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Curso de cuidadoresCurso de cuidadores
de idososde idosos
Enfermeira Néler Natali da Silva
PrevençãoPrevenção
Adaptações no domicílio para as atividades da rotina diáriaAdaptações no domicílio para as atividades da rotina diária
Enfermeira Néler Natali da Silva
Situações de risco dentro de casa para o idoso
No Brasil, cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano. O risco deste tipo de acidente pode
ultrapassar 50% entre as pessoas acima de 85 anos. A principal e mais grave consequência das quedas são as
fraturas, que geram declínio funcional, risco de novas quedas, depressão e até aumento da mortalidade. E é dentro
de casa que ocorre o maior número de quedas, cerca de 70% dos casos.
Quarto:
Interruptor de luz ou um abajur ao lado da cama para não levantar no escuro;
Se tiver tapetes no quarto, prenda-os ao chão;
Evite camas muito baixas e colchões muito macios. Você poderá ter dificuldade para levantar ou deitar;
Prefira cadeiras e poltronas com apoios de braço laterais e com altura adequada para sentar e levantar;
Banheiro
Aumente a altura do vaso sanitário, com um elevador de assento, e instale barras de apoio laterais e paralelas para
facilitar ao sentar e levantar;
Substitua o box de vidros por cortinas, utilize tapetes emborrachados e antiderrapantes e instale barras de apoio
dentro do Box para facilitar a movimentação;
Utilize uma cadeira resistente e firme dentro do Box se tiver dificuldade de se abaixar durante o banho;
O uso de lâmpadas fluorescentes e de cortinas, pia e assento do vaso de cores diferentes do piso podem tornar o
ambiente mais bem iluminado;
Cozinha e área de serviço:
Não utilize armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os objetos e permitem
instabilidade;
Situações de risco mais comuns às quais os idosos se expõem dentro de casa:
Tapetes soltos nos pisos de salas, banheiros, corredores, aumentam o risco de deslizar e escorregar;
Presença de móveis nos corredores e cômodos, em locais que precisam ser desviados ao transitar;
Animais de estimação (gatos, cachorros) que correm próximos aos donos;
Escadas sem corrimão;
Ambientes com pouca iluminação;
Levantar durante a noite e sem fácil acesso para acender as luzes;
Uso de escada para alcançar objetos guardados no alto;
Piso do banheiro molhado e escorregadio;
Sapatos de solados escorregadios ou com salto alto;
O uso de meias, chinelos, tamancos, sapatos tipo “anabela” aumentam a instabilidade na marcha e
prejudicam o equilíbrio. Prefira sapatos fechados, de saltos mais grossos, até 2,5cm de altura, solados
antiderrapantes, e tênis.
Sala e corredores
Não deixe pequenos objetos espalhados pelo chão, como brinquedos de crianças, fios ou extensões elétricas que
cruzam o caminho;
Luzes com sensor de movimento em locais de pouca luminosidade e barras de apoio podem ser úteis;
Retire pequenos móveis que podem ser barreiras ao livre acesso entre os locais da casa;
Evite sofás muito baixos e macios para reduzir a dificuldade para se levantar;
O que mais pode ajudar na segurança?
Números de telefone de familiares, amigos ou do serviço de Home Care em locais de fácil acesso para ligar em casos
de emergência;
Dispositivos de alarme instalados junto ao corpo ou próximo do idoso para facilitar o acesso à busca de ajuda.
Tipos de quedasTipos de quedas
e fraturase fraturas
Enfermeira Néler Natali da Silva
O idoso que cai na rua é diferente do que sofre o acidente em casa. Geralmente, ele é
independente, sai sozinho, e, eventualmente, cai por causa de buracos ou má-iluminação”, para
não cair na rua, o ideal é passar longe de terrenos esburacados ou em obras e evitar andar ao
anoitecer
“Já o idoso que cai em casa geralmente é dependente, vive com mais alguém. Nesse caso,
pequenos cuidados poderiam evitar o problema, como tirar o tapete da sala”
Quedas
A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências
(injúria, incapacidade, institucionalização e morte) que são resultado da combinação de alta incidência
com alta suscetibilidade à lesões. Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano.
Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em
ILPI. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as
freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e desses, apenas
metade sobreviverá após um ano.
Quedas
As causas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas na comunidade são:
• Relacionadas ao ambiente.
• Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha.
• Tontura/vertigem.
• Alteração postural/hipotensão ortostática.
• Lesão no SNC.
• Síncope.
• Redução da visão
Quedas – causas e fatores de risco
Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos:
Fatores intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da
presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de medicações em uso. Podem
ser citados:
• idosos com mais de 80 anos;
• sexo feminino;
• imobilidade;
• quedas precedentes;
• equilíbrio diminuído;
• marcha lenta e com passos curtos;
• baixa aptidão física;
• fraqueza muscular de MMII e MMSS;
• alterações cognitivas
Quedas – causas e fatores de risco
Fatores extrínsecos: relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas idosas
e ao meio ambiente. Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos,
com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas.
A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores,
geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de
posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que
descê-las apresenta maior risco que subi-las.
A influência dos fatores ambientais no risco de quedas associa-se ao estado funcional
e mobilidade da pessoa idosa. Quanto mais frágil, mais suscetível. Manobras posturais
e obstáculos ambientais que não são problemas para pessoas idosas mais saudáveis
podem transforma-se em séria ameaça à segurança e mobilidade daquelas com alterações
em equilíbrio e marcha.
Quedas – causas e fatores de risco
Fraturas - causas
Fragilidade - osteoporose
Fragilidade - osteoporose
No Brasil, somente uma a cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, dessas,
somente uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento, com uma taxa anual de
aproximadamente 100 mil fraturas de quadril.
Cerca de 10 milhões de brasileiros (as) sofrem com osteoporose e 24 milhões de pessoas terão
fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como conseqüência direta de suas
fraturas.
As fraturas de corpos vertebrais e de quadril são as complicações mais graves.
A mortalidade das pessoas com fratura de quadril é de 10 a 20% em seis meses. Do restante,
50% precisará de algum tipo de auxílio para deambular (caminhar) e 25% necessitará de
assistência domiciliar ou internação em casas geriátricas.
Fragilidade - osteoporose
No Brasil, somente uma a cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, dessas,
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aproximadamente 100 mil fraturas de quadril.
Cerca de 10 milhões de brasileiros (as) sofrem com osteoporose e 24 milhões de pessoas terão
fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como conseqüência direta de suas
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Fragilidade – fraturas mais comuns
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PolifarmáciaPolifarmácia
Medicações mais utilizadasMedicações mais utilizadas
Enfermeira Néler Natali da Silva
Você sabia?
O uso de algumas classes de medicamentos ou ainda a associação do uso de várias
medicações, chamada de polifarmácia, também aumenta o risco de quedas no idoso.
Alterações no nível de consciência, da frequência cardíaca ou pressão arterial,
sonolência excessiva, tontura, sudorese, podem ser efeitos adversos de medicamentos,
com potencial aumento no risco de quedas. Esses sintomas devem ser comunicados ao
seu médico para que mudanças na prescrição possam ser instituídas, se isso for
necessário.
Como prevenir quedas em idosos – Albert Einstein
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  • 1. Curso de cuidadoresCurso de cuidadores de idososde idosos Enfermeira Néler Natali da Silva
  • 2. PrevençãoPrevenção Adaptações no domicílio para as atividades da rotina diáriaAdaptações no domicílio para as atividades da rotina diária Enfermeira Néler Natali da Silva
  • 3.
  • 4.
  • 5. Situações de risco dentro de casa para o idoso No Brasil, cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano. O risco deste tipo de acidente pode ultrapassar 50% entre as pessoas acima de 85 anos. A principal e mais grave consequência das quedas são as fraturas, que geram declínio funcional, risco de novas quedas, depressão e até aumento da mortalidade. E é dentro de casa que ocorre o maior número de quedas, cerca de 70% dos casos.
  • 6. Quarto: Interruptor de luz ou um abajur ao lado da cama para não levantar no escuro; Se tiver tapetes no quarto, prenda-os ao chão; Evite camas muito baixas e colchões muito macios. Você poderá ter dificuldade para levantar ou deitar; Prefira cadeiras e poltronas com apoios de braço laterais e com altura adequada para sentar e levantar; Banheiro Aumente a altura do vaso sanitário, com um elevador de assento, e instale barras de apoio laterais e paralelas para facilitar ao sentar e levantar; Substitua o box de vidros por cortinas, utilize tapetes emborrachados e antiderrapantes e instale barras de apoio dentro do Box para facilitar a movimentação; Utilize uma cadeira resistente e firme dentro do Box se tiver dificuldade de se abaixar durante o banho; O uso de lâmpadas fluorescentes e de cortinas, pia e assento do vaso de cores diferentes do piso podem tornar o ambiente mais bem iluminado; Cozinha e área de serviço: Não utilize armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os objetos e permitem instabilidade;
  • 7.
  • 8.
  • 9. Situações de risco mais comuns às quais os idosos se expõem dentro de casa: Tapetes soltos nos pisos de salas, banheiros, corredores, aumentam o risco de deslizar e escorregar; Presença de móveis nos corredores e cômodos, em locais que precisam ser desviados ao transitar; Animais de estimação (gatos, cachorros) que correm próximos aos donos; Escadas sem corrimão; Ambientes com pouca iluminação; Levantar durante a noite e sem fácil acesso para acender as luzes; Uso de escada para alcançar objetos guardados no alto; Piso do banheiro molhado e escorregadio; Sapatos de solados escorregadios ou com salto alto; O uso de meias, chinelos, tamancos, sapatos tipo “anabela” aumentam a instabilidade na marcha e prejudicam o equilíbrio. Prefira sapatos fechados, de saltos mais grossos, até 2,5cm de altura, solados antiderrapantes, e tênis.
  • 10. Sala e corredores Não deixe pequenos objetos espalhados pelo chão, como brinquedos de crianças, fios ou extensões elétricas que cruzam o caminho; Luzes com sensor de movimento em locais de pouca luminosidade e barras de apoio podem ser úteis; Retire pequenos móveis que podem ser barreiras ao livre acesso entre os locais da casa; Evite sofás muito baixos e macios para reduzir a dificuldade para se levantar; O que mais pode ajudar na segurança? Números de telefone de familiares, amigos ou do serviço de Home Care em locais de fácil acesso para ligar em casos de emergência; Dispositivos de alarme instalados junto ao corpo ou próximo do idoso para facilitar o acesso à busca de ajuda.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Tipos de quedasTipos de quedas e fraturase fraturas Enfermeira Néler Natali da Silva
  • 18. O idoso que cai na rua é diferente do que sofre o acidente em casa. Geralmente, ele é independente, sai sozinho, e, eventualmente, cai por causa de buracos ou má-iluminação”, para não cair na rua, o ideal é passar longe de terrenos esburacados ou em obras e evitar andar ao anoitecer “Já o idoso que cai em casa geralmente é dependente, vive com mais alguém. Nesse caso, pequenos cuidados poderiam evitar o problema, como tirar o tapete da sala” Quedas
  • 19. A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade, institucionalização e morte) que são resultado da combinação de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões. Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e desses, apenas metade sobreviverá após um ano. Quedas
  • 20. As causas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas na comunidade são: • Relacionadas ao ambiente. • Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha. • Tontura/vertigem. • Alteração postural/hipotensão ortostática. • Lesão no SNC. • Síncope. • Redução da visão Quedas – causas e fatores de risco
  • 21. Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos: Fatores intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de medicações em uso. Podem ser citados: • idosos com mais de 80 anos; • sexo feminino; • imobilidade; • quedas precedentes; • equilíbrio diminuído; • marcha lenta e com passos curtos; • baixa aptidão física; • fraqueza muscular de MMII e MMSS; • alterações cognitivas Quedas – causas e fatores de risco
  • 22. Fatores extrínsecos: relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas idosas e ao meio ambiente. Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas. A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las. A influência dos fatores ambientais no risco de quedas associa-se ao estado funcional e mobilidade da pessoa idosa. Quanto mais frágil, mais suscetível. Manobras posturais e obstáculos ambientais que não são problemas para pessoas idosas mais saudáveis podem transforma-se em séria ameaça à segurança e mobilidade daquelas com alterações em equilíbrio e marcha. Quedas – causas e fatores de risco
  • 25. Fragilidade - osteoporose No Brasil, somente uma a cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, dessas, somente uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento, com uma taxa anual de aproximadamente 100 mil fraturas de quadril. Cerca de 10 milhões de brasileiros (as) sofrem com osteoporose e 24 milhões de pessoas terão fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como conseqüência direta de suas fraturas. As fraturas de corpos vertebrais e de quadril são as complicações mais graves. A mortalidade das pessoas com fratura de quadril é de 10 a 20% em seis meses. Do restante, 50% precisará de algum tipo de auxílio para deambular (caminhar) e 25% necessitará de assistência domiciliar ou internação em casas geriátricas.
  • 26. Fragilidade - osteoporose No Brasil, somente uma a cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, dessas, somente uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento, com uma taxa anual de aproximadamente 100 mil fraturas de quadril. Cerca de 10 milhões de brasileiros (as) sofrem com osteoporose e 24 milhões de pessoas terão fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como conseqüência direta de suas fraturas. As fraturas de corpos vertebrais e de quadril são as complicações mais graves. A mortalidade das pessoas com fratura de quadril é de 10 a 20% em seis meses. Do restante, 50% precisará de algum tipo de auxílio para deambular (caminhar) e 25% necessitará de assistência domiciliar ou internação em casas geriátricas.
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  • 32. PolifarmáciaPolifarmácia Medicações mais utilizadasMedicações mais utilizadas Enfermeira Néler Natali da Silva
  • 33. Você sabia? O uso de algumas classes de medicamentos ou ainda a associação do uso de várias medicações, chamada de polifarmácia, também aumenta o risco de quedas no idoso. Alterações no nível de consciência, da frequência cardíaca ou pressão arterial, sonolência excessiva, tontura, sudorese, podem ser efeitos adversos de medicamentos, com potencial aumento no risco de quedas. Esses sintomas devem ser comunicados ao seu médico para que mudanças na prescrição possam ser instituídas, se isso for necessário. Como prevenir quedas em idosos – Albert Einstein https://youtu.be/X7P9geYRPdw
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