O documento discute adaptações no domicílio para prevenir quedas de idosos, incluindo iluminação adequada, tapetes presos, barras de apoio no banheiro, e móveis seguros. Também descreve situações de risco como escadas, pisos molhados, e objetos espalhados. Recomenda números de emergência acessíveis e dispositivos de alarme.
Devido ao crescimento da população idosa no Brasil e no mundo, estudos e políticas públicas procuram por métodos que levem a este público uma melhor qualidade de vida, realçando tratamentos que conservem a capacidade funcional e trabalhem com reabilitação destes, a fim de manter o idoso com o máximo de independência possível.
A apresentação a seguir visa trazer informação para prevenção de quedas na pessoa idosa, que é um dos fatores de aumento de internações, dependência física, redução da mobilidade e, muitas vezes, o estopim para a degeneração do quadro geral do idoso.
Devido ao crescimento da população idosa no Brasil e no mundo, estudos e políticas públicas procuram por métodos que levem a este público uma melhor qualidade de vida, realçando tratamentos que conservem a capacidade funcional e trabalhem com reabilitação destes, a fim de manter o idoso com o máximo de independência possível.
A apresentação a seguir visa trazer informação para prevenção de quedas na pessoa idosa, que é um dos fatores de aumento de internações, dependência física, redução da mobilidade e, muitas vezes, o estopim para a degeneração do quadro geral do idoso.
Atendimento humanizado ao idoso, a partir da desconstrução dos mitos mais frequentes do envelhecimento. - Humanized care to the elderly, from the deconstruction of the most common myths of aging.
Se você é idoso(a), ou tem gente de mais idade entre seus parentes e amigos, vale a pena baixar e imprimir este pequeno manual. E usá-lo ou presenteá-lo com todo carinho a quem dele precisar.
Uma cortesia de Céfas Augusto Araújo Dourado <cefas1922@gmail.com>
Elaborado pelo Governo de São Paulo / IAMSPE
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual
Autoria: Centro de Estudos Ortopédicos do HSPE
http://www.iamspe.sp.gov.br
IMPORTANTE: Existe uma outra versão deste documento, com layout e diagramação totalmente diferentes. É muito bom também, e pode ser obtido em:
http://www.iamspe.sp.gov.br/images/cartilhas/Manual%20Quedas-novo.pdf
Atendimento humanizado ao idoso, a partir da desconstrução dos mitos mais frequentes do envelhecimento. - Humanized care to the elderly, from the deconstruction of the most common myths of aging.
Se você é idoso(a), ou tem gente de mais idade entre seus parentes e amigos, vale a pena baixar e imprimir este pequeno manual. E usá-lo ou presenteá-lo com todo carinho a quem dele precisar.
Uma cortesia de Céfas Augusto Araújo Dourado <cefas1922@gmail.com>
Elaborado pelo Governo de São Paulo / IAMSPE
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual
Autoria: Centro de Estudos Ortopédicos do HSPE
http://www.iamspe.sp.gov.br
IMPORTANTE: Existe uma outra versão deste documento, com layout e diagramação totalmente diferentes. É muito bom também, e pode ser obtido em:
http://www.iamspe.sp.gov.br/images/cartilhas/Manual%20Quedas-novo.pdf
O processo natural do envelhecimento afeta a visão, a audição, o apetite, o sono, o equilíbrio, enfraquece a musculatura e os ossos. Isso aumenta muito o risco de quedas e acidentes domésticos, considerados hoje um verdadeiro problema de saúde pública, principalmente com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, que hoje é de 73 anos, em média, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda em idosos é um problema de saúde muito importante nessa idade pois leva a sérias complicações. A presente apresentação apessar de antiga traz alguns dados que podem ser percebida a importância da discussão da temática. Portanto faz-se necessário a cosncientização de todos os setores referente a importância de se discutir a temática para que haja assim o surgimento de medidas para prevenção de agravos na velhice.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. PrevençãoPrevenção
Adaptações no domicílio para as atividades da rotina diáriaAdaptações no domicílio para as atividades da rotina diária
Enfermeira Néler Natali da Silva
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5. Situações de risco dentro de casa para o idoso
No Brasil, cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano. O risco deste tipo de acidente pode
ultrapassar 50% entre as pessoas acima de 85 anos. A principal e mais grave consequência das quedas são as
fraturas, que geram declínio funcional, risco de novas quedas, depressão e até aumento da mortalidade. E é dentro
de casa que ocorre o maior número de quedas, cerca de 70% dos casos.
6. Quarto:
Interruptor de luz ou um abajur ao lado da cama para não levantar no escuro;
Se tiver tapetes no quarto, prenda-os ao chão;
Evite camas muito baixas e colchões muito macios. Você poderá ter dificuldade para levantar ou deitar;
Prefira cadeiras e poltronas com apoios de braço laterais e com altura adequada para sentar e levantar;
Banheiro
Aumente a altura do vaso sanitário, com um elevador de assento, e instale barras de apoio laterais e paralelas para
facilitar ao sentar e levantar;
Substitua o box de vidros por cortinas, utilize tapetes emborrachados e antiderrapantes e instale barras de apoio
dentro do Box para facilitar a movimentação;
Utilize uma cadeira resistente e firme dentro do Box se tiver dificuldade de se abaixar durante o banho;
O uso de lâmpadas fluorescentes e de cortinas, pia e assento do vaso de cores diferentes do piso podem tornar o
ambiente mais bem iluminado;
Cozinha e área de serviço:
Não utilize armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os objetos e permitem
instabilidade;
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9. Situações de risco mais comuns às quais os idosos se expõem dentro de casa:
Tapetes soltos nos pisos de salas, banheiros, corredores, aumentam o risco de deslizar e escorregar;
Presença de móveis nos corredores e cômodos, em locais que precisam ser desviados ao transitar;
Animais de estimação (gatos, cachorros) que correm próximos aos donos;
Escadas sem corrimão;
Ambientes com pouca iluminação;
Levantar durante a noite e sem fácil acesso para acender as luzes;
Uso de escada para alcançar objetos guardados no alto;
Piso do banheiro molhado e escorregadio;
Sapatos de solados escorregadios ou com salto alto;
O uso de meias, chinelos, tamancos, sapatos tipo “anabela” aumentam a instabilidade na marcha e
prejudicam o equilíbrio. Prefira sapatos fechados, de saltos mais grossos, até 2,5cm de altura, solados
antiderrapantes, e tênis.
10. Sala e corredores
Não deixe pequenos objetos espalhados pelo chão, como brinquedos de crianças, fios ou extensões elétricas que
cruzam o caminho;
Luzes com sensor de movimento em locais de pouca luminosidade e barras de apoio podem ser úteis;
Retire pequenos móveis que podem ser barreiras ao livre acesso entre os locais da casa;
Evite sofás muito baixos e macios para reduzir a dificuldade para se levantar;
O que mais pode ajudar na segurança?
Números de telefone de familiares, amigos ou do serviço de Home Care em locais de fácil acesso para ligar em casos
de emergência;
Dispositivos de alarme instalados junto ao corpo ou próximo do idoso para facilitar o acesso à busca de ajuda.
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17. Tipos de quedasTipos de quedas
e fraturase fraturas
Enfermeira Néler Natali da Silva
18. O idoso que cai na rua é diferente do que sofre o acidente em casa. Geralmente, ele é
independente, sai sozinho, e, eventualmente, cai por causa de buracos ou má-iluminação”, para
não cair na rua, o ideal é passar longe de terrenos esburacados ou em obras e evitar andar ao
anoitecer
“Já o idoso que cai em casa geralmente é dependente, vive com mais alguém. Nesse caso,
pequenos cuidados poderiam evitar o problema, como tirar o tapete da sala”
Quedas
19. A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências
(injúria, incapacidade, institucionalização e morte) que são resultado da combinação de alta incidência
com alta suscetibilidade à lesões. Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano.
Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em
ILPI. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as
freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e desses, apenas
metade sobreviverá após um ano.
Quedas
20. As causas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas na comunidade são:
• Relacionadas ao ambiente.
• Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha.
• Tontura/vertigem.
• Alteração postural/hipotensão ortostática.
• Lesão no SNC.
• Síncope.
• Redução da visão
Quedas – causas e fatores de risco
21. Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos:
Fatores intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da
presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de medicações em uso. Podem
ser citados:
• idosos com mais de 80 anos;
• sexo feminino;
• imobilidade;
• quedas precedentes;
• equilíbrio diminuído;
• marcha lenta e com passos curtos;
• baixa aptidão física;
• fraqueza muscular de MMII e MMSS;
• alterações cognitivas
Quedas – causas e fatores de risco
22. Fatores extrínsecos: relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas idosas
e ao meio ambiente. Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos,
com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas.
A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores,
geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de
posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que
descê-las apresenta maior risco que subi-las.
A influência dos fatores ambientais no risco de quedas associa-se ao estado funcional
e mobilidade da pessoa idosa. Quanto mais frágil, mais suscetível. Manobras posturais
e obstáculos ambientais que não são problemas para pessoas idosas mais saudáveis
podem transforma-se em séria ameaça à segurança e mobilidade daquelas com alterações
em equilíbrio e marcha.
Quedas – causas e fatores de risco
25. Fragilidade - osteoporose
No Brasil, somente uma a cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, dessas,
somente uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento, com uma taxa anual de
aproximadamente 100 mil fraturas de quadril.
Cerca de 10 milhões de brasileiros (as) sofrem com osteoporose e 24 milhões de pessoas terão
fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como conseqüência direta de suas
fraturas.
As fraturas de corpos vertebrais e de quadril são as complicações mais graves.
A mortalidade das pessoas com fratura de quadril é de 10 a 20% em seis meses. Do restante,
50% precisará de algum tipo de auxílio para deambular (caminhar) e 25% necessitará de
assistência domiciliar ou internação em casas geriátricas.
26. Fragilidade - osteoporose
No Brasil, somente uma a cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, dessas,
somente uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento, com uma taxa anual de
aproximadamente 100 mil fraturas de quadril.
Cerca de 10 milhões de brasileiros (as) sofrem com osteoporose e 24 milhões de pessoas terão
fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como conseqüência direta de suas
fraturas.
As fraturas de corpos vertebrais e de quadril são as complicações mais graves.
A mortalidade das pessoas com fratura de quadril é de 10 a 20% em seis meses. Do restante,
50% precisará de algum tipo de auxílio para deambular (caminhar) e 25% necessitará de
assistência domiciliar ou internação em casas geriátricas.
33. Você sabia?
O uso de algumas classes de medicamentos ou ainda a associação do uso de várias
medicações, chamada de polifarmácia, também aumenta o risco de quedas no idoso.
Alterações no nível de consciência, da frequência cardíaca ou pressão arterial,
sonolência excessiva, tontura, sudorese, podem ser efeitos adversos de medicamentos,
com potencial aumento no risco de quedas. Esses sintomas devem ser comunicados ao
seu médico para que mudanças na prescrição possam ser instituídas, se isso for
necessário.
Como prevenir quedas em idosos – Albert Einstein
https://youtu.be/X7P9geYRPdw