O documento discute a sinistralidade rodoviária em Portugal. Apresenta estatísticas mostrando uma queda constante no número de mortes e feridos graves causados por acidentes de 2001 a 2010, atribuída a campanhas de segurança e melhorias nas estradas e veículos. Fatores como excesso de velocidade, álcool e infraestrutura deficiente contribuem para os acidentes, enquanto carros mais seguros e melhores estradas reduzem os riscos.
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
A Sinistralidade Portuguesa até indivíduos de 34 anos de idade
1. A Sinistralidade Portuguesa
Disciplina de Ciências Físico-Químicas
Ano letivo 2011/2012
Professor Manuel Salgueiro
Escola Secundária de São Pedro, Vila Real
Pedro Cruz Silvestre Nº 17 9ºD
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2. 1. INTRODUÇÃO
A sinistralidade rodoviária afeta um elevado número de portugueses todos os anos. O número
cada vez maior de viaturas que circulam à face da Terra e a possibilidade de alcançarem velocidades
cada vez maiores têm aumentado o número de acidentes que matam e causam ferimentos graves a
muitas pessoas. Todos os anos são desenvolvidas campanhas através dos meios de comunicação
social como TV, rádio, jornais, Net, com o objetivo de alertar os condutores a realizarem uma
condução segura. Nas ocasiões de maior tráfego nas estradas portuguesas como em feriados, épocas
de férias, entre outras, costumam haver operações policiais com o objetivo de sensibilizar os
condutores a não infringir o Código da Estrada. Portugal tem das taxas de sinistralidade mais
elevadas da Europa. No entanto, o número de acidente tem vindo a diminuir de ano para ano.
2. CAUSAS DA SINISTRALIDADE
As causas da sinistralidade rodoviária podem-se resumir nos seguintes pontos:
Comportamentos inadequados por parte dos diferentes utentes da infraestrutura rodoviária,
com frequentes violações do Código da Estrada;
Falta de educação cívica;
Insuficiente conhecimento das causas da sinistralidade;
Infraestrutura rodoviária com deficiências;
Insuficiente coordenação na promoção de campanhas de informação/sensibilização dos
utentes;
Excesso de velocidade;
Excesso de álcool;
Sonolência, que pode ser o resultado de uma alimentação pesada ou outros fatores;
Ultrapassagens perigosas;
Más condições atmosféricas;
Veículo sem revisão;
Desrespeito ao sistema de contraordenações;
Sistema de formação e avaliação de condutores inadequado;
Falta de contribuição do sistema educativo na segurança rodoviária das crianças e jovens.
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3. 3. EVOLUÇÃO
Neste ponto do trabalho vou apresentar a evolução do número de mortes e feridos graves
causados por acidentes de viação em Portugal.
3.1 NÚMERO DE MORTES CAUSADOS POR ACIDENTES DE VIAÇÃO EM PORTUGAL
O número de mortes causadas por acidentes de viação de 2001 até 2010 foi de 10478, sendo
que o número de mortes até 34 anos foi de 4281 (Tabela 1). Em 2001, o número de mortes até 34
anos foi de 661 tendo decrescido ao longo dos anos até ao valor de 250 em 2010 (Figura 1).
Tabela 1. Mortes causadas por acidentes de viação
Anos 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total
Mortes até 34 anos 661 655 575 500 460 316 328 274 262 250 4281
Mortes até 34 anos (%) 45,1 44,6 42,4 44,1 42 37,2 38,4 35,3 35,5 33,7 40,9
Número total de mortes 1466 1469 1356 1135 1094 850 854 776 737 741 10478
1600
Total de mortes
1400
Mortes até 34 anos
1200
Nº de mortes
1000
800
600
400
200
0
Ano
Figura 1. Evolução do número total de mortes e mortes até aos 34 anos.
Verifica-se claramente que houve uma grande descida do número de vítimas até aos 34 anos e
o próprio total de mortes diminui drasticamente de 2001 até 2010. Tal fato deve-se a várias medidas
tomadas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), pelo Plano Nacional de
Prevenção Rodoviária e Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária.
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4. 3.2 NÚMERO DE FERIDOS GRAVES CAUSADOS POR ACIDENTES DE VIAÇÃO EM PORTUGAL
De 2001 até 2010 o número de feridos graves causados por acidentes de viação foi de 37644,
verificando-se que desses acidentes 18995 incluíram indivíduos até 34 anos (Tabela 2). O valor do
número de feridos graves até 34 anos desceu ao longo dos anos desde 3140 em 2001 até 1148 em
2010 (Figura 2).
Tabela 2. Feridos Graves causadas por acidentes de viação
Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total
1
FG até 34 anos 3140 2531 2431 2170 1923 1701 1543 1249 1159 1148 18995
FG até 34 anos (%) 54,2 53,1 52,2 51,8 51,1 48,8 49,5 47,9 44,2 43,5 50,5
Total de FG 5797 4770 4659 4190 3762 3483 3116 2606 2624 2637 37644
1
Feridos Graves
7000
Total de feridos graves
6000
Nº de feridos graves
5000 Feridos graves até 34 anos
4000
3000
2000
1000
0
Ano
Figura 2. Evolução do número total de feridos graves e feridos graves até aos 34 anos.
É ainda de salientar que alguns dos feridos graves acabam por morrer, e que há pessoas que
ficam incapacitadas para toda a vida, o que é um problema muito grave para as famílias e para a
sociedade.
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5. 4. CONCLUSÃO
Com este trabalho posso concluir que muitos acidentes de viação podem ser causados
unicamente pelas atitudes irresponsáveis do condutor, o consumo excessivo de álcool e exceder os
limites de velocidade. Outros fatores que condicionam os acidentes rodoviários não dependem do
condutor como por exemplo a existência de deficiências nas estradas, o piso da estrada em mau
estado, má sinalização e ainda as condições climáticas, como a chuva e o nevoeiro.
Graças à contribuição de numerosas empresas, meios de comunicação e às novas leis em
estradas portuguesas, Portugal tem vindo a diminuir o número de mortes e feridos graves totais e
até aos 34 anos.
Considero importante realçar que cada vez se fabricam carros mais seguros (mais airbags,
travões abs, estrutura reforçada do habitáculo) o que faz com que os efeitos dos acidentes não sejam
tão intensos. Há ainda a acrescentar que atualmente as estradas são melhores do que no passado e
há mais autoestradas, o que evita a utilização de estradas secundárias e torna as viagens mais
seguras.
5. BIBLIOGRAFIA
Fig.1. http://3.bp.blogspot.com/_OP9p06qPZGE/TTi5Y1D0GII/AAAAAAAAACg/mmeIQ_W0_dQ/
s1600/acidenteip03.jpg
http://www.ansr.pt/default.aspx?tabid=57
Plano Nacional de Prevenção Rodoviária (PNPV), Março, 2003 (www.ansr.pt)
Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR) 2008 – 2015, Março, 2009 (www.ansr.pt)
http://www.gestao-frotas.com/tag/sinistralidade/
http://estradas.no.sapo.pt/
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