SlideShare uma empresa Scribd logo
01. O que é ABNT ?
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela
normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização
através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.
É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão
Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO
(International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Commission); e das
entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de
Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
02. O que é Normalização?
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à
utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto.
03. Quais são os objetivos da Normalização?
Comunicação: Proporciona os meios necessários para a troca adequada de informações entre clientes e
fornecedores, com vista a assegurar a confiança e um entendimento comum nas relações comerciais;
Simplificação: Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, de modo a simplificar o
relacionamento entre produtor e consumidor;
Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitam aferir a qualidade dos produtos e serviços;
Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar a proteção da vida humana, da saúde
e do meio ambiente;
Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a sistematização, racionalização e
ordenação dos processos e das atividades produtivas, com a conseqüente economia para fornecedores
e clientes;
Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentos conflitantes, sobre produtos e serviços, em
diferentes países, de forma a facilitar o intermédio comercial.
04. Quais são os princípios da normalização?
O processo de elaboração de normas técnicas está apoiado em princípios, que são fundamentais para
que todos os objetivos da normalização sejam atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e
reconhecida por todos.
Voluntariedade – A participação em processo de normalização não é obrigatória e depende de uma
decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de participar é imprescindível para que o processo de
elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do processo de
normalização é o fato de que o uso da norma também não é obrigatório, devendo ser resultado de uma
decisão em que são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso.
Representatividade – É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores –
produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais
como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de
todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de
desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado momento, e o entendimento comum vigente,
baseado em experiências consolidadas e pertinentes.
Paridade – Não basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor, consumidor e
neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do
maior número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões
no processo de elaboração de normas.
Atualização – A atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de novos
métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui para que o processo
de normalização acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização deve ser
constantemente perseguido para que a normalização atenda à intensa demanda considerando que uma
norma defasada tecnologicamente fatalmente cairá no desuso.
Transparência – Todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as
informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de
normas técnicas.
Simplificação – O processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que
garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.
Consenso – Para que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de
aplicação, é necessário que haja consenso entre os participantes de sua elaboração. Consenso é
processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise,
apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. A finalidade desse processo de
consenso é o de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio.
Não é uma votação, mas um compromisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido
com unanimidade.
05. Quais são os benefícios da normalização?
A normalização ajuda a:
Organização do mercado;
Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor;
Qualidade de produtos e serviços melhorar;
Orientar as concorrências públicas;
Produtividade aumentar, com conseqüente redução dos custos de produtos e serviços, a
contribuição para o aumento da economia do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional.
06. O que são Documentos Normativos?
Documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados.
“Documento Normativo” é um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações
técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos
são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única.
07. O que é Norma?
Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para
uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando
à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
08. Quais são os níveis de Normalização?
De forma sistematizada, a normalização é executada por organismos que contam com a participação de
todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de
pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como principal função a elaboração,
aprovação e divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público.
Organismo nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o processo de
normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da correspondente
organização internacional e regional de normalização.
São exemplos de organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus respectivos países:
Alemanha – Deutsches Institut für Normung (DIN);
Argentina – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM);
Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
Canadá – Standards Council of Canada (SCC);
Espanha – Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR).
Organização regional de normalização é aquela que congrega organismos nacionais de normalização
reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política ou econômica.
São exemplos de organizações regionais de normalização:
Comité Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a harmonização
voluntária de normas técnicas, na Europa;
Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação civil, integrada
por organismos nacionais no âmbito europeu que opera exclusivamente no campo
eletrotécnico;
Comissão Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil, que congrega
hoje os países das três Américas, além da participação dos organismos nacionais de
normalização da Espanha (AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal (IPQ); a ABNT
representa o Brasil nesse foro.
Nas organizações internacionais de normalização a participação é aberta a todos os organismos de
normalização nacionais existente no mundo. Entre as principais organizações internacionais de
normalização podem ser citadas:
International Organization for Standardization (ISO), uma organização não governamental
integrada por organismos nacionais de normalização de 157 países, contando com um
representante por país; a ABNT é a representante do Brasil;
International Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada por 68
organismos nacionais de normalização, contando com um representante por país, atuando
especificamente na normalização internacional no campo da eletricidade, eletrônica; o
representante brasileiro é a ABNT, que conta com o Comitê Brasileiro de Eletricidade Industrial
(COBEI) para sua representação.
09. O que é Regulamento?
Documento que contém regra de caráter obrigatório e que é adotado por uma autoridade.
10. O que é Regulamento Técnico?
Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação
do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento
técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da
conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para
obter conformidade.
O processo de regulamentação técnica é o meio pelo qual os governos estabelecem os requisitos de
cumprimento compulsório relacionadas principalmente à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do
consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio.
11. O que é Norma Mandatória?
Norma cuja aplicação é obrigatória em virtude de uma lei geral, ou de referência exclusiva em um
regulamento.
12. Qual é a diferença entre ABNT NBR e NR?
ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no
consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público.
NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com
caráter obrigatório.
13. O que são Comitês Brasileiros e Organismos de Normalização Setorial?
São os órgãos técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas Brasileiras são
desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais
chamamos genericamente de Comitês Técnicos.
O Comitê Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de Normalização Setorial é a designação
dada a uma Entidade Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT para atuar no
desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor.
14. Qual o processo de elaboração de uma norma?
O processo de elaboração de uma Norma Brasileira se inicia com uma demanda da sociedade, pelo setor
envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores.
A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será levada ao Comitê
Técnico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo
pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE).
Em ambos os casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os envolvidos, para
que haja uma participação bastante representativa para elaboração da norma.
As Comissões de Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de Norma. De
posse do Projeto de Norma, a ABNT o submete a consulta nacional. como forma de dar oportunidade a
todas as partes envolvidas de examinar e de emitir suas consideração.
Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para
análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será
encaminhado para homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu numero respectivo. A
seguir a Norma é colocada no acervo de Normas Brasileiras
De posse do texto normativo, a ABNT submete o mesmo à Consulta Nacional, como forma de dar
oportunidade à sociedade de examinar e emitir suas considerações.
Passado o tempo necessário para a Consulta Nacional, se fará uma última reunião para análise da
pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o texto será levado à
homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir é colocada
no acervo de Normas Brasileiras
15. O que é Consulta Nacional?
É o processo em que o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é submetido à
apreciação das partes interessadas. Durante esse processo, todos os interessados podem se manifestar
sobre o Projeto de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com
observações de forma ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas.
Em seqüência, há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa fase, a CE autora do
Projeto de Norma se reúne com todos os interessados que se manifestaram durante o processo de
Consulta Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de Norma pode atingir a condição
de Norma Brasileira.
Caso o Projeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções
técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta
Nacional, como 2º Projeto de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que não seja
possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE poderá solicitar o seu cancelamento à
ABNT ou continuar a sua discussão.
Após aprovação obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é encaminhado à ABNT que,
na qualidade de Foro Nacional de Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser
denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar pública uma ABNT NBR.
16. A ABNT presta assistência (ou consultoria) da certificação ISO?
As atividades de consultoria e certificação são incompatíveis. Não é possível um organismo avaliar de
forma isenta um sistema que foi implantado por ele mesmo. Por isso, a ABNT não oferece serviços de
consultoria.
17. O que é o INMETRO?
O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é uma autarquia
federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como
Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Genetica 110513181400-phpapp01
Genetica 110513181400-phpapp01Genetica 110513181400-phpapp01
Genetica 110513181400-phpapp01
MARISTA , UVA, FIC, FAINTER, GÊNESIS
 
Organelas citoplasmaticas
Organelas citoplasmaticasOrganelas citoplasmaticas
Organelas citoplasmaticasletyap
 
Introdução ao estudo de embriologia
Introdução ao estudo de embriologiaIntrodução ao estudo de embriologia
Introdução ao estudo de embriologiaPedro Lopes
 
Fisiologia humana
Fisiologia humana Fisiologia humana
Fisiologia humana
MariaEduardaGonalves70
 
A sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaA sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaIgorSilva14
 
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)Bio
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoAna Abegão
 
Ciclo reprodutivo feminino
Ciclo reprodutivo femininoCiclo reprodutivo feminino
Ciclo reprodutivo feminino
Rafaela Dal Piva
 
Gravidez E Desenvolvimento Fetal
Gravidez E Desenvolvimento FetalGravidez E Desenvolvimento Fetal
Gravidez E Desenvolvimento Fetalluandrade
 
metodos contraceptivos
metodos contraceptivosmetodos contraceptivos
metodos contraceptivos
AdrianaDriks
 
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologiaAula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
Felipe Beijamini
 
Fases do desenvolvimento de acordo com a Teoria de Freud
Fases do desenvolvimento  de acordo com a Teoria de FreudFases do desenvolvimento  de acordo com a Teoria de Freud
Fases do desenvolvimento de acordo com a Teoria de Freud
Lucas Vinícius
 
Placenta
PlacentaPlacenta
Placenta
Vanessa Cunha
 
Introdução a embriologia aula oficial
Introdução a embriologia aula  oficialIntrodução a embriologia aula  oficial
Introdução a embriologia aula oficial
Daiane Costa
 
3. sistema reprodutor masculino
3. sistema reprodutor masculino3. sistema reprodutor masculino
3. sistema reprodutor masculinoElsa RITA
 
Endocrino reproducao feminina
Endocrino reproducao femininaEndocrino reproducao feminina
Endocrino reproducao femininaUnis
 
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalAnatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
resenfe2013
 

Mais procurados (20)

Genetica 110513181400-phpapp01
Genetica 110513181400-phpapp01Genetica 110513181400-phpapp01
Genetica 110513181400-phpapp01
 
Ovogênese
Ovogênese Ovogênese
Ovogênese
 
Organelas citoplasmaticas
Organelas citoplasmaticasOrganelas citoplasmaticas
Organelas citoplasmaticas
 
Introdução ao estudo de embriologia
Introdução ao estudo de embriologiaIntrodução ao estudo de embriologia
Introdução ao estudo de embriologia
 
Fisiologia humana
Fisiologia humana Fisiologia humana
Fisiologia humana
 
A sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaA sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescência
 
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor Feminino
 
Aula de gametogenese
Aula de gametogeneseAula de gametogenese
Aula de gametogenese
 
Ciclo reprodutivo feminino
Ciclo reprodutivo femininoCiclo reprodutivo feminino
Ciclo reprodutivo feminino
 
Gravidez E Desenvolvimento Fetal
Gravidez E Desenvolvimento FetalGravidez E Desenvolvimento Fetal
Gravidez E Desenvolvimento Fetal
 
metodos contraceptivos
metodos contraceptivosmetodos contraceptivos
metodos contraceptivos
 
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologiaAula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
 
Fases do desenvolvimento de acordo com a Teoria de Freud
Fases do desenvolvimento  de acordo com a Teoria de FreudFases do desenvolvimento  de acordo com a Teoria de Freud
Fases do desenvolvimento de acordo com a Teoria de Freud
 
Placenta
PlacentaPlacenta
Placenta
 
Introdução a embriologia aula oficial
Introdução a embriologia aula  oficialIntrodução a embriologia aula  oficial
Introdução a embriologia aula oficial
 
3. sistema reprodutor masculino
3. sistema reprodutor masculino3. sistema reprodutor masculino
3. sistema reprodutor masculino
 
Endocrino reproducao feminina
Endocrino reproducao femininaEndocrino reproducao feminina
Endocrino reproducao feminina
 
Embriogenese
EmbriogeneseEmbriogenese
Embriogenese
 
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalAnatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
 

Semelhante a Abnt perguntas frequentes

Artigo normalização e normas técnicas
Artigo normalização e normas técnicasArtigo normalização e normas técnicas
Artigo normalização e normas técnicasSextante_Consultoria
 
Artigo uso normas técnicas pelo governo
Artigo uso normas técnicas pelo governoArtigo uso normas técnicas pelo governo
Artigo uso normas técnicas pelo governoSextante_Consultoria
 
As normas iso 14000
As normas iso 14000As normas iso 14000
As normas iso 14000
Carlos Alberto Monteiro
 
Princípios da qualidade em eventos
Princípios da qualidade em eventosPrincípios da qualidade em eventos
Princípios da qualidade em eventos
crrrs
 
Cartilha cni normalização
Cartilha cni normalizaçãoCartilha cni normalização
Cartilha cni normalização
Sextante_Consultoria
 
FIESP Guia de medidas regulatorias
FIESP Guia de medidas regulatoriasFIESP Guia de medidas regulatorias
FIESP Guia de medidas regulatorias
Barreiras Comerciais
 
Importância das normas internacionais para os pequenos negócios
Importância das normas internacionais para os pequenos negóciosImportância das normas internacionais para os pequenos negócios
Importância das normas internacionais para os pequenos negócios
Sextante_Consultoria
 
Palestra Natal
Palestra Natal Palestra Natal
Palestra Natal
abntweb
 
A importância das normas internacionais para as MPEs
A importância das normas internacionais para as MPEsA importância das normas internacionais para as MPEs
A importância das normas internacionais para as MPEsGuilherme Witte Cruz Machado
 
Aula 12
Aula 12Aula 12
Aula 12
Sergio Santos
 
Manual de-aud-de-obras-e-serv-de-eng
Manual de-aud-de-obras-e-serv-de-engManual de-aud-de-obras-e-serv-de-eng
Manual de-aud-de-obras-e-serv-de-eng
PLINIO ARAUJO
 
Inmetro Manual de Barreiras Tecnicas
Inmetro Manual de Barreiras TecnicasInmetro Manual de Barreiras Tecnicas
Inmetro Manual de Barreiras Tecnicas
Barreiras Comerciais
 
Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)
Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)
Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)
Inmetro
 
1 um modelo de gestao de riscos
1   um modelo de gestao de riscos1   um modelo de gestao de riscos
1 um modelo de gestao de riscos
Eduardo Sampaio
 
Promimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.pptPromimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.ppt
GustavoLuizdeSouzaLe
 
Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...
Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...
Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...
Sistema FIEB
 
Promimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.pptPromimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.ppt
AntonioCarlosBorr1
 
Manual para Importação de Produtos de Petróleo para o Brasil
Manual para Importação de Produtos de Petróleo para o BrasilManual para Importação de Produtos de Petróleo para o Brasil
Manual para Importação de Produtos de Petróleo para o Brasil
Inmetro
 

Semelhante a Abnt perguntas frequentes (20)

Normalização e Normas Técnicas
Normalização e Normas TécnicasNormalização e Normas Técnicas
Normalização e Normas Técnicas
 
Artigo normalização e normas técnicas
Artigo normalização e normas técnicasArtigo normalização e normas técnicas
Artigo normalização e normas técnicas
 
Artigo uso normas técnicas pelo governo
Artigo uso normas técnicas pelo governoArtigo uso normas técnicas pelo governo
Artigo uso normas técnicas pelo governo
 
As normas iso 14000
As normas iso 14000As normas iso 14000
As normas iso 14000
 
Uso de Normas Técnicas pelo Governo
Uso de Normas Técnicas pelo GovernoUso de Normas Técnicas pelo Governo
Uso de Normas Técnicas pelo Governo
 
Princípios da qualidade em eventos
Princípios da qualidade em eventosPrincípios da qualidade em eventos
Princípios da qualidade em eventos
 
Cartilha cni normalização
Cartilha cni normalizaçãoCartilha cni normalização
Cartilha cni normalização
 
FIESP Guia de medidas regulatorias
FIESP Guia de medidas regulatoriasFIESP Guia de medidas regulatorias
FIESP Guia de medidas regulatorias
 
Importância das normas internacionais para os pequenos negócios
Importância das normas internacionais para os pequenos negóciosImportância das normas internacionais para os pequenos negócios
Importância das normas internacionais para os pequenos negócios
 
Palestra Natal
Palestra Natal Palestra Natal
Palestra Natal
 
A importância das normas internacionais para as MPEs
A importância das normas internacionais para as MPEsA importância das normas internacionais para as MPEs
A importância das normas internacionais para as MPEs
 
Aula 12
Aula 12Aula 12
Aula 12
 
Manual de-aud-de-obras-e-serv-de-eng
Manual de-aud-de-obras-e-serv-de-engManual de-aud-de-obras-e-serv-de-eng
Manual de-aud-de-obras-e-serv-de-eng
 
Inmetro Manual de Barreiras Tecnicas
Inmetro Manual de Barreiras TecnicasInmetro Manual de Barreiras Tecnicas
Inmetro Manual de Barreiras Tecnicas
 
Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)
Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)
Manual de Barreiras Técnicas às Exportações (2014)
 
1 um modelo de gestao de riscos
1   um modelo de gestao de riscos1   um modelo de gestao de riscos
1 um modelo de gestao de riscos
 
Promimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.pptPromimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.ppt
 
Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...
Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...
Convergências, oportunidades e desafios das normas ABNT NBR ISO 26000 e ABNT...
 
Promimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.pptPromimp_Apresentacao.ppt
Promimp_Apresentacao.ppt
 
Manual para Importação de Produtos de Petróleo para o Brasil
Manual para Importação de Produtos de Petróleo para o BrasilManual para Importação de Produtos de Petróleo para o Brasil
Manual para Importação de Produtos de Petróleo para o Brasil
 

Abnt perguntas frequentes

  • 1. 01. O que é ABNT ? Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização). A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Commission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). 02. O que é Normalização? Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto. 03. Quais são os objetivos da Normalização? Comunicação: Proporciona os meios necessários para a troca adequada de informações entre clientes e fornecedores, com vista a assegurar a confiança e um entendimento comum nas relações comerciais; Simplificação: Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, de modo a simplificar o relacionamento entre produtor e consumidor; Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitam aferir a qualidade dos produtos e serviços; Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar a proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente; Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a sistematização, racionalização e ordenação dos processos e das atividades produtivas, com a conseqüente economia para fornecedores e clientes; Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentos conflitantes, sobre produtos e serviços, em diferentes países, de forma a facilitar o intermédio comercial. 04. Quais são os princípios da normalização? O processo de elaboração de normas técnicas está apoiado em princípios, que são fundamentais para que todos os objetivos da normalização sejam atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida por todos. Voluntariedade – A participação em processo de normalização não é obrigatória e depende de uma decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de participar é imprescindível para que o processo de elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do processo de
  • 2. normalização é o fato de que o uso da norma também não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão em que são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso. Representatividade – É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores – produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado momento, e o entendimento comum vigente, baseado em experiências consolidadas e pertinentes. Paridade – Não basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor, consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do maior número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas. Atualização – A atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui para que o processo de normalização acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização deve ser constantemente perseguido para que a normalização atenda à intensa demanda considerando que uma norma defasada tecnologicamente fatalmente cairá no desuso. Transparência – Todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas. Simplificação – O processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas. Consenso – Para que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja consenso entre os participantes de sua elaboração. Consenso é processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. A finalidade desse processo de consenso é o de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compromisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com unanimidade. 05. Quais são os benefícios da normalização? A normalização ajuda a: Organização do mercado; Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor; Qualidade de produtos e serviços melhorar; Orientar as concorrências públicas; Produtividade aumentar, com conseqüente redução dos custos de produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional. 06. O que são Documentos Normativos? Documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. “Documento Normativo” é um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única.
  • 3. 07. O que é Norma? Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. 08. Quais são os níveis de Normalização? De forma sistematizada, a normalização é executada por organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como principal função a elaboração, aprovação e divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público. Organismo nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o processo de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da correspondente organização internacional e regional de normalização. São exemplos de organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus respectivos países: Alemanha – Deutsches Institut für Normung (DIN); Argentina – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM); Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Canadá – Standards Council of Canada (SCC); Espanha – Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR). Organização regional de normalização é aquela que congrega organismos nacionais de normalização reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política ou econômica. São exemplos de organizações regionais de normalização: Comité Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a harmonização voluntária de normas técnicas, na Europa; Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação civil, integrada por organismos nacionais no âmbito europeu que opera exclusivamente no campo eletrotécnico; Comissão Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil, que congrega hoje os países das três Américas, além da participação dos organismos nacionais de normalização da Espanha (AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal (IPQ); a ABNT representa o Brasil nesse foro. Nas organizações internacionais de normalização a participação é aberta a todos os organismos de normalização nacionais existente no mundo. Entre as principais organizações internacionais de normalização podem ser citadas: International Organization for Standardization (ISO), uma organização não governamental integrada por organismos nacionais de normalização de 157 países, contando com um representante por país; a ABNT é a representante do Brasil; International Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada por 68 organismos nacionais de normalização, contando com um representante por país, atuando especificamente na normalização internacional no campo da eletricidade, eletrônica; o representante brasileiro é a ABNT, que conta com o Comitê Brasileiro de Eletricidade Industrial (COBEI) para sua representação. 09. O que é Regulamento? Documento que contém regra de caráter obrigatório e que é adotado por uma autoridade.
  • 4. 10. O que é Regulamento Técnico? Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter conformidade. O processo de regulamentação técnica é o meio pelo qual os governos estabelecem os requisitos de cumprimento compulsório relacionadas principalmente à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio. 11. O que é Norma Mandatória? Norma cuja aplicação é obrigatória em virtude de uma lei geral, ou de referência exclusiva em um regulamento. 12. Qual é a diferença entre ABNT NBR e NR? ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público. NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório. 13. O que são Comitês Brasileiros e Organismos de Normalização Setorial? São os órgãos técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas Brasileiras são desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais chamamos genericamente de Comitês Técnicos. O Comitê Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de Normalização Setorial é a designação dada a uma Entidade Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor. 14. Qual o processo de elaboração de uma norma? O processo de elaboração de uma Norma Brasileira se inicia com uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores. A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será levada ao Comitê Técnico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE). Em ambos os casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os envolvidos, para que haja uma participação bastante representativa para elaboração da norma. As Comissões de Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de Norma. De posse do Projeto de Norma, a ABNT o submete a consulta nacional. como forma de dar oportunidade a todas as partes envolvidas de examinar e de emitir suas consideração. Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu numero respectivo. A seguir a Norma é colocada no acervo de Normas Brasileiras De posse do texto normativo, a ABNT submete o mesmo à Consulta Nacional, como forma de dar oportunidade à sociedade de examinar e emitir suas considerações.
  • 5. Passado o tempo necessário para a Consulta Nacional, se fará uma última reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o texto será levado à homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir é colocada no acervo de Normas Brasileiras 15. O que é Consulta Nacional? É o processo em que o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é submetido à apreciação das partes interessadas. Durante esse processo, todos os interessados podem se manifestar sobre o Projeto de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com observações de forma ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas. Em seqüência, há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa fase, a CE autora do Projeto de Norma se reúne com todos os interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de Norma pode atingir a condição de Norma Brasileira. Caso o Projeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta Nacional, como 2º Projeto de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que não seja possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE poderá solicitar o seu cancelamento à ABNT ou continuar a sua discussão. Após aprovação obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é encaminhado à ABNT que, na qualidade de Foro Nacional de Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar pública uma ABNT NBR. 16. A ABNT presta assistência (ou consultoria) da certificação ISO? As atividades de consultoria e certificação são incompatíveis. Não é possível um organismo avaliar de forma isenta um sistema que foi implantado por ele mesmo. Por isso, a ABNT não oferece serviços de consultoria. 17. O que é o INMETRO? O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).