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ISSN 2316-4794



                     JornApis
                     Informando sobre a apicultura cearense
JornApis, Número 5, Out/Dez, 2012 - Publicação do Grupo de Pesquisas com Abelhas e Polinização da UVA

                                                                     Será realizado em Sobral, de 07 a 09 de
                                                                     novembro deste ano, a X Agrinorte e o III
                                                                     Congresso Cearense de Agroecologia
                                                                     com o tema “Agricultura familiar e agro-
                                                                     ecologia: convivência com o semiárido”.
                                                                     Haverá neste evento uma programação
                                                                     especial para apicultura, com um mini
                                                                     curso de Ecologia da polinização com
                       abelhas, ministrado pelo Prof. Dr. José Everton Alves do Curso de Zootecnia da UVA.
                       Toda a programação, inscrição, hospedagem e várias outras informações poderão ser
                       observadas através do site: http://www.uvanet.br/cca/.
   (88)36144333        O evento está sendo realizado pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Uni-
IMPORTÂNCIA DA         versidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
CARACTERIZAÇÃO         do Ceará (IFCE), Prefeitura Municipal de Sobral e Governo do Estado do Ceará.
DO MEL NO CEARÁ
      (Página 3)

 USO DA PRÓPOLIS
 NA ALIMENTAÇÃO
  DE RUMINANTES
      (Página 5)
                        O IV SIMPAVASF é um evento que visa reunir alunos, pesquisadores, professores e
DICA DE LEITURA         profissionais dos diversos elos da cadeia produtiva animal para promover a atualização
                        e difusão de pesquisas realizadas no Semiárido Nordestino. Juntamente com o IV SIM-
                        PAVASF, será realizada a III Mostra Científica da Zootecnia e o I Fórum de Pós-
                        Graduação em Ciência Animal, que visa a divulgação das pesquisas existentes nos cur-
                        sos de graduação (Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia) e pós-graduação em
                        Ciência Animal da Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF.
                        Serão realizadas 15 palestras, duas mesas redondas, 5 minicursos e uma mostra científi-
                        ca. O evento ocorrerá de 04 a 07 de dezembro de 2012, no Complexo Multieventos da
                        UNIVASF e contará com a participação de renomados profissionais oriundos de diver-
                        sas regiões do país.
      (Página 4)        Na área da Apicultura, teremos um minicurso com o título “Manejo de colmeias na caa-
                        tinga, o qual será ministrado pelo Prof. Dr. José Everton Alves, do Curso de Zootecnia
                        da UVA.
                        Mais informações, acesse: http://www.univasf.edu.br/~simpavasf/


                               Notícias da Apicultura de               GPAP MÓVEL: Uma colaboração
                               Monsenhor Tabosa – CE                  para a extensão universitária da UVA
                                         (Página 2)                                  (Página 2)

                                  Produtos Apícolas:
                                                                       Projetão da Câmara Setorial do mel
                                 A CERA DAS ABELHAS:
                                 Curiosidades e importância              do Ceará. Veja as novidades...
                                         (Página 4)                                  (Página 6)
      (Página 5)
Página 2                                                                                     JornApis

       GPAP MÓVEL: Uma colaboração para a extensão universitária da UVA
                                                                               João Paulo de Oliveira Muniz
         O GPAP Móvel é uma ferramenta de divul-
gação dos trabalhos do grupo de estudantes (Grupo
de Pesquisas com Abelhas e Polinização-GPAP),
dos produtos obtidos das abelhas e levar informa-
ções diversas sobre o fascinante mundo das abelhas
e de polinização à comunidade.
         Foram realizados duas versões do GPAP
Móvel em Sobral-CE, o primeiro em 23 de agosto
de 2012 na feirinha da Praça São João, das
18h00min às 22h00min e o segundo no dia 15 de
setembro de 2012, das 8h00min às 12h00min, no
Becco do Cotovelo.
         Com a degustação de mel, exposição de
banners e folders, o evento chamou muita atenção
dos frequentadores, que demonstraram grande fascínio com as informações apresentadas. Dentre as atra-
ções a colmeia de observação com uma colônia de abelhas africanizadas se destacou em atrair o público.
         Foram expostos mel e pólen apícola para degustação. O pólen apícola despertou interesse em
várias pessoas, por se tratar de um produto novo para alguns.
         Os integrantes do GPAP sentiram-se satisfeitos com os resultados deste programa, por poder
repassar as informações para algumas pessoas que nunca tiveram contato nenhum com a atividade além
de receberem muitas informações valiosas para serem discutidas e usadas como indutoras do conheci-
mento científico. Esses dois eventos do GPAP Móvel foram o ponta pé inicial para vários outros que
irão ocorrer em diversos lugares abertos ao público.

                                                              NOTÍCIAS DA APICULTURA DE
                                                               MONSENHOR TABOSA – CE
                                                           O município de Monsenhor Tabosa vem se
                                                           destacando pela produção de mel e pelo be-
                                                           neficiamento de aproximadamente 12 tonela-
                                                           das anuais de mel em sachês, que são desti-
                                                           nados aos municípios cearenses de Santa
                                                           Quitéria, Crateús, Novo Horiente, Parambú,
                                                           Nova Russas, Poranga, Ipaporanga e Monse-
                                                           nhor Tabosa.
                                                            Diante do crescimento da atividade no muni-
                                                            cípio, foi realizado em junho de 2012, um
encontro com os atuais e futuros apicultores de Monsenhor Tabosa. O evento foi organizado pelo presi-
dente da Associação Taboense de Apicultores, Sr. Algaci Abreu de Mesquita com o objetivo principal de
discutir os projetos futuros de ampliação e melhoria das condições dos atuais apicultores. Na oportunida-
de esteve presente o Eng. Agrônomo Flamarion Alencar Cavalcanti.
                             GPAP na WEB:
                      blogdogpap.blogspot.com.br
                         CONTATO COM GPAP:
                        gpap_uva@hotmail.com
                       CONTATO COM JornApis:
                          jornapis@gmail.com                                                Casa do Campo
                                                                                             (88) 3611.3267
JornApis , n.5, Out/Dez, 2012                                                                                       Página 3
               IMPORTÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO DO MEL NO CEARÁ
                                    Prof. Dr. Júlio Otávio Portela Pereira1
   1
     Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Campus Sobral, Av. Dr. Guarani, 317,
                          62040-730, Derby Clube, Sobral-CE. juliotavio@ifce.edu.br

         Os produtos apícolas, em especial o mel de abelhas africanizadas, passam hoje por um processo de
melhoria na qualidade de produção através da adoção de procedimentos chamados de BPF - Boas Práticas
de Fabricação, com o intuito de proporcionar aos consumidores, produtos de elevada qualidade, e aos api-
cultores novos mercados para seus produtos. Nesta ótica, a caracterização do mel é realizada por meio de
diversas análises: identificação de sua origem floral, análise físico-química, microbiológica e sensorial, a-
testando então sua qualidade e locais de produção, gerando informações de rastreabilidade e subsidiando a
escolha do melhor mercado a ser introduzido (BENDINI et al, 2008; SANTOS et al, 2011).
         No estado do Ceará alguns estudos (FREITAS, 1991; NORONHA, 1998; SILVA, 2006; NASCI-
MENTO, 2011;) tem demonstrado uma grande variação das características físico-químicas e sensoriais dos
diversos méis produzidos, no entanto, se faz necessária a ampliação destas pesquisas, referentes à qualidade
dos méis associada à insuficiente utilização das boas práticas que são um conjunto de normas e procedi-
mentos usados para salvaguardar a qualidade dos produtos manipulados pelo homem, desde sua coleta pas-
sando pelo seu beneficiamento e envase, e por fim observando seu armazenamento e expedição (SILVA et
al, 2009, ALVES et al, 2011).
         No Estado do Ceará instituições como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
(IFCE), a Universidade Federal do Ceará (UFC), e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) vêm
desenvolvendo novas tecnologias e gerando informações oferecidas aos produtores através de cursos aos
níveis técnico, de graduação e pós-graduação para a ampliação de sua qualificação, de forma a melhorar a
produtividade e a qualidade de seu produto.
        Diante do exposto, sugere-se aos produtores e suas associações que busquem caracterizar seus
méis como forma de agregar maior valor, além de participarem de cursos de aperfeiçoamento que os quali-
fiquem para garantir a qualidade em toda cadeia produtiva do mel da apicultura cearense.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, T. T. L.; SILVA, J. N.; MENEZES, A. R. V.; HOLANDA NETO, J. P de. Caracterização físico-química e avaliação
sensorial dos méis produzidos por abelhas Apis mellifera L. oriundos de diversas floradas da região do Cariri cearense. Revista
Verde (Mossoró-RN-BR), v. 6, n. 2, p. 169 –175 abril/junho, 2011.
BENDINI, J. do N.; SOUZA, D. C. Caracterização físico-química do mel de abelhas proveniente da florada do cajueiro. Ciência
Rural, v. 38, n. 2, Santa Maria, RS. p. 565-567, 2008.
FREITAS, B.M. Potencial da caatinga para a produção de pólen e néctar para a exploração apícola. 1991. 140f. Disserta-
ção (Mestrado): Universidade Federal do Ceara, Fortaleza, 1991.
NORONHA, P.R.Q. Caracterização de méis cearenses produzidos por abelhas africanizadas: parâmetros químicos, composição botâ-
nica e colorimetria. 1997. 147f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1997.
NASCIMENTO, A.S. dos. Caracterização botânica e geográfica do mel de Apis mellifera L. produzido no território do
recôncavo da Bahia. Cruz das Almas, BA, 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cen-
tro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, 68f, 2011.
SANTOS, D. da C.; OLIVEIRA, E.N.A.; MARTINS, J.N. Caracterização físico-química de méis comercializados no município
de Aracati-CE. Acta Veterinaria Brasilica. v. 5, n. 2. p. 158-162, 2011.
SILVA, K.F.N.L.; QUEIROZ, A.J.M.; FIGUEIREDO, R.M.F. de; SILVA, C.T.S.; MELO, K.S. Características físico-químicas
de mel produzido em Limoeiro do Norte durante o armazenamento. Revista Caatinga, Mossoró, v.22, n.4, p.246-247 254, 2009.
SILVA, R. A. Caracterização da flora apícola e do mel produzido por Apis mellifera L., 1758 (Hymenoptera: Apidae) no
Estado da Paraíba. 2006. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal da Paraiba. 99f, 2006.


                                                                                                      www.implavel.com.br

   (88) 3565-0717                                                                                           (85) 9907.0288
Página 4                                                                                             JornApis
                       A CERA DAS ABELHAS: Curiosidades e importância.
                                          Patrícia Matias Araújo1
      1
          Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Av. da Universidade, 850, Campus da Betânia,
                             62040-370, Sobral-CE. paah_matias@hotmail.com

       A construção do favo pelas abelhas com a cera é uma verdadeira obra de engenharia , pois com
 uma pequena quantidade de matéria prima elas conseguem construir recipientes com grande capacidade
 de armazenamento de volumes.
        A cera de abelhas é tão antiga quanto a própria história das abelhas e de sua exploração pelo ho-
 mem. Foram encontrados blocos de cera inalterados em túmulos egípcios e em navios naufragados. Co-
 mo a cera possui oxidação lenta, dura por muito tempo, desde que não seja atacada por traças da cera ou
 exposta a altas temperaturas.
         A cera é produzida por quatro pares de glândulas cerígenas, que se localizam no abdômen das
 abelhas operárias estão geralmente mais ativas na faixa entre dez e dezoito dias de idade. Secretam a ce-
 ra em forma líquida a 36 graus, que se solidifica imediatamente em pequenas lâminas finas e transparen-
 tes. Essas lâminas são recolhidas pelas patas dianteiras, e após sofrer um processo de mastigação e adi-
 ção de secreções, são moldadas com as mandíbulas para o uso principalmente na construção dos favos.
        A matéria-prima da cera é o próprio mel que as abelhas transformam em gordura. Para isso as
 abelhas enchem seu estômago de mel e se posicionam em forma de cacho. O calor gerado pelo metabo-
 lismo do mel eleva a temperatura ambiente e horas mais tarde começam a segregar a cera. Se o apicultor
 alimentar as abelhas com um xarope rico em carboidratos ela também conseguirá a produção de cera.
 Estima-se que para produzir um quilo de cera, as abelhas necessitam ingerir entre 6 e 7 quilos de mel.
        Quando as abelhas enxameiam elas viajam com o estômago cheio de mel, com o objetivo de
 construir sua nova colônia num oco de árvore ou qualquer lugar que sirva de abrigo. Quando isto aconte-
 ce é mais fácil observar as lâminas de cera se soltando do abdômen das abelhas.
       Para o homem, a cera tem aplicação na produção de velas, impermeabilizantes, confecção de cos-
 méticos, serve de base para certos remédios, além de outros produtos industriais.

               "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados."
                                                (Mahatma Gandhi)


Dica de Leitura 1:
Polinizadores e pesticidas: princípios e manejo para os agroecossistemas brasileiros.
A questão da polinização agrícola tem sido ponto central em várias discussões
mundo afora sobre a sustentabilidade dos ecossistemas e sistemas agrícolas e a
produção de alimentos no mundo.
Neste contexto, os pesticidas tem se mostrado um sério problema e apesar de já
haver uma quantidade razoável de informações a respeito da sua forma de ação
sobe os polinizadores agrícolas (principalmente abelhas) e efeitos letais e sub-
letais, essas informações geralmente se encontram espalhadas em vários artigos,
comunicados técnicos de empresas produtoras de pesticidas, reguladoras do gover-
no ou particulares, e, quase sempre em outras línguas.
O livro em questão não é para venda e pode ser solicitado em sua versão impressa diretamente ao MMA
(endereço no verso da capa do pdf abaixo).
O livro está disponível na internet gratuitamente e pode ser acessado e baixado no site:
https://www.dropbox.com/sh/qlhnqdpy96vemd4/9ci7WN1hpP
JornApis, n.5, Out/Dez, 2012                                                                                Página 5
                  USO DA PRÓPOLIS NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES
                                               Rildson Melo Fontenele1
1
 Doutorando em Zootecnia. Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Programa
  de Pós-Graduação em Zootecnia, Campus do Pici - Bloco 810, 60021-970 Fortaleza – CE. rildsonfontenele@yahoo.com.br
      A própolis tem sido objeto de várias pesquisas na área de zootecnia. No entanto, o maior número de
trabalhos recentes concentra-se na área de ruminantes, pelo possível uso da própolis como aditivos e pro-
motores de crescimento.
      A própolis é uma substancia resinosa, coletada pelas abelhas Apis mellifera, de diversas partes da
planta como broto, botões florais e exsudados resinosos. A palavra própolis é derivada do grego [pro= em
defesa de] e [polis = cidade], isto é, em defesa colmeia (BURDOCK, 1998). A sua composição química é
bastante complexa e variada, estando intimamente relacionada com a ecologia da flora de cada região visi-
tada pelas abelhas. De modo geral, contém 50-60% de resinas e bálsamos, 30-40% de ceras, 5-10% óleos
essenciais, 5% de grãos de pólen, além de microelementos como alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, cobre,
manganês e pequenas quantidades de vitaminas B1, B2, B6, C e E (GHISLBERTI, 1979).
      A própolis e alguns de seus componentes possuem efeitos sobre a permeabilidade da membrana cito-
plasmática bacteriana aos íons, causando a dissipação do potencial de membrana, o que a caracteriza como
substância ionófora. A ação dos ionóforos no rúmen ocorre por mudanças na população microbiana, sele-
cionando as bactérias gram-negativas, produtoras de ácido succínico ou que fermentam ácido láctico e ini-
bindo as gram-positivas, produtoras dos ácidos acético, butírico e láctico e H2.
      As vantagens do uso de própolis na alimentação de ruminantes são: manutenção das condições rumi-
nais; aumento da produção de propionato em 10,3%; inibição da atividade de desaminação de aminoácidos
pelos microrganismos ruminais; redução da produção de gases como o metano que é responsável pela des-
truição da camada de ozônio; e controle de helmintoses por reduzir a ovoposição dos endoparasitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BURDOCK, G.A. Review of the biological properties and toxicity of bee propolis. Food and Chemical Toxicology, v.36, p.347
-363, 1998.
GHISALBERTI, E.L. Própolis: a review. Bee World, v.60,p.59-84, 1979.

Dica de Leitura 2: Polinizadores no Brasil – Contribuição e perspectivas
para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais.
Produzido pelo Grupo de Pesquisa de Serviços Ambientais do Instituto de Estudos Avan-
çados (IEA) da USP, a obra mostra os resultados de trabalhos científicos realizadas por 85
pesquisadores e que foram apoiadas pelo CNPq e pelo Fundo Setorial do Agronegócio. A
base do conhecimento gerado provêm de um projeto temático cujo título é
“Biodiversidade e uso sustentável de polinizadores, com ênfase em abelhas Meliponini”.
Este projeto foi coordenado pela Profa. Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca               Foto: Blandina Felipe Viana
(Universidade Federal Rural do Semiárido) no âmbito do programa BIOTA-
FAPESP, a qual também liderou a organização do livro no grupo formado
por Dora Ann Lange Canhos (Centro de Referência em Informação Ambien-
tal -Cria), Denise de Araújo Alves (Universidade de São Paulo) e Antonio
Mauro Saraiva (Escola Politécnica da USP). Este livro homenageia o Prof.
Dr. Paulo Nogueira Neto e o Prof. Dr. César Ades pelo conhecimento gera-
do e pelo papel desempenhado por eles à causa ambiental.
Em síntese, o livro mostra como os polinizadores do Brasil estão inseridos
no contexto ambiental considerando o seu impacto na agricultura, na biodi- Da esquerda para a direita. Primeiro
                                                                              plano: Dr. Paulo Nogueira Neto e Dra.
versidade e no agronegócio.                                                   Denise de Araújo Alves. Segundo
Para adquirir esta obra, entre no site:                                       plano: Dr. Antônio Mauro Saraiva,
                                                                              Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca e
http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=413445                                Dra. Dora Ann Lange Canhos.
Página 6                                                                                                   JornApis
                                    PROJETÃO DA CSMel: Estruturação e qualificação da Apicultura
                                                          do Ceará
                                                     Vinicius Araújo de Carvalho1, José Everton Alves2
                                      1
                                       Presidente da Câmara Setorial do Mel do Estado do Ceará. vacmel@hotmail.com
                                         1
                                           Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). professoreverton@msn.com

  EXPEDIENTE                                  Na 36a reunião da Câmara Setorial do Mel do Estado do Ceará ocorrida no
   JornApis                         dia 15 de outubro último, foi apresentado na sede da Agência de Desenvolvimento do
                                    Ceará - ADECE, o Projetão da CSMel de autoria de José Xavier Leal Neto (Unamel).
      ISSN 2316-4794                O mesmo apresentou propostas que buscam promover a expansão e profissionalização
      O JornApis é uma
Publicação trimestral do Grupo
                                    do setor apícola do Estado do Ceará.
 de Pesquisas com Abelhas e                   O projeto foi apreciado pelos presentes Vinicius Araújo de Carvalho
 Polinização - GPAP da UVA          (Presidente da CSMel), Crisanto Alves de Araújo (EMATERCE), Raimundo Reginal-
JornApis, n.5, out/dez, 2012        do Braga Lobo (ADECE), Francisco Helder Arrais (Indústrias de colmeias Colméi-
 Tiragem: 400 exemplares            a.com), Assis (Apicultor de Beberibe-CE), Renato Jorge Abreu da Costa (Indústria de
   jornapis@gmail.com               Equipamentos - Metalúgica Apícola Metalinox), Francisco Carlos de Almeida Pau-
        Impressão:                  lino (SEBRAE), Guido José Alves Dias (FAEC), Renato Jorge, Rubenildo Falcão de
   Egus -Editora Gráfica            Melo (OCB), Antônio Abreu da Silveira Neto (SDA-CE), Ticiana Batista (ADECE),
 Universitária Sobralense.          Francisco Valdenir Amancio (FETRAECE), Maurício Grangeiro Vieira (COOAPIS)
           Editores                 e pelos professores Raimundo Maciel Sousa (IFCE) e José Everton Alves (UVA).
      José Everton Alves
José Elton de Melo Nascimento
                                              Ao final da apresentação, os presentes se pronunciaram louvando a iniciati-
  Universidade Estadual Vale do     va do Sr. Xavier Leal e fizeram algumas considerações com o objetivo de tornar o
         Acaraú—UVA                 projeto passível de resultados mais concretos para o crescimento da atividade e para a
Av. da Universidade, 850. Campus    melhoria da qualidade do mel produzido no Estado do Ceará.
da Betânia. 62.040-370, Sobral-CE
        Colaboradores                         Ainda neste mês de outubro o grupo temático liderado pelo Sr. Antônio A-
     Fernando Rocha Aguiar          breu da Silveira Neto (SDA-CE) se reunirá para implementar as mudanças sugeridas
        Jânio Angelo Félix          no projeto para ser novamente reavaliado e, após aprovação pela CSMel, ser enviado
     João Paulo de O. Muniz         à ADECE para pleitear recursos provenientes do Governo do Estado do Ceará.
     Patrícia Matias Araújo
      Talícia Lima Marinho
       Yan Igor de Oliveira                                    MESTRADO EM ZOOTECNIA—UVA
         Jéssica Clemente                              O Curso de Mestrado em Zootecnia da Universidade Estadual
                                                       Vale do Acaraú (UVA) em parceria com a Embrapa Caprinos e
                                                       Ovinos, receberá em novembro próximo inscrições para os
                                                       candidatos. Maiores informações: (88) 3611-6527
                                                       E-mails: mestradozootecnia@uvanet.br e angv06@hotmail.com


                                                               VESTIBULAR DA UVA
                                    Estarão abertas as inscrições para o vestibular da UVA para diversos cursos,
                                    inclusive para Zootecnia, para o qual serão ofertadas 50 vagas. O período de
                                    inscrição serão de 22 de outubro a 9 de novembro de 2012.
  PARCEIROS DO GPAP                 Maiores informações no pelo site: https://vestibular.uvanet.br/
       Prof. Orientador
 Prof. Dr. José Everton Alves




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Jorn apis no-5(out-dez_2012) (1)

  • 1. ISSN 2316-4794 JornApis Informando sobre a apicultura cearense JornApis, Número 5, Out/Dez, 2012 - Publicação do Grupo de Pesquisas com Abelhas e Polinização da UVA Será realizado em Sobral, de 07 a 09 de novembro deste ano, a X Agrinorte e o III Congresso Cearense de Agroecologia com o tema “Agricultura familiar e agro- ecologia: convivência com o semiárido”. Haverá neste evento uma programação especial para apicultura, com um mini curso de Ecologia da polinização com abelhas, ministrado pelo Prof. Dr. José Everton Alves do Curso de Zootecnia da UVA. Toda a programação, inscrição, hospedagem e várias outras informações poderão ser observadas através do site: http://www.uvanet.br/cca/. (88)36144333 O evento está sendo realizado pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Uni- IMPORTÂNCIA DA versidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia CARACTERIZAÇÃO do Ceará (IFCE), Prefeitura Municipal de Sobral e Governo do Estado do Ceará. DO MEL NO CEARÁ (Página 3) USO DA PRÓPOLIS NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES (Página 5) O IV SIMPAVASF é um evento que visa reunir alunos, pesquisadores, professores e DICA DE LEITURA profissionais dos diversos elos da cadeia produtiva animal para promover a atualização e difusão de pesquisas realizadas no Semiárido Nordestino. Juntamente com o IV SIM- PAVASF, será realizada a III Mostra Científica da Zootecnia e o I Fórum de Pós- Graduação em Ciência Animal, que visa a divulgação das pesquisas existentes nos cur- sos de graduação (Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia) e pós-graduação em Ciência Animal da Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF. Serão realizadas 15 palestras, duas mesas redondas, 5 minicursos e uma mostra científi- ca. O evento ocorrerá de 04 a 07 de dezembro de 2012, no Complexo Multieventos da UNIVASF e contará com a participação de renomados profissionais oriundos de diver- sas regiões do país. (Página 4) Na área da Apicultura, teremos um minicurso com o título “Manejo de colmeias na caa- tinga, o qual será ministrado pelo Prof. Dr. José Everton Alves, do Curso de Zootecnia da UVA. Mais informações, acesse: http://www.univasf.edu.br/~simpavasf/ Notícias da Apicultura de GPAP MÓVEL: Uma colaboração Monsenhor Tabosa – CE para a extensão universitária da UVA (Página 2) (Página 2) Produtos Apícolas: Projetão da Câmara Setorial do mel A CERA DAS ABELHAS: Curiosidades e importância do Ceará. Veja as novidades... (Página 4) (Página 6) (Página 5)
  • 2. Página 2 JornApis GPAP MÓVEL: Uma colaboração para a extensão universitária da UVA João Paulo de Oliveira Muniz O GPAP Móvel é uma ferramenta de divul- gação dos trabalhos do grupo de estudantes (Grupo de Pesquisas com Abelhas e Polinização-GPAP), dos produtos obtidos das abelhas e levar informa- ções diversas sobre o fascinante mundo das abelhas e de polinização à comunidade. Foram realizados duas versões do GPAP Móvel em Sobral-CE, o primeiro em 23 de agosto de 2012 na feirinha da Praça São João, das 18h00min às 22h00min e o segundo no dia 15 de setembro de 2012, das 8h00min às 12h00min, no Becco do Cotovelo. Com a degustação de mel, exposição de banners e folders, o evento chamou muita atenção dos frequentadores, que demonstraram grande fascínio com as informações apresentadas. Dentre as atra- ções a colmeia de observação com uma colônia de abelhas africanizadas se destacou em atrair o público. Foram expostos mel e pólen apícola para degustação. O pólen apícola despertou interesse em várias pessoas, por se tratar de um produto novo para alguns. Os integrantes do GPAP sentiram-se satisfeitos com os resultados deste programa, por poder repassar as informações para algumas pessoas que nunca tiveram contato nenhum com a atividade além de receberem muitas informações valiosas para serem discutidas e usadas como indutoras do conheci- mento científico. Esses dois eventos do GPAP Móvel foram o ponta pé inicial para vários outros que irão ocorrer em diversos lugares abertos ao público. NOTÍCIAS DA APICULTURA DE MONSENHOR TABOSA – CE O município de Monsenhor Tabosa vem se destacando pela produção de mel e pelo be- neficiamento de aproximadamente 12 tonela- das anuais de mel em sachês, que são desti- nados aos municípios cearenses de Santa Quitéria, Crateús, Novo Horiente, Parambú, Nova Russas, Poranga, Ipaporanga e Monse- nhor Tabosa. Diante do crescimento da atividade no muni- cípio, foi realizado em junho de 2012, um encontro com os atuais e futuros apicultores de Monsenhor Tabosa. O evento foi organizado pelo presi- dente da Associação Taboense de Apicultores, Sr. Algaci Abreu de Mesquita com o objetivo principal de discutir os projetos futuros de ampliação e melhoria das condições dos atuais apicultores. Na oportunida- de esteve presente o Eng. Agrônomo Flamarion Alencar Cavalcanti. GPAP na WEB: blogdogpap.blogspot.com.br CONTATO COM GPAP: gpap_uva@hotmail.com CONTATO COM JornApis: jornapis@gmail.com Casa do Campo (88) 3611.3267
  • 3. JornApis , n.5, Out/Dez, 2012 Página 3 IMPORTÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO DO MEL NO CEARÁ Prof. Dr. Júlio Otávio Portela Pereira1 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Campus Sobral, Av. Dr. Guarani, 317, 62040-730, Derby Clube, Sobral-CE. juliotavio@ifce.edu.br Os produtos apícolas, em especial o mel de abelhas africanizadas, passam hoje por um processo de melhoria na qualidade de produção através da adoção de procedimentos chamados de BPF - Boas Práticas de Fabricação, com o intuito de proporcionar aos consumidores, produtos de elevada qualidade, e aos api- cultores novos mercados para seus produtos. Nesta ótica, a caracterização do mel é realizada por meio de diversas análises: identificação de sua origem floral, análise físico-química, microbiológica e sensorial, a- testando então sua qualidade e locais de produção, gerando informações de rastreabilidade e subsidiando a escolha do melhor mercado a ser introduzido (BENDINI et al, 2008; SANTOS et al, 2011). No estado do Ceará alguns estudos (FREITAS, 1991; NORONHA, 1998; SILVA, 2006; NASCI- MENTO, 2011;) tem demonstrado uma grande variação das características físico-químicas e sensoriais dos diversos méis produzidos, no entanto, se faz necessária a ampliação destas pesquisas, referentes à qualidade dos méis associada à insuficiente utilização das boas práticas que são um conjunto de normas e procedi- mentos usados para salvaguardar a qualidade dos produtos manipulados pelo homem, desde sua coleta pas- sando pelo seu beneficiamento e envase, e por fim observando seu armazenamento e expedição (SILVA et al, 2009, ALVES et al, 2011). No Estado do Ceará instituições como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), a Universidade Federal do Ceará (UFC), e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) vêm desenvolvendo novas tecnologias e gerando informações oferecidas aos produtores através de cursos aos níveis técnico, de graduação e pós-graduação para a ampliação de sua qualificação, de forma a melhorar a produtividade e a qualidade de seu produto. Diante do exposto, sugere-se aos produtores e suas associações que busquem caracterizar seus méis como forma de agregar maior valor, além de participarem de cursos de aperfeiçoamento que os quali- fiquem para garantir a qualidade em toda cadeia produtiva do mel da apicultura cearense. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, T. T. L.; SILVA, J. N.; MENEZES, A. R. V.; HOLANDA NETO, J. P de. Caracterização físico-química e avaliação sensorial dos méis produzidos por abelhas Apis mellifera L. oriundos de diversas floradas da região do Cariri cearense. Revista Verde (Mossoró-RN-BR), v. 6, n. 2, p. 169 –175 abril/junho, 2011. BENDINI, J. do N.; SOUZA, D. C. Caracterização físico-química do mel de abelhas proveniente da florada do cajueiro. Ciência Rural, v. 38, n. 2, Santa Maria, RS. p. 565-567, 2008. FREITAS, B.M. Potencial da caatinga para a produção de pólen e néctar para a exploração apícola. 1991. 140f. Disserta- ção (Mestrado): Universidade Federal do Ceara, Fortaleza, 1991. NORONHA, P.R.Q. Caracterização de méis cearenses produzidos por abelhas africanizadas: parâmetros químicos, composição botâ- nica e colorimetria. 1997. 147f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1997. NASCIMENTO, A.S. dos. Caracterização botânica e geográfica do mel de Apis mellifera L. produzido no território do recôncavo da Bahia. Cruz das Almas, BA, 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cen- tro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, 68f, 2011. SANTOS, D. da C.; OLIVEIRA, E.N.A.; MARTINS, J.N. Caracterização físico-química de méis comercializados no município de Aracati-CE. Acta Veterinaria Brasilica. v. 5, n. 2. p. 158-162, 2011. SILVA, K.F.N.L.; QUEIROZ, A.J.M.; FIGUEIREDO, R.M.F. de; SILVA, C.T.S.; MELO, K.S. Características físico-químicas de mel produzido em Limoeiro do Norte durante o armazenamento. Revista Caatinga, Mossoró, v.22, n.4, p.246-247 254, 2009. SILVA, R. A. Caracterização da flora apícola e do mel produzido por Apis mellifera L., 1758 (Hymenoptera: Apidae) no Estado da Paraíba. 2006. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal da Paraiba. 99f, 2006. www.implavel.com.br (88) 3565-0717 (85) 9907.0288
  • 4. Página 4 JornApis A CERA DAS ABELHAS: Curiosidades e importância. Patrícia Matias Araújo1 1 Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Av. da Universidade, 850, Campus da Betânia, 62040-370, Sobral-CE. paah_matias@hotmail.com A construção do favo pelas abelhas com a cera é uma verdadeira obra de engenharia , pois com uma pequena quantidade de matéria prima elas conseguem construir recipientes com grande capacidade de armazenamento de volumes. A cera de abelhas é tão antiga quanto a própria história das abelhas e de sua exploração pelo ho- mem. Foram encontrados blocos de cera inalterados em túmulos egípcios e em navios naufragados. Co- mo a cera possui oxidação lenta, dura por muito tempo, desde que não seja atacada por traças da cera ou exposta a altas temperaturas. A cera é produzida por quatro pares de glândulas cerígenas, que se localizam no abdômen das abelhas operárias estão geralmente mais ativas na faixa entre dez e dezoito dias de idade. Secretam a ce- ra em forma líquida a 36 graus, que se solidifica imediatamente em pequenas lâminas finas e transparen- tes. Essas lâminas são recolhidas pelas patas dianteiras, e após sofrer um processo de mastigação e adi- ção de secreções, são moldadas com as mandíbulas para o uso principalmente na construção dos favos. A matéria-prima da cera é o próprio mel que as abelhas transformam em gordura. Para isso as abelhas enchem seu estômago de mel e se posicionam em forma de cacho. O calor gerado pelo metabo- lismo do mel eleva a temperatura ambiente e horas mais tarde começam a segregar a cera. Se o apicultor alimentar as abelhas com um xarope rico em carboidratos ela também conseguirá a produção de cera. Estima-se que para produzir um quilo de cera, as abelhas necessitam ingerir entre 6 e 7 quilos de mel. Quando as abelhas enxameiam elas viajam com o estômago cheio de mel, com o objetivo de construir sua nova colônia num oco de árvore ou qualquer lugar que sirva de abrigo. Quando isto aconte- ce é mais fácil observar as lâminas de cera se soltando do abdômen das abelhas. Para o homem, a cera tem aplicação na produção de velas, impermeabilizantes, confecção de cos- méticos, serve de base para certos remédios, além de outros produtos industriais. "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." (Mahatma Gandhi) Dica de Leitura 1: Polinizadores e pesticidas: princípios e manejo para os agroecossistemas brasileiros. A questão da polinização agrícola tem sido ponto central em várias discussões mundo afora sobre a sustentabilidade dos ecossistemas e sistemas agrícolas e a produção de alimentos no mundo. Neste contexto, os pesticidas tem se mostrado um sério problema e apesar de já haver uma quantidade razoável de informações a respeito da sua forma de ação sobe os polinizadores agrícolas (principalmente abelhas) e efeitos letais e sub- letais, essas informações geralmente se encontram espalhadas em vários artigos, comunicados técnicos de empresas produtoras de pesticidas, reguladoras do gover- no ou particulares, e, quase sempre em outras línguas. O livro em questão não é para venda e pode ser solicitado em sua versão impressa diretamente ao MMA (endereço no verso da capa do pdf abaixo). O livro está disponível na internet gratuitamente e pode ser acessado e baixado no site: https://www.dropbox.com/sh/qlhnqdpy96vemd4/9ci7WN1hpP
  • 5. JornApis, n.5, Out/Dez, 2012 Página 5 USO DA PRÓPOLIS NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES Rildson Melo Fontenele1 1 Doutorando em Zootecnia. Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Campus do Pici - Bloco 810, 60021-970 Fortaleza – CE. rildsonfontenele@yahoo.com.br A própolis tem sido objeto de várias pesquisas na área de zootecnia. No entanto, o maior número de trabalhos recentes concentra-se na área de ruminantes, pelo possível uso da própolis como aditivos e pro- motores de crescimento. A própolis é uma substancia resinosa, coletada pelas abelhas Apis mellifera, de diversas partes da planta como broto, botões florais e exsudados resinosos. A palavra própolis é derivada do grego [pro= em defesa de] e [polis = cidade], isto é, em defesa colmeia (BURDOCK, 1998). A sua composição química é bastante complexa e variada, estando intimamente relacionada com a ecologia da flora de cada região visi- tada pelas abelhas. De modo geral, contém 50-60% de resinas e bálsamos, 30-40% de ceras, 5-10% óleos essenciais, 5% de grãos de pólen, além de microelementos como alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, cobre, manganês e pequenas quantidades de vitaminas B1, B2, B6, C e E (GHISLBERTI, 1979). A própolis e alguns de seus componentes possuem efeitos sobre a permeabilidade da membrana cito- plasmática bacteriana aos íons, causando a dissipação do potencial de membrana, o que a caracteriza como substância ionófora. A ação dos ionóforos no rúmen ocorre por mudanças na população microbiana, sele- cionando as bactérias gram-negativas, produtoras de ácido succínico ou que fermentam ácido láctico e ini- bindo as gram-positivas, produtoras dos ácidos acético, butírico e láctico e H2. As vantagens do uso de própolis na alimentação de ruminantes são: manutenção das condições rumi- nais; aumento da produção de propionato em 10,3%; inibição da atividade de desaminação de aminoácidos pelos microrganismos ruminais; redução da produção de gases como o metano que é responsável pela des- truição da camada de ozônio; e controle de helmintoses por reduzir a ovoposição dos endoparasitos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BURDOCK, G.A. Review of the biological properties and toxicity of bee propolis. Food and Chemical Toxicology, v.36, p.347 -363, 1998. GHISALBERTI, E.L. Própolis: a review. Bee World, v.60,p.59-84, 1979. Dica de Leitura 2: Polinizadores no Brasil – Contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais. Produzido pelo Grupo de Pesquisa de Serviços Ambientais do Instituto de Estudos Avan- çados (IEA) da USP, a obra mostra os resultados de trabalhos científicos realizadas por 85 pesquisadores e que foram apoiadas pelo CNPq e pelo Fundo Setorial do Agronegócio. A base do conhecimento gerado provêm de um projeto temático cujo título é “Biodiversidade e uso sustentável de polinizadores, com ênfase em abelhas Meliponini”. Este projeto foi coordenado pela Profa. Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca Foto: Blandina Felipe Viana (Universidade Federal Rural do Semiárido) no âmbito do programa BIOTA- FAPESP, a qual também liderou a organização do livro no grupo formado por Dora Ann Lange Canhos (Centro de Referência em Informação Ambien- tal -Cria), Denise de Araújo Alves (Universidade de São Paulo) e Antonio Mauro Saraiva (Escola Politécnica da USP). Este livro homenageia o Prof. Dr. Paulo Nogueira Neto e o Prof. Dr. César Ades pelo conhecimento gera- do e pelo papel desempenhado por eles à causa ambiental. Em síntese, o livro mostra como os polinizadores do Brasil estão inseridos no contexto ambiental considerando o seu impacto na agricultura, na biodi- Da esquerda para a direita. Primeiro plano: Dr. Paulo Nogueira Neto e Dra. versidade e no agronegócio. Denise de Araújo Alves. Segundo Para adquirir esta obra, entre no site: plano: Dr. Antônio Mauro Saraiva, Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca e http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=413445 Dra. Dora Ann Lange Canhos.
  • 6. Página 6 JornApis PROJETÃO DA CSMel: Estruturação e qualificação da Apicultura do Ceará Vinicius Araújo de Carvalho1, José Everton Alves2 1 Presidente da Câmara Setorial do Mel do Estado do Ceará. vacmel@hotmail.com 1 Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). professoreverton@msn.com EXPEDIENTE Na 36a reunião da Câmara Setorial do Mel do Estado do Ceará ocorrida no JornApis dia 15 de outubro último, foi apresentado na sede da Agência de Desenvolvimento do Ceará - ADECE, o Projetão da CSMel de autoria de José Xavier Leal Neto (Unamel). ISSN 2316-4794 O mesmo apresentou propostas que buscam promover a expansão e profissionalização O JornApis é uma Publicação trimestral do Grupo do setor apícola do Estado do Ceará. de Pesquisas com Abelhas e O projeto foi apreciado pelos presentes Vinicius Araújo de Carvalho Polinização - GPAP da UVA (Presidente da CSMel), Crisanto Alves de Araújo (EMATERCE), Raimundo Reginal- JornApis, n.5, out/dez, 2012 do Braga Lobo (ADECE), Francisco Helder Arrais (Indústrias de colmeias Colméi- Tiragem: 400 exemplares a.com), Assis (Apicultor de Beberibe-CE), Renato Jorge Abreu da Costa (Indústria de jornapis@gmail.com Equipamentos - Metalúgica Apícola Metalinox), Francisco Carlos de Almeida Pau- Impressão: lino (SEBRAE), Guido José Alves Dias (FAEC), Renato Jorge, Rubenildo Falcão de Egus -Editora Gráfica Melo (OCB), Antônio Abreu da Silveira Neto (SDA-CE), Ticiana Batista (ADECE), Universitária Sobralense. Francisco Valdenir Amancio (FETRAECE), Maurício Grangeiro Vieira (COOAPIS) Editores e pelos professores Raimundo Maciel Sousa (IFCE) e José Everton Alves (UVA). José Everton Alves José Elton de Melo Nascimento Ao final da apresentação, os presentes se pronunciaram louvando a iniciati- Universidade Estadual Vale do va do Sr. Xavier Leal e fizeram algumas considerações com o objetivo de tornar o Acaraú—UVA projeto passível de resultados mais concretos para o crescimento da atividade e para a Av. da Universidade, 850. Campus melhoria da qualidade do mel produzido no Estado do Ceará. da Betânia. 62.040-370, Sobral-CE Colaboradores Ainda neste mês de outubro o grupo temático liderado pelo Sr. Antônio A- Fernando Rocha Aguiar breu da Silveira Neto (SDA-CE) se reunirá para implementar as mudanças sugeridas Jânio Angelo Félix no projeto para ser novamente reavaliado e, após aprovação pela CSMel, ser enviado João Paulo de O. Muniz à ADECE para pleitear recursos provenientes do Governo do Estado do Ceará. Patrícia Matias Araújo Talícia Lima Marinho Yan Igor de Oliveira MESTRADO EM ZOOTECNIA—UVA Jéssica Clemente O Curso de Mestrado em Zootecnia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) em parceria com a Embrapa Caprinos e Ovinos, receberá em novembro próximo inscrições para os candidatos. Maiores informações: (88) 3611-6527 E-mails: mestradozootecnia@uvanet.br e angv06@hotmail.com VESTIBULAR DA UVA Estarão abertas as inscrições para o vestibular da UVA para diversos cursos, inclusive para Zootecnia, para o qual serão ofertadas 50 vagas. O período de inscrição serão de 22 de outubro a 9 de novembro de 2012. PARCEIROS DO GPAP Maiores informações no pelo site: https://vestibular.uvanet.br/ Prof. Orientador Prof. Dr. José Everton Alves Prefeitura de Sobral Sec. da Agric. e Pecuária