O tempo, o sol, o vento ou a chuva não lhe mudava em hipótese alguma seu caminho, a cada semana ela passava por aquele lugar, jamais viu um pássaro lhe ameaçar e tentar garrear seu casco duro repleto de suculenta carne de tartaruga para uma semana de refeição proteínica. Na verdade, já haviam tentado tamanho esforço, mas nunca conseguiram. Passado uma semana, a tartaruga errante passava por um ponto daquela estrada e uma larga e copiosa chuva iniciou a desmoronar sobre ela. Ora, logo ela que se julgava forte e capaz de vencer tamanha enxurrada, continuou a manter seu rumo. Vento e água não eram lá grande coisa, isso não me dá medo, pensou ela.