fundação Carlos Chagas: 1991. NERECI, I.DIDATICA: Uma introdução, SÃO Paulo: Atlas: 1989. OLIVEIRA, MARIA IZETE. Indisciplina escolar: Determinações, Conse- quências e ações. Brasília: Líber livro, 2005. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, Imagem, e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. ROSSETTO JR, A. J. et AL. Jogos Educativos: estrutura e organização da prática. São Paulo: Phorte Editora, 2005. SCAGLIA, A. Jogo: um sistema complexo. In: VENÂNCIO, S; FREIRE, J. B. (orgs.). O jogo dentro e fora da escola. Campinas: Autores Associados, 2005, p. 37-69.
  • 62. 61 SILVA, A.T.B.; DEL PRETTE, A. Problemas de comportamento: um panorama da área. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. ABPMC – Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, São Paulo, v.5, n.2, p. 91-103, julho/dez, 2003.: TIBA, SÇAMI. Disciplina, limites na medida certa. São Paulo: Editora gente; 1º Ed, 1996. WEITEN, W. Introdução à Psicologia: Temas e variações. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
  • 63. 62 WEBGRAFIAS http://www.educacao.sp.gov.br/faq/faq.asp?pesq=1&intCodassun=1444&int Class=58&intAgrup=58 Acesso em 26 de maio de 2015 ás15:20hmin VASCONCELOS. Celso Dos Santos. Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola. Disponível em HTTP:// www.sinterroraima.com.br/imagens/artigos/desafios indisciplinas. Acesso em 14/05/2015 ás 21: 09hmin http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/- aaHG2STYUGg/VUI9Sa2ovYI/AAAAAAAAFzo/hG- fcU5eSvk/s1600/2015%25252B- %25252BREUNI%2525C3%252583O%25252BPEDAG%2525C3%252593 GICA%25252B-%25252BABRIL%25252B- %25252BPROFESSORES%25252B5%2525C2%2525BA%25252BANO%2 5252B(1).jpg&imgrefurl=http://blog.escolamunicipalinaya.com.br/2015/04/dir etora-janne-parente-conduz- reuniao.html&h=960&w=1280&tbnid=4qwhoIW- M0J08M:&zoom=1&docid=sNokpn7N1kY99M&itg=1&ei=y2BrVb6tJuiwsATc 14BY&tbm=isch&ved=0CEQQMyhAMEA4ZA