O documento discute a implantação de um programa de planejamento e controle da manutenção em uma empresa do ramo alimentício. Ele apresenta os benefícios da manutenção preventiva planejada para aumentar a disponibilidade dos equipamentos e reduzir custos. Também descreve os principais métodos de manutenção e defende a combinação de abordagens de acordo com as necessidades da empresa.
O documento descreve os princípios e filosofia do Kaizen, uma abordagem de melhoria contínua que envolve todos os níveis da organização. O Kaizen busca pequenas melhorias diárias através da solução de problemas e trabalho em equipe para aprimorar continuamente processos, produtos e relacionamentos.
O documento descreve o método SMED (Single Minute Exchange of Die), que visa reduzir o tempo de troca de ferramentas na produção industrial. O SMED separa as tarefas de troca em internas e externas, transformando as internas em externas para agilizar o processo. A aplicação correta do SMED promove benefícios como aumento da produção, redução de estoques e maior flexibilidade.
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
O documento discute a evolução da manutenção ao longo do tempo, desde sua origem após a revolução industrial até se tornar uma função estratégica nas organizações modernas. Aborda conceitos como terotecnologia e a necessidade de integrar a manutenção desde as primeiras fases de projeto para garantir a disponibilidade dos equipamentos de forma eficiente e rentável.
O documento discute higiene e segurança no trabalho, definindo-as como conjuntos de normas e procedimentos que visam proteger a saúde e integridade dos trabalhadores. Detalha os objetivos da higiene do trabalho como eliminação de doenças e redução de riscos à saúde, e define segurança do trabalho como medidas para minimizar acidentes e doenças ocupacionais. Também apresenta as equipes e normas relacionadas à segurança do trabalho.
O documento apresenta informações sobre mapeamento do fluxo de valores (VSM), incluindo sua definição, objetivos, ferramentas e etapas para elaboração de um mapa do estado atual, mostrando o fluxo de produção de uma empresa.
Este documento apresenta a política de saúde e segurança no trabalho da empresa, que visa proteger a vida e saúde dos trabalhadores e a comunidade, através de princípios como promover um ambiente de trabalho saudável e seguro, prevenir danos ao meio ambiente e cumprir normas de segurança.
1. O documento apresenta um estudo de tempo e métodos realizado em uma lanchonete para determinar o tempo necessário para preparar sanduíches. 2. Foram calculados os tempos normal, padrão e a quantidade de atendentes necessários para atender uma demanda prevista de 50 sanduíches em 1 hora.
O documento descreve os princípios e filosofia do Kaizen, uma abordagem de melhoria contínua que envolve todos os níveis da organização. O Kaizen busca pequenas melhorias diárias através da solução de problemas e trabalho em equipe para aprimorar continuamente processos, produtos e relacionamentos.
O documento descreve o método SMED (Single Minute Exchange of Die), que visa reduzir o tempo de troca de ferramentas na produção industrial. O SMED separa as tarefas de troca em internas e externas, transformando as internas em externas para agilizar o processo. A aplicação correta do SMED promove benefícios como aumento da produção, redução de estoques e maior flexibilidade.
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
O documento discute a evolução da manutenção ao longo do tempo, desde sua origem após a revolução industrial até se tornar uma função estratégica nas organizações modernas. Aborda conceitos como terotecnologia e a necessidade de integrar a manutenção desde as primeiras fases de projeto para garantir a disponibilidade dos equipamentos de forma eficiente e rentável.
O documento discute higiene e segurança no trabalho, definindo-as como conjuntos de normas e procedimentos que visam proteger a saúde e integridade dos trabalhadores. Detalha os objetivos da higiene do trabalho como eliminação de doenças e redução de riscos à saúde, e define segurança do trabalho como medidas para minimizar acidentes e doenças ocupacionais. Também apresenta as equipes e normas relacionadas à segurança do trabalho.
O documento apresenta informações sobre mapeamento do fluxo de valores (VSM), incluindo sua definição, objetivos, ferramentas e etapas para elaboração de um mapa do estado atual, mostrando o fluxo de produção de uma empresa.
Este documento apresenta a política de saúde e segurança no trabalho da empresa, que visa proteger a vida e saúde dos trabalhadores e a comunidade, através de princípios como promover um ambiente de trabalho saudável e seguro, prevenir danos ao meio ambiente e cumprir normas de segurança.
1. O documento apresenta um estudo de tempo e métodos realizado em uma lanchonete para determinar o tempo necessário para preparar sanduíches. 2. Foram calculados os tempos normal, padrão e a quantidade de atendentes necessários para atender uma demanda prevista de 50 sanduíches em 1 hora.
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão GeralProqualis
Este documento discute princípios da investigação em segurança do paciente em cinco componentes: 1) medir o dano; 2) compreender as causas; 3) identificar soluções; 4) avaliar o impacto; e 5) transpor evidências em cuidados seguros. Dois estudos exemplificam a medição do dano e compreensão das causas de eventos adversos. O documento fornece orientações sobre tipos de estudos e desenhos de pesquisa na área.
While Professor in the Production Engineering Course of University São Judas Tadeu, I have presented these slides concerning Lean Manufacturing System - This second on explain about the VSM
Taiichi Ohno (1912-1990) foi um engenheiro mecânico japonês considerado o criador do Sistema Toyota de Produção e do sistema Kanban. Ele se formou em engenharia mecânica e trabalhou na Toyota Motor Company a partir de 1932, onde desenvolveu métodos inovadores de produção que salvaram a empresa da falência e a transformaram na maior montadora do mundo.
O documento fornece instruções sobre procedimentos de auditoria trabalhista em empresas. Resume os principais tópicos da seguinte forma:
1) Descreve os procedimentos de auditoria como exame físico, confirmação, análise de documentos e cálculos;
2) Detalha a seleção de documentos a serem analisados, como folha de pagamento, registros de ponto, contratos e rescisões;
3) Cobre a importância de manter papéis de trabalho com anotações e cópias que evidenciem as anál
O documento discute os conceitos de arranjo físico e fluxo de produção. Apresenta os principais tipos de arranjos físicos como posicional, por processo, por produto e celular. Também discute fatores importantes na escolha do arranjo físico como segurança, fluxo, conforto dos funcionários e flexibilidade.
O documento descreve um curso de atendimento pré-hospitalar para técnicos de enfermagem, abordando tópicos como anatomia, ética, suporte básico à vida, equipamentos, trauma, obstetrícia, pediatria, cardiologia, catástrofes e produtos perigosos. Ele também define os objetivos, avaliação, logística e perfil desejado para profissionais de enfermagem que atuam no atendimento pré-hospitalar móvel.
O documento discute o conceito de ambiente de trabalho e como ele pode afetar a segurança dos funcionários. Ele fornece estatísticas mostrando que 35% de 500 acidentes investigados ocorreram devido a problemas com o ambiente de trabalho, como falta de organização, limpeza e sinalização. Manter um ambiente de trabalho seguro e saudável é importante para o bem-estar dos funcionários e produtividade da empresa.
O documento descreve o diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama causa-efeito. Foi criado por Ishikawa em 1943 para identificar as possíveis causas de um problema ou situação através de um processo gráfico. O diagrama organiza visualmente as causas potenciais de um efeito e como elas se relacionam, permitindo analisá-las para solucionar o problema.
Este documento lista as Normas Regulamentadoras vigentes no Brasil, que estabelecem diretrizes de segurança e saúde ocupacional. São mais de 30 normas, cobrindo tópicos como equipamentos de proteção, edificações, máquinas, atividades insalubres e perigosas, ergonomia, setores como construção civil, portuário e de saúde.
A ginástica laboral envolve exercícios físicos no ambiente de trabalho para melhorar a saúde dos funcionários e prevenir lesões. Foi criada na Polônia em 1925 e se espalhou para outros países, chegando ao Brasil por meio da ABGL. Tem diversos benefícios para funcionários e empresas, como aliviar estresse, melhorar postura e produtividade, e diminuir acidentes.
O documento discute os custos da qualidade em uma organização. Apresenta diferentes definições de custos da qualidade de acordo com autores como Juran, Feigenbaum, Crosby e Mason. Descreve também categorias de custos da qualidade como prevenção, avaliação, falhas internas e externas.
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúdeadrianomedico
1) A história feminina evoluiu de uma cultura de submissão para uma de maior liberdade e autonomia, incluindo na escolha pelo tipo de parto.
2) A gravidez traz transformações físicas e emocionais para a mulher, e o pré-natal é importante para esclarecer dúvidas e prepará-la.
3) O parto cesáreo deveria ser realizado apenas em casos de risco, mas é frequentemente usado por outros motivos como conveniência médica ou da paciente.
Curso de Cronoanálise - Tempos e Movimentos - Parte 6 de 6douglas
O documento apresenta um sumário de tópicos sobre cronometragem e análise de métodos de trabalho. Inclui princípios de economia de movimentos, regras para determinar o melhor método, descrição do método, simplificação do trabalho e sistemática para análise na simplificação do trabalho. Fornece detalhes sobre como realizar a análise de métodos de forma estruturada e eficiente.
O documento discute as doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, dividindo-as em doenças profissionais e doenças do trabalho. As doenças profissionais são causadas diretamente pela exposição a agentes no trabalho. As doenças do trabalho são causadas pelas condições de trabalho e requerem comprovação do nexo causal. Riscos biológicos como vírus e bactérias podem causar doenças ocupacionais quando os trabalhadores são expostos a eles, e medidas preventivas como higiene e EPIs são necessárias
O documento descreve o método de gestão 5S, que consiste em cinco etapas (Seiton, Seiri, Seiso, Seiketsu e Shitsuke) para melhorar o ambiente de trabalho. A filosofia do 5S busca promover disciplina, segurança e produtividade através da consciência e responsabilidade de todos. As etapas incluem separar o útil do inútil, organizar itens, manter a limpeza, padronizar processos e cultivar a autodisciplina.
O documento discute as controvérsias entre parto normal e cesárea, listando os pontos de vista e interesses de médicos, família, mãe, bebê e hospitais. Também fornece indicações médicas para cesárea e ressalta a importância da mulher estar bem informada para tomar a melhor decisão para seu caso.
Administração da Produção - Previsão de Demandadouglas
Este documento discute técnicas de previsão de demanda, incluindo modelos qualitativos como opiniões de executivos e pesquisas de mercado, e modelos quantitativos como média móvel, regressão linear e ajustamento sazonal.
O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão GeralProqualis
Este documento discute princípios da investigação em segurança do paciente em cinco componentes: 1) medir o dano; 2) compreender as causas; 3) identificar soluções; 4) avaliar o impacto; e 5) transpor evidências em cuidados seguros. Dois estudos exemplificam a medição do dano e compreensão das causas de eventos adversos. O documento fornece orientações sobre tipos de estudos e desenhos de pesquisa na área.
While Professor in the Production Engineering Course of University São Judas Tadeu, I have presented these slides concerning Lean Manufacturing System - This second on explain about the VSM
Taiichi Ohno (1912-1990) foi um engenheiro mecânico japonês considerado o criador do Sistema Toyota de Produção e do sistema Kanban. Ele se formou em engenharia mecânica e trabalhou na Toyota Motor Company a partir de 1932, onde desenvolveu métodos inovadores de produção que salvaram a empresa da falência e a transformaram na maior montadora do mundo.
O documento fornece instruções sobre procedimentos de auditoria trabalhista em empresas. Resume os principais tópicos da seguinte forma:
1) Descreve os procedimentos de auditoria como exame físico, confirmação, análise de documentos e cálculos;
2) Detalha a seleção de documentos a serem analisados, como folha de pagamento, registros de ponto, contratos e rescisões;
3) Cobre a importância de manter papéis de trabalho com anotações e cópias que evidenciem as anál
O documento discute os conceitos de arranjo físico e fluxo de produção. Apresenta os principais tipos de arranjos físicos como posicional, por processo, por produto e celular. Também discute fatores importantes na escolha do arranjo físico como segurança, fluxo, conforto dos funcionários e flexibilidade.
O documento descreve um curso de atendimento pré-hospitalar para técnicos de enfermagem, abordando tópicos como anatomia, ética, suporte básico à vida, equipamentos, trauma, obstetrícia, pediatria, cardiologia, catástrofes e produtos perigosos. Ele também define os objetivos, avaliação, logística e perfil desejado para profissionais de enfermagem que atuam no atendimento pré-hospitalar móvel.
O documento discute o conceito de ambiente de trabalho e como ele pode afetar a segurança dos funcionários. Ele fornece estatísticas mostrando que 35% de 500 acidentes investigados ocorreram devido a problemas com o ambiente de trabalho, como falta de organização, limpeza e sinalização. Manter um ambiente de trabalho seguro e saudável é importante para o bem-estar dos funcionários e produtividade da empresa.
O documento descreve o diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama causa-efeito. Foi criado por Ishikawa em 1943 para identificar as possíveis causas de um problema ou situação através de um processo gráfico. O diagrama organiza visualmente as causas potenciais de um efeito e como elas se relacionam, permitindo analisá-las para solucionar o problema.
Este documento lista as Normas Regulamentadoras vigentes no Brasil, que estabelecem diretrizes de segurança e saúde ocupacional. São mais de 30 normas, cobrindo tópicos como equipamentos de proteção, edificações, máquinas, atividades insalubres e perigosas, ergonomia, setores como construção civil, portuário e de saúde.
A ginástica laboral envolve exercícios físicos no ambiente de trabalho para melhorar a saúde dos funcionários e prevenir lesões. Foi criada na Polônia em 1925 e se espalhou para outros países, chegando ao Brasil por meio da ABGL. Tem diversos benefícios para funcionários e empresas, como aliviar estresse, melhorar postura e produtividade, e diminuir acidentes.
O documento discute os custos da qualidade em uma organização. Apresenta diferentes definições de custos da qualidade de acordo com autores como Juran, Feigenbaum, Crosby e Mason. Descreve também categorias de custos da qualidade como prevenção, avaliação, falhas internas e externas.
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúdeadrianomedico
1) A história feminina evoluiu de uma cultura de submissão para uma de maior liberdade e autonomia, incluindo na escolha pelo tipo de parto.
2) A gravidez traz transformações físicas e emocionais para a mulher, e o pré-natal é importante para esclarecer dúvidas e prepará-la.
3) O parto cesáreo deveria ser realizado apenas em casos de risco, mas é frequentemente usado por outros motivos como conveniência médica ou da paciente.
Curso de Cronoanálise - Tempos e Movimentos - Parte 6 de 6douglas
O documento apresenta um sumário de tópicos sobre cronometragem e análise de métodos de trabalho. Inclui princípios de economia de movimentos, regras para determinar o melhor método, descrição do método, simplificação do trabalho e sistemática para análise na simplificação do trabalho. Fornece detalhes sobre como realizar a análise de métodos de forma estruturada e eficiente.
O documento discute as doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, dividindo-as em doenças profissionais e doenças do trabalho. As doenças profissionais são causadas diretamente pela exposição a agentes no trabalho. As doenças do trabalho são causadas pelas condições de trabalho e requerem comprovação do nexo causal. Riscos biológicos como vírus e bactérias podem causar doenças ocupacionais quando os trabalhadores são expostos a eles, e medidas preventivas como higiene e EPIs são necessárias
O documento descreve o método de gestão 5S, que consiste em cinco etapas (Seiton, Seiri, Seiso, Seiketsu e Shitsuke) para melhorar o ambiente de trabalho. A filosofia do 5S busca promover disciplina, segurança e produtividade através da consciência e responsabilidade de todos. As etapas incluem separar o útil do inútil, organizar itens, manter a limpeza, padronizar processos e cultivar a autodisciplina.
O documento discute as controvérsias entre parto normal e cesárea, listando os pontos de vista e interesses de médicos, família, mãe, bebê e hospitais. Também fornece indicações médicas para cesárea e ressalta a importância da mulher estar bem informada para tomar a melhor decisão para seu caso.
Administração da Produção - Previsão de Demandadouglas
Este documento discute técnicas de previsão de demanda, incluindo modelos qualitativos como opiniões de executivos e pesquisas de mercado, e modelos quantitativos como média móvel, regressão linear e ajustamento sazonal.
O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãocaduelaia
Apresentação completa sobre origem da madeira até os critérios de dimensionamento de acordo com as normas de mercado. Nesse material tem as formas e regras de dimensionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
A implantação de um planejamento e controle da manutenção
1. A IMPLANTAÇÃO DE UM
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
MANUTENÇÃO: UM ESTUDO DE CASO
DESENVOLVIDO EM UMA EMPRESA
DO RAMO ALIMENTÍCIO
Zaida Cristiane dos Reis (UCS)
zcreis@ucs.br
Carina Desconzi Denardin (UCS)
carid@terra.com.br
Gabriel Sperandio Milan (UCS)
gsmilan@ucs.br
Zaida Cristiane dos Reis (UCS)
zcreis@ucs.br
Carina Desconzi Denardin (UCS)
carid@terra.com.br
Gabriel Sperandio Milan (UCS)
gsmilan@ucs.br
Antigas exigências dos clientes, como a qualidade total, hoje são
requisitos básicos para a permanência no mercado. Visando o aumento
de competitividade, as indústrias têm se preocupado com questões
estratégicas da produção, dentre elas, a área de manutenção. A
missão deste setor é garantir a disponibilidade dos equipamentos e
instalações, quando houver necessidade por parte da produção, e com
isso assegurar confiabilidade, segurança e a preservação do meio-
ambiente. Neste contexto, este trabalho apresenta uma sugestão de um
programa de planejamento e controle da manutenção e sua
implantação em uma indústria de médio porte, do ramo alimentício. A
necessidade da reformulação do setor de manutenção surgiu como
conseqüência das dificuldades que a empresa apresenta, por não
possuir planejamento e não controlar adequadamente a manutenção.
Por isso, a partir da implantação da proposta apresentada, espera-se
que a empresa obtenha um planejamento para manutenção preventiva,
controle sobre o desempenho da área de manutenção, redução de
custos e aumento da disponibilidade produtiva.
Palavras-chaves: manutenção, manutenção preventiva, PCM
(Planejamento e Controla da Manutenção), controle semi-
informatizado.
5, 6 e 7 de Agosto de 2010
ISSN 1984-9354
2. VI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Energia, Inovação, Tecnologia e Complexidade para a Gestão Sustentável
Niterói, RJ, Brasil, 5, 6 e 7 de agosto de 2010
2
Introdução
Neste momento, observa-se um número de mudanças e inovações significativas dentro
dos ambientes organizacionais, o que se deve em grande parte, às tendências tecnológicas e a
globalização, que possibilitam maior poder de escolha ao consumidor final já que se abrem as
fronteiras dos mercados. Esta atitude proporciona que produtos de qualquer lugar do mundo
concorram com as organizações nacionais, e o mais impressionante, a preços equivalentes.
Logo, para que uma empresa prospere é preciso agilidade quanto à inovação e melhorias
contínuas nos processos, produtos e serviços, que precisam estar disponíveis e em totais
condições de funcionamento sempre que for necessária a produção de algum item.
Entretanto, manter a fábrica em funcionamento o tempo todo, gera um custo elevado.
Assim sendo, a disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos são fatores chaves que
determinam se tudo irá sair conforme o planejamento, tanto em termos de quantidades, quanto
no que se refere a prazos de entrega, qualidade e custos, já que todo e qualquer equipamento
está sujeito à falhas. Segundo Xenos (1998), as falhas tenderão sempre a aumentar se não
forem atacadas frontalmente pelo pessoal de manutenção, podendo causar grandes prejuízos.
Desta forma, Vaz (1998) enfatiza que a manutenção dos equipamentos é importante,
pois contribui para o aumento da produtividade. Por isso, as organizações buscam cada vez
mais novas ferramentas de gerenciamento, que auxiliam no aumento de competitividade
(KARDEC, 2004). Pinto (2001) afirma que para a manutenção contribuir efetivamente para
que a empresa caminhe rumo a excelência empresarial, é preciso que sua gestão seja feita com
uma visão estratégica. Contudo, a implementação de qualquer nova tecnologia só apresenta
resultados satisfatórios, se existirem pessoas especializadas e treinadas, para a completa
utilização de todas as facilidades e benefícios oferecidos (VIANA, 2002).
Partindo desse pressuposto, esse trabalho, com base na literatura, mostra a elaboração
de uma sugestão de programa de planejamento e controle de manutenção para uma empresa
do ramo alimentício. Assim sendo, primeiramente faz referência à teoria, secundariamente
aborda o método de pesquisa, na sequência, relata o desenvolvimento da pesquisa e, por fim,
apresenta os resultados da implantação da proposta sugerida e as considerações finais.
3. VI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Energia, Inovação, Tecnologia e Complexidade para a Gestão Sustentável
Niterói, RJ, Brasil, 5, 6 e 7 de agosto de 2010
3
REFERENCIAL TEÓRICO
A Importância do Planejamento e Controle da Manutenção
Kelly e Harris (1980) abordam que as organizações industriais existem em função do
lucro, utilizando equipamentos e mão-de-obra para transformar materiais em produtos
acabados. Desta forma, relacionam manutenção com rentabilidade já que, exerce influência
direta na capacidade de produção e no custo operacional dos equipamentos. Neste sentido,
Xenos (1998), explica que todos os equipamentos possuem um desgaste natural pelo seu uso e
que com a finalidade de evitar a degradação destes e das demais instalações das empresas é
que existem as atividades de manutenção.
Igualmente, Faria (1994) enfatiza que os custos em torno de um departamento de
manutenção devem ser gerenciados para que seja o mínimo necessário e suficiente. Estes, se
mal administrados, poderão gerar falta de capital de giro para a empresa já que são capazes de
motivar horas extras desnecessárias e alto estoque de peças com pouco giro.
Sendo assim, é natural que a área de manutenção seja cobrada para reduzir os seus
custos e como conseqüência, os custos da empresa através da utilização de melhores métodos
de trabalho, observa-se que quando a manutenção é bem planejada é possível gerar um
aumento da disponibilidade dos equipamentos, maior vida útil e menor custo específico
(BRANCO FILHO, 2008).
É fato constatado que a aplicação de uma manutenção preventiva é de grande
importância na gestão dos ativos industriais e nos ganhos obtidos através de sua aplicação
(SOARES, 2009). Xenos (1998) acredita que a eficiência das ações preventivas de
manutenção depende de três importantes elementos que são apresentados na Figura 1.
4. VI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Energia, Inovação, Tecnologia e Complexidade para a Gestão Sustentável
Niterói, RJ, Brasil, 5, 6 e 7 de agosto de 2010
4
(2) Ações preventivas
executadas pelos operadores
da produção.
(1) Ações preventivas
executadas pelas equi-
pes de manutenção.
(3) Cooperação entre os departamentos de manutenção e produção.
Figura 1: O triângulo da manutenção eficiente
Fonte: Xenos (1998).
Com base nestas informações, percebe-se que a manutenção é vista como uma área
estratégica dentro das empresas deixando de ser apenas operacional e contribuindo
efetivamente rumo a uma excelência empresarial com o equilíbrio entre gestão e técnica.
Assim, através de um planejamento adequado de manutenção se consegue obter melhores
níveis de disponibilidade do equipamento e conseqüentemente, do processo produtivo, sendo
o funcionamento operacional o grande indicador da excelência da manutenção e da garantia
de produtividade (PINTO; NASCIF, 2004).
Os Diferentes Métodos de Manutenção
De acordo com a abordagem perante a falha, os diferentes métodos de manutenção
adotados são: (i) manutenção corretiva; (ii) manutenção preventiva e (iii) manutenção
preditiva (XENOS, 1998; CORRÊA; CORRÊA, 2006; BRANCO FILHO, 2008). No entanto,
Faria (1994) cita como métodos de manutenção: (i) manutenção de emergência;
(ii) manutenção preventiva e (iii) manutenção corretiva e Viana (2002), cita: (i) manutenção
corretiva; (ii) manutenção preventiva; (iii) manutenção preditiva e (iv) manutenção autônoma.
Segundo Slack et al. (2002), como o próprio nome já diz, a manutenção corretiva
consiste em deixar o equipamento ligado até que quebre e não tenha mais condições de
trabalhar, ou seja, a manutenção ocorre somente após a falha. Sendo assim, já que não há
prevenção possível, as ações da manutenção devem estar voltadas para a redução dos efeitos e
dos custos das falhas (CORRÊA; CORRÊA, 2006).
Manutenção
Eficiente
5. VI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Energia, Inovação, Tecnologia e Complexidade para a Gestão Sustentável
Niterói, RJ, Brasil, 5, 6 e 7 de agosto de 2010
5
Para Xenos (1998), a manutenção preventiva é que faz manutenção periodicamente
nos equipamentos e deve ser considerado o coração das atividades mantenedoras, pois reduz a
freqüência de falhas, aumenta a disponibilidade dos equipamentos e diminui as interrupções
inesperadas na produção. Branco Filho (2008) ressalta que este tipo de manutenção pode ser
muito cara e exigir grande parada das máquinas para cumprir suas rotinas, portanto, não é
aceitável usar apenas a manutenção preventiva quando se deseja aumentar a vida útil dos
equipamentos e quando a empresa precisa aumentar a lucratividade e reduzir os custos.
Entretanto, Black (1998) acrescenta que é preciso considerar os benefícios em longo
prazo de uma manutenção preventiva, que são: (i) equipamentos confiáveis, permitindo
reduções de estoques; (ii) significativa melhora da qualidade, segurança, flexibilidade,
confiabilidade e capabilidade dos equipamentos; (iii) familiarização dos operadores com seus
equipamentos, pois a manutenção constante é uma responsabilidade importante, e (iv) melhor
controle de processos através de registros de máquinas e ferramentas.
No que diz respeito à manutenção preditiva, Viana (2002) afirma que consiste em uma
seqüência de tarefas da manutenção preventiva que juntas, visam acompanhar um
determinado equipamento, por monitoramento, medições ou ainda, através de um controle
estatístico com a intenção de predizer a proximidade da ocorrência da falha. Por isso, entende-
se por controle preditivo da manutenção, a determinação do ponto ótimo para execução da
manutenção preventiva num determinado equipamento (TAVARES, 1987).
Desse modo, Corrêa e Corrêa (2006) explica que a manutenção preditiva é geralmente
aplicada quando existe a possibilidade de monitoramento de condições que determinem a
falha, como ruídos, temperaturas ou vibrações, ou ainda, quando a manutenção for
excessivamente dispendiosa. Mirshawka (1991) aponta alguns benefícios da manutenção
preditiva: (i) redução dos prazos e custos de manutenção; (ii) previsão de falhas com maior
antecedência e (iii) melhoria nas condições de operação dos equipamentos.
Autores como Xenos (1998) e Slack et al. (2002) citam a chamada Manutenção
Produtiva Total ou TPM (Total Productive Maintenance) que Slack et al. (2002) define como
sendo a manutenção realizada por todos os empregados através de atividades em pequenos
grupos e que persegue cinco metas: (i) melhorar a eficácia dos equipamentos; (ii) realizar a
manutenção autônoma; (iii) planejar a manutenção; (iv) treinar todo o pessoal em habilidades
relevantes de manutenção e (v) conseguir gerir os equipamentos logo no início. Contudo,
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Xenos (1998) acredita que a manutenção produtiva seja uma forma de pensar a manutenção e
não um método de manutenção, pois visa a melhor aplicação dos diversos métodos com a
otimização dos fatores econômicos da produção, garantindo a melhor utilização e maior
produtividade dos equipamentos. Neste sentido, a Figura 2 mostra como os métodos de
manutenção tem sido aplicados nas empresas brasileiras nos últimos anos.
Ano
Manutenção
Corretiva
Manutenção
Preventiva
Manutenção
Preditiva
Outros
2007 25,61 38,78 17,09 18,51
2005 32,11 39,03 16,48 12,38
2003 29,98 35,49 17,76 16,77
2001 28,05 35,67 18,87 17,41
1999 27,85 35,84 17,17 19,14
1997 25,53 28,75 18,54 27,18
1995 32,80 35,00 18,64 13,56
Figura 2: Aplicação dos recursos na manutenção (%)
Fonte: Documento Nacional de 2007 – ABRAMAN.
Cada uma das abordagens de manutenção será adequada para uma circunstância.
A corretiva é bastante utilizada quando se prevê uma pequena falha, quando o conserto é fácil
e rápido ou então, quando é impossível prever a falha. Já a manutenção preventiva é utilizada
quando o custo da falha não planejada é alto e quando esta não é totalmente aleatória.
Diferentemente, a manutenção preditiva é aplicada quando a manutenção é dispendiosa, seja
em relação ao seu custo ou ao tempo de parada de produção (SLACK et al., 2002).
Xenos (1998) explica que é preciso esquecer a discussão sobre qual método de
manutenção é o melhor e partir para a certeza de que o mais adequado é fazer uma
combinação de cada um dos métodos conforme a real necessidade da empresa e de seus
equipamentos. Nesta direção, Takahashi e Osada (1993) concluem que conforme a empresa e
a metodologia de trabalho, o funcionamento de um equipamento pode variar muito, assim
variações, é preciso definir um método de manutenção para cada um dos equipamentos
utilizando sempre, o mais econômico.
Indicadores de Desempenho na Área de Manutenção
Segundo Xenos (1998) para controlar um processo é preciso ter domínio sobre as suas
causas garantindo assim, a satisfação das pessoas através de resultados previsíveis e ao
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mesmo tempo, a competitividade da organização através da melhoria dos resultados. Desta
forma, sugere-se a medição de alguns indicadores tais como: (i) número de falhas por
determinado período de tempo; (ii) tempo de interrupção da produção por determinado
período de tempo e (iii) custo de manutenção por período de tempo, como indicadores básicos
para promover grandes melhorias no desempenho da manutenção.
Conforme a ABRAMAN (2007), os indicadores de desempenho mais utilizados nas
empresas brasileiras são mostrados na Figura:
Tipos 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Custos 26,21 26,49 26,32 25,91 21,45 21,96 20,33
Freqüência de Falhas 17,54 12,20 14,24 16,22 11,66 12,17 9,75
Satisfação do Cliente 13,91 11,01 11,76 11,86 8,62 8,11 8,93
Disponibilidade Operacional 25,20 24,70 22,60 23,24 19,58 19,81 18,51
Retrabalho 9,07 5,65 8,36 8,96 6,06 6,68 3,97
Backlog 8,07 6,55 8,98 10,41 9,32 6,92 11,57
Não Utilizam - 2,09 2,79 1,22 1,63 0,72 0,33
TMEF (MTBF) - - - - 11,89 11,69 14,21
TMPR (MTTR) - - - - 9,56 11,46 11,74
Outros indicadores - 11,31 4,95 2,18 0,23 0,48 0,66
Figura 3: Principais indicadores de desempenho utilizados (%)
Fonte: Documento Nacional de 2007 – ABRAMAN.
Para Branco Filho (2008) dentre os vários indicadores que podemos apurar
estão: (i) custo da manutenção total por equipamento no período; (ii) custo de material por
Ordem de Serviço; (iii) percentual do programa de manutenção preventiva proposto;
(iv) percentual do programa de manutenção corretiva proposto e (v) custo de mão de obra do
pessoal da manutenção. Corrêa e Corrêa (2006), por sua vez, apresentam dois indicadores
muito importantes para a manutenção que são: (i) tempo médio entre falhas, que nada mais é
do que o tempo disponível de um recurso; (ii) tempo médio para reparação que consiste no
tempo em que o recurso está em manutenção ou aguardando por ela.
Sendo assim, os indicadores de manutenção são utilizados em nível de comparação de
uma situação atual em relação a uma situação anterior, servindo para medir o desempenho
contra as metas e padrões estabelecidos (BRANCO FILHO, 2006). Porém, de acordo com
Viana (2002) é preciso estar sempre atento, para avaliar somente aquilo que agrega valor,
deixando de lado o levantamento de dados sem quaisquer utilidades para a empresa.
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Sistemas de Controle Manual versus Informatizado
De acordo com Tavares (1987), para que os envolvidos com tomada de decisão na área
de manutenção possam ter informações confiáveis para basear a sua determinação é preciso
que dados sejam buscados e gerados convenientemente no mais breve espaço de tempo
possível, produzindo assim, relatórios, tabelas e gráficos com conteúdo conciso.
O sistema de controle manual é aquele em que o método de manutenção utilizado pela
empresa é planejado, controlado e analisado através de formulários com preenchimento
manual, guardados em pastas. Já o sistema de controle semi-informatizado consiste nas
manutenções preventivas sendo feitas com o auxílio do computador enquanto as corretivas
são controladas manualmente (TAVARES, 1987).
Branco Filho (2008) explica que o planejamento e controle de manutenção
informatizado é aquele em que todas as informações referentes à manutenção sejam corretivas
ou preventivas, são transferidas para um computador de onde são geradas Ordens de Serviço e
para onde convergem todos os dados coletados durante a execução de determinada tarefa.
Com isso, observam-se na Figura 4, os principais benefícios e desvantagens na utilização de
controle da manutenção somente manual ou somente informatizado.
Controle Manual Controle Informatizado
Benefícios
É de fácil e rápida implantação e
execução
Custo baixíssimo
Permite uma visão global da
manutenção
Aceita menor envolvimento do
pessoal para implantação
Processamento de grandes volumes
de informações, o que torna mais
fácil a apresentação de relatórios
É mais confiável
Torna mais rápida a pesquisa de
dados históricos dos equipamentos
Os programas permitem um
levantamento atualizado do que
está acontecendo e quanto está
custando
Desvantagens
Dispersão dos dados
Necessidade de um grande
número de pessoas para
fornecer os dados
Os custos e prazos para
implantação são maiores
Maiores cuidados no treinamento
dos responsáveis pelos dados
Perda da noção de conjunto do
plano de manutenção
Eventuais rejeições por parte dos
colaboradores, por não gostarem
de fazer “trabalhos de mesa”
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Figura 4: Benefícios e desvantagens na utilização de controle manual versus informatizado
Fonte: Adaptado de Tavares (1987) e Branco Filho (2008).
Branco Filho (2008) enfatiza, ainda, que apesar dos benefícios do controle manual,
este só deve ser utilizado se a empresa for muito pequena e possuir poucas máquinas, pois o
controle informatizado permite levantamento de dados para uso na empresa como um todo
integrando as diversas áreas.
MÉTODO DE PESQUISA
No trabalho de pesquisa realizado, aplicou-se o método de estudo de caso que se
enquadra na abordagem qualitativa por se tratar de um estudo de gestão da manutenção
industrial através da utilização de questões abertas (AAKER; KUMAR e DAY, 2001) e com
fins exploratórios, já que se trata da busca de conhecimentos na área em estudo através de
pesquisa, observação, análise, classificação e interpretação dos fatos coletados (VERGARA,
2005), possibilitando, assim, um bom entendimento sobre o problema levantado já que
considera um número relativamente baixo de casos ou um único caso (YIN, 2001).
Neste contexto, a seguir, apresenta-se a empresa em estudo, os objetivos e etapas da
pesquisa.
Definição da Unidade de Análise
A empresa analisada faz parte do ramo alimentício e iniciou suas atividades em 1998
no município de Agudo, no Rio Grande do Sul. Atualmente, conta com setenta e cinco
funcionários e com uma capacidade produtiva de aproximadamente 300 toneladas por mês.
Atualmente as instalações físicas da empresa compreendem uma área construída de 782 m²,
porém, está em fase de construção, uma nova sede que se localiza na cidade de Faxinal do
Soturno, que contará com uma área construída de 5.369 m² o que possibilitará um grande
incremento da capacidade produtiva. A indústria é especializada na produção de biscoitos
caseiros e recheados, terceirizando outros produtos que compõem o mix de produtos, como
por exemplo, biscoitos salgados, torradas e macarrão. Dessa forma, atua principalmente nos
estados do RS, SC, PR e RJ e com exportações para o Uruguai.
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A empresa foi escolhida para análise por necessitar um estudo no setor de manutenção
dos equipamentos, pois por tratar-se de uma indústria familiar de médio porte, até o momento
não conseguiu desenvolver um sistema de programação e controle da manutenção que visasse
melhorias dentro na organização. Assim, desconhece indicadores de grande importância para
a administração de uma organização que possui uma margem de lucro tão pequena.
Vale destacar que, qualquer operação que uma indústria realize necessitará de recursos
físicos, sejam eles máquinas, equipamentos ou instalações em geral e a ocorrência de alguma
falha nestes recursos pode resultar em pequenas ou grandes conseqüências, como perdas
financeiras, acidentes de trabalho e até mesmo, comprometimento do ecossistema (CORRÊA;
CORRÊA, 2006).
Objetivos da Pesquisa
Esta pesquisa tem como objetivo principal propor a implantação de um programa de
manutenção dos equipamentos na empresa em estudo. Para tanto, foram estabelecidos
objetivos específicos para dar seqüência ao objetivo principal, que são:
a) Identificar as dificuldades atuais devido à falta de um programa de manutenção;
b) Propor um modelo de planejamento e controle da manutenção;
c) Relatar as etapas para implantação da proposta;
d) Implantar a proposta de manutenção descrevendo os resultados obtidos.
Etapas da Pesquisa
Conforme Harrel et al. (2002), uma vez definida a unidade que será analisada, o
problema e os objetivos da pesquisa é preciso estabelecer uma estrutura para o modelo em
estudo e isso, sempre baseado em bibliografias e análises documentais (VERGARA, 2005).
Sendo assim, as etapas adotadas para a pesquisa foram:
a) Entrevistas com todos os envolvidos na manutenção da fábrica: gestores,
encarregados e mecânicos, com o objetivo de entender como a área está
estruturada atualmente e os motivos pelos quais o modelo de controle de
manutenção atual não funciona adequadamente;
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b) Entrevistas com fornecedores dos principais equipamentos: buscando conhecer
as reais necessidades de manutenção para cada tipo de equipamento;
c) Análise do processo produtivo: é fundamental para se ter informações
importantes do processo que auxiliam na determinação da criticidade, necessidade
de inspeções e manutenções;
d) Coleta de dados sobre o setor da manutenção: procurando os dados em que a
empresa se baseia para a tomada de decisões. Neste caso, foram verificados
relatórios gerenciais, manuais de manutenção, especificações técnicas dos
equipamentos e fichas dos equipamentos;
e) Registro e análise das informações adquiridas: fez-se uma análise de todos os
dados levantados visando a montagem de uma nova proposta de controle da
manutenção;
f) Apresentação dos resultados: consiste na apresentação da proposta de um
controle da manutenção juntamente com as etapas de sua implantação e dos
resultados obtidos, o que será apresentado no decorrer deste trabalho.
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
A pesquisa inicia com o levantamento das conseqüências, para a empresa em estudo,
da falta de um programa de manutenção, apresentando também, uma proposta com um
modelo de programa a ser implantado e suas etapas de implantação e finaliza com a descrição
dos resultados obtidos através da implantação deste modelo.
Conseqüências da Ausência de um Programa de Manutenção
A função da manutenção exige organização, planejamento, programação, alocação de
recursos financeiros e treinamento. Neste sentido, na empresa em estudo, notam-se
claramente os problemas enfrentados diariamente em função da falta de um programa de
manutenção devidamente estruturado. Entre eles, é possível citar:
Tempos de paradas para manutenção de equipamentos muito grande;
Baixa produção e produtividade devido as constantes falhas;
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Reclamações dos operadores de que as máquinas se desregulam sozinhas e de uma
hora para outra;
A oficina não é organizada, dificultando o acesso às ferramentas e peças de
reposição;
Responsável pela manutenção não possui as ferramentas adequadas para a
realização de seu trabalho;
Não existe uma programação de paradas para revisão dos equipamentos;
A empresa só arruma os equipamentos após apresentarem falhas, ou seja, não existe
manutenção preventiva;
Ausência de um controle do desempenho da manutenção;
O responsável pela manutenção não cumpre adequadamente nenhuma política de
segurança e qualidade estabelecidas pela empresa;
Desinformação e confusão no momento do mecânico executar algum serviço, pois
não possui ordem de serviço e muitas vezes não entende direito qual é realmente o
problema;
Falta de treinamento ao responsável pela manutenção;
Dados incompletos nas fichas dos equipamentos;
Falta de um histórico sobre a manutenção de cada máquina, pois não são realizadas
anotações sobre os serviços e, por fim,
Ausência e desorganização da documentação técnica dos equipamentos.
Com base nestas conseqüências, é possível entender a atual necessidade da empresa
em desenvolver uma nova proposta no que se refere à manutenção industrial e que se baseie
principalmente, na cooperação entre as áreas de manutenção e produção.
Modelo da Proposta
O despreparo dos colaboradores da empresa para lidar e entender o processo de
implantação de um software de manutenção não permite, ainda, que este controle seja
totalmente informatizado. Inclusive, segundo Soares (2009), as empresas de maior porte e que
já possuem uma organização da manutenção tendem a utilizar sistemas informatizados
procurando assim, uma melhor gestão de seus ativos. No entanto, ainda existe um grande
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número de empresas, provavelmente indústrias menores, que ainda utilizam sistemas simples
de controle de manutenção através de programas como, Excel e Word. Estes são os programas
que irão nortear esta proposta de programa de manutenção.
O modelo proposto visa estabelecer um controle e uma periodicidade no setor de
manutenção, bem como preservar o bom funcionamento dos equipamentos utilizados na
empresa, assegurado assim, uma produção de qualidade sem perdas de tempo ou até, de
produtos. Desta forma, basicamente os equipamentos e instalações devem ser mantidos em
estado de adequação e em condições para: (i) funcionar adequadamente atendendo as
exigências da programação da produção; (ii) facilitar todos os procedimentos de limpeza, já
que os equipamentos fazem parte de uma indústria alimentícia; (iii) prevenir contaminações,
seja por partículas metálicas, químicas e plásticas, ou ainda, por descamações da superfície e
(iv) evitar acidentes de trabalho, provocado por falha ou desgaste.
Portanto a sugestão é bastante simples e visa trabalhar com manutenção corretiva,
autônoma e preventiva, em todos os equipamentos da empresa, através de uma rotina
preventiva e de lubrificação específica para o encarregado de manutenção, que será planejada
para cada semana do mês delimitando-se prazos para conclusão dos serviços. Mensalmente
serão realizadas revisões nos cronogramas, para inclusão ou exclusão de um determinado
item, tudo, baseado nos subsídios fornecidos pelos fabricantes. Além disso, propõe-se um
controle semi-informatizado dos registros e informações, com a utilização de planilhas
específicas para cada equipamento. Neste contexto, dividiu-se a proposta nas seis fases a
seguir:
a) Fase 1: Organizar ferramentas e o setor da manutenção;
b) Fase 2: Preparar e arquivar documentação técnica de cada equipamento;
c) Fase 3: Criar um planejamento para manutenção preventiva e outro para
lubrificação dos equipamentos;
d) Fase 4: Desenvolver um sistema simples de banco de dados, que armazene:
histórico, custos e materiais utilizados para manutenção de cada equipamento;
e) Fase 5: Determinar indicadores para controle de desempenho da manutenção;
f) Fase 6: Treinar constantemente encarregados da manutenção.
Logo, buscou-se propor algo que esteja enquadrado na atual cultura da empresa e que
fosse de fácil aplicabilidade em função do baixo nível de instrução de alguns componentes da
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equipe e também, com a finalidade de manter a mesma quantidade de funcionários envolvidos
com o setor de manutenção, visando a permanência dos custos neste sentido.
Etapas para a Implantação da Proposta
Reforma e Organização da Oficina
Levando em consideração os problemas encontrados atualmente, para que se tenha um
bom controle da manutenção, fez-se necessária uma reforma neste setor, que a empresa em
estudo, costuma chamar de oficina. Primeiramente, foram reformados pisos e paredes que
devido à constante utilização, já estavam carentes de pintura e limpeza e posteriormente,
foram adquiridos novos armários e bancadas visando uma melhor organização do espaço.
Além disso, foram compradas as ferramentas que faltavam para a correta manutenção
dos equipamentos e todas foram organizadas de maneira que o encarregado ficou com uma
maleta com as ferramentas essenciais e as demais, foram todas dispostas em um quadro de
ferramentas devidamente identificado. Enfim, adquiriu-se um estoque mínimo de peças de
reposição que foram guardadas e identificadas nos seus devidos armários e locais de
armazenamento, ficando disponíveis para quaisquer eventualidades.
Cadastro e Codificação de Equipamentos
Com o objetivo de registrar o maior número de dados possíveis dos equipamentos,
desenvolveu-se um cadastro para cada equipamento, em formulários padronizados, que
posteriormente foram arquivados de forma ordenada, possibilitando assim, o rápido acesso a
qualquer informação necessária. O registro de controle do cadastro compreende informações
como: (i) nome do equipamento; (ii) fabricante e modelo; (iii) fornecedor e número de série;
(iv) ano de fabricação; (v) data da aquisição; (vi) data da instalação; (vii) custo;
(viii) dimensões; (ix) dados de assistência técnica e (x) código para manutenção. Junto a este
cadastro, foram arquivados manuais de utilização, catálogos, desenhos, orçamentos de
substituição de peças e ordens de garantia.
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A busca por organização e agilidade fez com que fossem criados códigos de
manutenção para cada equipamento da empresa. Este código foi anexado ao equipamento
através de uma etiqueta vinílica, resistente a altas temperaturas e utilização de qualquer
produto químico de limpeza, que foi personalizada com a logomarca da empresa. Esta
codificação foi feita com a finalidade de individualizar e identificar o equipamento, o que
possibilita um acompanhamento de sua vida útil, o seu histórico de quebras, custos, entre
outros. Assim, se fez a identificação dos 11 grupos de equipamentos e dos equipamentos em
si, totalizando a quantia de 74 códigos de manutenção diferentes.
Visando a simplificação, foram utilizados códigos alfanuméricos, por serem fáceis de
montar, memorizar e por possuírem maior amplitude. Desta forma, principalmente em função
da inauguração de uma nova planta, procurou-se respeitar a hierarquia do código, ou seja,
pensou-se primeiro na unidade fabril, depois no tipo de equipamento e por último na
seqüência. Portanto, estão representados na Figura 5, dois exemplos de códigos de
equipamentos que foram criados para a empresa em estudo.
Figura 5: Exemplo de codificação dos equipamentos
Fonte: Elaborada pelos autores.
Criação de Ordens de Serviço e Ordens de Manutenção
A Ordem de Serviço (O.S.) é muito importante para a organização do sistema de
manutenção, pois através dela é possível montar um histórico de cada equipamento. Sendo
assim, é na O.S. que estão descritas as tarefas que devem ser executadas pelo pessoal de
manutenção, sejam oriundas de programas de manutenção preventiva ou de solicitações de
usuários para manutenções corretivas ou modificações em alguma das máquinas.
Na empresa em estudo, estabeleceu-se que a partir da falha de um determinado
equipamento de sua área, o pessoal de operação poderá emitir manualmente uma O.S. e
encaminhá-la ao setor de manutenção, com a finalidade de avisar o responsável que o
Masseira
01 – MB - 01
Biscoito
Masseira
01 – MW - 01
Wafer
Unidade Eqto. Sequen.
Unidade Eqto. Sequen.
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equipamento precisa ser verificado. Esta observação da falha se dá com uma inspeção visual
realizada periodicamente pelo operador, ou pela observação simples, durante a jornada de
trabalho. Com isso, estabeleceu-se uma O.S., numerada, que contém informações como:
(i) código do equipamento; (ii) nome do equipamento; (iii) nome e assinatura do requisitante
do serviço, (iv) data e hora, (v) descrição da falha constatada ou do serviço a ser executado e
(vi) prioridade, onde o operador poderá optar entre as opções: urgente (o serviço deverá ser
realizado em um prazo máximo de 24 horas), imediato (o serviço deverá ser realizado com o
prazo máximo de uma semana) e sem urgência (serviços com o prazo máximo de 30 dias).
O responsável pela manutenção irá receber a O.S. e realizar a verificação ou até
mesmo, reparação do equipamento. Depois de finalizado o serviço, se faz necessário o
preenchimento da Ordem de Manutenção (O.M.), que se trata de um documento, sem
numeração, que descreve toda e qualquer tarefa realizada no equipamento, como foi realizada,
por quem, quando e qual foi o custo da mesma. O correto preenchimento destas informações é
essencial, pois servem de base para os índices de tomada de decisão gerencial e para o
funcionamento adequado das rotinas de manutenção, compras, estoques, produção e custos.
Portanto, criou-se uma O.M. que apresenta dados como: (i) data da manutenção e
responsável; (ii) hora inicial e final; (iii) nome do equipamento e seu referido código;
(iv) causa do problema; (v) descrição do serviço realizado e (vi) descrição dos materiais
utilizados e seus respectivos custos. Com isso, esta O.M. é anexada à ordem de serviço para,
posteriormente, serem lançadas em um programa desenvolvido em Excel, que armazena os
dados e histórico dos equipamentos e assim, são descartadas fisicamente.
Concepção de um Planejamento de Lubrificação e Manutenção Preventiva
Com a finalidade de evitar desgastes excessivos por atrito de partes como: mancais,
engrenagens, cilindros, etc., criou-se um cronograma para lubrificação de cada parte dos
equipamentos, seguindo instruções do fabricante. Assim, a planilha de planejamento da
lubrificação apresenta informações sobre como e onde lubrificar, o tipo de lubrificante a ser
utilizado (óleo ou graxa) e a freqüência com que este serviço deverá ser realizado, tudo, de
acordo com um roteiro de lubrificação que é dividido por linha de produção.
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Aliado a isso, ainda com a finalidade de evitar falhas e aumentar a disponibilidade dos
equipamentos, desenvolveu-se um planejamento da manutenção preventiva, que aborda o que
será feito periodicamente e esporadicamente no que diz respeito a inspeções, reformas e troca
de peças. Iniciou-se pelas máquinas mais importantes para a produção, finalizando naquelas
que não apresentam tanta prioridade. Com isso, geram-se O.M. periódicas de forma
automática, evitando que passe desapercebida a execução de tarefas importantes na
conservação da maquinaria.
Desenvolvimento de Planilhas para Banco de Dados
Elaborou-se em Excel, uma planilha com a intenção de armazenar todos os dados que
são informados por colaboradores através das Ordens de Serviço e Ordens de Manutenção.
Desta forma, será possível manter um histórico de tudo o que foi realizado em cada
equipamento, quando foi realizado, qual o custo, os motivos de parada para manutenção,
tempos de paradas e índices de desempenhos mensais da manutenção. A avaliação
permanente deste controle por parte do responsável servirá de base para a tomada de decisões
gerenciais que se forem acertadas, podem proporcionar aumento da rentabilidade, utilização
mais eficiente dos recursos de mão de obra e materiais e melhoria no desempenho e
confiabilidade dos equipamentos.
Definição dos Indicadores de Desempenho da Manutenção
Definiu-se que a avaliação do desempenho do setor de manutenção será feita através
do controle mensal de indicadores de manutenção, com a finalidade de medir e indicar se o
caminho que está sendo percorrido é o correto e se há necessidade de melhorar algum
resultado sempre utilizando indicadores, que agregam valor de alguma forma à organização.
Sendo assim, entre todos os indicadores existentes, os seguintes foram escolhidos:
(i) MTBF (Mean Time Between Failures ou tempo médio entre falhas), que significa dividir a
soma das horas disponíveis do equipamento pelo número de intervenções corretivas (VIANA,
2002), o que será aplicado a todos os equipamentos da empresa; (ii) custo de manutenção por
faturamento, que consiste na relação entre os gastos totais com manutenção industrial e o
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faturamento da companhia (TAVARES, 1987); (iii) índice de retrabalho, que representa o
percentual de horas trabalhadas em O.M. encerradas, reabertas por qualquer motivo, em
relação ao total geral trabalhado no período (VIANA, 2002); (iv) taxa de falhas, que
corresponde ao tempo de reparo de falhas em todos equipamentos, pelo tempo planejado para
operação (VIANA, 2002); (v) taxa de utilização, que consiste no tempo real de operação,
dividido pelo tempo total de operação (VIANA, 2002).
Treinamento da Equipe de Manutenção
O desenvolvimento das habilidades das pessoas é a base do gerenciamento da
manutenção em qualquer empresa. Ele desempenha uma função vital no desenvolvimento da
capacidade do indivíduo na realização de suas tarefas, sendo um dos investimentos de retorno
mais seguros quando se deseja evitar a ocorrência de falhas e aumentar a produtividade dos
equipamentos. Além disso, proporciona crescimento intelectual e de auto-estima que se
traduzem em motivação.
Desse modo, foi criado um cronograma de treinamentos a serem realizados pelos
responsáveis da manutenção que incluem cursos de aperfeiçoamento na utilização de certas
ferramentas e equipamentos, bem como, cursos de especialização em manutenção industrial.
ANÁLISE E INTREPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Aspectos Positivos e Negativos de Cada Etapa Implantada
Com base nas etapas para a implantação da proposta foi possível observar os pontos
positivos e negativos que se destacaram em função da aplicação de cada uma, o que está
disponível na Figura 6.
Etapas Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Reforma e Organização
da Oficina
Melhor aparência, limpeza e
organização
Disponibilidade e fácil acesso
Espaço físico ainda ficou
muito pequeno, dificultando a
reparação de certos
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a materiais e ferramentas equipamentos ou peças
Cadastro e Codificação
dos Equipamentos
Facilidade no enquadramento
do Centro de Custos
Organização dos documentos
técnicos e rápido acesso a
dados do maquinário
Não foi possível implantar a
coleta automática dos dados
dos equipamentos através do
código de barras em função
do alto custo
Criação de Ordens de
Serviço (O.S.) e Ordens
de Manutenção (O.M.)
Construção de um histórico
para cada equipamento;
Melhor organização do
trabalho do mecânico que ao
chegar já sabe suas atribuições
para o decorrer do dia
A emissão das ordens são
manuais, gerando atrasos
devido à demora no
preenchimento
Operadores não preenchem
adequadamente as O.S.
Concepção e Planejamento
da Lubrificação e da
Manutenção Preventiva
Redução da manutenção
corretiva e aumento da
preventiva, reduzindo
reclamações de que máquinas
se desregulavam sozinhas
As paradas são programadas
de acordo com a produção
Aumento da confiabilidade
dos equipamentos
Parada das máquinas
permaneceram elevadas, pois
foram feitas várias
programações preventivas
Três equipamentos não foram
lubrificados como a proposta,
pois são muito antigos e não
foi possível encontrar o
fabricante
Desenvolvimento de
Planilhas para Banco de
Dados
Possibilitou a criação de um
histórico, com custos,
materiais utilizados, motivos
e tempos de paradas
Não se implantou software
para controle e planejamento
fazendo com que o acesso aos
dados seja mais lento
Definição de Indicadores
de Desempenho
da Manutenção
Possibilidade de cobrança
dos responsáveis através de
indicadores confiáveis
Não foi possível fazer um
comparativo dos indicadores,
pois não se digitou os dados
Treinamento da Equipe
de Manutenção
Mecânico recebeu dois cursos
na área de interesse e agora
cumpre políticas de segurança
e qualidade
Redução de algumas tarefas do
mecânico
Mecânico responsável tem
dificuldades com elétrica
Em função da necessidade
de adequação, mecânico tem
deixado manutenção das
instalações atrasadas
Figura 6: Aspectos positivos e negativos da aplicação de cada etapa do planejamento
Fonte: Elaborada pelos autores com base nos dados provenientes da pesquisa.
Buscou-se, portanto, principalmente a detecção precoce de falhas e a redução da
manutenção corretiva e posteriormente, soluções para os problemas que a empresa em estudo
enfrentava como conseqüência da ausência de um programa de controle e planejamento da
manutenção. Deste modo, observa-se na figura 6, que os resultados obtidos com a
implantação do modelo geraram resultados positivos para a empresa, resolvendo
completamente algumas de suas dificuldades e parcialmente outras, pois infelizmente em seu
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contesto atual, a mesma não tem condições de fazer altos investimentos, impossibilitando a
aquisição de softwares ou a contratação de profissionais mais preparados, por exemplo.
Sugestões de Melhorias
A partir dos aspectos negativos constatados na Figura 6, é possível sugerir outras
modificações (melhorias) na estrutura da organização ou no setor de manutenção, visando o
aumento da qualidade dos serviços prestados:
a) Adquirir um software para planejamento e controle da manutenção que agilize as
informações, possibilitando acesso mais rápido e emissão automatizada de Ordens
de Serviço (O.S.) e Ordens de Manutenção (O.M.);
b) Aumentar o tamanho da oficina, para que os materiais fiquem armazenados todos
no mesmo local e criando maior espaço para trabalhar;
c) Contratar mais uma pessoa para trabalhar no setor de manutenção e
preferencialmente, com mais experiência na área, para que assim, o mecânico
tenha alguém para substituí-lo no caso de alguma emergência e para que a empresa
tenha alguém que leve maior conhecimento aos outros colaboradores;
d) Criar um Manual da Manutenção que explique como os registros deverão ser
preenchidos, as estratégias usadas pela empresa, como a manutenção será avaliada
e os indicadores de manutenção que serão exigidos;
e) Coletar automaticamente dados de patrimônio, agilizando informações e reduzindo
possibilidades de erros;
f) Treinar mais os operadores de máquinas, através de reuniões ou seminários, para
que preencham corretamente as Ordens de Serviço (O.S.), já que cada informação
solicitada é de extrema importância;
g) Oferecer outras possibilidades de cursos ou até mesmo, participação em encontros
ou congressos, ao mecânico responsável, principalmente na área elétrica, que é a
sua maior dificuldade.
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Considerações Finais
O propósito desse estudo de caso foi descrever todo o processo de implantação de uma
sugestão de planejamento e controle da manutenção em uma empresa familiar que não
possuía nenhum controle sob este departamento. Isto se justifica através das expectativas sob
o ponto de vista dos acionistas, que são de reduzir custos e aumentar a vida útil dos
equipamentos e instalações e sob o ponto de vista dos clientes, que visam o aumento de
disponibilidade e confiabilidade e também, atendimento rápido.
Os resultados positivos desta implantação só foram possíveis devido à direção ter
aceitado as mudanças propostas, permitindo o investimento nos materiais necessários e na
capacitação dos principais envolvidos, entendendo que o projeto precisa estar em eterna
evolução, necessitando permanentemente de atualização e adequação para não se tornar
obsoleto.
Sendo assim, com base nos estudos práticos e teóricos é possível concluir que as
principais vantagens da implantação deste planejamento foram: (i) possibilidade de evitar
trabalho desnecessário; (ii) aquisição de materiais de melhor qualidade e menor custo;
(iii) criação de um cronograma de manutenção preventiva e de lubrificação de acordo com a
programação da produção; (iv) possibilidade de estimar os custos para realizar determinada
tarefa; (v) estimulação e motivação do senso de responsabilidade dos colaboradores;
(vi) maior envolvimento dos operadores nas atividades de manutenção e, por fim,
(vii) controle do desempenho do setor de manutenção.
Desta forma, no que se refere ao objetivo específico deste trabalho, pode-se afirmar
que foi completamente alcançado, pois a proposta foi desenvolvida e implantada na empresa
em estudo. Quanto aos objetivos específicos, também foram alcançados no decorrer do
trabalho, através do levantamento de todos os dados necessários e do desenvolvimento de
cada uma das etapas para implantação desta sugestão de planejamento e controle.
Sendo assim, o modelo proposto demonstrou ser muito importante para garantir a
disponibilidade e confiabilidade do maquinário. Portanto, acredita-se que de uma forma geral,
esta sugestão é aplicável e apresenta resultados positivos. No entanto, para ser aplicado em
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outras organizações provavelmente precisará de algumas modificações, já que as empresas
não são todas iguais e estão inseridas em contextos e situações de mercado diferentes.
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